O documento discute diferentes concepções de estágio, argumentando que ele deve ser tanto teoria quanto prática. Defende que o estágio deve possibilitar aos futuros professores compreender a complexidade das práticas institucionais e desenvolver uma postura investigativa, realizando pesquisas nos contextos escolares.
Slides Sextas inclusivas- práticas pedagógicas: O lugar da teoria na prática educativa. Apresentação e construção dos slides por :Marily O. Barbosa; Soraya D. G. Santos.
Slides Sextas inclusivas- práticas pedagógicas: O lugar da teoria na prática educativa. Apresentação e construção dos slides por :Marily O. Barbosa; Soraya D. G. Santos.
O currículo há muito deixou de ser uma área meramente técnica, voltada para questões relativas a procedimentos, técnicas e métodos” (Moreira e Silva, 2005)
A pergunta sobre o como organizar o conhecimento escolar ainda é relevante, porém mais importante ainda é saber o seu por quê. (Moreira e Silva, 2005)
O currículo nasce de duas perguntas:
O que deve ser ensinado?
O que os alunos devem se tornar?
A escola como instituição pública nasce das Revoluções Industrial e francesa;
A nova ordem industrial precisava de um novo tipo de homem, equipado com aptidões que nem a família nem a igreja eram capazes de faltar;
Universalização da escola;
Finalidade: transformar o homem feudal num indivíduo liberal;
Para Alvin Toffler, no novo mundo: era preciso que os indivíduos se adaptassem a um “trabalho repetitivo, portas adentro, a um mundo de fumo, barulho, máquinas, vida em ambientes super-povoados e disciplina coletiva, a um mundo em que o tempo, em vez de regulado pelo ciclo sol-lua, fosse regido pelo apito da fábrica e pelo relógio.” (In Choque do Futuro).
Clermont Gauthier: um ofício feito de saberesLuana Colosio
Seminário apresentado à disciplina de Prática de Ensino de Arte II, no ano de 2015.
Artigo: Os saberes profissionais dos professores na perspectiva de Tardif e Gauthier: contribuições para o campo de pesquisa sobre saberes docentes no Brasil.
Nesta apresetanção, apresentamos a perspectiva de Gauthier a respeito dos saberes docentes dos professores.
Referência
Formação docente e profissional. IMBERNÓN, Francisco. Formação docente e profissional: formar-se para a mudança e a incerteza. 5. ed. São Paulo: Cortez, 2005, p.11-110.
O livro "Pedagogia da Autonomia", com o subtítulo "Saberes necessários à prática educativa" foi o último livro publicado por Paulo Freire em vida.
Nesta obra, Paulo Freire apresenta propostas de práticas pedagógicas necessárias à educação em favor da autonomia dos educandos, para que estes possam ser mais.
Dividido em três capítulos, o livro expõe posturas necessárias à prática pedagógica que facilitem o estimulem a construção do conhecimento e a autonomia dos indivíduos.
Por Bruno Carrasco, psicoterapeuta existencial e professor.
Este Slid faz um recorte das principais teorias da didática matematica, apresentando indicações de alguns teóricos com o objetivo de incentivar os educadores matemáticos, buscar novos materiais para estudo e qualificação.
As aceleradas transformações pelas quais o mundo vem passando a partir das últimas
décadas do século XX afetaram substancialmente a Educação, tornando-a mais
complexa. Consequentemente, se a educação está mais complexa, o mesmo deverá
ocorrer com a profissão docente, pois a sociedade, de uma forma geral, deposita
inúmeras expectativas em relação à docência como profissão.
Neste cenário, o professor não pode mais ser entendido como aquele que domina os
conteúdos das disciplinas e a técnica para transmiti-la. Espera-se que o profissional da
educação, em qualquer nível de ensino, forme cidadãos criativos, atualizados e
preparados para viver, conviver e atuar criticamente no mundo globalizado e tecnológico.
Agora, exige-se que o professor saiba lidar com um conhecimento em construção, que
seja capaz de trabalhar em grupo, conviver com as mudanças emergentes e com as
incertezas de um novo papel social de sua profissão.
O currículo há muito deixou de ser uma área meramente técnica, voltada para questões relativas a procedimentos, técnicas e métodos” (Moreira e Silva, 2005)
A pergunta sobre o como organizar o conhecimento escolar ainda é relevante, porém mais importante ainda é saber o seu por quê. (Moreira e Silva, 2005)
O currículo nasce de duas perguntas:
O que deve ser ensinado?
