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Análise do Livro
Gestão Socioambiental Estratégica
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ADMINISTRAÇÃO
Mestrado 2014
Docente
Carlos André Da Silva Müller, Dr
Disciplina
Organização da Produção Sustentável
Discentes
Daiane Oliveira Medeiros
Fernando Alves da Silva
Maximiliano Barroso Bonfá
Paulo Roberto Meloni Monteiro
UNIRUNIR
GESTÃO SOCIOAMBIENTAL
ESTRATÉGICA
UNIR
Nos últimos anos, as
organizações têm sofrido
pressões de todas as ordens. A
concorrência está cada vez
mais acirrada, as margens de
lucro estão diminuindo, o nível
de exigência dos clientes está
aumentando e, dependendo da
condição econômica da
organização, o acesso a
tecnologias de ponta está se
tornando muito oneroso.
PREFÁCIO
UNIR
INTRODUÇÃO
• Até quase o final do século XX, a gestão ambiental e a
gestão social eram vistas como custo: despesas
necessárias para que as organizações atendessem à
legislação.
• Em 1998, cerca de 60 representantes dos mais diversos
grupos de interesse de cinco continentes, reunidos sob
os auspícios do Conselho Organizacional Mundial para o
Desenvolvimento Sustentável (WBCSD), lançaram, na
Holanda, as bases do conceito de Responsabilidade
Social Corporativa (RSC).
UNIR
INTRODUÇÃO
• Responsabilidade Social Corporativa (RSC)
– O foco é a promoção da atuação organizacional ética.
– Necessidade de mostrar ao empresário a importância de seu papel na promoção da qualidade
de vida da comunidade que o cerca.
– É importante integrar a RSC ao planejamento estratégico das organizações pois iniciativas
ligadas à prática de voluntariado, gestão ambiental, marketing verde, respeito aos
empregados, fornecedores e clientes, dentre outras práticas, indicam uma tendência em
direção à cidadania corporativa.
Responsabilidade social [socioambiental] corporativa é o comprometimento
permanente dos empresários de adotar um comportamento ético e contribuir para
o desenvolvimento económico, melhorando, simultaneamente, [a qualidade
ambiental] e a qualidade de vida de seus empregados, de suas famílias, da
comunidade local e da sociedade como um todo. (WBCSD)
UNIRUNIR
PARTE I
A GESTÃO SOCIOAMBIENTAL
ESTRATÉGICA E O
MACROAMBIENTE
UNIRUNIR
PARTE I - A GESTÃO SOCIOAMBIENTAL
ESTRATÉGICA E 0 MACROAMBIENTE
Capitulo 1 - O Macroambiente E Suas
Variáveis
UNIR
CAPÍTULO 1 - 0 MACROAMBIENTE E SUAS VARIÁVEIS
Macroambiente
A gestão socioambiental estratégica (GSE) de uma organização consiste na
inserção da variável socioambiental ao longo de todo o processo gerencial
de planejar, organizar, dirigir e controlar, utilizando-se das funções que
compõem esse processo gerencial, bem como das interações que ocorrem
no ecossistema do mercado, visando a atingir seus objetivos e metas da
forma mais sustentável possível.
UNIR
CAPÍTULO 1 - 0 MACROAMBIENTE E SUAS VARIÁVEIS
Macroambiente
não é possível analisar a poluição de um rio apenas do ponto de vista
ambiental, pois a poluição do rio causa também problemas sociais e
econômicos quando mata o peixe que alimenta o pescador, afasta o turista
que usufruía daquela área, provoca doenças nas comunidades que se
abastecem daquela água, etc.
UNIR
CAPÍTULO 1 - 0 MACROAMBIENTE E SUAS VARIÁVEIS
Macroambiente
O macroambiente é um sistema aberto, que se comunica com o ambiente externo,
e suas variáveis (económica, tecnológica, ambiente natural, demográfica,
sociocultural, político-legal e competitiva) interagem a todo momento e geram
novas oportunidades e ameaças para pessoas e organizações.
• Enfrentar a constante mutação dos diversos ambientes ou variáveis.
• Quanto mais rápida for a adaptação das organizações ao seu ambiente externo, melhor
para sua sobrevivência.
UNIR
CAPÍTULO 1 - 0 MACROAMBIENTE E SUAS VARIÁVEIS
Macroambiente
O macroambiente é o retrato de uma economia globalizada, na qual
determinadas variáveis não atuam de forma independente
Variáveis
Econômica Tecnológica
Ambiente Natural Demográfica
Sociocultural Político-Legal
Competitiva
UNIR
CAPÍTULO 1 - 0 MACROAMBIENTE E SUAS VARIÁVEIS
Análise Ambiental
Grau de Complexidade
Simples Complexo
GraudeMudança
Dinâmico
Poucos fatores ambientais
Fatores Semelhantes
Fatores em mudanças constante
Muitos fatores ambientais
Fatores diferentes
Fatores em mudança constante
Estável
Poucos fatores ambientais
Fatores semelhantes
Fatores mudando raramente
Muitos fatores ambientais
Fatores diferentes
Fatores mudando raramente
UNIR
CAPÍTULO 1 - 0 MACROAMBIENTE E SUAS VARIÁVEIS
Análise Ambiental
Tendências
São as variações no ambiente externo, lentas ou rápidas, mas persistentes, que podem afetar
de forma leve ou profunda os negócios ou atividades da organização, de seus clientes, dos
fornecedores ou da sociedade em geral.
Descontinuidade
São mudanças bruscas no ambiente da organização que ocorrem em curtíssimo espaço de
tempo.
UNIR
CAPÍTULO 1 - 0 MACROAMBIENTE E SUAS VARIÁVEIS
Análise Ambiental
Os ciclos de Kondratieff
As inovações tecnológicas
satisfazem as necessidades
humanas e incrementam a
economia
UNIR
CAPÍTULO 1 - 0 MACROAMBIENTE E SUAS VARIÁVEIS
Análise Ambiental
Oportunidades, Ameaças, Forças e Fraquezas
• Análise SWOT
Oportunidades: oferecem um potencial favorável à organização e são fatores externos previsíveis que
poderão afetar positivamente as suas atividades.
Ameaças: são as principais circunstâncias desfavoráveis ou impedimentos à posição atual ou futura da
organização. São fatores externos previsíveis, que poderão afetar negativamente as atividades.
Forças: são os recursos ou aptidões que fazem com que a organização suplante os concorrentes. São
todas as características positivas que favorecem a organização no cumprimento dos seus propósitos.
Fraquezas: são características negativas que prejudicam a organização no cumprimento de seus
propósitos.
UNIR
CAPÍTULO 1 - 0 MACROAMBIENTE E SUAS VARIÁVEIS
Variável Econômica
O ambiente econômico trata da economia em geral, incluindo os ciclos de negócios,
renda do consumidor e padrões de consumo
Ciclos de negócios e padrões de gastos
Convém pesquisar se os clientes perceberão a implementação dessas medidas como um valor
agregado para os produtos ou serviços que estão adquirindo, e também se os clientes
aceitarão pagar um preço maior por tais produtos ou serviços, produzidos com um apelo
socioambiental estabelecido e forte.
UNIR
CAPÍTULO 1 - 0 MACROAMBIENTE E SUAS VARIÁVEIS
Variável Tecnológica
O conhecimento científico, a pesquisa, as invenções e as inovações que resultam em
bens e serviços novos ou aperfeiçoados constituem o ambiente tecnológico, que
deve ser alvo da análise ambiental
Tecnologia
É um conjunto de meios criados pelas pessoas para facilitar o esforço humano, devendo ser
vista como capacidades criadas.
Conhecimentos / Meios / Know-how
UNIR
CAPÍTULO 1 - 0 MACROAMBIENTE E SUAS VARIÁVEIS
Variável Tecnológica
Tecnologias mais limpas (TML) são definidas como um conjunto de soluções
que começam a ser estabelecidas e disseminadas, por sua ampla utilização,
a fim de prevenir e resolver problemas ambientais.
As tecnologias mais limpas dependem de novas maneiras de pensar e agir
sobre os processos, produtos, serviços e formas gerenciais, em uma
abordagem mais holística
UNIR
CAPÍTULO 1 - 0 MACROAMBIENTE E SUAS VARIÁVEIS
Variável Ambiente Natural
O ambiente natural e seus recursos constituem um dos chamados fatores de produção
Meio ambiente ou ambiente natural é condição sine qua non para a existência da vida no
planeta, salientamos que todos os seus elementos devem ser considerados como recursos
naturais.
• Renováveis (RNR) - é aquele que pode ser obtido de forma indefinida a partir de uma
mesma fonte. Os RNR podem não se alterar com o uso (energia direta solar, ventos, marés),
mas também podem esgotar-se, manter-se ou aumentar.
• Não-renováveis (RNNR) - possui uma quantidade finita, que poderá se esgotar se este for
continuamente explorado. Alguns RNNR podem se esgotar com o uso, mas podem ser mais
facilmente reutilizados e reciclados.
UNIR
CAPÍTULO 1 - 0 MACROAMBIENTE E SUAS VARIÁVEIS
Variável Ambiente Natural
Entende-se, assim, que o ambiente natural envolve recursos naturais disponíveis
para a organização ou que são afetados por ela em uma perspectiva organizacional.
O ar, a água, o solo, os minerais, as plantas e os animais podem fazer parte do
ambiente natural de uma organização, sendo ou não utilizados por ela para
produzir bens ou serviços. A capacidade de fornecer bens e serviços pode ser
influenciada também pelo clima. Além disso, as atividades da organização podem
afetar o ambiente natural, gastando ou repondo recursos, ou ainda aumentando
ou reduzindo a poluição.
UNIR
CAPÍTULO 1 - 0 MACROAMBIENTE E SUAS VARIÁVEIS
Variável Ambiente Natural
Disponibilidade de recursos
O preço cobrado por um produto pode estar relacionado à disponibilidade de determinados
recursos naturais.
Quando a oferta de recursos é limitada, vender uma quantidade menor do produto, mas
por um preço mais alto.
0 demarketing, ou antimarketing, constitui-se na manipulação do marketing mix para
desmotivar, e não para estimular a demanda por determinado produto ou serviço.
UNIR
CAPÍTULO 1 - 0 MACROAMBIENTE E SUAS VARIÁVEIS
Variável Ambiente Natural
Responsabilidade com o ambiente natural e o marketing verde
O marketing verde ou ambiental não se limita à promoção de produtos que tenham alguns
atributos verdes, como aqueles que são recicláveis, naturais e com baixo consumo de energia,
pois, para ser ambientalmente responsável, a organização deve, antes de tudo, organizar-se
para ser socioambientalmente responsável em todas as suas atividades.
As organizações que praticam o marketing verde procuram mostrar que seus produtos
causam menor ou nenhum dano ao meio ambiente
UNIR
CAPÍTULO 1 - 0 MACROAMBIENTE E SUAS VARIÁVEIS
Variável Ambiente Natural
Dada a demanda por produtos “verdes”, é tentador anunciar que os produtos de
uma organização são benéficos ao ambiente natural. Porém, alegações exageradas
ou vagas, que podem em um primeiro momento iludir os clientes, tornam-se
desastrosas a médio e longo prazo. Um exemplo disso são as declarações publicadas
em algumas embalagens, que apresentam os produtos como “amigos da natureza”
ou afirmam que estes “protegem o meio ambiente” sem quaisquer justificativas.
Esses anúncios estão sendo denunciados como “lavagem verde”, e podem ser
enquadrados como propaganda enganosa, caso estejam infringindo alguma
regulamentação.
UNIR
CAPÍTULO 1 - 0 MACROAMBIENTE E SUAS VARIÁVEIS
Variável Demográfica
O tamanho e o crescimento da população, sua distribuição geográfica e densidade
são fatores que afetam o ambiente natural.
A demografia ajuda a identificar padrões de diversidade e lida com variáveis como localização
geográfica, idade, raça, sexo e níveis de renda e de instrução, entre outras.
Alertamos que as questões relacionadas ao ambiente demográfico não devem ser vistas apenas como um
mercado em potencial, e sim como uma oportunidade de despertar o consumidor para o consumo
consciente, ou seja, sustentável.
UNIR
CAPÍTULO 1 - 0 MACROAMBIENTE E SUAS VARIÁVEIS
Variável Sociocultural
Está relacionado com o conjunto de manifestações culturais, valores, costumes e
crenças que se refletem no comportamento e no modo de vida das comunidades
Os valores centrais são altamente persistentes, já os valores secundários são mais suscetíveis a
mudar e forçar mudanças nos planejamentos estratégicos das organizações.
UNIR
CAPÍTULO 1 - 0 MACROAMBIENTE E SUAS VARIÁVEIS
Variável Sociocultural
Responsabilidade socioambiental empresarial (RSE)
É o conjunto de ações socioambientais desenvolvidas por uma determinada empresa, que visam a
identificar e minimizar os possíveis impactos negativos resultantes de sua atuação, bem como
desenvolver ações para construir uma imagem positiva, fortalecendo as condições favoráveis aos
negócios da empresa.
É a forma de gestão que se define pela relação ética e transparente da empresa com todos os
públicos com os quais ela se relaciona e também pelo estabelecimento de metas empresariais
compatíveis com o desenvolvimento sustentável da sociedade, preservando recursos ambientais e
culturais para as gerações futuras, respeitando a diversidade e promovendo a redução das
desigualdades sociais. (Instituto Ethos).
UNIR
CAPÍTULO 1 - 0 MACROAMBIENTE E SUAS VARIÁVEIS
Variável Sociocultural
Questões éticas
Ética refere-se aos princípios e valores morais que governam o modo como um indivíduo ou
grupo conduz suas atividades.
A decisão de adaptar-se ao chamado “padrão de conduta local” custou caro para
algumas empresas multinacionais
UNIR
CAPÍTULO 1 - 0 MACROAMBIENTE E SUAS VARIÁVEIS
Variável Político-Legal
Esse ambiente influencia as estratégias organizacionais por meio de leis,
regulamentações e pressões políticas
O organização deve servir seus clientes e atender às exigências dos governos federal, estadual e
municipal, assim como dos grupos de interesse especiais. Juntos esses componentes
constituem o ambiente político-legal.
O ambiente político-legal, portanto, envolve todo o processo legislativo de uma circunscrição
administrativa (blocos económicos, país, estado, município), cujas leis podem beneficiar ou
desfavorecer a implementação de programas como a GSE, dependendo das prioridades
estabelecidas em cada local.
UNIRUNIR
PARTE I - A GESTÃO SOCIOAMBIENTAL
ESTRATÉGICA E 0 MACROAMBIENTE
Capitulo 2 - Abordagens Relacionadas ao
Macroambiente
UNIR
Abordagens Relacionadas ao
Macroambiente
• Apresentamos abordagens relacionadas ao macroambiente.
• Nele existem forças chamadas de variáveis “incontroláveis”
• Por exemplo, na variável ambiente natural, as empresas estão
à mercê de furacões, tsunamis, terremotos etc.
• O que as organizações podem fazer é reagir contra essas
circunstâncias não instalando empresas em lugares sujeitos a
esse tipo de calamidade ou fazer investimentos elevados em
apólices de seguros.
UNIR
Abordagens Relacionadas ao
Macroambiente
• Entretanto, se a calamidade chegar, nada mais
poderá ser feito.
• Porém, existem variáveis que podem ser controladas
e que dependem mais do grau de conscientização da
organização em relação às questões ambientais.
UNIR
Evolução histórica das questões
ambientais
1950
Queda da
qualidade
de vida
1962
Raquel Carson
lançou Silent
Spring
(Primavera
Silenciosa)
1972
Clube de Roma
lança o
Relatório Limits
to Growth –
Sugeria o
crescimento
zero.
I Conferência
Mundial sobre
Meio Ambiente
- Estocolmo
Década de 1970
Década do
Controle
ambiental
1978
1º Selo
Ecológico –
Anjo Azul.
Lançado na
Alemanha
UNIR
Evolução histórica das questões
ambientais
Década de
1980
Legislações de
Controle da
poluição –
Final do tubo
1987
Protocolo de
Montreal – Bane uso
de CFC
Relatório da
Comissão Mundial
sobre o Meio
Ambiente e
Desenvolvimento -
Relatório Brundtland
1989
Convenção da
Basiléia
Proíbe o envio
de resíduos
1992
Conferência das
Nações Unidas
sobre o Meio
Ambiente e
Desenvolvimento
Cúpula da Terra
ou Rio 92
1997
Protocolo
de Kyoto
Redução
de emissão
de gazes
UNIR
Década de 1990
Percebeu-se uma mudança de
enfoque em relação à gestão
ambiental ou gestão ecoeficiente.
Otimização do Processo produtivo.
Entrada em vigor das normas britânicas BS
7750- Specification for Environmental
Management Systems (Especificação para
Sistemas de Gestão Ambiental),
Base para a elaboração de um sistema de
normas ambientais em nível mundial.
Constituem a série ISO 14000.
Difundiu-se o conceito de
ecodesign.
Produção mais sustentável.
Para as organizações, a questão ambiental
deixava de ser um tema problemático para se
tornar parte de uma solução maior: a
credibilidade da organização em relação à
sociedade por meio da qualidade e da
competitividade de seus produtos.
UNIR
Evolução histórica das questões
ambientais
• No século XXI, mais precisamente em 2002, ocorreu
a Cúpula Rio+10, em Joanesburgo, na África do Sul,
que procurou fazer uma avaliação dos resultados
obtidos nos dez anos que sucederam a Conferência
Rio 92.
UNIR
Desenvolvimento sustentável
• O relatório Nosso Futuro Comum é um marco no debate
sobre a interligação entre as questões ambientais e o
desenvolvimento.
• O relatório afirma que o crescimento econômico sem a
melhoria da qualidade de vida das pessoas e das
sociedades não pode ser considerado desenvolvimento.
• Mostra também que é possível alcançar maior
desenvolvimento sem destruir os recursos naturais,
conciliando o crescimento econômico com a conservação
ambiental.
UNIR
Desenvolvimento sustentável
• Nesse relatório, desenvolvimento sustentável é definido
como aquele que atende às necessidades do presente
sem comprometer a possibilidade de as gerações futuras
atenderem às suas próprias necessidades.
• O conceito de desenvolvimento sustentável é composto
por três dimensões:
– Econômica
– Social
– Ambiental.
UNIR
O Relatório Brundtland procurou capturar os dois lados do desenvolvimento
econômico: Seres humanos e a Natureza.
