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Prevenção, chance e
causalidade
Ricardo Alexandre de Souza
Compreender o conceito de prevenção
Compreender o conceito de chance
Compreender o conceito de causalidade
Objetivos didáticos
O termo 'prevenir' tem o significado de "preparar; chegar
antes de; dispor de maneira que evite (dano, mal); impedir
que se realize" (Ferreira, 1986).
A prevenção em saúde "exige uma ação antecipada,
baseada no conhecimento da história natural a fim de
tornar improvável o progresso posterior da doença"
(Leavell & Clarck, 1976: 17).
As ações preventivas definem-se como intervenções
orientadas a evitar o surgimento de doenças específicas,
reduzindo sua incidência e prevalência nas populações.
Conceito
A base do discurso preventivo é o conhecimento
epidemiológico moderno; seu objetivo é o controle da
transmissão de doenças infecciosas e a redução do
risco de doenças degenerativas ou outros agravos
específicos.
Os projetos de prevenção e de educação em saúde
estruturam-se mediante a divulgação de informação
científica e de recomendações normativas de
mudanças de hábitos.
Conceito
Imunização
Rastreamento
Mudança de estilo de vida
Quimioprevenção
Tipos de prevenção
Previne 15 tipos de doenças
O exemplo da Vacinação por HPV
Imunização
E a identificação doenças assintomáticas ou fatores
de risco
Rastreamento começa no período neonatal
Discutiremos mais em breve
Rastreamento
Mudança de comportamento deve gerar redução de
risco para determinada doença
Aconselhamento leva a mudança do comportamento
antes de necessariamente precisar de trabalhar a
prevenção
Mudança de estilo de vida
É o uso de uma droga para evitar uma doença.
O exemplo do uso do ácido fólico
Quimioprevenção
Níveis de prevenção
Mantem a doença de ocorrer por afastar todas as
causas.
Vacinação é um exemplo
Vida saudável
Prevenção em nivel comunitário também pode ser
efetivo
Prevenção primária
Detecta quando a doença ainda está assintomática e
quando o tratamento interrompe sua progressão
Rastreamento precoce
Um teste de rastreamento não é pensado para ser um
teste diagnóstico
Prevenção secundária
Descreve atividades clínicas que previnem
deteriorização ou reduzem complicações depois que
uma doença já se manifestou
Outro termo para tratamento
Prevenção terciária
Critérios ara decidir se uma condição
médica deve ser incluida no cuidado
preventivo
Quão grande é o peso de sofrer dessa
condição gera em termos de
Morte, Doença, Desconforto, Desabilidade,
Insatisfação, Destituição
Quão bom é o teste de rastreamento, se
um é para ser realizado em termos de
Sensibilidade, especificidade, simplicidade,
custo, segurança, aceitabilidade
Para uma prevenção primária e terciária,
quão bom é a intervenção terapêutica em
termos de:
Para prevenção secundária, se a condição é
encontrada, quão bom é o tratamento
indicado em termos de:
Efetividade, segurança, custo-efetividade
Efetividade, segurança, custo-efetividade e
tratamento precoce depois do
rastramento sendo mais efetivo do que
tratamento tardio depois do rastreamento
Abordagem científica para prevenção
clínica
Somente as doenças com o 5 D’s deveriam entrar no
modelo de prevenção
Com que frequência isso ocorre
A incidência é importante, para saber se o risco de
ocorrer é grande para os indivíduos
Peso de sofrer
Efetividade do tratamento
Rastreamento de prevalência e incidência
O rendimento de um rastreio diminui se ele e repetido
através do tempo
Métodos de avaliação de programas
de rastreamento
Métodos de avaliação de programas
de rastreamento
Lead-time bias (viés da condução do tempo) Doença é
detectada mais precocemente
Erros mais comuns
Length-time bias ocorre por que a proporção de
lesões com crescimento lento é maior que a
proporção daqueles diagnosticados durante consulta
médica padrão
Erros mais comuns
Compliance bias: paciente complacentes tende a ter
melhores diagnóstiso independente das atividades
preventivas
Erros mais comuns
Como evitar os erros
Performance dos testes de
rastreamento
Por conta de uma prevalência baixa na maior parte
das doenças em pessoas assintomáticas, o valor
preditivo de um teste é baixo, até mesmo para teste
com alta especificidade.
Valor preditivo positivo baixo
Um exame ideal deveria ser
rápido, barato e requerer
pouco do paciente.
Simplicidade e baixo custo
Efeitos adversos incluem:
desconforto durante o procedimento
Falso positivo
Sobre-diagnóstico
Consequências indesejadas de um
rastreamento
Baixo valores preditivos levam a isso.
