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UNIFESSPA
Tópicos Especiais em Psicologia IV:
Introdução à Filosofia da Mente
Aula 3:
O behaviorismo
filosófico
UNIFESSPA
Sentidos do behaviorismo
● Wilfred Sellars (1912-1989): qualificam-se como behavioristas, em
um sentido amplo, aqueles que insistem em confirmar “hipóteses
acerca dos eventos psicológicos em termos de critérios
comportamentais”
● Não há diferença cognoscível entre dois estados mentais (crenças,
desejos, &c) a não ser que exista uma diferença demonstrável no
comportamento associado a cada estado
● p. ex.: se não há diferença no meu comportamento entre acreditar
que está chuvendo e acreditar que o sol está brilhando, não há base
para atribuir uma crença ao invés da outra
SELLARS, W., 1963. “Philosophy and the Scientic Image of Man”, in Science, Perception, and Reality, Nova Iorque:
Routledge & Kegan Paul, pp. 1–40.
UNIFESSPA
A “doutrina” behaviorista
● Não há nada de muito especial no
behaviorismo lato sensu
● O behaviorismo como doutrina é uma maneira
de discutir quão central é o comportamento na
psicologia e na metafísica
UNIFESSPA
A “doutrina” behaviorista
Três afirmações centrais:
1.A Psicologia é a ciência do comportamento, não da mente
(ou ainda, mente = comportamento)
2.O comportamento pode ser descrito e explicado sem fazer
referência última a eventos mentais ou processos
psicológicos internos
3.No decurso do desenvolvimento das teorias psicológicas se,
de alguma forma, termos ou conceitos mentais são
utilizados para descrever ou explicar o comportamento,
então
a)Esses termos ou conceitos devem ser eliminados e substituídos
por termos comportamentais OU
b)Esses termos podem e devem ser traduzidos ou parafraseados
em conceitos comportamentais
UNIFESSPA
A “doutrina” behaviorista
Três afirmações centrais:
1.A Psicologia é a ciência do comportamento, não da mente
(ou ainda, mente = comportamento)
2.O comportamento pode ser descrito e explicado sem fazer
referência última a eventos mentais ou processos
psicológicos internos
3.No decurso do desenvolvimento das teorias psicológicas se,
de alguma forma, termos ou conceitos mentais são
utilizados para descrever ou explicar o comportamento,
então
a)Esses termos ou conceitos devem ser eliminados e substituídos
por termos comportamentais OU
b)Esses termos podem e devem ser traduzidos ou parafraseados
em conceitos comportamentais
Behaviorismo
metodológico
Behaviorismo
“psicológico”
Behaviorismo
filosófico
UNIFESSPA
Três tipos de behaviorismo
● Behaviorismo metodológico: teoria normativa sobre a conduta científica da
Psicologia
– A referência a estados mentais não adiciona nada ao que a Psicologia pode e deve
compreender acerca das causas do comportamento
● Behaviorismo “psicológico”: Programa de pesquisa na Psicologia que busca
explicar o comportamento em termos de estímulos físicos, respostas, histórias
de aprendizagem e, para certos tipos de comportamento, reforçamento
● Behaviorismo filosófico (analítico, lógico): Uma teoria semântica sobre os
termos ou conceitos mentais que afirma que a ideia de um estado ou condição
mental é a ideia de uma disposição comportamental evidenciada pela forma
como o sujeito se comporta em uma situação ou outra.
GRAHAM, G., 1998. Philosophy of Mind: An Introducion, Oxford: Basil Blackwell.