O que os alunos devem se tornar?
A escola como instituição pública nasce das Revoluções Industrial e francesa;
A nova ordem industrial precisava de um novo tipo de homem, equipado com aptidões que nem a família nem a igreja eram capazes de faltar;
Universalização da escola;
Finalidade: transformar o homem feudal num indivíduo liberal;
Para Alvin Toffler, no novo mundo: era preciso que os indivíduos se adaptassem a um “trabalho repetitivo, portas adentro, a um mundo de fumo, barulho, máquinas, vida em ambientes super-povoados e disciplina coletiva, a um mundo em que o tempo, em vez de regulado pelo ciclo sol-lua, fosse regido pelo apito da fábrica e pelo relógio.” (In Choque do Futuro).
Clermont Gauthier: um ofício feito de saberesLuana Colosio
Seminário apresentado à disciplina de Prática de Ensino de Arte II, no ano de 2015.
Artigo: Os saberes profissionais dos professores na perspectiva de Tardif e Gauthier: contribuições para o campo de pesquisa sobre saberes docentes no Brasil.
Nesta apresetanção, apresentamos a perspectiva de Gauthier a respeito dos saberes docentes dos professores.
Referência
Formação docente e profissional. IMBERNÓN, Francisco. Formação docente e profissional: formar-se para a mudança e a incerteza. 5. ed. São Paulo: Cortez, 2005, p.11-110.
O livro "Pedagogia da Autonomia", com o subtítulo "Saberes necessários à prática educativa" foi o último livro publicado por Paulo Freire em vida.
Nesta obra, Paulo Freire apresenta propostas de práticas pedagógicas necessárias à educação em favor da autonomia dos educandos, para que estes possam ser mais.
Dividido em três capítulos, o livro expõe posturas necessárias à prática pedagógica que facilitem o estimulem a construção do conhecimento e a autonomia dos indivíduos.
Por Bruno Carrasco, psicoterapeuta existencial e professor.
Este Slid faz um recorte das principais teorias da didática matematica, apresentando indicações de alguns teóricos com o objetivo de incentivar os educadores matemáticos, buscar novos materiais para estudo e qualificação.
As aceleradas transformações pelas quais o mundo vem passando a partir das últimas
décadas do século XX afetaram substancialmente a Educação, tornando-a mais
complexa. Consequentemente, se a educação está mais complexa, o mesmo deverá
ocorrer com a profissão docente, pois a sociedade, de uma forma geral, deposita
inúmeras expectativas em relação à docência como profissão.
Neste cenário, o professor não pode mais ser entendido como aquele que domina os
conteúdos das disciplinas e a técnica para transmiti-la. Espera-se que o profissional da
educação, em qualquer nível de ensino, forme cidadãos criativos, atualizados e
preparados para viver, conviver e atuar criticamente no mundo globalizado e tecnológico.
Agora, exige-se que o professor saiba lidar com um conhecimento em construção, que
seja capaz de trabalhar em grupo, conviver com as mudanças emergentes e com as
incertezas de um novo papel social de sua profissão.
DIÁLOGOS ENTRE OS SABERES DA PRÁTICA E A TEORIA: O QUE DIZEM OS (AS) ACADÊMIC...ProfessorPrincipiante
As pesquisas sobre o conhecimento que os docentes constroem em sua ação têm sido
alvo de muitos estudos, pois segundo Shön, (2000) o conhecimento profissional pode se
construir na prática, no momento em que os professores (as) “pensam enquanto fazem”.
Essa capacidade de agir na prática é denominada pelo autor como um processo de
reflexão-na-ação, pois nem todas as situações que se tecem nesses contextos estão
transcritas em algum manual técnico. Muitas vezes para encontrar saídas para diversos
problemas de forma competente, o professor pode improvisar, inventar e testar
estratégias situacionais que ele próprio produz.
Zeichner (1995) considera duas categorias que devem ser levadas em conta no estudo
da prática dos professores (as). Uma é a reflexão-na-ação, que se refere aos processos
de pensamento que se realizam na ação, sempre que os professores (as) têm
necessidade de reenquadrar uma situação problemática tomando como base a
informação obtida a partir da ação, desenvolvendo experiências para conseguir as
respostas mais adequadas. A outra é a reflexão-sobre-a-ação que se refere ao processo
de pensamento que ocorre retrospectivamente sobre uma situação problemática e sobre
as reflexões-na-ação produzidas pelo (a) professor (a).
