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CURRÍCULO 
do latim “currere” = carreira, 
percurso, trajetória. 
CURRÍCULO INCLUÍ NO SIGNIFICADO: 
o ato, o modo e a forma de correr 
2
3
4
Teorias do Currículo 
* Tradicional; 
* Crítica; 
* Pós-Crítica.
Ponto de partida 
* “O currículo há muito deixou de ser uma 
área meramente técnica, voltada para 
questões relativas a procedimentos, 
técnicas e métodos” (Moreira e Silva, 
2005) 
* A pergunta sobre o como organizar o 
conhecimento escolar ainda é relevante, 
porém mais importante ainda é saber o seu 
por quê. (Moreira e Silva, 2005) 
* O currículo nasce de duas perguntas: 
* O que deve ser ensinado? 
* O que os alunos devem se tornar? 
6
Currículo e o nascimento da escola 
moderna 
7
O nascimento da escola 
* A escola como instituição pública nasce das 
Revoluções Industrial e francesa; 
* A nova ordem industrial precisava de um novo tipo 
de homem, equipado com aptidões que nem a 
família nem a igreja eram capazes de faltar; 
* Universalização da escola; 
* Finalidade: transformar o homem feudal num 
indivíduo liberal; 
8
O nascimento da escola 
Para Alvin Toffler, no novo mundo: era 
preciso que os indivíduos se adaptassem a 
um “trabalho repetitivo, portas adentro, a um 
mundo de fumo, barulho, máquinas, vida em 
ambientes super-povoados e disciplina 
coletiva, a um mundo em que o tempo, em 
vez de regulado pelo ciclo sol-lua, fosse 
regido pelo apito da fábrica e pelo relógio.” (In 
Choque do Futuro). 
9
Surgimento do currículo tradicional 
* É no contexto americano, início do século 
XX, que nasce a teoria curricular 
tradicional; 
* Problema enfrentado: com a 
industrialização e a urbanização; a 
presença dos imigrantes nas cidades, com 
seus diferentes costumes e condutas, 
acabou por ameaçar a cultura e os valores 
da classe média americana, protestante, 
branca e urbana. (Mo10 reira e Sivla, 2005)
Ameaça ao status quo 
* Assim, fez-se necessário consolidar e promover 
um projeto nacional comum, reestruturar a 
homogeneidade em desaparecimento e ensinar 
às crianças dos imigrantes as crenças e os 
comportamentos dignos de serem adotados. 
(Moreira e Tadeu, 2011); 
* A escola desempenhará papel importante no 
cumprimento de tais funções e facilitar a 
adaptação das novas gerações às 
transformações econômicas, sociais, e culturais 
que ocorriam. 11
Negação do curricular clássico 
* Antes dessa visão, vigorava o currículo 
clássico humanístico, herdeiro da 
Antiguidade Clássica, estabelecido pelo 
trivium (gramática, retórica e lógica) e 
quadrivium (astronomia, geometria, 
música e aritmética). 
12
Negação do curricular clássico 
* O currículo clássico tinha o objetivo de 
introduzir os aprendizes no mundo das 
grandes obras literárias, artísticas e levá-los 
a dominar a língua grega e latina; 
* Esse currículo foi visto como antiquado 
pelos pensadores que destacavam a 
inutilidade das habilidades e 
conhecimentos desenvolvidos por esse 
modelo para a vida moderna. 
13
Currículo inspirado no modelo fabril 
* A referência curricular tradicional tem 
seu marco no livro The curriculum de 
Bobbitt, publicado em 1918; 
* As indicações teóricas desse pensador 
estavam preocupadas com a economia 
e para essa finalidade o sistema 
educacional deveria se organizar; 
* Bobbitt, concebia “a educação 
[como] um processo de moldagem, 
tanto quanto a manufatura de carris 
14 
de aço.”
