Aula 2 saúde e doença

Jesiele Spindler
Jesiele SpindlerProfessora em Cetem
SAÚDE E DOENÇA
P R O F. E N F. J E S I E L E S P I N D L E R
DOENÇA
Doença é um conjunto de
sinais e sintomas específicos
que afetam um ser vivo,
alterando o seu estado normal
de saúde. O vocábulo é de
origem latina, em que
“dolentia” significa “dor,
padecimento”.
DOENÇA
Diferentes ciências se dedicam ao estudo das doenças,
entre elas: a patologia estuda as doenças dos
humanos, relacionadas à medicina e outras áreas; a
fitopatologia analisa as doenças que afetam as plantas;
a medicina veterinária estuda as manifestações
patológicas nos animais.
DOENÇA
A doença não pode ser compreendida apenas
por meio das medições fisiopatológicas, pois
quem estabelece o estado da doença é o
sofrimento, a dor, o prazer, enfim os valores e
sentimentos expressos pelo corpo subjetivo
que adoece.
Pág. 8
SAÚDE
“É o estado de completo
bem estar físico, mental e
social, e não apenas a
ausência de enfermidade
ou doença.”
(Organização Mundial de Saúde)
Pág. 9
SAÚDE
É uma experiência de vida, vivenciada no âmago do
corpo individual. Ouvir o próprio corpo é uma boa
estratégia para assegurar a saúde com qualidade,
pois não existe um limite preciso entre a saúde e a
doença, mas uma relação de reciprocidade entre
ambas; entre a normalidade e a patologia, na qual os
mesmos fatores que permitem ao homem viver
(alimento, água, ar, clima, habitação, trabalho,
tecnologia, relações familiares e sociais) podem
causar doenças
Pág. 9
SAÚDE
Para a saúde, é necessário partir da dimensão do ser,
pois é nele que ocorrem as definições do normal ou
patológico. O considerado normal em um indivíduo
pode não ser em outro; não há rigidez no processo.
Dessa maneira, podemos deduzir que o ser humano
precisa conhecer-se, necessita saber avaliar as
transformações sofridas por seu corpo e identificar
os sinais expressos por ele.
Pág. 9
Dentro desta dinâmica da vida, entre
saúde e doença qual é o papel da
equipe de enfermagem?
DETERMINANTES SOCIAIS DA SAÚDE
As condições sociais, a posição de cada individuo na
sociedade, as condições de habitação e as condições
ambientais do peridomicilio, a existência de restrições no
acesso à alimentação e a outros bens fundamentais para
a vida, as atividades realizadas no trabalho e as
condições oferecidas para este trabalho = São a base
para o padrão sanitário da população e base da própria
saúde. São fatores que podem implicar uma serie de
riscos á saúde, em geral, estão além da possibilidade do
controle por parte dos indivíduos.
Pág. 10
DETERMINANTES SOCIAIS DA SAÚDE
Aula 2   saúde e doença
DETERMINANTES SOCIAIS DA SAÚDE
Essas condições são essencialmente
determinadas pela posição dos indivíduos
na hierarquia social e na divisão social do
trabalho e renda
Pág. 10
DETERMINANTES SOCIAIS DA SAÚDE
Não se trata de negar a
determinação genética das
condições de saúde, mas de
precisar o seu peso em relação
dos determinantes sociais.
Pág. 10
DETERMINANTES SOCIAIS DA SAÚDE
São varias evidências históricas de graves
problemas de saúde que foram controlados
ou mesmo desapareceram com a
modificação das condições sociais de vida
das populações e a recursos médicos
terapêuticos ou preventivos contra o
problema.
Pág. 11
DETERMINANTES SOCIAIS DA SAÚDE
Aula 2   saúde e doença
DETERMINANTES SOCIAIS DA SAÚDE
• Visão Individualista = comportamentos individuais =
abordagem biológica
• Visão Holistica = comportamentos coletivos =
abordagem multiprofissional e biopsicossocial
SAÚDE COLETIVA
É a ciência de prevenir a doença, prolongar a
vida e promover a saúde física e mental
mediante esforços organizados da comunidade
para o saneamento básico, o controle das
doenças transmissíveis, a educação dos
indivíduos sobre higiene pessoal, a organização
dos serviços médicos.
