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TRANSTORNO DO DEFICIT DE
 ATENÇÃO E HIPERATIVIDADE
                  Heloiza Regina Vaz Pinto
Psicóloga, Psicopedagoga e especializanda em Neuropsicologia
A característica básica deste transtorno é a falta de
persistência em atividades que requeiram atenção.
Essas crianças tentam fazer várias coisas ao mesmo
tempo e além de não acabarem nada, deixam tudo
desorganizado. O diagnóstico fica mais fácil
depois que a criança entra para a escola, porque aí
a comparação com outras crianças é natural,
evidenciando-se o comportamento diferente..
Características
Os três aspectos fundamentais são a desatenção, a
 hiperatividade e a impulsividade. A desatenção é
 caracterizada pela dificuldade de prestar atenção a
 detalhes ou errar por descuido em atividades escolares,
 dificuldade de manter a atenção mesmo nos jogos ou
 brincadeiras.
A criança muitas vezes aparenta não escutar quando
lhe dirigem a palavra, não seguir as instruções dadas e
não terminar as tarefas propostas, dificuldade em
organizar-se e evitação de atividades que exijam
concentração, perda constantes de materiais próprios
por distrair-se com facilidade perante estímulos
alheios.
A criança muitas vezes aparenta não escutar quando
lhe dirigem a palavra, não seguir as instruções dadas e
não terminar as tarefas propostas, dificuldade em
organizar-se e evitação de atividades que exijam
concentração, perda constantes de materiais próprios
por distrair-se com facilidade perante estímulos
alheios.
A impulsividade caracteriza-se por dar respostas
precipitadamente mesmo antes da pergunta ter sido
completada, meter-se ou interromper as atividades dos
outros e ter dificuldade de esperar a sua vez.
Crianças com déficit de atenção e hiperatividade
costumam ser impulsivas e propensas a se
acidentarem. Não tomam cuidado consigo mesmas
nem com os outros, são socialmente desinibidas, sem
reservas e despreocupadas quanto às normas sociais.
Podem ser impopulares com outras crianças e acabam
isoladas, sem se importarem aparentemente com isso.
Diagnóstico
O diagnóstico é estabelecido pela presença das
características fundamentais tendo iniciado pelo menos
antes dos sete anos de idade. Pelos critérios norte
americanos são necessários no mínimo seis sintomas para a
realização do diagnóstico, mas esse número está sendo
revisto podendo vir a ser reduzido para cinco ou quatro
sintomas uma vez que a intensidade de poucos sintomas
muitas vezes é suficiente para causar prejuízos à criança. A
organização mundial de saúde não especifica um número
de sintomas para fazer o diagnóstico.
Tipos
Há três tipos classificados de transtorno de déficit de
atenção com hiperatividade.
Predomínio de sintomas de atenção
Predomínio de sintomas de hiperatividade / impulsividade
Misto
As crianças com predomínio de impulsividade e
hiperatividade costumam ter mais problemas de
socialização com outras crianças, justamente por serem
mais agressivas do que as crianças com os outros dois tipos.
O tipo misto apresenta mais a combinação com o
transtorno oposicional desafiador, além deste apresentar
maior prejuízo global de funcionamento.
Comorbidade
Os estudos mostram uma alta correlação do transtorno de déficit de
atenção com os transtornos de conduta e oposicional desafiante,
sendo que aproximadamente 30 a 50% das crianças com déficit de
atenção com hiperatividade apresentam também esses outros
diagnósticos. No Brasil foi encontrada uma taxa de comorbidade de
47,8%. Outros transtornos são também mais comuns nessas
crianças, como depressivos que variam de 15 a 20% . De ansiedade
em torno de 25% e transtornos de aprendizagem também 25%
aproximadamente. Dentre os adolescentes com déficit de atenção
há uma maior incidência de abuso de drogas principalmente
quando adultos. Este fato provavelmente é dependente da ligação
com transtornos de conduta uma vez que se sabe que há uma
relação entre distúrbios de conduta na infância e abuso de drogas no
adulto.
