SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 26
Discurso Direto, Indireto e
Indireto Livre
Discurso Direto
 No discurso direto, o narrador dá uma pausa na sua narração e passa a
citar fielmente a fala do personagem.
 O objetivo desse tipo de discurso é transmitir autenticidade e
espontaneidade. Assim, o narrador se distancia do discurso, não se
responsabilizando pelo que é dito.
 Pode ser também utilizado por questões de humildade - para não falar
algo que foi dito por um estudioso, por exemplo, como se fosse de sua
própria autoria.
Características do Discurso Direto
 Utilização dos verbos da categoria dicendi, ou seja, aqueles que têm relação
com o verbo "dizer". São chamados de "verbos de elocução", a saber: falar,
responder, perguntar, indagar, declarar, exclamar, dentre outros.
 Utilização dos sinais de pontuação - travessão, exclamação, interrogação,
dois pontos, aspas.
 Inserção do discurso no meio do texto - não necessariamente numa linha
isolada.
Exemplos de Discurso Direto
1. Os formados repetiam: "Prometo cumprir meus deveres e
respeitar meus semelhantes com firmeza e honestidade.".
2. O réu afirmou: "Sou inocente!"
3. Querendo ouvir sua voz, resolveu telefonar:
— Alô, quem fala?
— Bom dia, com quem quer falar? — respondeu com tom de
simpatia.
Conto "A Cartomante" de Machado de Assis:
"— Uma grande tolice! Não creio em
semelhante charlatanismo.
— Mas pode ser que creia um dia; acredite que é
um grande consolo.
— Não creio. Você está hoje impossível."
Discurso Indireto
 No discurso indireto, o narrador da história interfere
na fala do personagem preferindo suas palavras.
Aqui não encontramos as próprias palavras da
personagem.
Características do Discurso Indireto
 O discurso é narrado em terceira pessoa.
 Algumas vezes são utilizados os verbos de elocução, por
exemplo: falar, responder, perguntar, indagar, declarar,
exclamar. Contudo, não há utilização do travessão, pois
geralmente as orações são subordinadas, ou seja, dependem
de outras orações, o que pode ser marcado através da
conjunção “que” (verbo + que).
Exemplos de Discurso Indireto
 Os formados repetiam que iriam cumprir seus deveres e
respeitar seus semelhantes com firmeza e honestidade.
 O réu afirmou que era inocente.
 Querendo ouvir sua voz, resolveu telefonar. Cumprimentou e
perguntou quem estava falando. Do outro lado, alguém
respondeu ao cumprimento e perguntou com tom de
simpatia com quem a pessoa queria falar.
"Capitu disse que tinha visto uma figura na rua e
que achava que era Bentinho, mas não tinha
certeza."
"Bentinho contou a Escobar que estava planejando
uma viagem e que pretendia visitar alguns lugares
importantes da Europa."
"Camilo mencionou que tinha ouvido falar de uma
cartomante e que estava curioso para conhecer sua
residência, mas não tinha certeza se deveria ir."
Discurso Indireto Livre
 No discurso indireto livre há uma fusão dos tipos de discurso (direto
e indireto), ou seja, há intervenções do narrador, bem como da fala
dos personagens.
 Não existem marcas que mostrem a mudança do discurso. Por isso,
as falas dos personagens e do narrador - que sabe tudo o que se
passa no pensamento dos personagens - podem ser confundidas.
Características do Discurso Indireto Livre
 Liberdade sintática.
 Aderência do narrador ao personagem.
Exemplos de Discurso Indireto Livre
1. Fez o que julgava necessário. Não estava arrependido, mas sentia um
peso. Talvez não tenha sido suficientemente justo com as crianças…
2. O despertador tocou um pouco mais cedo. Vamos lá, eu sei que consigo!
3. Amanheceu chovendo. Bem, lá vou eu passar o dia assistindo televisão!
 Nas orações destacadas os discursos são diretos, embora não tenha sido sinalizada a
mudança da fala do narrador para a do personagem.
(Fuvest-2003) Um homem vem caminhando por um parque quando de repente se vê com sete
anos de idade. Está com quarenta, quarenta e poucos. De repente dá com ele mesmo chutando
uma bola perto de um banco onde está a sua babá fazendo tricô. Não tem a menor dúvida de
que é ele mesmo. Reconhece a sua própria cara, reconhece o banco e a babá. Tem uma vaga
lembrança daquela cena. Um dia ele estava jogando bola no parque quando de repente
aproximou-se um homem e… O homem aproxima-se dele mesmo. Ajoelha-se, põe as mãos nos
seus ombros e olha nos seus olhos. Seus olhos se enchem de lágrimas.
