Parte 1- Insuficiência Cardíaca; Tipos; Causas; Sintomas; Parte 2- Bases celulares e moleculares; Acoplamento excitação-contração; Regulação da contratilidade cardíaca por receptores beta-adrenérgicos; Regulação do fluxo de Ca+2 no miócito cardíaco; Proteínas contráteis cardíacas e o ciclo de contração. Parte 3- Fisiopatologia da ICC; Homeostasia do cálcio; Contração; Sinalização de adenilato ciclase; Fisiopatologia. Parte 4- Tratamento da Insuficiência cardíaca; Drogas anti-sintomáticas; Digitálicos; Diuréticos de alça; Drogas que aumentam expectativa de vida; Agonistas β adrenérgicos; Beta bloqueadores; IECA e BRA; Inibidores da fosfodiesterase (PDE).
Parte 1. Contração do músculo liso; Mediadores químicos; Óxido nítrico; Endotelina; Sistema Renina – Angiotensina; Endotélio vascular & Músculo Liso Vascular. Parte 2. Fármacos vasodilatadores diretos; Antagonistas dos canais de cálcio; Fármacos que ativam canais de potássio; Ativação da ciclase Parte 3. Fármacos vasodilatadores indiretos; Inibidores da enzima conversora de angiotensina; Antagonistas do receptor de angiotensina II; Fármacos simpatolíticos; Beta-bloqueadores.
Parte 1- Bases celulares e moleculares; O coração; Acoplamento excitação-contração; Regulação da contratilidade cardíaca por receptores beta-adrenérgicos; Regulação do fluxo de Ca+2 no miócito cardíaco; Proteínas contráteis cardíacas e o ciclo de contração; Parte 2- Patologias; Angina pectoris e Infarto do miocárdio; Insuficiência cardíaca; Arritmias cardíaca.
Parte 3- Fármacos antianginosos; 4- Fármacos que aumentam contração cardíaca. 5- Fármacos antiarrítmicos.
Parte 1. Contração do músculo liso; Mediadores químicos; Óxido nítrico; Endotelina; Sistema Renina – Angiotensina; Endotélio vascular & Músculo Liso Vascular. Parte 2. Fármacos vasodilatadores diretos; Antagonistas dos canais de cálcio; Fármacos que ativam canais de potássio; Ativação da ciclase Parte 3. Fármacos vasodilatadores indiretos; Inibidores da enzima conversora de angiotensina; Antagonistas do receptor de angiotensina II; Fármacos simpatolíticos; Beta-bloqueadores.
Parte 1- Bases celulares e moleculares; O coração; Acoplamento excitação-contração; Regulação da contratilidade cardíaca por receptores beta-adrenérgicos; Regulação do fluxo de Ca+2 no miócito cardíaco; Proteínas contráteis cardíacas e o ciclo de contração; Parte 2- Patologias; Angina pectoris e Infarto do miocárdio; Insuficiência cardíaca; Arritmias cardíaca.
Parte 3- Fármacos antianginosos; 4- Fármacos que aumentam contração cardíaca. 5- Fármacos antiarrítmicos.
Aula - SNA - Farmacologia Colinérgica - Parassimpatomiméticos e Parassimpatol...Mauro Cunha Xavier Pinto
SNA Parassimpático; Sinapse colinérgica; Receptores nicotínicos; Receptores muscarínicos; Receptores e suas funções; Controle da ação da acetilcolina: Autoinibição pré-sináptica; Captação de colina; Degradação da acetilcolina; Funções fisiológicas.
Fármacos colinérgicos; Fármacos parassimpatomiméticos: Agonistas muscarínicos; Inibidores da acetilcolinesterase; Fármacos parassimpaticolíticos; Antagonistas muscarínicos; Fármacos que inibem a síntese de Ach; Fármacos que inibem a liberação de ACh.
Parte 1 – Farmacodinâmica (Mecanismos); Definição de farmacodinâmica; Interação fármaco-receptor; Transdução de sinais; Alvos terapêuticos; Tipos de receptores e efetores: A - Canais iônicos regulados por ligantes; B- Receptor acoplado a proteína G; C- Receptores ligados a quinases; D- Receptor nucleares. Parte 2- Farmacodinâmica (Aplicações); Ação dos fármacos; Ligação fármaco-receptor; Potência dos fármacos; Curva dose-resposta; Potência dos fármacos; Agonistas; Antagonismo competitivo; Sinergismo e Antagonismo farmacológico; Dessensibilização de receptores.
Parte 1- Princípios da dor e analgesia; Conceito: Dor e nocicepção; Hiperalgesia e alodinia; Sinalização celular na via nociceptiva; Mediadores da via nociceptiva; Transmissão da dor para os centros superiores; Controles inibitórios descendentes; Transmissores e moduladores da via nociceptiva; Modulação da via nociceptiva;
Parte 2 – Receptores e fármacos opioides; Histórico; Análogos da morfina e derivados sintéticos; Receptores opioides; Ações farmacológicas; Agonistas e antagonistas; Características dos principais analgésicos opioides; Tolerância e dependência física; Intoxicação X Síndrome de Abstinência.
Aula - SNA - Farmacologia Adrenérgica - Simpatomiméticos e SimpatolíticosMauro Cunha Xavier Pinto
Parte 1- Introdução; SNA Simpático; Sinapse Adrenérgica; Receptores adrenérgicos; Receptores e suas funções; Controle da ação da noradrenalina: Auto-inibição pré-sináptica;Captação
Degradação; Metabolismo da noradrenalina.
Parte 2- Fármacos simpatomiméticos; Relação estrutura-atividade; Ações dos simpatomiméticos: Músculo Liso; Coração; Metabolismo; Fármacos Simpatomiméticas de ação direta: Fármacos Simpatomiméticas de ação indiretas
Parte 3- Fármacos simpatolíticos; Fármacos simpatolíticos de ação direta; Antagonistas não seletivos de receptores α; Antagonistas de receptores α1-adrenérgicos; Antagonistas não seletivos de receptores α e β; Antagonistas de receptores β-adrenérgicos;Fármacos simpatolíticos de ação indireta.
