SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 66
Mariana Olival da Cunha Marzano (R3)
Orientador: Dr. Afrânio Coelho
LESÕES MAMÁRIAS BENIGNAS:
ASPECTO HISTOPATOLÓGICO
LESÕES MAMÁRIAS BENIGNAS:
ASPECTO HISTOPATOLÓGICO
• Objetivos
- Discutir os aspectos clínicos e histopatológicos da lesões benignas da mama
- Identificar lesões benignas e risco com câncer de mama
- Descrever os aspectos clínicos dos neoplasmas benignos da mama
LESÕES MAMÁRIAS BENIGNAS:
ASPECTO HISTOPATOLÓGICO
• 80 % dos tumores palpáveis são benignos
• 20 a 50 anos
• Importância do exame físico, exames de imagem,
histopatológico e esclarecimento á paciente.
• Risco de CA de mama
LESÕES MAMÁRIAS BENIGNAS:
ASPECTO HISTOPATOLÓGICO
The Oncologist 2006, 11:435-449. doi: 10.1634/theoncologist.11-5-435
MAMA NORMAL
dc246.4shared.com
- Epitélio ductal,
alveolar e estroma
- Estrogênio –
proliferação lóbulo-
alveolar
- Progesterona –
desenvolvimento
lóbulo-alveolar
MAMA NORMAL
Histologia normal
www.zambon.es
Lóbulos e ductos extra-lobulares Unidade ducto-lobular terminal
LESÕES INFLAMATÓRIAS
• Mastite aguda
- Primeiros 3 meses pós-parto
- Clínica: dor, calor, rubor, edema, eliminação de secreção purulenta, febre
- Celulite do tecido conjuntivo interlobular
- Fatores de risco: ingurgitamento mamário, fissuras periareolares, stress,
privação de sono
- Complicações: abscesso, sepse
LESÕES INFLAMATÓRIAS - MASTITE
medfoco.com.br
Nódulo hipodenso, heterogêneo, de bordos
irregulares, que capta grande quantidade de ecos.
http://conganat.uninet.edu
Sinais flogísticos
LESÕES INFLAMATÓRIAS - MASTITE
LESÕES INFLAMATÓRIAS – MASTITE
GRANULOMATOSA
• Mastite Granulomatosa
- Reação granulomatosa resultante de infecção (Tuberculose), reação de corpo estranho
(Silicone) ou doença auto-imune (Sarcoidose, Granulomatose de Wegener)
- 17 a 42 anos
- Clínica: massa endurecida, fixa, muitas vezes dolorosa, poupa a região retroareolar, com
espessamento cutâneo associado
- Células gigantes e multinucleadas, fibrose
LESÕES INFLAMATÓRIAS – MASTITE
GRANULOMATOSA
LESÕES INFLAMATÓRIAS – ECTASIA DUCTAL
• Ectasia ductal
- Lesão não proliferativa
- Variação da normalidade (envelhecimento e involução da mama)
- Pós-menopausa
- 50 % das mulheres > 60 anos
- Inflamação periductal
- Clínica: nódulos periareolares, dor ao toque, mastalgia não cíclica, inversão ou
retração areolar, descarga papilar, abscesso subareolar (massa indurada,
inflamatória, dolorosa)
- Ductos preenchidos por células do epitélio descamadas e secreção composta de
proteínas
- Sem associação com CA de mama
LESÕES INFLAMATÓRIAS – ECTASIA DUCTAL
Ductos dilatados
LESÕES INFLAMATÓRIAS – ECTASIA DUCTAL
http://mastologia.wordpress.com/page/3/
Infiltrado inflamatório ao redor do ducto e várias células inflamatórias – inclusive
macrófagos e células espongiformes – no interior do ducto
LESÕES INFLAMATÓRIAS - ESTEATONECROSE
• Esteatonecrose
- Lesão não proliferativa
- Clínica: Nódulos duros, arredondados, indolores, margens mal definidas,
espiculadas, retração da pele e eritema
- Trauma
- Calcificações
- Dificuldade de diferenciação com CA de mama
LESÕES INFLAMATÓRIAS - ESTEATONECROSE
http://www.doencadamama.com/tratamento_detalhe.php?i=8
LESÕES INFLAMATÓRIAS - ESTEATONECROSE
aprendendopatologiaa.blogspot.com
Tecido adiposo infiltrado de macrófagos.
Células rosa mais claro são os macrófagos
ALTERAÇÕES FIBROCÍSTICAS
• Lesões não proliferativas
• Lesões proliferativas - sem atipias
- com atipias
ALTERAÇÕES FIBROCÍSTICAS
• Lesões não proliferativas
- Cistos
- Metaplasia apócrina
- Fibroadenoma sem alterações complexas
- Hamartoma
- Ectasia ductal
- Esteatonecrose
- Fibrose
ALTERAÇÕES FIBROCÍSTICAS
• Lesões proliferativas sem atipias
- Tumor filóide
- Cicatriz radial
- Hiperplasia sem atipias
- Papiloma
- Adenose esclerosante
- Fibroadenoma com alterações complexas
ALTERAÇÕES FIBROCÍSTICAS
• Lesões proliferativas com atipias
- Hiperplasia ductal atípica
- Hiperplasia lobular atípica
ALTERAÇÕES FIBROCÍSTICAS - CISTOS
• Cistos
- Lesão não proliferativa
- 7 – 10 % das mulheres
- 1/3 das mulheres entre 35 e 50 anos
- Clínica: nódulo de aparecimento súbito, contornos regulares, móveis, dolorosos,
consistência fibroelástica
- Fatores de risco: menarca precoce, menopausa tardia, nuliparidade,
oligoparidade, primiparidade tardia, amamentação curta ou tardia
- Dilatação de ácinos revestidos por uma única camada de epitélio cúbico ou
achatado, repousando em camada de células mioepiteliais.
- Processos involutivos da mama
ALTERAÇÕES FIBROCÍSTICAS - CISTOS
- Associação com metaplasia apócrina (células colunares com citoplasma abundante
e com projeções luminais)
- Originados do ducto terminal da unidade lobular
- Cistos simples: sem associação com CA de mama
- Cistos complexos: presença de septações, parede irregular ou grosseira, sem reforço
acústico posterior
- Cistos complexos: taxa de malignidade = 0,3 %
ALTERAÇÕES FIBROCÍSTICAS - CISTOS
dc246.4shared.com
Ducto terminal da unidade lobular
ALTERAÇÕES FIBROCÍSTICAS - CISTOS
www.ultrassonografiamamaria.com
USG - nódulo de paredes bem definidas, sem ecos
no seu interior (anecóica) e com reforço posterior
MMG – Nódulo com densidade de gordura,
regular, bordos bem definidos
ALTERAÇÕES FIBROCÍSTICAS - CISTOS
ALTERAÇÕES FIBROCÍSTICAS - CISTOS
http://anatpat.unicamp.br/lamgin22.html
Dilatação de ácinos revestidos por uma única camada de epitélio cúbico ou
achatado, repousando em camada de células mioepiteliais.
ALTERAÇÕES FIBROCÍSTICAS - CISTOS
http://anatpat.unicamp.br/lamgin22.html
Cisto sem metaplasia apócrina – células da parede ficam achatadas
Metaplasia apócrina – proliferação celular, células cubóides a colunares com núcleo arredondado
- células colunares com citoplasma abundante e com projeções luminais
ALTERAÇÕES FIBROCÍSTICAS - CISTOS
http://anatpat.unicamp.br/lamgin22.html
ALTERAÇÕES FIBROCÍSTICAS – ADENOSE ESCLEROSANTE
• Adenose esclerosante
- Lesão proliferativa sem atipia
- Mulheres em idade reprodutiva
- Clínica: Massa mal definida associada a microcalcificações, tamanho 1,5 cm
- Proliferação glandular
- Aumento e distorção das unidades lobulares, aumento do número de estruturas
acinares, alterações fibrosas do estroma coexistentes, manutenção da
população normal de duas camadas de células acima da membrana basal
- Persistência de células mioepiteliais
ALTERAÇÕES FIBROCÍSTICAS – ADENOSE ESCLEROSANTE
- Mimetiza carcinoma invasivo da mama
- Associação com hiperplasia lobular atípica, hiperplasia epitelial, intraductal,
papiloma esclerosante, calcificações, alterações apócrinas
- Pode coexistir com CA in situ ou invasivo
- Risco aumentado de CA de mama (2 x > usual)
ALTERAÇÕES FIBROCÍSTICAS – ADENOSE ESCLEROSANTE
http://anatpat.unicamp.br/lamgin22.html
- Aumento e distorção das unidades lobulares
- Aumento do número de estruturas acinares
- Alterações fibrosas do estroma coexistentes
ALTERAÇÕES FIBROCÍSTICAS – ADENOSE ESCLEROSANTE
http://anatpat.unicamp.br/lamgin22.htm
Manutenção da população normal de duas camadas de células
acima da membrana basal
ALTERAÇÕES FIBROCÍSTICAS – ADENOSE ESCLEROSANTE
The Oncologist 2006, 11:435-449. doi: 10.1634/theoncologist.11-5-435
Proliferação de pequenas glândulas associadas com microcalcificações
ALTERAÇÕES FIBROCÍSTICAS -
HIPERPLASIA SEM ATIPIAS
• Hiperplasia sem atipias
- Unidade ducto-lobular terminal
- Células imaturas, pluripotenciais, de tamanho e formas diferentes
- Aumento do número de camadas de células epiteliais (> 2 camadas) para o
interior dos ácinos ou dos ductos afetados, com preservação da camada
celular mioepitelial subjacente
- Padrão de crescimento irregular
- Leve (3 a 4 camadas de células, sem obstrução da luz do ducto), moderada,
florida (5 ou mais camadas com distensão e oclusão da luz do ducto)
- Risco de carcinoma 2 X >
ALTERAÇÕES FIBROCÍSTICAS -
HIPERPLASIA SEM ATIPIAS
www.scielo.br
- Hiperplasia sem atipias moderada, florida
- Células de tamanho e formas diferentes
ALTERAÇÕES FIBROCÍSTICAS –
HIPERPLASIA DUCTAL ATÍPICA
• Hiperplasia ductal atípica
- Clínica: assintomática, massa palpável
- Envolvimento completo de ductos adjacentes no conjunto com um diâmetro < 2
mm
- Células com arranjo regular e proliferação monótona
- Diagnóstico diferencial: Ca in situ
- 3,7 a 22 % desenvolve carcinoma invasivo após diagnóstico
- Risco de carcinoma 4 – 5 X >
ALTERAÇÕES FIBROCÍSTICAS –
HIPERPLASIA DUCTAL ATÍPICA
Células com arranjo regular e proliferação monótona
ALTERAÇÕES FIBROCÍSTICAS –
HIPERPLASIA DUCTAL ATÍPICA
Hiperplasia sem atipia Hiperplasia com atipias