Pág. 11
SAÚDE PÚBLICA
Saúde pública diz respeito ao diagnóstico e
tratamento de doenças, e a tentativa de
assegurar que o indivíduo tenha, dentro da
comunidade, um padrão de vida que lhe
assegure a manutenção da saúde.
PROCESSO SAÚDE - DOENÇA
• É o conjunto de RELAÇÕES e VARIÁVEIS, que produz e
condiciona o estado de saúde e doença de uma população
• SER/ESTAR DOENTE - SER/ESTAR SAUDÁVEL
• são conceitos relativos;
• há indivíduos sujeitos a fatores de risco para adoecer, com
maior ou menor frequência e com maior ou menor
gravidade.
Aula 2   saúde e doença
PROCESSO SAÚDE - DOENÇA
Teorias
 Teoria Mística:- doença como fenômeno
sobrenatural;- além da compreensão do mundo.
 Teoria Ambiental:- doença em decorrência das
alterações ambientais do meio físico;- teoria dos
miasmas;- determinante laboral.
 Teoria da Unicausalidade:- L. Pasteur (micróbios)-
doença causada por uma gente etiológico.(1822-
1895)
PROCESSO SAÚDE - DOENÇA
Teorias
 Teoria da Multicausalidade:- incapacidade e
insuficiência da unicausalidade;- complementa com
conhecimentos da Epidemiologia;- várias causas
atuam como determinantes da doença.
 Teoria da Determinação Social :- relaciona a
organização da sociedade com as manifestações de
saúde ou de doença.
Aula 2   saúde e doença
FATORES IMPORTANTES
Saúde e doença não existem em sentido absoluto;
 O modo de ver saúde e doença é peculiar a cada
indivíduo;
Para promover a saúde devem ser consideradas as
desigualdades históricas sociais, entre gêneros, etnia,
acesso à educação e à saúde.
P R O F. ª E N F. J E S I E L E S P I N D L E R
PREVENÇÃO
PREVENÇÃO DE DOENÇAS
• A medicina preventiva é voltada para a prevenção de doenças
e agravos existentes na população, não focalizando apenas a
cura ou tratamento das patologias.
• O trabalho de prevenção reflete nas condições da saúde em
geral do paciente, diminuindo gastos com medicamentos,
aumentando a produtividade, diminuindo o absenteísmo e na
melhora do convívio familiar.
PREVENÇÃO DE DOENÇAS
• A Prevenção de Doenças subdivide-se em três
categorias:
1) Prevenção Primária
2) Prevenção Secundária
3) Prevenção Terciária
Pág. 13 e 14
PREVENÇÃO EM SAÚDE
Os níveis de prevenção são um continuum, sem limites claros, muitas vezes, entre
prevenção primária, secundária e terciária.
Pág. 14
PREVENÇÃO PRIMÁRIA
(PRÉ-DOENÇA)
A maioria das doenças não-infecciosas pode ser vista como
tendo um estágio precoce, durante o qual os fatores causais
iniciarão a produção das anormalidades fisiológicas. Na
aterosclerose, por exemplo, pode haver altos níveis de
colesterol no sangue mas nenhum sinal de ateroma durante o
estágio pré-doença. O objetivo, nesse momento, é modificar os
fatores de risco em uma direção favorável. Atividades que
modificam a vida, como mudar para uma dieta baixa em
gorduras, procurar um programa estável de exercícios aeróbicos
e parar com o tabagismo, são consideradas como sendo
métodos de prevenção primária, pois visam evitar a ocorrência
do processo patológico. Pág. 13 e 14
PREVENÇÃO SECUNDÁRIA
(DOENÇAS LATENTE)
Mais cedo ou mais tarde, dependendo do indivíduo, um
processo de doença como a aterosclerose da artéria coronária
progredirá o suficiente para se tornar detectável por testes
médicos, mesmo que o indivíduo ainda seja assintomático. Isso
pode ser imaginado como o estado (escondido) latente da
doença. O Diagnóstico rápido e o inicio do tratamento em temo
hábil pode diminuir os riscos de morte e as sequelas pós-
patologicas.
Pág. 14
PREVENÇÃO TERCIÁRIA
(DOENÇA SINTOMÁTICA)
Quando a doença se torna sintomática e a assistência médica é
procurada, o objetivo do clínico é fornecer uma prevenção
terciária de modo a limitar incapacidade em pacientes com
sintomas precoces, ou de modo a reabilitar para pacientes com
doença sintomática tardia.
