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Professora: Sandra Isabel Chaves
   A avaliação é uma constante em nosso dia-a-dia. Não
    aquela que fazemos ou que estamos comprometidos a
    fazer quando nos encontramos na Escola, mas um outro
    tipo, como aquele em que avaliamos impressões e
    sentimentos. (...) É assim que, nas interações cotidianas,
    em casa, em nossa trajetória profissional, durante o lazer,
    a avaliação sempre se faz presente e inclui um julgamento
    de valor sobre nós mesmos, sobre o que estamos
    fazendo, sobre o resultado de trabalhos
 Na ação escolar, a avaliação incide sobre ações
  ou sobre objetos específicos - no caso, o
  aproveitamento do aluno ou nosso plano de ação.
 Avaliação, portanto, não pode ser confundida,

  como por vezes se faz, com o momento exclusivo
  de atribuição de notas ou com momentos em que
  estamos analisando e julgando o mérito do
  trabalho que os alunos desenvolveram. Vale dizer
  que a avaliação recai sobre inúmeros objetos, não
  só sobre o rendimento escolar.
   Avaliação, portanto, não pode ser confundida,
  como por vezes se faz, com o momento exclusivo
  de atribuição de notas ou com momentos em que
  estamos analisando e julgando o mérito do
  trabalho que os alunos desenvolveram.
 Portanto, além de ser uma atividade associada

  intrinsecamente à nossa experiência cotidiana, a
  avaliação, quando se formaliza, é considerada de
  várias maneiras.
   A própria literatura educacional aponta diversos
    tipos de avaliação; por isso há quem se refira a ela
    como sendo “um casaco de várias cores”,
    figuradamente, justamente para mencionar essa
    variedade - desde os tipos mais conhecidos, como
    avaliação da aprendizagem escolar ou do
    rendimento escolar, até as modalidades de
    avaliação de cursos, programas, projetos,
    currículos, sistemas educacionais, políticas
    públicas.
   A avaliação tem sido colocada como o grande vilão da
    Escola brasileira, da educação infantil, fundamental e
    média, chegando até a Universidade. A imprensa tem
    mostrado muito a questão da avaliação das universidades.
    Isto acaba levando a conclusões lineares. Se se resolver o
    problema da avaliação, se todos fizerem uma avaliação
    bem-feita, estará resolvida a questão da qualidade do
    ensino. Estas afirmações acabam fazendo parte do ideário
    dos educadores e até mesmo do senso comum.
   A avaliação deve ser melhorada sim, mas dentro do
    conjunto das práticas educativas do qual ela faz parte.
    Sem isto, não tem sentido trabalhar especificamente
    sobre a avaliação.
   LUCKESI - pedagogia do exame EM substituição à
    pedagogia do ensino e da aprendizagem, da produção
    do conhecimento.
   Inversões – a avaliação passou a ser o centro
    controlador, transformando-se em instrumento de poder
    do professor. “A avaliação é uma arma na mão do
    professor”, diz a professora Maria Amélia AZEVEDO.
   Para que serve então, a avaliação. Se ela não serve aos
    propósitos nem de mobilizar o aluno para que se reveja,
    perceba o patamar de conhecimento onde está, nem de
    mobilizar o professor para retomar o trabalho, então ela
    não está cumprindo seu papel principal, que é, realmente,
    diagnosticar como o aluno está e poder através desse
    diagnóstico, analisado de diferentes pontos de vista,
    superar o que está ocorrendo no processo ensino-
    aprendizagem, no sentido de rever o que se está fazendo,
    dos pontos de vista do professor, do aluno e da relação
    ensino-aprendizagem. A avaliação também não está
    servindo, no caso, para que o aluno tome consciência de
    que isso ocorre inserido num contexto educacional como
    um todo.
   O que acontece é que os alunos se sentem
    culpados pelas notas baixas e, algumas vezes, os
    próprios professores costumam afirmar que se o
    aluno não foi bem é porque não estudou, ou
    porque não teve apoio em casa ou porque não se
    concentrou nas aulas. Isto é apontado tanto pelos
    alunos quanto pelos professores. E aí a questão
    dos maiores resultados acaba ficando uma
    questão individual do aluno.
