SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 53
Historia da Epidemiologia
Ricardo Alexandre de Souza
1
PERSPECTIVA HISTÓRICA
2
Perspectiva Histórica
A busca de raízes da epidemiologia
confunde-se com a história da medicina e com
a própria evolução das teorias sobre doenças.
Os acontecimentos do passado norteiam as
ações do presente.
3
Hipócrates (c. 460-c. 377 a.C. )
Médico grego que viveu há cerca de 2.500 anos
Analisava as doenças em bases racionais,
afastando a ideia do sobrenatural.
Ao invés de atribuir uma origem divina às
doenças, discute suas causas ambientais.
4
Hipócrates (c. 460-c. 377 a.C. )
Sugere que considerações tais como o clima de
uma população, a água ou sua situação num lugar
em que os ventos sejam favoráveis são elementos
que podem ajudar ao médico a avaliar à saúde geral
de seus habitantes.
Anteciparam a ideia, então revolucionária, de que
o médico poderia predizer a evolução de uma
doença mediante a observação de um número
suficiente de casos.
5
Um tratado sobre a epilepsia, revela o
conhecimento rudimentar da anatomia que
imperava na antiga Grécia.
Se acreditava que sua causa era a falta de ar,
transportada ao cérebro e às extremidades através
das veias.
6
A ideia da medicina preventiva, concebida pela
primeira vez, faz um ponto não só na dieta, mas
também no estilo de vida do paciente e em como
ele influi sobre seu estado de saúde e
convalescença.
7
Galeno (201-130 a.C.)
Os primeiros médicos romanos eram, geralmente,
escravos gregos
Galeno demonstrou que as artérias transportavam
sangue e não ar
Foi o responsável pela saúde do imperador romano
Marco Aurélio
Responsável pelo controle de óbitos e nascimentos
8
Galeno
Foco na medicina do indivíduo
9
IDADE MÉDIA
10
O mágico religioso
O objetivo era a salvação da alma, porque em
terra tudo estava condenado.
Europa: Foco no indivíduo
Oriente Médio: Foco no coletivo
11
Avicena (989-1037 d.C.)
Publica “Cânon da medicina”
Principal tratado clínico da Idade Média tardia.
Reintroduz Hipócrates e Galeno na Medicina
ocidental;
12
TEORIA MIASMÁTICA
13
Segundo esta teoria as doenças eram resultado da
má qualidade do ar.
Malária= Mal + ar
As emanações passariam do doente para os
suscetíveis causando as epidemias.
Nota-se que ainda hoje o sobrenatural e os miasmas
são utilizados por leigos para explicar as doenças.
14
John Graunt (1620-1674)
1662 – Londres – John Graunt publicou um tratado sobre tabelas
mortuárias de Londres.
Analisou nascimentos e óbitos semanais e quantificou o padrão de
doença na população londrina.
Importante: reconhecimento do valor dos dados coletados
rotineiramente = BASE DA EPIDEMIOLOGIA MODERNA
15
John Graunt ( 1620 a 1674)
Ele é considerado o pai da demografia ou das estatísticas vitais
A estatística tem seu nascimento originado na política, pela
necessidade de implantação do modo capitalista de produção, indicava a
necessidade não apenas de contar o povo e o exército, ou seja o
Estado, mas também que tivessem disciplina e saúde.
16
Hermann Conring (1606-1681)
O termo estatística significa medida do Estado.
17
John Sydenham (1624-1689)
Um dos fundadores da clínica moderna, no modelo anglo-saxão
História natural das enfermidades
Médico e político inglês
18
O SÉCULO XIX
19
O século XIX
Revolução industrial na Inglaterra em 1750 deslocando as
pessoas do campo.
Epidemias de cólera, febre tifoide e febre amarela.
Alguns defendiam as teorias miasmática outros acreditavam em
germes.
20
Pierre Louis ( 1787-1872) França
Estudou a tuberculose e a febre tifoide
Propôs a contagem rigoroso de casos de doenças
Introduzindo o método estatístico.
Mostrou através de dados que a sangria feita no tratamento de
pneumonias era prejudicial e aumentava a letalidade.
21
Louis Villermé ( 1782-1863) França
Investigou a pobreza e o trabalho, as condições de trabalho e
suas repercussões sobre a saúde.
Realçando a estreita relação entre situação socioeconômica e
mortalidade.
22
William Farr (1807-1883)
Lei de Farr: leis das epidemias
Lei das epidemias: Ascensão rápida no inicio, elevação
lenta até o ápice e, em seguida uma queda mais rápida.
Em 1839 apresentou dados que apontavam para as
desigualdades sociais relacionados as mortalidades.
“Doenças são mais facilmente prevenidas do que
curadas, e o primeiro papel para a prevenção é a
descoberta das suas respectivas causas.”
23
John Snow ( 1813-1858)
Estudou as epidemias de cólera em
Londres e consegui incriminar o uso de
água contaminada como a responsável
pelos eventos.
Traçou métodos de controle de
novos surtos que são validos até hoje.
24
Louis Pasteur ( 1822-1895)
Considerado o pai da bacteriologia
Identificou e isolou inúmeras bactérias.
Descobriu o princípio da pasteurização
Desenvolveu a vacina antirrábica.
Fermentação da cerveja e do leite.
Teoria dos germes.....
25
Robert Koch ( 1843-1910)
Outro brilhante bacteriologista
Teoria dos germes
Isolou o agente transmissor da tuberculose.
26
Outra figuras de destaque
Semmelweis: investigou infecções puerperais e obitos, concluindo
que higiene e a lavagem das mãos diminuiam os indices de mortalidade
e morbidade.
Edward jenner( 1743-1823) foi o primeiro a utilizar uma vacina contra
variola por isso ficou conhecido como o pai da imunologia
27
O CONCEITO DE CAUSA E AS
ORIGENS DA EPIDEMIOLOGIA
28
O conceito de causa e as origens da epidemiologia
A epidemiologia constitui-se como ciência apenas no século XIX.
Entretanto, desde o século XVII, é possível identificar um conjunto de
saberes ou — para utilizar a expressão de Michel Foucault (1987) — uma
positividade discursiva aplicada ao processo saúde-doença na dimensão
coletiva.
29
No século seguinte, aprofundam-se os estudos dos fatos vitais e das
doenças, lançando-se mão da quantificação, classificação e descrição
detalhada de sintomas, procurando-se estabelecer vínculos causais
como aqueles encontrados por James Lind no estudo do escorbuto em
marinheiros britânicos.
30
No século XIX, acontecimentos influenciam fortemente a
constituição da epidemiologia como disciplina científica: o nascimento
da clínica; o desenvolvimento da bioestatística e a medicina social.
31
Segundo Almeida Filho, a Epidemiologia fundamenta=se em três
eixos:
Um Saber Clínico naturalizado, racionalista e moderno
Uma base metodológica, a Estatística
Um substrato político-ideológico, a Medicina Social
32
A epidemiologia constitui-se sob a influência do
conjunto dessas contribuições.
33
A definição de caso fornecida pela clínica, o
instrumental técnico de análise da bioestatística, o
sistema de lógica do positivismo deram-lhe as bases
necessárias para se caracterizar como disciplina
científica, ao passo que o movimento da medicina
social conferiu-lhe sua motivação ética: a superação
das desigualdades entre os grupos humanos.
34
A CIÊNCIA EPIDEMIOLÓGICA
NO SÉCULO XX
35
A ciência epidemiológica no século XX
Influencia da microbiologia: A clinica patológica
busca comprovação laboratorial da existência de
germes.
Oswaldo Cruz( 1872-1917) Criou em Manguinhos o
instituto que possibilitou numerosas pesquisas entre
eles a descoberta da agente da doença de Chagas.
36
Desdobramento da teoria dos germes
Grandes avanços nesse campo com o
progresso das tecnologias , caminhos que
consolidaram a prevenção e a proteção
específica, com uso de vacinas e
saneamento ambiental.
37
Saneamento ambiental, vetores e reservatório de agentes
Coloca-se o papel do meio ambiente na transmissão das
doenças.
Descoberta dos ciclos dos parasitas.
Investigações levaram os vetores e larvas com da
esquistossomose.
38
Ecologia
O aprofundamento do conhecimento, leva ao
conceito da multicausalidade, fazendo o homem
pensar no ambiente a na resposta adaptativa que
pode causar desequilíbrio
É a epidemiologia ecológica que preocupa-se
com os fatores ambientais
39
Base de dados para a Epidemiologia moderna:
As coletas sistemática de dados sobre:
Pessoas falecidas
Causa de mortes
Número de nascimentos
Fatores de risco
Outros sistemas de informação
40
Epidemiologia Nutricional
Lind e a prevenção do escorbuto, deficiência de vitamina C
Takaki e a prevenção do Beribéri, deficiência de vitamina B1
Goldberger e a prevenção da pelagra, deficiência de niacina.
41
A SEGUNDA METADE DO
SÉCULO XX
42
A segunda metade do século XX
A ênfase às pesquisas: Houve um crescimento das doenças crônicas
como causa de mortalidade e morbidade.
A epidemiologia progride na determinação das condições de saúde
da população;
A busca sistemática de fatores de risco
Avaliação através de estudos para controlar as doenças.
43
Os estudos de coorte
Estudos prospectivos, com o seguimento de centenas de
pessoas por anos e até décadas e o uso da técnica sofisticada de
análise estatística, para esclarecimento do papel dos fatores de
risco nas doenças crônicas.
44
Os estudos caso-controle
De natureza retrospectiva, esta modalidade de investigação,
tem como ponto de partida o paciente, é mais rápida e facilitou a
realização de pesquisas em ambientes clínicos.
Uma ilustração foi a investigação da etiologia do câncer de
pulmão.
45
Situação atual
Praticamente todos os agravos à saúde já foram ou estão sendo
estudados, através de investigações epidemiológicas.
A aproximação com outras disciplinas ( sociologia, psicologia)
Investigação de múltiplos fatores...
46
Três tendências da epidemiologia atual
Epidemiologia Clínica: uso da epidemiologia no ambiente clinico,
conferindo uma visão mais abrangente.
Epidemiologia Social: O estudo dos determinantes sociais da doença
Epidemiologia multidimensional: Compreensão do indivíduo como um
todo, vários fatores de risco, várias causas, várias relações. Previsão do
modelo complexo.
47
Pilares da Epidemiologia atual:
Ciências Biológica: Estudo de todos os fatores físicos relacionados
com o aparecimento de doenças...
Ciência social; Os determinantes sociais como fatores produtores de
doenças
Estatísticas: Coletar, descrever e analisar dados sujeitos a variações.
48
(Susser & Susser, 1996)
O QUE É EPIDEMIOLOGIA
50
Conceito
Epidemiologia é o estudo da frequência, da distribuição e
dos determinantes dos estados ou eventos relacionados a
saúde em específicas populações e a aplicação desses
estudos no controle dos problemas de saúde.
Last, 1995
51
EXERCÍCIOS
52
Responda:
O que é epidemiologia?
Quais os pilares que criaram a epidemiologia?
Quem foi Hipócrates?
Quem foi Galeno?
Quem foi considerado o pai da epidemiologia moderna?
Quem foi considerado o pai da clinica moderna?
53