Pág. 14
EXERCÍCIO DE FIXAÇÃO
Relacione as colunas e de a justificativa:
1Prevenção primária:
2Prevenção secundária:
3Prevenção terciária:
( ) Massagem em um paciente com sequela de AVC, porque:______________________
( ) Massagem em um paciente com contratura muscular porque:_________________
( ) Massagem nos músculos adutores da coxa, em um jogador de futebol (lateral
direito) após uma partida com prorrogação. porque:_____________________________
( )Palestra sobre qualidade de vida e massoterapia. porque:_____________________
( )Folheto informativo sobre Hipertensão. porque:_____________________________
PROCESSO SAÚDE E DOENÇA
Abril de 1978 – Conferencia de Alma-Ata:
“Saúde – estado de completo bem-estar físico, mental
e social, e não simplesmente à ausência de doença ou
enfermidade – é um direito fundamental, e que a
consecução do mais alto nível de saúde é a mais
importante meta social mundial, cuja realização requer
a ação de muitos outros setores sociais e econômicos,
além do setor saúde”
(OMS, 1976)
Pág. 14
PROCESSO SAÚDE E DOENÇA
Processo Saúde-Doença está diretamente atrelado à
forma como o ser humano, no decorrer de sua
existência, foi se apropriando da natureza para
transformá-la, buscando o atendimento às suas
necessidades (GUALDA e BERGAMASCO, 2004)
Pág. 16
Assim, vários autores afirmam que “a saúde deve ser
entendida em sentido mais amplo, como componente da
qualidade de vida” e, assim, não é um bem de troca, mas
um bem comum, um bem e um direito social, no sentido
de que cada um e todos possam ter assegurado o
exercício e a prática deste direito à saúde, a partir da
aplicação e utilização de toda a riqueza disponível,
conhecimento e tecnologia que a sociedade desenvolveu
e vem desenvolvendo neste campo, adequados as suas
necessidades, envolvendo promoção e proteção da
saúde, prevenção, diagnóstico, tratamento e reabilitação
de doenças.
Pag 16
“Vocês não podem adoecer sem provocar a doença
em algum nível, e podem ficar sadios de novo em um
instante simplesmente decidindo por isso. As grandes
desilusões pessoais são reações escolhidas, e as
calamidades mundiais são o resultado da consciência
mundial.”
Neale Donald Walsch
1 de 37

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Aula 2 saúde e doença

  • 1. SAÚDE E DOENÇA P R O F. E N F. J E S I E L E S P I N D L E R
  • 2. DOENÇA Doença é um conjunto de sinais e sintomas específicos que afetam um ser vivo, alterando o seu estado normal de saúde. O vocábulo é de origem latina, em que “dolentia” significa “dor, padecimento”.
  • 3. DOENÇA Diferentes ciências se dedicam ao estudo das doenças, entre elas: a patologia estuda as doenças dos humanos, relacionadas à medicina e outras áreas; a fitopatologia analisa as doenças que afetam as plantas; a medicina veterinária estuda as manifestações patológicas nos animais.
  • 4. DOENÇA A doença não pode ser compreendida apenas por meio das medições fisiopatológicas, pois quem estabelece o estado da doença é o sofrimento, a dor, o prazer, enfim os valores e sentimentos expressos pelo corpo subjetivo que adoece. Pág. 8
  • 5. SAÚDE “É o estado de completo bem estar físico, mental e social, e não apenas a ausência de enfermidade ou doença.” (Organização Mundial de Saúde) Pág. 9
  • 6. SAÚDE É uma experiência de vida, vivenciada no âmago do corpo individual. Ouvir o próprio corpo é uma boa estratégia para assegurar a saúde com qualidade, pois não existe um limite preciso entre a saúde e a doença, mas uma relação de reciprocidade entre ambas; entre a normalidade e a patologia, na qual os mesmos fatores que permitem ao homem viver (alimento, água, ar, clima, habitação, trabalho, tecnologia, relações familiares e sociais) podem causar doenças Pág. 9
  • 7. SAÚDE Para a saúde, é necessário partir da dimensão do ser, pois é nele que ocorrem as definições do normal ou patológico. O considerado normal em um indivíduo pode não ser em outro; não há rigidez no processo. Dessa maneira, podemos deduzir que o ser humano precisa conhecer-se, necessita saber avaliar as transformações sofridas por seu corpo e identificar os sinais expressos por ele. Pág. 9
  • 8. Dentro desta dinâmica da vida, entre saúde e doença qual é o papel da equipe de enfermagem?
