Traumas no sistema músculo-esquelético podem provocar diferentes tipos de lesões,como: fratura , luxação ,fratura-luxação,contusão, entorse , distensão ou estiramento, amputação ou laceração .As principais causas provém de acidentes de trânsito, quedas em geral, quedas de bicicleta, patinetes ou skate, trauma esportivas e agressões físicas. Mais informações: http://artrose.med.br/

1. FACULDADE DE MEDICINA
UNINOVE

2. SISTEMA LOCOMOTOR
ORTOPEDIA
E TRAUMATOLOGIA
PROF CAIO GONÇALVES DE SOUZA

3. TRAUMAS DO MEMBRO INFERIOR
• PELVE
• QUADRIL
• FÊMUR
• JOELHO
• TÍBIA E FÍBULA
• TORNOZELO
• PÉ

4. PELVE

5. Pelve

6. Mecanismo de trauma

7. Exame Físico
• Avaliar o períneo (equimoses, ferimentos
abertos)
• Compressão sistemática dos ossos da pelve
• Investigar lesão retal e geniturinária
• Lesões do plexo sacral: comuns nas lesões
posteriores

9. Lesões associadas
• TCE (51%)
• Fratura dos ossos longos (48%)
• Trauma do tórax (20%)
• Lesões uretrais (no homem) (15%)
• Trauma esplênico (10%)
• Trauma hepático (7%)
• Trauma renal (7%)

10. Mecanismo de trauma

11. Livro-aberto
(abertura da sínfise púbica)
Urgência  Hipovolemia Open Book

12. Mecanismo de trauma
• Compressão lateral:
- atropelamento, pelve com volume diminuído
- (não comprimir)
• Compressão ântero-posterior (open book):
- vítima prensada, pelve com volume aumentado
• Cisalhamento vertical:
- queda de altura primeiro sobre uma perna, maior
mortalidade

13. Trauma de pelve
• Normalmente associada a politrauma
• Risco de hemorragia (choque hipovolêmico 
fratura de “livro-aberto”)
–  Urgência
• Preciso usar fixador externo na urgência
• Fixação interna após controlado o risco

14. Tratamento inicial

15. Tratamento
• Pelve instável:
– fixador externo
• Hemorragia persistente:
– arteriografia
– embolização

16. Fraturas da pelve
Hemorragia persistente: arteriografia
sangramento arterial contínuo: embolização
sucesso 85 a 95%
mortalidade 27 a 35% micromolas

17. Fixador Externo

18. Tratamento Final

19. QUADRIL

20. Caso 1
E.T., masculino, 64 anos
Dor no quadril direito há 4 anos com claudicação e piora
progressiva
Limitação das rotações do quadril
Raios-X inicial Quadril normal (outro paciente)
Comparação

21. Caso 1
• OSTEOARTROSE DE QUADRIL

22. Caso 1
Tratamento Conservador :
Analgésicos e AINH
Condroprotetores
(Glucosamina, Condroitina, Colágeno,
Diacereína)
Fisioterapia Analgésica (OC, US, Tens)
Reforço muscular (só isométricos)
Perda de peso (muito importante)
Não praticar atividades forçadas
(exercícios com peso ou no solo)
Pode nadar

23. Caso 1
Na falha do tratamento conservador:
Dor não controlável
Perda de qualidade de vida
Não consegue dormir
 Indicação Cirúrgica

24. Artroplastia do quadril

25. Artroplastia do quadril
• Artroplastia total
– Cimentada
– Não cimentada
– Híbrida
• Artroplastia parcial
– (Fraturas do colo do Fêmur com desvio)

26. Artroplastia do quadril

27. Artroplastia Cimentada

28. Artroplastia Híbrida

29. Artroplastia Não Cimentada

30. Artroplastia do quadril

31. Caso 2
A.G., masculino, 31 anos
Dor no quadril direito há 6 meses
com claudicação
Pouca limitação dos movimentos do
quadril
Antecedente de uso crônico de
álcool

32. Caso 2
Raios-X inicial
Radiografia 
“Praticamente uma
radiografia normal”
Conduta 
Ressonância magnética ou
Cintilografia

33. Caso 2
Ressonância magnética :
Osteonecrose da cabeça femoral
Diagnóstico precoce
Exame de custo maior
Determina a área
comprometida

34. Mapeamento Tc 99m
RM à D
RM à E

35. Osteonecrose – Causas
 Álcool
Corticosteróides
 Antiretroviral
 Trauma
 Anemia falciforme
 Lupus
 Gravidez
Disbaria (rara)

36. Caso 2
Tratamento
Depende da área comprometida
Depende da esfericidade da articulação

37. CLASSIFICAÇÃO
I Normal
II Esclerose ou cistos
III Colapso subcondral
IV Osteoartrite com diminuição do espaço
articular e colapso articular
1 2 3 4

38. Tratamento na fase inicial
Descompressão da cabeça femoral
no quadril ainda esférico

39. Tratamento Fases mais avançadas
• Artrodiastase
• “Enxerto pediculado”
• Artroplastia

40. Artroplastia do quadril
Casos com artrose avançada

41. Caso 3
Mulher, 74 anos, aposentada. Dor
no quadril direito após queda há
horas
Não consegue deambular
Perna direita em rotação externa
e encurtada

