SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 17
Caracterização das
relações precoces
0 A vocação social manifesta-se logo após o nascimento
nas relações precoces que o bebé estabelece com a mãe
ou com os adultos que cuidam dele. Estas relações e as
que desenvolvemos ao longo da vida explicam o que
pensamos, o que sentimos, o que aprendemos. As
relações precoces vão ter um papel fundamental na
construção de relações com os outros e na construção do
eu.
A Imaturidade do Bebé
Humano
0 O humano quando nasce é um ser imaturo. Essa
imaturidade torna-o dependente de adultos para se
alimentar e para ser protegido.
Competências para
Comunicar0 A comunicação entre o bebé e os pais faz-se
através de um conjunto de trocas e sinais que
manifestam as suas necessidades e o seu
estado emocional. A qualidade da relação
depende da capacidade de responderem
adequadamente aos estados emocionais do
outro. Este processo foi designado de
regulação mútua: processo através do qual o
bebé e os progenitores transmitem estados
emocionais e respondem de modo adequado. O
bebé é um sujeito ativo que emite sinais daquilo
que pretende e que responde. Logo que nasce,
o bebé é capaz de dirigir a sua atenção para
estímulos do meio ambiente: distingue sons,
vozes, imagens e odores. O choro, o sorriso, as
expressões faciais e as vocalizações são alguns
O sorriso
0 O sorriso é uma das formas de comunicação
que desencadeia a confiança e o afeto,
reforçando a necessidade que os adultos têm
em satisfazer o bebé. O primeiro sorriso pode
ocorrer logo após o nascimento, de modo
espontâneo. Depois de comer ou adormecer, é
frequente esboçar um sorriso. Estes sorrisos
são automáticos, reflexos e involuntários. É
entre as 6 e as 12 semanas que o sorriso se
manifesta como meio de comunicação social do
bebé. Por volta dos 3 meses é mais duradouro e
ao 4º mês é mais alto ao ouvir sons diversos.
Aos 6 meses, só sorri para pessoas que
O choro
0 O choro é o meio mais eficaz para manifestar
uma necessidade ou mal-estar. Existem 4 tipos
padrões de choro: choro básico de fome, choro
de raiva, choro de frustração e choro de dor.
0 Os país reconhecem o tipo e respondem ao
bebé.
As expressões faciais
0 A tristeza, o medo, a alegria, a raiva e a surpresa
são emoções que podem manifestar-se através
de expressões faciais. As expressões faciais
têm um valor comunicacional porque
transmitem uma mensagem que tem a
expectativa de uma resposta.
As vocalizações
0 Os bebés desde muito cedo emitem sons vocais
como resposta às vocalizações dos adultos.
Chama-se lalação ao tipo de emissões
reproduzidas entre os 3 e os 6 meses. As
vocalizações que vão evoluindo para forma de
conversa são um reforço para a atenção
dispensada pelos adultos.
Competências Básicas da
mãe
0 São consideradas competências básicas da
mãe a capacidade para estabelecer
comunicação com o bebé proporcionando
respostas positivas às suas necessidades. O
bebé mantém uma relação privilegiada com a
mãe.
Mãe-continente
0 A mãe continente, segundo alguns autores, é a
mãe que reage às necessidades do bebé
comunicando eficazmente e transformando a
angustia e a ansiedade do bebé me conforto e
bem-estar. Segundo Bion, há três possibilidades
da actuação da mãe: face ao choro do bebé, a
mãe considera-o uma “malha2 e não lhe liga
nenhuma; face a uma situação semelhante, a
mãe desenvolve comportamentos excessivos
de proteção, o ultimo é a mãe-continente.
Fantasias da mãe
0 A relação entre a mãe o bebé inicia-se antes do
nascimento, através de fantasias que ela
desenvolve sobre o filho que vai nascer. É antes
do nascimento que se começa a construir o
vínculo. O bebé idealizado terá de dar lugar ao
bebé real com as características que lhe são
próprias.
A estrutura da relação do
bebé com a mãe
0 A prematuridade do recém-nascido
disponibiliza-o para o estabelecimento das
relações precoces com que lhe propicia
cuidados parentais. Predispõem-no para o
desenvolvimento de competências relacionais
com que cuida dele sob a forma de vinculação.
A importância da relação da
vinculação
0 John Bowlby identificou a vinculação como
sendo uma necessidade básica do bebé para
criar relações de proximidade e afectividade
com os outros, para assegurar a proteção e
segurança. Considerou a vinculação uma
necessidade inata, biologia, primária, tal como a
fome e a sede.
0 Para manter a relação com as figuras de
vinculação o bebé desenvolve um conjunto de
comportamentos como seguir com o olhar com
o olhar, sorrir, agarrar e emitir vocalizações.
0 O estudo da vinculação foi aprofundado pela
psicóloga Mary Ainsworth que, a partir dos
dados de uma experiencia Situação Estranha,
distinguiu três tipos de vinculação.
0 Vinculação segura seria a que influenciaria mais
positivamente o desenvolvimento do bebé, com
efeito nas suas relações futuras.
0 Vinculação evitante manifesta-se pela indiferença
da criança à separação da mãe e ao seu regresso.
0 Vinculação resistente/ambivalente caracteriza-se
pelo estado de perturbação mesmo antes da
situação de abandono pela mãe. O bebé hesita
entre a aproximação e o afastamento.
0 Algumas criticas foram avançada relativamente
à forma como se tiraram as conclusões da
experiência, sobretudo se não tiver em conta as
condicionantes de ordem cultural.
A figura de vinculação
0 Estudos revelam que o bebé estabelece laços
de vinculação com a pessoa mais próxima.
Outros cuidadosos podem substituir a mãe,
como agentes maternantes. Na sociedade atual
pode-se falar de vinculações múltiplas, pois a
mãe não é a única figura de vinculação. As
relações de vinculação se forem positivas
proporcionam sentimentos de segurança que
favorecem o processo de autonomia da criança.
Consequências das
perturbações nas relações
precoces0 As experiências levadas a cabo por Harlow com
macacos vieram alertar para os efeitos das
carências afectivas. Constatou a necessidade
que as crias tinham de estar junto das mães, de
manterem contato físico. Harlow considera que
a necessidade de contato físico com a mãe ou
com outro cuidador estaria na origem da
vinculação, sendo mais importante do que
alimentação na construção dessa relação.
O Hospitalismo
0 Outro investigador, René Spitz, estudou o efeito das
carências afectivas nos seres humanos. Designou
por hospitalismo o conjunto de perturbações vividas
por crianças insticionalizadas e privadas de
cuidados maternos: atraso na desenvolvimento
corporal, dificuldades na habilidade manual e na
adaptação do meio ambiente, atraso na linguagem.
A resistência a doenças é menor e pode ocorrer
apatia. Siptz confirmou a necessidade de laços e
contato afectivo entre o bebé e o adulto,
especialmente entre mãe e filho. A sua ausência
pode conduzir a perturbações emocionais,
comportamentais e desenvolvimentais graves.
0 Há crianças que, apesar de sofrerem situações
muito penalizadoras, conseguem resistir e