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

POLÍTICAS PÚBLICAS DE SAÚDE
POLÍTICAS PÚBLICAS DE SAÚDE  POLÍTICAS PÚBLICAS DE SAÚDE
POLÍTICAS PÚBLICAS DE SAÚDE Valdirene1977
 
Aula 1 politicas de saude no brasil
Aula 1   politicas de saude no brasilAula 1   politicas de saude no brasil
Aula 1 politicas de saude no brasilkellyschorro18
 
Saude da familia
Saude da familiaSaude da familia
Saude da familiakarensuelen
 
Slide Vigilância Epidemiológica
Slide Vigilância EpidemiológicaSlide Vigilância Epidemiológica
Slide Vigilância EpidemiológicaIlca Rocha
 
Aula 6 Políticas Públicas de Saúde
Aula 6 Políticas Públicas de SaúdeAula 6 Políticas Públicas de Saúde
Aula 6 Políticas Públicas de SaúdeJesiele Spindler
 
Saúde Pública - História Natural da Doença
Saúde Pública - História Natural da DoençaSaúde Pública - História Natural da Doença
Saúde Pública - História Natural da DoençaWelisson Porto
 
Aula 2 -_histria_da_sade_pblica_no_brasil
Aula 2 -_histria_da_sade_pblica_no_brasilAula 2 -_histria_da_sade_pblica_no_brasil
Aula 2 -_histria_da_sade_pblica_no_brasilGuilherme Araújo
 
Saúde Coletiva - 1. introdução e conceitos fundamentais
Saúde Coletiva - 1. introdução e conceitos fundamentaisSaúde Coletiva - 1. introdução e conceitos fundamentais
Saúde Coletiva - 1. introdução e conceitos fundamentaisMario Gandra
 
Aula saúde-da-família[1][1]
Aula saúde-da-família[1][1]Aula saúde-da-família[1][1]
Aula saúde-da-família[1][1]Monica Mamedes
 
Aula promoao a saude
Aula promoao a saudeAula promoao a saude
Aula promoao a saudedavinci ras
 
Aula 1 saúde coletiva i slides aula - cópia
Aula 1 saúde coletiva i   slides aula - cópiaAula 1 saúde coletiva i   slides aula - cópia
Aula 1 saúde coletiva i slides aula - cópiaKarla Toledo
 
