SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 64
Campus UFSM-RS Marília Cechella Serviço de Patologia/Hospital Universitário de Santa Maria/UFSM
CITOPATOLOGIA  da MAMA Marília Cechella Serviço de Patologia-Hospital Universitário Universidade Federal de S. Maria-RS
A LESÃO é BENIGNA ou MALIGNA? PRIMEIRO PASSO SEGUNDO PASSO QUAL o TIPO ESPECÍFICO de LESÃO? ,[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object]
INTERPRETAÇÃO CITOLÓGICA PAAF de MAMA SOB PEQUENO AUMENTO: ,[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object]
BENIGNO PADRÃO  CITOLÓGICO ,[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object]
PADRÃO  BENIGNO ,[object Object],[object Object],PADRÃO  BIMODAL
Células ductais benignas  ,[object Object],[object Object],[object Object],[object Object]
PADRÃO  BENIGNO ,[object Object],[object Object],[object Object],CÉLULAS  EPITELIAIS
PADRÃO BENIGNO ,[object Object],[object Object],[object Object],Células mioepiteliais (núcleos sentinelas)
PADRÃO  BENIGNO ,[object Object],[object Object],NUCLEOS NUS BIPOLARES
NÚCLEOS NUS  BIPOLARES:  em pares Yu GH  et al. Benign pairs. A useful discriminating feature in fine needle aspirates of the breast.   Acta Cytologica 1997; 41:721-726. “ Grande nº de tais pares benignos sugere fortemente o diagnóstico de fibroadenoma dentro do subgrupo benigno”. “ A presença de tais pares foi o mais específico indicador de entidades benignas (presente em 70% de lesões benignas  vs. 1% dos carcinomas)”.
[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],PADRÃO CITOLÓGICO BENIGNO SOE AFC FBD OUTROS
[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],CITOLOGIA BENIGNA, SOE
Conclusão : Citologia benigna, SOE  (sem outra especificação). Nota : Os achados citológicos não se enquadram num rótulo diagnóstico ( vide microscopia ). M. Cechella
Conclusão :  Achados inespecíficos (vide microscopia). Conclusão :  Células ductais e estroma benignos (achados inespecíficos). M. Cechella
M. Cechella Conclusão:   Esparsos núcleos nus benignos (células mio- epiteliais) e fragmentos de estroma, sem evidência de células epiteliais  ducto -acinares.  LESÃO  BENIGNA NÃO SUBTIPÁVEL.
[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],CITOLOGIA BENIGNA: TIPO AFC
[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],CITOLOGIA BENIGNA: TIPO AFC
[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],CITOLOGIA BENIGNA: TIPO AFC
Conclusão:   Os achados citológicos correspondem às  chamadas alterações fibrocísticas da mama.  Conclusão :  Achados citológicos compatíveis com  CONDIÇÃO FIBROCÍSTICA da mama.   M. Cechella
Conclusão:   Os achados citológicos enquadram-se no espectro das alterações funcionais benignas da mama.  Recomenda-se apenas controle clínico- radiológico periódico. M. Cechella
[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],PADRÃO CITOLÓGICO BENIGNO SOE AFC FBD OUTROS
[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object]
SUBCLASSIFICAÇÃO da doença epitelial proliferativa da mama pela citologia.  É POSSÍVEL?   ,[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object]
[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],ALTER. PROLIFERATIVA SEM ATIPIAS  Hiperplasia ductal moderada e florida  LESÃO EPITELIAL PROLIFERATIVA BENIGNA
ALTER. PROLIFERATIVA SEM ATIPIAS (= hiperplasia ductal moderada e florida) ,[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],LESÃO EPITELIAL PROLIFERATIVA BENIGNA (*) Células têm formas diferentes (ovais, arredondados, alongados), núcleos com cromatina finamente granular e nucléolo pouco evidente.
ALTERAÇÃO PROLIFERATIVA BENIGNA, sem ATIPIAS Espaços irregulares tipo fendas Blocos celulares grandes e irregul.
[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],ALTERAÇÃO PROLIFERATIVA BENIGNA: HD tipo USUAL