Sistema político que assegure a efetiva participação dos cidadãos no processo decisório e que estimule
a atuação responsável;
Sistema econômico que seja capaz de gerar excedentes e know-how em bases confiáveis, de forma a
possibilitar o desenvolvimento sem degradação;
sistema social que possa resolver as tensões causadas por um desenvolvimento não-equilibrado e, que
estabeleça critérios para o crescimento populacional;
Sistema de produção que vise a preservar a origem dos recursos naturais, com aproveitamento mais
eficiente destes e dos resíduos gerados;
Sistema tecnológico que busque constantemente novas soluções, voltadas para a ecoeficiência dos
processos e produtos;
Sistema internacional que estimule cada vez mais padrões sustentáveis de comércio e financiamento,
gerando vantagens para as empresas;
Sistema administrativo que seja flexível e capaz de se auto-avaliar, em um processo de melhoria
contínua.
UNIR
Desenvolvimento sustentável
• A partir da definição de desenvolvimento sustentável
pelo Relatório Brundtland, em 1987, percebe-se que
tal conceito não diz respeito apenas ao impacto da
atividade econômica no meio ambiente, mas refere-
se, principalmente, às consequências dessa relação
na qualidade de vida e no bem-estar da sociedade,
tanto presente quanto futura.
UNIR
Críticas à proposta de desenvolvimento
sustentável
• A proposta do desenvolvimento sustentável refere-se ao
desenvolvimento econômico, diferenciando-o de crescimento
econômico.
UNIR
Críticas à proposta de desenvolvimento
sustentável
• Enrique Rattner, por sua vez, defende a ideia de que
com o crescimento econômico não há redução de
pobreza, sobretudo quando se combina uma
distribuição desigual do produto social com um uso
predatório e devastador dos recursos naturais.
UNIR
Visões das correntes do pensamento
econômico sobre a questão ambiental
• Ignacy Sachs desenvolveu o conceito de
desenvolvimento ecologicamente sustentado ou
ecodesenvolvimento.
– “processo criativo de transformação do meio com a ajuda
de técnicas ecologicamente prudentes, concebidas em
função das potencialidades deste meio, impedindo o
desperdício dos recursos e cuidando para que estes sejam
empregados na satisfação das necessidades de todos os
membros da sociedade, dada a diversidade dos meios
naturais e dos contextos culturais”.
UNIR
• Consideram que a poluição é uma consequência do estilo de desenvolvimento econômico
da nossa sociedade e que existe a necessidade de uma relação harmônica e interativa entre
o desenvolvimento econômico e o meio ambiente, sob pena de haver o comprometimento
dos recursos não renováveis do planeta.
Ecodesenvolvimentistas
• A poluição ambiental tem origem em uma falha no sistema de preços, que não reflete de
forma correta os danos causados a terceiros e ao meio ambiente quando da implantação de
uma indústria ou do aumento da produção, o que deveria ser resolvido por meio da
introdução de um mecanismo que possibilitasse a internalização monetária dessa
externalidade – a poluição.
Pigouvianos
• O estudo do meio ambiente está associado à incorporação das externalidades, que
aparecem porque certos tipos de recursos (o meio ambiente ou ambiente natural) têm
propriedade indefinida, permanecendo fora do mercado de fatores e não tendo preço
definido. Isso provoca sua não-consideração como recurso escasso e sua superutilização
pelos usuários.
Neoclássicos
• Pode ser definida como um campo transdisciplinar que estabelece relações entre os
ecossistemas e o sistema econômico. Agrega os estudos de ecologia e de economia,
viabilizando a extrapolação de suas concepções convencionais e procurando tratar a questão
ambiental de forma sistêmica e harmoniosa, com o objetivo de formular novos paradigmas.
É dinâmica, sistêmica e evolucionista. Foco é a relação do homem com a natureza e a
compatibilidade entre crescimento demográfico e disponibilidade de recursos.
Economistas
ecológicos
UNIR
• Historicamente, as teorias econômicas e de gestão ignoram as
limitações
• do ambiente natural.
• Uma visão econômica bem mais recente é a resource based view,
ou teoria dos recursos internos, que pretende aliar a prevenção da
poluição ao desenvolvimento sustentável.
• O enfoque principal dessa teoria é a crença de que a vantagem
competitiva pode ser sustentada somente se as capacidades
criadoras de vantagens estiverem apoiadas em recursos que não
podem ser facilmente copiados pelos competidores.
• “barreiras para imitação”.
Visões das correntes do pensamento
econômico sobre a questão ambiental
UNIR
Valor
econômico do
meio ambiente
UNIR
A relação homem-natureza segundo
diferentes visões de mundo
• As três principais análises do relacionamento
homem-natureza são o paradigma social dominante,
o ambientalismo radical e o ambientalismo
renovado.
UNIR
•Representa a visão tradicional de mundo da sociedade industrializada e do paradigma
econômico - o status quo.
•Expressa os princípios e objetivos econômicos neoclássicos - crescimento econômico
e lucro.
•Também sua relação com os fatores naturais, tratados como externalidades.
Paradigma
Social
Dominante
•Representa a visão de mundo daqueles que se opõem radicalmente ao paradigma
social dominante. O ambientalismo radical promove uma visão da biosfera e da
sociedade humana baseada nos princípios ecológicos do holismo, da abordagem
integrada, do equilíbrio da natureza, da diversidade, dos limites finitos e das
mudanças dinâmicas.
Ambientalismo
Radical
•Representa aqueles que se colocam em uma faixa intermediária entre a filosofia e a
prática ambiental.
•Uma modificação de valores antropocêntricos, a fim de incluir valores biocêntricos.
•É contrário à perspectiva do paradigma social dominante, e propõe uma abordagem
sistêmica, bem como a adoção de leis de conservação e de entropia da
termodinâmica nos cálculos da sustentabilidade ambiental
Ambientalismo
Renovado
Dentro do ambientalismo radical existem quatro
filosofias proeminentes: a ecologia profunda, a
ecologia espiritual, a ecologia social e o ecofeminismo,
Diferem principalmente em termos de ênfases e meios,
em vez de fins.
Ecofeminismo
Ecologia social
Ecologia espiritual
Ecologia profunda
A ecologia espiritual ou
transpessoal enfatiza, assim como a
ecologia profunda, a necessidade
de mudanças transformacionais na
consciência humana como pré-
requisito para mudanças nos níveis
físicos da existência.
ecologia profunda é uma perspectiva holística que
integra as dimensões biológica, psicológica e
espiritual, buscando a essência e os princípios de
interdependência e interação do ecossistema.
Existe um imperativo moral e ético de que os
homens têm uma obrigação de implementar (pelo
exemplo e pela ação direta) estas mudanças na
sociedade. Fritjof Capra pode ser considerado um
dos principais pensadores desta filosofia.
A ecologia social oferece a visão de uma ordem sociopolítica
reconstruída, baseada no “municipalismo libertário”, o que
implica um planejamento e um governo popular descentralizado
e biorregionalmente baseado em assentamentos humanos que
espelhem ecossistemas locais.
O ecofeminismo tem como questão
central pôr fim a todas as formas de
Opressão. O antídoto ecofeminista às
estruturas e processos sociais
exploradores é a justiça social, baseada
nos princípios do igualitarismo,
inclusividade, comunitarismo, tomada
de decisão consensual, cuidados
recíprocos e responsabilidade.
UNIR
Conservação x preservação ambiental
• Para que se compreenda a questão ambiental, é necessário
conhecer duas atitudes e posturas que dividem, filosoficamente, os
que se preocupam com o meio ambiente: a conservação e a
preservação ambiental.
• Preservação Ambiental é a proteção de um ecossistema da
destruição e de qualquer forma de dano ou degradação, assim
como de uma área geográfica ou de espécies animais e vegetais
ameaçadas de extinção, por meio de medidas legalmente
necessárias e de vigilância adequadas.
• Conservação Ambiental, é o aproveitamento controlado de bens e
recursos que constituem o ecossistema, em extensão e ritmo que
permitam sua recomposição, de forma induzida ou inteiramente
natural.
UNIR
Conservação x Preservação ambiental
• Há, ainda, o termo proteção ambiental, que significa o
ato de proteger.
• Esse termo tem sido utilizado por vários especialistas
englobando os demais termos, como preservação,
conservação, recuperação, etc. Portanto, conservar
implica manejar, usar com cuidado, e preservar é mais
restritivo, significa não usar ou não permitir qualquer
intervenção humana que tenha repercussões no
ambiente.
UNIR
Agenda 21
• Agenda 21
– Global
– Nacional
– Local
UNIR
Agenda 21 Global
• Este é um plano de ação global que se estende aos
âmbitos nacional e local, envolvendo governos e
sociedade civil em todas as áreas em que a ação
humana exerce impacto sobre o meio ambiente
UNIR
Agenda 21 Global
• A Agenda 21 buscou reunir e articular propostas para
iniciar a transição dos modelos de desenvolvimento
convencionais para modelos de sociedades sustentáveis.
• É a mais abrangente tentativa já realizada de orientar um
novo padrão de desenvolvimento para o século XXI, cujo
alicerce é a sinergia da sustentabilidade ambiental, social
e econômica, perpassando por todas as suas ações
propostas.
UNIR
Agenda 21 Global
• 0 enfoque do processo de planejamento apresentado
com o nome de Agenda 21 não é restrito às questões
ligadas à preservação e conservação da natureza.
• É uma proposta que rompe com o desenvolvimento
dominante
• Dessa forma, a Agenda 21 considera estratégica a
geração de emprego e renda, a diminuição das
disparidades regionais e interpessoais de renda, as
mudanças nos padrões de produção e consumo, a
construção de cidades sustentáveis e a adoção de novos
modelos e instrumentos de gestão.
UNIR
Agenda 21 Brasileira
• Contempla a participação de diferentes níveis do
governo, do setor produtivo e da sociedade civil
organizada.
• No Brasil, foi criada por decreto do presidente da
República, em fevereiro de 1997, a Comissão de Políticas
de Desenvolvimento Sustentável (CPDS) e da Agenda 21
• Incluindo representantes:
– Governo e da
– Sociedade civil
UNIR
Linhas estratégicas
estruturadoras da
Agenda 21 Brasileira,
segundo as diferentes
dimensões da
sustentabilidade
UNIR
Agenda 21 local
• A Agenda 21 local é um instrumento de planejamento de
políticas públicas.
• Envolve a sociedade civil e o governo em um processo amplo
e participativo de consulta sobre os problemas ambientais,
sociais e econômicos locais.
• Devem ser considerados os seguintes princípios:
– 1. participação e cidadania;
– 2. respeito às comunidades e diferenças culturais;
– 3. integração;
– 4. melhoria do padrão de vida das comunidades;
– 5. diminuição das desigualdades sociais;
– 6. mudança de mentalidades.
UNIR
Rio+10
• As decisões tomadas na Cúpula Mundial sobre
Desenvolvimento Sustentável, ou Rio+10, em
Johanesburgo visaram a reforçar os compromissos de
todas as partes para que os objetivos da Agenda 21
Global sejam alcançados.
• O principal resultado da Rio+10 foi a geração de um
plano de implementação da Agenda 21 Global.
UNIR
Rio+10
1. Reduzir à metade a proporção das pessoas que não
têm acesso a água potável ou saneamento básico
até 2015;
2. Recuperação das áreas pesqueiras até 2015;
3. Reduzir a perda de biodiversidade até 2010;
4. Para 2020, usar e produzir produtos químicos de
forma que não agridam a saúde humana e o
ambiente natural.
UNIR
Educação ambiental
• Assume um caráter mais amplo
• Embasada na busca de um equilíbrio entre o homem
e o ambiente, com vistas à construção de um futuro
planejado sob uma lógica de desenvolvimento e
progresso (pensamento positivista).
• E a é ferramenta de educação para o
desenvolvimento sustentável.
• É importante salientar que a EA também deve fazer
parte do mundo organizacional
UNIR
Capitalismo natural
• Procura diminuir a lacuna que existe entre
desenvolvimento econômico e sustentabilidade
• Muitas vezes aparecem como aspectos dicotômicos
• Esta proposta desenvolve-se dentro dos marcos do
capitalismo, mas questiona o modelo de produção
capitalista.
• Trata-se de um conceito que deve ser conhecido e
analisado por quem está interessado em aumentar a
produtividade de uma organização e reduzir os
respectivos impactos ambientais.
UNIR
Capitalismo Natural
• É uma extensão da noção econômica de capital (meios de
produção) para a produção de bens e serviços ambientais.
• É um estoque
– Uma floresta
• Produz um fluxo de bens
– Árvores novas
• Serviços
– Sequestro de carbono, controle de erosão, habitat, fotossíntese,
manutenção da umidade e da vida do solo, manutenção do clima,
etc.).
UNIR
Capital Natural
• O capital natural pode ser dividido
• Renovável
• Não-renovável
– Combustíveis fósseis
• Compreende todos os recursos individuais conhecidos e
usados pela humanidade
– Água, os minérios, o petróleo, as árvores, os peixes, o solo, o ar, etc.
• Envolve os chamados sistemas vivos
– Savanas, os mangues, os estuários, os oceanos, os recifes de coral, as
áreas ribeirinhas, as tundras e as florestas tropicais,etc.
UNIR
Capitalismo
• O capitalismo é um sistema econômico, e não um sistema político.
• O capitalismo tradicional se define como a riqueza acumulada na
forma de investimentos, fábricas e equipamentos.
• Uma economia requer quatro tipos de capital para funcionar
adequadamente:
– Capital humano, na forma de trabalho e inteligência, cultura e
organização;
– Capital financeiro, que consiste em dinheiro, investimentos e instrumentos
monetários;
– Capital manufaturado, inclusive infra-estrutura, máquinas, ferramentas e
fábricas;
– Capital natural, constituído de recursos, sistemas vivos e os serviços do
ecossistema.
UNIR
Pressupostos do capitalismo natural
• O ambiente natural não é um fator de produção sem importância, mas “um invólucro que contém,
abastece e sustenta o conjunto da economia”.
• Os fatores limitantes do desenvolvimento econômico futuro são a disponibilidade e a
funcionalidade do capital natural.
• Os sistemas de negócio e de crescimento populacional mal concebidos ou mal projetados, assim
como os padrões dissipadores de consumo, são as causas primárias da perda do capital natural.
• O progresso econômico futuro tem melhores condições de ocorrer nos sistemas de produção e
distribuição democráticos baseados no mercado, nos quais todas as formas de capital sejam
plenamente valorizadas, inclusive o humano, o industrial, o financeiro e o natural.
• Uma das chaves do emprego mais eficaz das pessoas, do dinheiro e do ambiente natural é o
crescimento radical da produtividade dos recursos.
• O bem-estar humano é mais favorecido pela melhoria da qualidade e do fluxo da prestação de
serviços desejáveis do que pelo mero aumento do fluxo total de dólares.
• A sustentabilidade econômica e ambiental depende da superação das desigualdades globais de
renda e bem-estar material.
• Em longo prazo, o melhor ambiente para o comércio é oferecido pelos sistemas de governo
verdadeiramente democráticos.
UNIR
As Quatro Estratégias Do Capitalismo
Natural
• O capitalismo natural pode evitar a escassez,
perpetuar a abundância e estabelecer uma base
sólida para o desenvolvimento social
– Produtividade radical dos recursos;
– Biomimetismo;
– Economia de serviço e de fluxo;
– Investimento no capital natural.
A produtividade radical dos recursos
O uso mais efetivo dos recursos oferece três
significativas vantagens: em uma das extremidades da
cadeia de valor, desacelera seu esgotamento, na outra
extremidade da cadeia de valor, diminui a poluição e
fornece as bases para o crescimento do emprego em
atividades significativas em todo o mundo.
O estabelecimento de indicadores de performance,
baseados em padrões mundiais e adaptados à
realidade local, fomentariam a busca de novos
procedimentos, incentivando a inovação.
0 biomimetismo
A redução do uso dissipador de material - ou seja, a
eliminação da própria ideia de desperdício pode ser
obtida redesenhando-se os sistemas industriais em
linhas biológicas que modifiquem a natureza dos
processos industriais e materiais, possibilitando a
reciclagem constante do material em ciclos fechados
contínuos e, com muita frequência, a eliminação da
toxicidade.
Uma economia de serviço e de fluxo
Alteração fundamental na relação entre produtor e consumidor, ou seja, uma
transformação da economia de bens e aquisições em uma economia de
serviço e de fluxo. Essencialmente, a economia baseada em fluxo de serviços
econômicos pode proteger melhor os serviços do ecossistema do qual
depende. Isso acarretará uma nova percepção do valor: uma mudança da
aquisição de bens como medida de riqueza para uma economia em que a
recepção contínua de qualidade, utilidade e desempenho promova o bem-
estar.
Investimento no capital natural
Investir no capital natural é evitar a destruição do planeta, mediante
reinvestimentos na sustentação, na restauração e na expansão dos estoques
de capital natural. Dessa forma, é possível que a biosfera possa produzir mais
recursos naturais e, por consequência, serviços ambientais mais abundantes.
UNIRUNIR
PARTE II
A GESTÃO SOCIOAMBIENTAL
ESTRATÉGICA E O
MICROAMBIENTE
UNIRUNIR
PARTE II - A GESTÃO SOCIOAMBIENTAL
ESTRATÉGICA E 0 MICROAMBIENTE
Capitulo 3 - 0 Microambiente e
Seus Atores
UNIRUNIR
PARTE II - A GESTÃO SOCIOAMBIENTAL
ESTRATÉGICA E 0 MICROAMBIENTE
Capitulo 4 – Abordagens Relacionadas ao
Microambiente
UNIRUNIR
PARTE III
A GESTÃO SOCIOAMBIENTAL
ESTRATÉGICA E O AMBIENTE
INTERNO
UNIRUNIR
PARTE III - A GESTÃO SOCIOAMBIENTAL
ESTRATÉGICA E O AMBIENTE INTERNO
Capitulo 5 - 0 Ambiente Interno e
Suas Funções
UNIR
Gestão Socioambiental Estratégica
Relembramos que a GSE consiste na inserção da
variável socioambiental ao longo de todo o processo
gerencial de planejar, organizar, dirigir e controlar,
visando a que a organização atinja seus objetivos e
metas da maneira mais sustentável possível, por meio
de todas as funções que a compõem.
UNIR
Gestão Socioambiental Estratégica
O AMBIENTE INTERNO E SUAS FUNÇÕES
E no ambiente interno que a alta administração tem o
poder para implantar medidas, alterar processos e
desenvolver produtos. As funções descritas neste
capítulo poderão variar de uma organização para
outra, dependendo da complexidade de sua estrutura.