1.1 determinantes sociais-da-saude
1.1 determinantes sociais-da-saude1.1 determinantes sociais-da-saude
1.1 determinantes sociais-da-saudeTereza Cristina
 
vigilância epidemiológica
vigilância epidemiológica vigilância epidemiológica
vigilância epidemiológica Gladyanny Veras
 

Mais procurados (20)

Epidemiologia descritiva
Epidemiologia descritivaEpidemiologia descritiva
Epidemiologia descritiva
 
História da Saúde Pública no Brasil
História da Saúde Pública no BrasilHistória da Saúde Pública no Brasil
História da Saúde Pública no Brasil
 
POLÍTICAS PÚBLICAS DE SAÚDE
POLÍTICAS PÚBLICAS DE SAÚDE  POLÍTICAS PÚBLICAS DE SAÚDE
POLÍTICAS PÚBLICAS DE SAÚDE
 
Aula 1 politicas de saude no brasil
Aula 1   politicas de saude no brasilAula 1   politicas de saude no brasil
Aula 1 politicas de saude no brasil
 
Aula 1 de epidemiologia
Aula 1 de epidemiologiaAula 1 de epidemiologia
Aula 1 de epidemiologia
 
Saude da familia
Saude da familiaSaude da familia
Saude da familia
 
Slide Vigilância Epidemiológica
Slide Vigilância EpidemiológicaSlide Vigilância Epidemiológica
Slide Vigilância Epidemiológica
 
Aula 6 Políticas Públicas de Saúde
Aula 6 Políticas Públicas de SaúdeAula 6 Políticas Públicas de Saúde
Aula 6 Políticas Públicas de Saúde
 
Saúde Pública - História Natural da Doença
Saúde Pública - História Natural da DoençaSaúde Pública - História Natural da Doença
Saúde Pública - História Natural da Doença
 
Aula 2 -_histria_da_sade_pblica_no_brasil
Aula 2 -_histria_da_sade_pblica_no_brasilAula 2 -_histria_da_sade_pblica_no_brasil
Aula 2 -_histria_da_sade_pblica_no_brasil
 
Saúde Coletiva - 1. introdução e conceitos fundamentais
Saúde Coletiva - 1. introdução e conceitos fundamentaisSaúde Coletiva - 1. introdução e conceitos fundamentais
Saúde Coletiva - 1. introdução e conceitos fundamentais
 
Vigilancia em saude
Vigilancia em saude Vigilancia em saude
Vigilancia em saude
 
Aula saúde-da-família[1][1]
Aula saúde-da-família[1][1]Aula saúde-da-família[1][1]
Aula saúde-da-família[1][1]
 
Historia da Epidemiologia
Historia da EpidemiologiaHistoria da Epidemiologia
Historia da Epidemiologia
 
Aula promoao a saude
Aula promoao a saudeAula promoao a saude
Aula promoao a saude
 
Aula 1 saúde coletiva i slides aula - cópia
Aula 1 saúde coletiva i   slides aula - cópiaAula 1 saúde coletiva i   slides aula - cópia
Aula 1 saúde coletiva i slides aula - cópia
 
1.1 determinantes sociais-da-saude
1.1 determinantes sociais-da-saude1.1 determinantes sociais-da-saude
1.1 determinantes sociais-da-saude
 
Processo saúde doença
Processo saúde doençaProcesso saúde doença
Processo saúde doença
 
vigilância epidemiológica
vigilância epidemiológica vigilância epidemiológica
vigilância epidemiológica
 
Conceitos e ferramentas da Epidemiologia
Conceitos e ferramentas da EpidemiologiaConceitos e ferramentas da Epidemiologia
Conceitos e ferramentas da Epidemiologia
 

Destaque

Tema aula 5 - desenvolvimento economico
Tema aula 5 - desenvolvimento economicoTema aula 5 - desenvolvimento economico
Tema aula 5 - desenvolvimento economicoCamila Freire
 
Taller de encadernación
Taller de encadernaciónTaller de encadernación
Taller de encadernaciónradiorasca
 
Юлий Давидов "ИМЯ ЖЕНЫ ИМЯ МУЖА"
Юлий Давидов "ИМЯ ЖЕНЫ ИМЯ МУЖА"Юлий Давидов "ИМЯ ЖЕНЫ ИМЯ МУЖА"
Юлий Давидов "ИМЯ ЖЕНЫ ИМЯ МУЖА"yuliy davidov
 
Юлий без Джульетты
Юлий без ДжульеттыЮлий без Джульетты
Юлий без Джульеттыyuliy davidov
 
Eras norman trabajo 1 tic y tac
Eras norman trabajo 1 tic y tacEras norman trabajo 1 tic y tac
Eras norman trabajo 1 tic y tacNorman Lucero
 
Annotated Bibliography and Essay Plan
Annotated Bibliography and Essay Plan Annotated Bibliography and Essay Plan
Annotated Bibliography and Essay Plan sarahwaelti10
 
Blancaexamefinal2016
Blancaexamefinal2016Blancaexamefinal2016
Blancaexamefinal2016Anifrangaia
 
ECMT463_FinalDraft
ECMT463_FinalDraftECMT463_FinalDraft
ECMT463_FinalDraftLalit Datta
 
Omnigram explorer: an interactive tool for understanding Bayesian networks
	Omnigram explorer: an interactive tool for understanding Bayesian networks	Omnigram explorer: an interactive tool for understanding Bayesian networks
Omnigram explorer: an interactive tool for understanding Bayesian networksBayesian Intelligence
 
Ux no processo evolutivo de produto
Ux no processo evolutivo de produtoUx no processo evolutivo de produto
Ux no processo evolutivo de produtoMurilo Bispo
 
Questionário temas 1 à 8
Questionário temas 1 à 8Questionário temas 1 à 8
Questionário temas 1 à 8Douglas Machado
 
IVAS na infância
IVAS na infânciaIVAS na infância
IVAS na infânciablogped1
 
Infecção das vias aéreas superiores (Ivas) em crianças: agentes etiológicos ...
Infecção das vias aéreas superiores (Ivas)  em crianças: agentes etiológicos ...Infecção das vias aéreas superiores (Ivas)  em crianças: agentes etiológicos ...
Infecção das vias aéreas superiores (Ivas) em crianças: agentes etiológicos ...Laped Ufrn
 
Aurkezpen izengabea (2)
Aurkezpen izengabea (2)Aurkezpen izengabea (2)
Aurkezpen izengabea (2)Marta Martín
 
Aurkezpen izengabea (1)
Aurkezpen izengabea (1)Aurkezpen izengabea (1)
Aurkezpen izengabea (1)Marta Martín
 

Destaque (20)

Tema aula 5 - desenvolvimento economico
Tema aula 5 - desenvolvimento economicoTema aula 5 - desenvolvimento economico
Tema aula 5 - desenvolvimento economico
 