UNIFESSPA
O behaviorismo radical
● Combina as três formas de
behaviorismo:
– É analítico ao parafrasear termos
mentais em termos
comportamentais, quando ou se não
podem ser eliminados do discurso
explanatório
– É metodológico ao preocupar-se
com o comportamento dos
organismos, ao invés do
processamento interno ou das
cognições
– É psicológico ao entender o
comportamento como efeito da
estimulação e do ambiente externo
UNIFESSPA
Raízes do behaviorismo
● Positivismo lógico: o significado das afirmações usadas na ciência
deve ser entendido em termos das condições experimentais ou
observações que verificam sua verdade (verificacionismo)
● Rejeição do dualismo de substâncias – uma crença não é uma
propriedade da substância mental, mas uma família de tendências
de meu corpo
– A crença que tenho quando chego pontualmente à aula das 07:35 (a saber,
a crença de que tenho aula às 07:35) não é uma propriedade de uma
substância mental
– Adicionalmente, não posso identificar a crença sobre a minha chegada de
forma independente dessa chegada – ou seja, não podemos tratar a crença
como causa da chegada.
UNIFESSPA
Rudolf Carnap e Carl Hempel
UNIFESSPA
Hempel: Verificacionismo
na Psicologia
●
"o significado de uma sentença psicológica consiste somente na
função de abreviara descrição de certos modos de resposta física
característicos dos corpos do homem e dos animais” (Hempel,
1949)
● Esses modos de resposta são a métrica pela qual testamos a
verdade de nossas atribuições psicológicas
●
Afirmar que Rafaella sente dor nas costas é uma forma de abreviar
“Rafaella chora e faz gestos assim e assado”; “quando perguntada
‘qual o problema?’, Rafaella afirma ‘tenho dor nas costas’”; &c
UNIFESSPA
Qual o significado
dos termos mentais?
● “Segundo os behavioristas, o significado de qualquer termo
mental é fixado pelas muitas relações que ele mantém com
determinados termos: os termos para circunstâncias e
comportamentos publicamente observáveis” (Churchland, p. 95)
● “De acordo com o behaviorismo lógico, é uma questão de
definição, uma questão de análise lógica, que os termos
mentais possam ser definidos em termos de comportamento,
que afirmações sobre a mente possam ser definidas, sem
nenhum resíduo, em afirmações sobre o comportamento”
(Searle p. 52)
CHURCHLAND, P. M. Matéria e consciência. Uma introdução contemporânea à filosofia da mente. São Paulo: Editora UNESP,
1998.
SEARLE, J. A redescoberta da mente. São Paulo: Martins Fontes, 1997
UNIFESSPA
O argumento da
linguagem privada
● “Concepção-padrão”: o significado
dos termos mentais se baseia em
“ostensão interior”
– Ostensão: significado é dado
indicando um objeto que ostenta os
atributos do definiendum
– Consequência: solipsismo (os
significados mentais só podem fazer
referência a algo privado)
● Wittgenstein tentou mostrar que
uma linguagem necessariamente
privada é absolutamente
impossível
UNIFESSPA
O argumento da
linguagem privada
● Suponha que você quer explicar um termo “W”
exclusivamente por meio de sua associação com uma certa
sensação que você está experimentando no momento
● Num momento posterior, ao experimentar a sensação, você
pode afirmar que estava em um outro estado “W”, diferente
do primeiro
● Como saber se usou o termo corretamente na primeira ou
na segunda vez?
UNIFESSPA
A privacidade do mental
● Se o termo não estiver em algum tipo de conexão de significado
com outros fenômenos (causas ou efeitos que servem como
padrão para o tipo de sensação), então será absolutamente
impossível distinguir entre o uso correto e incorreto de “W”
● Do ponto de vista behaviorista, o significado da emoção mais
privativa é potencialmente observável e, portanto, público
● Se não é possível traduzir um conceito mental em uma frase
sobre uma forma real ou possível do comportamento, o
conceito mental não tem sentido
UNIFESSPA
O besouro de Wittgenstein
● Investigações Filosóficas
● Imagine que cada um tem uma pequena caixa na qual mantém um besouro. A
ninguém é permitido olhar na caixa do outro, somente em sua própria caixa. Com o
tempo, as pessoas começam a falar sobre o que há dentro de suas caixas, e a
palavra “besouro” começa a substituir o conteúdo real
● O que realmente há na caixa não importa, já que não podemos checar ou comparar
os conteúdos; para que faça sentido, a palavra “besouro” simplesmente quer dizer
“o que há na caixa”
● Quando falamos em mentes (ou em besouros), usamos termos que aprendemos
através da conversação e do discurso público, e esses termos só tem sentido
através do uso público.
