Este documento discute a docência no ensino superior. Apresenta concepções de ensino superior, paradigmas pedagógicos, características da ensinagem, funções do professor e do aluno, e reflexões sobre a formação continuada de professores e questões culturais e políticas relacionadas à educação e ao desenvolvimento.
Slides Sextas inclusivas- práticas pedagógicas: O lugar da teoria na prática educativa. Apresentação e construção dos slides por :Marily O. Barbosa; Soraya D. G. Santos.
O currículo há muito deixou de ser uma área meramente técnica, voltada para questões relativas a procedimentos, técnicas e métodos” (Moreira e Silva, 2005)
A pergunta sobre o como organizar o conhecimento escolar ainda é relevante, porém mais importante ainda é saber o seu por quê. (Moreira e Silva, 2005)
O currículo nasce de duas perguntas:
O que deve ser ensinado?
O que os alunos devem se tornar?
A escola como instituição pública nasce das Revoluções Industrial e francesa;
A nova ordem industrial precisava de um novo tipo de homem, equipado com aptidões que nem a família nem a igreja eram capazes de faltar;
Universalização da escola;
Finalidade: transformar o homem feudal num indivíduo liberal;
Para Alvin Toffler, no novo mundo: era preciso que os indivíduos se adaptassem a um “trabalho repetitivo, portas adentro, a um mundo de fumo, barulho, máquinas, vida em ambientes super-povoados e disciplina coletiva, a um mundo em que o tempo, em vez de regulado pelo ciclo sol-lua, fosse regido pelo apito da fábrica e pelo relógio.” (In Choque do Futuro).
Slides Sextas inclusivas- práticas pedagógicas: O lugar da teoria na prática educativa. Apresentação e construção dos slides por :Marily O. Barbosa; Soraya D. G. Santos.
O currículo há muito deixou de ser uma área meramente técnica, voltada para questões relativas a procedimentos, técnicas e métodos” (Moreira e Silva, 2005)
A pergunta sobre o como organizar o conhecimento escolar ainda é relevante, porém mais importante ainda é saber o seu por quê. (Moreira e Silva, 2005)
O currículo nasce de duas perguntas:
O que deve ser ensinado?
O que os alunos devem se tornar?
A escola como instituição pública nasce das Revoluções Industrial e francesa;
A nova ordem industrial precisava de um novo tipo de homem, equipado com aptidões que nem a família nem a igreja eram capazes de faltar;
Universalização da escola;
Finalidade: transformar o homem feudal num indivíduo liberal;
Para Alvin Toffler, no novo mundo: era preciso que os indivíduos se adaptassem a um “trabalho repetitivo, portas adentro, a um mundo de fumo, barulho, máquinas, vida em ambientes super-povoados e disciplina coletiva, a um mundo em que o tempo, em vez de regulado pelo ciclo sol-lua, fosse regido pelo apito da fábrica e pelo relógio.” (In Choque do Futuro).
Nesta apresentação podemos conhecer um pouco sobre avaliação de aprendizagem. Onde podemos ver:
O que é avaliação?;
Os tipos e etapas de avaliação;
Instrumentos de avaliação.
Monografia que será entregue à Coordenação do Curso de Pós-Graduação Lato-Senso - Especialização em Administração, Supervisão, e Orientação Educacional da Universidade Católica de Petrópolis (UCP) / Instituto de Pesquisa e Tecnologia (IPETEC), para obtenção do grau de Pós-Graduado.
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ABORDAGENS TEÓRICAS E METODOLÓGICAS: Tendencias educacionaisElicio Lima
Mediações pedagogicas para o desenvolvimento da razão crítica, e do conhecimento. Teórico-científico + capacidades cognitivas e modos de ação; (valores e princípios).