História do TIFO
História do TIFOHistória do TIFO
História do TIFO
 
Taller de encadernación
Taller de encadernaciónTaller de encadernación
Taller de encadernación
 
Юлий Давидов "ИМЯ ЖЕНЫ ИМЯ МУЖА"
Юлий Давидов "ИМЯ ЖЕНЫ ИМЯ МУЖА"Юлий Давидов "ИМЯ ЖЕНЫ ИМЯ МУЖА"
Юлий Давидов "ИМЯ ЖЕНЫ ИМЯ МУЖА"
 
Юлий без Джульетты
Юлий без ДжульеттыЮлий без Джульетты
Юлий без Джульетты
 
EXCEL
EXCEL EXCEL
EXCEL
 
Eras norman trabajo 1 tic y tac
Eras norman trabajo 1 tic y tacEras norman trabajo 1 tic y tac
Eras norman trabajo 1 tic y tac
 
Annotated Bibliography and Essay Plan
Annotated Bibliography and Essay Plan Annotated Bibliography and Essay Plan
Annotated Bibliography and Essay Plan
 
Blancaexamefinal2016
Blancaexamefinal2016Blancaexamefinal2016
Blancaexamefinal2016
 
ECMT463_FinalDraft
ECMT463_FinalDraftECMT463_FinalDraft
ECMT463_FinalDraft
 
Omnigram explorer: an interactive tool for understanding Bayesian networks
	Omnigram explorer: an interactive tool for understanding Bayesian networks	Omnigram explorer: an interactive tool for understanding Bayesian networks
Omnigram explorer: an interactive tool for understanding Bayesian networks
 
concept note
concept noteconcept note
concept note
 
Ux no processo evolutivo de produto
Ux no processo evolutivo de produtoUx no processo evolutivo de produto
Ux no processo evolutivo de produto
 
Questionário temas 1 à 8
Questionário temas 1 à 8Questionário temas 1 à 8
Questionário temas 1 à 8
 
Neonatologia
NeonatologiaNeonatologia
Neonatologia
 
IVAS na infância
IVAS na infânciaIVAS na infância
IVAS na infância
 
Infecção das vias aéreas superiores (Ivas) em crianças: agentes etiológicos ...
Infecção das vias aéreas superiores (Ivas)  em crianças: agentes etiológicos ...Infecção das vias aéreas superiores (Ivas)  em crianças: agentes etiológicos ...
Infecção das vias aéreas superiores (Ivas) em crianças: agentes etiológicos ...
 
Aurkezpen izengabea (2)
Aurkezpen izengabea (2)Aurkezpen izengabea (2)
Aurkezpen izengabea (2)
 
Aimar arruti
Aimar arrutiAimar arruti
Aimar arruti
 
Aurkezpen izengabea (1)
Aurkezpen izengabea (1)Aurkezpen izengabea (1)
Aurkezpen izengabea (1)
 

Semelhante a Aula 1 historia da epidemiologia

Naomar epidemiologia história e usos
Naomar epidemiologia história e usosNaomar epidemiologia história e usos
Naomar epidemiologia história e usosnaomaralmeida
 
Epidemiologia e saúde bucal
Epidemiologia e saúde bucalEpidemiologia e saúde bucal
Epidemiologia e saúde bucalroseanecordeiro
 
1 Epidemiologia Conceitos Historico 2024.pdf
1 Epidemiologia Conceitos Historico  2024.pdf1 Epidemiologia Conceitos Historico  2024.pdf
1 Epidemiologia Conceitos Historico 2024.pdfPupyFtr
 
EPIDEMIOLOGIA GERAL Introducao.pptx
EPIDEMIOLOGIA GERAL Introducao.pptxEPIDEMIOLOGIA GERAL Introducao.pptx
EPIDEMIOLOGIA GERAL Introducao.pptxRaquelDaCosta7
 
2011 vol22 3tubrculose
2011 vol22 3tubrculose2011 vol22 3tubrculose
2011 vol22 3tubrculosekaiquea1234
 
Saúde infantil modulo 1
Saúde infantil modulo 1Saúde infantil modulo 1
Saúde infantil modulo 1Gaby Veloso
 
Epidemiologia aula 1 e 2
Epidemiologia aula 1 e 2Epidemiologia aula 1 e 2
Epidemiologia aula 1 e 2Ohanna Nogueira
 
1193414125 trabalho de_saude
1193414125 trabalho de_saude1193414125 trabalho de_saude
1193414125 trabalho de_saudePelo Siro
 
Aula 01 - Intro à Epidemiologia.pptx
Aula 01 - Intro à Epidemiologia.pptxAula 01 - Intro à Epidemiologia.pptx
Aula 01 - Intro à Epidemiologia.pptxNivaldoJnior16
 
teixeira - vírus fixo Pasteur.pdf
teixeira - vírus fixo Pasteur.pdfteixeira - vírus fixo Pasteur.pdf
teixeira - vírus fixo Pasteur.pdfssuser8658c3
 
VIGIALNICIA EM SAUDE - HISTORIA.pptx
VIGIALNICIA EM SAUDE - HISTORIA.pptxVIGIALNICIA EM SAUDE - HISTORIA.pptx
VIGIALNICIA EM SAUDE - HISTORIA.pptxssuser51d27c1
 
1Antecedentes, pressupostos e princípios da promoção da.pptx
1Antecedentes, pressupostos e princípios da promoção da.pptx1Antecedentes, pressupostos e princípios da promoção da.pptx
1Antecedentes, pressupostos e princípios da promoção da.pptxdrykathay
 
Vigilância em saúde no Brasil ao longo do tempo
Vigilância em saúde no Brasil ao longo do tempoVigilância em saúde no Brasil ao longo do tempo
Vigilância em saúde no Brasil ao longo do tempoferaps
 
Conceitos.historico.e.usos.da.Epidemiologia.Aula.1.pptx
Conceitos.historico.e.usos.da.Epidemiologia.Aula.1.pptxConceitos.historico.e.usos.da.Epidemiologia.Aula.1.pptx
Conceitos.historico.e.usos.da.Epidemiologia.Aula.1.pptxadriana da silva barros
 

Semelhante a Aula 1 historia da epidemiologia (20)

Texto história epidemiologia
Texto história epidemiologiaTexto história epidemiologia
Texto história epidemiologia
 
Naomar epidemiologia história e usos
Naomar epidemiologia história e usosNaomar epidemiologia história e usos
Naomar epidemiologia história e usos
 
Edidemiologia: definição e história
Edidemiologia: definição e históriaEdidemiologia: definição e história
Edidemiologia: definição e história
 
Epidemiologia e saúde bucal
Epidemiologia e saúde bucalEpidemiologia e saúde bucal
Epidemiologia e saúde bucal
 