UNIR
Gestão Socioambiental Estratégia
Fonte:
Kotler e Armstrong, 1998
UNIR
Gestão Socioambiental Estratégica
•O Planejamento Estratégico tem como objetivo primordial proporcionar as bases necessárias
para as manobras que permitem que as organizações naveguem e perpetuem, mesmo dentro
de condições mutáveis e cada vez mais adversas em seu contexto de negócios;
•Além de ter essa capacidade de adaptação ao “ecossistema do mercado”, é necessário que a
organização seja proativa, que se antecipe ao futuro.
•É possível encontrar uma forma de “antecipar-se ao futuro”... “ter uma bola de cristal”... A
resposta está no planejamento estratégico... O autor relata que concorda com essa opinião e
apresenta a GSE..
UNIR
Gestão Socioambiental Estratégica
A Gestão Socioambiental Estratégica (GSE) é apresentada
como uma ferramenta oriunda do planejamento estratégico
com o objetivo de inserir a variável socioambiental como
tema central no momento da elaboração de uma
planejamento estratégico organizacional.
UNIR
Gestão Socioambiental Estratégica
As estratégias desenvolvidas na elaboração do planejamento
estratégico organizacional devem contemplar as questões sociais
e ambiental. Isto proporcionará a organização
 Ter maior coerência e coesão;
 Desenvolver objetivos claros;
 Inspiração para realizar mudanças profundas e significativas;
 Valorização do mercado e pelos colaboradores;
 Atingir sustentabilidade e sucesso a longo prazo;
UNIR
Gestão Socioambiental Estratégica
O papel dos profissionais, independentemente da área
funcional que esteja atuando, é de definir, cumprir e
aperfeiçoar esse planejamento.
UNIR
Gestão Socioambiental Estratégica
Como resultado a organização terá maior clareza sobre as
oportunidades e ameaças e devem identificar suas forças e
fraquezas.
Análise do
Macroambiente
Análise de
Microambiente
Análise do
Ambiente
Interno
UNIR
Gestão Socioambiental Estratégica
• Pelo conhecimento das forças e
fraquezas da organização que são
construídas as estratégias
corporativas e competitivas.
“Conhece-te a ti
mesmo”
Sócrates
• Pessoas com os quais convivemos
conseguem perceber mais
facilmente nossos problemas e
nossas folhas.
“Observe seus
inimigos”
Aristóteles
UNIR
Gestão Socioambiental Estratégica
A primeira tarefa para uma análise do ambiente interno é
elaborar uma lista ampla de forças e fraquezas da
organização e também dos pontos que precisam ser
melhorados.
UNIR
Gestão Socioambiental Estratégica
Não devemos esquecer que a variável socioambiental deve ser
uma driving force (força direcionadora) das intenções
estratégicas organizacionais, ou seja, uma força que orienta para
que a gestão socioambiental estratégica (GSE) seja efetivamente
implementada na organização.
UNIR
Gestão Socioambiental Estratégica
A GSE inicia com um diagnóstico de toda a organização,
avaliando-a globalmente.
Dessa forma, a organização é analisada, tendo em vista as
entradas de matérias-primas e insumos em geral, os processos
realizados, as saídas (resíduos, emissões e efluentes) e as
relações com seus stakeholders, tanto internos como externos,
a fim de configurar a questão social.
UNIR
Gestão Socioambiental Estratégica
Em seguida, é feita uma avaliação dos aspectos e impactos
ambientais e sociais mais significativos que a organização gera,
priorizando os setores ou processos que apresentaram os
maiores problemas...
UNIR
Gestão Socioambiental Estratégica
Para que a GSE seja efetivamente incorporada à estratégia da
organização, é importante analisar os diferentes papéis
desempenhados pelos departamentos e setores dessa
organização, buscando identificar as fontes dos problemas.
UNIR
Áreas ou funções organizacionais
Finanças
Pesquisa e
Desenvolvimento
Compras Custos
Contabilidade
Produção Qualidade
Recursos
Humanos
Marketing
UNIR
Gestão Socioambiental Estratégica
Todos esses grupos inter-relacionados formam o ambiente
interno e cada um deles tem papel importante no alcance dos
objetivos organizacionais.
UNIR
Gestão Socioambiental Estratégica
Alta
administração
Missão
Objetivos
Organizacionais
Decisões
Estratégias mais
amplas
UNIR
Gestão Socioambiental Estratégica
As políticas da organização podem ser discutidas nas diversas
instâncias da organização, mas a decisão final é do nível mais
alto da administração.
UNIR
Gestão Socioambiental Estratégica
As políticas da organização podem ser discutidas nas
diversas instâncias da organização, mas a decisão final é
do nível mais alto da administração.
A inter-relação entre os setores devem ser harmônicos, a
comunicação e a cooperação entre as funções.
UNIR
ALTA ADMINISTRAÇÃO
ORGANIZAÇÕES
• As organizações têm entendido a importância de uma
atuação mais responsável e preocupada com as
questões socioambientais e, paulatinamente, começam
a assumir seu papel nesse âmbito.
MUDANÇA..
• Mudamos nossa forma de pensar e agir se estivermos
certos de que isso é necessário. Só assim podemos
começar a falar em mudança, que é uma palavra chave
no processo de implementação de algo novo, como a
GSE, dentro de uma organização.
UNIR
A implementação de algo novo necessita de começar pela alta
administração ou ter o aval desta.
Alta Administração
UNIR
Alta Administração
Sabemos que resistências sempre ocorrem nas organizações quando
as rotinas e os métodos de trabalho são alterados.
Cabe à alta administração desencadear o processo de motivação dos
funcionários para a importância da preservação e conservação
ambiental, bem como dos aspectos sociais.
UNIR
Alta Administração assumindo a Liderança em um processo de
implementação de Gestão Ambiental.
Demonstrar
vontade de
mudar
Partilhar
metas com os
colaboradores
Analisar com
os
colaboradores
os principais
riscos
ambientais
Implementar
programas-
pilotos
Reconhecer
os esforços
dos
colaboradores
Colocar a
frente das
mudanças os
colaboradores
UNIR
Alta Administração
Estratégico
Tático
Operacional
A gestão socioambiental precisa ser integrada à missão das
organizações e perpassar os planejamentos estratégico,
tático e operacional, a fim de que deixe de ser apenas uma
filosofia bonita, mas sem aplicabilidade interna.
UNIR
Alta Administração
Estratégico
Tático
Operacional
Quando a questão socioambiental é inserida na gestão administrativa,
atingindo as mais altas esferas de decisão, ela passa a fazer parte do
planejamento estratégico, do desenvolvimento das atividades de
rotinas, da discussão dos cenários alternativos e, consequentemente,
da análise de sua evolução, gerando políticas, metas e planos de ação.
UNIR
A Função do Marketing e a GSE
UNIR
A Função do e a GSE
O marketing tem como função identificar as necessidades e
desejos do consumidor, determinar que mercados-alvo a
organização pode atender melhor, planejar produtos, serviços e
programas adequados para satisfazer a esses mercados,
convocando todos que participam da organização a pensar e
servir aos consumidores.
Philip Kotler
UNIR
FONTE: Kotler, 1998, p. 3.
UNIR
e a GSE
• Pressupõe a satisfação das necessidades e
desejos, mantendo ou melhorando o bem-
estar do consumidor e da sociedade.Marketing Social
• O marketing social é o pressuposto do
marketing verde. O campo de atuação do
marketing verde diz respeito a
organizações que buscam associara sua
imagem corporativa ou de marca a uma
ética socioambiental.
Marketing Social
UNIR
Marketing Social
Bem-estar do ser
humano
(Sociedade)
Satisfação dos
Consumidores
Lucro
UNIR
Ambiental
O marketing ambiental é o processo administrativo holístico
responsável por antecipar e satisfazer as necessidades dos
consumidores e da sociedade de uma maneira lucrativa e
sustentável.
Peattie
UNIR
Ambiental
Principais objetivos
• Desenvolver produtos que equilibrem as necessidades dos
consumidores entre performance, preço, conveniência e
compatibilidade ambiental, isto é, que exerçam um impacto mínimo
sobre o ambiente natural;
• Projetar uma imagem de alta qualidade, incluindo sensibilidade
ambiental relacionada tanto aos atributos do produto quanto a sua
trajetória produtiva.
UNIR
As organizações que adotarem uma postura estratégica de marketing verde
terão mais facilidades em implementar a GSE. Pois o marketing e
considerado ponta inicial de todo esse processo
UNIR
UNIR
Pesquisa e Desenvolvimento e a GSE
Quando a área de marketing identifica a necessidade de
inserção de um novo produto no mercado, aciona a área de
pesquisa e desenvolvimento (P&D) para que o projeto desse
produto seja transformado em algo físico, concreto, pois até
então é algo apenas hipotético.
UNIR
Pesquisa e Desenvolvimento e a GSE
Protótipo
Disposição
Custos do
projetos
Fabricação,
distribuição.
UNIR
Pesquisa e Desenvolvimento e a GSE
Espera-se, então, que nesse protótipo os consumidores possam
ver os atributos-chave descritos no conceito do produto, que ele
possa ser utilizado com segurança sob condições normais de uso
e que possa ser produzido dentro dos custos de produção
orçados.
UNIR
Pesquisa e Desenvolvimento e a GSE
Considerando que os temas de proteção ambiental estão se
tornando cada vez mais importantes. Os projetistas precisam
passar a considerar as questões ambientais e sociais em seu
trabalho. Ou seja, quando começam a desenvolver conceitos e
ideias de novos produtos e serviços, estas questões precisam ser
inseridas.
UNIR
Pesquisa e Desenvolvimento e a GSE
Considerando que os temas de proteção ambiental estão se
tornando cada vez mais importantes. Os projetistas precisam
passar a considerar as questões ambientais e sociais em seu
trabalho. Ou seja, quando começam a desenvolver conceitos e
ideias de novos produtos e serviços, estas questões precisam ser
inseridas.
UNIR
Pesquisa e Desenvolvimento e a GSE
As fontes de materiais usadas em um produto, as quantidades e as fontes de
energia consumidas no processo, a quantidade e o tipo de material rejeitado que
é gerado nos processos de manufatura, o tempo de vida do produto e o seu
descarte após sua vida útil.
Há alguns assuntos que são fundamentais no momento da realização do
projeto
UNIR
Pesquisa e Desenvolvimento e a GSE
A implementação da GSE pode muitas vezes sinalizar a
necessidade de se alterar um produto em função de seu design.
Ou seja, o design atual pode estar em desacordo com os novos
princípios adotados pela organização.
UNIR
Pesquisa e Desenvolvimento e a GSE
• A GSE entra na organização norteando a estratégia para a
pesquisa e para o desenvolvimento de produtos. Fazer
produto ambientalmente corretos, que consumam menos
matérias-primas e insumos, que sejam produzidos por
processos mais eficientes e que gerem uma menor
quantidade de resíduos e emissões pode colocar a
organização em uma posição de vantagem competitiva, que
se refletirá em ganhos económicos.
UNIR
Pesquisa e Desenvolvimento e a GSE
A GSE é uma ferramenta que busca inovações...
O surgimento de inovações pode ser uma consequência natural
do processo de implementação da GSE nas organizações, seja
incremental, como uma medida de housekeeping (organização
da casa), seja radical, com o desenvolvimento de uma nova
tecnologia, mais adequada aos princípios socioambientais.
UNIR
Organizações Inovadoras x GSE
.
Atentas as
oportunidadesTecnologia
Vantagem
competitiva
Inserção
de novos
produtos.
Resolução de
problemas no
processo
Valor
estratégico
para
organização
UNIR
Função Compras e a GSE
Além da questão da certificação ambiental, representada pela
ISO 14000, aspectos ligados a questões estratégicas de
competitividade, oportunidades em novos mercados, inovações
em produtos e serviços estão provando para a indústria que a
proteção ambiental também pode ser considerada uma
estratégia para os negócios.
UNIR
Função Compras e a GSE
A “compra verde” (green procurement) esta sendo conduzida
em diversos níveis e lugares. A elaboração de guias sobre como
incluir a “compra verde” nas políticas públicas está sendo
discutida, os quais estão sendo estabelecidos definitivamente
em países como o Canadá e os Estados Unidos e na Comunidade
Européia.
UNIR
Função Compras e a GSE
A “compra verde” (green procurement) esta sendo conduzida
em diversos níveis e lugares. A elaboração de guias sobre como
incluir a “compra verde” nas políticas públicas está sendo
discutida, os quais estão sendo estabelecidos definitivamente
em países como o Canadá e os Estados Unidos e na Comunidade
Européia.
UNIR
Função Compras e a GSE
Com isso, podemos deduzir o quanto a função de compras é
importante para a efetiva implementação da GSE em uma
organização.
A área de compras é crucial para o sucesso organizacional.
UNIR
Função Compras e a GSE
“comprar é até mais importante do que vender pelos melhores
preços”
Francesco Matazzaro
UNIR
Função Compras e a GSE
A qualidade ambiental do produto terá repercussões nos custos
durante o processo produtivo, bem como durante o uso e o
descarte do produto comercializado.
UNIR
Função Compras e a GSE
O responsável pelas compras pode buscar um fornecedor de
insumos que reduza ou elimine a toxicidade do seu produto
final. Se não existir no mercado o insumo desejado, poderá
fazer uma parceria com um fornecedor para desenvolvê-lo.
UNIR
Função Compras e a GSE
Salienta-se a importância do setor de compras, pois o mesmo é
responsável pela maior fatia do capital de giro de uma
organização, comprar bem e tão importante quanto produzir e
vender.
UNIR
Função Compras e a GSE
Se o comprador organizacional não estiver integrado com as
demais funções da organização, não perceberá que o insumo
de menor preço poderá representar um custo maior para a
organização. Portanto, a organização precisa valorizar o
responsável pelas compras e treiná-lo para inserir a
preocupação ambiental nos procedimentos tradicionais.
UNIR
Função Compras e a GSE
Se o comprador organizacional não estiver integrado com as
demais funções da organização, não perceberá que o insumo
de menor preço poderá representar um custo maior para a
organização. Portanto, a organização precisa valorizar o
responsável pelas compras e treiná-lo para inserir a
preocupação ambiental nos procedimentos tradicionais.
UNIR
A Função da Produção e a GSE
A função produção representa a reunião de recursos
destinados à produção de bens e serviços. Administração da
produção e operações é o termo usado para as atividades,
decisões e responsabilidades dos gerentes de produção.
UNIR
A Função da Produção e a GSE
Quanto mais eficaz for a função produção de uma organização,
mais eficiente será o uso dos seus recursos, produzindo bens e
serviços de maneira que satisfaça os clientes, com menor custo
ou obtendo maior lucro.
UNIR
A Função da Produção e a GSE
A função produção está intimamente ligada ao sucesso da
implementação da GSE na organização, pois acreditamos que a
área de produção é uma das mais atingidas quando a GSE é
implementada.
UNIR
A Função da Produção e a GSE
Na função produção podem ser encontradas muitas
oportunidades de melhoria ambiental, pois esta função é a
transformadora dos insumos em produtos ou serviços e, em
consequência, é a geradora da maior parte dos resíduos sólidos,
efluentes líquidos e emissões atmosféricas encontradas nas
organizações.
UNIR
A Função da Produção e a GSE
UNIR
A Função da Produção e a GSE
A GSE invariavelmente afeta a função produção e exige
padrões de eficiência, eficácia e efetividade por parte
das organizações que estão atuando neste novo
milénio.
UNIR
A Função da Produção e a GSE
Uma organização com um excelente produto, mas cuja
produção cause impactos socioambientais negativos
significativos, pode ter sua posição no mercado afetada,
pois concorrentes, órgãos governamentais, não-
governamentais e a comunidade atingida podem vir a
exercer pressões para que o problema seja eliminado.
UNIR
A função da finanças e GSE
Administrar as finanças de uma organização é estar atento a
três questões básicas: pagamentos e investimentos de curto
prazo, pagamentos e investimentos de longo prazo e como
financiar esses investimentos. Administrar as finanças é
gerenciar os investimentos feitos em ativos (estoques,
máquinas, terrenos, mão-de-obra, etc.) e o passivo
(obrigações) da organização.
UNIR
A área de finanças é fundamental para a implementação da
GSE por ser a responsável em responder às três questões
iniciais:
• Em que ativos a organização deve investir?
• De que modo a organização pode obter os recursos
para custear os dispêndios de capital necessários?
• Como gerir os fluxos de caixa no curto prazo?
UNIR
A função da finanças e a GSE
Devido à responsabilidade socioambiental atribuída às organizações
em relação aos seus processos e produtos, um novo tipo de balanço
começa a ser visualizado:
É o balanço social (BS), o qual precisa apresentar demonstrações de
quanto a empresa está investindo, tanto na área social quanto na
área ambiental.
UNIR
A função da finanças e a GSE
A Bovespa trabalha
com um índice de
sustentabilidade
empresarial (ISE).
Atribuído as empresas
mais eficientes em
gestão ambiental.
Considera três fatores:
O desenvolvimento
econômico, a
consciência ambienta
e a responsabilidade
social.
UNIR
A função da finanças e a GSE
As organizações preocupadas em atuar de forma ética
no mercado com relação às questões sociais e
ambientais devem demonstrar, via contabilidade
ambiental e balanço social, os resultados obtidos com
os investimentos nessas áreas.
UNIR
A função do RH e a GSE - (Histórico)
Foco nos
resultados
Foco
processos
e tarefas
1980 – Rec;/ Sel,
desenvolvimento e
avaliação.
Desenvolvimento
Organizacional e
Comunicação.
Foco nas
atividades e não
nos resultados
Aumento
das práticas
dos RH (19)
UNIR
A função do RH e a GSE
• As organizações preocupadas em atuar de forma ética no mercado com relação às
questões sociais e ambientais devem demonstrar, via contabilidade ambiental e
balanço social, os resultados obtidos com os investimentos nessas áreas.
• concordam que as pessoas precisam de certas competências técnicas ou funcionais
para ajudar suas organizações a atingir suas necessidades de negócios.
• As três capacidades genéricas essenciais como resultados do trabalho de RH são:
(1) criar clareza estratégica; (2) fazer com que as mudanças aconteçam; (3) gerar
capital intelectual.
UNIR
A função do RH e a GSE
• CLAREZA ESTRATÉGICA - Uma organização revela capacidade de clareza
estratégica quando sua estratégia enfatiza objetivos tanto de curto quanto de
longo prazo.