Tendências Pedagógicas
“tendência crítico-Social dos Conteúdos” Pós-Graduação Lato Senso em Administração, Supervisão, Orientação Educacional e Pedagógica
Módulo: Educação pedagogia Didática
Docente: Sandra Xisto
Discentes:
Arlindo Rocha & Fernanda Santos
Data da apresentação: 25/10/2013
Local:
[UCP/IPETEC]
Universidade Católica de Petrópolis
Instituto de Pesquisa Educação e Tecnologia
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proposta curricular para educação de jovens e adultos- Língua portuguesa- anos finais do ensino fundamental (6º ao 9º ano). Planejamento de unidades letivas para professores da EJA da disciplina língua portuguesa- pode ser trabalhado nos dois segmentos - proposta para trabalhar com alunos da EJA com a disciplina língua portuguesa.Sugestão de proposta curricular da disciplina português para turmas de educação de jovens e adultos - ensino fundamental. A proposta curricular da EJa lingua portuguesa traz sugestões para professores dos anos finais (6º ao 9º ano), sabendo que essa modalidade deve ser trabalhada com metodologias diversificadas para que o aluno não desista de estudar.
Atividade - Letra da música "Tem Que Sorrir" - Jorge e MateusMary Alvarenga
A música 'Tem Que Sorrir', da dupla sertaneja Jorge & Mateus, é um apelo à reflexão sobre a simplicidade e a importância dos sentimentos positivos na vida. A letra transmite uma mensagem de superação, esperança e otimismo. Ela destaca a importância de enfrentar as adversidades da vida com um sorriso no rosto, mesmo quando a jornada é difícil.
2. DOCÊNCIA NO ENSINO SUPERIOR
Prof. Orvandil Moreira Barbosa
Blog: www.domomb.blospot.com
domorvandil@gmail.com
Orkut: Prof. +Orvandil, Cartas e Reflexões
Proféticas
Telefones: 62 – 9141 – 6655 e 8216 - 4922
4. EMENTA
O Ensino Superior e sua função social. Concepção
de docência no ensino superior. Sociedade da
informação e do conhecimento e o trabalho
docente enquanto prática social.
5. ANÁLISE E REFLEXÃO DAS E SOBRE AS
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS NA DOCÊNCIA NO
ENSINO SUPERIOR, INCLUSIVE OS
PROCEDIMENTOS DE AVALIÇÃO,
PERMITINDO REPENSAR O FAZER
DOCENTE, DE FORMA CRÍTICA,
VALORIZANDO A INOVAÇÃO E A
CRIATIVIDADE.
6. OBJETIVOS:
Refletir sobre os princípios
norteadores da prática no ensino
superior frente as exigências atuais;
Discutira função do ensino superior
contemporânea e conjunturalmente;
7. Refletir sobre às práticas
pedagógicas tradicionais, inclusive a
avaliação no ensino superior;
Compreender a sala de aula como
espaço e tempo de aprendeizagem e
de troca de experiências;
8. Discutir a função do ensino superior
contemporânea e conjunturalmente;
Refletir sobre às práticas
pedagógicas tradicionais, inclusive a
avaliação no ensino superior;
Pensar as pessoas dos/as próprios/as
docentes.
9. 27/08 pela manhã- sábado: Quem é o/a
educador-pessoa?
Texto “Que marca deixarás?” 1.Qual a marca do
prof. de ensino religioso e seus desdobramentos
no futuro doutor?
2. Qual é o significado de teu nome e a história de
tua pessoa? 3. Por quê a escolha da docência? 4.
Qual tua marca construída nas vidas de
teus/tuas alunos/as?
• Técnica: A, B e C com relatos a todos buscando
pensar vidas que movem docentes.
10. À tarde(27/08):
Organizar grupos para estudos e
avaliação no próximo encontro.
Ensino superior, concepções de
docência, função e prática sociais.
11. manhã: Sociedade de informação, do
conhecimento enquanto ideologia. Análise
crítica e relfexiva das práticas
pedagócicas no ensino.
à tarde: organização dos estudos dos
textos em grupos, avaliação e
apresentação.
14. b)composto de alunos/as diferentes, de
professores/as com curso de pós-
graduação, de conteúdos, de pesquisas, de
filosofias e objetivos pedagógicos, da
pressão social e política, conjunturalmente;
c)deinstituições públicas e particulares,
com propostas diferenciadas histórica e
economicamente;
d)com desafios filosóficos, científicos e
ideológicos.