[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],ALTERAÇÃO PROLIFERATIVA BENIGNA: HD tipo USUAL
[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object]
ALTERAÇÕES PROLIFERATIVAS: ÁREA-PROBLEMA da citologia mamária: ,[object Object],[object Object],[object Object]
“ Interobserver  variability  in  the classification of proliferative breast lesions by  fine  needle  aspiration: results  of  the Papanicolau Society of Cytopathology Study” Sidawy MF; Stoler MH; Frable WJ; Frost AR; Massod S and Miller TR.  Acta Cytol 39:973-74, 1995. Correlação C-H só em 26/72 (36%)
[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],PAAF de mama -LIMITAÇÕES
[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object]
Como eu relato as alterações epiteliais proliferativas da mama, na prática diária?
[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],RELATÓRIO CITOPATOLÓGICO
Conclusão:   Os achados citológicos enquadram-se no espectro das alterações fibrocísticas da mama, com  provável  componente de hiperplasia epitelial sem atipias. M. Cechella
Conclusão:   Achados citológicos  compatíveis  com  hiperplasia epitelial sem atipias, em um contexto de alterações fibrocísticas.   M. Cechella
Conclusão:   Alterações epiteliais proliferativas sem atipias,  sugestivas  de hiperplasia epitelial usual. Conclusão: Lesão epitelial proliferativa benigna.   M. Cechella
Conclusão:   Lesão citologicamente indeterminada  ( Hiperplasia epitelial usual ? HE atípica? )   Conclusão :  Atipias citológicas de significado indeterminado (AFC com hiperplasia epitelial  x  carcinoma ductal in situ de baixo grau ?).   M. Cechella
Conclusão:   Lesão citologicamente suspeita  (hiperplasia ductal com atipias  x  CDIS ? Conclusão :  Lesão citologicamente suspeita (C DIS x Carcinoma ductal invasivo baixo grau?)     M. Cechella
[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],PADRÃO CITOLÓGICO BENIGNO SOE AFC FBD OUTROS
[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object]
FIBROADENOMA: estroma fibromixóide
FIBROADENOMA: citologia elementos epiteliais  elementos estromais
FIBROADENOMA: componente epitelial
FIBROADENOMA: citologia NÚCLEOS NUS  BIPOLARES: grande número
NÚCLEOS NUS  BIPOLARES:  em pares Grande nº de pares benignos sugere fortemente o diagnóstico de FBD dentro do subgrupo benigno. Yu GH et al.  Benign pairs. A useful discriminating feature in fine needle aspirates of the breast.  Acta Cytologica 1997; 41:721-726.
FIBROADENOMA:   causas de erro   ,[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object]
FIBROADENOMA CELULAR
FIBROADENOMA:  perda coesividade celular
FIBROADENOMA CELULAR:  lactação
[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],PADRÃO CITOLÓGICO BENIGNO SOE AFC FBD OUTROS
PADRÃO  CITOLÓGICO ,[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],MALIGNO
PADRÃO CITOLÓGICO MALIGNO HIPERCELULARIDADE
PADRÃO CITOLÓGICO MALIGNO PERDA da COESIVIDADE
PADRÃO CITOLÓGICO MALIGNO ,[object Object],[object Object],[object Object]
PADRÃO CITOLÓGICO MALIGNO PLEOMORFISMO CELULAR
“ ZONA CINZENTA” em CITOLOGIA de MAMA:  LITERATURA Citologia benigna   ? Citologia maligna N.Al-Kaisi. The spectrum of the “gray zone” in breast cytology.  Acta Cytologica 38:898-908, 1994 . 3-17%
Zona "cinzenta" PAAF  de  MAMA BENIGNO  MALIGNO   ,[object Object],[object Object]
CITOLOGIA  INDETERMINADA/  ATÍPICA   ,[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object]
CITOLOGIA  SUSPEITA/ PROVAVELMENTE MALIGNA  ,[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object]
Conclusão:   Citologia suspeita/ fortemente suspeita,  mas não conclusiva de malignidade.  Imperativo estudo histológico.   M. Cechella
CASOS DUVIDOSOS/ DIFÍCEIS

