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Vigilância
Epidemiológica
Enfª.:Gladyanny Veras
O que é?
 EPI Sobre
 DEMÓS povo
 LOGOS estudo
 Estudo dos fatores que determinam a
frequência e a distribuição das doenças na
coletividade humana
O que é?
 É um serviço que reúne um conjunto de ações que
permite acompanhar a evolução das doenças na
população.
 Se, por exemplo, for detectado o aparecimento de
muitos casos de sífilis congênita em uma
maternidade localizada na área X, tal fato indica
ser necessário que os gestores realizem maiores
investimentos em assistência pré-natal naquela
área, visando controlar a incidência de casos.
Função da Vigilância
Epidemiológica
A operacionalização da vigilância
epidemiológica compreende um ciclo de
funções específicas e intercomplementares,
desenvolvidas de modo contínuo, permitindo
conhecer, a cada momento, o comportamento
da doença ou agravo selecionado como alvo
das ações, de forma que as medidas de
intervenção pertinentes possam ser
desencadeadas com oportunidade
A vigilância epidemiológica deve fornecer
orientação técnica permanente para os
profissionais de saúde que têm a
responsabilidade de decidir sobre a execução
de ações de controle de doenças e agravos,
tornando disponíveis, para esse fim,
informações atualizadas sobre a ocorrência
dessas doenças e agravos, bem como dos
fatores que a condicionam, numa área
geográfica ou população definida.
São funções da vigilância epidemiológica:
 Coleta de dados: consiste em buscar junto
às fontes de dados as informações
relevantes que possam colaborar na
identificação de situações de risco.
 processamento dos dados: significa reunir
todos os dados coletados e agrupá-los de
acordo com seu grau de importância e
relevância. As informações são organizadas
em gráficos, quadros e tabelas, separados
por período, localização
 análise dos dados: busca interpretar as
informações coletadas, procurando estabelecer
as relações causais. Sua realização permite que
os responsáveis pela vigilância epidemiológica
relacionem os determinantes de doenças e
agravos.
 recomendação de medidas de controle e
prevenção: aponta que precauções podem ser
recomendadas no controle e prevenção da
ocorrência da doença.
 promoção das ações de controle e prevenção:
consiste em planejar e executar ações como
vacinações, tratamento dos doentes, controle do
ambiente, divulgação de informações sobre
precauções para transmissão de doenças;
 avaliação da eficácia das medidas – é a análise
dos resultados das ações, visando identificar se
as metas propostas foram alcançadas.
 divulgação das informações: objetiva mostrar os
resultados alcançados de forma simples e clara,
Fontes notificadoras
 Os ambulatórios, unidades básicas de saúde e
hospitais, cartórios, policlínicas, UPA’s,
representam importantes fontes de informação
para a realização da vigilância epidemiológica,
em virtude de prestarem assistência direta à
maioria da população.
 fontes e documentos como boletins de produção
ambulatorial, atestados de óbito, declarações de
nascidos vivos, prontuários dos clientes ou
autorizações para internação hospitalar, por
exemplo.
Sistemas de Informação
 SIM- Sistema de Informação Sobre Mortalidade
 Presta Informações sobre as mortes ocorridas
no País;
 Ajuda a definir por exemplo coeficiente de
mortalidade infantil;
 Instrumento de trabalho é a Declaração de
Óbito.
Grupos prioritários
 Mulher no período grávidico, puérperio e 1
ano pós parto
 Crianças <1 ano
 Mortes violentas que não tenham ido para
IML ou SVO
 Mortes sem causa morte na DO
 SINASC- Sistema de Informação sobre
Nascidos Vivos
 Presta informações sobre nascimento
registrados;
 Ajuda a definir por exemplo coeficiente de
mortalidade infantil;
 Instrumento de trabalho é a Declaração de
Nascido Vivo.
Sistemas de Informação
Sistemas de informação
 Sistema de Informações Hospitalares
(SIH) – reúne informações sobre a
assistência prestada pelos hospitais. É
alimentado principalmente pelos dados
contidos nas autorizações de internações
hospitalares e pelos relatos contidos nos
prontuários dos pacientes.
Sistemas de Informação
 Sistema de Informações Ambulatoriais (SIA) –
reúne as informações obtidas com os
atendimentos ambulatoriais, seja em unidades
básicas de saúde, seja em hospitais.
 Sistema de Vigilância Alimentar e Nutricional
(SISVAN)- permite conhecer o perfil das
condições nutricionais. As informações
disponíveis possibilitam constatar a ocorrência de
desnutrição e sua distribuição, permitindo, assim,
a determinação de medidas que controlem e
previnam sua ocorrência.