16. a)Verticalista: define-
se como imposição de
informações de cima
para baixo em forma de
comunicado, de modo
autoritário;
17. b)Centralizador: o/a docente é
centralizador do conhecimento e do
ensino. Os/as alunos/as são
ouvintes/espectadores. Ensinar
predomina em relação ao aprender:
ênfase nos métodos, nos recursos e
no/a professor/a
PROFESSORES/AS
18. c)democratista: o/a docente deixa correr
“livre”, à deriva, sem orientar claramente o
conteúdo e os/as alunos/as. Falsa concepeção
de democracia, anarquia...;
d)democrático: superação da dicotomia
ensino aprendizagem. O/a professor/a é
orientador/a e organizador/a das situações de
ensino – a aprendizagem é central.Selma
Garrido Pimenta o denomina de
ENSINAGEM.
19. CARACTERÍSTICAS DA ENSINAGEM:
1. finalidade da docência:
relação e diálogo com outros campos
do conhecimento. Ensinar e
aprender acontecem juntas.
Compreende as dimensões política
- como prática social
transformadora; científica - como
revelação das leis reais das
condições concretas em que se
manifestam e técnica – como
orientações da prática em situações
concretas específicas.
20. Quatro tipos de conteúdos: 1.
fatuais; 2. procedimentais; 3.
atitudinais e 4. aprendizagem de
conceitos e princípios.
Destaca-se na aprendizagem os
papeis do/a professor/a e do/a
aluno/a.
21. DO/A PROFESSOR/A:
Organizar as atividades de
ensino e as da aprendizagem,
marcadas pela parceria e pela
solidariedade.
22. DO/A ALUNO/A:
Algumas categorias podem orientar sua atividade:
1.significação: vínculos, nexos do conteúdo a ser
desenvolvido; 2.problematização: recuperação da origem
do conhecimento como problema; 3. práxis: ação do sujeito
sobre o objeto a ser conhecido; 4. criticidade: visão crítica
da realidade; 5. continuidade – ruptura: síntese de
conhecimento mais elaborado; 6. historicidade: história,
contexto e superação pela humanidade; 7. totalidade:
combinar síntese, análise, conhecimento e realidade,
determinantes e nexos internos.
23. 2.PROFESSOR/A E ALUNO/A: CIÊNCIA,
CONHECIMENTO E SABER ESCOLAR
Superação da fragmentação do
“especialismo”;
Superação do dualismo, assumindo todos
os pressupostos implicados;
Superação do método único, mas dialogar
com todas as ciências, métodos, com a
razão e com o sensível.
24. 3. DOCÊNCIA E ENSINO: ENSINAR A
QUEM?
1. alunos/as que se evadem da escola;
2. centralização no professor/a;
3. aluno/a ouvinte;
4. faixa etária entre 18-19 com as
seguintes características: falta de
motivação; passividade e individualismo;
falta de disciplina e hábitos de estudos
insuficientes; problemas com a
escolaridade anterior
25. nívelde conhecimento insuficiente para
a graduação; dificuldades para
interpretação; dificuldade de raciocínio e
falta de criticidade; heterogeneidade nas
classes e diversidade de maturidade;
interesse na nota para passar de ano e
obter diploma; falta de tempo para
estudar, com pouco contato extra-classe;
aluno/a trabalhador/a; ausência de
clareza da área do conhecimento e da
vida; falta de informações sobre o curso
que quer fazer etc.
26.
27. PROFESSORES/AS E ALUNOS/AS
MEMBROS SOCIAIS: Os modelos de ensino
provêem de sistemas-raízes políticos adotados
pela sociedade ou por grupos dominantes.
Professores/as e Alunos/as provêm daí.
28. MODELOS - RAÍZES - SISTEMAS
a)ditadura militar: expansionismo bélico
estadunidense;
b)neobiliberalismo: controle político e econômico pelo
mercado= mais mercado menos estado;
c)democracia com desenvolvimento nacional:
busca de autonomia nacional com investimentos sociais
(destacar educação).
29. MUDANÇAS NO ESNINO
1.
no mundo do trabalho: passagem de uma
sociedade de acúmulo econômico e político
para a distribuição de renda e democracia
política com justiça social;
2.
transformação de Estado controlado pelo
mercado para o de Estado
desenvolvimentista regulador de
investimentos e de direitos humanos dos
professores/as e de alunos/as.
30. CRISE DE IDENTIDADE DO/A PROFESSOR/A
“Toda profissão afirma uma identidade e esta, por
sua vez, “não é um dado adquirido, não é uma
propriedade, não é um produto. A identidade é um
lugar de lutas e de conflitos, é um espaço em
construção de maneiras de ser e de estar na
profissão. Por isso, é mais adequado falar em
processo identitário, realçando a mesma dinâmica
que caracteriza a maneira como cada um se sente e
se diz professor” (Nóvoa, 1996).
