Estrutura organizacional dos serviços de saúde
Redes de Atenção à Saúde
SUS - Sistema Único de Saúde
Atenção Primária à Saúde
Atenção Básica
Integralidade
Estrutura organizacional dos serviços de saúde - Redes de Atenção à Saúde (RAS)
1. Estrutura dos serviços de saúde:Estrutura dos serviços de saúde:
Redes de Atenção à SaúdeRedes de Atenção à Saúde
Março de 2013
2ª ano do Curso de Graduação em Enfermagem
Disciplina: Gerenciamento de Serviços de Saúde e Enfermagem I
Patrícia Cruz Rodrigues Marion
patriciarodriguesmarion@gmail.com
4. Participação de Instituições e Controle Social/participação popular
Gestão do SUSGestão do SUS
federal
estadual municipal
5. Sistema
Qual o objetivo
da traquéia????
Qual o objetivo
do pulmão???
Qual o objetivo dos
brônquios???
Qual finalidade
do SISTEMA
respiratório????
Quais as consequências do mal funcionamento de um ou mais
segmentos???
interdependência
7. Hierarquização da saúde
• Atenção Primária ou Atenção Básica
• Atenção secundária ou média complexidade
(média densidade tecnológica).
• Atenção terciária ou de alta complexidade
(alta densidade tecnológica)
MENDES, 2011
8. Redes de Atenção à Saúde (RAS)Redes de Atenção à Saúde (RAS)
MENDES, 2011
9. Rede de Atenção à Saúde – RAS
Objetivo: promover a integração sistêmica, de ações e serviços de
saúde com provisão de atenção contínua, integral, de qualidade,
responsável e humanizada, bem como incrementar o desempenho
do sistema em termos de acesso, equidade, eficácia clínica e
sanitária; e eficiência econômica.
APSAPS
relações horizontais
entre os pontos com a
APS
atenção contínua
e integral
cuidado
multiprofissional
compartilhamento de
objetivos e compromissos
MENDES, 2011
10. ORGANIZAÇÃO POLIÁRQUICA – MISSÃO ÚNICA – OBJETIVOS COMUNSAÇÃOCONTÍNUA,COOPERATIVAEINTERDEPENDENTE
ATENÇÃO NO TEMPO CERTO, LUGAR CERTO, CUSTO CERTO E QUALIDADE CERTA
RAS
COORDENAÇÃOPELAATENÇÃOPRIMÁRIAÀSAÚDE
Imagem desenvolvida por Marion, PCR com base na publicação de MENDES (2011)
11. - todos os pontos de atenção à
saúde são igualmente importantes
e se relacionam horizontalmente
(atenção primária, secundária e
terciária)
- atenção integral com intervenções
promocionais, preventivas,
curativas, cuidadoras,
reabilitadoras e paliativas
- sob coordenação da atenção
primária à saúde
- focam-se no ciclo completo de
atenção a uma condição de saúde
13. Hospital Dia: unidades
especializadas no
atendimento de curta
duração com caráter
intermediário entre a
assistência ambulatorial e a
internação.
Hospital Geral: Hospital
destinado à prestação de
atendimento nas
especialidades básicas, por
especialistas e/ou outras
especialidades médicas.
Hospital Especializado:
Hospital destinado à
prestação de assistência à
saúde em uma única
especialidade/área. Pode
dispor de serviço de
Urgência/Emergência
14. PA - Pronto Atendimento:
atendimento sem consulta
previamente marcada para
casos de baixa ou média
complexidade. Funcionam 24
horas e são estruturas de
complexidade intermediária
entre as Unidades Básicas de
Saúde e as portas de urgência
hospitalares
PS - Pronto Socorro:
Unidade destinada à
prestação de assistência a
pacientes com ou sem risco
de vida, cujos agravos de
alta complexidade
necessitam de atendimento
imediato. Podendo ter ou
não internação.
UPA – Unidade de Pronto
Atendimento:são estruturas
de complexidade
intermediária entre as UBS e
as portas de urgência
hospitalares. São integrantes
do componente pré-
hospitalar fixo.