Seminário de Farmacologia abordando o tema Glicocorticoides: revisão terapeutica, biossintese, mecanismo de ação, regulação e modulação, dentre outros tópicos.
Parte 1- Dor e anestesia; Transmissão da dor para os centros superiores; Potencial de ação; Canais de sódio dependentes de voltagem; Receptores inotrópicos e Transmissão sináptica
Parte 2- Anestésicos Locais; Histórico; Usos Clínicos; Aspectos Químicos; Farmacocinética; Farmacodinâmica; Ações Farmacológicas; Efeitos colaterais.
Parte 3- Agentes anestésicos gerais; Tipos de anestesia; Tipos de anestésicos gerais; Estágios da anestesia; Fases da anestesia; Fármacos adjuvantes da anestesia; Mecanismos farmacológicos dos anestésicos gerais; Solubilidade Lipídica; Efeitos em canais iônicos; Aspectos farmacocinéticos; Agentes anestésicos intravenosos; Anestésicos inalatórios.
Aula - SNA - Farmacologia Colinérgica - Parassimpatomiméticos e Parassimpatol...Mauro Cunha Xavier Pinto
SNA Parassimpático; Sinapse colinérgica; Receptores nicotínicos; Receptores muscarínicos; Receptores e suas funções; Controle da ação da acetilcolina: Autoinibição pré-sináptica; Captação de colina; Degradação da acetilcolina; Funções fisiológicas.
Fármacos colinérgicos; Fármacos parassimpatomiméticos: Agonistas muscarínicos; Inibidores da acetilcolinesterase; Fármacos parassimpaticolíticos; Antagonistas muscarínicos; Fármacos que inibem a síntese de Ach; Fármacos que inibem a liberação de ACh.
Parte 1 – Farmacodinâmica (Mecanismos); Definição de farmacodinâmica; Interação fármaco-receptor; Transdução de sinais; Alvos terapêuticos; Tipos de receptores e efetores: A - Canais iônicos regulados por ligantes; B- Receptor acoplado a proteína G; C- Receptores ligados a quinases; D- Receptor nucleares. Parte 2- Farmacodinâmica (Aplicações); Ação dos fármacos; Ligação fármaco-receptor; Potência dos fármacos; Curva dose-resposta; Potência dos fármacos; Agonistas; Antagonismo competitivo; Sinergismo e Antagonismo farmacológico; Dessensibilização de receptores.
Parte 1- Princípios da dor e analgesia; Conceito: Dor e nocicepção; Hiperalgesia e alodinia; Sinalização celular na via nociceptiva; Mediadores da via nociceptiva; Transmissão da dor para os centros superiores; Controles inibitórios descendentes; Transmissores e moduladores da via nociceptiva; Modulação da via nociceptiva;
Parte 2 – Receptores e fármacos opioides; Histórico; Análogos da morfina e derivados sintéticos; Receptores opioides; Ações farmacológicas; Agonistas e antagonistas; Características dos principais analgésicos opioides; Tolerância e dependência física; Intoxicação X Síndrome de Abstinência.
Aula - SNA - Farmacologia Adrenérgica - Simpatomiméticos e SimpatolíticosMauro Cunha Xavier Pinto
Parte 1- Introdução; SNA Simpático; Sinapse Adrenérgica; Receptores adrenérgicos; Receptores e suas funções; Controle da ação da noradrenalina: Auto-inibição pré-sináptica;Captação
Degradação; Metabolismo da noradrenalina.
Parte 2- Fármacos simpatomiméticos; Relação estrutura-atividade; Ações dos simpatomiméticos: Músculo Liso; Coração; Metabolismo; Fármacos Simpatomiméticas de ação direta: Fármacos Simpatomiméticas de ação indiretas
Parte 3- Fármacos simpatolíticos; Fármacos simpatolíticos de ação direta; Antagonistas não seletivos de receptores α; Antagonistas de receptores α1-adrenérgicos; Antagonistas não seletivos de receptores α e β; Antagonistas de receptores β-adrenérgicos;Fármacos simpatolíticos de ação indireta.
Seminário de Farmacologia abordando o tema Glicocorticoides: revisão terapeutica, biossintese, mecanismo de ação, regulação e modulação, dentre outros tópicos.
Parte 1- Dor e anestesia; Transmissão da dor para os centros superiores; Potencial de ação; Canais de sódio dependentes de voltagem; Receptores inotrópicos e Transmissão sináptica
Parte 2- Anestésicos Locais; Histórico; Usos Clínicos; Aspectos Químicos; Farmacocinética; Farmacodinâmica; Ações Farmacológicas; Efeitos colaterais.
Parte 3- Agentes anestésicos gerais; Tipos de anestesia; Tipos de anestésicos gerais; Estágios da anestesia; Fases da anestesia; Fármacos adjuvantes da anestesia; Mecanismos farmacológicos dos anestésicos gerais; Solubilidade Lipídica; Efeitos em canais iônicos; Aspectos farmacocinéticos; Agentes anestésicos intravenosos; Anestésicos inalatórios.
Mecanismos sistêmicos de alteração da capacidade funcional nas doenças cardio...Fábio Falcão
Fatores como a hiperatividade simpática, a disfunção endotelial e outros
comentados nessa presente discussão podem levar indivíduos cardiopatas
a não conseguir realizar exercícios físicos com consequente inatividade,
hipotrofia severa, disfunção mitocondrial e ainda maior limitação
funcional.
A insuficiência cardíaca é uma condição médica crônica em que o coração não consegue bombear sangue suficiente para atender às necessidades do corpo. Essa condição pode resultar de diversos fatores, incluindo danos ao músculo cardíaco, pressão arterial elevada, doença coronariana, entre outros.