  • 9. DETERMINANTES SOCIAIS DA SAÚDE As condições sociais, a posição de cada individuo na sociedade, as condições de habitação e as condições ambientais do peridomicilio, a existência de restrições no acesso à alimentação e a outros bens fundamentais para a vida, as atividades realizadas no trabalho e as condições oferecidas para este trabalho = São a base para o padrão sanitário da população e base da própria saúde. São fatores que podem implicar uma serie de riscos á saúde, em geral, estão além da possibilidade do controle por parte dos indivíduos. Pág. 10
  • 12. DETERMINANTES SOCIAIS DA SAÚDE Essas condições são essencialmente determinadas pela posição dos indivíduos na hierarquia social e na divisão social do trabalho e renda Pág. 10
  • 13. DETERMINANTES SOCIAIS DA SAÚDE Não se trata de negar a determinação genética das condições de saúde, mas de precisar o seu peso em relação dos determinantes sociais. Pág. 10
  • 14. DETERMINANTES SOCIAIS DA SAÚDE São varias evidências históricas de graves problemas de saúde que foram controlados ou mesmo desapareceram com a modificação das condições sociais de vida das populações e a recursos médicos terapêuticos ou preventivos contra o problema. Pág. 11
  • 17. DETERMINANTES SOCIAIS DA SAÚDE • Visão Individualista = comportamentos individuais = abordagem biológica • Visão Holistica = comportamentos coletivos = abordagem multiprofissional e biopsicossocial
  • 18. SAÚDE COLETIVA É a ciência de prevenir a doença, prolongar a vida e promover a saúde física e mental mediante esforços organizados da comunidade para o saneamento básico, o controle das doenças transmissíveis, a educação dos indivíduos sobre higiene pessoal, a organização dos serviços médicos. Pág. 11
  • 19. SAÚDE PÚBLICA Saúde pública diz respeito ao diagnóstico e tratamento de doenças, e a tentativa de assegurar que o indivíduo tenha, dentro da comunidade, um padrão de vida que lhe assegure a manutenção da saúde.
  • 20. PROCESSO SAÚDE - DOENÇA • É o conjunto de RELAÇÕES e VARIÁVEIS, que produz e condiciona o estado de saúde e doença de uma população • SER/ESTAR DOENTE - SER/ESTAR SAUDÁVEL • são conceitos relativos; • há indivíduos sujeitos a fatores de risco para adoecer, com maior ou menor frequência e com maior ou menor gravidade.
  • 22. PROCESSO SAÚDE - DOENÇA Teorias  Teoria Mística:- doença como fenômeno sobrenatural;- além da compreensão do mundo.  Teoria Ambiental:- doença em decorrência das alterações ambientais do meio físico;- teoria dos miasmas;- determinante laboral.  Teoria da Unicausalidade:- L. Pasteur (micróbios)- doença causada por uma gente etiológico.(1822- 1895)
  • 23. PROCESSO SAÚDE - DOENÇA Teorias  Teoria da Multicausalidade:- incapacidade e insuficiência da unicausalidade;- complementa com conhecimentos da Epidemiologia;- várias causas atuam como determinantes da doença.  Teoria da Determinação Social :- relaciona a organização da sociedade com as manifestações de saúde ou de doença.
  • 25. FATORES IMPORTANTES Saúde e doença não existem em sentido absoluto;  O modo de ver saúde e doença é peculiar a cada indivíduo; Para promover a saúde devem ser consideradas as desigualdades históricas sociais, entre gêneros, etnia, acesso à educação e à saúde.
  • 26. P R O F. ª E N F. J E S I E L E S P I N D L E R PREVENÇÃO
  • 27. PREVENÇÃO DE DOENÇAS • A medicina preventiva é voltada para a prevenção de doenças e agravos existentes na população, não focalizando apenas a cura ou tratamento das patologias. • O trabalho de prevenção reflete nas condições da saúde em geral do paciente, diminuindo gastos com medicamentos, aumentando a produtividade, diminuindo o absenteísmo e na melhora do convívio familiar.