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Fernando Pessoa Nostalgia da Infância
Fernando Pessoa Nostalgia da InfânciaFernando Pessoa Nostalgia da Infância
Fernando Pessoa Nostalgia da InfânciaSamuel Neves
 
Prematuridade e neotenia
Prematuridade e neoteniaPrematuridade e neotenia
Prematuridade e neoteniaamazer95
 
Alberto Caeiro - poema I do guardador de rebanhos
Alberto Caeiro - poema I do guardador de rebanhosAlberto Caeiro - poema I do guardador de rebanhos
Alberto Caeiro - poema I do guardador de rebanhosBruno Meirim
 
Miguel Torga - Poemas
Miguel Torga - PoemasMiguel Torga - Poemas
Miguel Torga - PoemasAna Tapadas
 
características temáticas de Fernando Pessoa - ortónimo
características temáticas de Fernando Pessoa - ortónimocaracterísticas temáticas de Fernando Pessoa - ortónimo
características temáticas de Fernando Pessoa - ortónimoDina Baptista
 
Os estádios do desenvolvimento cognitivo segundo Jean Piaget
Os estádios do desenvolvimento cognitivo segundo  Jean PiagetOs estádios do desenvolvimento cognitivo segundo  Jean Piaget
Os estádios do desenvolvimento cognitivo segundo Jean PiagetTatati Semedo
 