Nesse sentido, acreditamos que o referencial trazido por esses autores possibilita a
criação de instrumentos teóricos capazes de compreender a complexidade dos
fenômenos e ações que se desenvolvem durante as atividades práticas. Monteiro (2001)
alerta para a crítica à racionalidade técnica, a qual tem gerado várias pesquisas que
procuram superar a relação linear e mecânica entre conhecimento técnico científico e a
prática da sala de aula.
DESENVOLVIMENTO PROFISSIONAL DOCENTE: ANÁLISE DA INICIAÇÃO À DOCÊNCIA DE PROF...ProfessorPrincipiante
O desenvolvimento profissional docente para a educação superior é um processo complexo, complexidade esta que reside na própria organização acadêmica na qual, por tradição, os cursos superiores estão estruturados. Veiga (2008, p.130) afirma que, “são estruturas rígidas e inflexíveis que dificultam as inovações dos padrões definidos e legalmente instituídos”.
Mesmo que a instituição de ensino superior constitua o principal espaço-tempo formativo para profissionais de diferentes campos científicos, destaco a importância da iniciação à docência de oito professores aposentados. A inovação das práticas pedagógicas está de certa forma ligada ao desenvolvimento profissional do professor que inicia o exercício da docência na educação superior. Ela procura atender às necessidades dos professores e estudantes, desenvolvendo habilidades do pensar e fazer pedagógicos. Os novos docentes, na maioria das vezes, não foram formados para o exercício da docência na educação superior e têm expectativas com relação à carreira. É imprescindível a existência de um programa destinado a professores iniciantes.
O POTENCIAL DA INVESTIGAÇÃO-AÇÃO NA FORMAÇÃO CONTINUADA DE PROFESSORES DE CIÊ...ProfessorPrincipiante
A investigação-ação é um modelo de formação de professores que visa constituir um sujeito autônomo, crítico e reflexivo. Para isso, é necessário que o sujeito de formação esteja comprometido e responsável com sua formação docente. Assim, a investigação-ação pode ajudar o professor a “tomar consciência de sua concepção de educação e, a parir disto, planejar caminhos que lhe permitam preservar sua autonomia profissional” (Rosa, 2004, p.56).
DIÁLOGOS E ACOMPANHAMENTO: OS PROFESSORES INICIANTES E SUAS PRÁTICAS EM QUESTÃOProfessorPrincipiante
Pesquisas sobre formação de professores têm aumentado nos últimos anos e os
enfoques adotados tomam direções variadas, deixando de ser levantamento de dados
sobre o que falta para um ensino de qualidade ou o que caracteriza uma formação eficaz,
para considerar as concepções teóricas dos professores e seus maiores desafios no
enfrentamento da docência.
Nesse cenário, desponta o movimento biográfico que se consolida desde os anos 2000
(Josso, 2004, 2010; Nóvoa, 1995, 2006; Souza, 2006), construindo uma nova área de
pesquisa, inaugurando fóruns de debates internacionais como o CIPA1, em que
pesquisadores discutem suas produções de conhecimento sobre a abordagem biográfica.
O recorte aqui apresentado baseia-se no princípio da atividade de pesquisa vinculada à
formação, tendo em vista que a abordagem biográfica, presente nas escritas de si,
propicia situações que levam à interpretação dos percursos biográficos, questionando a
trajetória de profissional de cada envolvido, proporcionando condições para a
conscientização desse processo. Josso (2004) afirma que o procedimento autobiográfico
permite-nos compreender o modo pelo qual os professores formam-se e adquirem novas
competências, e auxilia na criação de estratégias de trabalho que favorecem suas
aprendizagens, permitindo aos escritores das narrativas, responder a questões como: Em
que me apoio para pensar como penso? Como me constituí no que sou? De onde vêm
referenciais em que me apóio? Com quem e como aprendi meu fazer? E, ainda, aos
pesquisadores, permite confirmar o caráter heterogêneo das motivações que dinamizam
o processo formativo dos aprendizes adultos. A esse tipo de pesquisa, Josso (2010)
intitulou pesquisa-formação, descrevendo que seu poder de transformação está pela
tomada de consciência de que ele é sujeito de suas transformações, sujeito cônscio de
suas formas de ser no mundo, suas aprendizagens, objetivações e valorizações que
elaborou em diferentes contextos que são/foram os seus.