   Esta tem sido a tônica, a característica marcante do
    processo de avaliação. O contexto como um todo não é
    analisado. É claro que o fato de o aluno se interessar, estar
    atento, realizar uma série de ações complementares dentro
    e fora da Escola está associado e é importante para seu
    desempenho. No entanto, não é o único determinante do
    bom desempenho. Pensar e afirmar isto, é estar apoiando o
    nosso raciocínio e a nossa conclusão em pressupostos
    individualistas, ainda de corte neoliberal: o sucesso
    depende do esforço individual; quem se esforça, vence,
    quem não se esforça, sai-se mal. Muitas vezes, esses
    pressupostos não são conscientes, não são explicitados,
    mas estão embalando as afirmações e a prática
    educacional. Esta mesma análise está presente na
    explicação da obtenção do sucesso na sociedade. As
    pessoas esforçadas são as que vencem.
   A questão, portanto, não está exclusivamente na
    avaliação. Trabalhar com avaliação é importante, no
    sentido de que a entendamos vinculada a uma prática
    educacional necessária para que se saiba como se está,
    enquanto aluno, professor e conjunto da Escola; o que já
    se conseguiu avançar, como se vai vencer o que não foi
    superado e como essa prática será mobilizadora para os
    alunos, para os professores, para os pais. Aí sim, vale a
    pena pensar na reformulação do processo de avaliação,
    juntamente com a reformulação de todo o processo da
    Educação, servindo às nossas crenças, às nossas
    atuações, às nossas ações do cotidiano.
    Esforço de trabalhar simultaneamente a
  mudança e a reorientação do currículo da Escola
  e acentuar o trabalho todo de projetos
  pedagógicos próprios das escolas, para que elas
  possam estar avançando nisso.
 E     avançar      nesse    processo     requer,
  necessariamente, uma formação permanente e
  constante dos profissionais, de todos os
  envolvidos no processo de Educação. Não seria
  possível, e seria também uma prática autoritária,
  fazer alterações do projeto político-pedagógico,
  sem uma discussão de fundo com as escolas,
  com os professores, e sem acoplar a isso um
  programa permanente de formação.
   Trabalhar com avaliação é importante, no sentido
    de que a entendamos vinculada a uma prática
    educacional necessária para que se saiba como
    se está, enquanto aluno, professor e conjunto da
    Escola; o que já se conseguiu avançar, como se
    vai vencer o que não foi superado e como essa
    prática será mobilizadora para os alunos, para os
    professores e para os pais.
 Os modelos de avaliação decorrem de teorias
  educacionais que traduzem diferentes
  concepções de ser humano, de sociedade, de
  processo de ensino e aprendizagem.
 Modelos de avaliação

Tradicional ( não vamos abordar)
Democrático e participativo
 para o combate acirrado contra o fracasso
  escolar
 Para garantir que o aluno aprenda
 Para cuidar da aprendizagem

Quem cuida, não perde de vista o
  objeto/ser avaliado.
 Avaliação precisa ser “pedagógica”, não

  instrucionista.
   Avalia-se para garantir o direito de aprender. O aluno
    precisa elaborar toda semana – este é requisito
    fundamental. Em vez de ficar só escutando o
    professor; tomando nota do que diz ou escreve no
    quadro, copiar a apostila ou o livro didático, o aluno
    deve ser levado a produzir textos próprios.
   Tudo que existe em sala de aula não passa de
    “material de pesquisa”, que deve ser manejado pelo
    aluno na condição de sujeito, não de objeto.
   O processo avaliativo parte do pressuposto de
    que se defrontar com dificuldades é inerente ao
    ato de aprender. Assim, o diagnóstico de
    dificuldades e facilidades deve ser compreendido
    não como um veredito que irá culpar ou absolver
    o aluno, mas sim como uma análise da situação
    escolar atual do aluno, em função das condições
    de ensino que estão sendo oferecidas.
   A principal função da forma de avaliação é
    verificar o que o aluno aprendeu e tomar uma
    base       de     decisão   para    aperfeiçoar
    subseqüentemente        o  processo    ensino-
    aprendizagem na busca de melhores resultados.
