Este documento discute conceitos fundamentais de administração financeira, como:
1) A função da administração financeira é maximizar a riqueza dos acionistas através da alocação adequada de recursos e geração de valor;
2) Existe um conflito de interesses inerente na relação entre acionistas e administradores, conhecido como problema de agência;
3) Mecanismos de governança corporativa, como conselho de administração independente, buscam alinhar os interesses dessas partes.
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcante
Gestão Financeira 5o Semestre
1. CADERNOS PPT
GESTÃO
FINANCEIRA
5º Semestre
LUAN GUERRA
2. FACEBOOK
Não curtir? Por quê?
SUGESTÕES
cadernosppt@gmail.com.br
3. AVISO
Esse material foi criado a partir do caderno
de um aluno do curso de administração.
Sendo assim, não substituirá nenhuma fonte
didática como: livros, artigos científicos, etc.
OBSERVAÇÃO:
O objetivo dessa apresentação é
simplesmente ajudar o estudante, nada além
disso.
4. CONCEITO DE FINANÇAS
É a ciência que trata da gestão dos
fluxos financeiros. Está focada nos
processos, nas instituições, mercados e
meios destinados a transferência de
dinheiro entre organizações e indivíduos.
5. IMPORTÂNCIA DA
ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA
Toda a atividade da empresa envolve
movimento financeiro e as decisões
relacionadas à aplicação dos recursos
levam em consideração os benefícios
econômicos e financeiros.
Neste caso, todos os gestores da
organização precisam se relacionar de
alguma forma com o departamento.
6. TIPOS
BÁSICOS DE SOCIEDADES
• FIRMA INDIVIDUAL
• SOCIEDADE POR COTAS
(LTDA/CONTRATO SOCIAL)
• SOCIEDADE POR AÇÕES
(S.A./ ESTATUTO SOCIAL)
7. FUNÇÃO FINANCEIRA NAS
EMPRESAS
A função financeira engloba um conjunto de
atividades relacionadas com a gestão dos
recursos financeiros movimentados por
todas as áreas da empresa, tais como
credito, investimentos, captação de
recursos, dentre outras.
8. FUNÇÃO FINANCEIRA NAS
EMPRESAS
Cabe a administração financeira a função
de captação de recursos a prazos e
condições mais adequadas e a alocação
destes recursos em ativos de curto e
longo prazo que promovam a maximização
do valor da empresa.
9. ÁREAS CORRELATAS
A gestão financeira da empresa apresenta
forte relação com as áreas de economia e
contabilidade.
ECONOMIA - O administrador financeiro
precisa entender o cenário econômico e
suas variáveis, tais como: cambio, juros,
crescimento do PIB, variação da demanda e
oferta, etc.
10. ÁREAS CORRELATAS
CONTABILIDADE - O administrador
financeiro utiliza os dados da contabilidade
para tomar decisões tendo como foco
principal as entradas e saídas de caixa.
Enquanto o contador está mais focado em
registrar e fornecer as informações o
administrador financeiro está mais
focado nas decisões.
11. PAPEL DO ADMINISTRADOR
FINANCEIRO
O administrador financeiro deve
trabalhar primordialmente para
maximizar a riqueza dos acionistas:
maximizar valor da ação ordinária da
empresa.
12. INVESTIMENTOS
A maximização da riqueza do acionista
depende da realização de investimento que
proporcionem um retorno mais adequada e um
nível de risco menor.
O administrador deve também se preocupam
com os grupos de interesse.
13. ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA
OBJETIVO
• Qual é a principal objetivo da administração financeira
de uma empresa?
– Máximizar
• Lucro
• Fluxo de Caixa
• Valor
• Por quê?
– Não é (facilmente) manipulável.
– Não depende de regras arbitrárias para determiná-lo. (P&D é
investimento ou despesas?)
– Leva em consideração todos os outros ativos financeiros da
economia e não só a empresa tomada isoladamente.
14. MAXIMIZAR - VALOR DAS AÇÕES
MEDIDAS
• O valor da pereço doas ações de uma empresa
está relacionado a sua geração de caixa (fluxo
de caixa) do presente e do futuro.