31. “Crise de identidade do professor
significa, portanto, uma crise da maneira
de ser na profissão, isto é, uma crise no
ato de professar e que implica em
dificuldades na interação social;
descontentamento na realização das suas
atividades; descrença no seu papel social
etc.”
32. “As causas da crise de identidade são
diversas: conflitos na instituição de
trabalho; baixos salários; pouco
reconhecimento social; sentimentos de
incerteza ou insegurança. Por outro
lado, deve-se considerar que tal crise
não é alheia à distinção entre o eu
pessoal e o eu profissional.”
33. “...é difícil desmembrar um modo de ser pessoal – crenças,
valores morais, posturas ou aspectos do caráter – de tudo
aquilo que compõem o modo de ser professor – crenças a
respeito da educação, valores pedagógicos e posturas
didáticas. Por maior que seja a semelhança das
trajetórias profissionais de professores e as suas origens
de classe, cada um desenvolve uma forma própria
(pessoal) de organizar as aulas, de movimentar-se em
sala, de dirigir-se aos alunos, de abordar didaticamente
um certo tema ou conteúdo e de reagir diante de
conflitos” (http://espacoacademico.wordpress.com – Prof.
PAULO MEKSENAS)
34. FORMAÇÃO CONTINUADA DOS/AS
PROFESSOPRORES/AS PROTAGONISTAS
“Estabelecendo laços entre inovação e formação é
fundamental buscar formas alternativas de
aperfeiçoamento docente, colocando em prática novas
propostas teórico-pedagógicas por meio das quais seja
possível, além de superar a distância das disciplinas dos
cursos e dos professores em relação a realidade do
Ensino... [em todos os níveis], aproximar alunos e
professores e levá-los a construir também com o auxílio
dos recursos da tecnologia uma abordagem inter e
multidisciplinar para os problemas da prática social
concreta”(Zainko, Maria Amélia Sobbag – Desafio da
Universidade Contemporânea, p. 187)
35. SOCIALIZAÇÃO
“Socialização... pode ser definida como o
processo sociopsicológico que objetiva a
formação da personalidade individual
através da interação com outros indivíduos
e grupos. Quando esta socialização adquire
caráter de franca intencionalidade e se faz
através de processos formais, socialmente
sancionados, falamos em educação” (Moema
Toscano – Introdução à Sociologia Educacional .
Vozes)
36. QUESTÕES CULTURAIS
Definição: o antropólogo inglês Edward B.
Taylor define cultura como “aquele todo
complexo que inclui conhecimento, crença,
arte, moral, costumes e quaisquer outras
capacidades e hábitos adquiridos pelo
homem enquanto membro da sociedade”
(apud , Toscano Moema, p. 39). É tudo o que
recebeu transformação pelo homem como
fruto de seu esforço para dominar a
natureza a seu serviço.
37. Colere: cultivo do solo intelectual e espiritual;
Modus vivendi: pessoas e grupos são alteridades
culturais;
Modus operandi: todos os recursos intelectuais,
científicos e tecnonológicos.
38. EDUCAÇÃO, POLÍTICA E DESENVOLVIMENTO
O que vem primeiro, a educação ou
o desenvilvimento?
Os educadores devem ser
políticos?
39.
40. Política vem de polis – grego= cidade e cidadania.
“O homem isolado ou é um deus ou uma besta”, dizia
Aristóteles.
“...seria desejável que os professores, enquanto
responsáveis pela herança cultural de sua sociedade,
tivessem condições de plena conscietização do processo
sociopolítico de que são, a um tempo, sujeito e objeto”
(Toscano, Moema, p. 123).
41. “O desenvolvimento ...é um
processo de transformação global.
No processo de desenvolvimento,
o aspecto econômico é
preponderante” e acontece
através do “crescimento do
padrão de vida da população no
seio da qual ocorre o
desenvolvimento”(Toscano, p.
166). No desenvolvimeto ou no seu
contrário envolvem-se os fatores
econômico, político e social.
42. 1. “Nenhum país do mundo contemporâneo se
desenvolveu a partir do aperfeiçoamento puro e simples
de suas instituições educacionais...”