TRADICIONAL
Currículo inspirado no modelo fabril 
* Segundo Bobbitt a escola deveria funcionar da 
mesma forma que qualquer outra empresa, fosse 
ela industrial ou comercial; 
* A escola deveria formar trabalhadores aptos para 
o serviço. Ele queria transmitir para a escola o 
modelo de organização proposto por Frederick 
Taylor. 
* Sua palavra-chave era eficiência. Acreditava que 
a escola devia começar pela especificação dos 
resultados à obter, escolher o método adequado 
e a forma de mensurá-los. 
16
Currículo inspirado no modelo fabril 
* A extrapolação dos princípios da administração 
científica para a área do currículo transformou 
a criança no objeto de trabalho da engrenagem 
burocrática da escola. Ela passou a ser o 
material bruto a partir do qual a escola-fábrica 
deveria modelar um produto de acordo com as 
especificações da sociedade. 
* A ideia de reunir multidões de estudantes 
(matéria-prima) destinados a ser processados 
por professores (operários) numa escola central 
(fábrica) foi a demonstração do espírito 
industrial, da racionalidade científica. (Alvin 
Toffler). 
17
Currículo inspirado no modelo fabril 
* Cabia ao curriculista a seguinte tarefa: 
realizar levantamento das habilidades 
requeridas para as diversas ocupações 
no campo do trabalho, organizar os 
conteúdos e métodos que 
possibilitassem a aprendizagem e o 
domínio das habilidades pretendidas. 
18
Por um currículo democrático: Dewey 
X Bobbit 
* John Dewey, no início de século (XX) lança os 
fundamentos da escola progressista, que tem na 
criança o centro das preocupações da construção do 
currículo, deixando o funcionamento da economia em 
um patamar inferior. 
* Para Dewey a escola não era somente uma preparação 
para a vida ocupacional adulta, mas um local de 
vivência e prática de princípios democráticos; 
* O planejamento curricular deveria considerar os 
interesses e as experiências das crianças e jovens, 
utilizando projetos e problemas; 
19
* Porém, a visão de Bobbitt foi mais aceita do 
que a visão progressista de Dewey, pois a 
escola tinha que se preocupar com o 
mercado, formando bons operários; 
20
Crise curricular 
* O avanço científico e tecnológico demonstrado pelos 
soviéticos em 1957, com o Sputnik, viria a produzir 
significativas alterações na ideia sobre o que deveria 
constituir o currículo adequado para o progresso da 
nação; 
* Era preciso reformar o currículo, reforçando o ensino 
das Ciências e da Matemática, Física, Química etc. nas 
escolas básicas e secundárias. 
21
TEORIAS 
CRÍTICAS 
DO CURRÍCULO 
22
CRÍTICA 
Protestos estudantis Guerra do Vietnã 
Lutas contra a Ditadura no Brasil 
Diretas Já
Teoria crítica do currículo 
* A partir da década de 60, as teorias críticas procuram 
compreender o que o currículo faz com as 
pessoas e as instituições; 
* O currículo é entendido como resultado de 
determinada seleção feita por quem detém o 
poder; 
* A questão não seria apenas qual conhecimento 
constituidor do currículo é verdadeiro, mas qual é 
considerado verdadeiro e quem o considera 
verdadeiro. (Apple, 2000) 
24
Teoria da reprodução social: Althusser 
* Aparelhos Repressivos do Estado: seu papel consiste em 
garantir pela força (física ou não) as condições políticas das 
reproduções das relações de produção, que são em última 
instância, relações de explorações; 
* O controle da sociedade é exercido por aparelhos repressivos: 
tribunais, polícia, prisões, forças armadas etc. 
* Aparelhos Ideológicos do Estado: a escola, os partidos 
políticos, a igreja, a família, a comunicação social etc. 
* O mais importante aparelho ideológico do estado é a escola. 
* A classe dominante por meio do currículo transmite seus ideais 
através das disciplinas e conteúdos que reproduzem seus 
interesses. 