Tratamento
Há décadas os tratamentos veêm sendo pesquisados e por
enquanto nada se mostrou superior a utilização de
estimulantes. No Brasil apenas o metilfenidato é
comercializado. Vale a pena aqui comentar o preconceito
fortemente arraigado em nossa sociedade a respeito dessa
medicação ou grupo farmacológico, principalmente por
parte de não psiquiatras. Muitos pediatras criticam o uso
do metilfenidato deixando os pais com severas dúvidas,
impedindo o tratamento adequado e permitindo que
prejuízos sócio-educacioais ocorram para a criança e sua
família
O metildenidato deve ser usado na dose de 20 a 60mg
por dia (0,3 a 1 mg/Kg de peso corporal), sendo a dose
dividida em duas tomadas ao dia, uma pela manhã
outra no almoço. O metilfenidato deve ser evitado
antes dos seis anos de idade, pois como seu principal
efeito colateral é a inibição do apetite, pode prejudicar
a alimentação levando o paciente a perder altura. Após
os seis anos de idade esse efeito é mitigado, mas um
acompanhamento da curva de crescimento com o
pediatra é recomendável.
O Transtorno do Déficit de Atenção com
Hiperatividade (TDAH) é um transtorno
neurobiológico, caracterizando-se como uma
síndrome de conduta, tendo como sintoma primordial
a atividade motora excessiva e o déficit de atenção.
 O transtorno nasce com o indivíduo e já aparece na
primeira infância, quase sempre acompanhando o
indivíduo por toda a sua vida.
Segundo Rohde e Benczick o TDAH é um problema de
saúde mental que tem como características básicas a
desatenção, a agitação (hiperatividade) e a
impulsividade, podendo levar a dificuldades
emocionais, de relacionamento, bem como a baixo
desempenho escolar; podendo ser acompanhado de
outros problemas de saúde mental. Os autores Rohde e
Benczich, caracterizam o TDAH em dois grupos de
sintomas.
Sintomas relacionados à desatenção:
não prestar atenção a detalhes;
ter dificuldade para concentrar-se;
não prestar atenção ao que lhe é dito;
ter dificuldade em seguir regras e instruções;
desvia a atenção com outras atividades;
não terminar o que começa;
ser desorganizado;
evitar atividades que exijam um esforço mental
continuado;
perder coisas importantes;
distrair-se facilmente com coisas alheias ao que está
fazendo;
esquecer compromissos e tarefas.
Problemas financeiros,
Tarefas complexas se tornam entediantes e ficam
esquecidas
Dificuldade em fazer planejamento de curto ou de longo
prazo
Os sintomas relacionados à
hiperatividade/impulsividade
ficar remexendo as mãos e/ou os pés quando sentado;
não permanecer sentado por muito tempo;
pular, correr excessivamente em situações
inadequadas;
sensação interna de inquietude;
ser barulhento em atividades lúdicas;
ser muito agitado;
falar em demasia;
responder às perguntas antes de concluídas;
ter dificuldade de esperar sua vez;
intrometer-se em conversas ou jogos dos outros.
Para se diagnosticar um caso de TDAH é necessário
que o indivíduo em questão apresente pelo menos seis
dos sintomas de desatenção e/ou seis dos sintomas de
hiperatividade; além disso os sintomas devem
manifestar-se em pelo menos dois ambientes
diferentes e por um período superior a seis meses.
Causas
As pesquisas têm apresentado como possíveis causas de
TDAH a hereditariedade, problemas durante a gravidez ou
no parto, exposição a determinadas substâncias (chumbo)
ou problemas familiares como: um funcionamento familiar
caótico, alto grau de discórdia conjugal, baixa instrução,
famílias com baixo nível socio-econômico, ou famílias com
apenas um dos pais. Famílias caracterizadas por alto grau
de agressividade nas interações, podem contribuir para o
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desafiante nas crianças.