WITTGENSTEIN, L., 2005. Investigações filosoficas, São Paulo: Vozes
UNIFESSPA
“The concept of mind”
RYLE, G., 1949. The concept of mind,Chicago: University of Chicago Press.
UNIFESSPA
O dogma do fantasma
na máquina
● O dualismo cartesiano é um erro de categoria – um erro baseado no
uso conceitual da linguagem
– Exemplo clássico: um visitante é apresentado aos prédios, laboratórios,
bibliotecas, e salas de aula de uma universidade, e ao final pergunta “mas onde
está a universidade?”
– “Não é, meramente, um conjunto de erros particulares. É um grande erro e um
erro de tipo especial: um erro categorial. Apresenta os fatos da vida mental
como se pertencessem a um tipo de categoria lógica (ou classes de tipos ou
categorias) quando na realidade eles pertencem a outra categoria” (Ryle, 1949,
p. 17)
● Do ponto de vista semântico, no dualismo as propriedades mentais são
negações lógicas das propriedades físicas; por isso, pertencem ao
mesmo tipo lógico
RYLE, G., 1949. The concept of mind,Chicago: University of Chicago Press.
UNIFESSPA
Conceitos disposicionais
● Afirmações contendo termos mentais podem ser traduzidos, sem perda de significado,
em condicionais subjuntivas sobre o que o indivíduo fará em diferentes circunstâncias
● “enunciados que afirmam que uma coisa, um animal ou uma dada pessoa, possui certa
capacidade ou tendência ou inclinação, ou está sujeita a certa propensão. É claro que
tais enunciados não são leis, pois mencionam coisas ou pessoas particulares. Por outro
lado, se assemelham com as leis porque são parcialmente ‘variavéis’ ou ‘abertas’. O
açúcar, por exemplo, é uma substância que tem a qualidade de dissolver-se em meio
aquoso e o conceito ‘dissolver’ designa uma disposição do açúcar. A solubilidade é uma
propriedade física do açúcar: normalmente toda vez que o açúcar for posto em um meio
aquoso, se dissolverá” (Ryle, 1949, p. 119)
● “O termo ‘solúvel’ é definido com base em certas operações ou testes que revelariam se
o termo realmente se aplica, ou não, ao caso a ser testado” (Churchland, p. 49)
RYLE, G., 1949. The concept of mind,Chicago: University of Chicago Press.
CHURCHLAND, P. M. Matéria e consciência. Uma introdução contemporânea à filosofia da mente. São Paulo: Editora UNESP,
1998.
UNIFESSPA
Conceitos mentais como
disposições
● Esse mesmo tipo de explicação vale para estados mentais
como “quer férias no Caribe”
– Dizer que quero férias no Caribe é dizer que
1. Se me perguntassem se desejo passar férias no Caribe, diria que sim
2.Se eu recebesse um orçamento de passagem para a Jamaica ou para o
Japão, priorizaria o primeiro
3.Se ganhasse uma passagem de avião para a Jamaica no dia 19 de
setembro, iria
4.Et caetera
● Falar sobre a mente não é falar sobre algo que o indivíduo
possui, mas sobre as capacidades e disposições do indivíduo
UNIFESSPA
Behaviorismo e materialismo
● Não há necessidade de adotar o dualismo para dar sentido ao vocabulário
psicológico, porque os objetos materiais podem ter propriedades
disposicionais
● O behaviorismo filosófico é comumente interpretado e aplicado como uma
teoria reducionista – um termo mental é reduzido ou traduzido em
termos físicos
● “Devemos assinalar, no entanto, que o behaviorismo também é
perfeitamente compatível com o dualismo: mesmo aceitando o
behaviorismo filosófico como verdadeiro, ainda continua sendo possível
que nossas disposições com múltiplas vias sejam enraizadas numa coisa-
mente imaterial, e não em estruturas moleculares” (Churchland, p. 50).