    Os resultados obtidos pelos alunos na
    aprendizagem, nos mais diferentes momentos do
    trabalho,    estão diretamente ligados      aos
    procedimentos de ensino utilizados pelo
    professor.
 Três tipos de funções: diagnóstica (analítica),
  formativa        (controladora)  e      somativa
  (classificatória).
 A) A avaliação diagnóstica é aquela que ao se

  iniciar um curso ou um período letivo, dado à
  diversidade de saberes, o professor deve verificar
  o conhecimento prévio dos alunos com a
  finalidade de constatar os pré-requisitos
  necessários de conhecimento ou habilidades
  imprescindíveis de que os educandos possuem
  para o preparo de novas aprendizagens.
   “Para que a avaliação diagnóstica seja possível, é preciso
    compreendê-la e realizá-la comprometida com uma
    concepção pedagógica. No caso, considerarmos que ela
    deva estar comprometida com uma proposta pedagógica
    histórico-crítica, uma vez que esta   concepção está
    preocupada com a perspectiva de que o educando deverá
    apropriar-se criticamente de conhecimentos e habilidades
    necessárias à sua realização como sujeito crítico dentro
    desta sociedade que se caracteriza pelo modo capitalista
    de produção. A avaliação diagnostica não se propõe e
    nem existe uma forma solta isolada. É condição de sua
    existência e articulação com uma concepção pedagógica
    progressista”. (Luckesi 2003, p.82)
   Sendo realizada antes do processo, objetiva sondar se o
    aluno apresenta os comportamentos necessários para que
    a aprendizagem possa ser iniciada. Ocorrendo durante o
    processo, será utilizada para identificar as causas das
    falhas de aprendizagem e possibilitar a implementação de
    recursos para corrigi-las.
   Podemos observar que a avaliação diagnóstica possui três
    objetivos. O primeiro, é identificar a realidade dos alunos
    que irão participar do processo. O segundo, é verificar se
    os alunos apresentam ou não habilidades e/ou pré-
    requisitos para o processo. O terceiro propósito está
    relacionado com a identificação das causas, de
    dificuldades recorrentes na aprendizagem. Assim o
    educando poderá rever sua ação educativa para sanar os
    problemas.
   B) A avaliação formativa é aquela com a função
    controladora sendo realizada durante todo  o  decorrer  do
      período  letivo, com o intuito de  verificar se os alunos
    estão atingindo os objetivos previstos. Logo, a avaliação
    formativa visa, basicamente, avaliar se o aluno domina
    gradativamente e hierarquicamente cada etapa da
    aprendizagem, antes de prosseguir para uma outra etapa
    subseqüente de ensino-aprendizagem, os objetivos em
    questão. É através da avaliação formativa que o aluno
    toma conhecimento dos seus erros e acertos e encontra
    estímulo para um estudo sistemático. Essa modalidade de
    avaliação é orientadora, porque orienta o estudo do aluno
    ao trabalho do professor. É motivadora porque evita as
    tensões causadas pelas avaliações.
   “No modelo de avaliação formativa, a ênfase
    está no aprender, gerando uma mudança em todos os
    níveis educacionais: currículo, gestão escolar, organização
    da sala de aula, tipos de atividades e o próprio jeito de
    avaliar a turma. A avaliação formativa, prevê que os
    estudantes possuem processo e rítmos de aprendizagem
    diferentes”.
   A avaliação formativa permite ao professor detectar e
    identificar deficiências na forma de ensinar, orientando-o
    na reformulação do seu trabalho didático, visando
    aperfeiçoá-lo. Ela deve ser planejada em função dos
    objetivos, deste modo o docente continuará seu trabalho
    ou irá direcioná-lo, de modo que a maioria dos alunos
    alcance os objetivos propostos.