TDAH

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TDAH

  • 1. TRANSTORNO DO DEFICIT DE ATENÇÃO E HIPERATIVIDADE Heloiza Regina Vaz Pinto Psicóloga, Psicopedagoga e especializanda em Neuropsicologia
  • 2. A característica básica deste transtorno é a falta de persistência em atividades que requeiram atenção. Essas crianças tentam fazer várias coisas ao mesmo tempo e além de não acabarem nada, deixam tudo desorganizado. O diagnóstico fica mais fácil depois que a criança entra para a escola, porque aí a comparação com outras crianças é natural, evidenciando-se o comportamento diferente..
  • 3. Características Os três aspectos fundamentais são a desatenção, a hiperatividade e a impulsividade. A desatenção é caracterizada pela dificuldade de prestar atenção a detalhes ou errar por descuido em atividades escolares, dificuldade de manter a atenção mesmo nos jogos ou brincadeiras.
  • 4. A criança muitas vezes aparenta não escutar quando lhe dirigem a palavra, não seguir as instruções dadas e não terminar as tarefas propostas, dificuldade em organizar-se e evitação de atividades que exijam concentração, perda constantes de materiais próprios por distrair-se com facilidade perante estímulos alheios.
  • 5. A criança muitas vezes aparenta não escutar quando lhe dirigem a palavra, não seguir as instruções dadas e não terminar as tarefas propostas, dificuldade em organizar-se e evitação de atividades que exijam concentração, perda constantes de materiais próprios por distrair-se com facilidade perante estímulos alheios.
  • 6. A impulsividade caracteriza-se por dar respostas precipitadamente mesmo antes da pergunta ter sido completada, meter-se ou interromper as atividades dos outros e ter dificuldade de esperar a sua vez.
  • 7. Crianças com déficit de atenção e hiperatividade costumam ser impulsivas e propensas a se acidentarem. Não tomam cuidado consigo mesmas nem com os outros, são socialmente desinibidas, sem reservas e despreocupadas quanto às normas sociais. Podem ser impopulares com outras crianças e acabam isoladas, sem se importarem aparentemente com isso.
  • 8. Diagnóstico O diagnóstico é estabelecido pela presença das características fundamentais tendo iniciado pelo menos antes dos sete anos de idade. Pelos critérios norte americanos são necessários no mínimo seis sintomas para a realização do diagnóstico, mas esse número está sendo revisto podendo vir a ser reduzido para cinco ou quatro sintomas uma vez que a intensidade de poucos sintomas muitas vezes é suficiente para causar prejuízos à criança. A organização mundial de saúde não especifica um número de sintomas para fazer o diagnóstico.
  • 9. Tipos Há três tipos classificados de transtorno de déficit de atenção com hiperatividade. Predomínio de sintomas de atenção Predomínio de sintomas de hiperatividade / impulsividade Misto As crianças com predomínio de impulsividade e hiperatividade costumam ter mais problemas de socialização com outras crianças, justamente por serem mais agressivas do que as crianças com os outros dois tipos. O tipo misto apresenta mais a combinação com o transtorno oposicional desafiador, além deste apresentar maior prejuízo global de funcionamento.
  • 10. Comorbidade Os estudos mostram uma alta correlação do transtorno de déficit de atenção com os transtornos de conduta e oposicional desafiante, sendo que aproximadamente 30 a 50% das crianças com déficit de atenção com hiperatividade apresentam também esses outros diagnósticos. No Brasil foi encontrada uma taxa de comorbidade de 47,8%. Outros transtornos são também mais comuns nessas crianças, como depressivos que variam de 15 a 20% . De ansiedade em torno de 25% e transtornos de aprendizagem também 25% aproximadamente. Dentre os adolescentes com déficit de atenção há uma maior incidência de abuso de drogas principalmente quando adultos. Este fato provavelmente é dependente da ligação com transtornos de conduta uma vez que se sabe que há uma relação entre distúrbios de conduta na infância e abuso de drogas no adulto.