25
Principais autores 
* Em países como França e Inglaterra, a teoria 
educacional recebeu influências da sociologia crítica 
(Bourdieu e Passeron ) e da filosofia marxista 
(Althusser) 
* A teoria crítica pode ser dividida em dois momentos 
importantes: 
* a teoria da reprodução social representada por 
Althusser. 
* a teoria da reprodução cultural com as obras de 
Bourdieu e Passeron (GIROUX, 1983, p.35). 
26
A Teoria da Reprodução Cultural: 
Bourdieu e Passeron 
* Os autores partem da cultura para explicar o 
processo de reprodução social e estudam o papel 
desempenhado pela escola na manutenção do “status 
quo”. 
27
Violência Simbólica: conceito 
* O conceito de violência simbólica descreve o processo 
pelo qual a classe que domina economicamente impõe 
sua cultura aos dominados. 
* A violência simbólica se manifesta de múltiplas formas: a 
formação da opinião pública através dos meios de 
comunicação de massa, jornais, propaganda, moda; 
(Saviani, 2000) 
* A violência simbólica não é percebida como violência; 
* Os autores buscam explicitar a ação pedagógica como 
imposição arbitrária da cultura dos grupos dominantes aos 
grupos não-dominantes. 
28
Violência Simbólica: conceito 
* Para os filhos das classes trabalhadoras, a escola 
representa uma ruptura no que refere aos valores e 
saberes de sua prática, que são desprezados, 
ignorados na sua inserção cultural em que necessitam 
aprender novos padrões ou modelos de cultura. 
* Para os alunos filhos das classes dominantes alcançar 
o sucesso escolar torna-se bem mais fácil do que para 
aqueles que têm que desaprender uma cultura para 
aprender um novo jeito de pensar, falar e enxergar o 
mundo. 
29
Habitus 
* Para Bourdieu, ideologia não é mecanicamente 
imposta ao não-dominante. Para explicar essa 
questão, cria o conceito de “habitus”. 
* “Habitus” é produto da interiorização dos princípios 
de um arbitrário cultural capaz de perpetuar-se após a 
cessação da ação pedagógica e por isso de perpetuar 
nas práticas sociais. 
30
Educação 
* De acordo com essa teoria, marginalizados são os 
grupos ou classes dominados. Marginalizados 
socialmente porque não possuem força material 
(capital econômico) e marginalizados culturalmente 
porque não possuem força simbólica (capital 
cultural). E a educação, longe de ser um fator de 
superação da marginalidade, constitui um elemento 
reforçador da mesma. (Saviani, 2000) 
31
Crítica à crítica 
* Segundo Giroux (1993), de acordo com as concepções 
de Bourdieu, não há no indivíduo a possibilidade de 
mudança, visto que apenas reproduz-se, não se cria e 
nem inova-se. 
* De acordo com Andrade e Vares (2010, p. 129), “[...] 
parte dessas críticas se direciona à ausência de 
contradições, resistências e tensões. 
32
Contribuição da teoria crítica do 
currículo 
* Apple passa a preocupar-se com o por quê em torno 
do currículo e com essa preocupação faz alguns 
questionamentos: 
* por que esses conhecimentos e não outros? 
* Por que esse conhecimento é considerado importante e não 
outros? 
* Trata-se do conhecimento de quem? 
* Quais interesses guiaram a seleção desse conhecimento 
particular? 
* Quais são as relações de poder envolvidas no processo de 
seleção que resultou nesse currículo particular? 
33
Contribuição da teoria crítica do 
currículo 
* Para Silva (2011), as Teorias Tradicionais eram teorias 
de aceitação, ajuste e adaptação. 
* As Teorias Críticas são teorias de desconfiança, 
questionamento e transformação radical. 
34
Teorias pós-críticas 
35
PÓS-CRÍTICA 
Muro de Berlim 
Torres Gêmeas 
Movimento do Sem-Terra 
Guerra do Iraque 
Era da comunicação
* A teoria pós-crítica de currículo, desenvolve-se a partir 
dos anos 1990, fundamenta-se no pós-estruturalismo 
e pós-modernismo. Autores: Deleuze, Foucault, 
Derrida, Morin, Maturama. 