*Causas Comuns:*
1. *Doença Coronariana:* Bloqueio das artérias coronárias que fornecem sangue ao músculo cardíaco.
2. *Hipertensão Arterial:* Pressão arterial cronicamente elevada, sobrecarregando o coração.
3. *Doenças do Miocárdio:* Danos ao músculo cardíaco devido a infecções, inflamações ou outros problemas.
4. *Doenças Valvares:* Anormalidades nas válvulas cardíacas, prejudicando o fluxo sanguíneo.
*Sintomas Comuns:*
1. *Fadiga:* Sensação de cansaço persistente.
2. *Dispneia:* Dificuldade para respirar, especialmente durante atividades físicas.
3. *Inchaço:* Retenção de líquidos, resultando em edema nas pernas, tornozelos e abdômen.
4. *Ganho de Peso Súbito:* Devido à retenção de líquidos.
5. *Taquicardia ou Arritmias:* Batimentos cardíacos irregulares.
*Diagnóstico:*
O diagnóstico envolve uma combinação de:
1. *Avaliação Clínica:* Entrevista com o paciente e exame físico.
2. *Exames de Sangue:* Para avaliar marcadores cardíacos.
3. *Imagem do Coração:* Incluindo ecocardiograma, ressonância magnética cardíaca ou cintilografia.
*Tratamento:*
1. *Medicamentos:* Incluindo inibidores da ECA, betabloqueadores, diuréticos e outros conforme necessário.
2. *Estilo de Vida Saudável:* Dieta equilibrada, controle de peso, exercícios regulares e restrição de sódio.
3. *Dispositivos Médicos:* Marcapassos, desfibriladores implantáveis, entre outros.
4. *Cirurgia:* Em casos graves, transplante cardíaco ou procedimentos para corrigir problemas específicos.
*Prognóstico:*
O prognóstico varia dependendo da causa subjacente, da gravidade da condição e da resposta ao tratamento. Com gerenciamento adequado, muitas pessoas com insuficiência cardíaca conseguem levar uma vida ativa.
*Cuidados Contínuos:*
A insuficiência cardíaca geralmente requer cuidados ao longo da vida, incluindo consultas médicas regulares, ajustes na medicação conforme necessário e a adoção de um estilo de vida saudável para gerenciar os sintomas e melhorar a qualidade de vida. O acompanhamento próximo com uma equipe médica especializada é crucial para o manejo eficaz da insuficiência cardíaca.
Parte 1- Hemostasia e trombose; Conceitos; Tríade de Virchow; Lesão tecidual; Aderência e agregação plaquetárias; Ativação da plaqueta pelo tromboxano A2; Ativação da plaqueta pelo ADP e trombina; Cascata da Coagulação; Controle da coagulação; Propostas terapêuticas.
Parte 2- Fármacos antiplaquetários; Usos clínicos; Aspirina e outros AINES; Antagonistas do receptor de adenosina; Inibidores da fosfodiesterase; Antagonistas do receptor da GPIIB/IIIA; Outros fármacos antiplaquetários. Parte 3- Fármacos anticoagulantes; Usos clínicos; Heparina e Heparinas de baixo peso molecular; Inibidores diretos da trombina e fármacos relacionados; Vitamina K; Antagonistas da vitamina K: Varfarina; Parte 4- Fármacos fibrinolíticos; Usos clínicos; Estreptoquinase; Alteplase.
Parte 1- Doenças neurogenerativas; Morte neuronal; Excitotoxicidade; Estresse oxidativo; Apoptose. Parte 2- Neurobiologia simplificado das vias; Síntese de Dopamina; Metabolismo da Dopamina; Sinapse dopaminérgica;
Receptores dopaminérgicos. Parte 3- Fisiopatologia; Doença de Parkinson; Alfa-1 sinucleína; Sinalização de morte; Vias neurais afetadas; Sintomas; Estágios. Parte 4- Fármacos antiparkinsonianos; Fármacos que interferem na síntese de dopamina; Inibidores do Metabolismo da Dopamina; Farmacologia Não-Dopaminérgica na Doença de Parkinson; Anticolinérgicos; Esquema terapêutico.
Parte 1- Unidade Neurovascular e BHE; Neurônio; Astrócito; Micróglia; Oligodendrócito. Parte 2- Sinapses; Glutamatérgica; Colinérgica; Parte 3- Fisiopatologia de Doenças Neurodegenerativas; Excitotoxicidade; Apoptose; Estresse oxidativo. Parte 4- Doença de Alzheimer; Fisiopatologia; Terapia farmacológica.
Divisões do Sistema Nervoso; Aspectos Anatômicos; Aspectos funcionais; Neurônio pré e pós-ganglionar; Neurônios do SNA; Os transmissores do SNA; Neurotransmissão no SNA; A sinapse; Cotransmissão e neuromodulação; Mediadores químicos do SNA; Regulação pré-sináptica; Sinapse colinérgica; Receptores nicotínicos; Receptores muscarínicos; Sinapse adrenérgica; Receptores adrenérgicos.
Parte 1 - Neurobiologia; Unidade neurovascular e micróglia;
Sinapse padrão; Neurotransmissão glutamatérgica; Neurotransmissão GABAérgica; Potencial de ação & Exocitose
Redes neurais.
Parte 2 - Epilepsia; Conceito; Causas da Epilepsia; Classificação das epilepsias; Epidemiologia das epilepsias;
Neurobiologia da epilepsia.
Parte 3 - Anticonvulsivantes; Anticonvulsivantes; Mecanismo de anticonvulsivantes; Fármacos que inibem Canais de Na+; Fármacos que Inibem os Canais de Ca+2; Fármacos que Inibem os Receptores de Glutamato; Fármacos que Aumentam a Inibição Mediada pelo GABA.
Parte 4 - Terapêutica; Tratamento de epilepsia: consenso dos especialistas brasileiros; Crises Parciais e Tônico-Clônicas Generalizadas; Crises Mioclônicas; Crises de Ausência.