• Para qualquer ativo financeiro, incluindo ações,
o valor para investidores está relacionando a:
– Capacidade de geração de caixa (Fluxo de Caixa)
– Tempo necessário para gerar caixa
– Risco do investimento
15. MAXIMIZAR - VALOR DAS AÇÕES
MEDIDAS
• Três principais determinantes do fluxo de caixa:
– Volume de vendas
– Margem de lucro após impostos
– Necessidade de capital.
• A empresa deve ser preocupar também com as
decisões de financiamento: dívida/capital próprio,
instrumento e prazo.
• As decisões de investimento e financiamento podem
afetar o nível, o tempo de ocorrência o risco dos fluxos
de caixa da empresa e consequentemente o preço das
ações.
16. EXEMPLO
• Aplicação em título 1 VFUTURO = $125,44
– Valor = R$100
– Taxa = 12% a.a.
– Período = 2 anos
• Aplicação em título 2 VPRESENTE = $100
– Valor Nominal = R$125,44
– Taxa = 12% a.a.
– Período = 2 anos
• Aplicação em título 3 VPRESENTE = $94,85
– Fluxo de Caixa = R$125,44 (ao final do 2 anos)
– Taxa = 15% a.a.
– Período = 2 anos
18. BEM-ESTAR SOCIAL
MAXIMIZAÇÃO DA RIQUEZA
• A sociedade é quem detém as ações das
empresas
• Benefício para o consumidor
• Benefício para empregados
19. TEORIA DE AGÊNCIA
Teoria que trata da relação entre acionista (principal) e
administradores (agentes).
Um relacionamento de agência ocorre quando um ou
mais indivíduos (principais) contratam outros (agentes)
para prestar-lhes um serviço delegando a este último a
tomada de decisão.
Os administradores são agentes contratados pelos
proprietários
Os administradores devem trabalhar para maximizar a
riqueza dos proprietários.
20. CONFLITO DE AGÊNCIA
• Observa-se muitas vezes que os administradores estão
preocupados com os interesses próprios: riqueza própria
segurança no emprego e benefícios indiretos.
• Há conflito de interesses quando alguém não é
independente em relação à matéria em discussão e
pode influenciar ou tomar decisão motivadas por
interesses distintos daqueles da sociedade.
• Os tipos de conflitos de agência são:
– Conflito de Agência I: Acionista x Administradores
– Conflito de Agência II: Acionista x Credores
21. RELAÇÕES
• Acionistas – Gerentes
Os acionistas esperam que os gerentes maximizem a sua riqueza
(valor das ações).
• Debenturistas – Gerentes
Os debenturistas esperam que os gerentes maximizem o seu retorno.
• Credores – Gerentes
Os credores esperam que os gerentes assegurem o cumprimento de
contratos de financiamento.
• Clientes – Gerentes
Os clientes esperam que os gerentes assegurem a entrega de
produtos, com maior qualidade, menor tempo, maior serviço e menor
custo.
22. RELAÇÕES DE AGENCY
A relação entre acionistas e administradores é denominada
relação de agency. Existe quando alguém (principal)
contrata outra pessoa (agente) para cuidar de seus
interesses. Em tais relações existe a possibilidade de
conflito de interesses entre o principal e o agente. Tal
conflito é denominado de problema de agency.
Discutir o problema de agency, na medida em que este se
relaciona com a maximização da riqueza dos proprietários
e o papel da ética nessa questão. Um problema de agency
advém do fato de que os administradores, na qualidade de
representantes dos proprietários, podem colocar seus
objetivos pessoais à frente dos objetivos empresariais.
Forças de mercado, tanto as oriundas dos acionistas,
particularmente de grandes investidores institucionais,
como as ameaças de compras hostis (takeovers), tendem
a prevenir ou a minimizar o problema de agency.
FONTE: INTERNET
23. PROBLEMA DE AGÊNCIA
ACIONISTA X ADMINISTRADORES
Na maioria das grandes organizações os
conflitos de agência em potencial são
importantes visto que seus
administradores possuem somente uma
pequena parte das ações.
A divergências de interesses provoca o
problema de agência.
24. PROBLEMA DE AGÊNCIA
ACIONISTA X CREDORES
Ocorre quando os acionistas por intermédio dos
administradores obtém vantagens/ganhos
desleais dos credores aumento o risco do
negócio.