• AGENTE DE MUDANÇA - Os profissionais de RH devem propiciar as condições
de mudança, gerenciando para o futuro, expressando desconforto com o
status quo.
• CAPITAL INTELICTUAL: Alta competência da empresa e alto comprometimento
dos colaboradores.
UNIR
A função do RH e a GSE
• Á mudança de foco para o ser humano e tudo o que a ele se relaciona. A função
básica de RH está em propiciar essas mudanças e formar essa nova realidade.
• Quando a organização decide implementar a GSE, ou qualquer programa que
envolva suas competências internas, observa-se uma grande resistência a
mudanças, tanto por parte dos colaboradores quanto por parte dos empregadores.
• Obter a adesão de todos que fazem parte da organização e participam, tanto
operacionalmente quanto em nível decisório, é a premissa básica para o sucesso
da GSE.
UNIR
A função do RH e a GSE
A aprendizagem tem um grande valor
analítico no sentido de criar uma nova
linguagem capaz de tratar as mudanças
que estão ocorrendo nas empresas.
Para a GSE, a aprendizagem é
fundamental para o
desenvolvimento de uma nova
cultura organizacional. O grande
desafio é encontrar a forma de
manter os colaboradores
constantemente motivados.
A cultura não é algo imposto
sobre uma situação social. Ao
contrário, ela se desenvolve
durante o curso da interação
social.
Para que a GSE tenha sucesso nas
organizações, é importante que
seja desenvolvida ou que já exista
uma cultura socioambiental
impregnada na organização.
UNIR
A função do RH e a GSE
O gestor dessa organização deve ter a
noção clara do que existe e do que é
possível obter a partir da nova
mentalidade a ser introduzida, reunindo
todas as culturas e subculturas em direção
à mudança e à evolução organizacional.
A abordagem da GSE passa pela
cultura organizacional e pela
capacidade de mudar da
organização.
A forte influência gerada por esses
fatores pode levar ao sucesso ou ao
fracasso na implementação da GSE.
A organização tem que estar
disposta a mudar, a alterar seus
paradigmas e, até mesmo, sua
identidade.
UNIR
Normas relacionadas a função RH
Norma OHSA 18001
A Norma OHSAS 18001 (Occupational
Health and Safety Assessment Series)
cerifica a gestão da Segurança e da
Saúde no Trabalho. Para obter essa
certificação a empresa deve
apresentar um compromisso com a
redução dos riscos ambientais e com
a melhoria contínua de seu
desempenho em relação à saúde
ocupacional e segurança de seus
colaboradores.
Requisitos AS 8000
A norma de responsabilidade social
SA 8000, desenvolvida em 1997 e
revisada em 2001 pela Social
Accountability International (SAI).
Requisitos: Trabalho Infantil, trabalho
forçado, saúde e segurança....
UNIRUNIR
Capitulo 6 – Abordagens Relacionadas ao
Ambiente Interno
PARTE III - A GESTÃO SOCIOAMBIENTAL
ESTRATÉGICA E O AMBIENTE INTERNO
UNIR
Abordagens Relacionadas ao
Ambiente Interno
• Destacamos as abordagens do ecomanagement e da
responsabilidade social corporativa, as quais se
relacionam com todas as funções da organização.
Com menor interação com as funções do ambiente
interno, citamos o ecodesign, que tem, no entanto,
grande relevância no desenvolvimento de produtos e
serviços.
UNIR
Gestão ecológica (ecomanagement)
• Foi desenvolvida por Ernest Callenbach com o objetivo
de mudar a forma de pensar e agir dos gestores, visando
à redução do impacto que suas organizações causam no
ambiente. Sua proposta é mostrar como estabelecer
prioridades e como criar um plano de ação para
implementar melhorias de forma sistemática.
• A distinção entre gestão ambiental e gestão ecológica
implica o uso do termo “ecológico” em um sentido mais
amplo e profundo.
UNIR
Distinção entre ambientalismo superficial
e ecologia profunda
UNIR
Ecomanagement
• O ponto de partida para a transformação da gestão
ambiental em gestão ecológica é o reconhecimento
de que os problemas ecológicos do mundo não
podem ser entendidos isoladamente. São problemas
sistêmicos e sua compreensão e solução requerem
um novo tipo de pensamento sistêmico ou ecológico.
UNIR
Comparação entre gestão ambiental e gestão ecológica
GESTÃO AMBIENTAL "Superficial”
•PARADIGMA MECANICISTA
•A auditoria ambiental e outras práticas
administrativas ambientais não questionam o
paradigma organizacional dominante.
•Estas ferramentas ambientais vêem a
organização como uma máquina que pode ser
controlada e adotam o quadro de referência da
economia tradicional.
•Na auditoria de cumprimento podem ser
aplicados métodos baseados unicamente na
quantificação, já que as regulamentações e
normas governamentais são quantificadas. Isto
reforça o status quo e não fornece orientação
alguma para a solução de problemas ambientais
urgentes, não contemplados nas medidas
governamentais.
GESTÃO ECOLÓGICA "Profunda”
•VISÃO HOLÍSTICA E SISTÉMICA
•A ecoauditoria questiona o paradigma
organizacional dominante e envolve a passagem
do pensamento mecanicista para o pensamento
sistêmico.
•A gestão ecológica percebe o mundo, a natureza,
o organismo humano, a sociedade e as
organizações como sistemas vivos, cuja
compreensão não é possível apenas sob o
prisma econômico.
•Como a organização é vista como um sistema
vivo, ela não pode ser rigidamente controlada
por meio de intervenção direta. Porém, pode ser
influenciada pela transmissão de orientações e
emissão de impulsos. Esse novo estilo de
administração é conhecido como administração
sistêmica.
UNIR
Comparação entre gestão ambiental e gestão ecológica
GESTÃO AMBIENTAL "Superficial”
•VISÃO ANTROPOCÊNTRICA
•Está associada à ideia de resolver problemas
ambientais em benefício da organização.
•Carece de uma dimensão ética e suas principais
motivações são a observância das leis e a
melhoria da imagem da organização.
•IDEOLOGIA DO CRESCIMENTO ECONÔMICO
•A gestão ambiental não questiona a ideologia do
crescimento econômico, que é a principal força
motriz das atuais políticas econômicas e,
tragicamente, da destruição do ambiente global.
•Busca incessantemente o crescimento
econômico irrestrito, entendido em termos
puramente quantitativos como a maximização
dos lucros ou do PNB.
GESTÃO ECOLÓGICA "Profunda”
•VISÃO NÃO-ANTROPOCÊNTRICA
•É motivada por uma ética ecológica e por uma
preocupação com o bem-estar das futuras
gerações.
•Seu ponto de partida é uma mudança de valores
na cultura organizacional (mudança no pensar e
agir dos gestores).
•SUSTENTABILIDADE ECOLÓGICA
•A gestão ecológica implica o reconhecimento de
que o crescimento econômico ilimitado num
planeta finito só pode levar ao desastre.
•A gestão ecológica faz uma restrição ao conceito
de crescimento, introduzindo a questão da
sustentabilidade ecológica como critério
fundamental de todas as atividades de negócios.
UNIR
Responsabilidade Socioambiental
Corporativa (RSC)
• RSC e o comportamento ético dos gestores encontram-se
entre as mais importantes tendências que hoje
influenciam a teoria e a prática da administração.
• Contudo existem diferentes entendimentos sobre esse
conceito, o que torna a teoria frágil e mal fundamentada,
abrindo espaços para várias práticas equivocadas.
• O conceito de responsabilidade socioambiental tem sido
reduzido à responsabilidade corporativa
UNIR
Responsabilidade Socioambiental
Corporativa (RSC)
• Responsabilidade social corporativa dos gestores é a
obrigação de estabelecer diretrizes, tomar decisões e
seguir rumos de ação que são importantes em
termos de valores e objetivos da sociedade.
• Algumas organizações têm demonstrado que é
possível desenvolver um sistema produtivo mais
sustentável e ainda obter lucro.
UNIR
Níveis de sensibilidade social das organizações
Abordagem da Obrigação Social
•Assume que as únicas obrigações
de RSC da empresa são aquelas
exigidas por lei.
•Uma empresa que assume esta
postura se satisfaz apenas
cumprindo as obrigações sociais,
ou seja, não realiza nenhuma
ação voluntária na área
socioambiental.
Abordagem da responsabilidade
social
•Reconhece que a empresa tem
responsabilidades econômicas
(RE) e sociais (RS).
• As responsabilidades
econômicas são a otimização dos
lucros e o aumento do
patrimônio líquido dos
acionistas.
•As RS consistem em lidar com os
problemas sociais atuais, mas
somente até o ponto em que o
bem-estar econômico da
empresa não é afetado de forma
negativa.
Abordagem da sensibilidade social
•Esta abordagem enfatiza que a
empresa não tem apenas
responsabilidades econômicas e
sociais.
•Ela também precisa se antecipar
aos futuros problemas sociais e
destinar recursos organizacionais
para lidar com esses problemas.
Isso é feito pela adaptação
proativa, ou seja, prevendo
problemas futuros e lidando com
eles agora.
•Esses problemas podem não
estar diretamente ligados à
empresa, mas sua solução
beneficiará a sociedade como
um todo.
UNIR
Princípio da Atuação Responsável
(Responsible Care)
• Foi criado em 1984, no Canadá, pelas indústrias químicas,
com o apoio da Chemical Manufactures Association (CMA).
• O programa enfoca saúde, segurança e meio ambiente,
conhecidos internacionalmente pela sigla SHE (safety, health
and environment).
• As empresas que aderem ao programa comprometem-se a
adotar um código de práticas gerenciais, formar um conselho
comunitário consultivo, participar de fóruns de discussão e
trocas de experiência, utilizar indicadores de verificação do
andamento dos processos e difundir o programa para a cadeia
produtiva, incluindo clientes e fornecedores.
UNIR
Gestão sustentável da cadeia de suprimentos
( Green supply chain management)
• O foco tradicional dos gerentes de empresas de manufatura sempre
foi diminuir custos na compra de insumos e em gastos operacionais.
• No momento em que as empresas passam a adotar o conceito de
cadeia de valor, privilegiando o core business, o foco se transfere
para as atividades que a empresa tem competência para
desempenhar, seja pela produtividade de suas operações, seja
porque a tecnologia utilizada é própria e ainda não dominada pelos
concorrentes.
• As demais atividades são terceirizadas, sendo da responsabilidade
de parceiros de negócios, cujas operações ficam sob a coordenação
daquele que tem poder para isso. Esses parceiros, por sua vez, têm
competência para atuar nessas atividades, essenciais para eles,
considerando a cadeia de valor estendida de seus produtos.
UNIR
Gestão sustentável da cadeia de suprimentos
( Green supply chain management)
• A gestão sustentável da cadeia de suprimentos ainda é um
tema pouco explorado no Brasil
• Tem se mostrado como uma grande oportunidade para
agregar valor ao produto, minimizar os impactos no processo
de produção, gerar inovações de produto e processo e
aumentar a competitividade dos elos dessa cadeia.
• Esse processo geralmente ocorre por iniciativa da empresa
que coordena a cadeia, a qual pode fazer exigências visando a
atender determinado padrão e/ou criar condições para que
seus fornecedores atinjam o padrão desejado num
determinado período de tempo.
UNIR
Análise do ciclo de vida na gestão da cadeia de
suprimentos.
A análise do ciclo de vida deve ser incorporada à gestão da cadeia de suprimentos, pois
na concepção e no desenvolvimento dos projetos de produtos e insumos está a grande
oportunidade de minimizar impactos socioambientais ao longo da cadeia.
UNIR
THE NATURAL STEP
TNS
A The Natural Step (TNS) metodologia para atingir a sustentabilidade empresarial, onde a alta
direção, os colaboradores e os stakeholders devem ter o conceito de sustentabilidade alinhado.
A criação de uma visão e de um plano estratégico, com a participação de todos os envolvidos
no processo, bem como dos públicos interessados, sempre pensando no longo prazo.
O TNS trabalha com o alinhamento de objetivos nos níveis estratégicos da organização, mas
não trabalha com indicadores.
Seu grande desafio é transpor a visão em resultados práticos que tragam resultados efetivos na
busca pela sustentabilidade.
UNIR
PRODUÇÃO MAIS LIMPA (P+L)
Conceituando
A P+L é a aplicação contínua de uma estratégia ambiental preventiva e integrada nos
processos produtivos, nos produtos e nos serviços para reduzir os riscos relevantes
aos seres humanos e ao ambiente natural.
Praticar a P+L é realizar ajustes no processo produtivo que permitam a redução da
emissão/geração de resíduos diversos.
A P+L busca direcionar o design para a redução dos impactos negativos do
ciclo de vida, desde a extração da matéria-prima até a disposição final.
UNIR
PRODUÇÃO MAIS LIMPA (P+L)
UNIR
PRODUÇÃO MAIS LIMPA (P+L)
P+L definida recentemente
A aplicação contínua de uma estratégia
econômica, ambiental e tecnológica integrada
aos processos e produtos, a fim de aumentar a
eficiência no uso de matérias-primas, água e
energia pela não-geração, minimização ou
reciclagem de resíduos gerados em um processo
produtivo. Esta abordagem induz inovação nas
empresas, dando um passo em direção ao
desenvolvimento económico sustentado e
competitivo, não apenas para elas, mas para
toda a região que abrangem.
UNIR
PRODUÇÃO MAIS LIMPA (P+L)
Conceitos
Produção mais limpa = prevenção à poluição: técnicas utilizadas para prevenir a
geração de resíduos, efluentes e emissões. Trata-se de uma comparação entre duas
ou mais formas de produção. A implementação das técnicas de P+L deve sensibilizar
e mobilizar toda a organização, e não apenas o setor de produção.
Produção limpa: sistema de produção que busca as condições ideais e exige
transparência e forte participação dos stakeholders. Trata-se de uma meta a ser
perseguida, mas que dificilmente será atingida na sua plenitude, pois sempre haverá
algum tipo de impacto, de falta de transparência, de não-aplicação dos princípios da
precaução, de uma visão holística, etc.
UNIR
PRODUÇÃO MAIS LIMPA (P+L)
Conceitos
Tecnologia mais limpa: tecnologia que causa menor impacto ambiental, quando
comparada com outras tecnologias.
Tecnologia limpa: tecnologia que não causa impacto ambiental. Da mesma forma
que no caso da produção limpa, trata-se de uma meta a ser perseguida.
Tecnologia fim-de-tubo: tecnologia utilizada para remediar os impactos ambientais
decorrentes dos processos produtivos. Visa a evitar que a poluição gerada seja
diluída no ambiente natural. Enquanto existirem resíduos, será necessário utilizar as
tecnologias fim-de-tubo.
UNIR
PRODUÇÃO MAIS LIMPA (P+L)
Benefícios do Investimento em P+L
Investir em P+L é lucrativo, pois, na maioria das vezes, o retorno do investimento ocorre em
poucos meses.
Os programas de P+L têm como foco o potencial de ganhos diretos no mesmo processo de
produção e de ganho indireto pela eliminação de custos associados ao tratamento e à
disposição final de resíduos, desde a fonte, ao menor custo, e com períodos curtos de
amortização dos investimentos.
Um econegócio ou ecobusiness é todo e qualquer empreendimento que se preocupa com as
variáveis ambiental, social e económica e que seja proativo em criar mecanismos de proteção
(preservação ou conservação) dos recursos, tanto naturais quanto culturais, desde a concepção
dos produtos até a sua disposição final.
UNIR
PRODUÇÃO MAIS LIMPA (P+L)
Barreiras à implementação da P+L
Investir em P+L exige uma mudança de mentalidade em todos os níveis da organização.
A P+L oferece oportunidades para uma relação ambiental do tipo “ganha-ganha”.
Tipos de Barreiras Internas à Organização Externas à Organização
Organizacionais
• Alto turnover dos empregados
• Falta de participação dos
trabalhadores
• Falta poder de tomada de decisão
• Ênfase na produção
• Falta de reconhecimento
• Falta de pessoal qualificado
UNIR
PRODUÇÃO MAIS LIMPA (P+L)
Barreiras à implementação da P+L
Tipos de Barreiras Internas à Organização Externas à Organização
Sistémicas
• Falta de documentação confiável da
produção
• Falta de um sistema contábil
• Falta de planejamento
• Insuficiente pressão de políticas
ambientais
• Informação ambiental não-
disponibilizada (substitutos mais
seguros, tecnologias limpas, etc.)
Comportamentais
• Atitude de baixo risco do empreendedor
• Indiferença à proteção ambiental
• Nenhuma orientação para a manufatura
• Falta uma cultura de housekeeping
• Resistência à mudança
• Falta de liderança
• Falta de supervisão efetiva
• Medo do fracasso
• Limitada consciência ambiental
pública
UNIR
PRODUÇÃO MAIS LIMPA (P+L)
Barreiras à implementação da P+L
Tipos de Barreiras Internas à Organização Externas à Organização
Econômicas
• Critério de investimento ad hoc
(eventual)
• Sem disponibilidade de fundos
• Plano de investimentos
inadequado
• Custos ambientais baixos ou mesmo
inexistentes
• Falta de políticas de impostos preferenciais
para as indústrias de
pequeno porte
• Ocorrência de impostos de importação
para a tecnologia mais limpa
• Diferenciação em impostos de importação
Tecnológicas
• Equipamento obsoleto
• Falta de infra-estrutura adequada
na organização
• Falta de pessoal técnico treinado
• Gap tecnológico
• Informação limitada sobre tecnologias
disponíveis localmente
• Falta de acesso à informação técnica
orientada para o desenho de produto
UNIR
PRODUÇÃO MAIS LIMPA (P+L)
Barreiras à implementação da P+L
Tipos de Barreiras Internas à Organização Externas à Organização
Governamentais
• Inadequada política de preços para
a água
• Ênfase na abordagem fim-de-tubo
• Falta de uma política industrial
• Falta de incentivos para esforços de
redução de resíduos e emissões
Outras barreiras
• Limitação de espaço
• Variações sazonais
• Falta de apoio institucional
• Falta de pressão pública para controlar a
poluição (ONGs)
UNIR
PRODUÇÃO MAIS LIMPA (P+L)
Implementação da P+L- rotina usada no Brasil
Em julho de 1995 foi inaugurado o NCPC brasileiro, denominado Centro Nacional de
Tecnologias Limpas (CNTL/Brasil), localizado em Porto Alegre (RS), no Serviço Nacional de
Aprendizagem Industrial.