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O behaviorismo filosófico

  • 1. UNIFESSPA Tópicos Especiais em Psicologia IV: Introdução à Filosofia da Mente Aula 3: O behaviorismo filosófico
  • 2. UNIFESSPA Sentidos do behaviorismo ● Wilfred Sellars (1912-1989): qualificam-se como behavioristas, em um sentido amplo, aqueles que insistem em confirmar “hipóteses acerca dos eventos psicológicos em termos de critérios comportamentais” ● Não há diferença cognoscível entre dois estados mentais (crenças, desejos, &c) a não ser que exista uma diferença demonstrável no comportamento associado a cada estado ● p. ex.: se não há diferença no meu comportamento entre acreditar que está chuvendo e acreditar que o sol está brilhando, não há base para atribuir uma crença ao invés da outra SELLARS, W., 1963. “Philosophy and the Scientic Image of Man”, in Science, Perception, and Reality, Nova Iorque: Routledge & Kegan Paul, pp. 1–40.
  • 3. UNIFESSPA A “doutrina” behaviorista ● Não há nada de muito especial no behaviorismo lato sensu ● O behaviorismo como doutrina é uma maneira de discutir quão central é o comportamento na psicologia e na metafísica
  • 4. UNIFESSPA A “doutrina” behaviorista Três afirmações centrais: 1.A Psicologia é a ciência do comportamento, não da mente (ou ainda, mente = comportamento) 2.O comportamento pode ser descrito e explicado sem fazer referência última a eventos mentais ou processos psicológicos internos 3.No decurso do desenvolvimento das teorias psicológicas se, de alguma forma, termos ou conceitos mentais são utilizados para descrever ou explicar o comportamento, então a)Esses termos ou conceitos devem ser eliminados e substituídos por termos comportamentais OU b)Esses termos podem e devem ser traduzidos ou parafraseados em conceitos comportamentais
  • 5. UNIFESSPA A “doutrina” behaviorista Três afirmações centrais: 1.A Psicologia é a ciência do comportamento, não da mente (ou ainda, mente = comportamento) 2.O comportamento pode ser descrito e explicado sem fazer referência última a eventos mentais ou processos psicológicos internos 3.No decurso do desenvolvimento das teorias psicológicas se, de alguma forma, termos ou conceitos mentais são utilizados para descrever ou explicar o comportamento, então a)Esses termos ou conceitos devem ser eliminados e substituídos por termos comportamentais OU b)Esses termos podem e devem ser traduzidos ou parafraseados em conceitos comportamentais Behaviorismo metodológico Behaviorismo “psicológico” Behaviorismo filosófico
  • 6. UNIFESSPA Três tipos de behaviorismo ● Behaviorismo metodológico: teoria normativa sobre a conduta científica da Psicologia – A referência a estados mentais não adiciona nada ao que a Psicologia pode e deve compreender acerca das causas do comportamento ● Behaviorismo “psicológico”: Programa de pesquisa na Psicologia que busca explicar o comportamento em termos de estímulos físicos, respostas, histórias de aprendizagem e, para certos tipos de comportamento, reforçamento ● Behaviorismo filosófico (analítico, lógico): Uma teoria semântica sobre os termos ou conceitos mentais que afirma que a ideia de um estado ou condição mental é a ideia de uma disposição comportamental evidenciada pela forma como o sujeito se comporta em uma situação ou outra. GRAHAM, G., 1998. Philosophy of Mind: An Introducion, Oxford: Basil Blackwell.