* Temas enfocados: os estudos de gênero, identidade, 
poder-saber, diferença e grupos sociais diferenciados. 
* Ver vídeo “Bauman e a pós-modernidade” 
37
Influências: pós-modernidade e pós-estruturalismo 
* Em sua origem, pós-modernismo significava a perda 
da historicidade e o fim da "grande narrativa“; 
* A perspectiva pós-moderna questiona o pressuposto 
de uma consciência unitária, auto-centrada e 
portanto, construída sobre utopias, universalismos, 
narrativas mestras, que se consubstanciaram a partir 
do Iluminismo. 
* Nesta mesma linha, questiona tanto as posições 
teórico-metodológicas positivistas como as marxistas. 
38
O currículo multiculturalista 
* O currículo multiculturalista é inclusivo, incorpora as 
tradições dos diferentes grupos culturais e sociais 
(questões de gênero, sexualidade, etnia, identidade 
etc); 
* Estes estudos têm tencionado o currículo, trazendo 
novas configurações e propondo novos olhares, 
voltados ao reconhecimento e valorização de 
identidades culturais apagadas ou negadas em 
estruturas curriculares monoculturais. (Moreira; Silva 
1999) 
39
Pós-estruturalismo 
* A concepção pós-estruturalista questiona a formação 
do sujeito unitário, racional, autônomo, centrado; 
* Neste paradigma o sujeito é uma ficção, ou seja, o 
sujeito não passa de uma invenção social e histórica. 
40
* No pós-estruturalismo a verdade é plural. Temos 
verdades. A verdade é a resultante de consensos 
intersubjetivos. 
* A questão principal não se trata da verdade, mas 
“saber porque esse algo se tornou verdade”. 
* A verdade é colocada sobre outra lógica: as coisas não 
são verdadeiras ou não verdadeiras, mas sim 
consideradas como verdadeiras ou como não 
verdadeiras. 
41
42
A PÓS-MODERNIDADE 
O movimento da cultura que rejeita os valores da 
modernidade e vê com desconfiança os princípios 
racionais supostamente universais, desenvolvidos 
na época do iluminismo.
A pós-modernidade traz o descentramento do homem, do sujeito, traz 
identidades híbridas, locais e globais, efêmeras sobre tudo. É a cultura 
do efêmero, da destruição criativa, do “tudo que é sólido se desfaz no 
ar”.... Há aqui uma crise do sujeito.
Ensino 
Aprendizagem 
Metodologia 
TEORIAS TRADICIONAIS 
Avaliação 
Organização 
Eficiência
Emancipação 
e Libertação 
Ideologia 
TEORIAS CRÍTICAS 
Poder 
Reprodução 
Social e 
Cultural 
Conscientização 
Resistência
Multiculturalismo 
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Alteridade 
Diferença 
Subjetividade 
Saber-poder 
Gênero-raça-etnia
Referências 
* Bourdieu, Pierre e Passeron, Jean-Claude, "A reprodução. Elementos para uma teoria do 
sistema de ensino",Lisboa, 1970. 
* GIROUX, Henry. O pós-modernismo e o discurso da crítica educacional. In: SILVA, T. T. da. 
(Org.). Teoria educacional crítica em tempos pós-modernos. Porto Alegre: Artes Médicas, 
1993. 
* Goodson, I. (1997). A construção social do currículo. Lisboa: EDUCA. 
* Goodson, I. (1995). Currículo: Teoria e história. Petrópolis: Vozes. 
* HALL, Stuart. A identidade cultural na pós-modernidade. 10. ed. Rio de 
* Janeiro: DP&A, 
* MORIN, Edgar. (1996). Ciência com consciência. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil. 
* Moreira, A. F. B. (1998). A crise da teoria curricular crítica. In: Costa, M. V. (Org.) O currículo 
nos limiares do contemporâneo. Rio de Janeiro: DP&A. 
