São as fraturas situadas entre os trocanteres maior e menor do fêmur e recebem diferentes denominações:
Transtrocantéricas
Intertrocantéricas
Peritroantéricas
Trocantéricas
-> https://drmarciosilveira.com/fratura-de-femur-proximal-tratamento/
2. Definição
São as fraturas situadas entre os
trocanteres maior e menor do fêmur
e recebem diferentes denominações:
Transtrocantéricas
Intertrocantéricas
Peritroantéricas
Trocantéricas
05/10/19
4. Relacionada ao sexo e raça
Varia de um país para outro
EUA
63 casos/100 mil homens
34 casos/100 mil mulheres
Incidência aumenta com a idade
8 vezes em homens a partir dos 80 anos
5 vezes em mulheres a partir dos 80 anos
*Tipo de frat. de quadril X condições individ.
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6. Mecanismo de lesão
Adultos jovens
Trauma de alta energia
Idosos
90% simples queda da própria altura*
Tendência de queda aumenta com a idade
por vários fatores: Visão def., PA
variável,diminuição dos reflexos, doenças
vasculares e musculoesqueléticas
coexistentes.
*16 vezes a força necessária para fraturar o fêmur proximal
05/10/19
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7. Fatores determinantes da fratura em
uma queda
Queda sobre o quadril ou área próxima
Diminuição dos reflexos protetores
Amortecedores inadequados*
Resistência óssea inadequada(ciclos de
solicitação)
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8. Sinais e sintomas
Quadro clínico pode variar amplamente
Tipo
Gravidade
Etiologia
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9. Fraturas desviadas
Claramente sintomáticas
Pacientes geralmente não ficam em pé
ou deambulam
Fraturas não desviadas
Podem deambular
Dor moderada
Apenas queixa de dor na coxa ou virilha,
sem história de trauma05/10/19
10. Exame físico
Grau de desvio = Grau de deformidade
Quadro clássico
Encurtamento e rot. externa
Dor à palpação no trocânter maior
*Equimoses
Evitar testes de amplitude de movimento
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11. Imagenologia
Exame radiográfico padrão
Radiografia AP da pelve
Radiografia AP do quadril
Radiografia Lateral através da mesa de
exame, do fêmur afetado.
*AP verdadeiro do Fêmur proximal
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16. EVANS
Baseado na estabilidade das fraturas
e possibilidade de se obter reduções
estáveis a partir de fraturas instáveis
(estado e restauração da cortical
póstero-medial)
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21. OTA
Tipo 31A e divididas em três grupose
cada grupo subdividido em
subgrupos, baseada na obliquidade
da linha da fratura e no grau de
cominuição
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25. Padrões incomuns de Fratura
Fraturas Basocervicais
Maior risco de osteonecrose
Fraturas Obliquas reversas
Tendência de medialização da diáfise do
fêmur por ação dos adutores
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29. Tratamento conservador
Risco > Benefício
10 a 12 semanas de imobilização
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30. Duas abordagens do tratamento não
cirúrgico
Rápida mobilização
Evitar complicações
Aceitar as deformidades
Obter redução estável + tração até
consolidação da fratura
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31. Indicações do Tratamento
não cirúrgico
Risco elevado de morte decorrente da
anestesia/cirurgia
Paciente que não deambula e com
desconforto mínimo
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32. Tratamento cirúrgico
Melhor método para o tratamento da
maioria das fraturas
transtrocantéricas: (Rockwood e
Sizínio)
DHS
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42. QUAL A UTILIDADE DA TRAÇÃO CUTÂNEA OU ESQUELÉTICA,
NO PRÉ-OPERATÓRIO DAS FRATURAS TRANSTROCANTÉRICAS?
O recurso da tração cutânea ou esquelética para alívio da dor
no período pré-operatório não encontra suporte, uma vez
que não há diferença quanto ao consumo de analgésico e na
avaliação da dor, por escala analógica, com a utilização ou
não da tração. As almofadas comuns ou especiais colocadas
abaixo do quadril fraturado proporcionam o mesmo efeito
analgésico que a tração cutânea ou esquelética. Quando
comparados os cuidados de enfermagem normais e sem
tração com o uso de tração cutânea, não houve diferença
quanto ao consumo de analgésicos, facilitação para o ato
cirúrgico ou incidência de escaras. O uso de tração cutânea
ou esquelética no período pré-operatório das fraturas
transtrocantéricas é contra-indicado, relegando o seu uso a
situações especiais.
05/10/19
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