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Evidências científicas de eficácia em farmacoterapia

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  1. 1. Psicofarmacologia Evidências científicas de eficácia em farmacoterapia
  2. 2. ConteúdosConteúdos 1.Definições básicas 2.Pirâmide de evidência 3.Princípios fundamentais para analisar evidência 4.Estatísticas de eficácia
  3. 3. ● Procurar estudos relevantes e tomar decisões clínicas com base em dados ● Diminuir o custo da intervenção para o paciente ● Se proteger do marketing enganoso da indústria e do desconhecimento dos clínicos ● Manejar resultados conflitantes Porque evidência éPorque evidência é importante?importante?
  4. 4. Princípios básicos de umaPrincípios básicos de uma prática baseada em evidênciasprática baseada em evidências 1) Construir uma questão clínica bem construída e classificá-la em uma categoria (terapia, diagnóstico, etiologia ou prognóstico) 2) Encontrar a evidência na literatura sobre cuidados de saúde 3) Avaliar criticamente ou avaliar formalmente a validade e utilidade 4) Integrar as evidências aos fatores do paciente para executar a decisão 5) Avaliar todo o processo
  5. 5. Tipos de perguntaTipos de pergunta relacionadas à evidênciarelacionadas à evidência ● Perguntas de fundo – Relativas ao conhecimento geral sobre o transtorno – Normalmente respondidas em livros-texto ● Perguntas em primeiro plano – Conhecimento específico sobre o transtorno, com base em ● Paciente / População ● Intervenção ● Comparação ● Desfecho
  6. 6. Perguntas sobre pacientePerguntas sobre paciente ou populaçãoou população ● Qual é o principal problema, doença ou condição coexistente? ● Sobre quais grupos você deseja obter informações? ● Como você descreveria um grupo de pacientes semelhante ao em questão? ● Às vezes, a idade ou o sexo de um paciente podem ser relevantes e devem ser incluídos.
  7. 7. Perguntas sobre a intervençãoPerguntas sobre a intervenção ● De que evento médico você deseja estudar o efeito? ● Qual a principal intervenção que você está considerando? Medicamento, terapia, intervenção grupal, etc.
  8. 8. Perguntas sobre comparaçãoPerguntas sobre comparação ● Comparado com o que? ● Melhor ou pior que nenhuma intervenção? ou que outra intervenção? ● Qual é a principal alternativa para comparar com a intervenção? Você está tentando decidir entre dois medicamentos, ou um medicamento e um placebo? ● Às vezes não há comparação
  9. 9. Perguntas sobre desfechoPerguntas sobre desfecho ● Qual é o efeito da intervenção? ● O que você espera conseguir, medir, melhorar ou afetar com esta intervenção? ● O que você está tentando fazer pelo paciente? Aliviar ou eliminar os sintomas, reduzir efeitos colaterais, reduzir custos?
  10. 10. Questões estatísticas:Questões estatísticas: Magnitudes de efeitoMagnitudes de efeito ● Tamanho de efeito padronizado (effect size) – Reflete a magnitude da diferença entre, p.ex., grupos de intervenção e controle – d de Cohen é a principal medida ● <0.2 trivial (ordinário, sem valor) ● 0.2-0.5 pequeno ● 0.5-0.8 moderado ● > 0.8 grande ● Razão de chances (Odds ratio) – Proporção de sujeitos do grupo tratamento com o resultado (positivo) dividido pela proporção de sujeitos do grupo controle com o resultado ● Probabilidade relativa – Probabilidade de um resultado (positivo) ocorrer no grupo tratamento dividido pela probabilidade de ocorrer no grupo controle/comparação ● RR ou OR = 1 indica que não há diferença entre os resultados dos tratamentos
  11. 11. Intervalos de confiançaIntervalos de confiança
  12. 12. Buscando evidênciaBuscando evidência ● Literatura primária ● Literatura secundária (revisões narrativas ou sistemáticas) ● Literatura terciária (compêndios, livros-texto) ● Bases comumente usadas: OVID, Cochrane Library, Cochrane Brasil
  13. 13. Avaliando criticamenteAvaliando criticamente a evidênciaa evidência ● "Avaliação crítica" refere-se à determinação da adequação de algumas evidências (geralmente um artigo de periódico) para uma situação clínica específica. ● Validade interna (qualidade da metodologia) vs. validade externa (generalidade) ● Três perguntas fundamentais: – Os resultados são válidos? – Quais são os resultados? – Como posso aplicar esses resultados ao meu paciente?
  14. 14. Aplicando a evidênciaAplicando a evidência ao pacienteao paciente ● Comparar o paciente com aqueles do estudo (similaridade do estágio da doença, do estado atual, de características comuns…) ● Considerar os riscos do paciente (p. ex., status renal, gênero, etc.) para o desfecho de interesse e outros riscos associados com tratamento ● Considerar os valores, crenças, e preocupações do paciente
  15. 15. Um exemploUm exemplo ● O paciente que você está atendendo está tomando fluoxetina para um transtorno depressivo maior, e você acha que ele pode se beneficiar da mudança da medicação. Como ajudá-lo a definir se a paroxetina seria um remédio melhor?
  16. 16. Perguntas de fundoPerguntas de fundo ● Qual o mecanismo de ação da fluoxetina e da paroxetina? ● Quais são as opções de tratamento para TDM? ● Etc.
  17. 17. Questões em primeiro planoQuestões em primeiro plano ● Paciente – qualquer paciente apresentando TDM ● Intervenção – tratamento com paroxetina ● Comparação – outros antidepressivos ● Desfecho – melhora sintomática, medida por escalas padronizadas ● Será que a paroxetina irá melhorar os sintomas depressivos em pacientes com transtorno depressivo maior?
  18. 18. Paroxetine versus other anti-Paroxetine versus other anti- depressive agents for depressiondepressive agents for depression ● Um total de 115 ensaios clínicos randomizados (26.134 participantes) foram incluídos. Em 54 estudos, a paroxetina foi comparada com antidepressivos mais antigos, em 21 estudos com outro ISRS e em 40 estudos com um antidepressivo mais novo ou não convencional que não seja o ISRS. ● Desfecho primário: pacientes que respondem ao tratamento ● ● Outros desfechos: diferença média estandardizada
  19. 19. Qualidade do estudoQualidade do estudo
  20. 20. O que você aconselharia?

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