42. Caso 3

43. Anatomia do quadril

44. Tipos de fratura
• Fratura do colo do Fêmur
• Fratura transtrocantérica
do Fêmur
• Fratura subtrocantérica
do Fêmur

45. Osteoporose

46. Fratura do colo do Fêmur

47. Fratura do colo do Fêmur
(Sem Desvio)

48. Tratamento:
Osteossíntese com Parafusos Canulados

49. Fratura do colo do Fêmur
(Com Desvio em Idosos)
Tratamento:
Artroplastia

50. Fratura Transtrocantérica do Fêmur

51. Fratura Transtrocantérica do Fêmur
Tratamento:
Fixação Interna

52. FRATURA DO FÊMUR

53. Radiografia

54. Radiografia

55. Tratamento

56. Tratamento
Conservador Cirúrgico

57. JOELHO

58. OSTEOARTROSE DE JOELHO

59. OSTEOARTROSE DE JOELHO
• Afilamento da cartilagem
• Reação osteocondral
• Osteófitos

60. OSTEOARTROSE DE JOELHO
Fatores predisponentes :
• obesidade lesões meniscais
• deformidades osteonecrose
• instabilidades
• traumas
• infecção

61. OSTEOARTROSE DE JOELHO
CLASSIFICAÇÃO RADIOLOGRÁFICA
• 1 diminuição do espaço articular
• 2 CF encosta no platô tibial
• 3 sobreposição do CF na Tíbia
• 4 RX perfil com comprometimento que ultrapassa a
metade da tíbia
• 5 subluxação

62. OSTEOARTROSE DE JOELHO

63. OSTEOARTROSE DE JOELHO
TRATAMENTO CONSERVADOR
• Medicamentoso AINH, Diacereina
• Condroitina, Colágeno
• Fisioterapia (Isometria)
• Perda de peso
• Medicações intra-articulares (ácido hialurônico)

64. OSTEOARTROSE DE JOELHO
TRATAMENTO CIRÚRGICO
• Abrasão e perfurações
• Mosaicoplastia
• Artrodiastase
• Correção de deformidades  Osteotomias
• Artroplastias

65. OSTEOTOMIA
INDICAÇÕES
• DOR
• DEFORMIDADE
• ARTROSE
UNICOMPARTIMENTAL
• ARTROSE INICIAL
CONTRAINDICAÇÕES
• INSTABILIDADE
• INSUFICIÊNCIA DO
QUADRÍCEPS
• ARTROSE EM MAIS DE
UM COMPARTIMENTO
• ARTROSE AVANÇADA

66. OSTEOTOMIA

67. ARTROPLASTIA TOTAL
INDICAÇÕES
• OSTEOARTROSE
AVANÇADA
• DOR
• ACIMA DE 70 ANOS
• COM OU SEM
DEFORMIDADE
CONTRA-INDICAÇÔES
• INSUFICIÊNCIA
QUADRÍCEPS
• INFECÇÃO ATIVA
• ARTRODESE BOA
POSIÇÃO
• OBESIDADE

68. ARTROPLASTIA TOTAL

70. SINDROME FÊMORO-PATELAR

71. Caso Clínico
Paciente, feminino, 21 anos, com queixa de dor na
região anterior do joelho.
Sem informação de trauma.

72. Quadro clínico
• Dor e crepitação durante a flexão do joelho
• Dor ao subir e descer escada
• Sintomas podem mimetizar doença meniscal

73. Síndrome Fêmur Patelar
Condições pós
traumáticas
Displasias fêmuro
patelar
Condromalácia

74. Definição e Epidemiologia
• Amolecimento da cartilagem articular da patela por
processo degenerativo
• Também conhecida como “joelho do corredor”
• Afeta preferencialmente adolescentes e adultos
jovens do sexo feminino

75. Mecanismo de lesão
• Variações na forma da faceta articular
(displasia)
• Comprimento do tendão patelar (pastela alta)
• Aumento na pressão de contato patelo-femoral
• Edema da superfície da cartilagem

76. Diagnóstico por Imagem
• Raio-x
– Baixa acurácia no diagnóstico da condromalácia
– Patela alta
• TC
– Irregularidades de superfície articular
– Afilamento e aumento de densidade da
cartilagem

79. Diagnóstico por imagem
• RM
– Padrão ouro
– Classificação:
• Grau 0: cartilagem normal
• Grau I: área de baixo sinal intracartilaginosa
• Grau II: grau I + alteração de contorno
• Grau III: aspecto serrilhado
• Grau IV: úlceras cartilaginosas e alterações do osso
subcondral

80. Condromalacia Grau I

81. Condromalacia Grau II

82. Condromalacia Grau III

83. Condromalacia Grau IV

84. Diagnóstico diferencial
• Osteoartrite femoro-patelar
– Acometimento femoro-tibial associado
– Idade mais avançada
– Preferência por compartimento medial
• Artrite reumatóide
– Acometimento femoro-tibial associado
– Medial = lateral