Ficha Formativa de Psicologia B
Ficha Formativa de Psicologia BFicha Formativa de Psicologia B
Ficha Formativa de Psicologia BSilvia Revez
 
A Passarola (sonho/utopia) em Memorial do Convento.
A Passarola (sonho/utopia) em Memorial do Convento.A Passarola (sonho/utopia) em Memorial do Convento.
A Passarola (sonho/utopia) em Memorial do Convento.Elisabete
 
Análise do poema Nao sei quantas almas tenho
Análise do poema Nao sei quantas almas tenhoAnálise do poema Nao sei quantas almas tenho
Análise do poema Nao sei quantas almas tenhoRicardo Santos
 
Principais Temáticas de Alberto Caeiro
Principais Temáticas de Alberto CaeiroPrincipais Temáticas de Alberto Caeiro
Principais Temáticas de Alberto CaeiroDina Baptista
 

Mais procurados (20)

Ricardo Reis
Ricardo ReisRicardo Reis
Ricardo Reis
 
Fernando Pessoa Nostalgia da Infância
Fernando Pessoa Nostalgia da InfânciaFernando Pessoa Nostalgia da Infância
Fernando Pessoa Nostalgia da Infância
 
A aprendizagem
A aprendizagem A aprendizagem
A aprendizagem
 
Amor de perdição
Amor de perdiçãoAmor de perdição
Amor de perdição
 
MENTE
MENTEMENTE
MENTE
 
Prematuridade e neotenia
Prematuridade e neoteniaPrematuridade e neotenia
Prematuridade e neotenia
 
Alberto Caeiro - poema I do guardador de rebanhos
Alberto Caeiro - poema I do guardador de rebanhosAlberto Caeiro - poema I do guardador de rebanhos
Alberto Caeiro - poema I do guardador de rebanhos
 
Psicologia B
Psicologia  BPsicologia  B
Psicologia B
 
poema bucólica
poema bucólicapoema bucólica
poema bucólica
 
Relações Precoces
Relações PrecocesRelações Precoces
Relações Precoces
 
Miguel Torga - Poemas
Miguel Torga - PoemasMiguel Torga - Poemas
Miguel Torga - Poemas
 
áLvaro de campos
áLvaro de camposáLvaro de campos
áLvaro de campos
 
características temáticas de Fernando Pessoa - ortónimo
características temáticas de Fernando Pessoa - ortónimocaracterísticas temáticas de Fernando Pessoa - ortónimo
características temáticas de Fernando Pessoa - ortónimo
 
Os estádios do desenvolvimento cognitivo segundo Jean Piaget
Os estádios do desenvolvimento cognitivo segundo  Jean PiagetOs estádios do desenvolvimento cognitivo segundo  Jean Piaget
Os estádios do desenvolvimento cognitivo segundo Jean Piaget
 
Ficha Formativa de Psicologia B
Ficha Formativa de Psicologia BFicha Formativa de Psicologia B
Ficha Formativa de Psicologia B
 
A Passarola (sonho/utopia) em Memorial do Convento.
A Passarola (sonho/utopia) em Memorial do Convento.A Passarola (sonho/utopia) em Memorial do Convento.
A Passarola (sonho/utopia) em Memorial do Convento.
 
Relações Precoces
Relações PrecocesRelações Precoces
Relações Precoces
 
Análise do poema Nao sei quantas almas tenho
Análise do poema Nao sei quantas almas tenhoAnálise do poema Nao sei quantas almas tenho
Análise do poema Nao sei quantas almas tenho
 
Principais Temáticas de Alberto Caeiro
Principais Temáticas de Alberto CaeiroPrincipais Temáticas de Alberto Caeiro
Principais Temáticas de Alberto Caeiro
 
O esquecimento
O esquecimentoO esquecimento
O esquecimento
 

Destaque

Correcção do teste de psicologia nº 4
Correcção do teste de psicologia nº 4Correcção do teste de psicologia nº 4
Correcção do teste de psicologia nº 4Silvia Revez
 
Mary ainsworth e a qualidade da vinculação
Mary ainsworth e a qualidade da vinculaçãoMary ainsworth e a qualidade da vinculação
Mary ainsworth e a qualidade da vinculaçãoLuis De Sousa Rodrigues
 
Teste formativo 2 de psicologia B
Teste formativo 2 de psicologia BTeste formativo 2 de psicologia B
Teste formativo 2 de psicologia BSilvia Revez
 
