Este documento discute vários tipos de lesões mamárias benignas do ponto de vista histopatológico, incluindo: (1) lesões inflamatórias como mastite aguda e granulomatosa, ectasia ductal e esteatonecrose; (2) alterações fibrocísticas como cistos, adenose esclerosante, hiperplasia sem atipias e com atipias; e (3) outras lesões como cicatriz radial e papiloma. O documento descreve os aspectos clínicos, histológicos e riscos associados a
1. Mariana Olival da Cunha Marzano (R3)
Orientador: Dr. Afrânio Coelho
LESÕES MAMÁRIAS BENIGNAS:
ASPECTO HISTOPATOLÓGICO
2. LESÕES MAMÁRIAS BENIGNAS:
ASPECTO HISTOPATOLÓGICO
• Objetivos
- Discutir os aspectos clínicos e histopatológicos da lesões benignas da mama
- Identificar lesões benignas e risco com câncer de mama
- Descrever os aspectos clínicos dos neoplasmas benignos da mama
3. LESÕES MAMÁRIAS BENIGNAS:
ASPECTO HISTOPATOLÓGICO
• 80 % dos tumores palpáveis são benignos
• 20 a 50 anos
• Importância do exame físico, exames de imagem,
histopatológico e esclarecimento á paciente.
• Risco de CA de mama
10. LESÕES INFLAMATÓRIAS – MASTITE
GRANULOMATOSA
• Mastite Granulomatosa
- Reação granulomatosa resultante de infecção (Tuberculose), reação de corpo estranho
(Silicone) ou doença auto-imune (Sarcoidose, Granulomatose de Wegener)
- 17 a 42 anos
- Clínica: massa endurecida, fixa, muitas vezes dolorosa, poupa a região retroareolar, com
espessamento cutâneo associado
- Células gigantes e multinucleadas, fibrose
12. LESÕES INFLAMATÓRIAS – ECTASIA DUCTAL
• Ectasia ductal
- Lesão não proliferativa
- Variação da normalidade (envelhecimento e involução da mama)
- Pós-menopausa
- 50 % das mulheres > 60 anos
- Inflamação periductal
- Clínica: nódulos periareolares, dor ao toque, mastalgia não cíclica, inversão ou
retração areolar, descarga papilar, abscesso subareolar (massa indurada,
inflamatória, dolorosa)
- Ductos preenchidos por células do epitélio descamadas e secreção composta de
proteínas
- Sem associação com CA de mama
14. LESÕES INFLAMATÓRIAS – ECTASIA DUCTAL
http://mastologia.wordpress.com/page/3/
Infiltrado inflamatório ao redor do ducto e várias células inflamatórias – inclusive
macrófagos e células espongiformes – no interior do ducto
15. LESÕES INFLAMATÓRIAS - ESTEATONECROSE
• Esteatonecrose
- Lesão não proliferativa
- Clínica: Nódulos duros, arredondados, indolores, margens mal definidas,
espiculadas, retração da pele e eritema
- Trauma
- Calcificações
- Dificuldade de diferenciação com CA de mama
17. LESÕES INFLAMATÓRIAS - ESTEATONECROSE
aprendendopatologiaa.blogspot.com
Tecido adiposo infiltrado de macrófagos.
Células rosa mais claro são os macrófagos
22. ALTERAÇÕES FIBROCÍSTICAS - CISTOS
• Cistos
- Lesão não proliferativa
- 7 – 10 % das mulheres
- 1/3 das mulheres entre 35 e 50 anos
- Clínica: nódulo de aparecimento súbito, contornos regulares, móveis, dolorosos,
consistência fibroelástica
- Fatores de risco: menarca precoce, menopausa tardia, nuliparidade,
oligoparidade, primiparidade tardia, amamentação curta ou tardia
- Dilatação de ácinos revestidos por uma única camada de epitélio cúbico ou
achatado, repousando em camada de células mioepiteliais.