85. Tratamento
• Antiinflamatórios
• Fisioterapia
 Fortalecimento do Vasto Medial
• Cirurgia (casos mais graves)

86. Lesão ligamentar do joelho

87. Lesão ligamentar do joelho
• Ligamento Cruzado Anterior (LCA)
• Ligamento Cruzado Posterior
• Ligamento Colateral Medial
• Ligamento Colateral Lateral

88. Lesão ligamentar do joelho

89. Mecanismos de Lesão
Trauma
Rotações do fêmur sobre a tíbia
Hiperextensão
Luxação

90. Crioterapia Imediata

91. Exame Clínico
Inspeção (  angulação do joelho na fase de
apoio)
Palpação (importante no trauma agudo)
Testes ligamentares

92. Teste de Lachman

93. Teste de Lachman

94. Teste gaveta anterior

95. Exames Complementares
• Ressonância Magnética de Joelho
– Esperar algumas semanas devido ao
hematoma

96. Ressonância Magnética

97. Ressonância Magnética

98. Tratamento
• Nem sempre é necessária a cirurgia
– Depende do paciente
• Imobilização
• Fisioterapia

99. Indicação Cirúrgica
Paciente com alto nível de exigência do
joelho
Instabilidade diária
Falseios ou lesões meniscais recorrentes

100. Cirurgia

101. Lesão dos meniscos

102. Lesão dos meniscos

103. Lesão dos meniscos

104. Lesão dos meniscos

105. Exame Físico

106. Ressonância Magnética

107. Ressonância Magnética

108. Tratamento
• Lesões do terço mais periférico
– Conservador
• Lesões mais centrais
– Cirúrgico

109. Tratamento Cirúrgico

110. Fratura da patela

111. Fratura de Patela
• Trauma seguido de perda funcional
• Não consegue fazer extensão da perna
• Radiografia

114. Banda de Tensão

115. Fratura do planalto Tibial

116. Fratura do planalto Tibial
• Fratura articular
• Normalmente com trauma em compressão
• Rx e Tomografia
• Tratamento costuma ser cirúrgico

117. Exames Complementares

118. Tratamento cirúrgico nas fraturas com
desvio

119. Tratamento cirúrgico nas fraturas com
desvio

120. FRATURA DOS OSSOS DA PERNA

121. Etiologia

122. Radiografia

123. Tratamento
Conservador
Cirúrgico

124. Tratamento Cirúrgico
Fixador Externo

125. Tratamento Cirúrgico
Haste Intramedular

126. TORNOZELO

127. Entorse do tornozelo
• Trauma comum na população
• Ruptura parcial ou total do ligamentos
• Dor e edema local

128. Ligamentos do Tornozelo

129. Mecanismo de trauma

130. Tratamento
• Na hora  Gelo
• Depois 
– Imobilização com tornozelo em 90 graus
– Mínimo de 3 semanas

131. Tratamento

132. Fratura do tornozelo

133. Fratura do tornozelo
• Trauma de alta energia
• Mecanismo de trauma
• Deve-se avaliar a sindesmose
• Objetivo é a manutenção da pinça articular
entre a Tíbia e Fíbula (Mortise)

134. Sindesmose

135. Classificação

136. Classificação

137. Classificação

138. Classificação

139. Radiografia

140. Radiografia

141. Radiografia

142. Tratamento
• Sindesmose integra
– Conservador
– Gesso de 8 a 12 semanas
• Sindesmose rompida (com ou sem
subluxação)
– Cirurgia
– Estabilidade absoluta

143. Tratamento
Cirúrgico

144. TRAUMATOLOGIA DO PÉ

145. Fratura do calcâneo

146. Fratura de calcâneo
• Associada a queda de
altura (em pé)
• Normalmente paciente
também tem fratura de
coluna lombar

147. Fratura de calcâneo
• Melhor exame 
Tomografia
• Tratamento depende
de ser articular ou não

148. Radiografia

149. Radiografia

150. Tomografia

151. Tratamento cirúrgico

152. Ruptura Tendão Calcanear

153. Ruptura Tendão Calcanear
• “Pedrada no calcanhar”
• Dificuldade em andar
(flexão plantar)
• Melhor tratamento é o
cirúrgico (tenorrafia)

154. Ruptura Tendão Calcanear
Teste de Thompson

155. Ruptura Tendão Calcanear

156. Fratura do Tálus

157. Fratura do Tálus
• Trauma axial com
dorsiflexão do pé
• Maior parte do tálus é
superfície articular
• Cuidado com os
trigonum
• Vascularização
invertida 
Osteonecrose

158. Classificação

159. Classificação

160. Classificação

161. Tratamento
• Fratura intra-articular
• Cirúrgico na maior
parte dos casos

162. Hállux Valgus

163. Hállux Valgus
• Predisposição genética
• Ligado ao uso de
calçados
• Mais de 100 técnicas
cirúrgicas diferentes

164. Hállux Valgus

165. Radiografia

166. DÚVIDAS?