Parte 1- Princípios da dor e analgesia; Dor e nocicepção; Tipos de dor; Sinalização celular na via nociceptiva: TRPV1; Bradicinina; Prostaglandinas; Outros mediadores; Transmissão da dor; Transmissão da dor para os centros superiores e controles inibitórios descendentes; Mediadores da via nociceptiva; Modulação da via nociceptiva
Parte 2 – Dor neuropática; Dor neuropática; Desenvolvimento da Dor neuropática; Alterações fisiopatológicas; Tratamento da dor neuropática: Opioides; Antiepilépticos; Anestésicos locais;
Antidepressivos tricíclicos.
Parte 3 – Dor inflamatória; Sinais cardinais da inflamação;
Resposta imune inata; Ação sobre os neurônios nociceptivos;
Produção de eicosanoides; Isoformas da cicloxigenases e suas funções teciduais; Ações farmacológicas dos AINES
Efeitos colaterais;Fármacos.
Prevenção de Acidentes de Trabalho na Enfermagem.pdfHELLEN CRISTINA
Trabalho em equipe, comunicação e escrita.
Pensamento crítico, científico e criativo.
Análise crítica de dados e informações.
Atitude ética.
Bibliografia
B1 MORAES, Márcia Vilma Gonçalvez de. Enfermagem do Trabalho - Programas,
Procedimentos e Técnicas. São Paulo: IÁTRIA, 2012. E-book. ISBN 9788576140825
B2 LUCAS, Alexandre Juan. O Processo de Enfermagem do Trabalho. São Paulo:
IÁTRIA, 2004. E-book. ISBN 9788576140832
B3 CHIRMICI, Anderson; OLIVEIRA, Eduardo Augusto Rocha de. Introdução à
Segurança e Saúde no Trabalho. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2016. E-book.
ISBN 9788527730600
C1 CAMISASSA, Mara Queiroga. Segurança e Saúde no Trabalho: NRs 1 a 37
Comentadas e Descomplicadas. Rio de Janeiro: Método, 2022. E-book. ISBN
9786559645893
C2 OGUISSO, Taka; ZOBOLI, Elma Lourdes Campos Pavone. Ética e bioética: desafios
para a enfermagem e a saúde. Barueri: Manole, 2017. E-book. ISBN 9788520455333
C3 KURCGANT, Paulina. Gerenciamento em Enfermagem. Rio de Janeiro: Guanabara
Koogan, 2016. E-book. ISBN 9788527730198
C4 GUIMARÃES, Raphael Mendonça; MESQUITA, Selma Cristina de Jesus. GPS - Guia
Prático de Saúde - Enfermagem. Rio de Janeiro: AC Farmacêutica, 2015. E-book.
ISBN 978-85-8114-321-7
C5 BECKER, Bruna; OLIVEIRA, Simone Machado Kühn de. Gestão em enfermagem na
atenção básica. Porto Alegre: SAGAH, 2019. E-book. ISBN 9788595029637
A palavra PSICOSSOMATICA tem como raiz as palavras gregas: Psico (alma, mente), somática (corpo).
É a parte da medicina que estuda os efeitos da mente sobre o corpo.
Pessoas desajustadas emocionalmente tendem a ficarem mais doentes.
Exemplo do efeito da mente sobre o corpo: uma pessoa recebe uma notícia da morte de um parente. O choque emocional é muitas vezes tão forte que o cérebro desarma o "disjuntor" e a pessoa desmaia. Em alguns casos a descarga de hormônios e adrenalina no coração é tão forte que a pessoa morre na hora ao receber uma notícia terrível.
O que entra na sua mente ou coração pode em um instante te matar.
Maus sentimentos de rancor e mágoa podem envenenar o organismo lentamente.
A medicina psicossomática é uma concepção “holística” da medicina pluricausal que tem como objetivo estudar não a doença isolada, mas o homem doente, que é o paciente humanizado na sua mais completa perspectiva nosológica e ecológica. Numerosos argumentos parecem indicar a realidade das ligações clínicas e experimentais entre a vida emocional, os problemas psíquicos e o disfuncionamento de órgãos ou o aparecimento de lesões viscerais. Os estudos anatómicos e fisiológicos desempenham um papel capital ao nível do hipotálamo, do sistema límbico e dos diferentes sistemas neuroendocrinológicos (hipófise, corticoadrenal e medulloadrenal). No nível experimental, além de limitar as úlceras obtidas por diferentes técnicas no rato de laboratório, deve-se insistir nos experimentos de Weiss que mostraram que as úlceras pépticas do rato, sob certas condições, dependem de duas variáveis: o número de estímulos que o animal deve enfrentar e os feedbacks informativos mais ou menos úteis que recebe em troca. As investigações realizadas no doente mostram a importância dos problemas funcionais em relação às anomalias do sistema nervoso autônomo ou às anomalias dos gânglios intramurais, o que talvez explique a noção de órgãos-alvo dos problemas. Considerando os conceitos mais recentes que valorizam o papel dos fatores genéticos na determinação das doenças psicossomáticas, pode-se conceber que os determinantes psicológicos, afetivos ou ambientais, são cofatores que se integram a fatores somáticos, genéticos, constitucionais e nutricionais para produzir o quadro mórbido final.