Sente uma coisa no peito. Que coisa é a vida. Que coisa pior ainda é o tempo. Como eu era
inocente. Como os meus olhos eram limpos. O homem tenta dizer alguma coisa, mas não
encontra o que dizer. Apenas abraça a si mesmo, longamente. Depois sai caminhando, chorando,
sem olhar para trás. O garoto fica olhando para a sua figura que se afasta. Também se
reconheceu. E fica pensando, aborrecido: quando eu tiver quarenta, quarenta e poucos anos,
como eu vou ser sentimental!
(Luís Fernando Veríssimo, Comédias para se ler na escola)
O discurso indireto livre é empregado na seguinte passagem:
a) Que coisa é a vida. Que coisa pior ainda é o tempo.
b) Reconhece a sua própria cara, reconhece o banco e a babá. Tem uma vaga
lembrança daquela cena.
c) Um homem vem caminhando por um parque quando de repente se vê com
sete anos de idade.
d) O homem tenta dizer alguma coisa, mas não encontra o que dizer. Apenas
abraça a si mesmo, longamente.
e) O garoto fica olhando para a sua figura que se afasta.
a) Que coisa é a vida. Que coisa pior ainda é o tempo.
Texto Descritivo
 O texto descritivo tem como objetivo descrever algo, como um objeto, pessoa,
animal, lugar ou acontecimento. Sua principal intenção é transmitir para o
leitor as impressões e as qualidades do que está sendo descrito.
 Em outras palavras, o texto descritivo capta as impressões, para representar a
elaboração de um retrato, como uma fotografia revelada por meio das
palavras.
 Alguns aspectos são importantes para fazer a descrição de algo, por exemplo:
cor, textura, altura, comprimento, peso, dimensões, função, clima, tempo,
vegetação, localização, sensação.
Características do texto descritivo
 Retrato verbal
 Ausência de ação e relação de anterioridade ou posterioridade entre as
frases
 Predomínio de substantivos, adjetivos e locuções adjetivas
 Utilização da enumeração e comparação
 Presença de verbos de ligação
 Verbos flexionados no presente ou no pretérito (passado)
 Emprego de orações coordenadas justapostas
Tipos de descrição
 Conforme a intenção do texto, as descrições são classificadas em:
 Descrição subjetiva: apresenta as descrições de algo, todavia, evidencia as
impressões pessoais do emissor (locutor) do texto. Exemplos de descrição objetiva são
textos literários, repletos de impressões dos autores.
 Descrição objetiva: o texto descreve, de forma exata e realista, as características de
algo, sem deixar as impressões pessoais do emissor (locutor) do texto. Exemplos de
descrições objetivas são retratos falados, manuais de instruções, verbetes de
dicionários e enciclopédias.
Exemplos de textos descritivos
 Descrições subjetivas
 Exemplo 1: “Ficara sentada à mesa a ler o Diário de Notícias, no seu roupão de manhã de fazenda preta,
bordado a sutache, com largos botões de madrepérola; o cabelo louro um pouco desmanchado, com um tom
seco do calor do travesseiro, enrolava-se, torcido no alto da cabeça pequenina, de perfil bonito; a sua pele
tinha a brancura tenra e láctea das louras; com o cotovelo encostado à mesa acariciava a orelha, e, no
movimento lento e suave dos seus dedos, dois anéis de rubis miudinhos davam cintilações escarlates.” (O
Primo Basílio, Eça de Queiroz)
 Exemplo 2: O pôr do sol desenhou no céu uma paleta de cores, tingindo o horizonte com fantásticos tons de
laranja e rosa, que se mesclaram com a maior delicadeza que alguma vez tinha visto. As nuvens, como
pinceladas suaves, pareciam dançar ao ritmo do vento. A luz dourada do sol se despediu vagarosamente e
deixou para trás um cenário belíssimo, que despertou serenidade e encanto.
 Descrição objetiva
 Exemplo 1: A vítima, Solange dos Santos (22 anos), moradora da cidade de Marília, era magra, alta (1,75), cabelos
pretos e curtos. Tinha nariz fino e rosto ligeiramente alongado.
 Exemplo 2: O pôr do sol apresentava tons de laranja e rosa. As nuvens moviam-se com o vento, enquanto a luz
dourada do sol diminuía gradualmente, finalizando o dia com um horizonte tranquilo.
 Estrutura do texto descritivo
 A descrição apresenta três passos para a construção:
1. Introdução: apresentação do que se pretende descrever.
2. Desenvolvimento: caracterização subjetiva ou objetiva da descrição.
3. Conclusão: finalização da apresentação e caracterização de algo.
O trecho abaixo foi extraído da obra Memórias Sentimentais de João Miramar, de Oswald de Andrade.
BOTAFOGO ETC.
“Beiramarávamos em auto pelo espelho de aluguel arborizado das avenidas marinhas sem sol. Losangos