Sistemas de Informação
 Sistema de Informações sobre Ações
Básicas (SIAB) – esse sistema destina-se a
reunir informações acerca das atividades
desempenhadas em nível de atenção
básica. É utilizado para medir o impacto das
ações básicas
 Este sistema é alimentado,
principalmente, pela notificação e
investigação de casos de doenças e
agravos que constam da lista nacional de
doenças de notificação compulsória, mas
é facultado a estados e municípios incluir
outros problemas de saúde importantes
em sua região.
Identificação de casos novos
 a investigação epidemiológica – processo que
permite acompanhar a ocorrência de uma doença
ou agravo nos indivíduos, operacionalizada
mediante um inquérito epidemiológico, ou seja,
pelo preenchimento de ficha de investigação.
 A investigação epidemiológica deve ocorrer
sempre que for notificado um caso suspeito de
alguma doença.
Investigação Epidemiológica
 busca de casos e visita domiciliar
 apoio a procedimentos diagnósticos
 Por sua vez, as medidas de precaução em relação
à transmissão de doenças podem incluir:
 vacinação de bloqueio
 quimioprofilaxia
Repasse das Informações
 Semanal
 Paralisia Flácida Aguda (PFA);
 Tétano Neonatal;
 Doenças Exantemáticas;
 Doenças Diarréica;
 Conjuntivite.
 Busca Ativa de Sarampo e Rubéola.
 Mensal:
 Doenças Transmitidas por Alimentos
(DTA);
 Raiva Humana.
Repasse das Informações
Medidas de controle e prevenção
em vigilância epidemiológica
 O nível central (Governo Federal/Ministério da
Saúde) é o grande responsável pela determinação
e regulamentação nacional das ações de vigilância
epidemiológica. Nele, as ações são discutidas
para, somente após, serem recomendadas a todos
os estados da Federação.
 Ao plano regional, correspondente aos estados da
Federação (Secretarias de Estado de Saúde), cabe
coordenar as ações de vigilância desenvolvidas
pelos municípios, procurando estabelecer
prioridades de acordo com as informações obtidas,
prestando consultoria.
 Ao nível local, traduzido na figura do município
(Secretarias Municipais de Saúde) e sua região
administrativa (Distritos Sanitários), cabe executar
as práticas de vigilância, desenvolvendo as ações
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Vigilância Epidemiológica: coleta, análise e controle

  • 2. O que é?  EPI Sobre  DEMÓS povo  LOGOS estudo  Estudo dos fatores que determinam a frequência e a distribuição das doenças na coletividade humana
  • 3. O que é?  É um serviço que reúne um conjunto de ações que permite acompanhar a evolução das doenças na população.  Se, por exemplo, for detectado o aparecimento de muitos casos de sífilis congênita em uma maternidade localizada na área X, tal fato indica ser necessário que os gestores realizem maiores investimentos em assistência pré-natal naquela área, visando controlar a incidência de casos.
  • 4. Função da Vigilância Epidemiológica A operacionalização da vigilância epidemiológica compreende um ciclo de funções específicas e intercomplementares, desenvolvidas de modo contínuo, permitindo conhecer, a cada momento, o comportamento da doença ou agravo selecionado como alvo das ações, de forma que as medidas de intervenção pertinentes possam ser desencadeadas com oportunidade
  • 5. A vigilância epidemiológica deve fornecer orientação técnica permanente para os profissionais de saúde que têm a responsabilidade de decidir sobre a execução de ações de controle de doenças e agravos, tornando disponíveis, para esse fim, informações atualizadas sobre a ocorrência dessas doenças e agravos, bem como dos fatores que a condicionam, numa área geográfica ou população definida.
  • 6. São funções da vigilância epidemiológica:  Coleta de dados: consiste em buscar junto às fontes de dados as informações relevantes que possam colaborar na identificação de situações de risco.  processamento dos dados: significa reunir todos os dados coletados e agrupá-los de acordo com seu grau de importância e relevância. As informações são organizadas em gráficos, quadros e tabelas, separados por período, localização
  • 7.  análise dos dados: busca interpretar as informações coletadas, procurando estabelecer as relações causais. Sua realização permite que os responsáveis pela vigilância epidemiológica relacionem os determinantes de doenças e agravos.  recomendação de medidas de controle e prevenção: aponta que precauções podem ser recomendadas no controle e prevenção da ocorrência da doença.