Aula - Cardiovascular - Tratamento da insuficiência cardíaca
1. AULA DE FARMACOLOGIA:
TRATAMENTO DA INSUFICIÊNCIA CARDÍACA
Prof. Dr. Mauro Cunha Xavier Pinto
Departamento de Farmacologia
Instituto de Ciências Biológicas
Contato: pintomcx@ufg.br
2. Roteiro da aula: Fármacos simpatomiméticos
4- Tratamento da Insuficiência cardíaca
•Drogas anti-sintomáticas
•Digitálicos
•Diuréticos de alça
•Drogas que aumentam expectativa de vida
•Agonistas β adrenérgicos
•Beta bloqueadores
•IECA e BRA
•Inibidores da fosfodiesterase (PDE)
1- Insuficiência Cardíaca
•Tipos
•Causas
•Sintomas
2- Bases celulares e moleculares
•Acoplamento excitação-contração
•Regulação da contratilidade cardíaca por receptores
beta-adrenérgicos
•Regulação do fluxo de Ca+2
no miócito cardíaco
•Proteínas contráteis cardíacas e o ciclo de contração
3- Fisiopatologia da ICC
•Homeostasia do cálcio
•Contração
•Sinalização de adenilato ciclase
•Fisiopatologia
5. Insuficiência cardíaca
Insuficiência Cardíaca Aguda (ICA)
É um acontecimento súbito e catastrófico de grande risco
e que ocorre devido à qualquer situação que torne o
coração incapaz de realizar sua função.
Insuficiência Cardíaca Congestiva (ICC)
É o estado fisiopatológico em que o coração é incapaz de
bombear sangue a uma taxa satisfatória às
necessidades dos tecidos metabolizadores, ou pode
fazê-lo apenas a partir de uma pressão de enchimento
elevada.
7. Sintomas da insuficiência cardíaca
Dispneia (falta de ar) A falta de ar do portador de insuficiência cardíaca caracteristicamente se
dá aos esforços físicos e quando o portador encontra-se deitado (ortopneia)
Tosse
Fraqueza (astenia)
Edema (inchaço, ou aumento do volume dos membros)
Dor abdominal
Palpitação
Tonturas
Diminuição da emissão de urina.
11. Regulação da contratilidade cardíaca por receptores -
adrenérgicos
Os receptores beta adrenérgicos
aumentam a contratilidade dos miócitos
cardíacos mas também intensificam o
relaxamento.
Receptores beta-adrenérgicos são
acoplados a proteína Gs.
Ativam a adenilato ciclase,
cAMP ativa PKA.
PKA fosforila e ativa os canais de Ca+2
PKA fosforila a fosfolamban.
A bomba de SERCA torna se desinibida e
bombeia o Ca2+ para o interior do retículo
sarcoplasmático;
O cAMP é convertido em AMP pela
fosfodiesterase.
12. Regulação do fluxo de Ca+2
no miócito cardíaco
Entrada de cálcio e contração Saída de cálcio e relaxamento
13. Proteínas contráteis cardíacas e o ciclo de contração
1- A contração do miócito cardíaco
começa com a hidrólise do ATP a ADP pela
miosina;
2- O Ca2+
liberado do RS liga-se à
TN-C; essa reação miosina formar um
complexo ativo com a actina.
3. A dissociação do ADP da miosina
permite a inclinação da cabeça da miosina;
essa inclinação aproxima ainda mais as
linhas Z e, portanto, encurta a banda I
(Contração).
4. A ligação de uma nova molécula de ATP
à miosina permite a dissociação do
complexo de actina–miosina.
O Ca2+ também se dissocia da TN-C, e o
15. Homeostasia do cálcio
No miocárdio em falência, o Ca2+
diastólico permanece elevado, visto que a fosfolamban não
é fosforilada e, portanto, inibe tonicamente a SERCA.
No miocárdio em falência, a expressão do NCX aumenta, de modo que o Ca2+
citosólico é
removido do miócito cardíaco, em lugar de ser armazenado no retículo sarcoplasmático.
16. Contração
No miocárdio normal, a fosforilação da troponina I (TNI) expõe o sítio de interação da
actina–miosina, e a miosina hidrolisa efetivamente o ATP durante cada ciclo de contração.
No miocárdio em falência, ocorre diminuição da fosforilação da TN-I, resultando em ligação
cruzada menos eficiente da actina–miosina. A miosina não hidrolisa o ATP de modo tão
eficiente, reduzindo ainda mais a eficiência de cada ciclo de contração.
17. Sinalização de adenilato ciclase
No miocárdio normal, os agonistas estimulam a formação de cAMP e a ativação
subseqüente da proteinocinase A (PKA).
No miocárdio em falência, a β-arrestina liga-se aos receptores β-adrenérgicos e inibe
a sua atividade. Ocorre também indução da expressão da isoforma Gi no miocárdio
em falência.
18. Fisiopatologia da Insuficiência Cardíaca
Quando a IC se inicia por diminuição da força do miocárdio (músculo cardíaco), o processo
segue com alterações no próprio músculo e no organismo como um todo:
A alteração na estrutura e na forma do coração se chama remodelação ventricular. Este
processo envolve aumento do estresse oxidativo, inflamação local e morte celular programada
(apoptose).
As alterações sistêmicas (fora do coração) decorrem de diminuição da capacidade de perfusão
tecidual, ou seja, de levar e trazer os elementos necessários aos funcionamento das células
Existem vários sistemas envolvidos nestas alterações, como:
•Sistema nervoso simpático
•Sistema renina angiotensina aldosterona.
•Sinalização de Endotelina, Óxido nítrico e mediadores inflamatórios.
A interação entre estes múltiplos sistemas leva a progressiva diminuição da capacidade do
coração funcionar como efetiva bomba propulsora sangue.
20. Tratamento
A finalidade do tratamento é prolongar a vida do paciente e
melhorar a sua qualidade de vida:
• Procedimentos mecânico-cirúrgicos
• Tratamento não farmacológico
• Tratamento farmacológico
Inicialmente é importante tratar a co-morbidade que gerou a
ICC:
• Hipertensão arterial;
• Estenose da válvula aórtica ou mitral;
• Infarto do miocárdio.
Restrição da ingestão de sal, atividade física e é aconselhável
emagrecer.
Poderá haver necessidade de transplante cardíaco como
última solução.
21. Tratamento
Insuficiência Cardíaca Aguda
• Agonistas β-adrenérgicos (Relaxamento da
musculatura lisa vascular e inotropismo)
• Nitroglicerina e hidralazina (Relaxamento da
musculatura lisa vascular).