1 Epidemiologia Conceitos Historico 2024.pdf
1 Epidemiologia Conceitos Historico  2024.pdf1 Epidemiologia Conceitos Historico  2024.pdf
1 Epidemiologia Conceitos Historico 2024.pdf
 
EPIDEMIOLOGIA GERAL Introducao.pptx
EPIDEMIOLOGIA GERAL Introducao.pptxEPIDEMIOLOGIA GERAL Introducao.pptx
EPIDEMIOLOGIA GERAL Introducao.pptx
 
2011 vol22 3tubrculose
2011 vol22 3tubrculose2011 vol22 3tubrculose
2011 vol22 3tubrculose
 
Saúde infantil modulo 1
Saúde infantil modulo 1Saúde infantil modulo 1
Saúde infantil modulo 1
 
Epidemiologia aula 1 e 2
Epidemiologia aula 1 e 2Epidemiologia aula 1 e 2
Epidemiologia aula 1 e 2
 
1193414125 trabalho de_saude
1193414125 trabalho de_saude1193414125 trabalho de_saude
1193414125 trabalho de_saude
 
Promoção a Saúde
Promoção a Saúde Promoção a Saúde
Promoção a Saúde
 
introduçao epidemio
 introduçao epidemio introduçao epidemio
introduçao epidemio
 
Aula
AulaAula
Aula
 
Aula 01 - Intro à Epidemiologia.pptx
Aula 01 - Intro à Epidemiologia.pptxAula 01 - Intro à Epidemiologia.pptx
Aula 01 - Intro à Epidemiologia.pptx
 
teixeira - vírus fixo Pasteur.pdf
teixeira - vírus fixo Pasteur.pdfteixeira - vírus fixo Pasteur.pdf
teixeira - vírus fixo Pasteur.pdf
 
VIGIALNICIA EM SAUDE - HISTORIA.pptx
VIGIALNICIA EM SAUDE - HISTORIA.pptxVIGIALNICIA EM SAUDE - HISTORIA.pptx
VIGIALNICIA EM SAUDE - HISTORIA.pptx
 
aula transmissíveis
aula transmissíveis aula transmissíveis
aula transmissíveis
 
1Antecedentes, pressupostos e princípios da promoção da.pptx
1Antecedentes, pressupostos e princípios da promoção da.pptx1Antecedentes, pressupostos e princípios da promoção da.pptx
1Antecedentes, pressupostos e princípios da promoção da.pptx
 
Vigilância em saúde no Brasil ao longo do tempo
Vigilância em saúde no Brasil ao longo do tempoVigilância em saúde no Brasil ao longo do tempo
Vigilância em saúde no Brasil ao longo do tempo
 
Conceitos.historico.e.usos.da.Epidemiologia.Aula.1.pptx
Conceitos.historico.e.usos.da.Epidemiologia.Aula.1.pptxConceitos.historico.e.usos.da.Epidemiologia.Aula.1.pptx
Conceitos.historico.e.usos.da.Epidemiologia.Aula.1.pptx
 

Mais de Ricardo Alexandre

Abordagem familiar para o estudante de medicina - UFMG
Abordagem familiar para o estudante de medicina - UFMGAbordagem familiar para o estudante de medicina - UFMG
Abordagem familiar para o estudante de medicina - UFMGRicardo Alexandre
 
2015 saúde da criança ufmg - princípios do sus
2015 saúde da criança   ufmg - princípios do sus2015 saúde da criança   ufmg - princípios do sus
2015 saúde da criança ufmg - princípios do susRicardo Alexandre
 
Aula 9 ferramentas da epidemiologia clínica para um diagnóstico
Aula 9   ferramentas da epidemiologia clínica para um diagnósticoAula 9   ferramentas da epidemiologia clínica para um diagnóstico
Aula 9 ferramentas da epidemiologia clínica para um diagnósticoRicardo Alexandre
 
Aula 8 prevenção, chance e causalidade
Aula 8   prevenção, chance e causalidadeAula 8   prevenção, chance e causalidade
Aula 8 prevenção, chance e causalidadeRicardo Alexandre
 
Aula 7 pesquisa de evidências
Aula 7   pesquisa de evidênciasAula 7   pesquisa de evidências
Aula 7 pesquisa de evidênciasRicardo Alexandre
 
Aula 7 pesquisa de evidências
Aula 7   pesquisa de evidênciasAula 7   pesquisa de evidências
Aula 7 pesquisa de evidênciasRicardo Alexandre
 
Aula 5 o que é frequência, anormalidade, risco prognóstico, diagnóstico...
Aula 5   o que é frequência, anormalidade, risco prognóstico, diagnóstico...Aula 5   o que é frequência, anormalidade, risco prognóstico, diagnóstico...
Aula 5 o que é frequência, anormalidade, risco prognóstico, diagnóstico...Ricardo Alexandre
 
Aula 4 medidas de frequência de uma doença
Aula 4   medidas de frequência de uma doençaAula 4   medidas de frequência de uma doença
Aula 4 medidas de frequência de uma doençaRicardo Alexandre
 
Aula 4 estudo de caso controle
Aula 4   estudo de caso controleAula 4   estudo de caso controle
Aula 4 estudo de caso controleRicardo Alexandre
 
Aula 4 ensaio clínico randomizado
Aula 4   ensaio clínico randomizadoAula 4   ensaio clínico randomizado
Aula 4 ensaio clínico randomizadoRicardo Alexandre
 
Aula 3 indicadores de saúde
Aula 3   indicadores de saúdeAula 3   indicadores de saúde
Aula 3 indicadores de saúdeRicardo Alexandre
 
Aula 2 planejando e desenhando um estudo epidemiológico
Aula 2   planejando e desenhando um estudo epidemiológicoAula 2   planejando e desenhando um estudo epidemiológico
Aula 2 planejando e desenhando um estudo epidemiológicoRicardo Alexandre
 
Curso tepac redes de atenção e cuidado
Curso tepac redes de atenção e cuidadoCurso tepac redes de atenção e cuidado
Curso tepac redes de atenção e cuidadoRicardo Alexandre
 
O que é dependência química conceitos fundamentais
O que é dependência química conceitos fundamentaisO que é dependência química conceitos fundamentais
O que é dependência química conceitos fundamentaisRicardo Alexandre
 

Mais de Ricardo Alexandre (20)

Verminoses na APS
Verminoses na APSVerminoses na APS
Verminoses na APS
 
Abordagem familiar para o estudante de medicina - UFMG
Abordagem familiar para o estudante de medicina - UFMGAbordagem familiar para o estudante de medicina - UFMG
Abordagem familiar para o estudante de medicina - UFMG
 
Entrevista motivacional v2
Entrevista motivacional v2Entrevista motivacional v2
Entrevista motivacional v2
 
Entrevista motivacional
Entrevista motivacionalEntrevista motivacional
Entrevista motivacional
 