10 % das mamografias são falso-positivas
Risco de resultado falso-positivo
Número de
testes
Pessoas com ao menos uma
anormalidade (%)
1 5
5 23
20 64
100 99,4
Risco de overdiagnoses
Risco de overdiagnoses
Thyroid patients at risk from ‘overdiagnoses’
Wednesday, August 28, 2013
By Catherine Shanahan
Irish Examiner Reporter
Low-risk thyroid cancers that are unlikely to develop into anything sinister are being picked
up by sophisticated scanning equipment, exposing patients to needless and harmful
treatment, doctors have warned.
This includes unnecessary thyroidectomy, the surgical removal of all or part of the thyroid
gland, according to doctors writing in the latest edition of the British Medical Journal.
About 40 females and 20 males per year were diagnosed with thyroid cancer during the
mid-1990s, compared to 120 and 45 cases per year respectively during the late 2000s.
This “incongruity” between incidence rates and death rates is “most likely an effect of
overdiagnosis”, said Dr Brito.
Risco de overdiagnoses
Pesando os males e os benefícios
Estudar no livro
Chance
Causas individuais:
POSTULADOS DE HENLE KOCH (1882)
Causalidade
O agente tem que ocorrer em todos os casos da doença
em questão e sob circunstâncias que podem dar uma
explicação satisfatória para as alterações patológicas no
hospedeiro
Não ocorre em outras doenças como agente fortuito ou
não patogênico
Após ter sido isolado do organismo e crescido em meio de
cultura, ele é capaz de induzir a doença novamente .
Postulado de Koch
Modelo unicausal:
Um único agente é Causa necessária e suficiente
Postulado de Koch
Conceito de Multicausalidade das doenças
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Idéia de fatores de risco
“A causa de uma doença específica é o evento,
condição ou característica que precede o evento
doença e sem o qual a doença não teria ocorrido ou
teria ocorrido mais tardiamente.” (Rothman &
Greenland, 1998 )
Modelo contemporâneo
Multicausalidade na DCV
Causa necessária
A doença somente se desenvolve na presença da causa
Causa suficiente
Conjunto de condições ou eventos mínimos que
inevitavelmente produzem ou iniciam uma doença
Modelo contemporâneo
Uma causa suficiente geralmente é composta por
diversos componentes.
Dificilmente se conhecem todos esses componentes.
Uma causa suficiente contém causa(s) necessária(s)
como seu(s) componente(s).
Nas doenças infecciosas sempre há uma causa
necessária.
Ex.: Bacilo de Koch na Tuberculose.
Modelo contemporâneo
Nas doenças crônico-degenerativasa questão é mais
complexa com diferentes causas suficientes para uma
mesma doença
Modelo contemporâneo
Ex.: IAM decorrente de:
Diabetes + Hipertensão + Tabagismo + Dislipidemia
OU
Sedentarismo + Hipertensão + Obesidade + Menopausa
um mesmo fator causal para diferentes doenças
Ex.: Obesidade, Diabetes, Hipertensão, Osteoartrose
Modelo contemporâneo
Um componente causal, isolado, raramente é causa
suficiente.
O termo risco é usado para descrever a probabilidade
de que pessoas expostas a certos fatores (“fatores de
risco”) adquiram subseqüentemente uma
determinada doença. (Fletcher RW, Fletcher SW, 4ª
ed, 2006.)
Fator de proteção: característica associada à
diminuição da probabilidade de ocorrência de uma
determinada doença.
Fatores etiológicos x Fatores prognósticos
Modelo contemporâneo
Critérios de causalidade de Hill
Associação e causa
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Síndrome do chicote:
Acidente de carro
Dor no pescoço
Seguido por depressão e ansiedade
Coorte mostrou que pessoas com esses sintomas
tinha maior probabilidade de relatar os sintomas
Causa precede o efeito
Força da associação
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Dose resposta
Reversibilidade
Os achados devem ser coerentes com as tendências
tempo- rais, es ficos, o por
sexo, estudos em animais etc.
Consistência
A o consistente com outros co- nhecimentos
preciso alguma coerência entre o conhecimento existente
e os novos achados. A o entre fumo passivo e
câncer de o um dos exemplos da plausibilidade
gica. genos do tabaco têm sido encontrados
no sangue e na urina de o-fumantes expostos ao fumo
passi- vo. A o entre o risco de câncer de o
em o-fumantes e o mero de cigarros fumados e anos
de o do fumante diretamente proporcional
(efeito dose-resposta) (Hirayama, 1981).
Plausibilidade biológica
A o esta especificamente associada a um tipo
de doença, e o a rios tipos (esse um rio que
pode ser vel). Exemplo: poeira da lica e
o de ltiplos dulos fibrosos no o
(silicose).