  • 7. UNIFESSPA O behaviorismo radical ● Combina as três formas de behaviorismo: – É analítico ao parafrasear termos mentais em termos comportamentais, quando ou se não podem ser eliminados do discurso explanatório – É metodológico ao preocupar-se com o comportamento dos organismos, ao invés do processamento interno ou das cognições – É psicológico ao entender o comportamento como efeito da estimulação e do ambiente externo
  • 8. UNIFESSPA Raízes do behaviorismo ● Positivismo lógico: o significado das afirmações usadas na ciência deve ser entendido em termos das condições experimentais ou observações que verificam sua verdade (verificacionismo) ● Rejeição do dualismo de substâncias – uma crença não é uma propriedade da substância mental, mas uma família de tendências de meu corpo – A crença que tenho quando chego pontualmente à aula das 07:35 (a saber, a crença de que tenho aula às 07:35) não é uma propriedade de uma substância mental – Adicionalmente, não posso identificar a crença sobre a minha chegada de forma independente dessa chegada – ou seja, não podemos tratar a crença como causa da chegada.
  • 10. UNIFESSPA Hempel: Verificacionismo na Psicologia ● "o significado de uma sentença psicológica consiste somente na função de abreviara descrição de certos modos de resposta física característicos dos corpos do homem e dos animais” (Hempel, 1949) ● Esses modos de resposta são a métrica pela qual testamos a verdade de nossas atribuições psicológicas ● Afirmar que Rafaella sente dor nas costas é uma forma de abreviar “Rafaella chora e faz gestos assim e assado”; “quando perguntada ‘qual o problema?’, Rafaella afirma ‘tenho dor nas costas’”; &c
  • 11. UNIFESSPA Qual o significado dos termos mentais? ● “Segundo os behavioristas, o significado de qualquer termo mental é fixado pelas muitas relações que ele mantém com determinados termos: os termos para circunstâncias e comportamentos publicamente observáveis” (Churchland, p. 95) ● “De acordo com o behaviorismo lógico, é uma questão de definição, uma questão de análise lógica, que os termos mentais possam ser definidos em termos de comportamento, que afirmações sobre a mente possam ser definidas, sem nenhum resíduo, em afirmações sobre o comportamento” (Searle p. 52) CHURCHLAND, P. M. Matéria e consciência. Uma introdução contemporânea à filosofia da mente. São Paulo: Editora UNESP, 1998. SEARLE, J. A redescoberta da mente. São Paulo: Martins Fontes, 1997
  • 12. UNIFESSPA O argumento da linguagem privada ● “Concepção-padrão”: o significado dos termos mentais se baseia em “ostensão interior” – Ostensão: significado é dado indicando um objeto que ostenta os atributos do definiendum – Consequência: solipsismo (os significados mentais só podem fazer referência a algo privado) ● Wittgenstein tentou mostrar que uma linguagem necessariamente privada é absolutamente impossível
  • 13. UNIFESSPA O argumento da linguagem privada ● Suponha que você quer explicar um termo “W” exclusivamente por meio de sua associação com uma certa sensação que você está experimentando no momento ● Num momento posterior, ao experimentar a sensação, você pode afirmar que estava em um outro estado “W”, diferente do primeiro ● Como saber se usou o termo corretamente na primeira ou na segunda vez?
  • 14. UNIFESSPA A privacidade do mental ● Se o termo não estiver em algum tipo de conexão de significado com outros fenômenos (causas ou efeitos que servem como padrão para o tipo de sensação), então será absolutamente impossível distinguir entre o uso correto e incorreto de “W” ● Do ponto de vista behaviorista, o significado da emoção mais privativa é potencialmente observável e, portanto, público ● Se não é possível traduzir um conceito mental em uma frase sobre uma forma real ou possível do comportamento, o conceito mental não tem sentido
  • 15. UNIFESSPA O besouro de Wittgenstein ● Investigações Filosóficas ● Imagine que cada um tem uma pequena caixa na qual mantém um besouro. A ninguém é permitido olhar na caixa do outro, somente em sua própria caixa. Com o tempo, as pessoas começam a falar sobre o que há dentro de suas caixas, e a palavra “besouro” começa a substituir o conteúdo real ● O que realmente há na caixa não importa, já que não podemos checar ou comparar os conteúdos; para que faça sentido, a palavra “besouro” simplesmente quer dizer “o que há na caixa” ● Quando falamos em mentes (ou em besouros), usamos termos que aprendemos através da conversação e do discurso público, e esses termos só tem sentido através do uso público. WITTGENSTEIN, L., 2005. Investigações filosoficas, São Paulo: Vozes
  • 16. UNIFESSPA “The concept of mind” RYLE, G., 1949. The concept of mind,Chicago: University of Chicago Press.