Os credores podem se defender colocando
cláusulas restritivas nos contratos de dívidas.
Os administradores devem agir de forma
equilibrada no atendimento dos interesses de
credores e administradores.
25. EXEMPLOS
Nesta situação passa a ser objetivo mais
importantes o aumento do tamanho e
crescimento da empresa para:
– Aumentar a SEGURANÇA no emprego evitando
aquisições;
– Aumentar poder, status e salário;
– Criar mais oportunidades para administradores
intermediários.
Exemplo:
Para se beneficiarem os administradores podem
usar informações privilegiadas, recursos da
empresa em benefício próprio, escolha de
parceiros por interesse particular, etc.
26. CUSTO DE AGÊNCIA
Administração podem ser levados a
melhor desempenhar sua função por meio
de incentivos restrições e punições.
O CUSTO de Agência incluem todas os
custos para levar os administradores a
maximizar a riqueza dos acionistas.
27. CUSTO DE AGÊNCIA
Os principais são:
– Gastos para monitorar os administradores
(transparências)
– Gastos para estruturar a organização
– Custos de oportunidade (limitar poder de
decisão)
28. CUSTO DE AGÊNCIA
São dois fatores básicos que contribuem
para minimizar o problema de agência.
– Custo de Agência
• Remuneração dos gestores
• Monitoramento de suas ações
– Forças externas tais como:
• Força de acionistas mais importantes
• Ameaças de aquisição fiscais
CÓDIGO DE CONDUTA
29. EXEMPLO
ALAVANCAGEM
O empréstimo foi concedido por conta de uma estrutura estabilizada,
porém ao passo que esse empréstimo é aplicado, aumenta o RISCO em
relação ao pagamento da dívida.
30. RELAÇÃO PRINCIPAL X AGENTE
ORGANOGRAMA
MODELO AMERICANO
OU
MODELO BRASILEIRO
31. SISTEMA DE PROPRIEDADES
• A TEORIA FINANCEIRA foca no mercado de ações
• O sistema de propriedade e estrutura de
financiamento varia em cada país
– Países anglo-saxão: AÇÕES
– Demais países da Europa, Alemanha(Hausback) e Japão(Keretsu):
BANCO DE FUNDOS
• Propriedades e controle
– AÇÕES PULVERIZADAS
– PIRÂMIDES
• (Controle de grandes empresas com baixo investimento, comprando
mais de 51% das ações)
– CLASSES DIFERENTES DE AÇÕES
32. GOVERNANÇA CORPORATIVA
CONCEITO
• É o sistema pelo qual as sociedades são dirigidas e monitoradas,
envolvendo os relacionamentos entre Acionistas/Cotistas, Conselho
de Administração, Diretoria, Auditoria Independente e Conselho
Fiscal. As boas práticas de governança corporativa tem a finalidade
de aumentar o valor da sociedade, facilitar seu acesso ao capital, e
contribuir para sua perenidade.
• Todo um conjunto de mecanismos que investidores não
controladores (acionistas minoritários e credores) têm a sua
disposição para limitar a expropriação (dos direitos minoritários e
credores pelos administradores e majoritário). Destes mecanismos
prescrevem regras de conduta para a empresa e de disclousure e
garantem a observância das regras.
• Governança Corporativa representa um conjunto de restrição que os
administradores aplicam sobre si próprio ou que os investidores
aplicam sobre os administradores de forma a reduzir alocação de
recursos ex-post e motivas as investigadores a investirem mais
recursos.
33. GOVERNANÇA CORPORATIVA
OBJETIVO
• Busca-se minimizar o custo de agência
• Adota-se a premissa da existência de
divergência de interesses dentro de uma
sociedade (acionista x gestor) sendo os
mecanismos de governança criados para
minimIzar os problemas de divergência de
interesses e o custo associado
34. GOVERNANÇA CORPORATIVA
PRINCÍPIOS
• Transparência: Mostrar informações de atendam os
interesses dos investidores e que sejam confiáveis.
• Equidade: Igualdade no tratamento dos acionistas
• Prestação de contas: Os dirigentes/agentes devem
prestar contas dos seus atos administrativos e assumir a
consequência de seus atos.