- Processos involutivos da mama
23. ALTERAÇÕES FIBROCÍSTICAS - CISTOS
- Associação com metaplasia apócrina (células colunares com citoplasma abundante
e com projeções luminais)
- Originados do ducto terminal da unidade lobular
- Cistos simples: sem associação com CA de mama
- Cistos complexos: presença de septações, parede irregular ou grosseira, sem reforço
acústico posterior
- Cistos complexos: taxa de malignidade = 0,3 %
25. ALTERAÇÕES FIBROCÍSTICAS - CISTOS
www.ultrassonografiamamaria.com
USG - nódulo de paredes bem definidas, sem ecos
no seu interior (anecóica) e com reforço posterior
MMG – Nódulo com densidade de gordura,
regular, bordos bem definidos
27. ALTERAÇÕES FIBROCÍSTICAS - CISTOS
http://anatpat.unicamp.br/lamgin22.html
Dilatação de ácinos revestidos por uma única camada de epitélio cúbico ou
achatado, repousando em camada de células mioepiteliais.
28. ALTERAÇÕES FIBROCÍSTICAS - CISTOS
http://anatpat.unicamp.br/lamgin22.html
Cisto sem metaplasia apócrina – células da parede ficam achatadas
Metaplasia apócrina – proliferação celular, células cubóides a colunares com núcleo arredondado
- células colunares com citoplasma abundante e com projeções luminais
30. ALTERAÇÕES FIBROCÍSTICAS – ADENOSE ESCLEROSANTE
• Adenose esclerosante
- Lesão proliferativa sem atipia
- Mulheres em idade reprodutiva
- Clínica: Massa mal definida associada a microcalcificações, tamanho 1,5 cm
- Proliferação glandular
- Aumento e distorção das unidades lobulares, aumento do número de estruturas
acinares, alterações fibrosas do estroma coexistentes, manutenção da
população normal de duas camadas de células acima da membrana basal
- Persistência de células mioepiteliais
31. ALTERAÇÕES FIBROCÍSTICAS – ADENOSE ESCLEROSANTE
- Mimetiza carcinoma invasivo da mama
- Associação com hiperplasia lobular atípica, hiperplasia epitelial, intraductal,
papiloma esclerosante, calcificações, alterações apócrinas
- Pode coexistir com CA in situ ou invasivo
- Risco aumentado de CA de mama (2 x > usual)
32. ALTERAÇÕES FIBROCÍSTICAS – ADENOSE ESCLEROSANTE
http://anatpat.unicamp.br/lamgin22.html
- Aumento e distorção das unidades lobulares
- Aumento do número de estruturas acinares
- Alterações fibrosas do estroma coexistentes
33. ALTERAÇÕES FIBROCÍSTICAS – ADENOSE ESCLEROSANTE
http://anatpat.unicamp.br/lamgin22.htm
Manutenção da população normal de duas camadas de células
acima da membrana basal
34. ALTERAÇÕES FIBROCÍSTICAS – ADENOSE ESCLEROSANTE
The Oncologist 2006, 11:435-449. doi: 10.1634/theoncologist.11-5-435
Proliferação de pequenas glândulas associadas com microcalcificações
35. ALTERAÇÕES FIBROCÍSTICAS -
HIPERPLASIA SEM ATIPIAS
• Hiperplasia sem atipias
- Unidade ducto-lobular terminal
- Células imaturas, pluripotenciais, de tamanho e formas diferentes
- Aumento do número de camadas de células epiteliais (> 2 camadas) para o
interior dos ácinos ou dos ductos afetados, com preservação da camada
celular mioepitelial subjacente
- Padrão de crescimento irregular
- Leve (3 a 4 camadas de células, sem obstrução da luz do ducto), moderada,
florida (5 ou mais camadas com distensão e oclusão da luz do ducto)
- Risco de carcinoma 2 X >
37. ALTERAÇÕES FIBROCÍSTICAS –
