3 a 5% todas as fraturas do adulto
45% proximais
idade > 40 anos 70%
Mulheres (3:1)
Relacionado a osteoporose
-> https://drmarciosilveira.com/fraturas-do-umero-tratamentos/
2. Fratura úmero proximal
“ A fratura proximal do úmero aceita praticamente todas as
formas de fixação.Um verdadeiro arco íris de opções se
apresenta desde a ortodoxa fixação c/placa e parafusos até a
pouco convencional amarrilha dos fragmentos”
(Osvandrè Lech,2003)
3. Fratura úmero proximal
3 a 5% todas as fraturas do adulto
45% proximais
idade > 40 anos 70%
Mulheres (3:1)
Relacionado a osteoporose
5. Introdução
Década 70 Neer / Codman(1934)
Mobilidade precoce, funções do manguito no deslocamento da
fratura e biomecânica da cintura escapular
6. Introdução
Tratamento atual consiste em reconstruir a extremidade proximal
do úmero o mais próximo da anatomia normal função e dor
7. Introdução
Ação muscular:
- SE,Rm e IE(abdução e rotação externa) desvio posterior e
proximal grande tuberosidade
- Se( rotação interna) desvio medial pequena tuberosidade
- PM,GD e RM(adução)desvio medial diáfise
8. Introdução
Vascularização :
- a. circunflexa anterior(+ importante) ramos ascendentes para
cabeça umeral a. arqueada
- a. circunflexa posterior(espaço quadrangular junto nervo axilar)
- Anastomoses do manguito(SE,Se)
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9. Mecanismo de lesão
Trauma direto
Queda c/ apoio mão ou cotovelo, sobre o ombro
Jovens geralmente trauma grande energia(# - luxações)
Idosos trauma baixa energia devido osteoporose(+ comum
mulheres)
Choques elétricos, crise convulsiva e TU(1* ou
metástase)
10. Quadro clinico
Atitude rotação interna + abdução
Dor, edema, equimose(tórax e braço) e limitação movimento(colo
cirúrgico menos limitação a rotação)
Crepitação ou não (impactação)
Deformidades não são comum (massa muscular)
Sempre lembrar da # / luxação posterior(50% falha
diagnostico)
18. AO
11B1
- Com impactação metafisária
11B2
• Sem impactação metafisária
11B3
• Com luxação glenoumeral
19. AO
11C
• Fratura articular
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20. AO
11C1
• Com leve desvio
11C2
• Impactada com desvio acentuado
11C3
• luxada
21. Classificação Neer
Anatômica
Prognostico devido prováveis lesões vasculares:
- 2 e 3 partes segmento vascularizado
- 4 partes segmento avascularizado(necrose avascular da
cabeça)
Tratamento:
- 2 e 3 partes estabilização e reparação dos fragmentos
- 4 partes pode-se indicar prótese,tendência hj a síntese
22. Tratamento
Não cirúrgico(conservador) x cirúrgico
Conservador desvio menor 1 cm ou < 45*(# c/
deslocamento mínimo) entre fragmentos, não importando
números de fragmentos(85% das # úmero proximal):
- Estáveis, ou impactadas velpeau 15 dias e mobilização
precoce(exercícios pendulares e após 3-4 semanas mov ativos)
- Instáveis, ou não impactadas ou que sofreram redução 3
semanas imobilização*
- * importante controle radiológico
25. Tratamento
Redução incruenta(contrario aos desvios) :
- # luxação ou # com desvios inaceitáveis
- Desvio aceitável tt* conservador
- # c/ grandes desvios, cominuição , instável cirurgia
26. Tratamento
Cirúrgico desvio maior 1 cm ou > 45* entre fragmentos, não
importando números de fragmentos(2,3 ou 4)
2 partes:
- Colo anatômico
- Colo cirúrgico
- Grande tuberosidade
- Pequena tuberosidade
27. Tratamento cirúrgico
# colo anatômico:
- Geralmente instáveis
- Difícil redução
- NAV frequentemente
- Jovem redução + fixação ,se não conseguir prótese
- Idoso prótese
31. Tratamento cirúrgico
EFC 23(Eduardo Ferreira Carrera -Chefe do Grupo de
Ombro - UNIFESP,Doutor em Ortopedia e Traumatologia )
32.