Entendemos que, além das barreiras já elencadas anteriormente, falta uma gestão voltada para
a eliminação dos desperdícios, para a minimização do uso de insumos e geração de resíduos,
para a crítica e análise dos produtos, processos e serviços.
Acreditamos que a metodologia de P+L pode ser uma ferramenta importante no processo de
mudança a ser inserido nas organizações. As diferenças culturais, económicas, de clima, etc.
existentes no Brasil exigem adaptações das metodologias ou programas às especificidades
regionais.
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Análise do livro Gestão Socioambiental Estratégica identifica variáveis do macroambiente

  • 1. UNIRUNIR Análise do Livro Gestão Socioambiental Estratégica PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ADMINISTRAÇÃO Mestrado 2014 Docente Carlos André Da Silva Müller, Dr Disciplina Organização da Produção Sustentável Discentes Daiane Oliveira Medeiros Fernando Alves da Silva Maximiliano Barroso Bonfá Paulo Roberto Meloni Monteiro
  • 3. UNIR Nos últimos anos, as organizações têm sofrido pressões de todas as ordens. A concorrência está cada vez mais acirrada, as margens de lucro estão diminuindo, o nível de exigência dos clientes está aumentando e, dependendo da condição econômica da organização, o acesso a tecnologias de ponta está se tornando muito oneroso. PREFÁCIO
  • 4. UNIR INTRODUÇÃO • Até quase o final do século XX, a gestão ambiental e a gestão social eram vistas como custo: despesas necessárias para que as organizações atendessem à legislação. • Em 1998, cerca de 60 representantes dos mais diversos grupos de interesse de cinco continentes, reunidos sob os auspícios do Conselho Organizacional Mundial para o Desenvolvimento Sustentável (WBCSD), lançaram, na Holanda, as bases do conceito de Responsabilidade Social Corporativa (RSC).
  • 5. UNIR INTRODUÇÃO • Responsabilidade Social Corporativa (RSC) – O foco é a promoção da atuação organizacional ética. – Necessidade de mostrar ao empresário a importância de seu papel na promoção da qualidade de vida da comunidade que o cerca. – É importante integrar a RSC ao planejamento estratégico das organizações pois iniciativas ligadas à prática de voluntariado, gestão ambiental, marketing verde, respeito aos empregados, fornecedores e clientes, dentre outras práticas, indicam uma tendência em direção à cidadania corporativa. Responsabilidade social [socioambiental] corporativa é o comprometimento permanente dos empresários de adotar um comportamento ético e contribuir para o desenvolvimento económico, melhorando, simultaneamente, [a qualidade ambiental] e a qualidade de vida de seus empregados, de suas famílias, da comunidade local e da sociedade como um todo. (WBCSD)
  • 6. UNIRUNIR PARTE I A GESTÃO SOCIOAMBIENTAL ESTRATÉGICA E O MACROAMBIENTE
  • 7. UNIRUNIR PARTE I - A GESTÃO SOCIOAMBIENTAL ESTRATÉGICA E 0 MACROAMBIENTE Capitulo 1 - O Macroambiente E Suas Variáveis
  • 8. UNIR CAPÍTULO 1 - 0 MACROAMBIENTE E SUAS VARIÁVEIS Macroambiente A gestão socioambiental estratégica (GSE) de uma organização consiste na inserção da variável socioambiental ao longo de todo o processo gerencial de planejar, organizar, dirigir e controlar, utilizando-se das funções que compõem esse processo gerencial, bem como das interações que ocorrem no ecossistema do mercado, visando a atingir seus objetivos e metas da forma mais sustentável possível.
  • 9. UNIR CAPÍTULO 1 - 0 MACROAMBIENTE E SUAS VARIÁVEIS Macroambiente não é possível analisar a poluição de um rio apenas do ponto de vista ambiental, pois a poluição do rio causa também problemas sociais e econômicos quando mata o peixe que alimenta o pescador, afasta o turista que usufruía daquela área, provoca doenças nas comunidades que se abastecem daquela água, etc.
  • 10. UNIR CAPÍTULO 1 - 0 MACROAMBIENTE E SUAS VARIÁVEIS Macroambiente O macroambiente é um sistema aberto, que se comunica com o ambiente externo, e suas variáveis (económica, tecnológica, ambiente natural, demográfica, sociocultural, político-legal e competitiva) interagem a todo momento e geram novas oportunidades e ameaças para pessoas e organizações. • Enfrentar a constante mutação dos diversos ambientes ou variáveis. • Quanto mais rápida for a adaptação das organizações ao seu ambiente externo, melhor para sua sobrevivência.
  • 11. UNIR CAPÍTULO 1 - 0 MACROAMBIENTE E SUAS VARIÁVEIS Macroambiente O macroambiente é o retrato de uma economia globalizada, na qual determinadas variáveis não atuam de forma independente Variáveis Econômica Tecnológica Ambiente Natural Demográfica Sociocultural Político-Legal Competitiva
  • 12. UNIR CAPÍTULO 1 - 0 MACROAMBIENTE E SUAS VARIÁVEIS Análise Ambiental Grau de Complexidade Simples Complexo GraudeMudança Dinâmico Poucos fatores ambientais Fatores Semelhantes Fatores em mudanças constante Muitos fatores ambientais Fatores diferentes Fatores em mudança constante Estável Poucos fatores ambientais Fatores semelhantes Fatores mudando raramente Muitos fatores ambientais Fatores diferentes Fatores mudando raramente
  • 13. UNIR CAPÍTULO 1 - 0 MACROAMBIENTE E SUAS VARIÁVEIS Análise Ambiental Tendências São as variações no ambiente externo, lentas ou rápidas, mas persistentes, que podem afetar de forma leve ou profunda os negócios ou atividades da organização, de seus clientes, dos fornecedores ou da sociedade em geral. Descontinuidade São mudanças bruscas no ambiente da organização que ocorrem em curtíssimo espaço de tempo.
  • 14. UNIR CAPÍTULO 1 - 0 MACROAMBIENTE E SUAS VARIÁVEIS Análise Ambiental Os ciclos de Kondratieff As inovações tecnológicas satisfazem as necessidades humanas e incrementam a economia
  • 15. UNIR CAPÍTULO 1 - 0 MACROAMBIENTE E SUAS VARIÁVEIS Análise Ambiental Oportunidades, Ameaças, Forças e Fraquezas • Análise SWOT Oportunidades: oferecem um potencial favorável à organização e são fatores externos previsíveis que poderão afetar positivamente as suas atividades. Ameaças: são as principais circunstâncias desfavoráveis ou impedimentos à posição atual ou futura da organização. São fatores externos previsíveis, que poderão afetar negativamente as atividades. Forças: são os recursos ou aptidões que fazem com que a organização suplante os concorrentes. São todas as características positivas que favorecem a organização no cumprimento dos seus propósitos. Fraquezas: são características negativas que prejudicam a organização no cumprimento de seus propósitos.
  • 16. UNIR CAPÍTULO 1 - 0 MACROAMBIENTE E SUAS VARIÁVEIS Variável Econômica O ambiente econômico trata da economia em geral, incluindo os ciclos de negócios, renda do consumidor e padrões de consumo Ciclos de negócios e padrões de gastos Convém pesquisar se os clientes perceberão a implementação dessas medidas como um valor agregado para os produtos ou serviços que estão adquirindo, e também se os clientes aceitarão pagar um preço maior por tais produtos ou serviços, produzidos com um apelo socioambiental estabelecido e forte.
  • 17. UNIR CAPÍTULO 1 - 0 MACROAMBIENTE E SUAS VARIÁVEIS Variável Tecnológica O conhecimento científico, a pesquisa, as invenções e as inovações que resultam em bens e serviços novos ou aperfeiçoados constituem o ambiente tecnológico, que deve ser alvo da análise ambiental Tecnologia É um conjunto de meios criados pelas pessoas para facilitar o esforço humano, devendo ser vista como capacidades criadas. Conhecimentos / Meios / Know-how
  • 18. UNIR CAPÍTULO 1 - 0 MACROAMBIENTE E SUAS VARIÁVEIS Variável Tecnológica Tecnologias mais limpas (TML) são definidas como um conjunto de soluções que começam a ser estabelecidas e disseminadas, por sua ampla utilização, a fim de prevenir e resolver problemas ambientais. As tecnologias mais limpas dependem de novas maneiras de pensar e agir sobre os processos, produtos, serviços e formas gerenciais, em uma abordagem mais holística
  • 19. UNIR CAPÍTULO 1 - 0 MACROAMBIENTE E SUAS VARIÁVEIS Variável Ambiente Natural O ambiente natural e seus recursos constituem um dos chamados fatores de produção Meio ambiente ou ambiente natural é condição sine qua non para a existência da vida no planeta, salientamos que todos os seus elementos devem ser considerados como recursos naturais. • Renováveis (RNR) - é aquele que pode ser obtido de forma indefinida a partir de uma mesma fonte. Os RNR podem não se alterar com o uso (energia direta solar, ventos, marés), mas também podem esgotar-se, manter-se ou aumentar. • Não-renováveis (RNNR) - possui uma quantidade finita, que poderá se esgotar se este for continuamente explorado. Alguns RNNR podem se esgotar com o uso, mas podem ser mais facilmente reutilizados e reciclados.
  • 20. UNIR CAPÍTULO 1 - 0 MACROAMBIENTE E SUAS VARIÁVEIS Variável Ambiente Natural Entende-se, assim, que o ambiente natural envolve recursos naturais disponíveis para a organização ou que são afetados por ela em uma perspectiva organizacional. O ar, a água, o solo, os minerais, as plantas e os animais podem fazer parte do ambiente natural de uma organização, sendo ou não utilizados por ela para produzir bens ou serviços. A capacidade de fornecer bens e serviços pode ser influenciada também pelo clima. Além disso, as atividades da organização podem afetar o ambiente natural, gastando ou repondo recursos, ou ainda aumentando ou reduzindo a poluição.
  • 21. UNIR CAPÍTULO 1 - 0 MACROAMBIENTE E SUAS VARIÁVEIS Variável Ambiente Natural Disponibilidade de recursos O preço cobrado por um produto pode estar relacionado à disponibilidade de determinados recursos naturais. Quando a oferta de recursos é limitada, vender uma quantidade menor do produto, mas por um preço mais alto. 0 demarketing, ou antimarketing, constitui-se na manipulação do marketing mix para desmotivar, e não para estimular a demanda por determinado produto ou serviço.
  • 22. UNIR CAPÍTULO 1 - 0 MACROAMBIENTE E SUAS VARIÁVEIS Variável Ambiente Natural Responsabilidade com o ambiente natural e o marketing verde O marketing verde ou ambiental não se limita à promoção de produtos que tenham alguns atributos verdes, como aqueles que são recicláveis, naturais e com baixo consumo de energia, pois, para ser ambientalmente responsável, a organização deve, antes de tudo, organizar-se para ser socioambientalmente responsável em todas as suas atividades. As organizações que praticam o marketing verde procuram mostrar que seus produtos causam menor ou nenhum dano ao meio ambiente
  • 23. UNIR CAPÍTULO 1 - 0 MACROAMBIENTE E SUAS VARIÁVEIS Variável Ambiente Natural Dada a demanda por produtos “verdes”, é tentador anunciar que os produtos de uma organização são benéficos ao ambiente natural. Porém, alegações exageradas ou vagas, que podem em um primeiro momento iludir os clientes, tornam-se desastrosas a médio e longo prazo. Um exemplo disso são as declarações publicadas em algumas embalagens, que apresentam os produtos como “amigos da natureza” ou afirmam que estes “protegem o meio ambiente” sem quaisquer justificativas. Esses anúncios estão sendo denunciados como “lavagem verde”, e podem ser enquadrados como propaganda enganosa, caso estejam infringindo alguma regulamentação.
  • 24. UNIR CAPÍTULO 1 - 0 MACROAMBIENTE E SUAS VARIÁVEIS Variável Demográfica O tamanho e o crescimento da população, sua distribuição geográfica e densidade são fatores que afetam o ambiente natural. A demografia ajuda a identificar padrões de diversidade e lida com variáveis como localização geográfica, idade, raça, sexo e níveis de renda e de instrução, entre outras. Alertamos que as questões relacionadas ao ambiente demográfico não devem ser vistas apenas como um mercado em potencial, e sim como uma oportunidade de despertar o consumidor para o consumo consciente, ou seja, sustentável.
  • 25. UNIR CAPÍTULO 1 - 0 MACROAMBIENTE E SUAS VARIÁVEIS Variável Sociocultural Está relacionado com o conjunto de manifestações culturais, valores, costumes e crenças que se refletem no comportamento e no modo de vida das comunidades Os valores centrais são altamente persistentes, já os valores secundários são mais suscetíveis a mudar e forçar mudanças nos planejamentos estratégicos das organizações.
  • 26. UNIR CAPÍTULO 1 - 0 MACROAMBIENTE E SUAS VARIÁVEIS Variável Sociocultural Responsabilidade socioambiental empresarial (RSE) É o conjunto de ações socioambientais desenvolvidas por uma determinada empresa, que visam a identificar e minimizar os possíveis impactos negativos resultantes de sua atuação, bem como desenvolver ações para construir uma imagem positiva, fortalecendo as condições favoráveis aos negócios da empresa. É a forma de gestão que se define pela relação ética e transparente da empresa com todos os públicos com os quais ela se relaciona e também pelo estabelecimento de metas empresariais compatíveis com o desenvolvimento sustentável da sociedade, preservando recursos ambientais e culturais para as gerações futuras, respeitando a diversidade e promovendo a redução das desigualdades sociais. (Instituto Ethos).
  • 27. UNIR CAPÍTULO 1 - 0 MACROAMBIENTE E SUAS VARIÁVEIS Variável Sociocultural Questões éticas Ética refere-se aos princípios e valores morais que governam o modo como um indivíduo ou grupo conduz suas atividades. A decisão de adaptar-se ao chamado “padrão de conduta local” custou caro para algumas empresas multinacionais
  • 28. UNIR CAPÍTULO 1 - 0 MACROAMBIENTE E SUAS VARIÁVEIS Variável Político-Legal Esse ambiente influencia as estratégias organizacionais por meio de leis, regulamentações e pressões políticas O organização deve servir seus clientes e atender às exigências dos governos federal, estadual e municipal, assim como dos grupos de interesse especiais. Juntos esses componentes constituem o ambiente político-legal. O ambiente político-legal, portanto, envolve todo o processo legislativo de uma circunscrição administrativa (blocos económicos, país, estado, município), cujas leis podem beneficiar ou desfavorecer a implementação de programas como a GSE, dependendo das prioridades estabelecidas em cada local.
  • 29. UNIRUNIR PARTE I - A GESTÃO SOCIOAMBIENTAL ESTRATÉGICA E 0 MACROAMBIENTE Capitulo 2 - Abordagens Relacionadas ao Macroambiente
  • 30. UNIR Abordagens Relacionadas ao Macroambiente • Apresentamos abordagens relacionadas ao macroambiente. • Nele existem forças chamadas de variáveis “incontroláveis” • Por exemplo, na variável ambiente natural, as empresas estão à mercê de furacões, tsunamis, terremotos etc. • O que as organizações podem fazer é reagir contra essas circunstâncias não instalando empresas em lugares sujeitos a esse tipo de calamidade ou fazer investimentos elevados em apólices de seguros.
  • 31. UNIR Abordagens Relacionadas ao Macroambiente • Entretanto, se a calamidade chegar, nada mais poderá ser feito. • Porém, existem variáveis que podem ser controladas e que dependem mais do grau de conscientização da organização em relação às questões ambientais.
  • 32. UNIR Evolução histórica das questões ambientais 1950 Queda da qualidade de vida 1962 Raquel Carson lançou Silent Spring (Primavera Silenciosa) 1972 Clube de Roma lança o Relatório Limits to Growth – Sugeria o crescimento zero. I Conferência Mundial sobre Meio Ambiente - Estocolmo Década de 1970 Década do Controle ambiental 1978 1º Selo Ecológico – Anjo Azul. Lançado na Alemanha
  • 33. UNIR Evolução histórica das questões ambientais Década de 1980 Legislações de Controle da poluição – Final do tubo 1987 Protocolo de Montreal – Bane uso de CFC Relatório da Comissão Mundial sobre o Meio Ambiente e Desenvolvimento - Relatório Brundtland 1989 Convenção da Basiléia Proíbe o envio de resíduos 1992 Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente e Desenvolvimento Cúpula da Terra ou Rio 92 1997 Protocolo de Kyoto Redução de emissão de gazes
  • 34. UNIR Década de 1990 Percebeu-se uma mudança de enfoque em relação à gestão ambiental ou gestão ecoeficiente. Otimização do Processo produtivo. Entrada em vigor das normas britânicas BS 7750- Specification for Environmental Management Systems (Especificação para Sistemas de Gestão Ambiental), Base para a elaboração de um sistema de normas ambientais em nível mundial. Constituem a série ISO 14000. Difundiu-se o conceito de ecodesign. Produção mais sustentável. Para as organizações, a questão ambiental deixava de ser um tema problemático para se tornar parte de uma solução maior: a credibilidade da organização em relação à sociedade por meio da qualidade e da competitividade de seus produtos.
  • 35. UNIR Evolução histórica das questões ambientais • No século XXI, mais precisamente em 2002, ocorreu a Cúpula Rio+10, em Joanesburgo, na África do Sul, que procurou fazer uma avaliação dos resultados obtidos nos dez anos que sucederam a Conferência Rio 92.
  • 36. UNIR Desenvolvimento sustentável • O relatório Nosso Futuro Comum é um marco no debate sobre a interligação entre as questões ambientais e o desenvolvimento. • O relatório afirma que o crescimento econômico sem a melhoria da qualidade de vida das pessoas e das sociedades não pode ser considerado desenvolvimento. • Mostra também que é possível alcançar maior desenvolvimento sem destruir os recursos naturais, conciliando o crescimento econômico com a conservação ambiental.
  • 37. UNIR Desenvolvimento sustentável • Nesse relatório, desenvolvimento sustentável é definido como aquele que atende às necessidades do presente sem comprometer a possibilidade de as gerações futuras atenderem às suas próprias necessidades. • O conceito de desenvolvimento sustentável é composto por três dimensões: – Econômica – Social – Ambiental.