2. ...não se sabe, até hoje, de um país ou região que,
havendo deflagrado, de modo decidido e autônomo, seu
processo de crescimento, tenha conseguido manter as
velhas estruturas educacionais rígidas ou congeladas;
3. a educação é uma condição necessária, mas não
sufuciente para o desenvolvimento. Pensar o contrário é
contribuir para cristalizar uma atitude conservadora... A
respeito das transformações sociais e das áreas
prioritárias de ação e decisão políticas” (Toscano, p. 179).
43. POSSIBILIDADES
1. CONSTRUÇÃO DE SABERES DE
ALUNOS/AS E DE PROFESSORES/AS
2. SOCIALIZAÇÃO CULTURAL
3. ENFRENTAR POLÍTICAS DOMINANTES NA
FORMAÇÃO DE PROFESSORES/AS PARA
CONSTRUIR SABERES DE DOCÊNCIA
EMANCIPATÓRIA COM AS MARCAS DE
POLÍTICA HORIZONTAL DA CIDADANIA,
COMUNITARIEDADE COM AUTONOMIA E
SOLIDARIEDADE.
44.
45. As notas serão construídas a partir
das presenças, participações em aula,
na entrega de relatórios e de trabalho
escrito no penúltimo dia de aula. O
tema fica a escolha de cada pessoa ou
grupo.
ESCLARECIMENTOS
46. QUESTÕES IMPORTANTES
REFERENTES A DOCÊNCIA NO
ENSINO SUPERIOR
Enfrentaremos juntos, durante 4 encontros,
algumas questões que nos preocupam no Ensino
Superior. Verificar no Plano cada uma e todas...
47. PROPOSTA DE TRABALHO PARA HOJE:
1. Nos dois períodos iniciais integrar a
turma a partir de micro-grupos: praticar
esforço para sintetizar experiências
docentes com o estudo e debate de cada item
do texto “Do ensinar à ensinagem”, de
Pimenta e Anastasiou: 1.1. Do ensinar à ensinagem –
finalidades da docência (p. 204); 1.2. Professor e aluno: ciência,
conhecimento e saber escolar (p. 218); 1.3. Docência e ensino: ensinar a
quem? (p. 226)
48. 2. APÓS O INTERVALO NOS ÚLTIMOS
PERÍODOS
Os micro-grupos relatam suas
conclusões, geram esclarecimentos,
debates e entregam relatórios para
avaliação.
49. a)Primeira aula: ensino e ensinagem: debate experimental
com base na noção de ensinagem;
b)Segunda aula: questões em grupo: 1. Do ensinar à
ensinagem; 2. Professor e aluno: ciência, conhecimento e
saber escolar; 3. Docência: ensinar a quem?
c)construção em grupos: possibilidades e dificuldades.
A) RETOMADA DAS AULAS
ANTERIORES:
50. B)AULA DE HOJE: MUDANÇAS A PARTIR
DO MUNDO DO TRABALHO
Texto de Acácia Zeneide Kuenzer
O QUE MUDA NO COTIDIANO DA
“
SALA DE AULA UNIVERSITÁRIA
COM AS MUDANÇAS NO MUNDO DO
TRABALHO?”
51. METODOLOGIA DA AULA DE HOJE
Técnica de dinâmica de grupo: grade
progressiva.
QUESTÕES:
1. A que mudanças no mundo do
trabalho o texto se refere)?
(conceituar) (p. 15)
52. 2)Quais são “as mudanças que ocorrem na
sala de aula a partir das mudanças que vêm
ocorrendo no mundo do trabalho?” (p. 16)
QUESTÕES – CONTINUAÇÃO -
53. 3)a)O que quer significar a frase
“profissões de nível superior, com foco no
mercado, eram rigorosamente delimitadas,
para o que concorriam as corporações, por
meio da regulamentação das atividades
profissionais”?
QUESTÕES – CONTINUAÇÃO -
54. 3)b)O que é rigidez
taylorista/fordista na educação,
suas conseqüências curriculares
e seu caráter ideológico? (p. 16 –
21) QUESTÕES – CONTINUAÇÃO -
55. 4)Qual a contradição entre a
flexibilização de conteúdos e a
falta de investimentos num País
que renunciou a sua soberania?