tênues de ouro bandeiranacionalizavam os verdes montes interiores. No outro lado azul da baía a Serra dos
Órgãos serrava. Barcos. E o passado voltava na brisa de baforadas gostosas. Rolah ia vinha derrapava em
túneis.
Copacabana era um veludo arrepiado na luminosa noite varada pelas frestas da cidade.”
Didaticamente, costuma-se dizer que, em relação à sua organização, os textos podem ser compostos de
descrição, narração e dissertação; no entanto, é difícil encontrar um trecho que seja só descritivo, apenas
narrativo, somente dissertativo. Levando-se em conta tal afirmação, selecione uma das alternativas abaixo
para classificar o texto de Oswald de Andrade:
a) Narrativo-descritivo, com predominância do descritivo.
b) Dissertativo-descritivo, com predominância do dissertativo.
c) Descritivo-narrativo, com predominância do narrativo.
d) Descritivo-dissertativo, com predominância do dissertativo.
e) Narrativo-dissertativo, com predominância do narrativo.
Alternativa “a”.
(ITA)
O leão
A menina conduz-me diante do leão, esquecido por um circo de passagem. Não está preso, velho e doente,
em gradil de ferro. Fui solto no gramado e a tela fina de arame é escarmento ao rei dos animais. Não mais que
um caco de leão: as pernas reumáticas, a juba emaranhada e sem brilho. Os olhos globulosos fecham-se
cansados, sobre o focinho contei nove ou dez moscas, que ele não tinha ânimo de espantar. Das grandes
narinas escorriam gotas e pensei, por um momento, que fossem lágrimas.
Observei em volta: somos todos adultos, sem contar a menina. Apenas para nós o leão conserva o seu antigo
prestígio - as crianças estão em redor dos macaquinhos. Um dos presentes explica que o leão tem as pernas
entrevadas, a vida inteira na minúscula jaula. Derreado, não pode sustentar-se em pé.
Chega-se um piá e, desafiando com olhar selvagem o leão, atira-lhe um punhado de cascas de amendoim. O
rei sopra pelas narinas, ainda é um leão: faz estremecer as gramas a seus pés.
Um de nós protesta que deviam servir-lhe a carne em pedacinhos.
- Ele não tem dente?
- Tem sim, não vê? Não tem é força para morder.
Continua o moleque a jogar amendoim na cara devastada do leão. Ele nos olha e um brilho de compreensão
nos faz baixar a cabeça: é conhecido o travo amargoso da derrota. Está velho, artrítico, não se aguenta das
pernas, mas é um leão. De repente, sacudindo a juba, põe-se a mastigar capim. Ora, leão come verde! Lança-
lhe o guri uma pedra: acertou no olho lacrimoso e doeu.
O leão abriu a bocarra de dentes amarelos, não era um bocejo. Entre caretas de dor, elevou-se aos poucos
nas pernas tortas. Sem sair do lugar, ficou de pé. Escancarou penosamente os beiços moles e negros, ouviu-se
a rouca buzina do fordeco antigo.
Por um instante o rugido manteve suspensos os macaquinhos e fez bater mais depressa o coração da
menina. O leão soltou seis ou sete urros. Exausto, deixou-se cair de lado e fechou os olhos para sempre.
I. Embora não seja um texto predominantemente descritivo, ocorre
descrição, visto que o autor representa a personagem principal através de
aspectos que a individualizam.
II. Por ressaltar unicamente as condições físicas da personagem,
predomina a descrição objetiva no texto, com linguagem denotativa.
III. Por ser um texto predominantemente narrativo, as demais formas -
descrição e dissertação - inexistem.
Inferimos que, de acordo com o texto, pode(m) estar correta(s):
a) Todas estão corretas.
b) Apenas a I.
c) Apenas a II.
d) Apenas a III.
e) Nenhuma das afirmações.
Alternativa “b”.
A Argumentação
 A Argumentação é um recurso retórico da linguagem utilizado na produção de textos
argumentativos, o qual apresenta um conjunto de proposições, promovendo assim o
diálogo e reflexões críticas.
 Um bom texto argumentativo inclui a clareza de ideias e o uso correto das normas
gramaticais, ou seja, a coerência e a coesão.
 De tal maneira, o ato de argumentar desenvolve a inteligência posto que está pautado na
exposição de ideias ou em opiniões organizadas e fundamentadas acerca de
determinado assunto, com o intuito principal de persuadir o leitor (interlocutor ou
ouvinte).
 Note que além de ser uma importante ferramenta dos textos argumentativos escritos, a
argumentação pode ser utilizada nos discursos orais, por exemplo, numa palestra,
debates políticos, propagandas publicitárias, dentre outros.

