11. Remanescentes das linhas mamárias (“linha do
leite”)
Mamas (polimastia) e mamilos supranumerários
(politelia)
Amastia, hipoplasia
Macromastia ou hipertrofia mamária
14. MAMA Manifestações
clínicas em 372 mulheres
durante 539
atendimentos, ao longo
de 10 anos em
ambulatório. Algumas,
mais de um sintoma ao
atendimento. Biópsias em
10%. [Kumar. Pathologic
Basis of Disease, 7ed,
Elsevier, 2005]
15. MAMA Problemas Clínicos Usuais
DOR
Constante ou Cíclica
MASSA PALPÁVEL
Tamanho (> 2cm)
Idade <40a: 10% malig.; >50a: 60%
malig.
Localização
Ultra-som X Mamografia
SECREÇÃO PAPILAR
Láctea (geralmente bilateral, causa
hormonal)
Límpida (geralmente um ducto,
papiloma)
Sanguinolenta (idem; raramente,
carcinoma)
QSE:
50%
QIE:
10%
QII:
10%
QSI:
10%
20
%
20. MAMA Mastite Recidivante Retro-
Areolar
Sem relação com gestação,
amamentação ou idade
90% fumantes
Microscopia
Ductos
Ceratinização
Obstrução
Ceratina no interstício
(granuloma)
21.
22. Evolução
Desconforto e dor
Fístulas com secreção
purulenta crônica
Invasão bacteriana
secundária
Tratamento: exérese ampla
MAMA Mastite Recidivante
Retro-Areolar
25. MAMA Necrose do Tecido Adiposo
Causa
Trauma (nem sempre é lembrado
pela paciente)
Evolução
Necrose de liquefação
Hemorragia
Fibrose
Calcificação
Diagnóstico diferencial
Carcinoma
26. Necrose do tecido
adiposo. O tecido
necrótico se liquefaz
e cria espaços e
sofre alteração da
cor, ficando mais
claro que o normal
27. À esq., um ano depois do trauma (simulando o aspecto espiculado de
carcinoma).
À direita: dois anos após o trauma, calcificação
MAMA
Necrose do Tecido Adiposo
(mamografias)
29. MAMA
Alteração Fibrocística
Mamas densas à mamografia
Espessamento difuso, consistência
aumentada
60% das mulheres; cistos macroscópicos
em 20% das mulheres
30 - 45 anos
Mecanismo
Excesso de estrógeno
Deficiência de progesterona
Metabolização anormal dos hormônios
na mama
Não associada a risco aumentado de
carcinoma mamário
33. Cistos mamários sem
hiperplasia do epitélio (à
esq.) e metaplasia apócrina
(abaixo) são alterações não
proliferativas encontradas
em alteração fibrocística
mamária. Por não serem
proliferativas, não
aumentam o risco de
carcinoma de mama
36. RISCO DE DESENVOLVIMENTO DE
CÂNCER DE MAMA
• Sem aumento do risco: alteração fibrocística
(cistos, adenose, metaplasia apócrina, fibrose);
• Leve aumento do risco (1,5 a 2 vezes): adenose
esclerosante, hiperplasias sem atipias; papilomas
de pequenos ductos;
• Moderado aumento do risco (4 a 5 vezes):
hiperplasia com atipias ductal ou lobular.
• Alto aumento do risco (8 a 10 vezes): carcinoma
intraductal ou lobular in situ
• História familiar de câncer de mama aumenta o
risco em todas as categorias
77. CARCINOMAS DE MAMA
Epidemiologia
1. Predisposição genética (BRCA 1 e BRCA2)
2. Aumento da idade
3. Doença proliferativa mamária
4. Carcinoma mamário contra-lateral ou de
endométrio
5. Radiação
6. Duração do período reprodutivo
7. Amamentação
8. Idade ao ter o primeiro filho
9. Obesidade
10. Exposição aos estrogênios
11. História familiar (mãe, irmã, filha)
78. CARCINOMAS DE MAMA
1. Carcinoma intraductal ou ductal “in
situ”
2. Carcinoma intralobular ou lobular “in
situ”
3. Carcinoma ductal invasivo
4. Carcinoma lobular invasivo
79. CARCINOMAS DE MAMA
Distribuição dos tipos histológicos
Carcinomas in situ 15-30%
Carcinoma Ductal in situ 80%
Carcinoma Lobular in situ 20%
Carcinomas invasivos 70-85%
Carcinoma Ductal 79%
Carcinoma Lobular 10%
Carcinoma Tubular 6%
Carcinoma Colóide/Mucinoso 2%
Carcinoma medular 2%
80. CARCINOMA DUCTAL
• Ductal “in situ”
80% de todos os carcinomas in situ
Apresentação clínica: Microcalcificações
Bilateralidade: 10-20%
• Doença de Paget do mamilo:
Disseminação intraepitelial do DCIS
81.
82. Carcinoma ductal in situ com calcificação
distrófica do epitélio necrótico (setas). Esta
calcificação é o que mais evidencia esta
lesão à mamografia.
83.
84.
85.
86. CARCINOMA DUCTAL
Carcinoma Ductal Invasivo – 79%
• Massa palpável: >50% com metástases
em linfonodos axilares
• Densidade mamográfica, calcificações
Intenso aumento do tecido conjuntivo
(“desmoplasia”)
• Fatores prognósticos
94. CARCINOMA LOBULAR
1. Carcinoma lobular in situ
20% dos carcinomas in situ;
Bilateralidade: 50-70% (maioria incidental)
2. Carcinoma Lobular Invasivo
5-10% dos invasivos
Bilateralidade 20%
Padrão invasivo difuso
Densidade mamográfica ou alterações
arquiteturais sutis
Metástases: LCR, superfícies serosas, ovário,
útero e medula óssea
95.
96.
97.
98.
99.
100.
101. COMPARAÇÃO ENTRE OS CARCINOMAS MAMÁRIOS INVASORES
CARACTERÍSTICA DUCTAL LOBULAR
Freqüência relativa 8 1
Idade ao diagnóstico 60 65
Tamanho ao
diagnóstico
10% > 5 cm 15% > 5 cm
Preferência de
metástases
Pulmões, pleura,
sistema nervoso central
Serosas, ovário, útero,
estômago
Bilateralidade 10 25
Nódulo Bem definido Mal definido, difuso
E-caderina Presente Ausente
Prognóstico Igual Igual
102. CARCINOMA MEDULAR
Carcinoma Medular – 1-5%
Massa bem definida
Mulheres mais jovens; relação com
gene BRCA 1 (13% dos tumores)
Prognóstico melhor
103.
104.
105. CARCINOMA MUCINOSO OU COLÓIDE
Variante não usual (1-6%)
Pacientes mais velhas
Crescimento lento
Menos de 20% com metástase
axilar
Melhor prognóstico
115. OUTRAS DENOMINAÇÕES
“CARCINOMA INFLAMATÓRIO”: extensa
embolização linfática dérmica edema e
avermelhamento cutâneo
“PELE EM CASCA DE LARANJA”:
embolização linfática - bloqueio da
drenagem linfática, linfedema e
espessamento da pele
116.
117.
118. MAMA MASCULINA
Ginecomastia
Uni ou bilateral
Proliferação de tecido conjuntivo
denso e hiperplasia epitelial
Carcinoma
Raro
Fatores de risco e prognósticos
semelhantes
Forte associação com gene BRCA 2