(p. 20 – 23)
QUESTÕES – CONTINUAÇÃO -
56. 5)Definir o conceito de Estado e
distinguir as noções de Estado
regulador, de Estado controlado
pelo mercado e as conseqüências de
cada noção para a educação e os
direitos dos alunos (p. 23 – 26)
QUESTÕES – CONTINUAÇÃO -
57. 6)O que se entende por superar os limites do
conhecimento dos produtos a favor da
retomada da dialética conteúdo – método na
perspectiva do trabalho de destruição das
condições de exploração e construção de outra
sociedade, germinando a semente da
transformação? (p. 26 – 28)
QUESTÕES – CONTINUAÇÃO -
59. PERSPECTIVAS ATUAIS PARA
O ENSINO SUPERIOR
FUNÇÃO SOCIAL
A Universidade constitui-se em local de
convivência entre educadores e educandos.
É o locus por excelência da inter-relação, onde
imperam os aspectos culturais, sociais, políticos e
econômicos da sociedade como um todo.
60. As perspectivas atuais para a universidade
encontra-se numa encruzilhada:
divididas entre diretrizes para a reestruturação
e revalorização do ensino superior público e
força de mercado
uma força de mercado que tenta transformar o
processo de ensino e aprendizagem, em mais uma
mercadoria passível de valor de troca
61. Atribuições do ensino superior como um processo
de busca, de construção científica e de crítica ao
conhecimento produzido:
propiciar um conjunto de conhecimentos,
métodos e técnicas científicos, que assegurem o
domínio científico e profissional do campo
específico e devem ser ensinados criticamente;
Conduzir a uma progressiva autonomia do aluno
na busca de conhecimentos;
62. Considerar o processo de ensinar/aprender
como atividade integrada à investigação;
Desenvolver a capacidade de reflexão;
Substituir a simples transmissão de conteúdos
por um processo de investigação do
conhecimento;
Integrar, vertical e horizontalmente, a atividade
de investigação à atividade de ensinar do
professor, o que supõe trabalho em equipe;
63. Criar e recriar situações de aprendizagem;
Valorizar a avaliação diagnóstica e
compreensiva da atividade mais do que a
avaliação como controle;
Conhecer o universo cultural e de
conhecimentos
Desenvolver, com base nos alunos, processos de
ensino e aprendizagem interativos e
participativos.
64. CONCEPÇÃO DE DOCÊNCIA NO
ENSINO SUPEIOR
A docência no ensino superior é entendida como:
Processo de relação entre professor/aluno e
professor/professor e de formação contínua
Prestação de um serviço à sociedade mediante a
profissão de professor
65. Aspectos do mundo contemporâneo que
impulsionam o desenvolvimento profissional do
professor universitário:
transformação da sociedade, de seus valores e
1.
de suas formas de organização de trabalho
2.Oavanço exponencial da ciência nas últimas
décadas;
3.Aconsideração progressiva de uma Ciência da
Educação
66. Configuração da docência como um campo de
conhecimentos específicos:
•conteúdo das diversas áreas do saber e do ensino
(campo das ciências humanas e naturais, da
cultura e das artes);
• conteúdos didático-pedagógicos, diretamente
relacionados ao campo da prática profissional;
67. •conteúdos relacionados a saberes pedagógicos
mais amplos do campo teórico da prática
educacional;
•conteúdos ligados à explicitação de sentido da
existência humana individual, com sensibilidade
pessoal e social.
A identidade do professor é também
profissional; ou seja, a docência constitui um
campo específico de intervenção profissional
na prática social
68. ELEMNTOS CONSTITUTIVOS DA
PRÁTICA DOCENTE
Formação acadêmica
Conceitos
• Conteúdos específicos
Ideal
Objetivos
o Regulamentação
Código de Ética
69. A docência no ensino superior é profissão que tem
por natureza constituir um processo mediador
entre sujeitos essencialmente diferentes, professor
e alunos, no confronto e na conquista do
conhecimento.
Na construção da identidade da profissão docente,
é essencial considerar a importância da
criatividade na solução de cada nova situação
vivenciada.
71. DOCÊNCIA
Aspectos relativos aos sujeitos presentes no
universo da docência:
• o professor como pessoa e a pessoa do professor
como profissional;
• o aluno como sujeito do processo cognitivo;
processos cognitivos compartilhados entre os
•
diferentes sujeitos.