Mais conteúdo relacionado

Semelhante a Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptx

Banco de questões e soluções de língua portuguesa
Banco de questões e soluções de língua portuguesaBanco de questões e soluções de língua portuguesa
Banco de questões e soluções de língua portuguesa
otsciepalexandrecarvalho
 
Apostila eja 2 ª parte tipos e generos textuais
Apostila eja 2 ª parte  tipos e generos textuaisApostila eja 2 ª parte  tipos e generos textuais
Apostila eja 2 ª parte tipos e generos textuais
Vera Oliveira
 
Redacao 8serie-ef
Redacao 8serie-efRedacao 8serie-ef
Redacao 8serie-ef
sachagomes
 
Simulado 3°ano -1dia
Simulado 3°ano -1diaSimulado 3°ano -1dia
Simulado 3°ano -1dia
Danielly26
 
Simulado 3°ano -1dia
Simulado 3°ano -1diaSimulado 3°ano -1dia
Simulado 3°ano -1dia
Danielly26
 
narracao-e-descricao-textos-e-exercicios
 narracao-e-descricao-textos-e-exercicios narracao-e-descricao-textos-e-exercicios
narracao-e-descricao-textos-e-exercicios
Kicastro
 
teoriadaliteratura-100703164724-phpapp01.pptx
teoriadaliteratura-100703164724-phpapp01.pptxteoriadaliteratura-100703164724-phpapp01.pptx
teoriadaliteratura-100703164724-phpapp01.pptx
MarluceBrum1
 
Texto - definições
Texto - definiçõesTexto - definições
Texto - definições
Ingridd Lopes
 

Semelhante a Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptx (20)

Funções da linguagem para o vestibular
Funções da linguagem para o vestibularFunções da linguagem para o vestibular
Funções da linguagem para o vestibular
 
Lingua Portuguesa
Lingua PortuguesaLingua Portuguesa
Lingua Portuguesa
 
Banco de questões e soluções de língua portuguesa
Banco de questões e soluções de língua portuguesaBanco de questões e soluções de língua portuguesa
Banco de questões e soluções de língua portuguesa
 
Teoria da literatura
Teoria da literaturaTeoria da literatura
Teoria da literatura
 
Português - Crônica - Verbo - Advérbio
Português - Crônica - Verbo - Advérbio Português - Crônica - Verbo - Advérbio
Português - Crônica - Verbo - Advérbio
 
Discurso direto, indireto e indireto livre
Discurso direto, indireto e indireto livreDiscurso direto, indireto e indireto livre
Discurso direto, indireto e indireto livre
 
Tipologia textual
Tipologia textualTipologia textual
Tipologia textual
 
Figuras de linguagem
Figuras de linguagemFiguras de linguagem
Figuras de linguagem
 
Apostila eja 2 ª parte tipos e generos textuais
Apostila eja 2 ª parte  tipos e generos textuaisApostila eja 2 ª parte  tipos e generos textuais
Apostila eja 2 ª parte tipos e generos textuais
 
Narrativas relato-de-viagem
Narrativas relato-de-viagemNarrativas relato-de-viagem
Narrativas relato-de-viagem
 
Redacao 8serie-ef
Redacao 8serie-efRedacao 8serie-ef
Redacao 8serie-ef
 
Avaliação da aprendizagem 7 anojv
Avaliação da aprendizagem 7 anojvAvaliação da aprendizagem 7 anojv
Avaliação da aprendizagem 7 anojv
 
Avaliação da aprendizagem 7 anocs
Avaliação da aprendizagem 7 anocsAvaliação da aprendizagem 7 anocs
Avaliação da aprendizagem 7 anocs
 
Simulado 3°ano -1dia
Simulado 3°ano -1diaSimulado 3°ano -1dia
Simulado 3°ano -1dia
 
Simulado 3°ano -1dia
Simulado 3°ano -1diaSimulado 3°ano -1dia
Simulado 3°ano -1dia
 
narracao-e-descricao-textos-e-exercicios
 narracao-e-descricao-textos-e-exercicios narracao-e-descricao-textos-e-exercicios
narracao-e-descricao-textos-e-exercicios
 
Portugues1em
Portugues1emPortugues1em
Portugues1em
 
teoriadaliteratura-100703164724-phpapp01.pptx
teoriadaliteratura-100703164724-phpapp01.pptxteoriadaliteratura-100703164724-phpapp01.pptx
teoriadaliteratura-100703164724-phpapp01.pptx
 
Aula 01 redação
Aula 01 redaçãoAula 01 redação
Aula 01 redação
 
Texto - definições
Texto - definiçõesTexto - definições
Texto - definições
 

Último

História concisa da literatura brasileira- Alfredo Bosi..pdf
História concisa da literatura brasileira- Alfredo Bosi..pdfHistória concisa da literatura brasileira- Alfredo Bosi..pdf
História concisa da literatura brasileira- Alfredo Bosi..pdf
GisellySobral
 
atividade para 3ª serie do ensino medi sobrw biotecnologia( transgenicos, clo...
atividade para 3ª serie do ensino medi sobrw biotecnologia( transgenicos, clo...atividade para 3ª serie do ensino medi sobrw biotecnologia( transgenicos, clo...
atividade para 3ª serie do ensino medi sobrw biotecnologia( transgenicos, clo...
WelitaDiaz1
 

Último (20)