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Propedêutica dermatológica e lesões elementares
Propedêutica dermatológica e lesões elementaresPropedêutica dermatológica e lesões elementares
Propedêutica dermatológica e lesões elementaresVanessa Boeira
 
Estudo da velocidade de hemossedimentação (vhs)
Estudo da velocidade de hemossedimentação (vhs)Estudo da velocidade de hemossedimentação (vhs)
Estudo da velocidade de hemossedimentação (vhs)Julai1991
 
Princípios do diagnóstico laboratorial das micoses
Princípios do diagnóstico laboratorial das micosesPrincípios do diagnóstico laboratorial das micoses
Princípios do diagnóstico laboratorial das micosesUniversidade de Brasília
 
Bi rads - mamografia
Bi rads - mamografiaBi rads - mamografia
Bi rads - mamografiadapab
 
Aula sobre adenocarcinoma aspecto clínico e citológico
Aula sobre adenocarcinoma  aspecto clínico e citológicoAula sobre adenocarcinoma  aspecto clínico e citológico
Aula sobre adenocarcinoma aspecto clínico e citológicoJaqueline Almeida
 
Aula 1 Visão Geral e Técnicas Hematológicas 1
Aula 1   Visão Geral e Técnicas Hematológicas 1Aula 1   Visão Geral e Técnicas Hematológicas 1
Aula 1 Visão Geral e Técnicas Hematológicas 1Vitor Obara
 
Entendendo o exame de papanicolaou2
Entendendo o exame de papanicolaou2Entendendo o exame de papanicolaou2
Entendendo o exame de papanicolaou2itsufpr
 
DiagnóStico E Tratamento Das DoençAs Do Colo Uterino
DiagnóStico E Tratamento  Das DoençAs Do Colo UterinoDiagnóStico E Tratamento  Das DoençAs Do Colo Uterino
DiagnóStico E Tratamento Das DoençAs Do Colo Uterinochirlei ferreira
 
Aula 2 - Câncer de Mama queixas mamárias frequentes
Aula 2 - Câncer de Mama queixas mamárias frequentesAula 2 - Câncer de Mama queixas mamárias frequentes
Aula 2 - Câncer de Mama queixas mamárias frequentesGuilherme Novita Garcia
 
34. Palestra Derivações Urinárias (2º Congresso de Urossexopatia Neurogén...
34. Palestra Derivações Urinárias (2º Congresso de Urossexopatia Neurogén...34. Palestra Derivações Urinárias (2º Congresso de Urossexopatia Neurogén...
34. Palestra Derivações Urinárias (2º Congresso de Urossexopatia Neurogén...Bruno Jorge Pereira, MD, FEBU, FECSM
 
Aspectos Clínicos e Radiológicos da Obstrução Intestinal
Aspectos Clínicos e Radiológicos da Obstrução IntestinalAspectos Clínicos e Radiológicos da Obstrução Intestinal
Aspectos Clínicos e Radiológicos da Obstrução IntestinalAmanda Thomé
 
3 interpretação e conduta dos resultados citologicos
3 interpretação e conduta dos resultados citologicos3 interpretação e conduta dos resultados citologicos
3 interpretação e conduta dos resultados citologicosCinthia13Lima
 
A técnica citológica de papanicolaou
A técnica citológica de  papanicolaouA técnica citológica de  papanicolaou
A técnica citológica de papanicolaouJaqueline Almeida
 

Mais procurados (20)

Propedêutica dermatológica e lesões elementares
Propedêutica dermatológica e lesões elementaresPropedêutica dermatológica e lesões elementares
Propedêutica dermatológica e lesões elementares
 
estudo dirigido brmatologia
estudo dirigido brmatologiaestudo dirigido brmatologia
estudo dirigido brmatologia
 
Citologia de líquidos biológicos
Citologia de líquidos biológicosCitologia de líquidos biológicos
Citologia de líquidos biológicos
 
Estudo da velocidade de hemossedimentação (vhs)
Estudo da velocidade de hemossedimentação (vhs)Estudo da velocidade de hemossedimentação (vhs)
Estudo da velocidade de hemossedimentação (vhs)
 