* SILVA, Tomaz Tadeu. Documentos de Identidade: uma introdução às teorias do currículo. 
Belo Horizonte: Autêntica, 2005. 
* SAVIANI, D. Escola e democracia. São Paulo: Autores Associados, 2000. 
* MOREIRA, Antonio Flávio; SILVA, Tomaz Tadeu da. (orgs.). Currículo, cultura e sociedade. 5. 
ed. São Paulo: Cortez, 2011. 
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Teorias curriculo ESCOLAR

  • 1.
  • 2. CURRÍCULO do latim “currere” = carreira, percurso, trajetória. CURRÍCULO INCLUÍ NO SIGNIFICADO: o ato, o modo e a forma de correr 2
  • 3. 3
  • 4. 4
  • 5. Teorias do Currículo * Tradicional; * Crítica; * Pós-Crítica.
  • 6. Ponto de partida * “O currículo há muito deixou de ser uma área meramente técnica, voltada para questões relativas a procedimentos, técnicas e métodos” (Moreira e Silva, 2005) * A pergunta sobre o como organizar o conhecimento escolar ainda é relevante, porém mais importante ainda é saber o seu por quê. (Moreira e Silva, 2005) * O currículo nasce de duas perguntas: * O que deve ser ensinado? * O que os alunos devem se tornar? 6
  • 7. Currículo e o nascimento da escola moderna 7
  • 8. O nascimento da escola * A escola como instituição pública nasce das Revoluções Industrial e francesa; * A nova ordem industrial precisava de um novo tipo de homem, equipado com aptidões que nem a família nem a igreja eram capazes de faltar; * Universalização da escola; * Finalidade: transformar o homem feudal num indivíduo liberal; 8
  • 9. O nascimento da escola Para Alvin Toffler, no novo mundo: era preciso que os indivíduos se adaptassem a um “trabalho repetitivo, portas adentro, a um mundo de fumo, barulho, máquinas, vida em ambientes super-povoados e disciplina coletiva, a um mundo em que o tempo, em vez de regulado pelo ciclo sol-lua, fosse regido pelo apito da fábrica e pelo relógio.” (In Choque do Futuro). 9
  • 10. Surgimento do currículo tradicional * É no contexto americano, início do século XX, que nasce a teoria curricular tradicional; * Problema enfrentado: com a industrialização e a urbanização; a presença dos imigrantes nas cidades, com seus diferentes costumes e condutas, acabou por ameaçar a cultura e os valores da classe média americana, protestante, branca e urbana. (Mo10 reira e Sivla, 2005)
  • 11. Ameaça ao status quo * Assim, fez-se necessário consolidar e promover um projeto nacional comum, reestruturar a homogeneidade em desaparecimento e ensinar às crianças dos imigrantes as crenças e os comportamentos dignos de serem adotados. (Moreira e Tadeu, 2011); * A escola desempenhará papel importante no cumprimento de tais funções e facilitar a adaptação das novas gerações às transformações econômicas, sociais, e culturais que ocorriam. 11
  • 12. Negação do curricular clássico * Antes dessa visão, vigorava o currículo clássico humanístico, herdeiro da Antiguidade Clássica, estabelecido pelo trivium (gramática, retórica e lógica) e quadrivium (astronomia, geometria, música e aritmética). 12
  • 13. Negação do curricular clássico * O currículo clássico tinha o objetivo de introduzir os aprendizes no mundo das grandes obras literárias, artísticas e levá-los a dominar a língua grega e latina; * Esse currículo foi visto como antiquado pelos pensadores que destacavam a inutilidade das habilidades e conhecimentos desenvolvidos por esse modelo para a vida moderna. 13
  • 14. Currículo inspirado no modelo fabril * A referência curricular tradicional tem seu marco no livro The curriculum de Bobbitt, publicado em 1918; * As indicações teóricas desse pensador estavam preocupadas com a economia e para essa finalidade o sistema educacional deveria se organizar; * Bobbitt, concebia “a educação [como] um processo de moldagem, tanto quanto a manufatura de carris 14 de aço.”