A importância da relação de vinculação
A importância da relação de  vinculaçãoA importância da relação de  vinculação
A importância da relação de vinculaçãoMiguelSMartins
 
John Bowlby e a Teoria do Apego
John Bowlby e a Teoria do ApegoJohn Bowlby e a Teoria do Apego
John Bowlby e a Teoria do ApegoThiago de Almeida
 
16 - Relações precoces
16 - Relações precoces16 - Relações precoces
16 - Relações precocesMicas Cullen
 
Resiliência: Noção, Conceitos Afins e Considerações Críticas
Resiliência: Noção, Conceitos Afins e Considerações CríticasResiliência: Noção, Conceitos Afins e Considerações Críticas
Resiliência: Noção, Conceitos Afins e Considerações CríticasWandick Rocha de Aquino
 
Importância da vinculação no primeiro ano de vida
Importância da vinculação no primeiro ano de vidaImportância da vinculação no primeiro ano de vida
Importância da vinculação no primeiro ano de vidaAdelaideCruz
 
Poema alvaro de campos
Poema alvaro de camposPoema alvaro de campos
Poema alvaro de camposMaria Teixiera
 

Destaque (20)

As RelaçõEs Precoces
As RelaçõEs PrecocesAs RelaçõEs Precoces
As RelaçõEs Precoces
 
Tipos de vinculação
Tipos de vinculaçãoTipos de vinculação
Tipos de vinculação
 
Relações precoces
Relações precocesRelações precoces
Relações precoces
 
Correcção do teste de psicologia nº 4
Correcção do teste de psicologia nº 4Correcção do teste de psicologia nº 4
Correcção do teste de psicologia nº 4
 
Mary ainsworth e a qualidade da vinculação
Mary ainsworth e a qualidade da vinculaçãoMary ainsworth e a qualidade da vinculação
Mary ainsworth e a qualidade da vinculação
 
Teste formativo 2 de psicologia B
Teste formativo 2 de psicologia BTeste formativo 2 de psicologia B
Teste formativo 2 de psicologia B
 
A importância da relação de vinculação
A importância da relação de  vinculaçãoA importância da relação de  vinculação
A importância da relação de vinculação
 
John Bowlby e a Teoria do Apego
John Bowlby e a Teoria do ApegoJohn Bowlby e a Teoria do Apego
John Bowlby e a Teoria do Apego
 
3 Spit e hospitalismo
3   Spit e hospitalismo3   Spit e hospitalismo
3 Spit e hospitalismo
 
16 - Relações precoces
16 - Relações precoces16 - Relações precoces
16 - Relações precoces
 
11 psicologia
11 psicologia11 psicologia
11 psicologia
 
Vinculação
VinculaçãoVinculação
Vinculação
 
Vinculação
VinculaçãoVinculação
Vinculação
 
Processos Conativos
Processos ConativosProcessos Conativos
Processos Conativos
 
António Damásio
António Damásio  António Damásio
António Damásio
 
Resiliência: Noção, Conceitos Afins e Considerações Críticas
Resiliência: Noção, Conceitos Afins e Considerações CríticasResiliência: Noção, Conceitos Afins e Considerações Críticas
Resiliência: Noção, Conceitos Afins e Considerações Críticas
 
Perturbações da vinculação
Perturbações da vinculaçãoPerturbações da vinculação
Perturbações da vinculação
 
A CONAÇÃO
A CONAÇÃOA CONAÇÃO
A CONAÇÃO
 
Importância da vinculação no primeiro ano de vida
Importância da vinculação no primeiro ano de vidaImportância da vinculação no primeiro ano de vida
Importância da vinculação no primeiro ano de vida
 
Poema alvaro de campos
Poema alvaro de camposPoema alvaro de campos
Poema alvaro de campos
 

Semelhante a Relações precoces psicologia

2.1 desenvolvimento sócio-afectivo-interacção mãefilho
2.1  desenvolvimento sócio-afectivo-interacção mãefilho2.1  desenvolvimento sócio-afectivo-interacção mãefilho
2.1 desenvolvimento sócio-afectivo-interacção mãefilhoPaula de Almeida
 