 Avaliar  os objetivos atingidos pelos alunos e
  quais os resultados que alcançaram;
 Obter as  evidências que  descrevem   os

   eventos  que  nos  
 interessam
 Determinar critérios conforme os níveis de

  aproveitamento e diagnosticar os resultados
  corrigindo as falhas do processo ensino-
  aprendizagem
“Seja qual for a avaliação formativa tem por único
 fim: reconhecer onde e em que o aluno sente
 dificuldade e procurar informá-lo. Esta avaliação
 não se traduz  em nota, nem muito menos em
 “scores”. Trata-se de um “feedback para o aluno e
 para o professor”.
Landsheere (1976, p. 254)
   Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional
    (LDB), é determinado que a avaliação seja
    contínua e cumulativa e que os aspectos
    qualitativos prevaleçam sobre os quantitativos.

   CAPÍTULO II – da Educação Básica
    SEÇÃO I – das Disposições Gerais
   V - a verificação do rendimento escolar observará os seguintes
    critérios:
    a) avaliação contínua e cumulativa do desempenho do aluno,
    com prevalência dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos
    e dos resultados ao longo do período sobre os de eventuais
    provas                           finais;
    b) possibilidade de aceleração de estudos para alunos com
    atraso                          escolar;
    c) possibilidade de avanço nos cursos e nas séries mediante
    verificação            do                aprendizado;
    d) aproveitamento de estudos concluídos com êxito;
    e) obrigatoriedade de estudos de recuperação, de preferência
    paralelos ao período letivo, para os casos de baixo rendimento
    escolar, a serem disciplinados pelas instituições de ensino em
    seus                         regimentos;
   Nesse sentido a avaliação é um meio ou
    instrumento de controle da qualidade objetivando
    um ensino de excelência em todos os níveis de
    todos os cursos.
   C) A avaliação somativa/classificatória tem por
    função básica a classificação dos alunos, sendo
    realizada ao final de um curso ou unidade de
    ensino, classificando os alunos de acordo com os
    níveis     de      aproveitamento     previamente
    estabelecidos.
   No momento atual a classificação do aluno se
    processa segundo o rendimento alcançado, tendo
    por parâmetro os objetivos previstos.
 Para Bloom (1983), a avaliação somativa “objetiva
  avaliar de maneira geral o grau em que os
  resultados mais amplos têm sido alcançados ao
  longo e final de um curso”.
 Essas três formas de avaliação devem ser

  vinculadas ou conjugadas para se garantir a
  eficiência do sistema de avaliação e a excelência
  do processo ensino-aprendizagem.
   A avaliação é um processo sistemático e
    não apenas um resultado, como tal, deve
    acontecer ao longo de todo o período letivo.
    Desta forma, não faz sentido limitar a avaliação a
    momentos especiais. Ao privilegiarmos em
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O processo de Avaliação no Ensino Superior

  • 2. A avaliação é uma constante em nosso dia-a-dia. Não aquela que fazemos ou que estamos comprometidos a fazer quando nos encontramos na Escola, mas um outro tipo, como aquele em que avaliamos impressões e sentimentos. (...) É assim que, nas interações cotidianas, em casa, em nossa trajetória profissional, durante o lazer, a avaliação sempre se faz presente e inclui um julgamento de valor sobre nós mesmos, sobre o que estamos fazendo, sobre o resultado de trabalhos
  • 3.  Na ação escolar, a avaliação incide sobre ações ou sobre objetos específicos - no caso, o aproveitamento do aluno ou nosso plano de ação.  Avaliação, portanto, não pode ser confundida, como por vezes se faz, com o momento exclusivo de atribuição de notas ou com momentos em que estamos analisando e julgando o mérito do trabalho que os alunos desenvolveram. Vale dizer que a avaliação recai sobre inúmeros objetos, não só sobre o rendimento escolar.
  • 4. Avaliação, portanto, não pode ser confundida, como por vezes se faz, com o momento exclusivo de atribuição de notas ou com momentos em que estamos analisando e julgando o mérito do trabalho que os alunos desenvolveram.  Portanto, além de ser uma atividade associada intrinsecamente à nossa experiência cotidiana, a avaliação, quando se formaliza, é considerada de várias maneiras.