2015 saúde da criança ufmg - princípios do sus
2015 saúde da criança   ufmg - princípios do sus2015 saúde da criança   ufmg - princípios do sus
2015 saúde da criança ufmg - princípios do sus
 
Aula 9 ferramentas da epidemiologia clínica para um diagnóstico
Aula 9   ferramentas da epidemiologia clínica para um diagnósticoAula 9   ferramentas da epidemiologia clínica para um diagnóstico
Aula 9 ferramentas da epidemiologia clínica para um diagnóstico
 
Aula 8 prevenção, chance e causalidade
Aula 8   prevenção, chance e causalidadeAula 8   prevenção, chance e causalidade
Aula 8 prevenção, chance e causalidade
 
Aula 7 pesquisa de evidências
Aula 7   pesquisa de evidênciasAula 7   pesquisa de evidências
Aula 7 pesquisa de evidências
 
Aula 7 pesquisa de evidências
Aula 7   pesquisa de evidênciasAula 7   pesquisa de evidências
Aula 7 pesquisa de evidências
 
Aula 5 o que é frequência, anormalidade, risco prognóstico, diagnóstico...
Aula 5   o que é frequência, anormalidade, risco prognóstico, diagnóstico...Aula 5   o que é frequência, anormalidade, risco prognóstico, diagnóstico...
Aula 5 o que é frequência, anormalidade, risco prognóstico, diagnóstico...
 
Aula 4 medidas de frequência de uma doença
Aula 4   medidas de frequência de uma doençaAula 4   medidas de frequência de uma doença
Aula 4 medidas de frequência de uma doença
 
Aula 4 estudos de coorte
Aula 4   estudos de coorteAula 4   estudos de coorte
Aula 4 estudos de coorte
 
Aula 4 estudo de caso controle
Aula 4   estudo de caso controleAula 4   estudo de caso controle
Aula 4 estudo de caso controle
 
Aula 4 ensaio clínico randomizado
Aula 4   ensaio clínico randomizadoAula 4   ensaio clínico randomizado
Aula 4 ensaio clínico randomizado
 
Aula 3 indicadores de saúde
Aula 3   indicadores de saúdeAula 3   indicadores de saúde
Aula 3 indicadores de saúde
 
Aula 2 planejando e desenhando um estudo epidemiológico
Aula 2   planejando e desenhando um estudo epidemiológicoAula 2   planejando e desenhando um estudo epidemiológico
Aula 2 planejando e desenhando um estudo epidemiológico
 
Aula 2 estudo transversal
Aula 2   estudo transversalAula 2   estudo transversal
Aula 2 estudo transversal
 
Aula 2 estudo qualitativo
Aula 2   estudo qualitativoAula 2   estudo qualitativo
Aula 2 estudo qualitativo
 
Curso tepac redes de atenção e cuidado
Curso tepac redes de atenção e cuidadoCurso tepac redes de atenção e cuidado
Curso tepac redes de atenção e cuidado
 
O que é dependência química conceitos fundamentais
O que é dependência química conceitos fundamentaisO que é dependência química conceitos fundamentais
O que é dependência química conceitos fundamentais
 

Último

Fisiologia da Digestão sistema digestiv
Fisiologia da Digestão sistema digestivFisiologia da Digestão sistema digestiv
Fisiologia da Digestão sistema digestivProfessorThialesDias
 
Em um local de crime com óbito muitas perguntas devem ser respondidas. Quem é...
Em um local de crime com óbito muitas perguntas devem ser respondidas. Quem é...Em um local de crime com óbito muitas perguntas devem ser respondidas. Quem é...
Em um local de crime com óbito muitas perguntas devem ser respondidas. Quem é...DL assessoria 31
 
Uso de Células-Tronco Mesenquimais e Oxigenoterapia Hiperbárica
Uso de Células-Tronco Mesenquimais e Oxigenoterapia HiperbáricaUso de Células-Tronco Mesenquimais e Oxigenoterapia Hiperbárica
Uso de Células-Tronco Mesenquimais e Oxigenoterapia HiperbáricaFrente da Saúde
 
88888888888888888888888888888663342.pptx
88888888888888888888888888888663342.pptx88888888888888888888888888888663342.pptx
88888888888888888888888888888663342.pptxLEANDROSPANHOL1
 
cuidados ao recem nascido ENFERMAGEM .pptx
cuidados ao recem nascido ENFERMAGEM .pptxcuidados ao recem nascido ENFERMAGEM .pptx
cuidados ao recem nascido ENFERMAGEM .pptxMarcosRicardoLeite
 
APRESENTAÇÃO PRIMEIROS SOCORROS 2023.pptx
APRESENTAÇÃO PRIMEIROS SOCORROS 2023.pptxAPRESENTAÇÃO PRIMEIROS SOCORROS 2023.pptx
APRESENTAÇÃO PRIMEIROS SOCORROS 2023.pptxSESMTPLDF
 
aula entrevista avaliação exame do paciente.ppt
aula entrevista avaliação exame do paciente.pptaula entrevista avaliação exame do paciente.ppt
aula entrevista avaliação exame do paciente.pptDaiana Moreira
 
Terapia Celular: Legislação, Evidências e Aplicabilidades
Terapia Celular: Legislação, Evidências e AplicabilidadesTerapia Celular: Legislação, Evidências e Aplicabilidades
Terapia Celular: Legislação, Evidências e AplicabilidadesFrente da Saúde
 
Avanços da Telemedicina em dados | Regiane Spielmann
Avanços da Telemedicina em dados | Regiane SpielmannAvanços da Telemedicina em dados | Regiane Spielmann
Avanços da Telemedicina em dados | Regiane SpielmannRegiane Spielmann
 
Inteligência Artificial na Saúde - A Próxima Fronteira.pdf
Inteligência Artificial na Saúde - A Próxima Fronteira.pdfInteligência Artificial na Saúde - A Próxima Fronteira.pdf
Inteligência Artificial na Saúde - A Próxima Fronteira.pdfMedTechBiz
 
700740332-0601-TREINAMENTO-LAVIEEN-2021-1.pdf
700740332-0601-TREINAMENTO-LAVIEEN-2021-1.pdf700740332-0601-TREINAMENTO-LAVIEEN-2021-1.pdf
700740332-0601-TREINAMENTO-LAVIEEN-2021-1.pdfMichele Carvalho
 

Último (11)

Fisiologia da Digestão sistema digestiv
Fisiologia da Digestão sistema digestivFisiologia da Digestão sistema digestiv
Fisiologia da Digestão sistema digestiv
 
Em um local de crime com óbito muitas perguntas devem ser respondidas. Quem é...
Em um local de crime com óbito muitas perguntas devem ser respondidas. Quem é...Em um local de crime com óbito muitas perguntas devem ser respondidas. Quem é...
Em um local de crime com óbito muitas perguntas devem ser respondidas. Quem é...
 