  • 16. Currículo inspirado no modelo fabril * Segundo Bobbitt a escola deveria funcionar da mesma forma que qualquer outra empresa, fosse ela industrial ou comercial; * A escola deveria formar trabalhadores aptos para o serviço. Ele queria transmitir para a escola o modelo de organização proposto por Frederick Taylor. * Sua palavra-chave era eficiência. Acreditava que a escola devia começar pela especificação dos resultados à obter, escolher o método adequado e a forma de mensurá-los. 16
  • 17. Currículo inspirado no modelo fabril * A extrapolação dos princípios da administração científica para a área do currículo transformou a criança no objeto de trabalho da engrenagem burocrática da escola. Ela passou a ser o material bruto a partir do qual a escola-fábrica deveria modelar um produto de acordo com as especificações da sociedade. * A ideia de reunir multidões de estudantes (matéria-prima) destinados a ser processados por professores (operários) numa escola central (fábrica) foi a demonstração do espírito industrial, da racionalidade científica. (Alvin Toffler). 17
  • 18. Currículo inspirado no modelo fabril * Cabia ao curriculista a seguinte tarefa: realizar levantamento das habilidades requeridas para as diversas ocupações no campo do trabalho, organizar os conteúdos e métodos que possibilitassem a aprendizagem e o domínio das habilidades pretendidas. 18
  • 19. Por um currículo democrático: Dewey X Bobbit * John Dewey, no início de século (XX) lança os fundamentos da escola progressista, que tem na criança o centro das preocupações da construção do currículo, deixando o funcionamento da economia em um patamar inferior. * Para Dewey a escola não era somente uma preparação para a vida ocupacional adulta, mas um local de vivência e prática de princípios democráticos; * O planejamento curricular deveria considerar os interesses e as experiências das crianças e jovens, utilizando projetos e problemas; 19
  • 20. * Porém, a visão de Bobbitt foi mais aceita do que a visão progressista de Dewey, pois a escola tinha que se preocupar com o mercado, formando bons operários; 20
  • 21. Crise curricular * O avanço científico e tecnológico demonstrado pelos soviéticos em 1957, com o Sputnik, viria a produzir significativas alterações na ideia sobre o que deveria constituir o currículo adequado para o progresso da nação; * Era preciso reformar o currículo, reforçando o ensino das Ciências e da Matemática, Física, Química etc. nas escolas básicas e secundárias. 21
  • 22. TEORIAS CRÍTICAS DO CURRÍCULO 22
  • 23. CRÍTICA Protestos estudantis Guerra do Vietnã Lutas contra a Ditadura no Brasil Diretas Já
  • 24. Teoria crítica do currículo * A partir da década de 60, as teorias críticas procuram compreender o que o currículo faz com as pessoas e as instituições; * O currículo é entendido como resultado de determinada seleção feita por quem detém o poder; * A questão não seria apenas qual conhecimento constituidor do currículo é verdadeiro, mas qual é considerado verdadeiro e quem o considera verdadeiro. (Apple, 2000) 24
  • 25. Teoria da reprodução social: Althusser * Aparelhos Repressivos do Estado: seu papel consiste em garantir pela força (física ou não) as condições políticas das reproduções das relações de produção, que são em última instância, relações de explorações; * O controle da sociedade é exercido por aparelhos repressivos: tribunais, polícia, prisões, forças armadas etc. * Aparelhos Ideológicos do Estado: a escola, os partidos políticos, a igreja, a família, a comunicação social etc. * O mais importante aparelho ideológico do estado é a escola. * A classe dominante por meio do currículo transmite seus ideais através das disciplinas e conteúdos que reproduzem seus interesses. 25
