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FRATURA DA CABEÇA DO
RÁDIO
www.traumatologiaeortopedia.
com.br
Biomecânica
• 2 funções
– Transmissão de forças do membro superior
• Ao empurrar, força é mais efetivamente transferida com
antebraço em pronação
– Fornecer estabilidade a o cotovelo
• Principalmente no estresse em valgo (como estabilizador
secundário) em conjunto com o complexo ligamentar medial
• Conclusão: não ressecar cabeça do rádio se luxação
cotovelo (ruptura ligamentar medial)
Epidemiologia
• 15-20% das frats cotovelo
• Mais entre 20-50a (80%) e 20% em
crianças
• 2:1 para sexo feminino (?)
Mecanismo
• Queda com mão espalmada, cotovelo em
discreta flexão e antebraço pronado (freqüente
fragmento anterior e lateral)
• Se antebraço em supinação, haveria luxação
pura do cotovelo
• Se cotovelo em extensão total, pode haver
fratura também do coronóide
• Por trauma direto é raro
Classificação
• Mason
I. Sem desvio
II. Marginal ou colo desviada
III. Cominutiva
IV. Associada com luxação do cotovelo
• Hotchkiss (1997): orienta mais a conduta
I. Sem desvio ou minimamente desviada da cabeça ou colo.
Prono-supinação limitada apenas pela dor e edema. Desvio
< 2mm
I. Desvio > 2mm. Mobilidade com limitação mecânica ou
incongruente. Sem cominução grave, passível de redução
aberta e fixação
I. Cominução grave. Reconstituição impossível. Utilização
cabeça avascular como espassador biológico. Substituição
por prótese
• Clínica Mayo
Exame físico e avaliação inicial
• Dor região lateral do cotovelo, piora com
prono-supinação passiva
• Edema hematoma e crepitação podem
estar presentes
• Procurar edema e dor em antebraço e
punho: pode indicar dissociação
radioulnar distal
• No tipo IV, redução incruenta do cotovelo deve
ser o mais precoce
– Exame neuro-vascular e radiográfico
– Manobra de Parvin: decúbito ventral, apoio na porção
volar do úmiro distal, tração suave e contínua no
antebraço supinado
– Tala axilopalmar
• Se associação da luxação com fratura cabeça
do rádio, coronóide e epicôndilo medial, pode
ser difícil manter redução
– Ao bloco comtodo o material: microfragmento,
parafusos herbert e prótese de cabeça do rádio
RX
• Ap + P do cotovelo
• Incidência da cabeça radial (Greenspan e
Norman): perfil com angulação 45° em direção
ao ombro (tira a sobreposição da ulna)
• Se dor em punho: Rx dos dois e comparar
• Tc para estudo da fratura
Anatomia cirúrgica
• Margem da cabeça é 230° articular (cavidade
sigmóidea -70°- e ulna -160°)
• Demais 130° não se articulam e material de
síntese não causará impacto na prono-
supinação
• Com antebraço em supinação total, margem
não articular na parte lateral e posterior
Vias de acesso
• Ântero-lateral (Kaplan): entre extensor
comum dos dedos e extensor radial curto
do carpo
• Boyd (lateral): levanta suberiostealmente
o ancôneo
• Kocher (lateral): entre ancôneo e extensor
ulnar do carpo
– Mais segura (sem lesão neurovascular)
– Ampla exposição (fratura e lig colatteral ulnar)
– Fibras ancôneo são mais oblíquas (p/
identificar divisão)
Tratamento
• Tipo I: tala axilopalmar 3 semanas
• Cirúrgico
– (Tipos II ou IV) se fragmento >1/3 e
apresentar desvio >2mm ou 20°
• Fixar fragmento com parafuso 2,0 ou 1,5mm ou
Herbert (escarificar e sepultar p/ evitar impacto)
– Nas cominutas (III e IV): montar superfície
articular com parafusos ou fios Kirschner 1,0
(como síntese perdida) e depois fixar cabeça
ao colo com Herbert (fixando cortical oposta)
ou placa na margem não articular
• Estabilidade deve permitir mobilização suave
precoce
• Se aderência da placa ao lig anular: retirar
– Na impossibilidade de redução e fixação
estável, ressecção somente se não houver
lesão de Essex-Lopresti ou luxação do
cotvelo (instabilidade)
• Prótese metálica
• Fixador externo quer bloqueie varo e valfo e
permita flexo-extensão e prono-supinação
Fratura da cabeça do rádio: classificação, mecanismo e tratamento

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  • 1. FRATURA DA CABEÇA DO RÁDIO www.traumatologiaeortopedia. com.br
  • 2. Biomecânica • 2 funções – Transmissão de forças do membro superior • Ao empurrar, força é mais efetivamente transferida com antebraço em pronação – Fornecer estabilidade a o cotovelo • Principalmente no estresse em valgo (como estabilizador secundário) em conjunto com o complexo ligamentar medial
  • 3. • Conclusão: não ressecar cabeça do rádio se luxação cotovelo (ruptura ligamentar medial)
  • 4. Epidemiologia • 15-20% das frats cotovelo • Mais entre 20-50a (80%) e 20% em crianças • 2:1 para sexo feminino (?)