  • 38. UNIR O Relatório Brundtland procurou capturar os dois lados do desenvolvimento econômico: Seres humanos e a Natureza. Sistema político que assegure a efetiva participação dos cidadãos no processo decisório e que estimule a atuação responsável; Sistema econômico que seja capaz de gerar excedentes e know-how em bases confiáveis, de forma a possibilitar o desenvolvimento sem degradação; sistema social que possa resolver as tensões causadas por um desenvolvimento não-equilibrado e, que estabeleça critérios para o crescimento populacional; Sistema de produção que vise a preservar a origem dos recursos naturais, com aproveitamento mais eficiente destes e dos resíduos gerados; Sistema tecnológico que busque constantemente novas soluções, voltadas para a ecoeficiência dos processos e produtos; Sistema internacional que estimule cada vez mais padrões sustentáveis de comércio e financiamento, gerando vantagens para as empresas; Sistema administrativo que seja flexível e capaz de se auto-avaliar, em um processo de melhoria contínua.
  • 39. UNIR Desenvolvimento sustentável • A partir da definição de desenvolvimento sustentável pelo Relatório Brundtland, em 1987, percebe-se que tal conceito não diz respeito apenas ao impacto da atividade econômica no meio ambiente, mas refere- se, principalmente, às consequências dessa relação na qualidade de vida e no bem-estar da sociedade, tanto presente quanto futura.
  • 40. UNIR Críticas à proposta de desenvolvimento sustentável • A proposta do desenvolvimento sustentável refere-se ao desenvolvimento econômico, diferenciando-o de crescimento econômico.
  • 41. UNIR Críticas à proposta de desenvolvimento sustentável • Enrique Rattner, por sua vez, defende a ideia de que com o crescimento econômico não há redução de pobreza, sobretudo quando se combina uma distribuição desigual do produto social com um uso predatório e devastador dos recursos naturais.
  • 42. UNIR Visões das correntes do pensamento econômico sobre a questão ambiental • Ignacy Sachs desenvolveu o conceito de desenvolvimento ecologicamente sustentado ou ecodesenvolvimento. – “processo criativo de transformação do meio com a ajuda de técnicas ecologicamente prudentes, concebidas em função das potencialidades deste meio, impedindo o desperdício dos recursos e cuidando para que estes sejam empregados na satisfação das necessidades de todos os membros da sociedade, dada a diversidade dos meios naturais e dos contextos culturais”.
  • 43. UNIR • Consideram que a poluição é uma consequência do estilo de desenvolvimento econômico da nossa sociedade e que existe a necessidade de uma relação harmônica e interativa entre o desenvolvimento econômico e o meio ambiente, sob pena de haver o comprometimento dos recursos não renováveis do planeta. Ecodesenvolvimentistas • A poluição ambiental tem origem em uma falha no sistema de preços, que não reflete de forma correta os danos causados a terceiros e ao meio ambiente quando da implantação de uma indústria ou do aumento da produção, o que deveria ser resolvido por meio da introdução de um mecanismo que possibilitasse a internalização monetária dessa externalidade – a poluição. Pigouvianos • O estudo do meio ambiente está associado à incorporação das externalidades, que aparecem porque certos tipos de recursos (o meio ambiente ou ambiente natural) têm propriedade indefinida, permanecendo fora do mercado de fatores e não tendo preço definido. Isso provoca sua não-consideração como recurso escasso e sua superutilização pelos usuários. Neoclássicos • Pode ser definida como um campo transdisciplinar que estabelece relações entre os ecossistemas e o sistema econômico. Agrega os estudos de ecologia e de economia, viabilizando a extrapolação de suas concepções convencionais e procurando tratar a questão ambiental de forma sistêmica e harmoniosa, com o objetivo de formular novos paradigmas. É dinâmica, sistêmica e evolucionista. Foco é a relação do homem com a natureza e a compatibilidade entre crescimento demográfico e disponibilidade de recursos. Economistas ecológicos
  • 44. UNIR • Historicamente, as teorias econômicas e de gestão ignoram as limitações • do ambiente natural. • Uma visão econômica bem mais recente é a resource based view, ou teoria dos recursos internos, que pretende aliar a prevenção da poluição ao desenvolvimento sustentável. • O enfoque principal dessa teoria é a crença de que a vantagem competitiva pode ser sustentada somente se as capacidades criadoras de vantagens estiverem apoiadas em recursos que não podem ser facilmente copiados pelos competidores. • “barreiras para imitação”. Visões das correntes do pensamento econômico sobre a questão ambiental
  • 46. UNIR A relação homem-natureza segundo diferentes visões de mundo • As três principais análises do relacionamento homem-natureza são o paradigma social dominante, o ambientalismo radical e o ambientalismo renovado.
  • 47. UNIR •Representa a visão tradicional de mundo da sociedade industrializada e do paradigma econômico - o status quo. •Expressa os princípios e objetivos econômicos neoclássicos - crescimento econômico e lucro. •Também sua relação com os fatores naturais, tratados como externalidades. Paradigma Social Dominante •Representa a visão de mundo daqueles que se opõem radicalmente ao paradigma social dominante. O ambientalismo radical promove uma visão da biosfera e da sociedade humana baseada nos princípios ecológicos do holismo, da abordagem integrada, do equilíbrio da natureza, da diversidade, dos limites finitos e das mudanças dinâmicas. Ambientalismo Radical •Representa aqueles que se colocam em uma faixa intermediária entre a filosofia e a prática ambiental. •Uma modificação de valores antropocêntricos, a fim de incluir valores biocêntricos. •É contrário à perspectiva do paradigma social dominante, e propõe uma abordagem sistêmica, bem como a adoção de leis de conservação e de entropia da termodinâmica nos cálculos da sustentabilidade ambiental Ambientalismo Renovado Dentro do ambientalismo radical existem quatro filosofias proeminentes: a ecologia profunda, a ecologia espiritual, a ecologia social e o ecofeminismo, Diferem principalmente em termos de ênfases e meios, em vez de fins. Ecofeminismo Ecologia social Ecologia espiritual Ecologia profunda A ecologia espiritual ou transpessoal enfatiza, assim como a ecologia profunda, a necessidade de mudanças transformacionais na consciência humana como pré- requisito para mudanças nos níveis físicos da existência. ecologia profunda é uma perspectiva holística que integra as dimensões biológica, psicológica e espiritual, buscando a essência e os princípios de interdependência e interação do ecossistema. Existe um imperativo moral e ético de que os homens têm uma obrigação de implementar (pelo exemplo e pela ação direta) estas mudanças na sociedade. Fritjof Capra pode ser considerado um dos principais pensadores desta filosofia. A ecologia social oferece a visão de uma ordem sociopolítica reconstruída, baseada no “municipalismo libertário”, o que implica um planejamento e um governo popular descentralizado e biorregionalmente baseado em assentamentos humanos que espelhem ecossistemas locais. O ecofeminismo tem como questão central pôr fim a todas as formas de Opressão. O antídoto ecofeminista às estruturas e processos sociais exploradores é a justiça social, baseada nos princípios do igualitarismo, inclusividade, comunitarismo, tomada de decisão consensual, cuidados recíprocos e responsabilidade.
  • 48. UNIR Conservação x preservação ambiental • Para que se compreenda a questão ambiental, é necessário conhecer duas atitudes e posturas que dividem, filosoficamente, os que se preocupam com o meio ambiente: a conservação e a preservação ambiental. • Preservação Ambiental é a proteção de um ecossistema da destruição e de qualquer forma de dano ou degradação, assim como de uma área geográfica ou de espécies animais e vegetais ameaçadas de extinção, por meio de medidas legalmente necessárias e de vigilância adequadas. • Conservação Ambiental, é o aproveitamento controlado de bens e recursos que constituem o ecossistema, em extensão e ritmo que permitam sua recomposição, de forma induzida ou inteiramente natural.
  • 49. UNIR Conservação x Preservação ambiental • Há, ainda, o termo proteção ambiental, que significa o ato de proteger. • Esse termo tem sido utilizado por vários especialistas englobando os demais termos, como preservação, conservação, recuperação, etc. Portanto, conservar implica manejar, usar com cuidado, e preservar é mais restritivo, significa não usar ou não permitir qualquer intervenção humana que tenha repercussões no ambiente.
  • 50. UNIR Agenda 21 • Agenda 21 – Global – Nacional – Local
  • 51. UNIR Agenda 21 Global • Este é um plano de ação global que se estende aos âmbitos nacional e local, envolvendo governos e sociedade civil em todas as áreas em que a ação humana exerce impacto sobre o meio ambiente
  • 52. UNIR Agenda 21 Global • A Agenda 21 buscou reunir e articular propostas para iniciar a transição dos modelos de desenvolvimento convencionais para modelos de sociedades sustentáveis. • É a mais abrangente tentativa já realizada de orientar um novo padrão de desenvolvimento para o século XXI, cujo alicerce é a sinergia da sustentabilidade ambiental, social e econômica, perpassando por todas as suas ações propostas.
  • 53. UNIR Agenda 21 Global • 0 enfoque do processo de planejamento apresentado com o nome de Agenda 21 não é restrito às questões ligadas à preservação e conservação da natureza. • É uma proposta que rompe com o desenvolvimento dominante • Dessa forma, a Agenda 21 considera estratégica a geração de emprego e renda, a diminuição das disparidades regionais e interpessoais de renda, as mudanças nos padrões de produção e consumo, a construção de cidades sustentáveis e a adoção de novos modelos e instrumentos de gestão.
  • 54. UNIR Agenda 21 Brasileira • Contempla a participação de diferentes níveis do governo, do setor produtivo e da sociedade civil organizada. • No Brasil, foi criada por decreto do presidente da República, em fevereiro de 1997, a Comissão de Políticas de Desenvolvimento Sustentável (CPDS) e da Agenda 21 • Incluindo representantes: – Governo e da – Sociedade civil
  • 55. UNIR Linhas estratégicas estruturadoras da Agenda 21 Brasileira, segundo as diferentes dimensões da sustentabilidade
  • 56. UNIR Agenda 21 local • A Agenda 21 local é um instrumento de planejamento de políticas públicas. • Envolve a sociedade civil e o governo em um processo amplo e participativo de consulta sobre os problemas ambientais, sociais e econômicos locais. • Devem ser considerados os seguintes princípios: – 1. participação e cidadania; – 2. respeito às comunidades e diferenças culturais; – 3. integração; – 4. melhoria do padrão de vida das comunidades; – 5. diminuição das desigualdades sociais; – 6. mudança de mentalidades.
  • 57. UNIR Rio+10 • As decisões tomadas na Cúpula Mundial sobre Desenvolvimento Sustentável, ou Rio+10, em Johanesburgo visaram a reforçar os compromissos de todas as partes para que os objetivos da Agenda 21 Global sejam alcançados. • O principal resultado da Rio+10 foi a geração de um plano de implementação da Agenda 21 Global.
  • 58. UNIR Rio+10 1. Reduzir à metade a proporção das pessoas que não têm acesso a água potável ou saneamento básico até 2015; 2. Recuperação das áreas pesqueiras até 2015; 3. Reduzir a perda de biodiversidade até 2010; 4. Para 2020, usar e produzir produtos químicos de forma que não agridam a saúde humana e o ambiente natural.
  • 59. UNIR Educação ambiental • Assume um caráter mais amplo • Embasada na busca de um equilíbrio entre o homem e o ambiente, com vistas à construção de um futuro planejado sob uma lógica de desenvolvimento e progresso (pensamento positivista). • E a é ferramenta de educação para o desenvolvimento sustentável. • É importante salientar que a EA também deve fazer parte do mundo organizacional
  • 60. UNIR Capitalismo natural • Procura diminuir a lacuna que existe entre desenvolvimento econômico e sustentabilidade • Muitas vezes aparecem como aspectos dicotômicos • Esta proposta desenvolve-se dentro dos marcos do capitalismo, mas questiona o modelo de produção capitalista. • Trata-se de um conceito que deve ser conhecido e analisado por quem está interessado em aumentar a produtividade de uma organização e reduzir os respectivos impactos ambientais.
  • 61. UNIR Capitalismo Natural • É uma extensão da noção econômica de capital (meios de produção) para a produção de bens e serviços ambientais. • É um estoque – Uma floresta • Produz um fluxo de bens – Árvores novas • Serviços – Sequestro de carbono, controle de erosão, habitat, fotossíntese, manutenção da umidade e da vida do solo, manutenção do clima, etc.).
  • 62. UNIR Capital Natural • O capital natural pode ser dividido • Renovável • Não-renovável – Combustíveis fósseis • Compreende todos os recursos individuais conhecidos e usados pela humanidade – Água, os minérios, o petróleo, as árvores, os peixes, o solo, o ar, etc. • Envolve os chamados sistemas vivos – Savanas, os mangues, os estuários, os oceanos, os recifes de coral, as áreas ribeirinhas, as tundras e as florestas tropicais,etc.
  • 63. UNIR Capitalismo • O capitalismo é um sistema econômico, e não um sistema político. • O capitalismo tradicional se define como a riqueza acumulada na forma de investimentos, fábricas e equipamentos. • Uma economia requer quatro tipos de capital para funcionar adequadamente: – Capital humano, na forma de trabalho e inteligência, cultura e organização; – Capital financeiro, que consiste em dinheiro, investimentos e instrumentos monetários; – Capital manufaturado, inclusive infra-estrutura, máquinas, ferramentas e fábricas; – Capital natural, constituído de recursos, sistemas vivos e os serviços do ecossistema.
  • 64. UNIR Pressupostos do capitalismo natural • O ambiente natural não é um fator de produção sem importância, mas “um invólucro que contém, abastece e sustenta o conjunto da economia”. • Os fatores limitantes do desenvolvimento econômico futuro são a disponibilidade e a funcionalidade do capital natural. • Os sistemas de negócio e de crescimento populacional mal concebidos ou mal projetados, assim como os padrões dissipadores de consumo, são as causas primárias da perda do capital natural. • O progresso econômico futuro tem melhores condições de ocorrer nos sistemas de produção e distribuição democráticos baseados no mercado, nos quais todas as formas de capital sejam plenamente valorizadas, inclusive o humano, o industrial, o financeiro e o natural. • Uma das chaves do emprego mais eficaz das pessoas, do dinheiro e do ambiente natural é o crescimento radical da produtividade dos recursos. • O bem-estar humano é mais favorecido pela melhoria da qualidade e do fluxo da prestação de serviços desejáveis do que pelo mero aumento do fluxo total de dólares. • A sustentabilidade econômica e ambiental depende da superação das desigualdades globais de renda e bem-estar material. • Em longo prazo, o melhor ambiente para o comércio é oferecido pelos sistemas de governo verdadeiramente democráticos.
  • 65. UNIR As Quatro Estratégias Do Capitalismo Natural • O capitalismo natural pode evitar a escassez, perpetuar a abundância e estabelecer uma base sólida para o desenvolvimento social – Produtividade radical dos recursos; – Biomimetismo; – Economia de serviço e de fluxo; – Investimento no capital natural. A produtividade radical dos recursos O uso mais efetivo dos recursos oferece três significativas vantagens: em uma das extremidades da cadeia de valor, desacelera seu esgotamento, na outra extremidade da cadeia de valor, diminui a poluição e fornece as bases para o crescimento do emprego em atividades significativas em todo o mundo. O estabelecimento de indicadores de performance, baseados em padrões mundiais e adaptados à realidade local, fomentariam a busca de novos procedimentos, incentivando a inovação. 0 biomimetismo A redução do uso dissipador de material - ou seja, a eliminação da própria ideia de desperdício pode ser obtida redesenhando-se os sistemas industriais em linhas biológicas que modifiquem a natureza dos processos industriais e materiais, possibilitando a reciclagem constante do material em ciclos fechados contínuos e, com muita frequência, a eliminação da toxicidade. Uma economia de serviço e de fluxo Alteração fundamental na relação entre produtor e consumidor, ou seja, uma transformação da economia de bens e aquisições em uma economia de serviço e de fluxo. Essencialmente, a economia baseada em fluxo de serviços econômicos pode proteger melhor os serviços do ecossistema do qual depende. Isso acarretará uma nova percepção do valor: uma mudança da aquisição de bens como medida de riqueza para uma economia em que a recepção contínua de qualidade, utilidade e desempenho promova o bem- estar. Investimento no capital natural Investir no capital natural é evitar a destruição do planeta, mediante reinvestimentos na sustentação, na restauração e na expansão dos estoques de capital natural. Dessa forma, é possível que a biosfera possa produzir mais recursos naturais e, por consequência, serviços ambientais mais abundantes.
  • 66. UNIRUNIR PARTE II A GESTÃO SOCIOAMBIENTAL ESTRATÉGICA E O MICROAMBIENTE
  • 67. UNIRUNIR PARTE II - A GESTÃO SOCIOAMBIENTAL ESTRATÉGICA E 0 MICROAMBIENTE Capitulo 3 - 0 Microambiente e Seus Atores
  • 68. UNIRUNIR PARTE II - A GESTÃO SOCIOAMBIENTAL ESTRATÉGICA E 0 MICROAMBIENTE Capitulo 4 – Abordagens Relacionadas ao Microambiente
  • 69. UNIRUNIR PARTE III A GESTÃO SOCIOAMBIENTAL ESTRATÉGICA E O AMBIENTE INTERNO
  • 70. UNIRUNIR PARTE III - A GESTÃO SOCIOAMBIENTAL ESTRATÉGICA E O AMBIENTE INTERNO Capitulo 5 - 0 Ambiente Interno e Suas Funções
  • 71. UNIR Gestão Socioambiental Estratégica Relembramos que a GSE consiste na inserção da variável socioambiental ao longo de todo o processo gerencial de planejar, organizar, dirigir e controlar, visando a que a organização atinja seus objetivos e metas da maneira mais sustentável possível, por meio de todas as funções que a compõem.
  • 72. UNIR Gestão Socioambiental Estratégica O AMBIENTE INTERNO E SUAS FUNÇÕES E no ambiente interno que a alta administração tem o poder para implantar medidas, alterar processos e desenvolver produtos. As funções descritas neste capítulo poderão variar de uma organização para outra, dependendo da complexidade de sua estrutura.
  • 74. UNIR Gestão Socioambiental Estratégica •O Planejamento Estratégico tem como objetivo primordial proporcionar as bases necessárias para as manobras que permitem que as organizações naveguem e perpetuem, mesmo dentro de condições mutáveis e cada vez mais adversas em seu contexto de negócios; •Além de ter essa capacidade de adaptação ao “ecossistema do mercado”, é necessário que a organização seja proativa, que se antecipe ao futuro. •É possível encontrar uma forma de “antecipar-se ao futuro”... “ter uma bola de cristal”... A resposta está no planejamento estratégico... O autor relata que concorda com essa opinião e apresenta a GSE..