  • 11. Tratamento Há décadas os tratamentos veêm sendo pesquisados e por enquanto nada se mostrou superior a utilização de estimulantes. No Brasil apenas o metilfenidato é comercializado. Vale a pena aqui comentar o preconceito fortemente arraigado em nossa sociedade a respeito dessa medicação ou grupo farmacológico, principalmente por parte de não psiquiatras. Muitos pediatras criticam o uso do metilfenidato deixando os pais com severas dúvidas, impedindo o tratamento adequado e permitindo que prejuízos sócio-educacioais ocorram para a criança e sua família
  • 12. O metildenidato deve ser usado na dose de 20 a 60mg por dia (0,3 a 1 mg/Kg de peso corporal), sendo a dose dividida em duas tomadas ao dia, uma pela manhã outra no almoço. O metilfenidato deve ser evitado antes dos seis anos de idade, pois como seu principal efeito colateral é a inibição do apetite, pode prejudicar a alimentação levando o paciente a perder altura. Após os seis anos de idade esse efeito é mitigado, mas um acompanhamento da curva de crescimento com o pediatra é recomendável.
  • 13. O Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade (TDAH) é um transtorno neurobiológico, caracterizando-se como uma síndrome de conduta, tendo como sintoma primordial a atividade motora excessiva e o déficit de atenção. O transtorno nasce com o indivíduo e já aparece na primeira infância, quase sempre acompanhando o indivíduo por toda a sua vida.
  • 14. Segundo Rohde e Benczick o TDAH é um problema de saúde mental que tem como características básicas a desatenção, a agitação (hiperatividade) e a impulsividade, podendo levar a dificuldades emocionais, de relacionamento, bem como a baixo desempenho escolar; podendo ser acompanhado de outros problemas de saúde mental. Os autores Rohde e Benczich, caracterizam o TDAH em dois grupos de sintomas.
  • 15.
  • 16. Sintomas relacionados à desatenção: não prestar atenção a detalhes; ter dificuldade para concentrar-se; não prestar atenção ao que lhe é dito; ter dificuldade em seguir regras e instruções; desvia a atenção com outras atividades; não terminar o que começa; ser desorganizado;
  • 17. evitar atividades que exijam um esforço mental continuado; perder coisas importantes; distrair-se facilmente com coisas alheias ao que está fazendo; esquecer compromissos e tarefas. Problemas financeiros, Tarefas complexas se tornam entediantes e ficam esquecidas Dificuldade em fazer planejamento de curto ou de longo prazo
  • 18. Os sintomas relacionados à hiperatividade/impulsividade ficar remexendo as mãos e/ou os pés quando sentado; não permanecer sentado por muito tempo; pular, correr excessivamente em situações inadequadas; sensação interna de inquietude; ser barulhento em atividades lúdicas;
  • 19. ser muito agitado; falar em demasia; responder às perguntas antes de concluídas; ter dificuldade de esperar sua vez; intrometer-se em conversas ou jogos dos outros.
  • 20. Para se diagnosticar um caso de TDAH é necessário que o indivíduo em questão apresente pelo menos seis dos sintomas de desatenção e/ou seis dos sintomas de hiperatividade; além disso os sintomas devem manifestar-se em pelo menos dois ambientes diferentes e por um período superior a seis meses.
  • 21. Causas As pesquisas têm apresentado como possíveis causas de TDAH a hereditariedade, problemas durante a gravidez ou no parto, exposição a determinadas substâncias (chumbo) ou problemas familiares como: um funcionamento familiar caótico, alto grau de discórdia conjugal, baixa instrução, famílias com baixo nível socio-econômico, ou famílias com apenas um dos pais. Famílias caracterizadas por alto grau de agressividade nas interações, podem contribuir para o aparecimento de comportamento agressivo ou de oposição desafiante nas crianças.