O que é, de facto, a Educação de Infância
O que é, de facto, a Educação de InfânciaO que é, de facto, a Educação de Infância
O que é, de facto, a Educação de Infância
 
transcrição fonética para aulas de língua
transcrição fonética para aulas de línguatranscrição fonética para aulas de língua
transcrição fonética para aulas de língua
 
"Nós Propomos! Escola Secundária em Pedrógão Grande"
"Nós Propomos! Escola Secundária em Pedrógão Grande""Nós Propomos! Escola Secundária em Pedrógão Grande"
"Nós Propomos! Escola Secundária em Pedrógão Grande"
 
Modelos de Inteligencia Emocional segundo diversos autores
Modelos de Inteligencia Emocional segundo diversos autoresModelos de Inteligencia Emocional segundo diversos autores
Modelos de Inteligencia Emocional segundo diversos autores
 
Slides Lição 7, CPAD, O Perigo Da Murmuração, 2Tr24.pptx
Slides Lição 7, CPAD, O Perigo Da Murmuração, 2Tr24.pptxSlides Lição 7, CPAD, O Perigo Da Murmuração, 2Tr24.pptx
Slides Lição 7, CPAD, O Perigo Da Murmuração, 2Tr24.pptx
 
EBPAL_Serta_Caminhos do Lixo final 9ºD (1).pptx
EBPAL_Serta_Caminhos do Lixo final 9ºD (1).pptxEBPAL_Serta_Caminhos do Lixo final 9ºD (1).pptx
EBPAL_Serta_Caminhos do Lixo final 9ºD (1).pptx
 
Sequência didática Carona 1º Encontro.pptx
Sequência didática Carona 1º Encontro.pptxSequência didática Carona 1º Encontro.pptx
Sequência didática Carona 1º Encontro.pptx
 
As teorias de Lamarck e Darwin para alunos de 8ano.ppt
As teorias de Lamarck e Darwin para alunos de 8ano.pptAs teorias de Lamarck e Darwin para alunos de 8ano.ppt
As teorias de Lamarck e Darwin para alunos de 8ano.ppt
 
História concisa da literatura brasileira- Alfredo Bosi..pdf
História concisa da literatura brasileira- Alfredo Bosi..pdfHistória concisa da literatura brasileira- Alfredo Bosi..pdf
História concisa da literatura brasileira- Alfredo Bosi..pdf
 
Proposta de redação Soneto de texto do gênero poema para a,usos do 9 ano do e...
Proposta de redação Soneto de texto do gênero poema para a,usos do 9 ano do e...Proposta de redação Soneto de texto do gênero poema para a,usos do 9 ano do e...
Proposta de redação Soneto de texto do gênero poema para a,usos do 9 ano do e...
 
Acróstico - Maio Laranja
Acróstico  - Maio Laranja Acróstico  - Maio Laranja
Acróstico - Maio Laranja
 
atividade para 3ª serie do ensino medi sobrw biotecnologia( transgenicos, clo...
atividade para 3ª serie do ensino medi sobrw biotecnologia( transgenicos, clo...atividade para 3ª serie do ensino medi sobrw biotecnologia( transgenicos, clo...
atividade para 3ª serie do ensino medi sobrw biotecnologia( transgenicos, clo...
 
5. EJEMPLOS DE ESTRUCTURASQUINTO GRADO.pptx
5. EJEMPLOS DE ESTRUCTURASQUINTO GRADO.pptx5. EJEMPLOS DE ESTRUCTURASQUINTO GRADO.pptx
5. EJEMPLOS DE ESTRUCTURASQUINTO GRADO.pptx
 
Tema de redação - A prática do catfish e seus perigos.pdf
Tema de redação - A prática do catfish e seus perigos.pdfTema de redação - A prática do catfish e seus perigos.pdf
Tema de redação - A prática do catfish e seus perigos.pdf
 
QUESTÃO 4 Os estudos das competências pessoais é de extrema importância, pr...
QUESTÃO 4   Os estudos das competências pessoais é de extrema importância, pr...QUESTÃO 4   Os estudos das competências pessoais é de extrema importância, pr...
QUESTÃO 4 Os estudos das competências pessoais é de extrema importância, pr...
 