  • 75. UNIR Gestão Socioambiental Estratégica A Gestão Socioambiental Estratégica (GSE) é apresentada como uma ferramenta oriunda do planejamento estratégico com o objetivo de inserir a variável socioambiental como tema central no momento da elaboração de uma planejamento estratégico organizacional.
  • 76. UNIR Gestão Socioambiental Estratégica As estratégias desenvolvidas na elaboração do planejamento estratégico organizacional devem contemplar as questões sociais e ambiental. Isto proporcionará a organização  Ter maior coerência e coesão;  Desenvolver objetivos claros;  Inspiração para realizar mudanças profundas e significativas;  Valorização do mercado e pelos colaboradores;  Atingir sustentabilidade e sucesso a longo prazo;
  • 77. UNIR Gestão Socioambiental Estratégica O papel dos profissionais, independentemente da área funcional que esteja atuando, é de definir, cumprir e aperfeiçoar esse planejamento.
  • 78. UNIR Gestão Socioambiental Estratégica Como resultado a organização terá maior clareza sobre as oportunidades e ameaças e devem identificar suas forças e fraquezas. Análise do Macroambiente Análise de Microambiente Análise do Ambiente Interno
  • 79. UNIR Gestão Socioambiental Estratégica • Pelo conhecimento das forças e fraquezas da organização que são construídas as estratégias corporativas e competitivas. “Conhece-te a ti mesmo” Sócrates • Pessoas com os quais convivemos conseguem perceber mais facilmente nossos problemas e nossas folhas. “Observe seus inimigos” Aristóteles
  • 80. UNIR Gestão Socioambiental Estratégica A primeira tarefa para uma análise do ambiente interno é elaborar uma lista ampla de forças e fraquezas da organização e também dos pontos que precisam ser melhorados.
  • 81. UNIR Gestão Socioambiental Estratégica Não devemos esquecer que a variável socioambiental deve ser uma driving force (força direcionadora) das intenções estratégicas organizacionais, ou seja, uma força que orienta para que a gestão socioambiental estratégica (GSE) seja efetivamente implementada na organização.
  • 82. UNIR Gestão Socioambiental Estratégica A GSE inicia com um diagnóstico de toda a organização, avaliando-a globalmente. Dessa forma, a organização é analisada, tendo em vista as entradas de matérias-primas e insumos em geral, os processos realizados, as saídas (resíduos, emissões e efluentes) e as relações com seus stakeholders, tanto internos como externos, a fim de configurar a questão social.
  • 83. UNIR Gestão Socioambiental Estratégica Em seguida, é feita uma avaliação dos aspectos e impactos ambientais e sociais mais significativos que a organização gera, priorizando os setores ou processos que apresentaram os maiores problemas...
  • 84. UNIR Gestão Socioambiental Estratégica Para que a GSE seja efetivamente incorporada à estratégia da organização, é importante analisar os diferentes papéis desempenhados pelos departamentos e setores dessa organização, buscando identificar as fontes dos problemas.
  • 85. UNIR Áreas ou funções organizacionais Finanças Pesquisa e Desenvolvimento Compras Custos Contabilidade Produção Qualidade Recursos Humanos Marketing
  • 86. UNIR Gestão Socioambiental Estratégica Todos esses grupos inter-relacionados formam o ambiente interno e cada um deles tem papel importante no alcance dos objetivos organizacionais.
  • 88. UNIR Gestão Socioambiental Estratégica As políticas da organização podem ser discutidas nas diversas instâncias da organização, mas a decisão final é do nível mais alto da administração.
  • 89. UNIR Gestão Socioambiental Estratégica As políticas da organização podem ser discutidas nas diversas instâncias da organização, mas a decisão final é do nível mais alto da administração. A inter-relação entre os setores devem ser harmônicos, a comunicação e a cooperação entre as funções.
  • 90. UNIR ALTA ADMINISTRAÇÃO ORGANIZAÇÕES • As organizações têm entendido a importância de uma atuação mais responsável e preocupada com as questões socioambientais e, paulatinamente, começam a assumir seu papel nesse âmbito. MUDANÇA.. • Mudamos nossa forma de pensar e agir se estivermos certos de que isso é necessário. Só assim podemos começar a falar em mudança, que é uma palavra chave no processo de implementação de algo novo, como a GSE, dentro de uma organização.
  • 91. UNIR A implementação de algo novo necessita de começar pela alta administração ou ter o aval desta. Alta Administração
  • 92. UNIR Alta Administração Sabemos que resistências sempre ocorrem nas organizações quando as rotinas e os métodos de trabalho são alterados. Cabe à alta administração desencadear o processo de motivação dos funcionários para a importância da preservação e conservação ambiental, bem como dos aspectos sociais.
  • 93. UNIR Alta Administração assumindo a Liderança em um processo de implementação de Gestão Ambiental. Demonstrar vontade de mudar Partilhar metas com os colaboradores Analisar com os colaboradores os principais riscos ambientais Implementar programas- pilotos Reconhecer os esforços dos colaboradores Colocar a frente das mudanças os colaboradores
  • 94. UNIR Alta Administração Estratégico Tático Operacional A gestão socioambiental precisa ser integrada à missão das organizações e perpassar os planejamentos estratégico, tático e operacional, a fim de que deixe de ser apenas uma filosofia bonita, mas sem aplicabilidade interna.
  • 95. UNIR Alta Administração Estratégico Tático Operacional Quando a questão socioambiental é inserida na gestão administrativa, atingindo as mais altas esferas de decisão, ela passa a fazer parte do planejamento estratégico, do desenvolvimento das atividades de rotinas, da discussão dos cenários alternativos e, consequentemente, da análise de sua evolução, gerando políticas, metas e planos de ação.
  • 96. UNIR A Função do Marketing e a GSE
  • 97. UNIR A Função do e a GSE O marketing tem como função identificar as necessidades e desejos do consumidor, determinar que mercados-alvo a organização pode atender melhor, planejar produtos, serviços e programas adequados para satisfazer a esses mercados, convocando todos que participam da organização a pensar e servir aos consumidores. Philip Kotler
  • 99. UNIR e a GSE • Pressupõe a satisfação das necessidades e desejos, mantendo ou melhorando o bem- estar do consumidor e da sociedade.Marketing Social • O marketing social é o pressuposto do marketing verde. O campo de atuação do marketing verde diz respeito a organizações que buscam associara sua imagem corporativa ou de marca a uma ética socioambiental. Marketing Social
  • 100. UNIR Marketing Social Bem-estar do ser humano (Sociedade) Satisfação dos Consumidores Lucro
  • 101. UNIR Ambiental O marketing ambiental é o processo administrativo holístico responsável por antecipar e satisfazer as necessidades dos consumidores e da sociedade de uma maneira lucrativa e sustentável. Peattie
  • 102. UNIR Ambiental Principais objetivos • Desenvolver produtos que equilibrem as necessidades dos consumidores entre performance, preço, conveniência e compatibilidade ambiental, isto é, que exerçam um impacto mínimo sobre o ambiente natural; • Projetar uma imagem de alta qualidade, incluindo sensibilidade ambiental relacionada tanto aos atributos do produto quanto a sua trajetória produtiva.
  • 103. UNIR As organizações que adotarem uma postura estratégica de marketing verde terão mais facilidades em implementar a GSE. Pois o marketing e considerado ponta inicial de todo esse processo
  • 104. UNIR
  • 105. UNIR Pesquisa e Desenvolvimento e a GSE Quando a área de marketing identifica a necessidade de inserção de um novo produto no mercado, aciona a área de pesquisa e desenvolvimento (P&D) para que o projeto desse produto seja transformado em algo físico, concreto, pois até então é algo apenas hipotético.
  • 106. UNIR Pesquisa e Desenvolvimento e a GSE Protótipo Disposição Custos do projetos Fabricação, distribuição.
  • 107. UNIR Pesquisa e Desenvolvimento e a GSE Espera-se, então, que nesse protótipo os consumidores possam ver os atributos-chave descritos no conceito do produto, que ele possa ser utilizado com segurança sob condições normais de uso e que possa ser produzido dentro dos custos de produção orçados.
  • 108. UNIR Pesquisa e Desenvolvimento e a GSE Considerando que os temas de proteção ambiental estão se tornando cada vez mais importantes. Os projetistas precisam passar a considerar as questões ambientais e sociais em seu trabalho. Ou seja, quando começam a desenvolver conceitos e ideias de novos produtos e serviços, estas questões precisam ser inseridas.
  • 109. UNIR Pesquisa e Desenvolvimento e a GSE Considerando que os temas de proteção ambiental estão se tornando cada vez mais importantes. Os projetistas precisam passar a considerar as questões ambientais e sociais em seu trabalho. Ou seja, quando começam a desenvolver conceitos e ideias de novos produtos e serviços, estas questões precisam ser inseridas.
  • 110. UNIR Pesquisa e Desenvolvimento e a GSE As fontes de materiais usadas em um produto, as quantidades e as fontes de energia consumidas no processo, a quantidade e o tipo de material rejeitado que é gerado nos processos de manufatura, o tempo de vida do produto e o seu descarte após sua vida útil. Há alguns assuntos que são fundamentais no momento da realização do projeto
  • 111. UNIR Pesquisa e Desenvolvimento e a GSE A implementação da GSE pode muitas vezes sinalizar a necessidade de se alterar um produto em função de seu design. Ou seja, o design atual pode estar em desacordo com os novos princípios adotados pela organização.
  • 112. UNIR Pesquisa e Desenvolvimento e a GSE • A GSE entra na organização norteando a estratégia para a pesquisa e para o desenvolvimento de produtos. Fazer produto ambientalmente corretos, que consumam menos matérias-primas e insumos, que sejam produzidos por processos mais eficientes e que gerem uma menor quantidade de resíduos e emissões pode colocar a organização em uma posição de vantagem competitiva, que se refletirá em ganhos económicos.
  • 113. UNIR Pesquisa e Desenvolvimento e a GSE A GSE é uma ferramenta que busca inovações... O surgimento de inovações pode ser uma consequência natural do processo de implementação da GSE nas organizações, seja incremental, como uma medida de housekeeping (organização da casa), seja radical, com o desenvolvimento de uma nova tecnologia, mais adequada aos princípios socioambientais.
  • 114. UNIR Organizações Inovadoras x GSE . Atentas as oportunidadesTecnologia Vantagem competitiva Inserção de novos produtos. Resolução de problemas no processo Valor estratégico para organização
  • 115. UNIR Função Compras e a GSE Além da questão da certificação ambiental, representada pela ISO 14000, aspectos ligados a questões estratégicas de competitividade, oportunidades em novos mercados, inovações em produtos e serviços estão provando para a indústria que a proteção ambiental também pode ser considerada uma estratégia para os negócios.
  • 116. UNIR Função Compras e a GSE A “compra verde” (green procurement) esta sendo conduzida em diversos níveis e lugares. A elaboração de guias sobre como incluir a “compra verde” nas políticas públicas está sendo discutida, os quais estão sendo estabelecidos definitivamente em países como o Canadá e os Estados Unidos e na Comunidade Européia.
  • 117. UNIR Função Compras e a GSE A “compra verde” (green procurement) esta sendo conduzida em diversos níveis e lugares. A elaboração de guias sobre como incluir a “compra verde” nas políticas públicas está sendo discutida, os quais estão sendo estabelecidos definitivamente em países como o Canadá e os Estados Unidos e na Comunidade Européia.
  • 118. UNIR Função Compras e a GSE Com isso, podemos deduzir o quanto a função de compras é importante para a efetiva implementação da GSE em uma organização. A área de compras é crucial para o sucesso organizacional.
  • 119. UNIR Função Compras e a GSE “comprar é até mais importante do que vender pelos melhores preços” Francesco Matazzaro
  • 120. UNIR Função Compras e a GSE A qualidade ambiental do produto terá repercussões nos custos durante o processo produtivo, bem como durante o uso e o descarte do produto comercializado.
  • 121. UNIR Função Compras e a GSE O responsável pelas compras pode buscar um fornecedor de insumos que reduza ou elimine a toxicidade do seu produto final. Se não existir no mercado o insumo desejado, poderá fazer uma parceria com um fornecedor para desenvolvê-lo.
  • 122. UNIR Função Compras e a GSE Salienta-se a importância do setor de compras, pois o mesmo é responsável pela maior fatia do capital de giro de uma organização, comprar bem e tão importante quanto produzir e vender.
  • 123. UNIR Função Compras e a GSE Se o comprador organizacional não estiver integrado com as demais funções da organização, não perceberá que o insumo de menor preço poderá representar um custo maior para a organização. Portanto, a organização precisa valorizar o responsável pelas compras e treiná-lo para inserir a preocupação ambiental nos procedimentos tradicionais.
  • 124. UNIR Função Compras e a GSE Se o comprador organizacional não estiver integrado com as demais funções da organização, não perceberá que o insumo de menor preço poderá representar um custo maior para a organização. Portanto, a organização precisa valorizar o responsável pelas compras e treiná-lo para inserir a preocupação ambiental nos procedimentos tradicionais.
  • 125. UNIR A Função da Produção e a GSE A função produção representa a reunião de recursos destinados à produção de bens e serviços. Administração da produção e operações é o termo usado para as atividades, decisões e responsabilidades dos gerentes de produção.
  • 126. UNIR A Função da Produção e a GSE Quanto mais eficaz for a função produção de uma organização, mais eficiente será o uso dos seus recursos, produzindo bens e serviços de maneira que satisfaça os clientes, com menor custo ou obtendo maior lucro.
  • 127. UNIR A Função da Produção e a GSE A função produção está intimamente ligada ao sucesso da implementação da GSE na organização, pois acreditamos que a área de produção é uma das mais atingidas quando a GSE é implementada.
  • 128. UNIR A Função da Produção e a GSE Na função produção podem ser encontradas muitas oportunidades de melhoria ambiental, pois esta função é a transformadora dos insumos em produtos ou serviços e, em consequência, é a geradora da maior parte dos resíduos sólidos, efluentes líquidos e emissões atmosféricas encontradas nas organizações.
  • 129. UNIR A Função da Produção e a GSE
  • 130. UNIR A Função da Produção e a GSE A GSE invariavelmente afeta a função produção e exige padrões de eficiência, eficácia e efetividade por parte das organizações que estão atuando neste novo milénio.
  • 131. UNIR A Função da Produção e a GSE Uma organização com um excelente produto, mas cuja produção cause impactos socioambientais negativos significativos, pode ter sua posição no mercado afetada, pois concorrentes, órgãos governamentais, não- governamentais e a comunidade atingida podem vir a exercer pressões para que o problema seja eliminado.
  • 132. UNIR A função da finanças e GSE Administrar as finanças de uma organização é estar atento a três questões básicas: pagamentos e investimentos de curto prazo, pagamentos e investimentos de longo prazo e como financiar esses investimentos. Administrar as finanças é gerenciar os investimentos feitos em ativos (estoques, máquinas, terrenos, mão-de-obra, etc.) e o passivo (obrigações) da organização.
  • 133. UNIR A área de finanças é fundamental para a implementação da GSE por ser a responsável em responder às três questões iniciais: • Em que ativos a organização deve investir? • De que modo a organização pode obter os recursos para custear os dispêndios de capital necessários? • Como gerir os fluxos de caixa no curto prazo?
  • 134. UNIR A função da finanças e a GSE Devido à responsabilidade socioambiental atribuída às organizações em relação aos seus processos e produtos, um novo tipo de balanço começa a ser visualizado: É o balanço social (BS), o qual precisa apresentar demonstrações de quanto a empresa está investindo, tanto na área social quanto na área ambiental.
  • 135. UNIR A função da finanças e a GSE A Bovespa trabalha com um índice de sustentabilidade empresarial (ISE). Atribuído as empresas mais eficientes em gestão ambiental. Considera três fatores: O desenvolvimento econômico, a consciência ambienta e a responsabilidade social.
  • 136. UNIR A função da finanças e a GSE As organizações preocupadas em atuar de forma ética no mercado com relação às questões sociais e ambientais devem demonstrar, via contabilidade ambiental e balanço social, os resultados obtidos com os investimentos nessas áreas.
  • 137. UNIR A função do RH e a GSE - (Histórico) Foco nos resultados Foco processos e tarefas 1980 – Rec;/ Sel, desenvolvimento e avaliação. Desenvolvimento Organizacional e Comunicação. Foco nas atividades e não nos resultados Aumento das práticas dos RH (19)
  • 138. UNIR A função do RH e a GSE • As organizações preocupadas em atuar de forma ética no mercado com relação às questões sociais e ambientais devem demonstrar, via contabilidade ambiental e balanço social, os resultados obtidos com os investimentos nessas áreas. • concordam que as pessoas precisam de certas competências técnicas ou funcionais para ajudar suas organizações a atingir suas necessidades de negócios. • As três capacidades genéricas essenciais como resultados do trabalho de RH são: (1) criar clareza estratégica; (2) fazer com que as mudanças aconteçam; (3) gerar capital intelectual.
  • 139. UNIR A função do RH e a GSE • CLAREZA ESTRATÉGICA - Uma organização revela capacidade de clareza estratégica quando sua estratégia enfatiza objetivos tanto de curto quanto de longo prazo. • AGENTE DE MUDANÇA - Os profissionais de RH devem propiciar as condições de mudança, gerenciando para o futuro, expressando desconforto com o status quo. • CAPITAL INTELICTUAL: Alta competência da empresa e alto comprometimento dos colaboradores.
  • 140. UNIR A função do RH e a GSE • Á mudança de foco para o ser humano e tudo o que a ele se relaciona. A função básica de RH está em propiciar essas mudanças e formar essa nova realidade. • Quando a organização decide implementar a GSE, ou qualquer programa que envolva suas competências internas, observa-se uma grande resistência a mudanças, tanto por parte dos colaboradores quanto por parte dos empregadores. • Obter a adesão de todos que fazem parte da organização e participam, tanto operacionalmente quanto em nível decisório, é a premissa básica para o sucesso da GSE.
  • 141. UNIR A função do RH e a GSE A aprendizagem tem um grande valor analítico no sentido de criar uma nova linguagem capaz de tratar as mudanças que estão ocorrendo nas empresas. Para a GSE, a aprendizagem é fundamental para o desenvolvimento de uma nova cultura organizacional. O grande desafio é encontrar a forma de manter os colaboradores constantemente motivados. A cultura não é algo imposto sobre uma situação social. Ao contrário, ela se desenvolve durante o curso da interação social. Para que a GSE tenha sucesso nas organizações, é importante que seja desenvolvida ou que já exista uma cultura socioambiental impregnada na organização.