  • 26. Principais autores * Em países como França e Inglaterra, a teoria educacional recebeu influências da sociologia crítica (Bourdieu e Passeron ) e da filosofia marxista (Althusser) * A teoria crítica pode ser dividida em dois momentos importantes: * a teoria da reprodução social representada por Althusser. * a teoria da reprodução cultural com as obras de Bourdieu e Passeron (GIROUX, 1983, p.35). 26
  • 27. A Teoria da Reprodução Cultural: Bourdieu e Passeron * Os autores partem da cultura para explicar o processo de reprodução social e estudam o papel desempenhado pela escola na manutenção do “status quo”. 27
  • 28. Violência Simbólica: conceito * O conceito de violência simbólica descreve o processo pelo qual a classe que domina economicamente impõe sua cultura aos dominados. * A violência simbólica se manifesta de múltiplas formas: a formação da opinião pública através dos meios de comunicação de massa, jornais, propaganda, moda; (Saviani, 2000) * A violência simbólica não é percebida como violência; * Os autores buscam explicitar a ação pedagógica como imposição arbitrária da cultura dos grupos dominantes aos grupos não-dominantes. 28
  • 29. Violência Simbólica: conceito * Para os filhos das classes trabalhadoras, a escola representa uma ruptura no que refere aos valores e saberes de sua prática, que são desprezados, ignorados na sua inserção cultural em que necessitam aprender novos padrões ou modelos de cultura. * Para os alunos filhos das classes dominantes alcançar o sucesso escolar torna-se bem mais fácil do que para aqueles que têm que desaprender uma cultura para aprender um novo jeito de pensar, falar e enxergar o mundo. 29
  • 30. Habitus * Para Bourdieu, ideologia não é mecanicamente imposta ao não-dominante. Para explicar essa questão, cria o conceito de “habitus”. * “Habitus” é produto da interiorização dos princípios de um arbitrário cultural capaz de perpetuar-se após a cessação da ação pedagógica e por isso de perpetuar nas práticas sociais. 30
  • 31. Educação * De acordo com essa teoria, marginalizados são os grupos ou classes dominados. Marginalizados socialmente porque não possuem força material (capital econômico) e marginalizados culturalmente porque não possuem força simbólica (capital cultural). E a educação, longe de ser um fator de superação da marginalidade, constitui um elemento reforçador da mesma. (Saviani, 2000) 31
  • 32. Crítica à crítica * Segundo Giroux (1993), de acordo com as concepções de Bourdieu, não há no indivíduo a possibilidade de mudança, visto que apenas reproduz-se, não se cria e nem inova-se. * De acordo com Andrade e Vares (2010, p. 129), “[...] parte dessas críticas se direciona à ausência de contradições, resistências e tensões. 32
  • 33. Contribuição da teoria crítica do currículo * Apple passa a preocupar-se com o por quê em torno do currículo e com essa preocupação faz alguns questionamentos: * por que esses conhecimentos e não outros? * Por que esse conhecimento é considerado importante e não outros? * Trata-se do conhecimento de quem? * Quais interesses guiaram a seleção desse conhecimento particular? * Quais são as relações de poder envolvidas no processo de seleção que resultou nesse currículo particular? 33
  • 34. Contribuição da teoria crítica do currículo * Para Silva (2011), as Teorias Tradicionais eram teorias de aceitação, ajuste e adaptação. * As Teorias Críticas são teorias de desconfiança, questionamento e transformação radical. 34
  • 36. PÓS-CRÍTICA Muro de Berlim Torres Gêmeas Movimento do Sem-Terra Guerra do Iraque Era da comunicação