Uso de Células-Tronco Mesenquimais e Oxigenoterapia Hiperbárica
Uso de Células-Tronco Mesenquimais e Oxigenoterapia HiperbáricaUso de Células-Tronco Mesenquimais e Oxigenoterapia Hiperbárica
Uso de Células-Tronco Mesenquimais e Oxigenoterapia Hiperbárica
 
88888888888888888888888888888663342.pptx
88888888888888888888888888888663342.pptx88888888888888888888888888888663342.pptx
88888888888888888888888888888663342.pptx
 
cuidados ao recem nascido ENFERMAGEM .pptx
cuidados ao recem nascido ENFERMAGEM .pptxcuidados ao recem nascido ENFERMAGEM .pptx
cuidados ao recem nascido ENFERMAGEM .pptx
 
APRESENTAÇÃO PRIMEIROS SOCORROS 2023.pptx
APRESENTAÇÃO PRIMEIROS SOCORROS 2023.pptxAPRESENTAÇÃO PRIMEIROS SOCORROS 2023.pptx
APRESENTAÇÃO PRIMEIROS SOCORROS 2023.pptx
 
aula entrevista avaliação exame do paciente.ppt
aula entrevista avaliação exame do paciente.pptaula entrevista avaliação exame do paciente.ppt
aula entrevista avaliação exame do paciente.ppt
 
Terapia Celular: Legislação, Evidências e Aplicabilidades
Terapia Celular: Legislação, Evidências e AplicabilidadesTerapia Celular: Legislação, Evidências e Aplicabilidades
Terapia Celular: Legislação, Evidências e Aplicabilidades
 
Avanços da Telemedicina em dados | Regiane Spielmann
Avanços da Telemedicina em dados | Regiane SpielmannAvanços da Telemedicina em dados | Regiane Spielmann
Avanços da Telemedicina em dados | Regiane Spielmann
 
Inteligência Artificial na Saúde - A Próxima Fronteira.pdf
Inteligência Artificial na Saúde - A Próxima Fronteira.pdfInteligência Artificial na Saúde - A Próxima Fronteira.pdf
Inteligência Artificial na Saúde - A Próxima Fronteira.pdf
 
700740332-0601-TREINAMENTO-LAVIEEN-2021-1.pdf
700740332-0601-TREINAMENTO-LAVIEEN-2021-1.pdf700740332-0601-TREINAMENTO-LAVIEEN-2021-1.pdf
700740332-0601-TREINAMENTO-LAVIEEN-2021-1.pdf
 