Carcinoma ductal
in situ
ALTERAÇÕES FIBROCÍSTICAS –
HIPERPLASIA LOBULAR ATÍPICA
• Hiperplasia lobular atípia
- Rara
- Raramente apresenta manifestação clínica
- Perimenopausa
- Proliferação epitelial nas unidades terminais ducto-lobulares, preenchendo e
podendo distender os ácinos, á custa de células monótonas e descoesas
- Hiperplasia lobular atípica X carcinoma lobular – Extensão e grau de
proliferação epitelial
- Lesão multifocal
- Risco aumentado de CA de mama
- Carcinoma invasivo – 15 a 20 anos após o diagnóstico
ALTERAÇÕES FIBROCÍSTICAS –
HIPERPLASIA LOBULAR ATÍPICA
Proliferação epitelial nas unidades terminais ducto-
lobulares, preenchendo e podendo distender os
ácinos, á custa de células monótonas e descoesas
ALTERAÇÕES FIBROCÍSTICAS – CICATRIZ RADIAL
• Cicatriz radial
- Lesão proliferativa sem atipias
- Incidência: 1,7 a 43 %
- Origem na unidade ducto-lobular terminal
- Área central fibroesclerótica (branca) envolvida por pequenos ductos de
disposição radiária, frequentemente distorcidos
- Áreas de distorção do tecido mamário com configuração estrelar
- Lesão espiculada, com ou sem calcificações, de até 1 cm
- > 1 cm = lesão esclerosante complexa
- Potencial de malignidade? (2 X >)
- Lesões grandes – Hiperplasia epitelial – risco aumentado de carcinoma
- Diag. Diferencial: carcinoma lobular
ALTERAÇÕES FIBROCÍSTICAS – CICATRIZ RADIAL
http://mastologia.wordpress.com/page/3
Cicatriz radial CA de mama
http://www.mulheresnopoder.com.br/tag/mamografia/
ALTERAÇÕES FIBROCÍSTICAS – CICATRIZ RADIAL
Cicatriz radial CA de mama
http://www.emforma.net/8223-o-cancro-da-mama-nos-homens
ALTERAÇÕES FIBROCÍSTICAS – CICATRIZ RADIAL
http://www.zambon.es
Limites estrelados, aparentemente infiltrantes. Na zona central (margem inferior
direita), a lesão mostra abundante tecido fibroso, com elastose. Nas zonas mais
periféricas, observam-se estruturas ductais mamárias distorcidas
ALTERAÇÕES FIBROCÍSTICAS - PAPILOMA
• Papiloma
- Lesão proliferativa sem atipias
- 30 a 50 anos
- Clínica: descarga papilar hemorrágica ou
serossanguinolenta, espontânea, uniductal (“ponto-gatilho”), fluxo intermitente
- Citologia - 30 % falsos negativos
- Origem na parede do ducto e crescimento para o interior do ducto
- Lesão tumoral pediculada (pedículo fibrovascular circundado por epitélio)
- Pode apresentar metaplasia apócrina
- Papiloma central e solitário – sem risco para carcinoma
- Potencial de malignidade baixo (RR 1,3)
- Papilomas múltiplos e periféricos X CDI (RR 3,7 – risco moderado)
ALTERAÇÕES FIBROCÍSTICAS - PAPILOMA
USG: ductos retroareolares dilatados com massa
no seu interior
ALTERAÇÕES FIBROCÍSTICAS - PAPILOMA
www.zambon.es
- Estroma arborescente que cresce no interior de um ducto mamário dilatado
- Pedículo fibrovascular circundado por epitélio
ALTERAÇÕES FIBROCÍSTICAS - PAPILOMA
http://www.revmatanzas.sld.cu/revista%20medica/ano%202008/vol1%202008/tema09.htm
NEOPLASMAS BENIGNOS - FIBROADENOMA
• Fibroadenoma
- Lesão não proliferativa
- 20 - 30 anos
- Segunda neoplasia mamária mais frequente
- Clínica: assintomática (25 %), tumor único ou múltiplo, móvel, bem delimitado,
não fixo, lobulado, crescimento lento, QSE, indolor, consistência fibroelástica
- Maior crescimento na gravidez e lactação (hormônio-dependente)
- “Calcificação em pipoca”
- Hiperplasia dos lóbulos normais (proliferação epitelial e mesenquimal)
- Transformação maligna – 0,1 a 0,3 % (lobular)
- Fibroadenoma X CA de mama
NEOPLASMAS BENIGNOS - FIBROADENOMA
demos.biemedia.com talkativebrain.blogspot.com
- USG: imagem nodular, circunscrita, hipoecóica,
margens definidas, maior eixo paralelo á pele,
reforço posterior e sombras laterais
MMG: imagem
nodular, circunscrita, ovalada, calcificações
grosseiras, aspecto de “pipoca”
NEOPLASMAS BENIGNOS - FIBROADENOMA
Rev. Bras. Ginecol. Obstet. vol.29 no.4 Rio de Janeiro Apr. 2007 - Nódulos benignos da mama: uma
revisão dos diagnósticos diferenciais e conduta
- PAAF: aspecto arborescente, com projeções fibroepiteliais em “dedo de luva”
NEOPLASMAS BENIGNOS - FIBROADENOMA
http://tgmouse.ucdavis.edu/preprint/hubrca/Fibroadenoma.html
Hiperplasia epitelial, alterações metaplásicas, aumento da celularidade do estroma
www.studyblue.com
NEOPLASMAS BENIGNOS - FIBROADENOMA
http://en.wikipedia.org/wiki/File:Breast_fibradenoma_(2).jpg
- Morfologia intracanalicular (direita)
- Morfologia pericanalicular (esquerda)
NEOPLASMAS BENIGNOS - FIBROADENOMA
Rev. Bras. Ginecol. Obstet. vol.29 no.4 Rio de Janeiro Apr. 2007 - Nódulos benignos da mama:
uma revisão dos diagnósticos diferenciais e conduta
NEOPLASMAS BENIGNOS – TUMOR FILÓIDES
• Tumor filóides
- Lesão proliferativa sem atipias
- 0,3 a 1 % dos tumores da mama
- 40 a 50 anos
- 80 % benigno
- Clínica: Massa móvel, tamanho grande, limites definidos, bordos lobulados,
crescimento rápido, indolor, consistência elástica, adenopatia axilar inflamatória
- Benignos, borderline, malignos (contagem mitótica, atipias celulares,
comprometimento das margens)
- Pode sofrer degeneração maligna sarcomatosa
- Mtx: pulmão e esqueleto
- Disseminação hematogênica
NEOPLASMAS BENIGNOS – TUMOR FILÓIDES
Rev. Bras. Ginecol. Obstet. vol.29 no.4 Rio de Janeiro Apr. 2007 - Nódulos benignos da mama: uma
revisão dos diagnósticos diferenciais e conduta
- USG: formação nodular circunscrita e hipoecóica
- Neoformação fibroepitelial e intensa celularidade
do estroma, padrão “folha de trevo”
NEOPLASMAS BENIGNOS – TUMOR FILÓIDES
http://pt.wikipedia.org/wiki/Tumor_filoide
Estroma celular mixóide e grandes fendas (compressão do componente
epitelial) – crescimento do estroma maior que o do epitélio
NEOPLASMAS BENIGNOS – TUMOR FILÓIDES
http://pt.wikipedia.org/wiki/Tumor_filoide
Boderline ou maligno: Estroma com atipias, hipercelularidade
marcada, atividade mitótica ou predomínio de componente glandular
NEOPLASMAS BENIGNOS - HAMARTOMAS
• Hamartomas
- Lesão não proliferativa
- Perimenopausa
- Clínica: maioria assintomática, nódulo de dimensões variadas, amolecido,
móvel, margens bem definidas, indolor
- Lesões bem circunscritas, sem cápsula verdadeira, contendo gordura
- “Mama dentro da mama”
- Associada a Doença de Cowden
- Diagnóstico diferencial: fibroadenoma e tumor filóide
NEOPLASMAS BENIGNOS - HAMARTOMAS
Radiol Bras vol.38 no.5 São Paulo Sept./Oct. 2005
NEOPLASMAS BENIGNOS - HAMARTOMAS
www.rb.org.br
Tecido adiposo maduro
BIBLIOGRAFIA
• The Oncologist 2006, 11:435-449. doi: 10.1634/theoncologist.11-5-435
• Afonso Celso Pinto Nazário, Mychely Fernandes Rego, Vilmar Marques de Oliveira - Rev.
Bras. Ginecol. Obstet. vol.29 no.4 Rio de Janeiro Apr. 2007 - Nódulos benignos da mama:
uma revisão dos diagnósticos diferenciais e conduta
• Rogério D. Duarte, Ana Alice Furtado, André Lermen Jr., Lívia Borges, Ênio M. Carvalho,
Heloise Zanelatto Neves, Dakir L. Duarte Filho, Dakir L. Duarte - Lesões mamárias
incomuns: ensaio iconográfico, Radiol Bras vol.38 no.5 São Paulo Sept./Oct. 2005
• Lolita Schneider, : Profa. Dra. Ilma Simoni Brum da Silva - EXPRESSÃO GÊNICA E
PROTÉICA DE p53 E p21 EM FIBROADENOMA E TECIDO MAMÁRIO NORMAL
ADJACENTE, Dissertação apresentada ao Programa de Pós-Graduação como requisito
parcial para a obtenção do título de Mestre em Ciências Biológicas: Fisiologia, Porto
Alegre, 2007.
BIBLIOGRAFIA
• Radiol Bras vol.38 no.5 São Paulo Sept./Oct. 2005
• Diagnostic Problems in Breast Pathology, 1st Edition 2009; Koerner, FC
• Atlas of Breast Cancer, 2nd Edition 2000; Hayes, DF
• Mastologia Moderna, 1a Edição 2006; Boff, RA
• Atlas de Mamografia, 3a Edição 2002; Tabár, L
• Dra. Mercedes Pérez Vázquez, Dra. Juana T. Santiago Pérez, Dra. Amparo de la C.
Rivera Valdespino, Dra. Petra E. Beltrán Sánchez - Hamartoma de la mama, Rev Cubana
Cir 2004;43(2)
BIBLIOGRAFIA
• http://mastologia.wordpress.com/page/3
• www.zambon.es
• http://anatpat.unicamp.br/lamgin22.htm
• www.ultrassonografiamamaria.com
• http://tgmouse.ucdavis.edu/preprint/hubrca/Fibroadenoma.html
• http://en.wikipedia.org/wiki/File:Breast_fibradenoma_(2).jpg
• demos.biemedia.com
• www.studyblue.com
• talkativebrain.blogspot.com
• http://pt.wikipedia.org/wiki/Tumor_filoide
• www.rb.org.br
BIBLIOGRAFIA
• http://mastologia.wordpress.com/page/3
• http://www.doencadamama.com/tratamento_detalhe.php?i=8/
• http://www.revmatanzas.sld.cu/revista%20medica/ano%202008/vol1%202008/tema09.htm
• http://www.mulheresnopoder.com.br/tag/mamografia/
• http://www.emforma.net/8223-o-cancro-da-mama-nos-homens
• www.scielo.br
• aprendendopatologiaa.blogspot.com
• medfoco.com.br
• http://conganat.uninet.edu