  • 5. A própria literatura educacional aponta diversos tipos de avaliação; por isso há quem se refira a ela como sendo “um casaco de várias cores”, figuradamente, justamente para mencionar essa variedade - desde os tipos mais conhecidos, como avaliação da aprendizagem escolar ou do rendimento escolar, até as modalidades de avaliação de cursos, programas, projetos, currículos, sistemas educacionais, políticas públicas.
  • 6. A avaliação tem sido colocada como o grande vilão da Escola brasileira, da educação infantil, fundamental e média, chegando até a Universidade. A imprensa tem mostrado muito a questão da avaliação das universidades. Isto acaba levando a conclusões lineares. Se se resolver o problema da avaliação, se todos fizerem uma avaliação bem-feita, estará resolvida a questão da qualidade do ensino. Estas afirmações acabam fazendo parte do ideário dos educadores e até mesmo do senso comum.
  • 7. A avaliação deve ser melhorada sim, mas dentro do conjunto das práticas educativas do qual ela faz parte. Sem isto, não tem sentido trabalhar especificamente sobre a avaliação.  LUCKESI - pedagogia do exame EM substituição à pedagogia do ensino e da aprendizagem, da produção do conhecimento.  Inversões – a avaliação passou a ser o centro controlador, transformando-se em instrumento de poder do professor. “A avaliação é uma arma na mão do professor”, diz a professora Maria Amélia AZEVEDO.
  • 8. Para que serve então, a avaliação. Se ela não serve aos propósitos nem de mobilizar o aluno para que se reveja, perceba o patamar de conhecimento onde está, nem de mobilizar o professor para retomar o trabalho, então ela não está cumprindo seu papel principal, que é, realmente, diagnosticar como o aluno está e poder através desse diagnóstico, analisado de diferentes pontos de vista, superar o que está ocorrendo no processo ensino- aprendizagem, no sentido de rever o que se está fazendo, dos pontos de vista do professor, do aluno e da relação ensino-aprendizagem. A avaliação também não está servindo, no caso, para que o aluno tome consciência de que isso ocorre inserido num contexto educacional como um todo.
  • 9. O que acontece é que os alunos se sentem culpados pelas notas baixas e, algumas vezes, os próprios professores costumam afirmar que se o aluno não foi bem é porque não estudou, ou porque não teve apoio em casa ou porque não se concentrou nas aulas. Isto é apontado tanto pelos alunos quanto pelos professores. E aí a questão dos maiores resultados acaba ficando uma questão individual do aluno.
  • 10. Esta tem sido a tônica, a característica marcante do processo de avaliação. O contexto como um todo não é analisado. É claro que o fato de o aluno se interessar, estar atento, realizar uma série de ações complementares dentro e fora da Escola está associado e é importante para seu desempenho. No entanto, não é o único determinante do bom desempenho. Pensar e afirmar isto, é estar apoiando o nosso raciocínio e a nossa conclusão em pressupostos individualistas, ainda de corte neoliberal: o sucesso depende do esforço individual; quem se esforça, vence, quem não se esforça, sai-se mal. Muitas vezes, esses pressupostos não são conscientes, não são explicitados, mas estão embalando as afirmações e a prática educacional. Esta mesma análise está presente na explicação da obtenção do sucesso na sociedade. As pessoas esforçadas são as que vencem.
  • 11. A questão, portanto, não está exclusivamente na avaliação. Trabalhar com avaliação é importante, no sentido de que a entendamos vinculada a uma prática educacional necessária para que se saiba como se está, enquanto aluno, professor e conjunto da Escola; o que já se conseguiu avançar, como se vai vencer o que não foi superado e como essa prática será mobilizadora para os alunos, para os professores, para os pais. Aí sim, vale a pena pensar na reformulação do processo de avaliação, juntamente com a reformulação de todo o processo da Educação, servindo às nossas crenças, às nossas atuações, às nossas ações do cotidiano.
  • 12. Esforço de trabalhar simultaneamente a mudança e a reorientação do currículo da Escola e acentuar o trabalho todo de projetos pedagógicos próprios das escolas, para que elas possam estar avançando nisso.  E avançar nesse processo requer, necessariamente, uma formação permanente e constante dos profissionais, de todos os envolvidos no processo de Educação. Não seria possível, e seria também uma prática autoritária, fazer alterações do projeto político-pedagógico, sem uma discussão de fundo com as escolas, com os professores, e sem acoplar a isso um programa permanente de formação.