• Conformidade: Cumprimento fiel das normas
reguladoras explícitas no estatutos, regimentos das
empresas e das leis do país.
35. MECANISMOS
GOVERNANÇA CORPORATIVA
A existência de custos decorrentes dos conflitos de
agência, torna-se necessário estabelecer mecanismos de
controle ex-ante para que o processo de governança
corporativa institua-se de forma a alinhar os interesses das
partes envolvidas e minimizar os custos expost.
Os mecanismos de controle estabelecidos sintetizam os
resultados de todas as formas de ativismo por boas
práticas de governança e são resultados da reação de
agentes que se consideram traídos em seus direitos por
conflitos de interesses, por oportunismo perversos, por
juízos gerenciais orientados para objetivos dos próprios
gestores, pelas variadas formas de expropriação e pela
inexistência de monitoramentos eficazes
36. MECANISMO DE GOVERNANÇA
• Mecanismo de força de controle sobre uma
empresa.
– O ambiente legal, político e regulatório.
– O mercado de capitais e de fusões e aquisições
– O mercado competitivos do setor de atuação
– Os mecanismos internos
• Deve-se verificar:
– Capacidade mecanismo em minimizar o conflito de
interesses
– Impacto do mecanismo no valor e/ou desempenho da
empresa.
37. MECANISMO INTERNOS
• Estrutura de propriedade
• Conselho de Administrativo (Tamanho e
independência)
• Gestão (Seleção remuneração)
• Auditoria Independente (Externa)
• Conselho de fiscal
• Conduta e conflito de interesse
– Código de Conduta e demais regras
– Disclosure (Controle das Atividades)
– Controles internos e compliance
38. ESTRUTURA DE PROPRIEDADE
• As organizações devem divulgar com clareza quem são
seus controladores
• Acordo de acionista
• Assembléia Geral
• Transferência de Controle (tag-along)
– Cláusula que protege os pequenos acionistas
• Mediação e arbitragem
• Conselho de família
• Liquidez (Capacidade de transformar os ativos em dinheiro) dos Ativos
• Política de Dividendos
39. CONSELHOS DE ADMINISTRAÇÃO
É o órgão colegiado encarregado de processo
de decisão de uma organização em relação ao
seu direcionamento estratégico, é o principal
componente do sistema de governança.
Seu papel é ser o elo entre a propriedade e a
gestão para orientar e supervisionar a relação
desta ultima com as demais partes
interessadas. O conselho recebe poderes dos
sócios e presta conta a eles.
40. GESTÃOCEO
• O diretor presidente é responsável gestão da
organização e coordenação da diretoria.
• É o elo entre a diretoria e o Conselho de Administração
• É a responsável pela execução das diretrizes fixadas
pelo conselho de administração e deve prestar contas a
este órgão.
• Indica os diretores a remuneração a realiza a avaliação
anual destes prestando contas ao Conselho de
Administração
• Os diretores são responsáveis pela elaboração e
implementação de todos os processos operações e
financeiros após aprovação da diretoria do Conselho de
Administração.
41. AUDITORIA INDEPENDENTE
• Sua atribuição básica e verificar-se as demonstrações
financeiras refletem adequadamente a realidade da
sociedade
Parecer dos auditores independentes
• INDEPENDÊNCIA
O auditor não pode auditar o seu próprio, por isso não
deve realizar trabalhos de consultoria para a
organização.
Cabe do Comitê de Auditoria e/ou Conselho de
Administração assegurarem-se de que os auditores
independentes não dependem financeiramente da
empresa auditoria.
42. RELAÇÃO PRINCIPAL X AGENTE
ORGANOGRAMA
MODELO AMERICANO
OU
MODELO BRASILEIRO
43. RELAÇÃO PRINCIPAL X AGENTE
ALTO CUSTO
As empresas possuem um CUSTO ELEVADO para
sustentar as auditorias que fiscalizam os departamentos.
44. CONSELHO FISCAL
• Deve ser visto como um controle independente para o
sócios que visa agregar valor para a organização
• Deve ser eleito por sócios.