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Mais procurados (20)

Citopatologia mamaria - Marilia Cechella
Citopatologia mamaria - Marilia CechellaCitopatologia mamaria - Marilia Cechella
Citopatologia mamaria - Marilia Cechella
 
Espessamento endometrial à ultrassonografia e achados histeroscópicos
Espessamento endometrial à ultrassonografia e achados histeroscópicosEspessamento endometrial à ultrassonografia e achados histeroscópicos
Espessamento endometrial à ultrassonografia e achados histeroscópicos
 
Alterações benignas da mama
Alterações benignas da mamaAlterações benignas da mama
Alterações benignas da mama
 
Tumores de ovário
Tumores de ovárioTumores de ovário
Tumores de ovário
 
Diagnóstico por imagem no abdome agudo não traumático
Diagnóstico por imagem no abdome agudo não traumáticoDiagnóstico por imagem no abdome agudo não traumático
Diagnóstico por imagem no abdome agudo não traumático
 
Propedeutica abdominal
Propedeutica abdominalPropedeutica abdominal
Propedeutica abdominal
 
Ultrassom do rim
Ultrassom do rimUltrassom do rim
Ultrassom do rim
 
Câncer de Ovário
Câncer de OvárioCâncer de Ovário
Câncer de Ovário
 
7. espaços anatômicos do abdome rx do trauma
7. espaços anatômicos do abdome  rx do trauma7. espaços anatômicos do abdome  rx do trauma
7. espaços anatômicos do abdome rx do trauma
 
Câncer de Ovário
Câncer de OvárioCâncer de Ovário
Câncer de Ovário
 
Doenças Benignas da Próstata e Vesículas Seminais
Doenças Benignas da Próstata e Vesículas SeminaisDoenças Benignas da Próstata e Vesículas Seminais
Doenças Benignas da Próstata e Vesículas Seminais
 
Aula 2 - Câncer de Mama queixas mamárias frequentes
Aula 2 - Câncer de Mama queixas mamárias frequentesAula 2 - Câncer de Mama queixas mamárias frequentes
Aula 2 - Câncer de Mama queixas mamárias frequentes
 
Princípios de Consolidação e Tratamento das Fraturas
Princípios de Consolidação e Tratamento das FraturasPrincípios de Consolidação e Tratamento das Fraturas
Princípios de Consolidação e Tratamento das Fraturas
 
O exame físico do Lactente
O exame físico do LactenteO exame físico do Lactente
O exame físico do Lactente
 
DOPPLERFLUXOMETRIA OBSTETRICA
DOPPLERFLUXOMETRIA OBSTETRICADOPPLERFLUXOMETRIA OBSTETRICA
DOPPLERFLUXOMETRIA OBSTETRICA
 
Aula Figado
Aula FigadoAula Figado
Aula Figado
 
Exame físico do Tórax
Exame físico do TóraxExame físico do Tórax
Exame físico do Tórax
 
Complicações Decorrentes de Fraturas
Complicações Decorrentes de FraturasComplicações Decorrentes de Fraturas
Complicações Decorrentes de Fraturas
 
Síndromes respiratórias
Síndromes respiratórias Síndromes respiratórias
Síndromes respiratórias
 
Como abordar o corrimento de repetição na rede de atenção básica de saúde
Como abordar o corrimento de repetição na rede de atenção básica de saúdeComo abordar o corrimento de repetição na rede de atenção básica de saúde
Como abordar o corrimento de repetição na rede de atenção básica de saúde
 

Destaque (9)

Patologia de la mama2
Patologia de la mama2Patologia de la mama2
Patologia de la mama2
 
Cancer de mama
Cancer de mamaCancer de mama
Cancer de mama
 
Patologías de la mama
Patologías de la mama Patologías de la mama
Patologías de la mama
 
Tema 1 adaptaciones celulares, lesión celular y muerte celular
Tema 1 adaptaciones celulares, lesión celular y muerte celularTema 1 adaptaciones celulares, lesión celular y muerte celular
Tema 1 adaptaciones celulares, lesión celular y muerte celular
 
Exposicion mama
Exposicion mamaExposicion mama
Exposicion mama
 
Carcinoma intraductal.
Carcinoma intraductal.Carcinoma intraductal.
Carcinoma intraductal.
 