Especificidade
O observado logo ao que se sabe sobre outra
doença ou o. Exemplo bem reconhecido o
fato de que a o causa rias doenças;
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Prevenção, chance e causalidade

  • 2. Compreender o conceito de prevenção Compreender o conceito de chance Compreender o conceito de causalidade Objetivos didáticos
  • 3. O termo 'prevenir' tem o significado de "preparar; chegar antes de; dispor de maneira que evite (dano, mal); impedir que se realize" (Ferreira, 1986). A prevenção em saúde "exige uma ação antecipada, baseada no conhecimento da história natural a fim de tornar improvável o progresso posterior da doença" (Leavell & Clarck, 1976: 17). As ações preventivas definem-se como intervenções orientadas a evitar o surgimento de doenças específicas, reduzindo sua incidência e prevalência nas populações. Conceito
  • 4. A base do discurso preventivo é o conhecimento epidemiológico moderno; seu objetivo é o controle da transmissão de doenças infecciosas e a redução do risco de doenças degenerativas ou outros agravos específicos. Os projetos de prevenção e de educação em saúde estruturam-se mediante a divulgação de informação científica e de recomendações normativas de mudanças de hábitos. Conceito
  • 5. Imunização Rastreamento Mudança de estilo de vida Quimioprevenção Tipos de prevenção
  • 6. Previne 15 tipos de doenças O exemplo da Vacinação por HPV Imunização
  • 7. E a identificação doenças assintomáticas ou fatores de risco Rastreamento começa no período neonatal Discutiremos mais em breve Rastreamento
  • 8. Mudança de comportamento deve gerar redução de risco para determinada doença Aconselhamento leva a mudança do comportamento antes de necessariamente precisar de trabalhar a prevenção Mudança de estilo de vida
  • 9. É o uso de uma droga para evitar uma doença. O exemplo do uso do ácido fólico Quimioprevenção
  • 11. Mantem a doença de ocorrer por afastar todas as causas. Vacinação é um exemplo Vida saudável Prevenção em nivel comunitário também pode ser efetivo Prevenção primária
  • 12. Detecta quando a doença ainda está assintomática e quando o tratamento interrompe sua progressão Rastreamento precoce Um teste de rastreamento não é pensado para ser um teste diagnóstico Prevenção secundária
  • 13. Descreve atividades clínicas que previnem deteriorização ou reduzem complicações depois que uma doença já se manifestou Outro termo para tratamento Prevenção terciária
  • 14. Critérios ara decidir se uma condição médica deve ser incluida no cuidado preventivo Quão grande é o peso de sofrer dessa condição gera em termos de Morte, Doença, Desconforto, Desabilidade, Insatisfação, Destituição Quão bom é o teste de rastreamento, se um é para ser realizado em termos de Sensibilidade, especificidade, simplicidade, custo, segurança, aceitabilidade Para uma prevenção primária e terciária, quão bom é a intervenção terapêutica em termos de: Para prevenção secundária, se a condição é encontrada, quão bom é o tratamento indicado em termos de: Efetividade, segurança, custo-efetividade Efetividade, segurança, custo-efetividade e tratamento precoce depois do rastramento sendo mais efetivo do que tratamento tardio depois do rastreamento Abordagem científica para prevenção clínica
  • 15. Somente as doenças com o 5 D’s deveriam entrar no modelo de prevenção Com que frequência isso ocorre A incidência é importante, para saber se o risco de ocorrer é grande para os indivíduos Peso de sofrer
  • 17. Rastreamento de prevalência e incidência O rendimento de um rastreio diminui se ele e repetido através do tempo Métodos de avaliação de programas de rastreamento
  • 18. Métodos de avaliação de programas de rastreamento
  • 19. Lead-time bias (viés da condução do tempo) Doença é detectada mais precocemente Erros mais comuns
  • 20. Length-time bias ocorre por que a proporção de lesões com crescimento lento é maior que a proporção daqueles diagnosticados durante consulta médica padrão Erros mais comuns
  • 21. Compliance bias: paciente complacentes tende a ter melhores diagnóstiso independente das atividades preventivas Erros mais comuns
  • 22. Como evitar os erros
  • 23. Performance dos testes de rastreamento
  • 24. Por conta de uma prevalência baixa na maior parte das doenças em pessoas assintomáticas, o valor preditivo de um teste é baixo, até mesmo para teste com alta especificidade. Valor preditivo positivo baixo
  • 25. Um exame ideal deveria ser rápido, barato e requerer pouco do paciente. Simplicidade e baixo custo
  • 26. Efeitos adversos incluem: desconforto durante o procedimento Falso positivo Sobre-diagnóstico Consequências indesejadas de um rastreamento
  • 27. Baixo valores preditivos levam a isso. 10 % das mamografias são falso-positivas Risco de resultado falso-positivo Número de testes Pessoas com ao menos uma anormalidade (%) 1 5 5 23 20 64 100 99,4
  • 29. Risco de overdiagnoses Thyroid patients at risk from ‘overdiagnoses’ Wednesday, August 28, 2013 By Catherine Shanahan Irish Examiner Reporter Low-risk thyroid cancers that are unlikely to develop into anything sinister are being picked up by sophisticated scanning equipment, exposing patients to needless and harmful treatment, doctors have warned. This includes unnecessary thyroidectomy, the surgical removal of all or part of the thyroid gland, according to doctors writing in the latest edition of the British Medical Journal. About 40 females and 20 males per year were diagnosed with thyroid cancer during the mid-1990s, compared to 120 and 45 cases per year respectively during the late 2000s. This “incongruity” between incidence rates and death rates is “most likely an effect of overdiagnosis”, said Dr Brito.
