Geralmente com tratamento fácil e de bom prognóstico
Proteção óssea do plexo braquial, da veia jugular e da artéria subclávia
Função de esteio – manter a musculatura afastada de forma fisiológica
Função de suspensão
-> https://drmarciosilveira.com/fratura-da-clavicula-tratamentos/
2. Introdução
Geralmente com tratamento fácil e de bom
prognóstico
Proteção óssea do plexo braquial, da veia jugular e da
artéria subclávia
Função de esteio – manter a musculatura afastada de
forma fisiológica
Função de suspensão
Sem função bem definida
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16. Mecanismo
Traumatismo
Queda sobre o ombro
Impacto direto sobre o ombro
Mão estendida para frente
- Fratura patológica
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19. Classificação
Proposto por Allman
Grupo I – fraturas do terço médio
Grupo II – fraturas do terço lateral
Grupo III – fraturas do terço medial
“Só avalia a localização da lesão sem descrever
deslocamento, cominuição ou o encurtamento
importantes para o tratamento e o prognóstico.”
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20. Classificação
Subdivisão do grupo II proposto por Neer
Tipo I - ligamentos coracoclaviculares intactos
Tipo II – ligamentos coracoclaviculares arrancados do
segmento medial, mas trapezóide intacto em relação
ao segmento distal
Tipo III – Extensão intra-articular na articulação
acromioclavicular
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22. Classificação
Subgrupo do grupo II proposto por Graig
Tipo I – fraturas com deslocamento mínimo
(interligamentares)
Tipo II – deslocamento decorrente da linha de fratura
medial, em relação aos ligamentos coracoclaviculares (A)
conóide e trapezóide fixados (B) conóide dilacerado e
trapezóide fixado
Tipo III – fraturas da superfície articular
Tipo IV – dilaceração da manga periosteal (crianças)
Tipo V – fraturas cominutivas sem ligamentos fixados
proximal ou distalmente, mas fixados a um fragmento
inferior cominuído
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23. Classificação
Subdivisão do grupo III proposto por graig
Tipo I – deslocamento mínimo
Tipo II – Deslocadas (rupturas dos ligamentos)
Tipo III – intra-articulares
Tipo IV – separação epifisária (crianças e adultos jovens)
Tipo V - cominutivas
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30. Tratamento
Terço médio – Conservador
Entre 0,9% a 10% de pseudoartrose
- Sem diferença estatística entre usar uma simples tipóia e
métodos de imobilização.
- Redução fechada pode ser feita.
- Fixadores externos em fraturas expostas, muito
deslocadas ou com o risco de necrose da pele.
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35. Tratamento cirúrgico
Indicações para RCFI das fraturas do tipo I deslocadas
Encurtamento maior ou igual a 20mm
Fratura exposta
Ruptura iminente da pele e fratura irredutível
Comprometimento vascular
Prejuízo neurológico progressivo
Fratura patológica deslocada com paralisia associada do trapézio
Dissociação escapulotorácica
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Indicações
absolutas
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36. Tratamento cirúrgico
Indicações relativas
Deslocamento < que 20mm
Desordem neurológica ( Parkinson, epilepsia, etc)
Traumas múltiplos
Ombro flutuante
Intolerância à imobilização
Estética
Fratura da extremidade superior ipsilateral
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39. Tratamento
Fratura do terço distal (lateral)
- Raro mas com o maior número de pseudo artrose
Neer
Tipo I – ligamentos coracoclaviculares fixados ao
segmento medial
Tipo II – ligmentos coracoclaviculares destacados do
segmento medial, trapezóide fixado ao segmento distal
3:1 do tipo I
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40. Tratamento
Fratura do terço distal
- Conservador para tipo I e III com tipóia simples ou
oito gessado por 3 a 6 semanas
- Possibilidade de artrose acromioclavicular tardia
- Até que não haja dor ou crepitação no local da fratura
- Cirúrgico para a Tipo II
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41. Técnica cirúrgica – Grupo II tipo II
Incisão Fita de Dacron de 3mm
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42. Técnica cirúrgica – Grupo II tipo II
Parafuso de estabilização
coroclavicular com arruela
Sutura Tevdek no. 5 sob a
arruela como banda de tensão
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43. Padrões incomuns de fratura
Separação fisária medial
Normalmente necessário TC
Maioria tem indicação de tto conservador
Cirurgia: Lesão vascular ou laríngea aguda por desvio
posterior
Fraturas da manga periosteal (pseudo LAC)
Ombro Flutuante
“Fratura simultânea da clavícula e do colo glenoidal”
Tratamento controverso
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46. Em fraturas deslocadas do colo glenoidal, considerar
cirurgia se houver:
Deslocamento medial da cav. glenóide > 3 cm
Deslocamento da clavícula que indique tto cirúrgico
Traumatismo multiplo
Versão anormal da cavidade glenoidal > 40°
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47. Complicações
Lesão neurovascular (trauma, manipulação cirúrgica
ou calo exuberante)
Refratura
Artrose A-C
Consolidação viciosa (encurtamento > 2cm)
Pseudoartrose (0,13 a 15% terço médio, 30% ou mais
no terço distal)
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48. Fatores relacionados ao desenvolvimento de pseudo-
artrose
Fraturas do tipo II
Encurtamento maior ou igual a 2cm
Deslocamento da fratura > 2cm
Idade avançada
Maior gravidade do traumatismo
Refratura
Redução cirúrgica primária ?
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49. Tratamento da pseudoartrose
Estimulação elétrica, enxerto ósseo e imobilização,
enxerto ósseo e fixação por parafusos (sem bom
resultados)
Enxerto ósseo e fixação por placa
Enxerto ósseo e fixação intramedular
Excisão da clavícula
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50. Complicações do tratamento
Falha de material de síntese
Infecção
Deiscência da incisão
Hipertrofia de cicatrizes
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