Mama
MamaMama
Mama
 
Clase de integracion clinica mama 2016
Clase de integracion clinica mama 2016Clase de integracion clinica mama 2016
Clase de integracion clinica mama 2016
 
Carcinoma de mama
Carcinoma de mama Carcinoma de mama
Carcinoma de mama
 

Semelhante a Lesões mamárias benignas - aspecto histopatológico

Seminário câncer de mama
Seminário câncer de mamaSeminário câncer de mama
Seminário câncer de mama
Thiessa Vieira
 
Rastreamento e diagnóstico precoce do câncer de mama 19 set2012
Rastreamento e diagnóstico precoce  do câncer de mama 19 set2012Rastreamento e diagnóstico precoce  do câncer de mama 19 set2012
Rastreamento e diagnóstico precoce do câncer de mama 19 set2012
Graciela Luongo
 
Saúde ginecológica preparatório 2016 c
Saúde ginecológica  preparatório 2016 cSaúde ginecológica  preparatório 2016 c
Saúde ginecológica preparatório 2016 c
angelalessadeandrade
 

Semelhante a Lesões mamárias benignas - aspecto histopatológico (20)

PATOLOGIA MAMÁRIA.ppt
PATOLOGIA MAMÁRIA.pptPATOLOGIA MAMÁRIA.ppt
PATOLOGIA MAMÁRIA.ppt
 
Tumores anexiais
Tumores anexiaisTumores anexiais
Tumores anexiais
 
Seminário câncer de mama
Seminário câncer de mamaSeminário câncer de mama
Seminário câncer de mama
 
Lesoes escamosas pre cancerosas 003
Lesoes escamosas pre cancerosas 003Lesoes escamosas pre cancerosas 003
Lesoes escamosas pre cancerosas 003
 
Tumores Ovarianos
Tumores OvarianosTumores Ovarianos
Tumores Ovarianos
 
Cancer de ovario
Cancer de ovarioCancer de ovario
Cancer de ovario
 
Manual conduta-pocket
Manual conduta-pocketManual conduta-pocket
Manual conduta-pocket
 
artigo legal.pdf
artigo legal.pdfartigo legal.pdf
artigo legal.pdf
 
Sleo ca mama
Sleo ca mamaSleo ca mama
Sleo ca mama
 
Patologias da Bexiga
Patologias da BexigaPatologias da Bexiga
Patologias da Bexiga
 
A mama
A mamaA mama
A mama
 
Pólipos colônicos epiteliais
Pólipos colônicos epiteliaisPólipos colônicos epiteliais
Pólipos colônicos epiteliais
 
Aula de Câncer de Ovário
Aula de Câncer de OvárioAula de Câncer de Ovário
Aula de Câncer de Ovário
 
Massa cervical UFRJ - 2017
Massa cervical   UFRJ - 2017Massa cervical   UFRJ - 2017
Massa cervical UFRJ - 2017
 
DiagnóStico E Tratamento Das DoençAs Do Colo Uterino
DiagnóStico E Tratamento  Das DoençAs Do Colo UterinoDiagnóStico E Tratamento  Das DoençAs Do Colo Uterino
DiagnóStico E Tratamento Das DoençAs Do Colo Uterino
 
Leucoplasia Verrucosa
Leucoplasia VerrucosaLeucoplasia Verrucosa
Leucoplasia Verrucosa
 
Rastreamento e diagnóstico precoce do câncer de mama 19 set2012
Rastreamento e diagnóstico precoce  do câncer de mama 19 set2012Rastreamento e diagnóstico precoce  do câncer de mama 19 set2012
Rastreamento e diagnóstico precoce do câncer de mama 19 set2012
 
Câncer de Pâncreas
Câncer de PâncreasCâncer de Pâncreas
Câncer de Pâncreas
 
Saúde ginecológica preparatório 2016 c
Saúde ginecológica  preparatório 2016 cSaúde ginecológica  preparatório 2016 c
Saúde ginecológica preparatório 2016 c
 
Mulher e Cancro da Mama
Mulher e Cancro da MamaMulher e Cancro da Mama
Mulher e Cancro da Mama
 

Mais de Hospital Universitário - Universidade Federal do Rio de Janeiro

Mais de Hospital Universitário - Universidade Federal do Rio de Janeiro (20)

Seminario canadian recovered
Seminario canadian recoveredSeminario canadian recovered
Seminario canadian recovered
 
Quimioterapia neoadjuvante versus cirurgia inicial em CA de ovário
Quimioterapia neoadjuvante versus cirurgia inicial em CA de ovárioQuimioterapia neoadjuvante versus cirurgia inicial em CA de ovário
Quimioterapia neoadjuvante versus cirurgia inicial em CA de ovário
 
Avaliação laboratorial pré_trh_revisado
Avaliação laboratorial pré_trh_revisadoAvaliação laboratorial pré_trh_revisado
Avaliação laboratorial pré_trh_revisado
 
Hormonioterapia neoadjuvante do_câncer_de_mama
Hormonioterapia neoadjuvante do_câncer_de_mamaHormonioterapia neoadjuvante do_câncer_de_mama
Hormonioterapia neoadjuvante do_câncer_de_mama
 
Cirurgia oncoplástica da_mama
Cirurgia oncoplástica da_mamaCirurgia oncoplástica da_mama
Cirurgia oncoplástica da_mama
 
Radioterapia adjuvante no_câncer_de_mama
Radioterapia adjuvante no_câncer_de_mamaRadioterapia adjuvante no_câncer_de_mama
Radioterapia adjuvante no_câncer_de_mama
 
Trabalho colposcopia final
Trabalho colposcopia finalTrabalho colposcopia final
Trabalho colposcopia final
 
Assistência à vítima de abuso sexual lpjn
Assistência à vítima de abuso sexual   lpjnAssistência à vítima de abuso sexual   lpjn
Assistência à vítima de abuso sexual lpjn
 
Abordagem Atual no Diagnostico dos Tumores Ovarianos
Abordagem Atual no Diagnostico dos Tumores OvarianosAbordagem Atual no Diagnostico dos Tumores Ovarianos
Abordagem Atual no Diagnostico dos Tumores Ovarianos
 
Dor Pelvica Cronica
Dor Pelvica CronicaDor Pelvica Cronica
Dor Pelvica Cronica
 
Malformações genitais
Malformações genitaisMalformações genitais
Malformações genitais
 
Cirurgia radioguiada no câncer de mama
Cirurgia radioguiada no câncer de mamaCirurgia radioguiada no câncer de mama
Cirurgia radioguiada no câncer de mama
 
Carcinoma ductal in situ apresentação
Carcinoma ductal in situ   apresentaçãoCarcinoma ductal in situ   apresentação
Carcinoma ductal in situ apresentação
 
Falencia ovariana precoce - diagnostico - FIV - drogas
Falencia ovariana precoce - diagnostico - FIV - drogas Falencia ovariana precoce - diagnostico - FIV - drogas
Falencia ovariana precoce - diagnostico - FIV - drogas
 
NIV
NIVNIV
NIV
 
Aplicabilidade clínica dos testes genéticos nos câncer de mama
Aplicabilidade clínica dos testes genéticos nos câncer de mamaAplicabilidade clínica dos testes genéticos nos câncer de mama
Aplicabilidade clínica dos testes genéticos nos câncer de mama
 
Highlights xvii congresso brasileiro de mastologia
Highlights xvii congresso brasileiro de mastologiaHighlights xvii congresso brasileiro de mastologia
Highlights xvii congresso brasileiro de mastologia
 
Rastreamento mamográfico seminario 20.09
Rastreamento mamográfico seminario 20.09Rastreamento mamográfico seminario 20.09
Rastreamento mamográfico seminario 20.09
 