  • 8.  promoção das ações de controle e prevenção: consiste em planejar e executar ações como vacinações, tratamento dos doentes, controle do ambiente, divulgação de informações sobre precauções para transmissão de doenças;  avaliação da eficácia das medidas – é a análise dos resultados das ações, visando identificar se as metas propostas foram alcançadas.  divulgação das informações: objetiva mostrar os resultados alcançados de forma simples e clara,
  • 9. Fontes notificadoras  Os ambulatórios, unidades básicas de saúde e hospitais, cartórios, policlínicas, UPA’s, representam importantes fontes de informação para a realização da vigilância epidemiológica, em virtude de prestarem assistência direta à maioria da população.  fontes e documentos como boletins de produção ambulatorial, atestados de óbito, declarações de nascidos vivos, prontuários dos clientes ou autorizações para internação hospitalar, por exemplo.
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  • 11. Sistemas de Informação  SIM- Sistema de Informação Sobre Mortalidade  Presta Informações sobre as mortes ocorridas no País;  Ajuda a definir por exemplo coeficiente de mortalidade infantil;  Instrumento de trabalho é a Declaração de Óbito.
  • 12. Grupos prioritários  Mulher no período grávidico, puérperio e 1 ano pós parto  Crianças <1 ano  Mortes violentas que não tenham ido para IML ou SVO  Mortes sem causa morte na DO
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  • 16.  SINASC- Sistema de Informação sobre Nascidos Vivos  Presta informações sobre nascimento registrados;  Ajuda a definir por exemplo coeficiente de mortalidade infantil;  Instrumento de trabalho é a Declaração de Nascido Vivo. Sistemas de Informação
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  • 19. Sistemas de informação  Sistema de Informações Hospitalares (SIH) – reúne informações sobre a assistência prestada pelos hospitais. É alimentado principalmente pelos dados contidos nas autorizações de internações hospitalares e pelos relatos contidos nos prontuários dos pacientes.
  • 20. Sistemas de Informação  Sistema de Informações Ambulatoriais (SIA) – reúne as informações obtidas com os atendimentos ambulatoriais, seja em unidades básicas de saúde, seja em hospitais.  Sistema de Vigilância Alimentar e Nutricional (SISVAN)- permite conhecer o perfil das condições nutricionais. As informações disponíveis possibilitam constatar a ocorrência de desnutrição e sua distribuição, permitindo, assim, a determinação de medidas que controlem e previnam sua ocorrência.
  • 21. Sistemas de Informação  Sistema de Informações sobre Ações Básicas (SIAB) – esse sistema destina-se a reunir informações acerca das atividades desempenhadas em nível de atenção básica. É utilizado para medir o impacto das ações básicas
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  • 27.  Este sistema é alimentado, principalmente, pela notificação e investigação de casos de doenças e agravos que constam da lista nacional de doenças de notificação compulsória, mas é facultado a estados e municípios incluir outros problemas de saúde importantes em sua região.
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  • 29. Identificação de casos novos  a investigação epidemiológica – processo que permite acompanhar a ocorrência de uma doença ou agravo nos indivíduos, operacionalizada mediante um inquérito epidemiológico, ou seja, pelo preenchimento de ficha de investigação.  A investigação epidemiológica deve ocorrer sempre que for notificado um caso suspeito de alguma doença.
  • 30. Investigação Epidemiológica  busca de casos e visita domiciliar  apoio a procedimentos diagnósticos  Por sua vez, as medidas de precaução em relação à transmissão de doenças podem incluir:  vacinação de bloqueio  quimioprofilaxia
  • 31. Repasse das Informações  Semanal  Paralisia Flácida Aguda (PFA);  Tétano Neonatal;  Doenças Exantemáticas;  Doenças Diarréica;  Conjuntivite.  Busca Ativa de Sarampo e Rubéola.
  • 32.  Mensal:  Doenças Transmitidas por Alimentos (DTA);  Raiva Humana. Repasse das Informações
  • 33. Medidas de controle e prevenção em vigilância epidemiológica  O nível central (Governo Federal/Ministério da Saúde) é o grande responsável pela determinação e regulamentação nacional das ações de vigilância epidemiológica. Nele, as ações são discutidas para, somente após, serem recomendadas a todos os estados da Federação.
  • 34.  Ao plano regional, correspondente aos estados da Federação (Secretarias de Estado de Saúde), cabe coordenar as ações de vigilância desenvolvidas pelos municípios, procurando estabelecer prioridades de acordo com as informações obtidas, prestando consultoria.  Ao nível local, traduzido na figura do município (Secretarias Municipais de Saúde) e sua região administrativa (Distritos Sanitários), cabe executar as práticas de vigilância, desenvolvendo as ações mais diretamente relacionadas aos indivíduos