  • 13. Trabalhar com avaliação é importante, no sentido de que a entendamos vinculada a uma prática educacional necessária para que se saiba como se está, enquanto aluno, professor e conjunto da Escola; o que já se conseguiu avançar, como se vai vencer o que não foi superado e como essa prática será mobilizadora para os alunos, para os professores e para os pais.
  • 14.  Os modelos de avaliação decorrem de teorias educacionais que traduzem diferentes concepções de ser humano, de sociedade, de processo de ensino e aprendizagem.  Modelos de avaliação Tradicional ( não vamos abordar) Democrático e participativo
  • 15.  para o combate acirrado contra o fracasso escolar  Para garantir que o aluno aprenda  Para cuidar da aprendizagem Quem cuida, não perde de vista o objeto/ser avaliado.  Avaliação precisa ser “pedagógica”, não instrucionista.
  • 16. Avalia-se para garantir o direito de aprender. O aluno precisa elaborar toda semana – este é requisito fundamental. Em vez de ficar só escutando o professor; tomando nota do que diz ou escreve no quadro, copiar a apostila ou o livro didático, o aluno deve ser levado a produzir textos próprios.  Tudo que existe em sala de aula não passa de “material de pesquisa”, que deve ser manejado pelo aluno na condição de sujeito, não de objeto.
  • 17.
  • 18.
  • 19. O processo avaliativo parte do pressuposto de que se defrontar com dificuldades é inerente ao ato de aprender. Assim, o diagnóstico de dificuldades e facilidades deve ser compreendido não como um veredito que irá culpar ou absolver o aluno, mas sim como uma análise da situação escolar atual do aluno, em função das condições de ensino que estão sendo oferecidas.
  • 20. A principal função da forma de avaliação é verificar o que o aluno aprendeu e tomar uma base de decisão para aperfeiçoar subseqüentemente o processo ensino- aprendizagem na busca de melhores resultados. Os resultados obtidos pelos alunos na aprendizagem, nos mais diferentes momentos do trabalho, estão diretamente ligados aos procedimentos de ensino utilizados pelo professor.
  • 21.  Três tipos de funções: diagnóstica (analítica), formativa (controladora) e somativa (classificatória).  A) A avaliação diagnóstica é aquela que ao se iniciar um curso ou um período letivo, dado à diversidade de saberes, o professor deve verificar o conhecimento prévio dos alunos com a finalidade de constatar os pré-requisitos necessários de conhecimento ou habilidades imprescindíveis de que os educandos possuem para o preparo de novas aprendizagens.
  • 22. “Para que a avaliação diagnóstica seja possível, é preciso compreendê-la e realizá-la comprometida com uma concepção pedagógica. No caso, considerarmos que ela deva estar comprometida com uma proposta pedagógica histórico-crítica, uma vez que esta   concepção está preocupada com a perspectiva de que o educando deverá apropriar-se criticamente de conhecimentos e habilidades necessárias à sua realização como sujeito crítico dentro desta sociedade que se caracteriza pelo modo capitalista de produção. A avaliação diagnostica não se propõe e nem existe uma forma solta isolada. É condição de sua existência e articulação com uma concepção pedagógica progressista”. (Luckesi 2003, p.82)
  • 23. Sendo realizada antes do processo, objetiva sondar se o aluno apresenta os comportamentos necessários para que a aprendizagem possa ser iniciada. Ocorrendo durante o processo, será utilizada para identificar as causas das falhas de aprendizagem e possibilitar a implementação de recursos para corrigi-las.  Podemos observar que a avaliação diagnóstica possui três objetivos. O primeiro, é identificar a realidade dos alunos que irão participar do processo. O segundo, é verificar se os alunos apresentam ou não habilidades e/ou pré- requisitos para o processo. O terceiro propósito está relacionado com a identificação das causas, de dificuldades recorrentes na aprendizagem. Assim o educando poderá rever sua ação educativa para sanar os problemas.