15. AMA – Assistência Médica
Ambulatorial:
Tem como objetivo otimizar o
atendimento nos pronto-
atendimentos, promover a
humanização por meio do
acolhimento resolutivo, qualificar a
captação do portador de doenças
crônicas, e viabilizar a contra-
referência para a UBS e/ou ESF
SAMU – Serviço de Atendimento
Móvel de Urgência:
realiza o atendimento de
urgência e emergência em
qualquer lugar com o auxílio de
seus veículos de salvamento
(ambulâncias, motolâncias,
ambulanchas e helicópteros)
AME – Ambulatório Médico de
Especialidades:
centros ambulatoriais de
diagnóstico e orientação
terapêutica de alta
resolutividade em especialidades
médicas, com ênfase nas
necessidades da rede básica.
16. UBS – Unidade Básica de Saúde:
porta de entrada preferencial
SUS. Objetivo é atender 80%
dos problemas de saúde.
Trabalha com um território
delimitado, com profissionais
enfermeiros, pediatras,
ginecologistas, clínicos gerais.
AE – Ambulatório de
Especialidades:
centros ambulatoriais de
diagnóstico e orientação
terapêutica de alta
resolutividade em
especialidades médicas.
UBS com ESF – Estratégia Saúde
da Família:
. Trabalha com um território
delimitado e população adscrita,
com profissionais enfermeiros,
médicos de família, tendo como
diferencial a atuação do Agente
Comunitário de Saúde (ACS)
17. NIR – Núcleo Integrado de
Reabilitação:
atendimento a pessoas com
deficiência. Realizam
ações de reabilitação, prevenção de
deficiências secundárias, orientação
familiar, prescrição, acompanhamento
e encaminhamento para fornecimento
de órteses e de meios auxiliares de
locomoção,
NASF – Núcleo de Apoio à Saúde
da Família:
Equipe mulprofissional que apoia
as equipes de saúde da família na
busca de resoluções mais efetivas
à complexidade dos problemas de
saúde encontrados no território.
NISA – Núcleo Integrado
de Saúde Auditiva:
Realizam diagnóstico,
fornecimento e adaptação
de aparelhos auditivos,
acompanhamento e
reabilitação.
18. CEO – Centro de Especialidades
Odontológicas:
Realizam diagnóstico bucal,
periodontia especializada,
cirurgia oral, endodontia e
atendimento a portadores de
necessidades especiais
CECCO – Centro de Convivência Cooperativa:
são unidades de saúde não assistencial, que tem como objetivo
promover a reinserção social e a integração no mercado de
trabalho de pessoas que apresentam transtornos mentais, pessoas
com deficiência física, idosos, crianças e adolescentes em situação
de risco social e pessoal.
(ações: oficina de arte, música, esporte, marcenaria e costura, etc)
19. SAE – Serviços de Assistência
Especializada em HIV/Aids:
Serviços ambulatoriais que
realizam ações de
assistência, prevenção e
tratamento às pessoas
vivendo com HIV ou aids.
CTA -Centros de Testagem e
Aconselhamento:
são serviços de saúde que
realizam ações de diagnóstico e
prevenção de doenças
sexualmente transmissíveis.
Nesses serviços, é possível
realizar testes para HIV, sífilis e
hepatites B e C.
UAD – Unidade de
Atendimento Domiciliar:
Equipe muldisciplinar que
garante atendimento e
assistência no domicílio.
20. CAPS AD – Centro de
Atenção Psicossocial Álcool
e Drogas:
CAPS A – Centro de
Atenção Psicossocial
Adulto:
prestar atendimento em
saúde mental em regime de
atenção diária, evitando as
internações em hospitais
psiquiátricos.
CAPS I – Centro de Atenção
Psicossocial Infantil:
SRT – Serviços Residênciais Terapêuticos - Residência
Terapêutica são casas, locais de moradia, destinadas a pessoas
com transtornos mentais que permaneceram em longas
internações psiquiátricas e impossibilitadas de retornar às suas
famílias de origem
21. CASA SER - Centro de Atenção a
Saúde Sexual e Reprodutiva:
orientação sobre direitos das
mulheres, nos aspectos sexuais e
reprodutivos, funcionamento de
corpo e planejamento reprodutivo,
atendimento não preconceituoso as
adolescentes grávidas, palestras e
acesso às mulheres a todos os
métodos contraceptivos
CRST - Centros de referência
em Saúde do Trabalhador:
são locais em que o
trabalhador pode encontrar
apoio para o diagnóstico e
comprovação de doenças,
acidentes e problemas de
saúde decorrentes da
atividade produtiva.
22. CER – Centro Especializado em Reabilitação
URSI - Unidade de Referência à
Saúde do Idoso:
unidade especializada para
atender ao idoso , atendimento
pela equipe interprofissional, em
âmbito individual e coletivo,
dentro de uma visão integral com
assistência a doenças de maior
complexidade e a problemas de
saúde específicos da população
idosa.