  • 37. * A teoria pós-crítica de currículo, desenvolve-se a partir dos anos 1990, fundamenta-se no pós-estruturalismo e pós-modernismo. Autores: Deleuze, Foucault, Derrida, Morin, Maturama. * Temas enfocados: os estudos de gênero, identidade, poder-saber, diferença e grupos sociais diferenciados. * Ver vídeo “Bauman e a pós-modernidade” 37
  • 38. Influências: pós-modernidade e pós-estruturalismo * Em sua origem, pós-modernismo significava a perda da historicidade e o fim da "grande narrativa“; * A perspectiva pós-moderna questiona o pressuposto de uma consciência unitária, auto-centrada e portanto, construída sobre utopias, universalismos, narrativas mestras, que se consubstanciaram a partir do Iluminismo. * Nesta mesma linha, questiona tanto as posições teórico-metodológicas positivistas como as marxistas. 38
  • 39. O currículo multiculturalista * O currículo multiculturalista é inclusivo, incorpora as tradições dos diferentes grupos culturais e sociais (questões de gênero, sexualidade, etnia, identidade etc); * Estes estudos têm tencionado o currículo, trazendo novas configurações e propondo novos olhares, voltados ao reconhecimento e valorização de identidades culturais apagadas ou negadas em estruturas curriculares monoculturais. (Moreira; Silva 1999) 39
  • 40. Pós-estruturalismo * A concepção pós-estruturalista questiona a formação do sujeito unitário, racional, autônomo, centrado; * Neste paradigma o sujeito é uma ficção, ou seja, o sujeito não passa de uma invenção social e histórica. 40
  • 41. * No pós-estruturalismo a verdade é plural. Temos verdades. A verdade é a resultante de consensos intersubjetivos. * A questão principal não se trata da verdade, mas “saber porque esse algo se tornou verdade”. * A verdade é colocada sobre outra lógica: as coisas não são verdadeiras ou não verdadeiras, mas sim consideradas como verdadeiras ou como não verdadeiras. 41
  • 42. 42
  • 43. A PÓS-MODERNIDADE O movimento da cultura que rejeita os valores da modernidade e vê com desconfiança os princípios racionais supostamente universais, desenvolvidos na época do iluminismo.
  • 44. A pós-modernidade traz o descentramento do homem, do sujeito, traz identidades híbridas, locais e globais, efêmeras sobre tudo. É a cultura do efêmero, da destruição criativa, do “tudo que é sólido se desfaz no ar”.... Há aqui uma crise do sujeito.
  • 45. Ensino Aprendizagem Metodologia TEORIAS TRADICIONAIS Avaliação Organização Eficiência
  • 46. Emancipação e Libertação Ideologia TEORIAS CRÍTICAS Poder Reprodução Social e Cultural Conscientização Resistência
  • 47. Multiculturalismo Identidade TEORIAS PÓS-CRÍTICAS Alteridade Diferença Subjetividade Saber-poder Gênero-raça-etnia
  • 48.
  • 49. Referências * Bourdieu, Pierre e Passeron, Jean-Claude, "A reprodução. Elementos para uma teoria do sistema de ensino",Lisboa, 1970. * GIROUX, Henry. O pós-modernismo e o discurso da crítica educacional. In: SILVA, T. T. da. (Org.). Teoria educacional crítica em tempos pós-modernos. Porto Alegre: Artes Médicas, 1993. * Goodson, I. (1997). A construção social do currículo. Lisboa: EDUCA. * Goodson, I. (1995). Currículo: Teoria e história. Petrópolis: Vozes. * HALL, Stuart. A identidade cultural na pós-modernidade. 10. ed. Rio de * Janeiro: DP&A, * MORIN, Edgar. (1996). Ciência com consciência. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil. * Moreira, A. F. B. (1998). A crise da teoria curricular crítica. In: Costa, M. V. (Org.) O currículo nos limiares do contemporâneo. Rio de Janeiro: DP&A. * SILVA, Tomaz Tadeu. Documentos de Identidade: uma introdução às teorias do currículo. Belo Horizonte: Autêntica, 2005. * SAVIANI, D. Escola e democracia. São Paulo: Autores Associados, 2000. * MOREIRA, Antonio Flávio; SILVA, Tomaz Tadeu da. (orgs.). Currículo, cultura e sociedade. 5. ed. São Paulo: Cortez, 2011. 49