  • 24. B) A avaliação formativa é aquela com a função controladora sendo realizada durante todo  o  decorrer  do   período  letivo, com o intuito de  verificar se os alunos estão atingindo os objetivos previstos. Logo, a avaliação formativa visa, basicamente, avaliar se o aluno domina gradativamente e hierarquicamente cada etapa da aprendizagem, antes de prosseguir para uma outra etapa subseqüente de ensino-aprendizagem, os objetivos em questão. É através da avaliação formativa que o aluno toma conhecimento dos seus erros e acertos e encontra estímulo para um estudo sistemático. Essa modalidade de avaliação é orientadora, porque orienta o estudo do aluno ao trabalho do professor. É motivadora porque evita as tensões causadas pelas avaliações.
  • 25. “No modelo de avaliação formativa, a ênfase está no aprender, gerando uma mudança em todos os níveis educacionais: currículo, gestão escolar, organização da sala de aula, tipos de atividades e o próprio jeito de avaliar a turma. A avaliação formativa, prevê que os estudantes possuem processo e rítmos de aprendizagem diferentes”.  A avaliação formativa permite ao professor detectar e identificar deficiências na forma de ensinar, orientando-o na reformulação do seu trabalho didático, visando aperfeiçoá-lo. Ela deve ser planejada em função dos objetivos, deste modo o docente continuará seu trabalho ou irá direcioná-lo, de modo que a maioria dos alunos alcance os objetivos propostos.
  • 26.  Avaliar  os objetivos atingidos pelos alunos e quais os resultados que alcançaram;  Obter as  evidências que  descrevem   os  eventos  que  nos   interessam  Determinar critérios conforme os níveis de aproveitamento e diagnosticar os resultados corrigindo as falhas do processo ensino- aprendizagem
  • 27. “Seja qual for a avaliação formativa tem por único fim: reconhecer onde e em que o aluno sente dificuldade e procurar informá-lo. Esta avaliação não se traduz  em nota, nem muito menos em “scores”. Trata-se de um “feedback para o aluno e para o professor”. Landsheere (1976, p. 254)
  • 28. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB), é determinado que a avaliação seja contínua e cumulativa e que os aspectos qualitativos prevaleçam sobre os quantitativos.  CAPÍTULO II – da Educação Básica SEÇÃO I – das Disposições Gerais
  • 29. V - a verificação do rendimento escolar observará os seguintes critérios: a) avaliação contínua e cumulativa do desempenho do aluno, com prevalência dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos e dos resultados ao longo do período sobre os de eventuais provas finais; b) possibilidade de aceleração de estudos para alunos com atraso escolar; c) possibilidade de avanço nos cursos e nas séries mediante verificação do aprendizado; d) aproveitamento de estudos concluídos com êxito; e) obrigatoriedade de estudos de recuperação, de preferência paralelos ao período letivo, para os casos de baixo rendimento escolar, a serem disciplinados pelas instituições de ensino em seus regimentos;
  • 30. Nesse sentido a avaliação é um meio ou instrumento de controle da qualidade objetivando um ensino de excelência em todos os níveis de todos os cursos.  C) A avaliação somativa/classificatória tem por função básica a classificação dos alunos, sendo realizada ao final de um curso ou unidade de ensino, classificando os alunos de acordo com os níveis de aproveitamento previamente estabelecidos.  No momento atual a classificação do aluno se processa segundo o rendimento alcançado, tendo por parâmetro os objetivos previstos.
  • 31.  Para Bloom (1983), a avaliação somativa “objetiva avaliar de maneira geral o grau em que os resultados mais amplos têm sido alcançados ao longo e final de um curso”.  Essas três formas de avaliação devem ser vinculadas ou conjugadas para se garantir a eficiência do sistema de avaliação e a excelência do processo ensino-aprendizagem.
  • 32. A avaliação é um processo sistemático e não apenas um resultado, como tal, deve acontecer ao longo de todo o período letivo. Desta forma, não faz sentido limitar a avaliação a momentos especiais. Ao privilegiarmos em demasia esses momentos, jogamos toda a luz sobre eles, obscurecendo assim o processo cotidiano da aprendizagem.