2. DEFINIÇÃO
• A osteoartrose da primeira metatarsofalangeana,
denominada hállux rígidus (HR), trata-se de
doença degenerativa da cartilagem articular de
caráter progressivo
• Caracterizada pela limitação do arco de
movimento articular, principalmente a extensão
(dorsiflexão), associada a dor, formação de
osteófitos e limitação funcional
3. EPIDEMIOLOGIA
• Forma mais comum de OA do pé e tornozelo
• Prevalência anual: 2-10%
• M:1,6 x H:1.0
• Pico de incidência: após 50 anos
4. ETIOLOGIA
• Trauma local
• doenças inflamatórias e metabólicas
• fatores biomecânicos e anatômicos que elevam a sobrecarga mecânica na primeira
articulação metatarsofalangeana
• As correlações etiológicas com evidência científicas mais adequadas são:
• Presença do primeiro metatarso longo
• Presença do primeiro metatarso elevado
• Presença de hipermobilidade do primeiro raio
• Presença de hállux valgus interfalângico
6. • DOR causando transferência de carga
para borda lateral do pé e à rotação
externa do quadril do membro afetado
durante a fase de balanço da marcha
• Essas alterações do padrão de marcha
modificam as forças que atuam
normalmente no pé e resultam em
metatarsalgia dos raios laterais.
QUADRO CLÍNICO
7. • Classificação de Kravitz
• Estágio I – Limitação funcional, sem alterações radiográficas;
• Estágio II – Adaptação articular inicial, com osteófitos dorsais;
• Estágio III - Osteoartrose estabelecida;
• Estágio VI – Anquilose, fusão articular.
CLASSIFICAÇÃO
9. CONSERVADOR
• Crioterapia local
• utilização de anti-inflamatórios não hormonais orais
• infiltração intra-articular com condroprotetor e corticoides
• modificação das características do calçado
• fisioterapia motora
TRATAMENTO
10. QUEILECTOMIA: alívio de choque mecânico doloroso da falange proximal em
um osteófito dorsal na cabeça do primeiro metatarso
• Remoção do osteófito em cada lado da margem articular e o máximo
necessário do lábio dorsal da cartilagem articular
• Permitir ao menos 70 graus de dorsiflexão
• Taxas de sucesso: 56% até 92%
• Melhores resultados em graus grau 1 ou 2 e em pacientes >60 anos
TRATAMENTO CIRÚRGICO
13. • OBSERVAÇÃO: análise de marcha demonstra que sobrecarga lateral da cabeça do
metatarso pode ocorrer depois da queilectomia e essas alterações na cinemática
podem resultar em alterações degenerativas adicionais da articulação
14. OSTEOTOMIA DE EXTENSÃO DA FALANGE PROXIMAL
• Transformar movimento de flexão plantar desnecessário para dorsiflexão necessária através de
osteotomia de fechamento de cunha dorsal da falange proximal do hálux
• Combinar a queilectomia com a osteotomia de extensão da falange proximal tem apre-sentado
melhora na satisfação do paciente em relação ao obtido somente com a queilectomia
15. QUANDO INDICAR ARTRODESE ?
• Falha na resposta ao tratamento conservador
• Perda do espaço na articulação evidente não
somente em visões anteroposteriores e
laterais, mas também oblíquas
17. OBJETIVO: relatar os resultados com médio prazo de seguimento após a
implantação de Arthrosurface-HemiCap® em pacientes com diagnóstico de
hállux rígidus (HR)
18. • Método: Onze pacientes foram submetidos à artroplastia parcial da primeira
metatarso-falangeana. Seis mulheres e cinco homens com idade média de 51,9
anos (46 a 58 anos)
• Seguimento médio pós-operatório de 3,73 anos (3-4 anos)
• Classificados através do sistema de Kravitz e avalia- dos pelas escalas da
american orthopaedic foot and ankle society (AOFAS) para hállux, visual analog
scale (VAS)
• Conclusão: A hemiartroplastia da primeira metatarsofalangeana é opção
reprodutível e segura para o tratamento cirúrgico do hállux rígidus II e III, com
significativa melhora dos parâmetros avaliados para a população estudada. Nível de
Evidência IV, Série de casos
19. • Conclusão: A hemiartroplastia da primeira
metatarsofalangeana é opção reprodutível e segura
para o tratamento cirúrgico do hállux rígidus II e III,
com significativa melhora dos parâmetros avaliados
para a população estudada.
• Nível de Evidência IV, Série de casos
20.
21. Hállux Rígidus: estudo prospectivo da substituição articular com hemiartroplastia 2013 - Alexandre Leme Godoy
dos Santos; Fernando Aires Duarte; Carlos Augusto Itiu Seito; Rafael Trevisan Ortiz; Marcos Hideyo Sakaki; Túlio Diniz
Fernandes - http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-78522013000200001
REFERÊNCIAS