FACELI - Disciplina Especial - Didática com Márcia Perini Valle - 06 - Prova ...Jordano Santos Cerqueira
Disciplina ministrada pela professora Marcia Perini Valle em 2016.2 nas Faculdades Integradas do Ensino Superior do Município de Linhares na qual ela discorre sobre o livro de Moretto, Pedro Vasco
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2. • O estágio sempre foi identificado como a
parte prática dos cursos,em contraposição a
teoria.
• “Que a teoria na prática é outra,essa
afirmação expõe que no caso da formação de
professores ,que os cursos não fundamentam
teoricamente e nem toma a prática como
referência para fundamentação teórica .Ou
seja carece de teoria e prática.
3. A prática como
instrumentalização técnica
• Nessa perspectiva, o profissional fica reduzido
ao “pratico”, ao “como fazer”;
• O conhecimento cientifico (TEORIA) não é o
mais importante;
• O que é relevante é a pratica, é adquirir
habilidades.
4. O que entendemos por teoria e por
prática
O reducionismo dos estágios às perspectivas
da prática instrumental e do criticismo, expõe
os problemas na formação profissional
docente. A dissociação entre teoria e prática aí
presente resulta em um empobrecimento das
práticas nas escolas, o que evidencia a
necessidade de se explicitar por que o estágio
é teoria e prática (e não teoria ou prática);
5. • A profissão de educador é uma prática
social, é uma forma de se intervir na
realidade social, no caso, por meio da
educação, nas instituições de ensino. Isso
porque a atividade docente é ao mesmo
tempo prática e ação;
6. •Para Sacristán (1999), a prática é
institucionalizada; são as formas de educar
que ocorrem em diferentes contextos
institucionalizados, configurando a cultura
e a tradição das instituições. Essa tradição
seria o conteúdo e o método da educação;
7. • Em sentido amplo, ação designa a atividade
humana, um fazer efetivo ou a simples
oposição a um estado passivo. A ação, em
uma compreensão filosófica e sociológica, é
sempre referida a objetivos, finalidades e
meios, implicando a consciência dos
sujeitos para essas escolhas, supondo um
certo saber e conhecimento.
• Assim, denominamos ação pedagógica as
atividades que os professores realizam no
coletivo escolar, supondo o
desenvolvimento de certas atividades
materiais, orientadas e estruturadas;
8. •Tais atividades têm por finalidade a
efetivação do ensino e da aprendizagem
por parte dos professores e alunos. Esse
processo de ensino e aprendizagem é
composto de conteúdos educativos,
habilidades e posturas científicas, sociais,
afetivas, humanas;
9. • Nesse processo, o papel das teorias é
iluminar e oferecer instrumentos e
esquemas para análise e investigação,
que permitam questionar as práticas
institucionalizadas e as ações dos sujeitos
e, ao mesmo tempo, colocar elas próprias
em questionamento, uma vez que as
teorias são explicações sempre
provisórias da realidade;
10. • Portanto, no estágio dos cursos de
formação de professores, compete
possibilitar que os futuros professores
compreendam a complexidade das
práticas institucionais e das ações aí
praticadas por seus profissionais, como
alternativa no preparo para sua inserção
profissional,
11. •Isso pode ser conseguido se o estágio for uma
preocupação, um eixo de todas as disciplinas do curso, e
não apenas daquelas denominadas “práticas”. Todas as
disciplinas são ao mesmo tempo “teóricas” e “práticas”.
Em um curso de formação de professores, todas as
disciplinas, devem contribuir para a sua finalidade que é
a de formar professores, a partir da análise, da crítica e
da proposição de novas maneiras de fazer educação.
12. O estágio como pesquisa e a pesquisa
do estágio
• A pesquisa no estágio é uma estratégia, um
método, uma possibilidade de formação
• Se traduz de um lado, na mobilização de
pesquisa que permitem ampliação das analises
dos contextos onde os estágios se realizam.
• E por outro lado nas na possibilidade de
desenvolver nos estagiários postura e habilidade
de pesquisador a partir das situações de estagio
elaborando projetos que permitam ao mesmo
tempo compreender e problematizar situações
que observam.
13. Origens da pesquisa do estagio
• A valorização da pesquisa no estagio no Brasil
tem sua origem na década de 90
• A partir dos questionamentos que então se
faziam parte, no campo da didática e da
formação dos professores sobre a
indissociabilidade entre teoria e pratica.
• Abriu-se então um espaço para um inicio de
compreensão do estagio como uma
investigação das praticas pedagógicas nas
instituições educativas.