  • 5. Mecanismo • Queda com mão espalmada, cotovelo em discreta flexão e antebraço pronado (freqüente fragmento anterior e lateral) • Se antebraço em supinação, haveria luxação pura do cotovelo • Se cotovelo em extensão total, pode haver fratura também do coronóide • Por trauma direto é raro
  • 6. Classificação • Mason I. Sem desvio II. Marginal ou colo desviada III. Cominutiva IV. Associada com luxação do cotovelo
  • 7.
  • 8. • Hotchkiss (1997): orienta mais a conduta I. Sem desvio ou minimamente desviada da cabeça ou colo. Prono-supinação limitada apenas pela dor e edema. Desvio < 2mm I. Desvio > 2mm. Mobilidade com limitação mecânica ou incongruente. Sem cominução grave, passível de redução aberta e fixação I. Cominução grave. Reconstituição impossível. Utilização cabeça avascular como espassador biológico. Substituição por prótese
  • 10. Exame físico e avaliação inicial • Dor região lateral do cotovelo, piora com prono-supinação passiva • Edema hematoma e crepitação podem estar presentes • Procurar edema e dor em antebraço e punho: pode indicar dissociação radioulnar distal
  • 11. • No tipo IV, redução incruenta do cotovelo deve ser o mais precoce – Exame neuro-vascular e radiográfico – Manobra de Parvin: decúbito ventral, apoio na porção volar do úmiro distal, tração suave e contínua no antebraço supinado – Tala axilopalmar • Se associação da luxação com fratura cabeça do rádio, coronóide e epicôndilo medial, pode ser difícil manter redução – Ao bloco comtodo o material: microfragmento, parafusos herbert e prótese de cabeça do rádio
  • 12. RX • Ap + P do cotovelo • Incidência da cabeça radial (Greenspan e Norman): perfil com angulação 45° em direção ao ombro (tira a sobreposição da ulna) • Se dor em punho: Rx dos dois e comparar • Tc para estudo da fratura
  • 13.
  • 14. Anatomia cirúrgica • Margem da cabeça é 230° articular (cavidade sigmóidea -70°- e ulna -160°) • Demais 130° não se articulam e material de síntese não causará impacto na prono- supinação • Com antebraço em supinação total, margem não articular na parte lateral e posterior
  • 15.
  • 16. Vias de acesso • Ântero-lateral (Kaplan): entre extensor comum dos dedos e extensor radial curto do carpo • Boyd (lateral): levanta suberiostealmente o ancôneo
  • 17. • Kocher (lateral): entre ancôneo e extensor ulnar do carpo – Mais segura (sem lesão neurovascular) – Ampla exposição (fratura e lig colatteral ulnar) – Fibras ancôneo são mais oblíquas (p/ identificar divisão)
  • 18.
  • 19.
  • 20.
  • 21.
  • 22. Tratamento • Tipo I: tala axilopalmar 3 semanas • Cirúrgico – (Tipos II ou IV) se fragmento >1/3 e apresentar desvio >2mm ou 20° • Fixar fragmento com parafuso 2,0 ou 1,5mm ou Herbert (escarificar e sepultar p/ evitar impacto)
  • 23.
  • 24. – Nas cominutas (III e IV): montar superfície articular com parafusos ou fios Kirschner 1,0 (como síntese perdida) e depois fixar cabeça ao colo com Herbert (fixando cortical oposta) ou placa na margem não articular • Estabilidade deve permitir mobilização suave precoce • Se aderência da placa ao lig anular: retirar
  • 25.
  • 26.
  • 27. – Na impossibilidade de redução e fixação estável, ressecção somente se não houver lesão de Essex-Lopresti ou luxação do cotvelo (instabilidade) • Prótese metálica • Fixador externo quer bloqueie varo e valfo e permita flexo-extensão e prono-supinação