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 Define-se fratura como sendo uma interrupção na
continuidade do osso, que pode ser um rompimento
completo ou incompleto (fenda);

Definiçãode fraturas
Existem dois tipos principais de
fraturas: fechada (não há
comunicação entre a superfície
externa do corpo e a fratura) e aberta
(há comunicação entre a fratura e a
pele) e várias subdivisões que são
denominadas de acordo com a
posição das partes fraturadas do ossos
• Choque direto ;
• Choque indireto ;
• Estresse ou fadiga ;
• Fraturas patológicas
Quadril
As fraturas do quadril, em especial as que ocorrem na parte proximal do
fêmur, representam um sério problema de saúde publica, pela grande
frequência com que ocorrem e pela particularidade de maior incidência
entre os idosos. Aproximadamente 90% delas comprometem pessoas
acima de 65 anos. A incidência estimada dessas fraturas em mulheres que
chegam aos 90 anos é de 33%, enquanto nos homens é de 16%.
“A maior incidência de fraturas na velhice é explicada
pela osteoporose, que contribui para a diminuição da
resistência óssea, pelo déficit visual e pelo maior
número de quedas. Além dessas causas, outras
situações, como alterações da marcha e uso de
tranquilizantes podem induzir também ao aumento do
número de quedas e consequentemente de fraturas”
quase sempre, em pacientes idosos, as fraturas que
acometem a região do quadril são causadas por
quedas da própria altura ou decorrente de mínima
força rotacional lateral, como, por exemplo, tropeçar
no chinelo ou no tapete.
A fratura da extremidade distal do
rádio representa, aproximadamente,
um sexto de todas as fraturas do
corpo humano, sendo a mais
comum delas. A incidência depende
da idade e do sexo devido à maior
exposição a atividades perigosas
em jovens do sexo masculino e à
pior qualidade do osso nas
mulheres após a menopausa.
Ocorre geralmente devido à queda com o
membro superior apoiado, com toda a
energia se concentrando nesta região.
Obviamente, quanto mais forte for o osso,
maior é a energia necessária para ocorrer
a fratura.
O diagnóstico da fratura da extremidade
distal do rádio é feito através do exame
clínico, em que o paciente apresenta dor,
inchaço e, eventualmente, deformidade; e
pela radiografia, que nos mostrará o
traço da fratura e a posição dos
fragmentos ósseos. Em algumas situações
especiais, a tomografia computadorizada
pode nos auxiliar na compreensão e no
planejamento do tratamento.
Dependendo da demanda do paciente, os
desvios podem causar grandes limitações
funcionais e dor, e por isso nos
preocupamos em deixar a fratura
consolidar o mais próximo possível do
normal.
Logicamente que nem todas as fraturas
necessitam de cirurgia, pois dependerá de
muitos fatores locais (tipo de fratura) e
gerais (tipo de paciente). Entretanto, o
tratamento das fraturas da extremidade
distal do rádio mudou drasticamente nos
últimos anos com o advento das placas
bloqueadas, colocadas na face palmar do
punho, dispensando a imobilização
gessada em posição de flexão por
semanas. Outros métodos de fixação
utilizados são os fios de Kirschner (fios
metálicos), fixador externo e outros tipos
de placa.
ÚMERO
.
As fraturas do úmero proximal (ombro) são fraturas frequentes,
correspondendo a, aproximadamente, 5% de todas, as fraturas
em idosos. Acometem principalmente pacientes com mais de 60
anos, sendo mais comum em mulheres. A osteoporose,
diminuição da massa óssea corporal, é um fator adjuvante nesse
tipo de fratura, pois causa o enfraquecimento desse osso.
No Pronto Atendimento são realizadas radiografias para a
confirmação do diagnóstico de fratura do úmero proximal. É
realizada a imobilização do membro superior com tipóia e controle
da dor com analgésicos e anti-inflamatórios. A maioria das fraturas
sem desvio (quando os fragmentos ósseos estão próximos da sua
posição habitual) são tratadas de forma conservadora:
medicamentos para controle da dor, tipoia e controle radiográfico
semanal.
Após a melhora dos sintomas, inicia-se a fisioterapia motora
para ganho de força e amplitude de movimento do braço. Nos
casos em que há desvio dos fragmentos ósseos, faz-se necessário
o tratamento cirúrgico com fixação desses com placa e
parafusos ou substituição da articulação do ombro por uma
prótese.
Tratamento para Fratura
O tratamento para fratura consiste no reposicionamento
do osso, imobilização e recuperação dos movimentos
que pode ser feito de forma conservadora ou cirúrgica.
O tempo de recuperação de uma fratura vai depender
do tipo de fratura e da capacidade de regeneração
óssea do indivíduo, mas veja aqui o que pode fazer para
se recuperar de uma fratura mais rápido.