• O Conselho Fiscal examina a prestação de contas do
exercício, emitindo pareceres sobre as demonstrações
contábeis do exercício social, além de fiscalizar os atos
dos administradores e verificar o cumprimento de seus
deveres legais e estatutários.
45. CONTROLES INTERNOS
O diretor presidente em conjunto com a
Diretoria e auxiliado pelos demais órgãos de
controle vinculados ao Conselho de
Administradores, é responsável pela elaboração
e proposição para aprovação do Conselho de
Sistemas de controle Internos.
Esses sistemas são voltadas a monitorar o
cumprimento dos processos operacionais e
financeiros, assim como os RISCOS de não
conformidade.
46. CÓDIGO DE CONDUTA
Cada empresa elabora suas NORMAS e
REGRAS, baseado na CULTURA
ORGANIZACIONAL existente dentro da
organização.
47. TRANSPARÊNCIA
DISCLOSURE
Toda esta estrutura visa garantir que sejam prestados aos
STAKEHOLDERS as informações de seu interesse, além das que
são obrigatórios por lei ou regulamento.
A organização deve divulgar relatórios periódicos informando sobre
aspectos como:
Operações com partes relacionados
Custos das atividades políticas e filantrópicos
Remuneração dos administradores
RISCO dentre outras
Informações econômicas financeiras e das demais exigidas por lei
Esses relatórios devem conter ainda relatos sobre as atividades do
Conselho e seus comitês, assim como um detalhamento do modelo
de gestão e de governança.
48. BALANÇO PATRIMONIAL
DEFINIÇÃO
O Balanço Patrimonial é a demonstração que evidência
quantitativa e qualitativa, em uma determinada data essas
informações contábeis, mostrando com isso o quanto de
patrimônio e poder financeiro têm a empresa ou entidade.
O Balanço Patrimonial é constituído por ativo e passivo.
O nome balanço vem exatamente de demonstração das
contas entre ativo (são os direitos e bens da organização)
e passivo (que explicando de uma forma mais simples, é
uma renda que entra sem ter sido entregue o serviço) e
patrimonial porque o balanço é feito de acordo com o
patrimônio. Isso tudo serve para observar o
comportamento da empresa ou entidade, lucros, gastos,
possíveis rendas que poderão ser aplicadas, saber como
está o balanço de uma forma geral.
55. ÍNDICES DE ESTRUTURA DE
CAPITAL
Esses índices indicam o grau de
dependência da empresa com relação a
capital de terceiros e o nível de imobilização
do capital.
Quanto menor o índice, melhor.
56. ÍNDICES DE LIQUIDEZ
Os índices de liquidez mostram a situação financeira da
empresa. Quanto maior o índice, melhor.
Um aspecto importante que deve ser considerado é que a
empresa precisa "repor" os ativos circulantes que
converter em dinheiro, para não interromper sua atividade
operacional. Nessas condições, os ativos circulantes
passam a ter características permanentes. Portanto, os
índices de liquidez são válidos para os casos em que a
empresa é "liquidada".
57. ÍNDICES DE ROTAÇÃO
Os índices de rotação (giros) evidenciam o prazo de renovação
dos elementos patrimoniais, dentro de determinado período de
tempo. A análise do giro dos ativos fornece informações sobre
aspectos de gestão da empresa, tais como as políticas de
estocagem, financiamento de compras e financiamento de
clientes.
Com relação ao giro dos estoques (e prazo médio de
estocagem), as empresas procuram aumentar, pois quanto mais
rápido vender o produto, mais o lucro aumentará. Esse
raciocínio é válido desde que a margem de contribuição seja
positiva e o aumento do giro não implique "custos extras" em
volume superior ao ganho obtido pelo aumento do giro.
58. ÍNDICES DE ROTAÇÃO
O mesmo é válido, também, em relação ao giro das contas a
receber (e prazo médio das contas a receber), em termos de
quanto mais rápido a empresa receber, melhor.
Já em relação ao prazo médio de pagamento a fornecedores,
quanto maior, melhor, ou seja, quanto mais tempo para pagar,
melhor.
Frequentemente, o prazo médio de pagamento a fornecedores é
comparado com o prazo médio das contas a receber. Por
exemplo, a empresa compra com prazo de 81 dias e vende com
prazo de 68 dias, ela tem condições de recomprar antes mesmo
de totalizar o pagamento aos fornecedores.