Pronto !! distúrbios urinários do climatér ioooo
Pronto !!   distúrbios urinários do climatér iooooPronto !!   distúrbios urinários do climatér ioooo
Pronto !! distúrbios urinários do climatér ioooo
 
Otimização dos métodos de imagem
Otimização dos métodos de imagemOtimização dos métodos de imagem
Otimização dos métodos de imagem
 

Último

Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptx
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptxOs editoriais, reportagens e entrevistas.pptx
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptx
TailsonSantos1
 
atividade-de-portugues-paronimos-e-homonimos-4º-e-5º-ano-respostas.pdf
atividade-de-portugues-paronimos-e-homonimos-4º-e-5º-ano-respostas.pdfatividade-de-portugues-paronimos-e-homonimos-4º-e-5º-ano-respostas.pdf
atividade-de-portugues-paronimos-e-homonimos-4º-e-5º-ano-respostas.pdf
Autonoma
 
ATIVIDADE 2 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024
ATIVIDADE 2 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024ATIVIDADE 2 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024
ATIVIDADE 2 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024
azulassessoria9
 
19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf
19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf
19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf
marlene54545
 

Último (20)

Novena de Pentecostes com textos de São João Eudes
Novena de Pentecostes com textos de São João EudesNovena de Pentecostes com textos de São João Eudes
Novena de Pentecostes com textos de São João Eudes
 
Apresentação | Símbolos e Valores da União Europeia
Apresentação | Símbolos e Valores da União EuropeiaApresentação | Símbolos e Valores da União Europeia
Apresentação | Símbolos e Valores da União Europeia
 
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptx
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptxOs editoriais, reportagens e entrevistas.pptx
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptx
 
Caderno de exercícios Revisão para o ENEM (1).pdf
Caderno de exercícios Revisão para o ENEM (1).pdfCaderno de exercícios Revisão para o ENEM (1).pdf
Caderno de exercícios Revisão para o ENEM (1).pdf
 
aprendizagem significatica, teórico David Ausubel
aprendizagem significatica, teórico David Ausubelaprendizagem significatica, teórico David Ausubel
aprendizagem significatica, teórico David Ausubel
 
P P P 2024 - *CIEJA Santana / Tucuruvi*
P P P 2024  - *CIEJA Santana / Tucuruvi*P P P 2024  - *CIEJA Santana / Tucuruvi*
P P P 2024 - *CIEJA Santana / Tucuruvi*
 
LENDA DA MANDIOCA - leitura e interpretação
LENDA DA MANDIOCA - leitura e interpretaçãoLENDA DA MANDIOCA - leitura e interpretação
LENDA DA MANDIOCA - leitura e interpretação
 
atividade-de-portugues-paronimos-e-homonimos-4º-e-5º-ano-respostas.pdf
atividade-de-portugues-paronimos-e-homonimos-4º-e-5º-ano-respostas.pdfatividade-de-portugues-paronimos-e-homonimos-4º-e-5º-ano-respostas.pdf
atividade-de-portugues-paronimos-e-homonimos-4º-e-5º-ano-respostas.pdf
 
apostila filosofia 1 ano 1s (1).pdf 1 ANO DO ENSINO MEDIO . CONCEITOSE CARAC...
apostila filosofia 1 ano  1s (1).pdf 1 ANO DO ENSINO MEDIO . CONCEITOSE CARAC...apostila filosofia 1 ano  1s (1).pdf 1 ANO DO ENSINO MEDIO . CONCEITOSE CARAC...
apostila filosofia 1 ano 1s (1).pdf 1 ANO DO ENSINO MEDIO . CONCEITOSE CARAC...
 
Slides 9º ano 2024.pptx- Geografia - exercicios
Slides 9º ano 2024.pptx- Geografia - exerciciosSlides 9º ano 2024.pptx- Geografia - exercicios
Slides 9º ano 2024.pptx- Geografia - exercicios
 
INTERTEXTUALIDADE atividade muito boa para
INTERTEXTUALIDADE   atividade muito boa paraINTERTEXTUALIDADE   atividade muito boa para
INTERTEXTUALIDADE atividade muito boa para
 
O desenvolvimento é um conceito mais amplo, pode ter um contexto biológico ou...
O desenvolvimento é um conceito mais amplo, pode ter um contexto biológico ou...O desenvolvimento é um conceito mais amplo, pode ter um contexto biológico ou...
O desenvolvimento é um conceito mais amplo, pode ter um contexto biológico ou...
 
Pesquisa Ação René Barbier Livro acadêmico
Pesquisa Ação René Barbier Livro  acadêmicoPesquisa Ação René Barbier Livro  acadêmico
Pesquisa Ação René Barbier Livro acadêmico
 
3 2 - termos-integrantes-da-oracao-.pptx
3 2 - termos-integrantes-da-oracao-.pptx3 2 - termos-integrantes-da-oracao-.pptx
3 2 - termos-integrantes-da-oracao-.pptx
 
ATIVIDADE 2 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024
ATIVIDADE 2 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024ATIVIDADE 2 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024
ATIVIDADE 2 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024
 
19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf
19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf
19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf
 
Falando de Física Quântica apresentação introd
Falando de Física Quântica apresentação introdFalando de Física Quântica apresentação introd
Falando de Física Quântica apresentação introd
 
GUIA DE APRENDIZAGEM 2024 9º A - História 1 BI.doc
GUIA DE APRENDIZAGEM 2024 9º A - História 1 BI.docGUIA DE APRENDIZAGEM 2024 9º A - História 1 BI.doc
GUIA DE APRENDIZAGEM 2024 9º A - História 1 BI.doc
 
Polígonos, Diagonais de um Polígono, SOMA DOS ANGULOS INTERNOS DE UM POLÍGON...
Polígonos, Diagonais de um Polígono, SOMA DOS ANGULOS INTERNOS DE UM  POLÍGON...Polígonos, Diagonais de um Polígono, SOMA DOS ANGULOS INTERNOS DE UM  POLÍGON...
Polígonos, Diagonais de um Polígono, SOMA DOS ANGULOS INTERNOS DE UM POLÍGON...
 
Historia de Portugal - Quarto Ano - 2024
Historia de Portugal - Quarto Ano - 2024Historia de Portugal - Quarto Ano - 2024
Historia de Portugal - Quarto Ano - 2024
 