HIPERPLASIA DUCTAL ATÍPICA
• Hiperplasia ductal atípica
- Clínica: assintomática, massa palpável
- Envolvimento completo de ductos adjacentes no conjunto com um diâmetro < 2
mm
- Células com arranjo regular e proliferação monótona
- Diagnóstico diferencial: Ca in situ
- 3,7 a 22 % desenvolve carcinoma invasivo após diagnóstico
- Risco de carcinoma 4 – 5 X >
40. ALTERAÇÕES FIBROCÍSTICAS –
HIPERPLASIA LOBULAR ATÍPICA
• Hiperplasia lobular atípia
- Rara
- Raramente apresenta manifestação clínica
- Perimenopausa
- Proliferação epitelial nas unidades terminais ducto-lobulares, preenchendo e
podendo distender os ácinos, á custa de células monótonas e descoesas
- Hiperplasia lobular atípica X carcinoma lobular – Extensão e grau de
proliferação epitelial
- Lesão multifocal
- Risco aumentado de CA de mama
- Carcinoma invasivo – 15 a 20 anos após o diagnóstico
41. ALTERAÇÕES FIBROCÍSTICAS –
HIPERPLASIA LOBULAR ATÍPICA
Proliferação epitelial nas unidades terminais ducto-
lobulares, preenchendo e podendo distender os
ácinos, á custa de células monótonas e descoesas
42. ALTERAÇÕES FIBROCÍSTICAS – CICATRIZ RADIAL
• Cicatriz radial
- Lesão proliferativa sem atipias
- Incidência: 1,7 a 43 %
- Origem na unidade ducto-lobular terminal
- Área central fibroesclerótica (branca) envolvida por pequenos ductos de
disposição radiária, frequentemente distorcidos
- Áreas de distorção do tecido mamário com configuração estrelar
- Lesão espiculada, com ou sem calcificações, de até 1 cm
- > 1 cm = lesão esclerosante complexa
- Potencial de malignidade? (2 X >)
- Lesões grandes – Hiperplasia epitelial – risco aumentado de carcinoma
- Diag. Diferencial: carcinoma lobular
43. ALTERAÇÕES FIBROCÍSTICAS – CICATRIZ RADIAL
http://mastologia.wordpress.com/page/3
Cicatriz radial CA de mama
http://www.mulheresnopoder.com.br/tag/mamografia/
44. ALTERAÇÕES FIBROCÍSTICAS – CICATRIZ RADIAL
Cicatriz radial CA de mama
http://www.emforma.net/8223-o-cancro-da-mama-nos-homens
45. ALTERAÇÕES FIBROCÍSTICAS – CICATRIZ RADIAL
http://www.zambon.es
Limites estrelados, aparentemente infiltrantes. Na zona central (margem inferior
direita), a lesão mostra abundante tecido fibroso, com elastose. Nas zonas mais
periféricas, observam-se estruturas ductais mamárias distorcidas
46. ALTERAÇÕES FIBROCÍSTICAS - PAPILOMA
• Papiloma
- Lesão proliferativa sem atipias
- 30 a 50 anos
- Clínica: descarga papilar hemorrágica ou
serossanguinolenta, espontânea, uniductal (“ponto-gatilho”), fluxo intermitente
- Citologia - 30 % falsos negativos
- Origem na parede do ducto e crescimento para o interior do ducto
- Lesão tumoral pediculada (pedículo fibrovascular circundado por epitélio)
- Pode apresentar metaplasia apócrina
- Papiloma central e solitário – sem risco para carcinoma
- Potencial de malignidade baixo (RR 1,3)
- Papilomas múltiplos e periféricos X CDI (RR 3,7 – risco moderado)
48. ALTERAÇÕES FIBROCÍSTICAS - PAPILOMA
www.zambon.es
- Estroma arborescente que cresce no interior de um ducto mamário dilatado
- Pedículo fibrovascular circundado por epitélio
50. NEOPLASMAS BENIGNOS - FIBROADENOMA
• Fibroadenoma
- Lesão não proliferativa
- 20 - 30 anos
- Segunda neoplasia mamária mais frequente