Insuficiência Cardíaca Congestiva
• Glicosídeos cardíacos (Aumento da força de
contração cardíaca);
• Bloqueio de receptores β-adrenérgicos (controle
autonômico da pressão);
• Antagonistas alfa-adrenérgicos (Relaxamento da
musculatura lisa vascular);
• ICA e BRAs (Inibição do sistema renina-
angiotensina-aldosterona);
• Diuréticos de alça (Aumento da natriurese).
23. Digitálicos
1- A digoxina liga-se à Na+
/K+
-ATPase,
inibindo-a. Acúmulo de Na+ intracelular.
2- O aumento do Na+
intracelular diminui a
força propulsora para o trocador de Na+
/Ca2+
.
Logo, a extrusão de Ca2+
diminui e ele se
acumula no interior da célula.
3- A seguir, a quantidade aumentada de Ca2+
é
bombeada pela SERCA Ca2+
-ATPase no
retículo sarcoplasmático, criando um aumento
efetivo de Ca Ca2+
disponível para liberação
durante contrações subseqüentes.
4. Aumento da liberação de Ca2+
intracelular
aumenta o inotropismo.
24. Digitálicos: Interações importantes
Interações farmacodinâmicas:
• Antagonistas β-adrenérgicos
Diminuem a condução do nó AV >>> bloqueio AV de alto grau;
• Bloqueadores dos canais de Ca+2
Diminui a contratilidade cardíaca;
• Diuréticos de alça
Diminuir a concentração plasmática de K+ >>> toxicidade da digoxina.
Interações farmacocinéticas podem resultar de alterações:
• Na absorção
Muitos antibióticos podem aumentar a absorção da digoxina);
• No volume de distribuição
Verapamil ou quinidina podem aumentar os níveis plasmáticos de digoxina);
• Na depuração renal
Insuficiência renal >>> toxicidade da digoxina.
Desintoxicação
• Normalização dos níveis plasmáticos de K+;
• Redução do potencial de arritmias ventriculares;
• Anticorpos antidigoxina.
25. Diuréticos de alça
Os diuréticos, especialmente os de alça, são importantes para aumentar a eliminação de sal e
água, especialmente se houver edema pulmonar.
Atuam sobre o ramo ascendente
espesso, inibindo o transportador
Na+/K+/2Cl- na membrana luminal.
Os diuréticos de alça são diuréticos os
mais potentes, sendo capazes de causar
a eliminação de 15-25% do Na+
filtrado.
Pode causar “fluxo urinário torrencial”.
26. Diuréticos de alça
São comuns os efeitos indesejáveis diretamente
relacionados à ação renal dos diuréticos de alça.
Perdas excessivas de Na+ e água são comuns, em
especial em idosos, e causam hipovolemia e hipotensão.
Interação medicamentosa importante: A hipocalemia
aumenta os efeitos e a toxicidade de vários fármacos (p.
ex., digoxina, e os antiarrítmicos tipo III, de modo que
esta é potencialmente uma fonte.
Se necessário, a hipocalemia pode ser evitada ou tratada
pelo uso concomitante de diuréticos poupadores de K+
ou algumas vezes com reposição suplementar de
potássio.
28. No coração, a ativação de receptores β1-adrenérgicos causa um potente efeito estimulante tanto
na frequência cardíaca (efeito cronotrópico) quanto na força de contração (efeito inotrópico). Isto
aumento o débito cardíaco e o consumo de O2 no coração.
Sinalização adrenérgica no coração
29. A musculatura lisa, exceto do trato gastrintestinal, contraem-se em resposta à
estimulação dos receptores α1-adrenérgicos, e relaxam em resposta a estimulação de
receptores β-adrenérgicos.
Sinalização adrenérgica nos vasos
α1
α-agonista β-agonista
β2
31. Agonistas βadrenérgicos
Dobutamina é um agonista β1 seletivo com
maior efeito inotrópico que cronotrópico.
Aumenta a força de contração e facilita a
passagem do impulso elétrico pelo coração.
Este simpatomimético desenvolvido nos anos
70 que era usado para tratar a insuficiência
circulatória cardiogênica aguda.
Não deve ser usado em caso de isquemia, pois
aumenta a demanda do coração por oxigênio.
Pode causar hipertensão, angina e arritmia
fatal.
Esses fármacos também induzem tolerância
através da rápida infra-regulação dos receptores
adrenérgicos na superfície das células dos
órgãos-alvo.
32. Os beta-bloqueadores apresentam um efeito benéfico na insuficiência cardíaca congestiva por
meio de um mecanismo complexo que ocorre de forma lenta e gradual.
Paradoxo do tratamento de ICC com beta bloqueadores
Beta
bloqueadores
Renina
Retenção de água e
Na+
Débito
cardíaco
Resistência
periférica
Angiotensina II
Aldosterona
Redução
da pressão
arterial
Volume de sangue
Este mecanismo consiste em: Redução central da atividade simpática; Redução da produção e
liberação de renina pelas células justaglomerulares do rim; Redução do débito cardíaco
Redução de
receptores β1
adrenérgicos no
coração
34. Sistema renina-angiotensina
Este sistema permanece inadequadamente ativado em
pacientes com insuficiência cardíaca, especialmente
quando tratados com diuréticos.
Os IECAs bloqueiam a formação de
angiotensina II e os BRAs inibem sua ação. Causam
vasodilatação e aumento eliminação de Na+
.
Usos clínicos:
• Hipertensão;
• Insuficiência cardíaca;
• No pós-infarto do miocárdio (disfunção ventricular);
• Em indivíduos com alto risco de cardiopatia isquêmica;
O mais importante é que prolongam a vida dos pacientes
com ICC.
35. Inibidores da fosfodiesterase (PDE)
À semelhança dos agonistas dos receptores beta-
adrenérgicos, os inibidores da fosfodiesterase
(PDE) aumentam a contratilidade cardíaca, uma
vez que elevam os níveis intracelulares de
cAMP.