Lesões mamárias benignas - aspecto histopatológico

  • 1. Mariana Olival da Cunha Marzano (R3) Orientador: Dr. Afrânio Coelho LESÕES MAMÁRIAS BENIGNAS: ASPECTO HISTOPATOLÓGICO
  • 2. LESÕES MAMÁRIAS BENIGNAS: ASPECTO HISTOPATOLÓGICO • Objetivos - Discutir os aspectos clínicos e histopatológicos da lesões benignas da mama - Identificar lesões benignas e risco com câncer de mama - Descrever os aspectos clínicos dos neoplasmas benignos da mama
  • 3. LESÕES MAMÁRIAS BENIGNAS: ASPECTO HISTOPATOLÓGICO • 80 % dos tumores palpáveis são benignos • 20 a 50 anos • Importância do exame físico, exames de imagem, histopatológico e esclarecimento á paciente. • Risco de CA de mama
  • 4. LESÕES MAMÁRIAS BENIGNAS: ASPECTO HISTOPATOLÓGICO The Oncologist 2006, 11:435-449. doi: 10.1634/theoncologist.11-5-435
  • 5. MAMA NORMAL dc246.4shared.com - Epitélio ductal, alveolar e estroma - Estrogênio – proliferação lóbulo- alveolar - Progesterona – desenvolvimento lóbulo-alveolar
  • 6. MAMA NORMAL Histologia normal www.zambon.es Lóbulos e ductos extra-lobulares Unidade ducto-lobular terminal
  • 7. LESÕES INFLAMATÓRIAS • Mastite aguda - Primeiros 3 meses pós-parto - Clínica: dor, calor, rubor, edema, eliminação de secreção purulenta, febre - Celulite do tecido conjuntivo interlobular - Fatores de risco: ingurgitamento mamário, fissuras periareolares, stress, privação de sono - Complicações: abscesso, sepse
  • 8. LESÕES INFLAMATÓRIAS - MASTITE medfoco.com.br Nódulo hipodenso, heterogêneo, de bordos irregulares, que capta grande quantidade de ecos. http://conganat.uninet.edu Sinais flogísticos
  • 10. LESÕES INFLAMATÓRIAS – MASTITE GRANULOMATOSA • Mastite Granulomatosa - Reação granulomatosa resultante de infecção (Tuberculose), reação de corpo estranho (Silicone) ou doença auto-imune (Sarcoidose, Granulomatose de Wegener) - 17 a 42 anos - Clínica: massa endurecida, fixa, muitas vezes dolorosa, poupa a região retroareolar, com espessamento cutâneo associado - Células gigantes e multinucleadas, fibrose
  • 11. LESÕES INFLAMATÓRIAS – MASTITE GRANULOMATOSA
  • 12. LESÕES INFLAMATÓRIAS – ECTASIA DUCTAL • Ectasia ductal - Lesão não proliferativa - Variação da normalidade (envelhecimento e involução da mama) - Pós-menopausa - 50 % das mulheres > 60 anos - Inflamação periductal - Clínica: nódulos periareolares, dor ao toque, mastalgia não cíclica, inversão ou retração areolar, descarga papilar, abscesso subareolar (massa indurada, inflamatória, dolorosa) - Ductos preenchidos por células do epitélio descamadas e secreção composta de proteínas - Sem associação com CA de mama
  • 13. LESÕES INFLAMATÓRIAS – ECTASIA DUCTAL Ductos dilatados
  • 14. LESÕES INFLAMATÓRIAS – ECTASIA DUCTAL http://mastologia.wordpress.com/page/3/ Infiltrado inflamatório ao redor do ducto e várias células inflamatórias – inclusive macrófagos e células espongiformes – no interior do ducto
  • 15. LESÕES INFLAMATÓRIAS - ESTEATONECROSE • Esteatonecrose - Lesão não proliferativa - Clínica: Nódulos duros, arredondados, indolores, margens mal definidas, espiculadas, retração da pele e eritema - Trauma - Calcificações - Dificuldade de diferenciação com CA de mama
  • 16. LESÕES INFLAMATÓRIAS - ESTEATONECROSE http://www.doencadamama.com/tratamento_detalhe.php?i=8
  • 17. LESÕES INFLAMATÓRIAS - ESTEATONECROSE aprendendopatologiaa.blogspot.com Tecido adiposo infiltrado de macrófagos. Células rosa mais claro são os macrófagos
  • 18. ALTERAÇÕES FIBROCÍSTICAS • Lesões não proliferativas • Lesões proliferativas - sem atipias - com atipias
  • 19. ALTERAÇÕES FIBROCÍSTICAS • Lesões não proliferativas - Cistos - Metaplasia apócrina - Fibroadenoma sem alterações complexas - Hamartoma - Ectasia ductal - Esteatonecrose - Fibrose
  • 20. ALTERAÇÕES FIBROCÍSTICAS • Lesões proliferativas sem atipias - Tumor filóide - Cicatriz radial - Hiperplasia sem atipias - Papiloma - Adenose esclerosante - Fibroadenoma com alterações complexas
  • 21. ALTERAÇÕES FIBROCÍSTICAS • Lesões proliferativas com atipias - Hiperplasia ductal atípica - Hiperplasia lobular atípica
  • 22. ALTERAÇÕES FIBROCÍSTICAS - CISTOS • Cistos - Lesão não proliferativa - 7 – 10 % das mulheres - 1/3 das mulheres entre 35 e 50 anos - Clínica: nódulo de aparecimento súbito, contornos regulares, móveis, dolorosos, consistência fibroelástica - Fatores de risco: menarca precoce, menopausa tardia, nuliparidade, oligoparidade, primiparidade tardia, amamentação curta ou tardia - Dilatação de ácinos revestidos por uma única camada de epitélio cúbico ou achatado, repousando em camada de células mioepiteliais. - Processos involutivos da mama
  • 23. ALTERAÇÕES FIBROCÍSTICAS - CISTOS - Associação com metaplasia apócrina (células colunares com citoplasma abundante e com projeções luminais) - Originados do ducto terminal da unidade lobular - Cistos simples: sem associação com CA de mama - Cistos complexos: presença de septações, parede irregular ou grosseira, sem reforço acústico posterior - Cistos complexos: taxa de malignidade = 0,3 %
  • 24. ALTERAÇÕES FIBROCÍSTICAS - CISTOS dc246.4shared.com Ducto terminal da unidade lobular
  • 25. ALTERAÇÕES FIBROCÍSTICAS - CISTOS www.ultrassonografiamamaria.com USG - nódulo de paredes bem definidas, sem ecos no seu interior (anecóica) e com reforço posterior MMG – Nódulo com densidade de gordura, regular, bordos bem definidos
  • 27. ALTERAÇÕES FIBROCÍSTICAS - CISTOS http://anatpat.unicamp.br/lamgin22.html Dilatação de ácinos revestidos por uma única camada de epitélio cúbico ou achatado, repousando em camada de células mioepiteliais.
  • 28. ALTERAÇÕES FIBROCÍSTICAS - CISTOS http://anatpat.unicamp.br/lamgin22.html Cisto sem metaplasia apócrina – células da parede ficam achatadas Metaplasia apócrina – proliferação celular, células cubóides a colunares com núcleo arredondado - células colunares com citoplasma abundante e com projeções luminais
  • 29. ALTERAÇÕES FIBROCÍSTICAS - CISTOS http://anatpat.unicamp.br/lamgin22.html
  • 30. ALTERAÇÕES FIBROCÍSTICAS – ADENOSE ESCLEROSANTE • Adenose esclerosante - Lesão proliferativa sem atipia - Mulheres em idade reprodutiva - Clínica: Massa mal definida associada a microcalcificações, tamanho 1,5 cm - Proliferação glandular - Aumento e distorção das unidades lobulares, aumento do número de estruturas acinares, alterações fibrosas do estroma coexistentes, manutenção da população normal de duas camadas de células acima da membrana basal - Persistência de células mioepiteliais
  • 31. ALTERAÇÕES FIBROCÍSTICAS – ADENOSE ESCLEROSANTE - Mimetiza carcinoma invasivo da mama - Associação com hiperplasia lobular atípica, hiperplasia epitelial, intraductal, papiloma esclerosante, calcificações, alterações apócrinas - Pode coexistir com CA in situ ou invasivo - Risco aumentado de CA de mama (2 x > usual)
  • 32. ALTERAÇÕES FIBROCÍSTICAS – ADENOSE ESCLEROSANTE http://anatpat.unicamp.br/lamgin22.html - Aumento e distorção das unidades lobulares - Aumento do número de estruturas acinares - Alterações fibrosas do estroma coexistentes
  • 33. ALTERAÇÕES FIBROCÍSTICAS – ADENOSE ESCLEROSANTE http://anatpat.unicamp.br/lamgin22.htm Manutenção da população normal de duas camadas de células acima da membrana basal
  • 34. ALTERAÇÕES FIBROCÍSTICAS – ADENOSE ESCLEROSANTE The Oncologist 2006, 11:435-449. doi: 10.1634/theoncologist.11-5-435 Proliferação de pequenas glândulas associadas com microcalcificações
  • 35. ALTERAÇÕES FIBROCÍSTICAS - HIPERPLASIA SEM ATIPIAS • Hiperplasia sem atipias - Unidade ducto-lobular terminal - Células imaturas, pluripotenciais, de tamanho e formas diferentes - Aumento do número de camadas de células epiteliais (> 2 camadas) para o interior dos ácinos ou dos ductos afetados, com preservação da camada celular mioepitelial subjacente - Padrão de crescimento irregular - Leve (3 a 4 camadas de células, sem obstrução da luz do ducto), moderada, florida (5 ou mais camadas com distensão e oclusão da luz do ducto) - Risco de carcinoma 2 X >
  • 36. ALTERAÇÕES FIBROCÍSTICAS - HIPERPLASIA SEM ATIPIAS www.scielo.br - Hiperplasia sem atipias moderada, florida - Células de tamanho e formas diferentes
  • 37. ALTERAÇÕES FIBROCÍSTICAS – HIPERPLASIA DUCTAL ATÍPICA • Hiperplasia ductal atípica - Clínica: assintomática, massa palpável - Envolvimento completo de ductos adjacentes no conjunto com um diâmetro < 2 mm - Células com arranjo regular e proliferação monótona - Diagnóstico diferencial: Ca in situ - 3,7 a 22 % desenvolve carcinoma invasivo após diagnóstico - Risco de carcinoma 4 – 5 X >
  • 38. ALTERAÇÕES FIBROCÍSTICAS – HIPERPLASIA DUCTAL ATÍPICA Células com arranjo regular e proliferação monótona
  • 39. ALTERAÇÕES FIBROCÍSTICAS – HIPERPLASIA DUCTAL ATÍPICA Hiperplasia sem atipia Hiperplasia com atipias Carcinoma ductal in situ