33. Tratamento cirúrgico
Grande tuberosidade: desvio > 5mm(0,5cm)
- Desloca-se posterior e superior (manguito)
- manutenção da redução incruenta difícil(instável), exceto nos
casos #luxação anterior(geralmente são estáveis)
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34. Tratamento cirúrgico
- Redução inaceitável(> 5 mm)/instável redução cirúrgica +
fixação interna(cerclagem e/ou amarrilha Ethibond)
- Evitar parafusos(osso esponjoso comportamento diferente dos
outros e geralmente osteoporotico)
- Avaliar manguito para reparo
36. Tratamento cirúrgico
Pequena tuberosidade:
- # rara,geralmente associada luxação posterior
- Bloqueio RI , Gerber +, “abdominal press test”tt* cirurgico
- Síntese ou ressecção do fragmento(pequeno) c/ reinserção do Se
37. Tratamento cirúrgico
# 3 partes(colo cirúrgico e grande ou pequena tuberosidade)
- Na teoria os fragmentos são vascularizados, mas algumas vezes
evolui c/ NAV(principalmente reduções cruentas, incruentas
frustadas e idosos)
- Redução incruenta difícil e instável
- Desvio rotacionais depende do fragmento acometido
38. - Melhores resultados c/ amarilhas(simples,duplas, cerclagem
ou combinadas) dos fragmentos ao redor pinos
intramedulares c/ fio aço ou Ethibond(Sizinio)
39. Tratamento cirúrgico
O tratamento de escolha é a redução aberta com fixação
estável independendo do tipo de material empregado.
Quando não é possível a fixação, a artroplastia pode ser
indicada
EFC 23
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40. Tratamento cirúrgico
Haste de Hender modificada + amarrilha( 80% bom resultado-
FMUSP-1997)
“para-quedas”(HSPSP) Amarillha intramedular ancorada
parafusos(100% bom ou excelente resultado)
Lech e cols(26 2p, 11 3p e 1 4p) pino intramedular + amarrilha
34% excelente e 45% bons resultados
41. Tratamento cirúrgico
# 4 partes são mais freqüentes em pacientes idosos com
estrutura óssea fragilizada.
Impactada valgo e pouco desvio das tuberosidades pode
tentar tt* conservador
A circulação está comprometida com índice de NAV ao redor de
25% dos casos.
São fraturas instáveis e de difícil fixação
Jovens deve-se tentar osteossíntese como primeira opção
de tratamento, uma vez que existe uma melhor qualidade
óssea
Idosos prótese?????????
46. “ A possibilidade de necrose avascular não
me preocupa mais. Ela preocupava a mim,
mas não aos pacientes,que recusavam
qualquer tipo de tratamento adicional por
se sentirem bem. Não se deve esquecer
que esta articulação não suporta peso e
que a mobilidade funcional necessária as
funções do dia-dia é bem menor que a
anatômica”
(Osvandre lech)
51. Complicações:
• Necrose avascular da cabeça(0 a 71%)
• Pode apresentar boa função do ombro
• Colapso ou dor intolerável – substituição da cabeça
(artroplastia total se artrose glenoidal)
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54. Complicações:
Lesões neurológicas
• Risco > em idosos – hematoma
• Lesões permanentes – até 8%
• Lesão fechada do plexo – bom prognóstico
Lesões arteriais
• Risco > em # 4 partes (cabeça na axila e diáfise
medialmente)
55. Complicações:
Artrose
• Geralmente não é grave
• Grave – artroplastia tem mau prognóstico
Tendinite bicipital
• # incluem o sulco bicipital
• Tenotomia ou tenodese
56. Vias de acesso
Deltopeitoral(Henry) + utilizada na maioria dos
procedimentos no úmero
Paciente semi-sentado “cadeira de praia” (elevação tronco
45 a 60*)
Coxim medial a escapula
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59. Vias de acesso
Transdeltoide(transacromial)
Incisão face lateral do ombro com inicio borda lateral do
acrômio estendendo-se maximo 4-5 cm
Abertura deltoide 5 cm no sentido das fibras
Indicação acesso tubérculo maior para amarrilhas.Na
utilização de placas não é boa via
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