REDE HORA CERTA:
24. Referência e contra-referência
• mecanismo administrativo
• serviços estão organizados de forma a possibilitar o acesso a todos
os serviços existentes no SUS .
• O usuário atendido na UBS, quando necessário, é “referenciado”
(encaminhado) para uma unidade de maior densidade a fim de
receber o atendimento que necessita.
• Quando finalizado o atendimento dessa necessidade especializada,
o mesmo deve ser “contra-referenciado”, ou seja, o profissional
deve encaminhar o usuário para a unidade de origem para que a
continuidade do atendimento seja feita.
• Deve-se garantir encaminhamentos resolutivos (dentre os
diferentes equipamentos de saúde), reforçando a sua concepção
central de fomentar e assegurar vínculos em diferentes dimensões:
intra-equipes de saúde, inter-equipes/serviços, entre trabalhadores
e gestores, e entre usuários e serviços/equipes.
25. Linha de cuidado
• Linha do cuidado expressa os fluxos assistenciais seguros e
garantidos ao usuário, no sentido de atender às suas
necessidades de saúde. É o itinerário que o usuário faz por
dentro de uma rede de atenção à saúde incluindo
segmentos não necessariamente inseridos no sistema de
saúde, mas que participam de alguma forma da rede, tal
como entidades comunitárias e de assistência social.
• A Linha do cuidado é diferente dos processos de referência
e contrareferência, apesar de incluí-los também. Ela difere
pois não funciona apenas por protocolos estabelecidos,
mas também pelo reconhecimento de que os gestores dos
serviços podem pactuar fluxos ,reorganizando o processo
de trabalho, a fim de faciliar o acesso do usuário às
Unidades e Serviços aos quais necessita.
26. Linha de cuidado - integralidade
• Unifica ações preventivas, curativas e de
reabilitação;
• proporciona o acesso a todos os recursos
tecnológicos que o usuário necessita
27. Referências
• MENDES, Eugênio Vilaça. As redes de atenção à saúde.
Brasília: Organização Pan-Americana da Saúde, 2011.
• MINISTÉRIO DA SAÚDE (Brasil). Portaria n. 4279 de 30 de
dezembro de 2010. Estabelece diretrizes para a
organização da Rede de Atenção à Saúde no âmbito do
Sistema Único de Saúde (SUS). Disponível em:
http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2010/prt4279_30_12_2010.html
Universalidade: Garantia de atenção à saúde à todo e qualquer cidadão
Integralidade: Garantia da atenção à saúde (conjunto articulado de serviços preventivos e curativos, individuais e coletivos) em todos os níveis de complexidade
Equidade: Garantia de igualdade de atendimento, sem privilégios ou preconceitos, na medida da necessidade de cada um (oferecendo mais a quem mais necessita, diminuindo as desigualdades)
DESCENTRALIZAÇÃO - É entendida como uma redistribuição das responsabilidades
quanto às ações e serviços de saúde entre os vários níveis de governo, a partir da idéia de que
quanto mais perto do fato a decisão for tomada, mais chance haverá de acerto. Assim, o que é
abrangência de um município deve ser de responsabilidade do governo municipal; o que abrange um
estado ou uma região estadual deve estar sob responsabilidade do governo estadual, e, o que for de
abrangência nacional será de responsabilidade federal. Deverá haver uma profunda redefinição das
atribuições dos vários níveis de governo com um nítido reforço do poder municipal sobre a saúde - é
o que se chama municipalização da saúde.
Aos municípios cabe, portanto, a maior responsabilidade na promoção das ações de saúde
diretamente voltadas aos seus cidadãos.
PARTICIPAÇÃO DOS CIDADÃOS - É a garantia constitucional de que a população, através
de suas entidades representativas, participará do processo de formulação das políticas de saúde e do
controle da sua execução, em todos os níveis, desde o federal até o local.
Esferas:
Federal (Ministério da Saúde -MS); Ministro da Saúde: Alexandre Padilha
Estadual (Secretaria Estadual de Saúde- SES); Secretário Estadual: Dr. Giovanni Guido Cerri pediu demissão em 15/08/2013, assumirá o cargo Dr David UipMunicipal (Secretaria Municipal de Saúde – SMS); Secretário Municipal: José de Filippi Junior.