Princípios do diagnóstico laboratorial das micoses
Princípios do diagnóstico laboratorial das micosesPrincípios do diagnóstico laboratorial das micoses
Princípios do diagnóstico laboratorial das micoses
 
Introdução à Oncogenese
Introdução à OncogeneseIntrodução à Oncogenese
Introdução à Oncogenese
 
Citologia 1
Citologia 1Citologia 1
Citologia 1
 
Bi rads - mamografia
Bi rads - mamografiaBi rads - mamografia
Bi rads - mamografia
 
Aula sobre adenocarcinoma aspecto clínico e citológico
Aula sobre adenocarcinoma  aspecto clínico e citológicoAula sobre adenocarcinoma  aspecto clínico e citológico
Aula sobre adenocarcinoma aspecto clínico e citológico
 
Linfócitos B
Linfócitos BLinfócitos B
Linfócitos B
 
Aula 1 Visão Geral e Técnicas Hematológicas 1
Aula 1   Visão Geral e Técnicas Hematológicas 1Aula 1   Visão Geral e Técnicas Hematológicas 1
Aula 1 Visão Geral e Técnicas Hematológicas 1
 
Entendendo o exame de papanicolaou2
Entendendo o exame de papanicolaou2Entendendo o exame de papanicolaou2
Entendendo o exame de papanicolaou2
 
DiagnóStico E Tratamento Das DoençAs Do Colo Uterino
DiagnóStico E Tratamento  Das DoençAs Do Colo UterinoDiagnóStico E Tratamento  Das DoençAs Do Colo Uterino
DiagnóStico E Tratamento Das DoençAs Do Colo Uterino
 
Aula 2 - Câncer de Mama queixas mamárias frequentes
Aula 2 - Câncer de Mama queixas mamárias frequentesAula 2 - Câncer de Mama queixas mamárias frequentes
Aula 2 - Câncer de Mama queixas mamárias frequentes
 
34. Palestra Derivações Urinárias (2º Congresso de Urossexopatia Neurogén...
34. Palestra Derivações Urinárias (2º Congresso de Urossexopatia Neurogén...34. Palestra Derivações Urinárias (2º Congresso de Urossexopatia Neurogén...
34. Palestra Derivações Urinárias (2º Congresso de Urossexopatia Neurogén...
 
Aspectos Clínicos e Radiológicos da Obstrução Intestinal
Aspectos Clínicos e Radiológicos da Obstrução IntestinalAspectos Clínicos e Radiológicos da Obstrução Intestinal
Aspectos Clínicos e Radiológicos da Obstrução Intestinal
 
3 interpretação e conduta dos resultados citologicos
3 interpretação e conduta dos resultados citologicos3 interpretação e conduta dos resultados citologicos
3 interpretação e conduta dos resultados citologicos
 
Neoplasia 1
Neoplasia 1Neoplasia 1
Neoplasia 1
 
DoençAs Da Vulva1
DoençAs Da Vulva1DoençAs Da Vulva1
DoençAs Da Vulva1
 
A técnica citológica de papanicolaou
A técnica citológica de  papanicolaouA técnica citológica de  papanicolaou
A técnica citológica de papanicolaou
 

Semelhante a Citologia da Mama: Padrões Benignos e Malignos

Zona Cinzenta Em Paaf Mama 2007
Zona Cinzenta Em Paaf Mama 2007Zona Cinzenta Em Paaf Mama 2007
Zona Cinzenta Em Paaf Mama 2007guest0efefe
 
Massa cervical UFRJ - 2017
Massa cervical   UFRJ - 2017Massa cervical   UFRJ - 2017
Massa cervical UFRJ - 2017Leonardo Rangel
 
Seminário câncer de mama
Seminário câncer de mamaSeminário câncer de mama
Seminário câncer de mamaThiessa Vieira
 
Estudo de Caso - Histerectomia
Estudo de Caso - HisterectomiaEstudo de Caso - Histerectomia
Estudo de Caso - HisterectomiaCaroline Lopes
 
Saúde ginecológica preparatório 2016 c
Saúde ginecológica  preparatório 2016 cSaúde ginecológica  preparatório 2016 c
Saúde ginecológica preparatório 2016 cangelalessadeandrade
 