  • 17. UNIFESSPA O dogma do fantasma na máquina ● O dualismo cartesiano é um erro de categoria – um erro baseado no uso conceitual da linguagem – Exemplo clássico: um visitante é apresentado aos prédios, laboratórios, bibliotecas, e salas de aula de uma universidade, e ao final pergunta “mas onde está a universidade?” – “Não é, meramente, um conjunto de erros particulares. É um grande erro e um erro de tipo especial: um erro categorial. Apresenta os fatos da vida mental como se pertencessem a um tipo de categoria lógica (ou classes de tipos ou categorias) quando na realidade eles pertencem a outra categoria” (Ryle, 1949, p. 17) ● Do ponto de vista semântico, no dualismo as propriedades mentais são negações lógicas das propriedades físicas; por isso, pertencem ao mesmo tipo lógico RYLE, G., 1949. The concept of mind,Chicago: University of Chicago Press.
  • 18. UNIFESSPA Conceitos disposicionais ● Afirmações contendo termos mentais podem ser traduzidos, sem perda de significado, em condicionais subjuntivas sobre o que o indivíduo fará em diferentes circunstâncias ● “enunciados que afirmam que uma coisa, um animal ou uma dada pessoa, possui certa capacidade ou tendência ou inclinação, ou está sujeita a certa propensão. É claro que tais enunciados não são leis, pois mencionam coisas ou pessoas particulares. Por outro lado, se assemelham com as leis porque são parcialmente ‘variavéis’ ou ‘abertas’. O açúcar, por exemplo, é uma substância que tem a qualidade de dissolver-se em meio aquoso e o conceito ‘dissolver’ designa uma disposição do açúcar. A solubilidade é uma propriedade física do açúcar: normalmente toda vez que o açúcar for posto em um meio aquoso, se dissolverá” (Ryle, 1949, p. 119) ● “O termo ‘solúvel’ é definido com base em certas operações ou testes que revelariam se o termo realmente se aplica, ou não, ao caso a ser testado” (Churchland, p. 49) RYLE, G., 1949. The concept of mind,Chicago: University of Chicago Press. CHURCHLAND, P. M. Matéria e consciência. Uma introdução contemporânea à filosofia da mente. São Paulo: Editora UNESP, 1998.
  • 19. UNIFESSPA Conceitos mentais como disposições ● Esse mesmo tipo de explicação vale para estados mentais como “quer férias no Caribe” – Dizer que quero férias no Caribe é dizer que 1. Se me perguntassem se desejo passar férias no Caribe, diria que sim 2.Se eu recebesse um orçamento de passagem para a Jamaica ou para o Japão, priorizaria o primeiro 3.Se ganhasse uma passagem de avião para a Jamaica no dia 19 de setembro, iria 4.Et caetera ● Falar sobre a mente não é falar sobre algo que o indivíduo possui, mas sobre as capacidades e disposições do indivíduo
  • 20. UNIFESSPA Behaviorismo e materialismo ● Não há necessidade de adotar o dualismo para dar sentido ao vocabulário psicológico, porque os objetos materiais podem ter propriedades disposicionais ● O behaviorismo filosófico é comumente interpretado e aplicado como uma teoria reducionista – um termo mental é reduzido ou traduzido em termos físicos ● “Devemos assinalar, no entanto, que o behaviorismo também é perfeitamente compatível com o dualismo: mesmo aceitando o behaviorismo filosófico como verdadeiro, ainda continua sendo possível que nossas disposições com múltiplas vias sejam enraizadas numa coisa- mente imaterial, e não em estruturas moleculares” (Churchland, p. 50).