  • 31. Pesando os males e os benefícios
  • 33. Causas individuais: POSTULADOS DE HENLE KOCH (1882) Causalidade
  • 34. O agente tem que ocorrer em todos os casos da doença em questão e sob circunstâncias que podem dar uma explicação satisfatória para as alterações patológicas no hospedeiro Não ocorre em outras doenças como agente fortuito ou não patogênico Após ter sido isolado do organismo e crescido em meio de cultura, ele é capaz de induzir a doença novamente . Postulado de Koch
  • 35. Modelo unicausal: Um único agente é Causa necessária e suficiente Postulado de Koch
  • 36. Conceito de Multicausalidade das doenças Modelos ecológicos Idéia de fatores de risco “A causa de uma doença específica é o evento, condição ou característica que precede o evento doença e sem o qual a doença não teria ocorrido ou teria ocorrido mais tardiamente.” (Rothman & Greenland, 1998 ) Modelo contemporâneo
  • 38. Causa necessária A doença somente se desenvolve na presença da causa Causa suficiente Conjunto de condições ou eventos mínimos que inevitavelmente produzem ou iniciam uma doença Modelo contemporâneo
  • 39. Uma causa suficiente geralmente é composta por diversos componentes. Dificilmente se conhecem todos esses componentes. Uma causa suficiente contém causa(s) necessária(s) como seu(s) componente(s). Nas doenças infecciosas sempre há uma causa necessária. Ex.: Bacilo de Koch na Tuberculose. Modelo contemporâneo
  • 40. Nas doenças crônico-degenerativasa questão é mais complexa com diferentes causas suficientes para uma mesma doença Modelo contemporâneo
  • 41. Ex.: IAM decorrente de: Diabetes + Hipertensão + Tabagismo + Dislipidemia OU Sedentarismo + Hipertensão + Obesidade + Menopausa um mesmo fator causal para diferentes doenças Ex.: Obesidade, Diabetes, Hipertensão, Osteoartrose Modelo contemporâneo
  • 42. Um componente causal, isolado, raramente é causa suficiente. O termo risco é usado para descrever a probabilidade de que pessoas expostas a certos fatores (“fatores de risco”) adquiram subseqüentemente uma determinada doença. (Fletcher RW, Fletcher SW, 4ª ed, 2006.) Fator de proteção: característica associada à diminuição da probabilidade de ocorrência de uma determinada doença. Fatores etiológicos x Fatores prognósticos Modelo contemporâneo
  • 46. Síndrome do chicote: Acidente de carro Dor no pescoço Seguido por depressão e ansiedade Coorte mostrou que pessoas com esses sintomas tinha maior probabilidade de relatar os sintomas Causa precede o efeito
  • 48. O exemplo do Tabagismo Dose resposta
  • 50. Os achados devem ser coerentes com as tendências tempo- rais, es ficos, o por sexo, estudos em animais etc. Consistência
  • 51. A o consistente com outros co- nhecimentos preciso alguma coerência entre o conhecimento existente e os novos achados. A o entre fumo passivo e câncer de o um dos exemplos da plausibilidade gica. genos do tabaco têm sido encontrados no sangue e na urina de o-fumantes expostos ao fumo passi- vo. A o entre o risco de câncer de o em o-fumantes e o mero de cigarros fumados e anos de o do fumante diretamente proporcional (efeito dose-resposta) (Hirayama, 1981). Plausibilidade biológica
  • 52. A o esta especificamente associada a um tipo de doença, e o a rios tipos (esse um rio que pode ser vel). Exemplo: poeira da lica e o de ltiplos dulos fibrosos no o (silicose). Especificidade
  • 53. O observado logo ao que se sabe sobre outra doença ou o. Exemplo bem reconhecido o fato de que a o causa rias doenças; portanto explica-se a forte o entre AIDS e tuberculose, ja que, em ambas, a imunidade esta da. Analogia