Edital do processo seletivo para contratação de agentes de saúde em Floresta, PE
Edital do processo seletivo para contratação de agentes de saúde em Floresta, PEEdital do processo seletivo para contratação de agentes de saúde em Floresta, PE
Edital do processo seletivo para contratação de agentes de saúde em Floresta, PE
 
Slides Lição 07, Central Gospel, As Duas Testemunhas Do Final Dos Tempos.pptx
Slides Lição 07, Central Gospel, As Duas Testemunhas Do Final Dos Tempos.pptxSlides Lição 07, Central Gospel, As Duas Testemunhas Do Final Dos Tempos.pptx
Slides Lição 07, Central Gospel, As Duas Testemunhas Do Final Dos Tempos.pptx
 
Testes de avaliação português 6º ano .pdf
Testes de avaliação português 6º ano .pdfTestes de avaliação português 6º ano .pdf
Testes de avaliação português 6º ano .pdf
 
Formação T.2 do Modulo I da Formação HTML & CSS
Formação T.2 do Modulo I da Formação HTML & CSSFormação T.2 do Modulo I da Formação HTML & CSS
Formação T.2 do Modulo I da Formação HTML & CSS
 
Nós Propomos! Sertã 2024 - Geografia C - 12º ano
Nós Propomos! Sertã 2024 - Geografia C - 12º anoNós Propomos! Sertã 2024 - Geografia C - 12º ano
Nós Propomos! Sertã 2024 - Geografia C - 12º ano
 

Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptx

  • 1. Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre
  • 2. Discurso Direto  No discurso direto, o narrador dá uma pausa na sua narração e passa a citar fielmente a fala do personagem.  O objetivo desse tipo de discurso é transmitir autenticidade e espontaneidade. Assim, o narrador se distancia do discurso, não se responsabilizando pelo que é dito.  Pode ser também utilizado por questões de humildade - para não falar algo que foi dito por um estudioso, por exemplo, como se fosse de sua própria autoria.
  • 3. Características do Discurso Direto  Utilização dos verbos da categoria dicendi, ou seja, aqueles que têm relação com o verbo "dizer". São chamados de "verbos de elocução", a saber: falar, responder, perguntar, indagar, declarar, exclamar, dentre outros.  Utilização dos sinais de pontuação - travessão, exclamação, interrogação, dois pontos, aspas.  Inserção do discurso no meio do texto - não necessariamente numa linha isolada.
  • 4. Exemplos de Discurso Direto 1. Os formados repetiam: "Prometo cumprir meus deveres e respeitar meus semelhantes com firmeza e honestidade.". 2. O réu afirmou: "Sou inocente!" 3. Querendo ouvir sua voz, resolveu telefonar: — Alô, quem fala? — Bom dia, com quem quer falar? — respondeu com tom de simpatia.
  • 5. Conto "A Cartomante" de Machado de Assis: "— Uma grande tolice! Não creio em semelhante charlatanismo. — Mas pode ser que creia um dia; acredite que é um grande consolo. — Não creio. Você está hoje impossível."
  • 6. Discurso Indireto  No discurso indireto, o narrador da história interfere na fala do personagem preferindo suas palavras. Aqui não encontramos as próprias palavras da personagem.
  • 7. Características do Discurso Indireto  O discurso é narrado em terceira pessoa.  Algumas vezes são utilizados os verbos de elocução, por exemplo: falar, responder, perguntar, indagar, declarar, exclamar. Contudo, não há utilização do travessão, pois geralmente as orações são subordinadas, ou seja, dependem de outras orações, o que pode ser marcado através da conjunção “que” (verbo + que).
  • 8. Exemplos de Discurso Indireto  Os formados repetiam que iriam cumprir seus deveres e respeitar seus semelhantes com firmeza e honestidade.  O réu afirmou que era inocente.  Querendo ouvir sua voz, resolveu telefonar. Cumprimentou e perguntou quem estava falando. Do outro lado, alguém respondeu ao cumprimento e perguntou com tom de simpatia com quem a pessoa queria falar.
  • 9. "Capitu disse que tinha visto uma figura na rua e que achava que era Bentinho, mas não tinha certeza." "Bentinho contou a Escobar que estava planejando uma viagem e que pretendia visitar alguns lugares importantes da Europa." "Camilo mencionou que tinha ouvido falar de uma cartomante e que estava curioso para conhecer sua residência, mas não tinha certeza se deveria ir."
  • 10. Discurso Indireto Livre  No discurso indireto livre há uma fusão dos tipos de discurso (direto e indireto), ou seja, há intervenções do narrador, bem como da fala dos personagens.  Não existem marcas que mostrem a mudança do discurso. Por isso, as falas dos personagens e do narrador - que sabe tudo o que se passa no pensamento dos personagens - podem ser confundidas.
  • 11. Características do Discurso Indireto Livre  Liberdade sintática.  Aderência do narrador ao personagem.
  • 12. Exemplos de Discurso Indireto Livre 1. Fez o que julgava necessário. Não estava arrependido, mas sentia um peso. Talvez não tenha sido suficientemente justo com as crianças… 2. O despertador tocou um pouco mais cedo. Vamos lá, eu sei que consigo! 3. Amanheceu chovendo. Bem, lá vou eu passar o dia assistindo televisão!  Nas orações destacadas os discursos são diretos, embora não tenha sido sinalizada a mudança da fala do narrador para a do personagem.
  • 13. (Fuvest-2003) Um homem vem caminhando por um parque quando de repente se vê com sete anos de idade. Está com quarenta, quarenta e poucos. De repente dá com ele mesmo chutando uma bola perto de um banco onde está a sua babá fazendo tricô. Não tem a menor dúvida de que é ele mesmo. Reconhece a sua própria cara, reconhece o banco e a babá. Tem uma vaga lembrança daquela cena. Um dia ele estava jogando bola no parque quando de repente aproximou-se um homem e… O homem aproxima-se dele mesmo. Ajoelha-se, põe as mãos nos seus ombros e olha nos seus olhos. Seus olhos se enchem de lágrimas. Sente uma coisa no peito. Que coisa é a vida. Que coisa pior ainda é o tempo. Como eu era inocente. Como os meus olhos eram limpos. O homem tenta dizer alguma coisa, mas não encontra o que dizer. Apenas abraça a si mesmo, longamente. Depois sai caminhando, chorando, sem olhar para trás. O garoto fica olhando para a sua figura que se afasta. Também se reconheceu. E fica pensando, aborrecido: quando eu tiver quarenta, quarenta e poucos anos, como eu vou ser sentimental! (Luís Fernando Veríssimo, Comédias para se ler na escola)
  • 14. O discurso indireto livre é empregado na seguinte passagem: a) Que coisa é a vida. Que coisa pior ainda é o tempo. b) Reconhece a sua própria cara, reconhece o banco e a babá. Tem uma vaga lembrança daquela cena. c) Um homem vem caminhando por um parque quando de repente se vê com sete anos de idade. d) O homem tenta dizer alguma coisa, mas não encontra o que dizer. Apenas abraça a si mesmo, longamente. e) O garoto fica olhando para a sua figura que se afasta.
  • 15. a) Que coisa é a vida. Que coisa pior ainda é o tempo.
  • 16. Texto Descritivo  O texto descritivo tem como objetivo descrever algo, como um objeto, pessoa, animal, lugar ou acontecimento. Sua principal intenção é transmitir para o leitor as impressões e as qualidades do que está sendo descrito.  Em outras palavras, o texto descritivo capta as impressões, para representar a elaboração de um retrato, como uma fotografia revelada por meio das palavras.  Alguns aspectos são importantes para fazer a descrição de algo, por exemplo: cor, textura, altura, comprimento, peso, dimensões, função, clima, tempo, vegetação, localização, sensação.
  • 17. Características do texto descritivo  Retrato verbal  Ausência de ação e relação de anterioridade ou posterioridade entre as frases  Predomínio de substantivos, adjetivos e locuções adjetivas  Utilização da enumeração e comparação  Presença de verbos de ligação  Verbos flexionados no presente ou no pretérito (passado)  Emprego de orações coordenadas justapostas