  • 28. PREVENÇÃO DE DOENÇAS • A Prevenção de Doenças subdivide-se em três categorias: 1) Prevenção Primária 2) Prevenção Secundária 3) Prevenção Terciária Pág. 13 e 14
  • 29. PREVENÇÃO EM SAÚDE Os níveis de prevenção são um continuum, sem limites claros, muitas vezes, entre prevenção primária, secundária e terciária. Pág. 14
  • 30. PREVENÇÃO PRIMÁRIA (PRÉ-DOENÇA) A maioria das doenças não-infecciosas pode ser vista como tendo um estágio precoce, durante o qual os fatores causais iniciarão a produção das anormalidades fisiológicas. Na aterosclerose, por exemplo, pode haver altos níveis de colesterol no sangue mas nenhum sinal de ateroma durante o estágio pré-doença. O objetivo, nesse momento, é modificar os fatores de risco em uma direção favorável. Atividades que modificam a vida, como mudar para uma dieta baixa em gorduras, procurar um programa estável de exercícios aeróbicos e parar com o tabagismo, são consideradas como sendo métodos de prevenção primária, pois visam evitar a ocorrência do processo patológico. Pág. 13 e 14
  • 31. PREVENÇÃO SECUNDÁRIA (DOENÇAS LATENTE) Mais cedo ou mais tarde, dependendo do indivíduo, um processo de doença como a aterosclerose da artéria coronária progredirá o suficiente para se tornar detectável por testes médicos, mesmo que o indivíduo ainda seja assintomático. Isso pode ser imaginado como o estado (escondido) latente da doença. O Diagnóstico rápido e o inicio do tratamento em temo hábil pode diminuir os riscos de morte e as sequelas pós- patologicas. Pág. 14
  • 32. PREVENÇÃO TERCIÁRIA (DOENÇA SINTOMÁTICA) Quando a doença se torna sintomática e a assistência médica é procurada, o objetivo do clínico é fornecer uma prevenção terciária de modo a limitar incapacidade em pacientes com sintomas precoces, ou de modo a reabilitar para pacientes com doença sintomática tardia. Pág. 14
  • 33. EXERCÍCIO DE FIXAÇÃO Relacione as colunas e de a justificativa: 1Prevenção primária: 2Prevenção secundária: 3Prevenção terciária: ( ) Massagem em um paciente com sequela de AVC, porque:______________________ ( ) Massagem em um paciente com contratura muscular porque:_________________ ( ) Massagem nos músculos adutores da coxa, em um jogador de futebol (lateral direito) após uma partida com prorrogação. porque:_____________________________ ( )Palestra sobre qualidade de vida e massoterapia. porque:_____________________ ( )Folheto informativo sobre Hipertensão. porque:_____________________________
  • 34. PROCESSO SAÚDE E DOENÇA Abril de 1978 – Conferencia de Alma-Ata: “Saúde – estado de completo bem-estar físico, mental e social, e não simplesmente à ausência de doença ou enfermidade – é um direito fundamental, e que a consecução do mais alto nível de saúde é a mais importante meta social mundial, cuja realização requer a ação de muitos outros setores sociais e econômicos, além do setor saúde” (OMS, 1976) Pág. 14
  • 35. PROCESSO SAÚDE E DOENÇA Processo Saúde-Doença está diretamente atrelado à forma como o ser humano, no decorrer de sua existência, foi se apropriando da natureza para transformá-la, buscando o atendimento às suas necessidades (GUALDA e BERGAMASCO, 2004) Pág. 16
  • 36. Assim, vários autores afirmam que “a saúde deve ser entendida em sentido mais amplo, como componente da qualidade de vida” e, assim, não é um bem de troca, mas um bem comum, um bem e um direito social, no sentido de que cada um e todos possam ter assegurado o exercício e a prática deste direito à saúde, a partir da aplicação e utilização de toda a riqueza disponível, conhecimento e tecnologia que a sociedade desenvolveu e vem desenvolvendo neste campo, adequados as suas necessidades, envolvendo promoção e proteção da saúde, prevenção, diagnóstico, tratamento e reabilitação de doenças. Pag 16
  • 37. “Vocês não podem adoecer sem provocar a doença em algum nível, e podem ficar sadios de novo em um instante simplesmente decidindo por isso. As grandes desilusões pessoais são reações escolhidas, e as calamidades mundiais são o resultado da consciência mundial.” Neale Donald Walsch