- Clínica: assintomática (25 %), tumor único ou múltiplo, móvel, bem delimitado,
não fixo, lobulado, crescimento lento, QSE, indolor, consistência fibroelástica
- Maior crescimento na gravidez e lactação (hormônio-dependente)
- “Calcificação em pipoca”
- Hiperplasia dos lóbulos normais (proliferação epitelial e mesenquimal)
- Transformação maligna – 0,1 a 0,3 % (lobular)
- Fibroadenoma X CA de mama
51. NEOPLASMAS BENIGNOS - FIBROADENOMA
demos.biemedia.com talkativebrain.blogspot.com
- USG: imagem nodular, circunscrita, hipoecóica,
margens definidas, maior eixo paralelo á pele,
reforço posterior e sombras laterais
MMG: imagem
nodular, circunscrita, ovalada, calcificações
grosseiras, aspecto de “pipoca”
52. NEOPLASMAS BENIGNOS - FIBROADENOMA
Rev. Bras. Ginecol. Obstet. vol.29 no.4 Rio de Janeiro Apr. 2007 - Nódulos benignos da mama: uma
revisão dos diagnósticos diferenciais e conduta
- PAAF: aspecto arborescente, com projeções fibroepiteliais em “dedo de luva”
53. NEOPLASMAS BENIGNOS - FIBROADENOMA
http://tgmouse.ucdavis.edu/preprint/hubrca/Fibroadenoma.html
Hiperplasia epitelial, alterações metaplásicas, aumento da celularidade do estroma
www.studyblue.com
55. NEOPLASMAS BENIGNOS - FIBROADENOMA
Rev. Bras. Ginecol. Obstet. vol.29 no.4 Rio de Janeiro Apr. 2007 - Nódulos benignos da mama:
uma revisão dos diagnósticos diferenciais e conduta
56. NEOPLASMAS BENIGNOS – TUMOR FILÓIDES
• Tumor filóides
- Lesão proliferativa sem atipias
- 0,3 a 1 % dos tumores da mama
- 40 a 50 anos
- 80 % benigno
- Clínica: Massa móvel, tamanho grande, limites definidos, bordos lobulados,
crescimento rápido, indolor, consistência elástica, adenopatia axilar inflamatória
- Benignos, borderline, malignos (contagem mitótica, atipias celulares,
comprometimento das margens)
- Pode sofrer degeneração maligna sarcomatosa
- Mtx: pulmão e esqueleto
- Disseminação hematogênica
57. NEOPLASMAS BENIGNOS – TUMOR FILÓIDES
Rev. Bras. Ginecol. Obstet. vol.29 no.4 Rio de Janeiro Apr. 2007 - Nódulos benignos da mama: uma
revisão dos diagnósticos diferenciais e conduta
- USG: formação nodular circunscrita e hipoecóica
- Neoformação fibroepitelial e intensa celularidade
do estroma, padrão “folha de trevo”
58. NEOPLASMAS BENIGNOS – TUMOR FILÓIDES
http://pt.wikipedia.org/wiki/Tumor_filoide
Estroma celular mixóide e grandes fendas (compressão do componente
epitelial) – crescimento do estroma maior que o do epitélio
59. NEOPLASMAS BENIGNOS – TUMOR FILÓIDES
http://pt.wikipedia.org/wiki/Tumor_filoide
Boderline ou maligno: Estroma com atipias, hipercelularidade
marcada, atividade mitótica ou predomínio de componente glandular
60. NEOPLASMAS BENIGNOS - HAMARTOMAS
• Hamartomas
- Lesão não proliferativa
- Perimenopausa
- Clínica: maioria assintomática, nódulo de dimensões variadas, amolecido,
móvel, margens bem definidas, indolor
- Lesões bem circunscritas, sem cápsula verdadeira, contendo gordura
- “Mama dentro da mama”
- Associada a Doença de Cowden
- Diagnóstico diferencial: fibroadenoma e tumor filóide
63. BIBLIOGRAFIA
• The Oncologist 2006, 11:435-449. doi: 10.1634/theoncologist.11-5-435
• Afonso Celso Pinto Nazário, Mychely Fernandes Rego, Vilmar Marques de Oliveira - Rev.