72. DOCÊNCIA
Aspectos relativos aos determinantes do
processo educativo:
• Projeto político-pedagógico institucional e sua
inserção no contexto social;
• projeto dos cursos e os dados da realidade
institucional;
• Teoria didática praticada e a desejada na sala de
aula;
• a responsabilidade com a atuação técnica e
social do profissional no mercado de trabalho.
73. IDENTIDADE PROFISSIONAL DO
DOCENTE NO ENSINO SUPERIOR
Dilemas da identidade profissional dos docentes
do ensino superior:
tendência a construção da identidade e ao
desenvolvimento do trabalho docente de forma
individual, desintegrada, ou em grupos fechados
– Individualismo/Coordenação.
74. Incidência da dialética pesquisa/docência no
progresso pessoal e profissional dos docentes do
ensino superior;
tendência à especialização dos estudos e dos perfis
profissionais – Generalista/Especialista -
alimentada pela compartimentalização dos
conteúdos disciplinares, da formação ;
Ensino/Aprendizagem - O que faz um professor ser
bom professor, ensinar bem ou formar bons alunos?
Até onde chega o trabalho docente? Até onde chega
a responsabilidade como docente e começa a
responsabilidade dos estudantes? Como conseguir
equilibrar o eixo disciplinar (explicar bem os
conteúdos) com o eixo pessoal (ajudar os alunos
para que aprendam o que lhes ensinam?)
75. Segundo Ramsden (1992, p.89), o equilíbrio no
desempenho da docência, o bom ensino
universitário caracteriza-se por:
desejo de compartilhar com os estudantes seu
amor pelos conteúdos da disciplina;
habilidade para fazer com que o material que
deve ser ensinado seja estimulante e interessante;
facilidade de contato com os estudantes e busca
de seu nível de compreensão;
76. capacidade de explicar o material de maneira
clara;
compromisso de deixar absolutamente claro o
que se aprendeu, em que nível e por quê;
demonstração de interesse e respeito pelos
estudantes;
responsabilidade de estimular a autonomia dos
estudantes;
capacidade de improvisar e de se adaptar às
novas demandas;
uso de métodos de avaliação comparativo;
77. uso de métodos de ensino e tarefas acadêmicas
que exijam dos estudantes o envolvimento ativo
na aprendizagem, assumindo responsabilidades
e trabalhando cooperativamente;
visão centrada nos conteúdos-chave dos temas e
nos erros conceituais dos estudantes antes da
tentativa de dominar, a todo custo, todos os
temas do programa;
78. AVALIAÇÃO DO TRABALHO
PEDAGÓGICO NO ENSINO SUPERIOR
Segundo Villas Boas (2004), as pesquisas
constatam o que tem acontecido sobre a avaliação
do trabalho pedagógico do docente do ensino
superior:
nem sempre o professor elabora um plano de
curso;
o plano existe somente para cumprir a
finalidade burocrática, de atender às exigências
do departamento;
79. os alunos não reivindicam maiores informações do e sobre o
plano de ensino, contentam-se com as que recebem;
os planos omitem os critérios a serem utilizados na
avaliação;
avaliação tratada de forma autoritária;
avaliação usada com mais freqüência para classificar e não
para diagnosticar;
o trabalho começa com a perspectiva do fracasso e não com
a do sucesso;
desarticulação entre a avaliação e o trabalho pedagógico
(desvinculação entre a avaliação, os conteúdos, os objetivos)
80. ALGUMAS POSSIBILIDADES DE
CAMINHOS PARA A
PRENDIZAGEM MAIS CRIATIVA
Para Wechsler (1996), as características que
descrevem um professor criativo são, dentre
muitas:
abertura a novas experiências;
ousadia e idealismo;
confiança em si mesmo e postura de facilitador;
curiosidade; humor; preferência por arriscar-se;
estar apaixonado por sua área de ensino;
81. encorajar os estudantes a realizar seus próprios
projetos;
permitir que os alunos tenham idéias diferentes
das do professor.
A proposta de um ensino criativo, segundo
alguns estudiosos e pesquisadores, depende da
mudança de postura do professor, que deve
sempre cuidar para que exista um clima criativo
na sala de aula.