59. ÍNDICES DE RENTABILIDADE
Esses índices medem quanto está rendendo os
capitais investidos. São indicadores muito
importantes, pois evidenciam o sucesso ( ou
insucesso) empresarial. São calculados,
geralmente, sobre as receitas líquidas, porém, em
alguns casos, pode ser interessante calcular sobre
as receitas brutas deduzidas somente das vendas
canceladas (devoluções) e abatimentos. Como
pode ser observado, este índice quanto maior,
melhor.
60. MVA VALOR DE MERCADO ADICIONADO
Consiste em uma medida de quanto a
riqueza do acionista está sendo
maximizado.
Quanto maior for o MVA, melhor o
trabalho que a administração está fazendo
pelos acionistas da empresa.
62. MODIFICAÇÃO DE DADOS CONTÁBEIS
Consiste em segregar os ativos e
resultados das operações para avaliar o
real desempenho dos gestores da
empresa.
Recursos excessivos investidos na
empresa aumentam o custo de capital
desnecessariamente.
63. MODIFICAÇÃO DE DADOS CONTÁBEIS
Passos para modificar os demonstrativos deve-se
separar:
– ATIVOS OPERACIONAIS: Ativos necessários
para operar o negócio (operacionais de curto e
longo prazo).
– ATIVOS NÃO OPERACIONAIS: Dinheiro e
investimento de curto prazo acima do requerido
para as operações fundamentais, investimentos
em subsidiárias, terrenos mantidos para uso
futuro, etc.
64. CAPITAL DE GIRO
OPERACIONAL LÍQUIDO
Existem recursos fornecidos em
consequência natural das operações das
empresas como: fornecedores, salários,
impostos (passivo circulante operacional).
ATIVO CIRCULANTE (CAPITAL DE
GIRO) OPERACIONAL = caixa + contas a
receber + estoque + impostos a recuperar
65. CAPITAL DE GIRO
OPERACIONAL LÍQUIDO
PASSIVO CIRCULANTE OPERACIONAL =
fornecedores + obrigações sociais e trabalhistas
+ obrigações fiscais
CAPITAL DE GIRO OPERACIONAL LÍQUIDO
= ativos circulantes operacionais – passivos
circulantes operacionais
O capital de giro operacional líquido é o capital
de giro adquirido com recursos fornecidos pelos
investidores.
66. CAPITAL DE GIRO
OPERACIONAL LÍQUIDO
ATIVOS PERMANENTES
OPERACIONAIS = instalações e
equipamentos
CAPITAL OPERACIONAL TOTAL =
Capital de Giro Operacionais Líquido +
Ativos Permanentes Operacionais.
69. LOLAIR / NOPLAT
LOLAIR – LUCRO OPERACIONAL
LÍQUIDO APÓS IMPOSTOS
NOPLAT = NET OPERATING PROFIT
LESS ADJUSTED TAXES
REFLETE A QUANTIDADE DE LUCRO
DE UMA EMPRESA SEM DÍVIDA E SEM
APLICAÇÕES
72. RSCI
RSCI = 1191 / 26199* = 0,045 = 4,5%
O resultado mostrará o retorno sobre o
capital investido.
*CALCULADO NO SLIDE 68
73. EVA
É uma estimativa do lucro econômico da
empresa para o período.
Representa o lucro residual que
permanece após ter sido deduzido o custo
de todo o capital incluindo
75. WACC
WACC = CMPC
Representa o custo e oportunidade (médio) que
os investidores tem ao aplicar na empresa.
KD é o custo de oportunidade do credor
financeiro.
KPL é co custo de oportunidade do acionista.
80. FLUXO DE CAIXA DEMOSTRAÇÃO
Fluxo de CAIXA LÍQUIDO
– Representa o caixa livre gerada pelas
operações da empresa.
DFC
– É a demonstração financeira que tem como
principal finalidade a evidenciação da
variação da variação do saldo de caixa e
seus equivalentes.