Tratamento conservador da fratura
O tratamento conservador da fratura pode ser feito através da:
Redução da fratura, que consiste no reposicionamento ósseo feito pelo médico
ortopedista;
Imobilização que consiste em colocar o gesso ou tala gessada na região da
fratura.
O indivíduo deverá permanecer com a região da fratura imobilizada por cerca de
20 a 30 dias, mas este tempo poderá ser maior se o indivíduo tiver idade
avançada, osteopenia ou osteoporose, por exemplo.
Tratamento fisioterapêutico para fratura
O tratamento fisioterapêutico para fratura consiste em
devolver a mobilidade da articulação afetada após a retirada
do gesso ou da tala imobilizadora. A fisioterapia deverá ser
realizada diariamente e o objetivo deverá ser o aumento da
amplitude dos movimentos da articulação e o ganho de força
muscular.
Tratamento medicamentoso para fratura
O tratamento medicamentoso para fratura pode ser feito à base
de:
 Analgésico como o Paracetamol para diminuir a dor;
 Anti-inflamatório como o Benzitrat ou Diclofenaco Sódico para
controlar a dor e a inflamação;
 Antibiótico como Cefalosporina para evitar infecções em caso
de fratura exposta.
Este tratamento medicamentoso deve durar em média 15 dias
mas pode ser mais prolongado, de acordo com as necessidades
do indivíduo.
.
Tratamento cirúrgico para fratura
O tratamento cirúrgico para fratura deve ser realizado quando
há:
• Fratura intra articular, quando a fratura ocorre nas
extremidades ósseas que ficam dentro da articulação;
• Fratura cominutiva, quando o osso quebrado parte-se
em 3 partes ou mais;
• Fratura exposta, quando o osso chega a perfurar a pele.
A cirurgia deverá ser feita o mais rápido possível e depois dela
o indivíduo deverá permanecer imobilizado por mais alguns
dias. O curativo deverá ser trocado semanalmente, e se o
indivíduo estiver com placa e parafuso, deve-se avaliar quando
retirar estes dispositivos
Tempo de recuperação da fratura
O tempo de recuperação total de uma fratura pode ser 45 dias a
6 meses ou mais. Geralmente as crianças recuperam-se de uma
fratura em menos de 2 meses e idosos e podem levar até 1 ano
para se recuperar completamente, especialmente quando se
trata de uma fratura no fêmur, por exemplo, mas ao seguir as
recomendações acima este tempo pode diminuir
consideravelmente.
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Tipos de Fraturas Ósseas

  • 1.
  • 2.  Define-se fratura como sendo uma interrupção na continuidade do osso, que pode ser um rompimento completo ou incompleto (fenda);  Definiçãode fraturas
  • 3. Existem dois tipos principais de fraturas: fechada (não há comunicação entre a superfície externa do corpo e a fratura) e aberta (há comunicação entre a fratura e a pele) e várias subdivisões que são denominadas de acordo com a posição das partes fraturadas do ossos • Choque direto ; • Choque indireto ; • Estresse ou fadiga ; • Fraturas patológicas
  • 4. Quadril As fraturas do quadril, em especial as que ocorrem na parte proximal do fêmur, representam um sério problema de saúde publica, pela grande frequência com que ocorrem e pela particularidade de maior incidência entre os idosos. Aproximadamente 90% delas comprometem pessoas acima de 65 anos. A incidência estimada dessas fraturas em mulheres que chegam aos 90 anos é de 33%, enquanto nos homens é de 16%.
  • 5. “A maior incidência de fraturas na velhice é explicada pela osteoporose, que contribui para a diminuição da resistência óssea, pelo déficit visual e pelo maior número de quedas. Além dessas causas, outras situações, como alterações da marcha e uso de tranquilizantes podem induzir também ao aumento do número de quedas e consequentemente de fraturas” quase sempre, em pacientes idosos, as fraturas que acometem a região do quadril são causadas por quedas da própria altura ou decorrente de mínima força rotacional lateral, como, por exemplo, tropeçar no chinelo ou no tapete.
  • 6.
  • 7. A fratura da extremidade distal do rádio representa, aproximadamente, um sexto de todas as fraturas do corpo humano, sendo a mais comum delas. A incidência depende da idade e do sexo devido à maior exposição a atividades perigosas em jovens do sexo masculino e à pior qualidade do osso nas mulheres após a menopausa.
  • 8. Ocorre geralmente devido à queda com o membro superior apoiado, com toda a energia se concentrando nesta região. Obviamente, quanto mais forte for o osso, maior é a energia necessária para ocorrer a fratura. O diagnóstico da fratura da extremidade distal do rádio é feito através do exame clínico, em que o paciente apresenta dor, inchaço e, eventualmente, deformidade; e pela radiografia, que nos mostrará o traço da fratura e a posição dos fragmentos ósseos. Em algumas situações especiais, a tomografia computadorizada pode nos auxiliar na compreensão e no planejamento do tratamento. Dependendo da demanda do paciente, os desvios podem causar grandes limitações funcionais e dor, e por isso nos preocupamos em deixar a fratura consolidar o mais próximo possível do normal.