Aspectos do desenvolvimento na infância e a formação do vínculo
Aspectos do desenvolvimento na infância e a formação do vínculoAspectos do desenvolvimento na infância e a formação do vínculo
Aspectos do desenvolvimento na infância e a formação do vínculoSilvia Marina Anaruma
 
E fólio a daniel romeiro nº 1502088 t2
E fólio a daniel romeiro nº 1502088 t2E fólio a daniel romeiro nº 1502088 t2
E fólio a daniel romeiro nº 1502088 t2Daniel Romeiro
 
9 doc.16 a - a relação mãe-bebé
9   doc.16 a - a relação mãe-bebé9   doc.16 a - a relação mãe-bebé
9 doc.16 a - a relação mãe-bebéMicas Cullen
 
Infográfico interação e vínculo
Infográfico   interação e vínculoInfográfico   interação e vínculo
Infográfico interação e vínculoDavis Mehlinsky
 
DESENVOLVIMENTO HUMANO: PRIMEIROS DOIS ANOS
DESENVOLVIMENTO HUMANO: PRIMEIROS DOIS ANOSDESENVOLVIMENTO HUMANO: PRIMEIROS DOIS ANOS
DESENVOLVIMENTO HUMANO: PRIMEIROS DOIS ANOSAngella Barros
 
A importância da relação de vinculação nos primeiros
A importância da relação de vinculação nos primeirosA importância da relação de vinculação nos primeiros
A importância da relação de vinculação nos primeiros701274
 
Cartilha para fases da crianças 1
Cartilha para fases da crianças 1Cartilha para fases da crianças 1
Cartilha para fases da crianças 1Kátia Rumbelsperger
 
Antero narciso t2 1500971
Antero narciso t2 1500971Antero narciso t2 1500971
Antero narciso t2 1500971anteronarciso
 
sono-bebe-e-artigo-veja-parto-sem-dor
sono-bebe-e-artigo-veja-parto-sem-dorsono-bebe-e-artigo-veja-parto-sem-dor
sono-bebe-e-artigo-veja-parto-sem-dorLeh Miranda
 
PSICOMOTRICIDADE NA UTI NEONATAL: RELATO DE UMA PRÁTICA EM UMA MATERNIDADE PÚ...
PSICOMOTRICIDADE NA UTI NEONATAL: RELATO DE UMA PRÁTICA EM UMA MATERNIDADE PÚ...PSICOMOTRICIDADE NA UTI NEONATAL: RELATO DE UMA PRÁTICA EM UMA MATERNIDADE PÚ...
PSICOMOTRICIDADE NA UTI NEONATAL: RELATO DE UMA PRÁTICA EM UMA MATERNIDADE PÚ...Raphaela Marques
 
Grupo 2 alicia fernandez
Grupo 2 alicia fernandezGrupo 2 alicia fernandez
Grupo 2 alicia fernandezRosita Pereira
 

Semelhante a Relações precoces psicologia (20)

2.1 desenvolvimento sócio-afectivo-interacção mãefilho
2.1  desenvolvimento sócio-afectivo-interacção mãefilho2.1  desenvolvimento sócio-afectivo-interacção mãefilho
2.1 desenvolvimento sócio-afectivo-interacção mãefilho
 
Micaela rodrigues t1_900908
Micaela rodrigues t1_900908Micaela rodrigues t1_900908
Micaela rodrigues t1_900908
 
Aspectos do desenvolvimento na infância e a formação do vínculo
Aspectos do desenvolvimento na infância e a formação do vínculoAspectos do desenvolvimento na infância e a formação do vínculo
Aspectos do desenvolvimento na infância e a formação do vínculo
 
E fólio a daniel romeiro nº 1502088 t2
E fólio a daniel romeiro nº 1502088 t2E fólio a daniel romeiro nº 1502088 t2
E fólio a daniel romeiro nº 1502088 t2
 
Doc.16 a ..
Doc.16 a  ..Doc.16 a  ..
Doc.16 a ..
 