Bras. Ginecol. Obstet. vol.29 no.4 Rio de Janeiro Apr. 2007 - Nódulos benignos da mama:
uma revisão dos diagnósticos diferenciais e conduta
• Rogério D. Duarte, Ana Alice Furtado, André Lermen Jr., Lívia Borges, Ênio M. Carvalho,
Heloise Zanelatto Neves, Dakir L. Duarte Filho, Dakir L. Duarte - Lesões mamárias
incomuns: ensaio iconográfico, Radiol Bras vol.38 no.5 São Paulo Sept./Oct. 2005
• Lolita Schneider, : Profa. Dra. Ilma Simoni Brum da Silva - EXPRESSÃO GÊNICA E
PROTÉICA DE p53 E p21 EM FIBROADENOMA E TECIDO MAMÁRIO NORMAL
ADJACENTE, Dissertação apresentada ao Programa de Pós-Graduação como requisito
parcial para a obtenção do título de Mestre em Ciências Biológicas: Fisiologia, Porto
Alegre, 2007.
64. BIBLIOGRAFIA
• Radiol Bras vol.38 no.5 São Paulo Sept./Oct. 2005
• Diagnostic Problems in Breast Pathology, 1st Edition 2009; Koerner, FC
• Atlas of Breast Cancer, 2nd Edition 2000; Hayes, DF
• Mastologia Moderna, 1a Edição 2006; Boff, RA
• Atlas de Mamografia, 3a Edição 2002; Tabár, L
• Dra. Mercedes Pérez Vázquez, Dra. Juana T. Santiago Pérez, Dra. Amparo de la C.
Rivera Valdespino, Dra. Petra E. Beltrán Sánchez - Hamartoma de la mama, Rev Cubana
Cir 2004;43(2)
- Falar da importância de se falar sobre lesões mamárias benignas
A mama é constituída de epitélio ductal, alveolar e estromaO estrogênio está envolvido no controle da proliferação e a progesterona no desenvolvimento lóbulo-alveolar
1- Lóbulos e ductos extra-lobulares2- Unidade ducto-lobular terminal
- Sinais flogísticos
- Acomete os ductos principaisEtiologia: fumo? (mulheres jovens)Bx só quando for necessário excluir CA de mama
Ductos dilatados
- infiltrado inflamatório ao redor do ducto e várias células inflamatórias – inclusive macrófagos e células espongiformes – no interior do ducto
Tecido adiposo infiltrado de macrófagos. Células rosa mais claro são os macrófagos
A parede dos cistos pode sofrer metaplasiaapócrina, com produção ativa de fluidos, o que causa recidivas frequentes.A ativação constante do estroma pelos esteróides sexuais leva a síntese crônica de colágeno e fibrose, que obstrui os ductos, levando a formação de cistos
- A parede dos cistos pode sofrer metaplasiaapócrina, com produção ativa de fluidos, o que causa recidivas frequentes.
Mostrar o ducto terminal da unidade lobular aonde são originados os cistos.
- MMG – Nódulo com densidade de gordura, regular, bordos bem definidos
- Dilatação de ácinos revestidos por uma única camada de epitélio cúbico ou achatado, repousando em camada de células mioepiteliais.