Aula de Patologia do Sistema Genital Feminino
Aula de Patologia do Sistema Genital FemininoAula de Patologia do Sistema Genital Feminino
Aula de Patologia do Sistema Genital FemininoRaimundo Tostes
 
Câncer de mama rastreamento e diagnostico
Câncer de mama   rastreamento e diagnosticoCâncer de mama   rastreamento e diagnostico
Câncer de mama rastreamento e diagnosticochirlei ferreira
 
Ultrassom - emergências em ginecologia e obstetrícia
Ultrassom  - emergências em ginecologia e obstetríciaUltrassom  - emergências em ginecologia e obstetrícia
Ultrassom - emergências em ginecologia e obstetríciaFernanda Hiebra Gonçalves
 
Aula de Câncer de Ovário
Aula de Câncer de OvárioAula de Câncer de Ovário
Aula de Câncer de OvárioMateus Cornélio
 
Papel do ginecologista na infertilidade
Papel do ginecologista na infertilidadePapel do ginecologista na infertilidade
Papel do ginecologista na infertilidadeitpack
 
Caso clínico leishmaniose visceral
Caso clínico leishmaniose visceralCaso clínico leishmaniose visceral
Caso clínico leishmaniose visceralProfessor Robson
 

Semelhante a Citologia da Mama: Padrões Benignos e Malignos (20)

Zona Cinzenta Em Paaf Mama 2007
Zona Cinzenta Em Paaf Mama 2007Zona Cinzenta Em Paaf Mama 2007
Zona Cinzenta Em Paaf Mama 2007
 
Patologia
PatologiaPatologia
Patologia
 
artigo legal.pdf
artigo legal.pdfartigo legal.pdf
artigo legal.pdf
 
Manual conduta-pocket
Manual conduta-pocketManual conduta-pocket
Manual conduta-pocket
 
Tumores de ovário
Tumores de ovárioTumores de ovário
Tumores de ovário
 
Massa cervical UFRJ - 2017
Massa cervical   UFRJ - 2017Massa cervical   UFRJ - 2017
Massa cervical UFRJ - 2017
 
Fibrose cistica
Fibrose cistica  Fibrose cistica
Fibrose cistica
 
Seminário câncer de mama
Seminário câncer de mamaSeminário câncer de mama
Seminário câncer de mama
 
Estudo de Caso - Histerectomia
Estudo de Caso - HisterectomiaEstudo de Caso - Histerectomia
Estudo de Caso - Histerectomia
 
Apr.hiperplasia+endometrial
Apr.hiperplasia+endometrialApr.hiperplasia+endometrial
Apr.hiperplasia+endometrial
 
Saúde ginecológica preparatório 2016 c
Saúde ginecológica  preparatório 2016 cSaúde ginecológica  preparatório 2016 c
Saúde ginecológica preparatório 2016 c
 
Aula de Patologia do Sistema Genital Feminino
Aula de Patologia do Sistema Genital FemininoAula de Patologia do Sistema Genital Feminino
Aula de Patologia do Sistema Genital Feminino
 
Câncer de mama rastreamento e diagnostico
Câncer de mama   rastreamento e diagnosticoCâncer de mama   rastreamento e diagnostico
Câncer de mama rastreamento e diagnostico
 
Aula 10: Dr. Mário de Paula (Oncologista Pediátrico)
 Aula 10: Dr. Mário de Paula (Oncologista Pediátrico)  Aula 10: Dr. Mário de Paula (Oncologista Pediátrico)
Aula 10: Dr. Mário de Paula (Oncologista Pediátrico)
 
Ultrassom - emergências em ginecologia e obstetrícia
Ultrassom  - emergências em ginecologia e obstetríciaUltrassom  - emergências em ginecologia e obstetrícia
Ultrassom - emergências em ginecologia e obstetrícia
 
Aula de Câncer de Ovário
Aula de Câncer de OvárioAula de Câncer de Ovário
Aula de Câncer de Ovário
 
Papel do ginecologista na infertilidade
Papel do ginecologista na infertilidadePapel do ginecologista na infertilidade
Papel do ginecologista na infertilidade
 