9 doc.16 a - a relação mãe-bebé
9   doc.16 a - a relação mãe-bebé9   doc.16 a - a relação mãe-bebé
9 doc.16 a - a relação mãe-bebé
 
Trabalho de ai 11k
Trabalho de ai   11kTrabalho de ai   11k
Trabalho de ai 11k
 
Infográfico interação e vínculo
Infográfico   interação e vínculoInfográfico   interação e vínculo
Infográfico interação e vínculo
 
DESENVOLVIMENTO HUMANO: PRIMEIROS DOIS ANOS
DESENVOLVIMENTO HUMANO: PRIMEIROS DOIS ANOSDESENVOLVIMENTO HUMANO: PRIMEIROS DOIS ANOS
DESENVOLVIMENTO HUMANO: PRIMEIROS DOIS ANOS
 
Desenvolvimento infantil
Desenvolvimento infantilDesenvolvimento infantil
Desenvolvimento infantil
 
relacoesprecoces
relacoesprecocesrelacoesprecoces
relacoesprecoces
 
Vinculação
VinculaçãoVinculação
Vinculação
 
Vinculação
VinculaçãoVinculação
Vinculação
 
A importância da relação de vinculação nos primeiros
A importância da relação de vinculação nos primeirosA importância da relação de vinculação nos primeiros
A importância da relação de vinculação nos primeiros
 
Cartilha para fases da crianças 1
Cartilha para fases da crianças 1Cartilha para fases da crianças 1
Cartilha para fases da crianças 1
 
Antero narciso t2 1500971
Antero narciso t2 1500971Antero narciso t2 1500971
Antero narciso t2 1500971
 
sono-bebe-e-artigo-veja-parto-sem-dor
sono-bebe-e-artigo-veja-parto-sem-dorsono-bebe-e-artigo-veja-parto-sem-dor
sono-bebe-e-artigo-veja-parto-sem-dor
 
Curso Teoria do Apego
Curso Teoria do ApegoCurso Teoria do Apego
Curso Teoria do Apego
 
PSICOMOTRICIDADE NA UTI NEONATAL: RELATO DE UMA PRÁTICA EM UMA MATERNIDADE PÚ...
PSICOMOTRICIDADE NA UTI NEONATAL: RELATO DE UMA PRÁTICA EM UMA MATERNIDADE PÚ...PSICOMOTRICIDADE NA UTI NEONATAL: RELATO DE UMA PRÁTICA EM UMA MATERNIDADE PÚ...
PSICOMOTRICIDADE NA UTI NEONATAL: RELATO DE UMA PRÁTICA EM UMA MATERNIDADE PÚ...
 
Grupo 2 alicia fernandez
Grupo 2 alicia fernandezGrupo 2 alicia fernandez
Grupo 2 alicia fernandez
 

Mais de RaQuel Oliveira

Media e hábitos socioculturais
Media e hábitos socioculturaisMedia e hábitos socioculturais
Media e hábitos socioculturaisRaQuel Oliveira
 
A integração de portugal na união europeia
A integração de portugal na união europeiaA integração de portugal na união europeia
A integração de portugal na união europeiaRaQuel Oliveira
 
A cultura e o desporto ao serviço dos Totalitarismos
A cultura e o desporto ao serviço dos TotalitarismosA cultura e o desporto ao serviço dos Totalitarismos
A cultura e o desporto ao serviço dos TotalitarismosRaQuel Oliveira
 
Resumo filme o Rapaz do Pijama às Riscas
Resumo filme o Rapaz do Pijama às RiscasResumo filme o Rapaz do Pijama às Riscas
Resumo filme o Rapaz do Pijama às RiscasRaQuel Oliveira
 
A política colonial Estado Novo
A política colonial Estado NovoA política colonial Estado Novo
A política colonial Estado NovoRaQuel Oliveira
 
Tendências culturais em Portugal
Tendências culturais em PortugalTendências culturais em Portugal
Tendências culturais em PortugalRaQuel Oliveira
 
O que há em mim é sobretudo cansaço- Álvaro de Campos
O que há em mim é sobretudo cansaço- Álvaro de CamposO que há em mim é sobretudo cansaço- Álvaro de Campos
O que há em mim é sobretudo cansaço- Álvaro de CamposRaQuel Oliveira
 
Atitudes e representações sociais
Atitudes e representações sociais Atitudes e representações sociais
Atitudes e representações sociais RaQuel Oliveira
 
Impressões e Expectativas
Impressões e ExpectativasImpressões e Expectativas
Impressões e ExpectativasRaQuel Oliveira
 
A civilização industrial - História 11ºano
A civilização industrial - História 11ºanoA civilização industrial - História 11ºano
A civilização industrial - História 11ºanoRaQuel Oliveira
 