Cisto sem metaplasiaapócrina – células da parede ficam achatadas (formação: descontrole entre o que é secretado e o que é reabsorvido)Metaplasiaapócrina – proliferação celular, células cubóides a colunares com núcleo arredondado (formação: produção ativa de fluidos)Metaplasiaapócrina - células colunares com citoplasma abundante e com projeções luminais
No caso de aumento do número de camadas de células, o diagnóstico deve ser de hiperplasia ductal ou lobular.Proliferação de dúctulos e deposição de material parecido com membrana basal entre eles
Aumento e distorção das unidades lobulares Aumento do número de estruturas acinares Alterações fibrosas do estroma coexistentes
- Manutenção da população normal de duas camadas de células acima da membrana basal
- Proliferação de pequenas glândulas associadas com microcalcificações
Presença de duas ou mais camadas de células epitelias sem alterações histológicasA hiperplasia ductal é comumente classificada nos graus leve, moderada e florida, refletindo a quantidade de células que preenche a luz do ductoNa hiperplasia leve são observadas 3 a 4 camadas de células, sem obstrução da luz do ducto. Já na florida observamos 5 ou mais camadas com distensão e oclusão da luz do ducto.Alguns artigos dizem que a hiperplasia ductal sem atipias aumenta em 2 X o risco de CA de mama. Já outros dizem que não aumenta esse risco.
Células de tamanho e formas diferentesHiperplasia sem atipias moderada, florida
- Células com arranjo regular e proliferação monótona
- Lesão multifocal: pode apresentar lesão em diferentes quadrantes da mama
Não é uma cicatriz verdadeiraIndistinguível do CA de mamaPensa-se que não havendo hiperplasia epitelial, não há aumento do risco de carcinoma
- Limites estrelados, aparentemente infiltrantes. Na zona central (margem inferior direita), a lesãomostra abundante tecido fibroso, comelastose. Nas zonas mais periféricas, observam-se estruturasductaismamáriasdistorcidas
- “ponto-gatilho” – para identificar ducto comprometido- CA principalmente acima dos 50 anos
- USG: ductos retroareolares dilatados com massa no seu interior
Estroma arborescente que cresce no interior de um ducto mamário dilatado Pedículo fibrovascular circundado por epitélio
Primeira neoplasia mais frequente é o carcinoma da mamaRelata-se que as lesões proliferativas intraductais presentes nos fibroadenomas podem estar associadas ao CA de mama. Dessa forma, essas lesões é que estariam associadas ao CA de mama e não os fibroadenomas em si.ACO pode estar relacionado a maior risco de fibroadenoma
USG: imagem nodular, circunscrita, hipoecóica, margens definidas, maior eixo paralelo á pele, reforço posterior e sombras laterais. MMG: imagem nodular, circunscrita, ovalada, calcificações grosseiras, aspecto de “pipoca”Macroscopia: Nódulos firmes, móveis, crescimento lento, bem delimitado, lobulado, QSE
- PAAF: aspecto arborescente, com projeções fibroepiteliais em “dedo de luva”
- Hiperplasia epitelial, alterações metaplásicas, aumento da celularidade do estroma
Morfologia intracanalicular (direita)Morfologia pericanalicular (esquerda)- Hiperplasia epitelial, alterações metaplásicas, aumento da celularidade do estroma
USG: formação nodular circunscrita e hipoecóicaNeoformação fibroepitelial e intensa celularidade do estromaEstrutura idêntica a do fibroadenoma, mas com crescimento do estroma comprimindo e distorcendo as estruturas glandulares, num padrão “folha de trevo”Estroma mais celular que no fibroadenomaCrescimento do estroma maior que o do epitélio
- Estroma celular mixóide e grandes fendas (compressão do componente epitelial) – crescimento do estroma maior que o do epitélio.- Boderline ou maligno: Estroma com atipias, hipercelularidade marcada, atividade mitótica ou predomínio de componente glandular
- Boderline ou maligno: Estroma com atipias, hipercelularidade marcada, atividade mitótica ou predomínio de componente glandular
“Mama dentro da mama” – Mistura de tecido conjuntivo-adiposo + lóbulos mamáriosAssociado a Doença de Cowden (hamartomas múltiplos) – doença hereditária