Sarcoma de Ewing CONLIGAS MEDICINA UNICID
Sarcoma de Ewing CONLIGAS MEDICINA UNICIDSarcoma de Ewing CONLIGAS MEDICINA UNICID
Sarcoma de Ewing CONLIGAS MEDICINA UNICID
 
Caso clínico leishmaniose visceral
Caso clínico leishmaniose visceralCaso clínico leishmaniose visceral
Caso clínico leishmaniose visceral
 
Malformações genitais
Malformações genitaisMalformações genitais
Malformações genitais
 

Último

Em um local de crime com óbito muitas perguntas devem ser respondidas. Quem é...
Em um local de crime com óbito muitas perguntas devem ser respondidas. Quem é...Em um local de crime com óbito muitas perguntas devem ser respondidas. Quem é...
Em um local de crime com óbito muitas perguntas devem ser respondidas. Quem é...DL assessoria 31
 
Uso de Células-Tronco Mesenquimais e Oxigenoterapia Hiperbárica
Uso de Células-Tronco Mesenquimais e Oxigenoterapia HiperbáricaUso de Células-Tronco Mesenquimais e Oxigenoterapia Hiperbárica
Uso de Células-Tronco Mesenquimais e Oxigenoterapia HiperbáricaFrente da Saúde
 
cuidados ao recem nascido ENFERMAGEM .pptx
cuidados ao recem nascido ENFERMAGEM .pptxcuidados ao recem nascido ENFERMAGEM .pptx
cuidados ao recem nascido ENFERMAGEM .pptxMarcosRicardoLeite
 
APRESENTAÇÃO PRIMEIROS SOCORROS 2023.pptx
APRESENTAÇÃO PRIMEIROS SOCORROS 2023.pptxAPRESENTAÇÃO PRIMEIROS SOCORROS 2023.pptx
APRESENTAÇÃO PRIMEIROS SOCORROS 2023.pptxSESMTPLDF
 
aula entrevista avaliação exame do paciente.ppt
aula entrevista avaliação exame do paciente.pptaula entrevista avaliação exame do paciente.ppt
aula entrevista avaliação exame do paciente.pptDaiana Moreira
 
Terapia Celular: Legislação, Evidências e Aplicabilidades
Terapia Celular: Legislação, Evidências e AplicabilidadesTerapia Celular: Legislação, Evidências e Aplicabilidades
Terapia Celular: Legislação, Evidências e AplicabilidadesFrente da Saúde
 
700740332-0601-TREINAMENTO-LAVIEEN-2021-1.pdf
700740332-0601-TREINAMENTO-LAVIEEN-2021-1.pdf700740332-0601-TREINAMENTO-LAVIEEN-2021-1.pdf
700740332-0601-TREINAMENTO-LAVIEEN-2021-1.pdfMichele Carvalho
 
Fisiologia da Digestão sistema digestiv
Fisiologia da Digestão sistema digestivFisiologia da Digestão sistema digestiv
Fisiologia da Digestão sistema digestivProfessorThialesDias
 
Inteligência Artificial na Saúde - A Próxima Fronteira.pdf
Inteligência Artificial na Saúde - A Próxima Fronteira.pdfInteligência Artificial na Saúde - A Próxima Fronteira.pdf
Inteligência Artificial na Saúde - A Próxima Fronteira.pdfMedTechBiz
 
Avanços da Telemedicina em dados | Regiane Spielmann
Avanços da Telemedicina em dados | Regiane SpielmannAvanços da Telemedicina em dados | Regiane Spielmann
Avanços da Telemedicina em dados | Regiane SpielmannRegiane Spielmann
 
88888888888888888888888888888663342.pptx
88888888888888888888888888888663342.pptx88888888888888888888888888888663342.pptx
88888888888888888888888888888663342.pptxLEANDROSPANHOL1
 

Último (11)

Em um local de crime com óbito muitas perguntas devem ser respondidas. Quem é...
Em um local de crime com óbito muitas perguntas devem ser respondidas. Quem é...Em um local de crime com óbito muitas perguntas devem ser respondidas. Quem é...
Em um local de crime com óbito muitas perguntas devem ser respondidas. Quem é...
 