O pianista, resumo do filme. Holocausto
O pianista, resumo do filme. HolocaustoO pianista, resumo do filme. Holocausto
O pianista, resumo do filme. HolocaustoRaQuel Oliveira
 

Mais de RaQuel Oliveira (20)

Fobias
FobiasFobias
Fobias
 
Media e hábitos socioculturais
Media e hábitos socioculturaisMedia e hábitos socioculturais
Media e hábitos socioculturais
 
A integração de portugal na união europeia
A integração de portugal na união europeiaA integração de portugal na união europeia
A integração de portugal na união europeia
 
Cultura
CulturaCultura
Cultura
 
A cultura e o desporto ao serviço dos Totalitarismos
A cultura e o desporto ao serviço dos TotalitarismosA cultura e o desporto ao serviço dos Totalitarismos
A cultura e o desporto ao serviço dos Totalitarismos
 
Jane Austen
Jane AustenJane Austen
Jane Austen
 
Resumo filme o Rapaz do Pijama às Riscas
Resumo filme o Rapaz do Pijama às RiscasResumo filme o Rapaz do Pijama às Riscas
Resumo filme o Rapaz do Pijama às Riscas
 
A política colonial Estado Novo
A política colonial Estado NovoA política colonial Estado Novo
A política colonial Estado Novo
 
Totalitarismos
Totalitarismos Totalitarismos
Totalitarismos
 
Tendências culturais em Portugal
Tendências culturais em PortugalTendências culturais em Portugal
Tendências culturais em Portugal
 
O que há em mim é sobretudo cansaço- Álvaro de Campos
O que há em mim é sobretudo cansaço- Álvaro de CamposO que há em mim é sobretudo cansaço- Álvaro de Campos
O que há em mim é sobretudo cansaço- Álvaro de Campos
 
Atitudes e representações sociais
Atitudes e representações sociais Atitudes e representações sociais
Atitudes e representações sociais
 
Impressões e Expectativas
Impressões e ExpectativasImpressões e Expectativas
Impressões e Expectativas
 
A civilização industrial - História 11ºano
A civilização industrial - História 11ºanoA civilização industrial - História 11ºano
A civilização industrial - História 11ºano
 
O pianista, resumo do filme. Holocausto
O pianista, resumo do filme. HolocaustoO pianista, resumo do filme. Holocausto
O pianista, resumo do filme. Holocausto
 
Genetic modification
Genetic modificationGenetic modification
Genetic modification
 
Rios Cávado e Ave
Rios Cávado e AveRios Cávado e Ave
Rios Cávado e Ave
 
U.S.A English Work
U.S.A English WorkU.S.A English Work
U.S.A English Work
 
A casa dos espíritos
A casa dos espíritosA casa dos espíritos
A casa dos espíritos
 
Reforma católica
Reforma católica Reforma católica
Reforma católica
 

Último

O que é arte. Definição de arte. História da arte.
O que é arte. Definição de arte. História da arte.O que é arte. Definição de arte. História da arte.
O que é arte. Definição de arte. História da arte.denisecompasso2
 
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdf
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdfApresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdf
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdfcomercial400681
 
atividade-de-portugues-paronimos-e-homonimos-4º-e-5º-ano-respostas.pdf
atividade-de-portugues-paronimos-e-homonimos-4º-e-5º-ano-respostas.pdfatividade-de-portugues-paronimos-e-homonimos-4º-e-5º-ano-respostas.pdf
atividade-de-portugues-paronimos-e-homonimos-4º-e-5º-ano-respostas.pdfAutonoma
 
O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...
O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...
O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...azulassessoria9
 
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptx
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptxOs editoriais, reportagens e entrevistas.pptx
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptxTailsonSantos1
 
Sistema de Bibliotecas UCS - Cantos do fim do século
Sistema de Bibliotecas UCS  - Cantos do fim do séculoSistema de Bibliotecas UCS  - Cantos do fim do século
Sistema de Bibliotecas UCS - Cantos do fim do séculoBiblioteca UCS
 
Slides Lição 6, Betel, Ordenança para uma vida de obediência e submissão.pptx
Slides Lição 6, Betel, Ordenança para uma vida de obediência e submissão.pptxSlides Lição 6, Betel, Ordenança para uma vida de obediência e submissão.pptx
Slides Lição 6, Betel, Ordenança para uma vida de obediência e submissão.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
QUIZ ensino fundamental 8º ano revisão geral
QUIZ ensino fundamental 8º ano revisão geralQUIZ ensino fundamental 8º ano revisão geral
QUIZ ensino fundamental 8º ano revisão geralAntonioVieira539017
 