  • 18. Tipos de descrição  Conforme a intenção do texto, as descrições são classificadas em:  Descrição subjetiva: apresenta as descrições de algo, todavia, evidencia as impressões pessoais do emissor (locutor) do texto. Exemplos de descrição objetiva são textos literários, repletos de impressões dos autores.  Descrição objetiva: o texto descreve, de forma exata e realista, as características de algo, sem deixar as impressões pessoais do emissor (locutor) do texto. Exemplos de descrições objetivas são retratos falados, manuais de instruções, verbetes de dicionários e enciclopédias.
  • 19. Exemplos de textos descritivos  Descrições subjetivas  Exemplo 1: “Ficara sentada à mesa a ler o Diário de Notícias, no seu roupão de manhã de fazenda preta, bordado a sutache, com largos botões de madrepérola; o cabelo louro um pouco desmanchado, com um tom seco do calor do travesseiro, enrolava-se, torcido no alto da cabeça pequenina, de perfil bonito; a sua pele tinha a brancura tenra e láctea das louras; com o cotovelo encostado à mesa acariciava a orelha, e, no movimento lento e suave dos seus dedos, dois anéis de rubis miudinhos davam cintilações escarlates.” (O Primo Basílio, Eça de Queiroz)  Exemplo 2: O pôr do sol desenhou no céu uma paleta de cores, tingindo o horizonte com fantásticos tons de laranja e rosa, que se mesclaram com a maior delicadeza que alguma vez tinha visto. As nuvens, como pinceladas suaves, pareciam dançar ao ritmo do vento. A luz dourada do sol se despediu vagarosamente e deixou para trás um cenário belíssimo, que despertou serenidade e encanto.
  • 20.  Descrição objetiva  Exemplo 1: A vítima, Solange dos Santos (22 anos), moradora da cidade de Marília, era magra, alta (1,75), cabelos pretos e curtos. Tinha nariz fino e rosto ligeiramente alongado.  Exemplo 2: O pôr do sol apresentava tons de laranja e rosa. As nuvens moviam-se com o vento, enquanto a luz dourada do sol diminuía gradualmente, finalizando o dia com um horizonte tranquilo.  Estrutura do texto descritivo  A descrição apresenta três passos para a construção: 1. Introdução: apresentação do que se pretende descrever. 2. Desenvolvimento: caracterização subjetiva ou objetiva da descrição. 3. Conclusão: finalização da apresentação e caracterização de algo.
  • 21. O trecho abaixo foi extraído da obra Memórias Sentimentais de João Miramar, de Oswald de Andrade. BOTAFOGO ETC. “Beiramarávamos em auto pelo espelho de aluguel arborizado das avenidas marinhas sem sol. Losangos tênues de ouro bandeiranacionalizavam os verdes montes interiores. No outro lado azul da baía a Serra dos Órgãos serrava. Barcos. E o passado voltava na brisa de baforadas gostosas. Rolah ia vinha derrapava em túneis. Copacabana era um veludo arrepiado na luminosa noite varada pelas frestas da cidade.” Didaticamente, costuma-se dizer que, em relação à sua organização, os textos podem ser compostos de descrição, narração e dissertação; no entanto, é difícil encontrar um trecho que seja só descritivo, apenas narrativo, somente dissertativo. Levando-se em conta tal afirmação, selecione uma das alternativas abaixo para classificar o texto de Oswald de Andrade: a) Narrativo-descritivo, com predominância do descritivo. b) Dissertativo-descritivo, com predominância do dissertativo. c) Descritivo-narrativo, com predominância do narrativo. d) Descritivo-dissertativo, com predominância do dissertativo. e) Narrativo-dissertativo, com predominância do narrativo.
  • 23. (ITA) O leão A menina conduz-me diante do leão, esquecido por um circo de passagem. Não está preso, velho e doente, em gradil de ferro. Fui solto no gramado e a tela fina de arame é escarmento ao rei dos animais. Não mais que um caco de leão: as pernas reumáticas, a juba emaranhada e sem brilho. Os olhos globulosos fecham-se cansados, sobre o focinho contei nove ou dez moscas, que ele não tinha ânimo de espantar. Das grandes narinas escorriam gotas e pensei, por um momento, que fossem lágrimas. Observei em volta: somos todos adultos, sem contar a menina. Apenas para nós o leão conserva o seu antigo prestígio - as crianças estão em redor dos macaquinhos. Um dos presentes explica que o leão tem as pernas entrevadas, a vida inteira na minúscula jaula. Derreado, não pode sustentar-se em pé. Chega-se um piá e, desafiando com olhar selvagem o leão, atira-lhe um punhado de cascas de amendoim. O rei sopra pelas narinas, ainda é um leão: faz estremecer as gramas a seus pés. Um de nós protesta que deviam servir-lhe a carne em pedacinhos. - Ele não tem dente? - Tem sim, não vê? Não tem é força para morder. Continua o moleque a jogar amendoim na cara devastada do leão. Ele nos olha e um brilho de compreensão nos faz baixar a cabeça: é conhecido o travo amargoso da derrota. Está velho, artrítico, não se aguenta das pernas, mas é um leão. De repente, sacudindo a juba, põe-se a mastigar capim. Ora, leão come verde! Lança- lhe o guri uma pedra: acertou no olho lacrimoso e doeu. O leão abriu a bocarra de dentes amarelos, não era um bocejo. Entre caretas de dor, elevou-se aos poucos nas pernas tortas. Sem sair do lugar, ficou de pé. Escancarou penosamente os beiços moles e negros, ouviu-se a rouca buzina do fordeco antigo. Por um instante o rugido manteve suspensos os macaquinhos e fez bater mais depressa o coração da menina. O leão soltou seis ou sete urros. Exausto, deixou-se cair de lado e fechou os olhos para sempre.
  • 24. I. Embora não seja um texto predominantemente descritivo, ocorre descrição, visto que o autor representa a personagem principal através de aspectos que a individualizam. II. Por ressaltar unicamente as condições físicas da personagem, predomina a descrição objetiva no texto, com linguagem denotativa. III. Por ser um texto predominantemente narrativo, as demais formas - descrição e dissertação - inexistem. Inferimos que, de acordo com o texto, pode(m) estar correta(s): a) Todas estão corretas. b) Apenas a I. c) Apenas a II. d) Apenas a III. e) Nenhuma das afirmações.
  • 26. A Argumentação  A Argumentação é um recurso retórico da linguagem utilizado na produção de textos argumentativos, o qual apresenta um conjunto de proposições, promovendo assim o diálogo e reflexões críticas.  Um bom texto argumentativo inclui a clareza de ideias e o uso correto das normas gramaticais, ou seja, a coerência e a coesão.  De tal maneira, o ato de argumentar desenvolve a inteligência posto que está pautado na exposição de ideias ou em opiniões organizadas e fundamentadas acerca de determinado assunto, com o intuito principal de persuadir o leitor (interlocutor ou ouvinte).  Note que além de ser uma importante ferramenta dos textos argumentativos escritos, a argumentação pode ser utilizada nos discursos orais, por exemplo, numa palestra, debates políticos, propagandas publicitárias, dentre outros.