Os inibidores da PDE inibem a enzima que
hidrolisa o cAMP, aumentando, assim, o cAMP
intracelular e, indiretamente, a concentração
intracelular de cálcio.
a inibição seletiva da PDE3 do músculo cardíaco
(inanrinona e a milrinona), possui efeitos
cardiovasculares benéficos:
• aumentam a contratilidade;
• aumentam taxa e extensão do relaxamento
diastólico;
• Vasodilatação
Insuficiência Cardíaca Aguda (ICA)
É um acontecimento súbito e catastrófico de grande risco e que ocorre devido à qualquer situação que torne o coração incapaz de realizar sua função.
Geralmente a Insuficiência Cardíaca Aguda pode ser consequência de um infarto do miocárdio ou a uma arritmia severa do coração. Também pode ocorrer devido a hemorragia, traumatismo craniano ou choque elétrico
Estrutura do miócito cardíaco. Cada miócito cardíaco contém miofibrilas e mitocôndrias circundadas por uma membrana plasmática especializada, denominada sarcolema. As invaginações do sarcolema, denominadas túbulos T, fornecem condutos para o influxo de Ca2+. No interior da célula, um retículosarcoplasmático extenso armazena o Ca2+ para uso durante a contração. O Ca2+ extracelular penetra através do sarcolema e dos túbulos T durante a fase 2do potencial de ação. Esse Ca2+ desencadeante liga-se a canais na membrana do retículo sarcoplasmático, causando liberação de um grande reservatório dodenominado Ca2+ de ativação no citosol. O aumento do Ca2+ citosólico inicia a contração das miofibrilas. O sarcômero é a unidade funcional da miofibrila.Cada sarcômero consiste em bandas interdigitadas de actina e miosina. Essas bandas formam estruturas distintas ao microscópio eletrônico. As bandas Acorrespondem a regiões de superposição da actina e miosina. As linhas Z demarcam as bordas de cada sarcômero. As bandas I estendem-se entre sarcômerosadjacentes e correspondem a regiões da actina sem superposição da miosina. Durante a contração do miócito cardíaco, as bandas I tornam-se mais curtas(isto é, as linhas Z aproximam-se uma da outra), porém as bandas A mantêm um comprimento constante.
Regulação da contratilidade cardíaca por receptores -adrenérgicos. Os receptores -adrenérgicos aumentam a contratilidade dosmiócitos cardíacos mas também intensificam o relaxamento. A ligação de umagonista endógeno ou exógeno aos receptores 1-adrenérgicos na superfíciedos miócitos cardíacos induz as proteínas G a ativar a adenilil ciclase, quepor sua vez catalisa a conversão do ATP em cAMP. O cAMP ativa múltiplasproteinocinases, incluindo a proteinocinase A (PKA). A PKA fosforila e ativa oscanais de Ca2+ do sarcolema, portanto, aumenta a contratilidade dos miócitoscardíacos. A PKA também fosforila a fosfolamban. A bomba de SERCA tornase desinibida e bombeia o Ca2+ para o interior do retículo sarcoplasmático;a taxa aumentada de seqüestro de Ca2+ intensifica o relaxamento dosmiócitos cardíacos. O cAMP é convertido em AMP pela fosfodiesterase, comconseqüente término das ações mediadas pelos receptores 1-adrenérgicos.A fosfodiesterase é inibida pela anrinona, um fármaco que pode ser utilizadono tratamento da insuficiência cardíaca
Regulação do fluxo de Ca2+ no miócito cardíaco. A. Durantea contração: 1. O Ca2+ extracelular penetra no miócito cardíaco através doscanais de Ca2+ no sarcolema. 2. Esse Ca2+ desencadeante induz a liberaçãode Ca2+ do retículo sarcoplasmático para o citosol (a denominada liberação deCa2+ induzida por Ca2+). 3. O aumento do Ca2+ citosólico facilita a contraçãodas miofibrilas. B. Durante o relaxamento: 4. O trocador de Na+/Ca2+ (NCX)remove o Ca2+ do citosol, utilizando o gradiente de Na+ como força impulsora.5. A Na+/K+-ATPase mantém o gradiente de Na+, mantendo, assim, o miócitocardíaco hiperpolarizado. 6. A Ca2+-ATPase do retículo sarcoendoplasmático(SERCA) na membrana do retículo sarcoplasmático é tonicamente inibida pelafosfolamban. A fosforilação da fosfolamban pela proteinocinase A (PKA) retiraa inibição da Ca2+-ATPase, permitindo o seqüestro do Ca2+ citosólico no retículosarcoplasmático
Proteínas contráteis cardíacas e o ciclo de contração. Durantea contração, a miosina desloca-se ao longo dos filamentos de actina porum processo semelhante à catraca, resultando em encurtamento globaldo comprimento do sarcômero. Os filamentos de actina (parte superior)consistem em dois polímeros de actina enrolados um ao redor do outro, trêsproteínas troponina (TN-I, TN-C e TN-T) e tropomiosina. Na ausência de Ca2+,a tropomiosina é orientada na actina, de modo que ela inibe a interação daactina com a miosina. O ciclo de contração, ilustrado no painel inferior, é umprocesso que ocorre em quatro etapas. 1. A contração do miócito cardíacocomeça com a hidrólise do ATP a ADP pela miosina; essa reação energiza acabeça da miosina. 2. O Ca2+ liberado do retículo sarcoplasmático liga-se àTN-C; essa reação produz uma mudança na conformação da tropomiosina quepermite à miosina formar um complexo ativo com a actina. 3. A dissociaçãodo ADP da miosina permite a inclinação da cabeça da miosina; essa inclinaçãoaproxima ainda mais as linhas Z e, portanto, encurta a banda I (não ilustrada).Esse estado contraído é freqüentemente designado como complexo decontratura, visto que o músculo irá permanecer em um estado contraído, anão ser que haja disponibilidade suficiente de ATP para deslocar a cabeça damiosina da actina. 4. A ligação de uma nova molécula de ATP à miosina permitea dissociação do complexo de actina–miosina. O Ca2+ também se dissocia daTN-C, e o ciclo de contração é então repetido.
