Fraturas mais frequentemente encontradas pelos ortopedistas;
Incidência: 26:100.000;
Sexo: 3,41: 1;
Média etária: 37 anos.
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6. Sinais e sintomas
Dor e deformidade são evidentes, podendo estar
associado o edema de partes moles no local da
fratura;
Histórico clínico do paciente: deve ser detalhado, no
sentido de avaliar lesões de partes moles e outras
lesões sistêmicas(traumas de alta energia);
Pontos-chave: lesão de partes moles, estado neuro-
vascular e lesões associadas.
7. Exames radiográficos
Radiografias ântero-posterior e lateral, costumam
ser suficientes para diagnosticar-se as fraturas da
diáfise da tíbia;
Imprescindível que as radiografias incluam o joelho
e o tornozelo(prolongamento da linha de fratura e
lesões associadas);
Cintilografia óssea e ressonância magnética:
fraturas por estresse.
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9. Classificação
Durante a evolução do conhecimento, as fraturas da
tíbia foram classificadas de diversas formas:
Fechada x exposta;
Localização;
Relação com a fíbula;
Gravidade do deslocamento.
10. Classificação
A classificação mais abrangente é a descrita pelo
grupo AO;
Trata-se de uma classificação morfológica, que
baseia-se nas radiografias ântero-posterior e
laterais iniciais.
15. Classificação AO
Tipo C: fraturas
complexas(multifragme
ntadas, segmentadas
ou cominutivas)
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16.
17. Classificação de Tscherne
Baseia-se na gravidade das abrasões e contusões
sofridas pelas partes moles, nas características
radiológicas de cada fratura, na existência ou não
de desenluvamento fechado, na ruptura ou não de
vasos sanguíneos importantes e na existência ou
não de síndrome compartimental;
19. Classificação de Tscherne
Tipo C1:
fratura caracterizada
por gravidade leve a
moderada, associada
a abrasão superficial.
20. Classificação de Tscherne
Tipo C2:
fratura
moderadamente
grave, acompanhada
de contaminação
profunda, contusão
cutânea ou muscular.
21. Classificação de Tscherne
Tipo C3:
contusão extensa ou
esmagamento da
pele, ou ainda,
destruição muscular,
associada a fratura
grave.
22. Tratamento
O tratamento das fraturas da diáfise da tíbia sempre
despertou particular interesse dos cirurgiões
ortopedistas, principalmente devido a 03 fatores:
Localização subcutânea da superfície ântero-medial
da tíbia(alto índice de fraturas expostas);
Lesão extensa de partes moles;
Impacto sócio-econômico.
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23. Evolução histórica
Egito antigo(papiro de Edwin Smith): primeiras
referências ao tratamento das fraturas dos ossos da
perna;
Hipócrates: aperfeiçoamento da técnica egípcia;
Mathysen e Pirogov(Revolução industrial): uso de
ataduras impregnadas com gesso;
Sarmiento: popularizou o uso de órteses gessadas
funcionais
24. Métodos de tratamento
Existem quatro métodos básicos para tratar as
fraturas da diáfise da tíbia, embora cada um tenha
uma série de variantes:
Tratamento conservador(gesso inguino-podálico ou
tipo PTB);
Placas;
Hastes intramedulares;
Fixadores externos.
26. Tratamento conservador
Indicações:
fraturas causadas por
mecanismo de baixo
impacto;
pacientes
jovens(avaliar tempo de
imobilização);
Contra-indicações:
fraturas expostas;
fraturas com desvio da
diáfise da tíbia(alta
energia).
28. Anatomia cirúrgica
A localização da tíbia e
o fato de sua borda
ântero-medial ser
subcutânea tornam a
tíbia muito suscetível a
lesões;
Terço distal: apresenta-
se estreitada, estando
sujeita a lesões por
torção;
29. Anatomia cirúrgica
A perna está dividida
em quatro
compartimentos, que
contém todos os
músculos, nervos e
vasos sanguíneos;
As abordagens
cirúrgicas à tíbia são
relativamente diretas,
sendo todas elas
longitudinais e, sempre
que possível, ântero-
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30. Tratamento cirúrgico
Hastes intramedulares:
Travadas x não-
travadas;
Fresadas x não-
fresadas;
Tratamento primário x
secundário;
31.
32. Tratamento cirúrgico
Fixação com placa:
As placas constituem
o mais difícil dos
quatro métodos de
tratamento das
fraturas da
tíbia(cirurgia invasiva
e desvitalizante);
34. Tratamento cirúrgico
Fixação externa:
É o mais antigo dos
métodos de
tratamento utilizados
na fixação das fraturas
da diáfise da tíbia;
Indicações: grave
lesão de partes moles;
35. Tratamento cirúrgico
A fixação externa está
relacionada a uma maior
incidência de
pseudoartrose e
consolidação
viciosa(redução
anatômica);
Complicações: infecção
nos canais dos pinos(limita
as indicações de
conversão).
36. Complicações das fraturas da
diáfise da tíbia
Problemas de partes moles:
Fraturas expostas(tratamento da ferida exposta,
lesões musculares associadas, lesões
neurovasculares e o tipo de cirurgia);
Amputação(avaliar a gravidade da fratura);
Síndromes compartimentais(causa mais comum);
Distrofia simpática reflexa;
Recuperação da função muscular.
38. Complicações das fraturas da
diáfise da tíbia
Consolidação viciosa:
Parâmetros: 5° de desalinhamento angular ou
rotatório e 1 cm de encurtamento;
Complicações: artrose tardia do joelho ou do
tornozelo;
Tratamento:
Desvios angulares: osteotomias de abertura ou
fechamento;
Desvios rotacionais: osteotomias simples.
39. Complicações das fraturas da
diáfise da tíbia
Pseudoartrose:
Sinais clínicos: dores no foco de fratura relacionadas
a locomoção associado a edema localizado e
aumento de temperatura cutânea;
Causas: infecção, déficits de vascularização,
mobilidade no foco de fratura, lacuna exagerada
entre os fragmentos e interposição de partes moles;
40. Complicações das fraturas da
diáfise da tíbia
Tratamento:
Pseudoartrose
asséptica: com ou
sem
desalinhamento;
Pseudoartrose
séptica
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