  • 40. ALTERAÇÕES FIBROCÍSTICAS – HIPERPLASIA LOBULAR ATÍPICA • Hiperplasia lobular atípia - Rara - Raramente apresenta manifestação clínica - Perimenopausa - Proliferação epitelial nas unidades terminais ducto-lobulares, preenchendo e podendo distender os ácinos, á custa de células monótonas e descoesas - Hiperplasia lobular atípica X carcinoma lobular – Extensão e grau de proliferação epitelial - Lesão multifocal - Risco aumentado de CA de mama - Carcinoma invasivo – 15 a 20 anos após o diagnóstico
  • 41. ALTERAÇÕES FIBROCÍSTICAS – HIPERPLASIA LOBULAR ATÍPICA Proliferação epitelial nas unidades terminais ducto- lobulares, preenchendo e podendo distender os ácinos, á custa de células monótonas e descoesas
  • 42. ALTERAÇÕES FIBROCÍSTICAS – CICATRIZ RADIAL • Cicatriz radial - Lesão proliferativa sem atipias - Incidência: 1,7 a 43 % - Origem na unidade ducto-lobular terminal - Área central fibroesclerótica (branca) envolvida por pequenos ductos de disposição radiária, frequentemente distorcidos - Áreas de distorção do tecido mamário com configuração estrelar - Lesão espiculada, com ou sem calcificações, de até 1 cm - > 1 cm = lesão esclerosante complexa - Potencial de malignidade? (2 X >) - Lesões grandes – Hiperplasia epitelial – risco aumentado de carcinoma - Diag. Diferencial: carcinoma lobular
  • 43. ALTERAÇÕES FIBROCÍSTICAS – CICATRIZ RADIAL http://mastologia.wordpress.com/page/3 Cicatriz radial CA de mama http://www.mulheresnopoder.com.br/tag/mamografia/
  • 44. ALTERAÇÕES FIBROCÍSTICAS – CICATRIZ RADIAL Cicatriz radial CA de mama http://www.emforma.net/8223-o-cancro-da-mama-nos-homens
  • 45. ALTERAÇÕES FIBROCÍSTICAS – CICATRIZ RADIAL http://www.zambon.es Limites estrelados, aparentemente infiltrantes. Na zona central (margem inferior direita), a lesão mostra abundante tecido fibroso, com elastose. Nas zonas mais periféricas, observam-se estruturas ductais mamárias distorcidas
  • 46. ALTERAÇÕES FIBROCÍSTICAS - PAPILOMA • Papiloma - Lesão proliferativa sem atipias - 30 a 50 anos - Clínica: descarga papilar hemorrágica ou serossanguinolenta, espontânea, uniductal (“ponto-gatilho”), fluxo intermitente - Citologia - 30 % falsos negativos - Origem na parede do ducto e crescimento para o interior do ducto - Lesão tumoral pediculada (pedículo fibrovascular circundado por epitélio) - Pode apresentar metaplasia apócrina - Papiloma central e solitário – sem risco para carcinoma - Potencial de malignidade baixo (RR 1,3) - Papilomas múltiplos e periféricos X CDI (RR 3,7 – risco moderado)
  • 47. ALTERAÇÕES FIBROCÍSTICAS - PAPILOMA USG: ductos retroareolares dilatados com massa no seu interior
  • 48. ALTERAÇÕES FIBROCÍSTICAS - PAPILOMA www.zambon.es - Estroma arborescente que cresce no interior de um ducto mamário dilatado - Pedículo fibrovascular circundado por epitélio
  • 49. ALTERAÇÕES FIBROCÍSTICAS - PAPILOMA http://www.revmatanzas.sld.cu/revista%20medica/ano%202008/vol1%202008/tema09.htm
  • 50. NEOPLASMAS BENIGNOS - FIBROADENOMA • Fibroadenoma - Lesão não proliferativa - 20 - 30 anos - Segunda neoplasia mamária mais frequente - Clínica: assintomática (25 %), tumor único ou múltiplo, móvel, bem delimitado, não fixo, lobulado, crescimento lento, QSE, indolor, consistência fibroelástica - Maior crescimento na gravidez e lactação (hormônio-dependente) - “Calcificação em pipoca” - Hiperplasia dos lóbulos normais (proliferação epitelial e mesenquimal) - Transformação maligna – 0,1 a 0,3 % (lobular) - Fibroadenoma X CA de mama
  • 51. NEOPLASMAS BENIGNOS - FIBROADENOMA demos.biemedia.com talkativebrain.blogspot.com - USG: imagem nodular, circunscrita, hipoecóica, margens definidas, maior eixo paralelo á pele, reforço posterior e sombras laterais MMG: imagem nodular, circunscrita, ovalada, calcificações grosseiras, aspecto de “pipoca”
  • 52. NEOPLASMAS BENIGNOS - FIBROADENOMA Rev. Bras. Ginecol. Obstet. vol.29 no.4 Rio de Janeiro Apr. 2007 - Nódulos benignos da mama: uma revisão dos diagnósticos diferenciais e conduta - PAAF: aspecto arborescente, com projeções fibroepiteliais em “dedo de luva”
  • 53. NEOPLASMAS BENIGNOS - FIBROADENOMA http://tgmouse.ucdavis.edu/preprint/hubrca/Fibroadenoma.html Hiperplasia epitelial, alterações metaplásicas, aumento da celularidade do estroma www.studyblue.com
  • 54. NEOPLASMAS BENIGNOS - FIBROADENOMA http://en.wikipedia.org/wiki/File:Breast_fibradenoma_(2).jpg - Morfologia intracanalicular (direita) - Morfologia pericanalicular (esquerda)
  • 55. NEOPLASMAS BENIGNOS - FIBROADENOMA Rev. Bras. Ginecol. Obstet. vol.29 no.4 Rio de Janeiro Apr. 2007 - Nódulos benignos da mama: uma revisão dos diagnósticos diferenciais e conduta
  • 56. NEOPLASMAS BENIGNOS – TUMOR FILÓIDES • Tumor filóides - Lesão proliferativa sem atipias - 0,3 a 1 % dos tumores da mama - 40 a 50 anos - 80 % benigno - Clínica: Massa móvel, tamanho grande, limites definidos, bordos lobulados, crescimento rápido, indolor, consistência elástica, adenopatia axilar inflamatória - Benignos, borderline, malignos (contagem mitótica, atipias celulares, comprometimento das margens) - Pode sofrer degeneração maligna sarcomatosa - Mtx: pulmão e esqueleto - Disseminação hematogênica
  • 57. NEOPLASMAS BENIGNOS – TUMOR FILÓIDES Rev. Bras. Ginecol. Obstet. vol.29 no.4 Rio de Janeiro Apr. 2007 - Nódulos benignos da mama: uma revisão dos diagnósticos diferenciais e conduta - USG: formação nodular circunscrita e hipoecóica - Neoformação fibroepitelial e intensa celularidade do estroma, padrão “folha de trevo”
  • 58. NEOPLASMAS BENIGNOS – TUMOR FILÓIDES http://pt.wikipedia.org/wiki/Tumor_filoide Estroma celular mixóide e grandes fendas (compressão do componente epitelial) – crescimento do estroma maior que o do epitélio
  • 59. NEOPLASMAS BENIGNOS – TUMOR FILÓIDES http://pt.wikipedia.org/wiki/Tumor_filoide Boderline ou maligno: Estroma com atipias, hipercelularidade marcada, atividade mitótica ou predomínio de componente glandular
  • 60. NEOPLASMAS BENIGNOS - HAMARTOMAS • Hamartomas - Lesão não proliferativa - Perimenopausa - Clínica: maioria assintomática, nódulo de dimensões variadas, amolecido, móvel, margens bem definidas, indolor - Lesões bem circunscritas, sem cápsula verdadeira, contendo gordura - “Mama dentro da mama” - Associada a Doença de Cowden - Diagnóstico diferencial: fibroadenoma e tumor filóide
  • 61. NEOPLASMAS BENIGNOS - HAMARTOMAS Radiol Bras vol.38 no.5 São Paulo Sept./Oct. 2005
  • 62. NEOPLASMAS BENIGNOS - HAMARTOMAS www.rb.org.br Tecido adiposo maduro
  • 63. BIBLIOGRAFIA • The Oncologist 2006, 11:435-449. doi: 10.1634/theoncologist.11-5-435 • Afonso Celso Pinto Nazário, Mychely Fernandes Rego, Vilmar Marques de Oliveira - Rev. Bras. Ginecol. Obstet. vol.29 no.4 Rio de Janeiro Apr. 2007 - Nódulos benignos da mama: uma revisão dos diagnósticos diferenciais e conduta • Rogério D. Duarte, Ana Alice Furtado, André Lermen Jr., Lívia Borges, Ênio M. Carvalho, Heloise Zanelatto Neves, Dakir L. Duarte Filho, Dakir L. Duarte - Lesões mamárias incomuns: ensaio iconográfico, Radiol Bras vol.38 no.5 São Paulo Sept./Oct. 2005 • Lolita Schneider, : Profa. Dra. Ilma Simoni Brum da Silva - EXPRESSÃO GÊNICA E PROTÉICA DE p53 E p21 EM FIBROADENOMA E TECIDO MAMÁRIO NORMAL ADJACENTE, Dissertação apresentada ao Programa de Pós-Graduação como requisito parcial para a obtenção do título de Mestre em Ciências Biológicas: Fisiologia, Porto Alegre, 2007.
  • 64. BIBLIOGRAFIA • Radiol Bras vol.38 no.5 São Paulo Sept./Oct. 2005 • Diagnostic Problems in Breast Pathology, 1st Edition 2009; Koerner, FC • Atlas of Breast Cancer, 2nd Edition 2000; Hayes, DF • Mastologia Moderna, 1a Edição 2006; Boff, RA • Atlas de Mamografia, 3a Edição 2002; Tabár, L • Dra. Mercedes Pérez Vázquez, Dra. Juana T. Santiago Pérez, Dra. Amparo de la C. Rivera Valdespino, Dra. Petra E. Beltrán Sánchez - Hamartoma de la mama, Rev Cubana Cir 2004;43(2)
  • 65. BIBLIOGRAFIA • http://mastologia.wordpress.com/page/3 • www.zambon.es • http://anatpat.unicamp.br/lamgin22.htm • www.ultrassonografiamamaria.com • http://tgmouse.ucdavis.edu/preprint/hubrca/Fibroadenoma.html • http://en.wikipedia.org/wiki/File:Breast_fibradenoma_(2).jpg • demos.biemedia.com • www.studyblue.com • talkativebrain.blogspot.com • http://pt.wikipedia.org/wiki/Tumor_filoide • www.rb.org.br
  • 66. BIBLIOGRAFIA • http://mastologia.wordpress.com/page/3 • http://www.doencadamama.com/tratamento_detalhe.php?i=8/ • http://www.revmatanzas.sld.cu/revista%20medica/ano%202008/vol1%202008/tema09.htm • http://www.mulheresnopoder.com.br/tag/mamografia/ • http://www.emforma.net/8223-o-cancro-da-mama-nos-homens • www.scielo.br • aprendendopatologiaa.blogspot.com • medfoco.com.br • http://conganat.uninet.edu