  • 9. Logicamente que nem todas as fraturas necessitam de cirurgia, pois dependerá de muitos fatores locais (tipo de fratura) e gerais (tipo de paciente). Entretanto, o tratamento das fraturas da extremidade distal do rádio mudou drasticamente nos últimos anos com o advento das placas bloqueadas, colocadas na face palmar do punho, dispensando a imobilização gessada em posição de flexão por semanas. Outros métodos de fixação utilizados são os fios de Kirschner (fios metálicos), fixador externo e outros tipos de placa.
  • 11. As fraturas do úmero proximal (ombro) são fraturas frequentes, correspondendo a, aproximadamente, 5% de todas, as fraturas em idosos. Acometem principalmente pacientes com mais de 60 anos, sendo mais comum em mulheres. A osteoporose, diminuição da massa óssea corporal, é um fator adjuvante nesse tipo de fratura, pois causa o enfraquecimento desse osso.
  • 12.
  • 13. No Pronto Atendimento são realizadas radiografias para a confirmação do diagnóstico de fratura do úmero proximal. É realizada a imobilização do membro superior com tipóia e controle da dor com analgésicos e anti-inflamatórios. A maioria das fraturas sem desvio (quando os fragmentos ósseos estão próximos da sua posição habitual) são tratadas de forma conservadora: medicamentos para controle da dor, tipoia e controle radiográfico semanal.
  • 14. Após a melhora dos sintomas, inicia-se a fisioterapia motora para ganho de força e amplitude de movimento do braço. Nos casos em que há desvio dos fragmentos ósseos, faz-se necessário o tratamento cirúrgico com fixação desses com placa e parafusos ou substituição da articulação do ombro por uma prótese.
  • 15. Tratamento para Fratura O tratamento para fratura consiste no reposicionamento do osso, imobilização e recuperação dos movimentos que pode ser feito de forma conservadora ou cirúrgica. O tempo de recuperação de uma fratura vai depender do tipo de fratura e da capacidade de regeneração óssea do indivíduo, mas veja aqui o que pode fazer para se recuperar de uma fratura mais rápido.
  • 16. Tratamento conservador da fratura O tratamento conservador da fratura pode ser feito através da: Redução da fratura, que consiste no reposicionamento ósseo feito pelo médico ortopedista; Imobilização que consiste em colocar o gesso ou tala gessada na região da fratura. O indivíduo deverá permanecer com a região da fratura imobilizada por cerca de 20 a 30 dias, mas este tempo poderá ser maior se o indivíduo tiver idade avançada, osteopenia ou osteoporose, por exemplo.
  • 17. Tratamento fisioterapêutico para fratura O tratamento fisioterapêutico para fratura consiste em devolver a mobilidade da articulação afetada após a retirada do gesso ou da tala imobilizadora. A fisioterapia deverá ser realizada diariamente e o objetivo deverá ser o aumento da amplitude dos movimentos da articulação e o ganho de força muscular.
  • 18. Tratamento medicamentoso para fratura O tratamento medicamentoso para fratura pode ser feito à base de:  Analgésico como o Paracetamol para diminuir a dor;  Anti-inflamatório como o Benzitrat ou Diclofenaco Sódico para controlar a dor e a inflamação;  Antibiótico como Cefalosporina para evitar infecções em caso de fratura exposta. Este tratamento medicamentoso deve durar em média 15 dias mas pode ser mais prolongado, de acordo com as necessidades do indivíduo. .
  • 19. Tratamento cirúrgico para fratura O tratamento cirúrgico para fratura deve ser realizado quando há: • Fratura intra articular, quando a fratura ocorre nas extremidades ósseas que ficam dentro da articulação; • Fratura cominutiva, quando o osso quebrado parte-se em 3 partes ou mais; • Fratura exposta, quando o osso chega a perfurar a pele. A cirurgia deverá ser feita o mais rápido possível e depois dela o indivíduo deverá permanecer imobilizado por mais alguns dias. O curativo deverá ser trocado semanalmente, e se o indivíduo estiver com placa e parafuso, deve-se avaliar quando retirar estes dispositivos
  • 20. Tempo de recuperação da fratura O tempo de recuperação total de uma fratura pode ser 45 dias a 6 meses ou mais. Geralmente as crianças recuperam-se de uma fratura em menos de 2 meses e idosos e podem levar até 1 ano para se recuperar completamente, especialmente quando se trata de uma fratura no fêmur, por exemplo, mas ao seguir as recomendações acima este tempo pode diminuir consideravelmente.