COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcante
A ciência na história CHAUÍ_ Pedagogia- Camila Aparecida, Anderson e Thais
1. A CIENCIA NA HISTÓRIA
AS TRÊS PRINCIPAIS CONCEPÇÕES DE CIÊNCIA
Historicamente tem sido as principais concepções de ciência:
Racionalismo, Empirista e o Construtivista.
O Racionalismo afirma que a ciência é um conhecimento racional
dedutivo e demostrativo como a matemática, portanto, capaz de
provar a verdade necessária universal de seus enunciados e
resultados sem deixar qualquer duvida possível.
As experiencias cientificas são realizadas apenas para verificar e
confirmar as demostrações teóricas e não para produzir o
conhecimento do objeto.
2. O Empirista afirma que a
ciência é uma interpretação
dos fatos baseados em
observações e experimentos
que permitem estabelecer
indução e que, ao serem
completadas, oferecem a
definição do objeto.
A teoria cientifica resulta das
observações e dos
experimentos de modo que a
experiencia não tem o papel
simplesmente de de verificar e
confirmar conceitos, mas tem a
função de produzi-los.
A concepção Construtivista
considera a ciência uma
construção de modelos
explicativos para a realidade
e não uma representação da
própria realidade.
São três exigências do seu
ideal cientifico :
● Que haja coerência entre os princípios
que orienta que orientam a teoria.
● Que os modelos dos objetos sejam
construídos com base na observação
e na experimentação.
● Que os resultados obtidos possam
alterar os modelos construídos e
também o principio da teoria.
3. DIFERENÇAS ENTRE A
CIÊNCIA ANTIGA E
MODERNA
A ciência Antiga era uma
ciência teorética, a técnica era
um saber empírico, ligada as
práticas necessárias à vida e
nada tinha a oferecer à ciência
nem a receber dela.
AS MUDANÇAS CIENTIFÍCAS
A primeira mudança se refere à
passagem do racionalismo e
empirismo ao construtivismo.
A segunda mudança refere-se a
passagem da ciência antiga
teorética, qualitativa – a ciência
moderna tecnológica, quantitativa.
Verificou-se, uma descontinuidade e
uma diferença temporal entre as
teorias científicas como consequência
não de uma forma mais evoluída,
mais progressiva ou melhor de fazer
ciência, e sim como resultado de
diferentes maneiras de conhecer e
construir os objetos científicos, de
elaborar os métodos e inventar
tecnologias.
DESMITINDO A EVOLUÇÃO E O
PROGRESSO CIENTÍFICO
A ciência Moderna nasce
vinculada à ideia de intervir na
Natureza, de conhecê-la para
para apropria-se dela, para
controlá-la e dominá-la. A
ciência moderna tornou-se
inseparável da tecnologia.
4. O Campo das Ciências da
Natureza
As ciências da Natureza estudam duas
ordens de fenômenos:
Os físicos ou coisas;
Os vitais ou organismos vivos.
5. O Campo das Ciências da
Natureza
Que por sua vez subdivide em duas
ciências:
Física: de que fazem parte a química,
mecânica, óptica, acústica, astronomia, e
o estudo dos sólidos, líquidos e gasosos;
Biologia: ramificada em fisiologia,
botânica, zoologia, paleontologia,
anatomia, genética e etc.
6. O Campo das Ciências da
Natureza
As ciências da natureza teve sua origem
nas primeiras observações de grandes
filósofos, e posteriormente nas
observações
controlada(experimentação).
A experimentação permite ao cientista
formular hipóteses que podem ser:
Hipotético - indutivo;
Hipotético - dedutivo.
7. As ciências humanas
A expressão ciências humanas refere-se àquelas ciências que
têm o próprio ser humano como objeto. Do século XV ao inicio
do século XX, a investigação do humano realizou-se de três
maneiras:
Período do humanismo: O humanismo não separa homem e
Natureza, mas considera o homem um ser natural diferente dos
demais, manifestando essa diferença como ser racional e livre,
agente ético, político, técnico e artístico.
Período do positivismo: O homem como um ser social e propõe
o estudo científico da sociedade: assim como há uma física da
Natureza, deve haver uma física do social, a sociologia, que
deve estudar os fatos humanos usando procedimentos, métodos e
técnicas empregados pelas ciências da Natureza.
Período do historicismo: insiste na diferença profunda entre
homem e Natureza e entre ciências naturais e humanas,
chamadas por Dilthey de ciências do espírito ou da cultura.
8. Relativismo, marxismo, fenomenologia e
estruturalismo.
O marxismo permitiu compreender que os fatos
humanos são historicamente determinados e que a
historicidade, longe de impedir que sejam
conhecidos, garante a interpretação racional deles e o
conhecimento de suas leis.
A fenomenologia permitiu a definição e a
delimitação dos objetos das ciências humanas
O estruturalismo permitiu uma metodologia que
chega às leis dos fatos humanos, sem que seja
necessário imitar ou copiar os procedimentos das
ciências natural.
9. Os campos de estudo das ciências humanas
Psicologia: estudo das estruturas, do desenvolvimento das operações da
mente humana
Sociologia: estudo das estruturas sociais: origem e forma das sociedades,
tipos de organizações sociais, econômicas e políticas;
Economia: estudo das condições materiais (naturais e sociais) de
produção e reprodução da riqueza, de suas formas de distribuição,
circulação e consumo
Antropologia: estudo das estruturas ou formas culturais em sua
singularidade ou particularidade, isto é, como diferentes entre si por seus
princípios internos de funcionamento e transformação.
Historia: estudo das transformações das sociedades e comunidades como
resultado e expressão de conflitos, lutas, contradições internas às
formações sociais
Lingüística: estudo das estruturas da linguagem como sistema dotado de
princípios internos de funcionamento e transformação.
Psicanálise: estudo da estrutura e do funcionamento do inconsciente e de
suas relações com o consciente
10. Os campos de estudo das ciências humanas
Psicologia: estudo das estruturas, do desenvolvimento das operações da
mente humana
Sociologia: estudo das estruturas sociais: origem e forma das sociedades,
tipos de organizações sociais, econômicas e políticas;
Economia: estudo das condições materiais (naturais e sociais) de
produção e reprodução da riqueza, de suas formas de distribuição,
circulação e consumo
Antropologia: estudo das estruturas ou formas culturais em sua
singularidade ou particularidade, isto é, como diferentes entre si por seus
princípios internos de funcionamento e transformação.
Historia: estudo das transformações das sociedades e comunidades como
resultado e expressão de conflitos, lutas, contradições internas às
formações sociais
Lingüística: estudo das estruturas da linguagem como sistema dotado de
princípios internos de funcionamento e transformação.
Psicanálise: estudo da estrutura e do funcionamento do inconsciente e de
suas relações com o consciente