Notas do Editor

  1. - Falar da importância de se falar sobre lesões mamárias benignas
  2. A mama é constituída de epitélio ductal, alveolar e estromaO estrogênio está envolvido no controle da proliferação e a progesterona no desenvolvimento lóbulo-alveolar
  3. 1- Lóbulos e ductos extra-lobulares2- Unidade ducto-lobular terminal
  4. - Sinais flogísticos
  5. - Acomete os ductos principaisEtiologia: fumo? (mulheres jovens)Bx só quando for necessário excluir CA de mama
  6. Ductos dilatados
  7. - infiltrado inflamatório ao redor do ducto e várias células inflamatórias – inclusive macrófagos e células espongiformes – no interior do ducto
  8. Tecido adiposo infiltrado de macrófagos. Células rosa mais claro são os macrófagos
  9. A parede dos cistos pode sofrer metaplasiaapócrina, com produção ativa de fluidos, o que causa recidivas frequentes.A ativação constante do estroma pelos esteróides sexuais leva a síntese crônica de colágeno e fibrose, que obstrui os ductos, levando a formação de cistos
  10. - A parede dos cistos pode sofrer metaplasiaapócrina, com produção ativa de fluidos, o que causa recidivas frequentes.
  11. Mostrar o ducto terminal da unidade lobular aonde são originados os cistos.
  12. - MMG – Nódulo com densidade de gordura, regular, bordos bem definidos
  13. - Dilatação de ácinos revestidos por uma única camada de epitélio cúbico ou achatado, repousando em camada de células mioepiteliais.
  14. Cisto sem metaplasiaapócrina – células da parede ficam achatadas (formação: descontrole entre o que é secretado e o que é reabsorvido)Metaplasiaapócrina – proliferação celular, células cubóides a colunares com núcleo arredondado (formação: produção ativa de fluidos)Metaplasiaapócrina - células colunares com citoplasma abundante e com projeções luminais
  15. No caso de aumento do número de camadas de células, o diagnóstico deve ser de hiperplasia ductal ou lobular.Proliferação de dúctulos e deposição de material parecido com membrana basal entre eles
  16. Aumento e distorção das unidades lobulares Aumento do número de estruturas acinares Alterações fibrosas do estroma coexistentes
  17. - Manutenção da população normal de duas camadas de células acima da membrana basal
  18. - Proliferação de pequenas glândulas associadas com microcalcificações
  19. Presença de duas ou mais camadas de células epitelias sem alterações histológicasA hiperplasia ductal é comumente classificada nos graus leve, moderada e florida, refletindo a quantidade de células que preenche a luz do ductoNa hiperplasia leve são observadas 3 a 4 camadas de células, sem obstrução da luz do ducto. Já na florida observamos 5 ou mais camadas com distensão e oclusão da luz do ducto.Alguns artigos dizem que a hiperplasia ductal sem atipias aumenta em 2 X o risco de CA de mama. Já outros dizem que não aumenta esse risco.
  20. Células de tamanho e formas diferentesHiperplasia sem atipias moderada, florida
  21. - Células com arranjo regular e proliferação monótona
  22. - Lesão multifocal: pode apresentar lesão em diferentes quadrantes da mama
  23. Não é uma cicatriz verdadeiraIndistinguível do CA de mamaPensa-se que não havendo hiperplasia epitelial, não há aumento do risco de carcinoma
  24. - Limites estrelados, aparentemente infiltrantes. Na zona central (margem inferior direita), a lesãomostra abundante tecido fibroso, comelastose. Nas zonas mais periféricas, observam-se estruturasductaismamáriasdistorcidas
  25. - “ponto-gatilho” – para identificar ducto comprometido- CA principalmente acima dos 50 anos
  26. - USG: ductos retroareolares dilatados com massa no seu interior
  27. Estroma arborescente que cresce no interior de um ducto mamário dilatado Pedículo fibrovascular circundado por epitélio
  28. Primeira neoplasia mais frequente é o carcinoma da mamaRelata-se que as lesões proliferativas intraductais presentes nos fibroadenomas podem estar associadas ao CA de mama. Dessa forma, essas lesões é que estariam associadas ao CA de mama e não os fibroadenomas em si.ACO pode estar relacionado a maior risco de fibroadenoma
  29. USG: imagem nodular, circunscrita, hipoecóica, margens definidas, maior eixo paralelo á pele, reforço posterior e sombras laterais. MMG: imagem nodular, circunscrita, ovalada, calcificações grosseiras, aspecto de “pipoca”Macroscopia: Nódulos firmes, móveis, crescimento lento, bem delimitado, lobulado, QSE
  30. - PAAF: aspecto arborescente, com projeções fibroepiteliais em “dedo de luva”
  31. - Hiperplasia epitelial, alterações metaplásicas, aumento da celularidade do estroma
  32. Morfologia intracanalicular (direita)Morfologia pericanalicular (esquerda)- Hiperplasia epitelial, alterações metaplásicas, aumento da celularidade do estroma
  33. USG: formação nodular circunscrita e hipoecóicaNeoformação fibroepitelial e intensa celularidade do estromaEstrutura idêntica a do fibroadenoma, mas com crescimento do estroma comprimindo e distorcendo as estruturas glandulares, num padrão “folha de trevo”Estroma mais celular que no fibroadenomaCrescimento do estroma maior que o do epitélio
  34. - Estroma celular mixóide e grandes fendas (compressão do componente epitelial) – crescimento do estroma maior que o do epitélio.- Boderline ou maligno: Estroma com atipias, hipercelularidade marcada, atividade mitótica ou predomínio de componente glandular
  35. - Boderline ou maligno: Estroma com atipias, hipercelularidade marcada, atividade mitótica ou predomínio de componente glandular
  36. “Mama dentro da mama” – Mistura de tecido conjuntivo-adiposo + lóbulos mamáriosAssociado a Doença de Cowden (hamartomas múltiplos) – doença hereditária
  37. - Tecido adiposo maduro