  • 142. UNIR A função do RH e a GSE O gestor dessa organização deve ter a noção clara do que existe e do que é possível obter a partir da nova mentalidade a ser introduzida, reunindo todas as culturas e subculturas em direção à mudança e à evolução organizacional. A abordagem da GSE passa pela cultura organizacional e pela capacidade de mudar da organização. A forte influência gerada por esses fatores pode levar ao sucesso ou ao fracasso na implementação da GSE. A organização tem que estar disposta a mudar, a alterar seus paradigmas e, até mesmo, sua identidade.
  • 143. UNIR Normas relacionadas a função RH Norma OHSA 18001 A Norma OHSAS 18001 (Occupational Health and Safety Assessment Series) cerifica a gestão da Segurança e da Saúde no Trabalho. Para obter essa certificação a empresa deve apresentar um compromisso com a redução dos riscos ambientais e com a melhoria contínua de seu desempenho em relação à saúde ocupacional e segurança de seus colaboradores. Requisitos AS 8000 A norma de responsabilidade social SA 8000, desenvolvida em 1997 e revisada em 2001 pela Social Accountability International (SAI). Requisitos: Trabalho Infantil, trabalho forçado, saúde e segurança....
  • 144. UNIRUNIR Capitulo 6 – Abordagens Relacionadas ao Ambiente Interno PARTE III - A GESTÃO SOCIOAMBIENTAL ESTRATÉGICA E O AMBIENTE INTERNO
  • 145. UNIR Abordagens Relacionadas ao Ambiente Interno • Destacamos as abordagens do ecomanagement e da responsabilidade social corporativa, as quais se relacionam com todas as funções da organização. Com menor interação com as funções do ambiente interno, citamos o ecodesign, que tem, no entanto, grande relevância no desenvolvimento de produtos e serviços.
  • 146. UNIR Gestão ecológica (ecomanagement) • Foi desenvolvida por Ernest Callenbach com o objetivo de mudar a forma de pensar e agir dos gestores, visando à redução do impacto que suas organizações causam no ambiente. Sua proposta é mostrar como estabelecer prioridades e como criar um plano de ação para implementar melhorias de forma sistemática. • A distinção entre gestão ambiental e gestão ecológica implica o uso do termo “ecológico” em um sentido mais amplo e profundo.
  • 147. UNIR Distinção entre ambientalismo superficial e ecologia profunda
  • 148. UNIR Ecomanagement • O ponto de partida para a transformação da gestão ambiental em gestão ecológica é o reconhecimento de que os problemas ecológicos do mundo não podem ser entendidos isoladamente. São problemas sistêmicos e sua compreensão e solução requerem um novo tipo de pensamento sistêmico ou ecológico.
  • 149. UNIR Comparação entre gestão ambiental e gestão ecológica GESTÃO AMBIENTAL "Superficial” •PARADIGMA MECANICISTA •A auditoria ambiental e outras práticas administrativas ambientais não questionam o paradigma organizacional dominante. •Estas ferramentas ambientais vêem a organização como uma máquina que pode ser controlada e adotam o quadro de referência da economia tradicional. •Na auditoria de cumprimento podem ser aplicados métodos baseados unicamente na quantificação, já que as regulamentações e normas governamentais são quantificadas. Isto reforça o status quo e não fornece orientação alguma para a solução de problemas ambientais urgentes, não contemplados nas medidas governamentais. GESTÃO ECOLÓGICA "Profunda” •VISÃO HOLÍSTICA E SISTÉMICA •A ecoauditoria questiona o paradigma organizacional dominante e envolve a passagem do pensamento mecanicista para o pensamento sistêmico. •A gestão ecológica percebe o mundo, a natureza, o organismo humano, a sociedade e as organizações como sistemas vivos, cuja compreensão não é possível apenas sob o prisma econômico. •Como a organização é vista como um sistema vivo, ela não pode ser rigidamente controlada por meio de intervenção direta. Porém, pode ser influenciada pela transmissão de orientações e emissão de impulsos. Esse novo estilo de administração é conhecido como administração sistêmica.
  • 150. UNIR Comparação entre gestão ambiental e gestão ecológica GESTÃO AMBIENTAL "Superficial” •VISÃO ANTROPOCÊNTRICA •Está associada à ideia de resolver problemas ambientais em benefício da organização. •Carece de uma dimensão ética e suas principais motivações são a observância das leis e a melhoria da imagem da organização. •IDEOLOGIA DO CRESCIMENTO ECONÔMICO •A gestão ambiental não questiona a ideologia do crescimento econômico, que é a principal força motriz das atuais políticas econômicas e, tragicamente, da destruição do ambiente global. •Busca incessantemente o crescimento econômico irrestrito, entendido em termos puramente quantitativos como a maximização dos lucros ou do PNB. GESTÃO ECOLÓGICA "Profunda” •VISÃO NÃO-ANTROPOCÊNTRICA •É motivada por uma ética ecológica e por uma preocupação com o bem-estar das futuras gerações. •Seu ponto de partida é uma mudança de valores na cultura organizacional (mudança no pensar e agir dos gestores). •SUSTENTABILIDADE ECOLÓGICA •A gestão ecológica implica o reconhecimento de que o crescimento econômico ilimitado num planeta finito só pode levar ao desastre. •A gestão ecológica faz uma restrição ao conceito de crescimento, introduzindo a questão da sustentabilidade ecológica como critério fundamental de todas as atividades de negócios.
  • 151. UNIR Responsabilidade Socioambiental Corporativa (RSC) • RSC e o comportamento ético dos gestores encontram-se entre as mais importantes tendências que hoje influenciam a teoria e a prática da administração. • Contudo existem diferentes entendimentos sobre esse conceito, o que torna a teoria frágil e mal fundamentada, abrindo espaços para várias práticas equivocadas. • O conceito de responsabilidade socioambiental tem sido reduzido à responsabilidade corporativa
  • 152. UNIR Responsabilidade Socioambiental Corporativa (RSC) • Responsabilidade social corporativa dos gestores é a obrigação de estabelecer diretrizes, tomar decisões e seguir rumos de ação que são importantes em termos de valores e objetivos da sociedade. • Algumas organizações têm demonstrado que é possível desenvolver um sistema produtivo mais sustentável e ainda obter lucro.
  • 153. UNIR Níveis de sensibilidade social das organizações Abordagem da Obrigação Social •Assume que as únicas obrigações de RSC da empresa são aquelas exigidas por lei. •Uma empresa que assume esta postura se satisfaz apenas cumprindo as obrigações sociais, ou seja, não realiza nenhuma ação voluntária na área socioambiental. Abordagem da responsabilidade social •Reconhece que a empresa tem responsabilidades econômicas (RE) e sociais (RS). • As responsabilidades econômicas são a otimização dos lucros e o aumento do patrimônio líquido dos acionistas. •As RS consistem em lidar com os problemas sociais atuais, mas somente até o ponto em que o bem-estar econômico da empresa não é afetado de forma negativa. Abordagem da sensibilidade social •Esta abordagem enfatiza que a empresa não tem apenas responsabilidades econômicas e sociais. •Ela também precisa se antecipar aos futuros problemas sociais e destinar recursos organizacionais para lidar com esses problemas. Isso é feito pela adaptação proativa, ou seja, prevendo problemas futuros e lidando com eles agora. •Esses problemas podem não estar diretamente ligados à empresa, mas sua solução beneficiará a sociedade como um todo.
  • 154. UNIR Princípio da Atuação Responsável (Responsible Care) • Foi criado em 1984, no Canadá, pelas indústrias químicas, com o apoio da Chemical Manufactures Association (CMA). • O programa enfoca saúde, segurança e meio ambiente, conhecidos internacionalmente pela sigla SHE (safety, health and environment). • As empresas que aderem ao programa comprometem-se a adotar um código de práticas gerenciais, formar um conselho comunitário consultivo, participar de fóruns de discussão e trocas de experiência, utilizar indicadores de verificação do andamento dos processos e difundir o programa para a cadeia produtiva, incluindo clientes e fornecedores.
  • 155. UNIR Gestão sustentável da cadeia de suprimentos ( Green supply chain management) • O foco tradicional dos gerentes de empresas de manufatura sempre foi diminuir custos na compra de insumos e em gastos operacionais. • No momento em que as empresas passam a adotar o conceito de cadeia de valor, privilegiando o core business, o foco se transfere para as atividades que a empresa tem competência para desempenhar, seja pela produtividade de suas operações, seja porque a tecnologia utilizada é própria e ainda não dominada pelos concorrentes. • As demais atividades são terceirizadas, sendo da responsabilidade de parceiros de negócios, cujas operações ficam sob a coordenação daquele que tem poder para isso. Esses parceiros, por sua vez, têm competência para atuar nessas atividades, essenciais para eles, considerando a cadeia de valor estendida de seus produtos.
  • 156. UNIR Gestão sustentável da cadeia de suprimentos ( Green supply chain management) • A gestão sustentável da cadeia de suprimentos ainda é um tema pouco explorado no Brasil • Tem se mostrado como uma grande oportunidade para agregar valor ao produto, minimizar os impactos no processo de produção, gerar inovações de produto e processo e aumentar a competitividade dos elos dessa cadeia. • Esse processo geralmente ocorre por iniciativa da empresa que coordena a cadeia, a qual pode fazer exigências visando a atender determinado padrão e/ou criar condições para que seus fornecedores atinjam o padrão desejado num determinado período de tempo.
  • 157. UNIR Análise do ciclo de vida na gestão da cadeia de suprimentos. A análise do ciclo de vida deve ser incorporada à gestão da cadeia de suprimentos, pois na concepção e no desenvolvimento dos projetos de produtos e insumos está a grande oportunidade de minimizar impactos socioambientais ao longo da cadeia.
  • 158. UNIR THE NATURAL STEP TNS A The Natural Step (TNS) metodologia para atingir a sustentabilidade empresarial, onde a alta direção, os colaboradores e os stakeholders devem ter o conceito de sustentabilidade alinhado. A criação de uma visão e de um plano estratégico, com a participação de todos os envolvidos no processo, bem como dos públicos interessados, sempre pensando no longo prazo. O TNS trabalha com o alinhamento de objetivos nos níveis estratégicos da organização, mas não trabalha com indicadores. Seu grande desafio é transpor a visão em resultados práticos que tragam resultados efetivos na busca pela sustentabilidade.
  • 159. UNIR PRODUÇÃO MAIS LIMPA (P+L) Conceituando A P+L é a aplicação contínua de uma estratégia ambiental preventiva e integrada nos processos produtivos, nos produtos e nos serviços para reduzir os riscos relevantes aos seres humanos e ao ambiente natural. Praticar a P+L é realizar ajustes no processo produtivo que permitam a redução da emissão/geração de resíduos diversos. A P+L busca direcionar o design para a redução dos impactos negativos do ciclo de vida, desde a extração da matéria-prima até a disposição final.
  • 161. UNIR PRODUÇÃO MAIS LIMPA (P+L) P+L definida recentemente A aplicação contínua de uma estratégia econômica, ambiental e tecnológica integrada aos processos e produtos, a fim de aumentar a eficiência no uso de matérias-primas, água e energia pela não-geração, minimização ou reciclagem de resíduos gerados em um processo produtivo. Esta abordagem induz inovação nas empresas, dando um passo em direção ao desenvolvimento económico sustentado e competitivo, não apenas para elas, mas para toda a região que abrangem.
  • 162. UNIR PRODUÇÃO MAIS LIMPA (P+L) Conceitos Produção mais limpa = prevenção à poluição: técnicas utilizadas para prevenir a geração de resíduos, efluentes e emissões. Trata-se de uma comparação entre duas ou mais formas de produção. A implementação das técnicas de P+L deve sensibilizar e mobilizar toda a organização, e não apenas o setor de produção. Produção limpa: sistema de produção que busca as condições ideais e exige transparência e forte participação dos stakeholders. Trata-se de uma meta a ser perseguida, mas que dificilmente será atingida na sua plenitude, pois sempre haverá algum tipo de impacto, de falta de transparência, de não-aplicação dos princípios da precaução, de uma visão holística, etc.
  • 163. UNIR PRODUÇÃO MAIS LIMPA (P+L) Conceitos Tecnologia mais limpa: tecnologia que causa menor impacto ambiental, quando comparada com outras tecnologias. Tecnologia limpa: tecnologia que não causa impacto ambiental. Da mesma forma que no caso da produção limpa, trata-se de uma meta a ser perseguida. Tecnologia fim-de-tubo: tecnologia utilizada para remediar os impactos ambientais decorrentes dos processos produtivos. Visa a evitar que a poluição gerada seja diluída no ambiente natural. Enquanto existirem resíduos, será necessário utilizar as tecnologias fim-de-tubo.
  • 164. UNIR PRODUÇÃO MAIS LIMPA (P+L) Benefícios do Investimento em P+L Investir em P+L é lucrativo, pois, na maioria das vezes, o retorno do investimento ocorre em poucos meses. Os programas de P+L têm como foco o potencial de ganhos diretos no mesmo processo de produção e de ganho indireto pela eliminação de custos associados ao tratamento e à disposição final de resíduos, desde a fonte, ao menor custo, e com períodos curtos de amortização dos investimentos. Um econegócio ou ecobusiness é todo e qualquer empreendimento que se preocupa com as variáveis ambiental, social e económica e que seja proativo em criar mecanismos de proteção (preservação ou conservação) dos recursos, tanto naturais quanto culturais, desde a concepção dos produtos até a sua disposição final.
  • 165. UNIR PRODUÇÃO MAIS LIMPA (P+L) Barreiras à implementação da P+L Investir em P+L exige uma mudança de mentalidade em todos os níveis da organização. A P+L oferece oportunidades para uma relação ambiental do tipo “ganha-ganha”. Tipos de Barreiras Internas à Organização Externas à Organização Organizacionais • Alto turnover dos empregados • Falta de participação dos trabalhadores • Falta poder de tomada de decisão • Ênfase na produção • Falta de reconhecimento • Falta de pessoal qualificado
  • 166. UNIR PRODUÇÃO MAIS LIMPA (P+L) Barreiras à implementação da P+L Tipos de Barreiras Internas à Organização Externas à Organização Sistémicas • Falta de documentação confiável da produção • Falta de um sistema contábil • Falta de planejamento • Insuficiente pressão de políticas ambientais • Informação ambiental não- disponibilizada (substitutos mais seguros, tecnologias limpas, etc.) Comportamentais • Atitude de baixo risco do empreendedor • Indiferença à proteção ambiental • Nenhuma orientação para a manufatura • Falta uma cultura de housekeeping • Resistência à mudança • Falta de liderança • Falta de supervisão efetiva • Medo do fracasso • Limitada consciência ambiental pública
  • 167. UNIR PRODUÇÃO MAIS LIMPA (P+L) Barreiras à implementação da P+L Tipos de Barreiras Internas à Organização Externas à Organização Econômicas • Critério de investimento ad hoc (eventual) • Sem disponibilidade de fundos • Plano de investimentos inadequado • Custos ambientais baixos ou mesmo inexistentes • Falta de políticas de impostos preferenciais para as indústrias de pequeno porte • Ocorrência de impostos de importação para a tecnologia mais limpa • Diferenciação em impostos de importação Tecnológicas • Equipamento obsoleto • Falta de infra-estrutura adequada na organização • Falta de pessoal técnico treinado • Gap tecnológico • Informação limitada sobre tecnologias disponíveis localmente • Falta de acesso à informação técnica orientada para o desenho de produto
  • 168. UNIR PRODUÇÃO MAIS LIMPA (P+L) Barreiras à implementação da P+L Tipos de Barreiras Internas à Organização Externas à Organização Governamentais • Inadequada política de preços para a água • Ênfase na abordagem fim-de-tubo • Falta de uma política industrial • Falta de incentivos para esforços de redução de resíduos e emissões Outras barreiras • Limitação de espaço • Variações sazonais • Falta de apoio institucional • Falta de pressão pública para controlar a poluição (ONGs)
  • 169. UNIR PRODUÇÃO MAIS LIMPA (P+L) Implementação da P+L- rotina usada no Brasil Em julho de 1995 foi inaugurado o NCPC brasileiro, denominado Centro Nacional de Tecnologias Limpas (CNTL/Brasil), localizado em Porto Alegre (RS), no Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial. Entendemos que, além das barreiras já elencadas anteriormente, falta uma gestão voltada para a eliminação dos desperdícios, para a minimização do uso de insumos e geração de resíduos, para a crítica e análise dos produtos, processos e serviços. Acreditamos que a metodologia de P+L pode ser uma ferramenta importante no processo de mudança a ser inserido nas organizações. As diferenças culturais, económicas, de clima, etc. existentes no Brasil exigem adaptações das metodologias ou programas às especificidades regionais.

Notas do Editor

  1. Colchetes são uma inserção dos autores com base nas teorias mais modernas.
  2. Ambiente simples/estável: no qual as organizações são afetadas por um número relativamente pequeno de fatores-chave, com pouca mudança entre eles; Ambiente complexo/estável: no qual as organizações interagem com muitos fatores importantes e diferentes, que não costumam mudar com frequência ou drasticamente; Ambiente simples/dinâmico: no qual a organização interage com poucos fatores-chave, porém os que a afetam são dinâmicos e estão sempre mudando; Ambiente complexo/dinâmico: no qual a organização está inserida num ambiente composto de fatores complexos e numerosos, que mudam constantemente.
  3. Nikolai Kondratieff, economista russo, que os descreveu pela primeira vez em 1926 esse fenômeno. Esses ciclos são provocados por invenções significativas, conhecidas como tecnologias-chave ou inovações básicas.
  4. Conhecimentos, que surgem a partir da investigação científica e evolução da ciência-é o logos, know-why ou conhecimento científico; Meios, que são os equipamentos; Know-how, que se baseia nas pessoas e suas habilidades (é o “saber como fazer as coisas”, a techne, o conhecimento empírico). Estes componentes devem ser organizados com vistas a uma produção (resultado).
  5. Público-Alvo
  6. O conceito da triple bottom line, ou seja, um modelo que tem como base não apenas o plano económico (visão da single bottom line), mas também os aspectos sociais e ambientais, todos de forma integrada.
  7. - É uma teoria da Motivação
  8. - É uma teoria da Motivação
  9. - É uma teoria da Motivação
  10. Housekeeping, ou boas práticas, são alterações simples nos processos ou nas matérias-primas, incluindo mudanças no nível organizacional.