81. FLUXO DE CAIXA DEMOSTRAÇÃO
Demonstra as atividades que contribuem
para gerar e consumir caixa da empresa,
separando-as em:
– ATVIDADE OPERACIONAIS
– ATIVIDADE DE INVESTIMENTO
– ATIVIDADES DE FINANCIAMENTO
82. FLUXO DE CAIXA DEMOSTRAÇÃO
O objetivo principal da DFC é explicar as
diferentes razões da alteração do saldo de
caixa entre dois balanços consecutivos.
Contas que influenciam o caixa da
empresa:
Cx = PC – AC(s/ Cx) + PÑC – AÑC + PL
83. FLUXO DE CAIXA DEMOSTRAÇÃO
Cx = PC – AC(s/ Cx) + PÑC – AÑC + PL
85. DFC PASSOS PARA CONSTRUÇÃO
• ATIVIDADE OPERACIONAIS
– LUCRO LÍQUIDO
– AJUSTE AO LUCRO LÍQUIDO QUE NÃO
REPRESENTAM CAIXA
– MUDANÇAS NO CAPITAL DE GIRO
• ATIVIDADES DE INVESTIMENTO
– VARIAÇÃO NA CONTA INVESTIMENTO
– VARIAÇÃO NA CONTA IMOBILIZADO
86. DFC PASSOS PARA CONSTRUÇÃO
• ATIVIDADE DE FINANCIAMENTO
– VARIAÇÃO NO ENDIVIDAMENTO
– VARIAÇÃO NO CAPITAL PRÓPRIO POR
MEIO DE CAPTAÇÃO
– PAGAMENTO DE DIVIDENDOS
99. GERENCIAMENTOCAPITAL DE GIRO
• Envolve as decisões sobre o volume aplicado em
cada conta e influencias das formas de
financiamento.
• Envolve decisões do volume aplicado em:
– CAIXA
– CONTAS A RECEBER DE CLIENTES
– ESTOQUES E OUTROS
• Deve-se analisar estes volumes levanto-se em
conta as formas de financiamento.
100. PRÉ REQUISITO GESTÃO CAPITAL GIRO
• Para entender melhor as decisões envolvendo
capital de giro e impacto no caixa da empresa é
preciso entender primeiro:
– CICLO OPERACIONAL
– CAPITAL DE GIRO E PRINCIPAIS CONTAS
(CAIXA/APLICAÇÕES, CLIENTES E ESTOQUES)
– DETERMINANTES DO SALDO DAS CONTAS QUE
FORMAM O CAPITAL DE GIRO E
CONSEQUENTEMENTE O DETERMINANTE DO
SALDO APLICADO EM CAPITAL DE GIRO.
101. PRÉ REQUISITO GESTÃO CAPITAL GIRO
– FORNECEDORES COMO FINANCIADORES
DO CAPITAL DE GIRO
– FLUXO DE PAGAMENTOS E
RECEBIMENTOS
– NECESSIDADE DE CAIXA AO LONGO DE
CADA PERÍODO
– POLÍTICA DE RECURSOS MANTIDOS EM
CAIXA E NECESSIDADE DE CAPTAÇÃO
102. GESTÃO DE CRÉDITO
• A empresa precisa gerenciar o crédito a
clientes porque grande parte das vendas
são realizadas a prazo.
– AS VENDAS PODEM SER PARA PESSOAS
FÍSICAS OU JURÍDICAS
– O PROCESSO DE ANÁLISE É DIFERENTE
PARA CADA PJ E PF
103. GESTÃO DE CRÉDITO
• A gestão de crédito deve responder os
seguintes problemas:
– CONDIÇÕES (PRAZO, DESCONTO, ...)
– INSTRUMENTO (CARTÃO, BOLETO, ...)