Mecanismos celulares da fisiopatologia da contração. No miocárdio em falência, ocorrem perturbações na homeostasia do Ca2+, nos elementos contráteis e na via de sinalização da adenilil ciclase. Em cada painel (A, B e C), o miocárdio normal é mostrado à esquerda, e o miocárdio em falência, à direita. A. B. No miocárdio normal, a fosforilação da troponina I (TNI) expõe o sítio de interação da actina–miosina, e a miosina hidrolisa efetivamente o ATP durante cada ciclo de contração. No miocárdio em falência, ocorrediminuição da fosforilação da TN-I, resultando em ligação cruzada menos eficiente da actina–miosina. A miosina não hidrolisa o ATP de modo tão eficiente (setatracejada), reduzindo ainda mais a eficiência de cada ciclo de contração. Ocorre também aumento da expressão da isoforma fetal da TN-T no miocárdio emfalência, porém o significado dessa alteração é incerto. C. No miocárdio normal, os agonistas -estimulam a formação de cAMP e a ativação subseqüente daproteinocinase A (PKA). No miocárdio em falência, a -arrestina liga-se aos receptores -adrenérgicos (-AR) e inibe a sua atividade, resultando em diminuiçãoda estimulação da adenilil ciclase (setas tracejadas). Ocorre também indução da expressão da isoforma de G inibitória, Gi no miocárdio em falência.
O armazenamento dos transmissores: noradrenalina é armazenado a alta concentração em vesículas sinápticas, em conjunto com ATP, cromogranina e DAP, todos os quais são libertados por exocitose. Transporte de noradrenalina em vesículas ocorre por um transportador sensível à reserpina (VMAT). conteúdo noradrenalina de citosol é normalmente baixa devido a monoamina oxidase nos terminais nervosos.
liberação do transmissor ocorre normalmente por Ca2 + mediada por exocitose de varizes na rede terminal. libertação não exocitótico ocorre em resposta a que atuam indiretamente (por exemplo drogas simpatomiméticas anfetamina), que deslocam noradrenalina a partir de vesículas. Noradrenalina escapa via transportador NET (transporte reverso).
Ação transmissor é terminada principalmente pela recaptação de noradrenalina em terminais nervosos via transportador NET. NET é bloqueado por medicamentos antidepressivos tricíclicos e cocaína.
A libertação de noradrenalina é controlada por realimentação autoinhibitory mediada por receptores a2.
Co-transmissão ocorre em muitos terminais nervosos noradrenérgicos, ATP e neuropeptídeo Y sendo frequentemente co-lançado com NA. ATP medeia a fase inicial de contracção do músculo liso, em resposta à actividade do nervo simpático.
Mecanismo inotrópico positivo da digoxina. 1. A digoxina liga-seà Na+/K+-ATPase, inibindo-a. A extrusão diminuída de Na+ (setas tracejadas)leva a um aumento na concentração de Na+. 2. O aumento do Na+ intracelulardiminui a força propulsora para o trocador de Na+/Ca2+ (setas tracejadas),resultando em extrusão diminuída de Ca2+ do miócito cardíaco para o espaçoextracelular e em concentração citosólica aumentada de Ca2+. 3. A seguir, aquantidade aumentada de Ca2+ é bombeada pela SERCA Ca2+-ATPase (setagrande) no retículo sarcoplasmático, criando um aumento efetivo de Ca2+,disponível para liberação durante contrações subseqüentes. 4. Durante cadacontração, a liberação aumentada de Ca2+ pelo retículo sarcoplasmático levaa um aumento da contração das miofibrilas e, portanto, a um aumento doinotropismo cardíaco.
Além de seus efeitos sobre a contratilidade do miocárdio,a digoxina exerce efeitos autônomos através de sua ligação abombas de sódio nas membranas plasmáticas dos neurôniosno sistema nervoso central e sistema nervoso periférico. Essesefeitos consistem em inibição do efluxo nervoso simpático,
sensibilização dos barorreceptores e aumento do tônus parassimpático (vagal). A digoxina também altera as propriedadeseletrofisiológicas do coração através de uma ação direta sobre osistema de condução cardíaca.
Classificação dos adrenoceptores
classificação dos receptores adrenérgicos em α e β foi originalmente baseado na ordem de potência entre os agonistas e antagonistas seletivos.
Receptores:
Dois subtipos principais α-adrenoceptores, α1 e α2, cada um dividido em três outros subtipos;
Três subtipos β-adrenoceptores (β1, β2, β3)
Todos pertencem à superfamília dos receptores acoplados à proteína G.
Segundos mensageiros:
Receptores α1 ativam a fosfolipase C, produção de trifosfato de inositol e diacilglicerol como segundos mensageiros;
Receptores α2 inibem a adenilil-ciclase, diminuiem a formação de cAMP
Receptores β estimulam a adenilil-ciclase.
Os principais efeitos da ativação do receptor são os seguintes:
Receptores a1: vasoconstrição, relaxamento do músculo liso gastrointestinal, secreção salivar e glicogenólise hepática;
Receptores a2: Inibição da libertação de transmissores (incluindo a noradrenalina e a libertação de acetilcolina dos nervos autonômicos), agregação de plaquetas, contracção do músculo liso vascular, inibição da libertação de insulina
Receptores β1: aumento da frequência cardíaca e da força, hipertrofia cardíaca
Receptores β2: bronchodilatation, vasodilatação, relaxamento do músculo liso visceral, glicogenólise hepática e tremor muscular
Receptores β3: lipólise.
Relação estrutura atividade dos fármacos adrenérgicos; Fármacos simpatomiméticos ação direta; Efeitos dos agonistas de receptores adrenérgicos: Musculo Liso, Coração, Metabolismo e outros; Agonistas seletivos; Fármacos adrenérgicos