Uso de Células-Tronco Mesenquimais e Oxigenoterapia Hiperbárica
Uso de Células-Tronco Mesenquimais e Oxigenoterapia HiperbáricaUso de Células-Tronco Mesenquimais e Oxigenoterapia Hiperbárica
Uso de Células-Tronco Mesenquimais e Oxigenoterapia Hiperbárica
 
cuidados ao recem nascido ENFERMAGEM .pptx
cuidados ao recem nascido ENFERMAGEM .pptxcuidados ao recem nascido ENFERMAGEM .pptx
cuidados ao recem nascido ENFERMAGEM .pptx
 
APRESENTAÇÃO PRIMEIROS SOCORROS 2023.pptx
APRESENTAÇÃO PRIMEIROS SOCORROS 2023.pptxAPRESENTAÇÃO PRIMEIROS SOCORROS 2023.pptx
APRESENTAÇÃO PRIMEIROS SOCORROS 2023.pptx
 
aula entrevista avaliação exame do paciente.ppt
aula entrevista avaliação exame do paciente.pptaula entrevista avaliação exame do paciente.ppt
aula entrevista avaliação exame do paciente.ppt
 
Terapia Celular: Legislação, Evidências e Aplicabilidades
Terapia Celular: Legislação, Evidências e AplicabilidadesTerapia Celular: Legislação, Evidências e Aplicabilidades
Terapia Celular: Legislação, Evidências e Aplicabilidades
 
700740332-0601-TREINAMENTO-LAVIEEN-2021-1.pdf
700740332-0601-TREINAMENTO-LAVIEEN-2021-1.pdf700740332-0601-TREINAMENTO-LAVIEEN-2021-1.pdf
700740332-0601-TREINAMENTO-LAVIEEN-2021-1.pdf
 
Fisiologia da Digestão sistema digestiv
Fisiologia da Digestão sistema digestivFisiologia da Digestão sistema digestiv
Fisiologia da Digestão sistema digestiv
 
Inteligência Artificial na Saúde - A Próxima Fronteira.pdf
Inteligência Artificial na Saúde - A Próxima Fronteira.pdfInteligência Artificial na Saúde - A Próxima Fronteira.pdf
Inteligência Artificial na Saúde - A Próxima Fronteira.pdf
 
Avanços da Telemedicina em dados | Regiane Spielmann
Avanços da Telemedicina em dados | Regiane SpielmannAvanços da Telemedicina em dados | Regiane Spielmann
Avanços da Telemedicina em dados | Regiane Spielmann
 
88888888888888888888888888888663342.pptx
88888888888888888888888888888663342.pptx88888888888888888888888888888663342.pptx
88888888888888888888888888888663342.pptx
 