– ANÁLISE DO CRÉDITO (ANÁLISE DA QUANTIDADE
DE CRÉDITO)
– DECISÃO DE CRÉDITO (LIMITE DE CRÉDITO)
– POLÍTICA DE COBRANÇA
104. CONDIÇÕES DE CRÉDITO
• Prazo
– PROBABILIDADE DE PERDA
– VALOR DO CRÉDITO
– PERECIBILIDADE DOS PRODUTOS
• Desconto para pagamentos a vista
• Instrumentos
105. CONDIÇÕES DE CRÉDITO
• Empresa mais suscetíveis a conceder crédito
– RECUPERABILIDADE DOS PRODUTOS
– MENOR CUSTO DE CAPITAL
– MENOR REPUTAÇÃO DA VENDEDORA
• Deve-se considerar na definição
– VPL DAS POLÍTICAS DE CONCESSÃO DE
CRÉDITO
– CUSTOS RELACIONADOS A CONCESSÃO DE
CRÉDITO (CUSTO DE CARREGAMENTO X CUSTO DE OPORTUNIDADE)
106. GESTÃO DE ESTOQUE
Os estoque são necessárias para manter o atendimento
aos clientes.
As empresas podem manter mais ou menos estoques:
Com estoque mais elevados, as empresas têm:
– BAIXO RISCO DE FALTA CUSTO FALHA
– ALTO CUSTO DE ESTOCAGEM ARMAZÉM, PERDA, CUSTO FINANCEIRO,
CUSTO DE OPORTUNIDADE DO DINHEIRO
Com estoques mais baixos as empresas têm:
– BAIXO CUSTO DE ESTOCAGEM
– ALTO RISCO DE FALTA
A melhor política busca o equilíbrio entre os dois custos.
107. GESTÃO DE CAIXA E
DISPONIBILIDADE
• O caixa é importante pois sem ele as
empresas não tem como efetuar seus
pagamentos
• O caixa excedente pode ser mantido em
valores negociáveis
• O caixa pode ser melhor gerido pelo
Orçamento de Caixa
108. GESTÃO DE CAIXA E
DISPONIBILIDADE
• Dentre as razões para manter caixa pode-se citar:
– TRANSAÇÕES: pagará a necessidade provenientes das
operações das empresas
– PRECAUÇÃO: para prevenir contra variações imprevistas
nas entradas e saídas de caixa.
• QUANTO MENOS PREVISÍVEIS OS FLUXOS DE
UMA EMPRESA, MAIOR A NECESSIDADE DE
MANTER CAIXA
• EMPRESAS COM ACESSO MAIS FÁCIL A CRÉDITO
DE CURTO PRAZO COM BANCOS PODEM
REDUZIR O VOLUME DE CAIXA POR PRECAUÇÃO.
– ESPECULAÇÃO: caixa para aquisições oportunas.
109. ADMINISTRAÇÃO CAPITAL DE GIRO
• Finanças de curto prazo consistem em analisar as
decisões que afetam os ativos e passivos circulantes
(com efeito da empresa no prazo de um ano)
• Ativos circulantes são caixa e outras contas que se
espera converter em dinheiro em período inferior a 1
ano. São organizações no balanço por ordem de
liquidez.
• Passivos circulantes são obrigações a serem pagas
dentro de ano
111. MAGNITUDE DO INVESTIMENTO
EM ATIVOS CIRCULANTES
• Política Financeira flexível de Ativo
Circulante:
– MANUTENÇÃO DE SALDOS ELEVADOS
DE CAIXA E TÍTULOS NEGOCIÁVEIS
– INVESTIMENTOS SUBSTANCIAIS EM
ESTOQUE
– MENOR RESTRIÇÃO NA CONCESSÃO DE
CRÉDITO
112. MAGNITUDE DO INVESTIMENTO
EM ATIVOS CIRCULANTES
• Política financeira restritiva de ativos
circulante:
– MANUTENÇÃO DE SALDO REDUZIDO EM
CAIXA E NOTA EM TÍTULOS
NEGOCIÁVEIS
– PEQUENOS INVESTIMENTOS EM
ESTOQUE
– POUCA OU NENHUMA VENDA A PRAZO
(ZERO CNTAS A RECEBER)
113. MAGNITUDE DO INVESTIMENTO
EM ATIVOS CIRCULANTES
• Deve levar em consideração o equilíbrio
entre:
– CUSTO DE CARREGAMENTO: CUSTO DE
OPORTUNIDADE E CUSTO DE
MANUTENÇÃO
– CUSTO DE FALHA: CUSTO DE
NEGOCIAÇÃO OU PEDIDO E CUSTO
RELACIONAMENTO A RESERVAS DE
SEGURANÇA