Aula 1 historia da epidemiologia

  • 1. Historia da Epidemiologia Ricardo Alexandre de Souza 1
  • 3. Perspectiva Histórica A busca de raízes da epidemiologia confunde-se com a história da medicina e com a própria evolução das teorias sobre doenças. Os acontecimentos do passado norteiam as ações do presente. 3
  • 4. Hipócrates (c. 460-c. 377 a.C. ) Médico grego que viveu há cerca de 2.500 anos Analisava as doenças em bases racionais, afastando a ideia do sobrenatural. Ao invés de atribuir uma origem divina às doenças, discute suas causas ambientais. 4
  • 5. Hipócrates (c. 460-c. 377 a.C. ) Sugere que considerações tais como o clima de uma população, a água ou sua situação num lugar em que os ventos sejam favoráveis são elementos que podem ajudar ao médico a avaliar à saúde geral de seus habitantes. Anteciparam a ideia, então revolucionária, de que o médico poderia predizer a evolução de uma doença mediante a observação de um número suficiente de casos. 5
  • 6. Um tratado sobre a epilepsia, revela o conhecimento rudimentar da anatomia que imperava na antiga Grécia. Se acreditava que sua causa era a falta de ar, transportada ao cérebro e às extremidades através das veias. 6
  • 7. A ideia da medicina preventiva, concebida pela primeira vez, faz um ponto não só na dieta, mas também no estilo de vida do paciente e em como ele influi sobre seu estado de saúde e convalescença. 7
  • 8. Galeno (201-130 a.C.) Os primeiros médicos romanos eram, geralmente, escravos gregos Galeno demonstrou que as artérias transportavam sangue e não ar Foi o responsável pela saúde do imperador romano Marco Aurélio Responsável pelo controle de óbitos e nascimentos 8
  • 9. Galeno Foco na medicina do indivíduo 9
  • 11. O mágico religioso O objetivo era a salvação da alma, porque em terra tudo estava condenado. Europa: Foco no indivíduo Oriente Médio: Foco no coletivo 11
  • 12. Avicena (989-1037 d.C.) Publica “Cânon da medicina” Principal tratado clínico da Idade Média tardia. Reintroduz Hipócrates e Galeno na Medicina ocidental; 12
  • 14. Segundo esta teoria as doenças eram resultado da má qualidade do ar. Malária= Mal + ar As emanações passariam do doente para os suscetíveis causando as epidemias. Nota-se que ainda hoje o sobrenatural e os miasmas são utilizados por leigos para explicar as doenças. 14
  • 15. John Graunt (1620-1674) 1662 – Londres – John Graunt publicou um tratado sobre tabelas mortuárias de Londres. Analisou nascimentos e óbitos semanais e quantificou o padrão de doença na população londrina. Importante: reconhecimento do valor dos dados coletados rotineiramente = BASE DA EPIDEMIOLOGIA MODERNA 15
  • 16. John Graunt ( 1620 a 1674) Ele é considerado o pai da demografia ou das estatísticas vitais A estatística tem seu nascimento originado na política, pela necessidade de implantação do modo capitalista de produção, indicava a necessidade não apenas de contar o povo e o exército, ou seja o Estado, mas também que tivessem disciplina e saúde. 16
  • 17. Hermann Conring (1606-1681) O termo estatística significa medida do Estado. 17
  • 18. John Sydenham (1624-1689) Um dos fundadores da clínica moderna, no modelo anglo-saxão História natural das enfermidades Médico e político inglês 18
  • 20. O século XIX Revolução industrial na Inglaterra em 1750 deslocando as pessoas do campo. Epidemias de cólera, febre tifoide e febre amarela. Alguns defendiam as teorias miasmática outros acreditavam em germes. 20
  • 21. Pierre Louis ( 1787-1872) França Estudou a tuberculose e a febre tifoide Propôs a contagem rigoroso de casos de doenças Introduzindo o método estatístico. Mostrou através de dados que a sangria feita no tratamento de pneumonias era prejudicial e aumentava a letalidade. 21
  • 22. Louis Villermé ( 1782-1863) França Investigou a pobreza e o trabalho, as condições de trabalho e suas repercussões sobre a saúde. Realçando a estreita relação entre situação socioeconômica e mortalidade. 22
  • 23. William Farr (1807-1883) Lei de Farr: leis das epidemias Lei das epidemias: Ascensão rápida no inicio, elevação lenta até o ápice e, em seguida uma queda mais rápida. Em 1839 apresentou dados que apontavam para as desigualdades sociais relacionados as mortalidades. “Doenças são mais facilmente prevenidas do que curadas, e o primeiro papel para a prevenção é a descoberta das suas respectivas causas.” 23
  • 24. John Snow ( 1813-1858) Estudou as epidemias de cólera em Londres e consegui incriminar o uso de água contaminada como a responsável pelos eventos. Traçou métodos de controle de novos surtos que são validos até hoje. 24
  • 25. Louis Pasteur ( 1822-1895) Considerado o pai da bacteriologia Identificou e isolou inúmeras bactérias. Descobriu o princípio da pasteurização Desenvolveu a vacina antirrábica. Fermentação da cerveja e do leite. Teoria dos germes..... 25
  • 26. Robert Koch ( 1843-1910) Outro brilhante bacteriologista Teoria dos germes Isolou o agente transmissor da tuberculose. 26
  • 27. Outra figuras de destaque Semmelweis: investigou infecções puerperais e obitos, concluindo que higiene e a lavagem das mãos diminuiam os indices de mortalidade e morbidade. Edward jenner( 1743-1823) foi o primeiro a utilizar uma vacina contra variola por isso ficou conhecido como o pai da imunologia 27
  • 28. O CONCEITO DE CAUSA E AS ORIGENS DA EPIDEMIOLOGIA 28
  • 29. O conceito de causa e as origens da epidemiologia A epidemiologia constitui-se como ciência apenas no século XIX. Entretanto, desde o século XVII, é possível identificar um conjunto de saberes ou — para utilizar a expressão de Michel Foucault (1987) — uma positividade discursiva aplicada ao processo saúde-doença na dimensão coletiva. 29
  • 30. No século seguinte, aprofundam-se os estudos dos fatos vitais e das doenças, lançando-se mão da quantificação, classificação e descrição detalhada de sintomas, procurando-se estabelecer vínculos causais como aqueles encontrados por James Lind no estudo do escorbuto em marinheiros britânicos. 30
  • 31. No século XIX, acontecimentos influenciam fortemente a constituição da epidemiologia como disciplina científica: o nascimento da clínica; o desenvolvimento da bioestatística e a medicina social. 31
  • 32. Segundo Almeida Filho, a Epidemiologia fundamenta=se em três eixos: Um Saber Clínico naturalizado, racionalista e moderno Uma base metodológica, a Estatística Um substrato político-ideológico, a Medicina Social 32
  • 33. A epidemiologia constitui-se sob a influência do conjunto dessas contribuições. 33
  • 34. A definição de caso fornecida pela clínica, o instrumental técnico de análise da bioestatística, o sistema de lógica do positivismo deram-lhe as bases necessárias para se caracterizar como disciplina científica, ao passo que o movimento da medicina social conferiu-lhe sua motivação ética: a superação das desigualdades entre os grupos humanos. 34
  • 36. A ciência epidemiológica no século XX Influencia da microbiologia: A clinica patológica busca comprovação laboratorial da existência de germes. Oswaldo Cruz( 1872-1917) Criou em Manguinhos o instituto que possibilitou numerosas pesquisas entre eles a descoberta da agente da doença de Chagas. 36
  • 37. Desdobramento da teoria dos germes Grandes avanços nesse campo com o progresso das tecnologias , caminhos que consolidaram a prevenção e a proteção específica, com uso de vacinas e saneamento ambiental. 37
  • 38. Saneamento ambiental, vetores e reservatório de agentes Coloca-se o papel do meio ambiente na transmissão das doenças. Descoberta dos ciclos dos parasitas. Investigações levaram os vetores e larvas com da esquistossomose. 38
  • 39. Ecologia O aprofundamento do conhecimento, leva ao conceito da multicausalidade, fazendo o homem pensar no ambiente a na resposta adaptativa que pode causar desequilíbrio É a epidemiologia ecológica que preocupa-se com os fatores ambientais 39
  • 40. Base de dados para a Epidemiologia moderna: As coletas sistemática de dados sobre: Pessoas falecidas Causa de mortes Número de nascimentos Fatores de risco Outros sistemas de informação 40
  • 41. Epidemiologia Nutricional Lind e a prevenção do escorbuto, deficiência de vitamina C Takaki e a prevenção do Beribéri, deficiência de vitamina B1 Goldberger e a prevenção da pelagra, deficiência de niacina. 41
  • 42. A SEGUNDA METADE DO SÉCULO XX 42
  • 43. A segunda metade do século XX A ênfase às pesquisas: Houve um crescimento das doenças crônicas como causa de mortalidade e morbidade. A epidemiologia progride na determinação das condições de saúde da população; A busca sistemática de fatores de risco Avaliação através de estudos para controlar as doenças. 43
  • 44. Os estudos de coorte Estudos prospectivos, com o seguimento de centenas de pessoas por anos e até décadas e o uso da técnica sofisticada de análise estatística, para esclarecimento do papel dos fatores de risco nas doenças crônicas. 44
  • 45. Os estudos caso-controle De natureza retrospectiva, esta modalidade de investigação, tem como ponto de partida o paciente, é mais rápida e facilitou a realização de pesquisas em ambientes clínicos. Uma ilustração foi a investigação da etiologia do câncer de pulmão. 45
  • 46. Situação atual Praticamente todos os agravos à saúde já foram ou estão sendo estudados, através de investigações epidemiológicas. A aproximação com outras disciplinas ( sociologia, psicologia) Investigação de múltiplos fatores... 46
  • 47. Três tendências da epidemiologia atual Epidemiologia Clínica: uso da epidemiologia no ambiente clinico, conferindo uma visão mais abrangente. Epidemiologia Social: O estudo dos determinantes sociais da doença Epidemiologia multidimensional: Compreensão do indivíduo como um todo, vários fatores de risco, várias causas, várias relações. Previsão do modelo complexo. 47
  • 48. Pilares da Epidemiologia atual: Ciências Biológica: Estudo de todos os fatores físicos relacionados com o aparecimento de doenças... Ciência social; Os determinantes sociais como fatores produtores de doenças Estatísticas: Coletar, descrever e analisar dados sujeitos a variações. 48
  • 50. O QUE É EPIDEMIOLOGIA 50
  • 51. Conceito Epidemiologia é o estudo da frequência, da distribuição e dos determinantes dos estados ou eventos relacionados a saúde em específicas populações e a aplicação desses estudos no controle dos problemas de saúde. Last, 1995 51
  • 53. Responda: O que é epidemiologia? Quais os pilares que criaram a epidemiologia? Quem foi Hipócrates? Quem foi Galeno? Quem foi considerado o pai da epidemiologia moderna? Quem foi considerado o pai da clinica moderna? 53