Citologia da Mama: Padrões Benignos e Malignos

  • 1. Campus UFSM-RS Marília Cechella Serviço de Patologia/Hospital Universitário de Santa Maria/UFSM
  • 2. CITOPATOLOGIA da MAMA Marília Cechella Serviço de Patologia-Hospital Universitário Universidade Federal de S. Maria-RS
  • 3.
  • 4.
  • 5.
  • 6.
  • 7.
  • 8.
  • 9.
  • 10.
  • 11. NÚCLEOS NUS BIPOLARES: em pares Yu GH et al. Benign pairs. A useful discriminating feature in fine needle aspirates of the breast. Acta Cytologica 1997; 41:721-726. “ Grande nº de tais pares benignos sugere fortemente o diagnóstico de fibroadenoma dentro do subgrupo benigno”. “ A presença de tais pares foi o mais específico indicador de entidades benignas (presente em 70% de lesões benignas vs. 1% dos carcinomas)”.
  • 12.
  • 13.
  • 14. Conclusão : Citologia benigna, SOE (sem outra especificação). Nota : Os achados citológicos não se enquadram num rótulo diagnóstico ( vide microscopia ). M. Cechella
  • 15. Conclusão : Achados inespecíficos (vide microscopia). Conclusão : Células ductais e estroma benignos (achados inespecíficos). M. Cechella
  • 16. M. Cechella Conclusão: Esparsos núcleos nus benignos (células mio- epiteliais) e fragmentos de estroma, sem evidência de células epiteliais ducto -acinares. LESÃO BENIGNA NÃO SUBTIPÁVEL.
  • 17.
  • 18.
  • 19.
  • 20. Conclusão: Os achados citológicos correspondem às chamadas alterações fibrocísticas da mama. Conclusão : Achados citológicos compatíveis com CONDIÇÃO FIBROCÍSTICA da mama. M. Cechella
  • 21. Conclusão: Os achados citológicos enquadram-se no espectro das alterações funcionais benignas da mama. Recomenda-se apenas controle clínico- radiológico periódico. M. Cechella
  • 22.
  • 23.
  • 24.
  • 25.
  • 26.
  • 27. ALTERAÇÃO PROLIFERATIVA BENIGNA, sem ATIPIAS Espaços irregulares tipo fendas Blocos celulares grandes e irregul.
  • 28.
  • 29.
  • 30.
  • 31.
  • 32. “ Interobserver variability in the classification of proliferative breast lesions by fine needle aspiration: results of the Papanicolau Society of Cytopathology Study” Sidawy MF; Stoler MH; Frable WJ; Frost AR; Massod S and Miller TR. Acta Cytol 39:973-74, 1995. Correlação C-H só em 26/72 (36%)
  • 33.
  • 34.
  • 35. Como eu relato as alterações epiteliais proliferativas da mama, na prática diária?
  • 36.
  • 37. Conclusão: Os achados citológicos enquadram-se no espectro das alterações fibrocísticas da mama, com provável componente de hiperplasia epitelial sem atipias. M. Cechella
  • 38. Conclusão: Achados citológicos compatíveis com hiperplasia epitelial sem atipias, em um contexto de alterações fibrocísticas. M. Cechella
  • 39. Conclusão: Alterações epiteliais proliferativas sem atipias, sugestivas de hiperplasia epitelial usual. Conclusão: Lesão epitelial proliferativa benigna. M. Cechella
  • 40. Conclusão: Lesão citologicamente indeterminada ( Hiperplasia epitelial usual ? HE atípica? ) Conclusão : Atipias citológicas de significado indeterminado (AFC com hiperplasia epitelial x carcinoma ductal in situ de baixo grau ?). M. Cechella
  • 41. Conclusão: Lesão citologicamente suspeita (hiperplasia ductal com atipias x CDIS ? Conclusão : Lesão citologicamente suspeita (C DIS x Carcinoma ductal invasivo baixo grau?) M. Cechella
  • 42.
  • 43.
  • 45. FIBROADENOMA: citologia elementos epiteliais elementos estromais
  • 47. FIBROADENOMA: citologia NÚCLEOS NUS BIPOLARES: grande número
  • 48. NÚCLEOS NUS BIPOLARES: em pares Grande nº de pares benignos sugere fortemente o diagnóstico de FBD dentro do subgrupo benigno. Yu GH et al. Benign pairs. A useful discriminating feature in fine needle aspirates of the breast. Acta Cytologica 1997; 41:721-726.
  • 49.
  • 51. FIBROADENOMA: perda coesividade celular
  • 52. FIBROADENOMA CELULAR: lactação
  • 53.
  • 54.
  • 55. PADRÃO CITOLÓGICO MALIGNO HIPERCELULARIDADE
  • 56. PADRÃO CITOLÓGICO MALIGNO PERDA da COESIVIDADE
  • 57.
  • 58. PADRÃO CITOLÓGICO MALIGNO PLEOMORFISMO CELULAR
  • 59. “ ZONA CINZENTA” em CITOLOGIA de MAMA: LITERATURA Citologia benigna ? Citologia maligna N.Al-Kaisi. The spectrum of the “gray zone” in breast cytology. Acta Cytologica 38:898-908, 1994 . 3-17%
  • 60.
  • 61.
  • 62.
  • 63. Conclusão: Citologia suspeita/ fortemente suspeita, mas não conclusiva de malignidade. Imperativo estudo histológico. M. Cechella