14. • O objetivo do estagiário era o resultado da
pesquisa.
• Possibilitou o desenvolvimento dessa
perspectiva a veiculação das contribuições de
autores sobre a concepção do professor como
profissional reflexivo, que valoriza os saberes
da pratica docente (Schon,1992) em contextos
institucionais capazes de produzir
conhecimento (Nóvoa,1990).
15. Mas o que significa professor
reflexivo? E professor pesquisador?
• A expressão “professor reflexivo”, cunhada por
Donald Schon tomou conta do cenário
educacional.
• Valorizando a experiência e a reflexão na
experiência, conforme Dewey, e o conhecimento
tácito, conforme Luria e Polanyi, Schon propõe
uma formação baseada numa epistemologia da
prática, ou seja, na valorização da prática
profissional como momento de construção de
conhecimento por meio de reflexão de análise e
problematização dessa prática.
16. • Encontramos em Schon uma forte valorização
da prática na formação dos profissionais, mas
uma prática refletida, que os possibilita
responder com situações novas ás situações
de incerteza e indefinição.
17. • Uma linha de investigação que vem se
firmando concomitantemente ao
reconhecimento do professor como produtor
de saberes é uma epistemologia prática
docente, capaz de conferir estatuto próprio de
conhecimento ao desenvolvimento dos
saberes docentes;
18. • A proposta de epistemologia da prática,
conforme Sacristán (1999, p.12), considera
inseparável teoria e prática no plano da
subjetividade do professor, pois sempre há um
diálogo do conhecimento pessoal com a
ação.Assim a teoria além de seu poder
formativo, dota os sujeitos de pontos de vista
variados sobre a ação contextualizada.
19. • Os saberes teóricos propositivos se articulam pois,
aos saberes da ação do professor e da prática
institucional, ressignificando-os e sendo por eles
ressignificados.
• O estágio abre possibilidades para os professores
orientadores proporem a mobilização de pesquisa
para ampliar a compreensão das situações
vivenciadas e observadas nas escolas, nos
sistemas de ensino e nas demais situações ou
estimularem, a partir dessa vivência e elaboração
de projetos de pesquisa a ser desenvolvidos
concomitantemente ou após o período de estágio.
20. • Os conceitos de professor crítico-reflexivo e
professor pesquisador, conforme retomados
neste texto, mostram sua fertilidade para a
realização do estágio como pesquisa e para a
utilização de pesquisas no estágio.
• Para Libâneo (1998) a importância da
apropriação e produção de teorias como
marco para a melhoria das práticas de ensino
e de seus resultados.
21. • Contreras (1997) chama a atenção para o fato de
que a prática dos professores precisa ser analisada,
considerando que a sociedade é plural, no sentido
da pluralidade de saberes, mas também desigual, no
sentido das desigualdades sociais, econômicas,
culturais e políticas.
• Portanto a análise contextualizada do conceito de
professor reflexivo permite superar suas limitações,
afirmando-o como um conceito político-epistemológico
que requer o suporte das políticas
públicas consequentes para sua efetivação.
22. Quais as decorrências da concepção de
professor intelectual critico e reflexivo
para a compreensão de estagio?
• A complexibilidade da educação como
pratica social permite tratar um sistema
educacional em uma dada sociedade em um
tempo histórico determinado.
• Parte da analise do real com um recurso das
teoria, da cultura pedagógica, para propor e
gestar novas praticas, num exercício coletivo
de criatividade.
23. • Desenvolver atividades que possibilitem o
conhecimento, analise e reflexão do trabalho
docente das ações nas instituições.
• Postura investigativa, favorecendo a construção
de projetos.
• É importante observar que a pratica sempre
esteve presente na formação do
professor(Pimenta 1994, p. 23)
• O estagio como pesquisa se coloca no momento
atual como uma postura teórico metodologica e
desafio.
24. • Enfim o estagio prepara para um trabalho
docente coletivo, uma vez que o ensino não é um
assunto individual do professor, pois a tarefa
escolar é resultado das ações coletivas dos
professores e das praticas institucionais, situadas
em contextos sociais, históricos e culturais.
• O desafio é proceder ao intercambio, durante o
processo formativo,entre o que se teoriza e o que
se pratica em ambas.
25. REFERÊNCIA
PIMENTA, Selma Garrido; LIMA, Maria Socorro
Lucena. Estágio e Docência. 2 ed. São Paulo:
Cortez, 2004. (Coleção docência em formação.
Série saberes pedagógicos)