Tema de redação - As dificuldades para barrar o casamento infantil no Brasil ...
Tema de redação - As dificuldades para barrar o casamento infantil no Brasil ...Tema de redação - As dificuldades para barrar o casamento infantil no Brasil ...
Tema de redação - As dificuldades para barrar o casamento infantil no Brasil ...AnaAugustaLagesZuqui
 
Aula 67 e 68 Robótica 8º ano Experimentando variações da matriz de Led
Aula 67 e 68 Robótica 8º ano Experimentando variações da matriz de LedAula 67 e 68 Robótica 8º ano Experimentando variações da matriz de Led
Aula 67 e 68 Robótica 8º ano Experimentando variações da matriz de LedJaquelineBertagliaCe
 
P P P 2024 - *CIEJA Santana / Tucuruvi*
P P P 2024  - *CIEJA Santana / Tucuruvi*P P P 2024  - *CIEJA Santana / Tucuruvi*
P P P 2024 - *CIEJA Santana / Tucuruvi*Viviane Moreiras
 
Responde ou passa na HISTÓRIA - REVOLUÇÃO INDUSTRIAL - 8º ANO.pptx
Responde ou passa na HISTÓRIA - REVOLUÇÃO INDUSTRIAL - 8º ANO.pptxResponde ou passa na HISTÓRIA - REVOLUÇÃO INDUSTRIAL - 8º ANO.pptx
Responde ou passa na HISTÓRIA - REVOLUÇÃO INDUSTRIAL - 8º ANO.pptxAntonioVieira539017
 
Slide - SAEB. língua portuguesa e matemática
Slide - SAEB. língua portuguesa e matemáticaSlide - SAEB. língua portuguesa e matemática
Slide - SAEB. língua portuguesa e matemáticash5kpmr7w7
 
Introdução às Funções 9º ano: Diagrama de flexas, Valor numérico de uma funçã...
Introdução às Funções 9º ano: Diagrama de flexas, Valor numérico de uma funçã...Introdução às Funções 9º ano: Diagrama de flexas, Valor numérico de uma funçã...
Introdução às Funções 9º ano: Diagrama de flexas, Valor numérico de uma funçã...marcelafinkler
 
LENDA DA MANDIOCA - leitura e interpretação
LENDA DA MANDIOCA - leitura e interpretaçãoLENDA DA MANDIOCA - leitura e interpretação
LENDA DA MANDIOCA - leitura e interpretaçãoLidianePaulaValezi
 
Pesquisa Ação René Barbier Livro acadêmico
Pesquisa Ação René Barbier Livro  acadêmicoPesquisa Ação René Barbier Livro  acadêmico
Pesquisa Ação René Barbier Livro acadêmicolourivalcaburite
 
GUIA DE APRENDIZAGEM 2024 9º A - História 1 BI.doc
GUIA DE APRENDIZAGEM 2024 9º A - História 1 BI.docGUIA DE APRENDIZAGEM 2024 9º A - História 1 BI.doc
GUIA DE APRENDIZAGEM 2024 9º A - História 1 BI.docPauloHenriqueGarciaM
 
Considerando as pesquisas de Gallahue, Ozmun e Goodway (2013) os bebês até an...
Considerando as pesquisas de Gallahue, Ozmun e Goodway (2013) os bebês até an...Considerando as pesquisas de Gallahue, Ozmun e Goodway (2013) os bebês até an...
Considerando as pesquisas de Gallahue, Ozmun e Goodway (2013) os bebês até an...azulassessoria9
 
Poesiamodernismo fase dois. 1930 prosa e poesiapptx
Poesiamodernismo fase dois. 1930 prosa e poesiapptxPoesiamodernismo fase dois. 1930 prosa e poesiapptx
Poesiamodernismo fase dois. 1930 prosa e poesiapptxPabloGabrielKdabra
 
Polígonos, Diagonais de um Polígono, SOMA DOS ANGULOS INTERNOS DE UM POLÍGON...
Polígonos, Diagonais de um Polígono, SOMA DOS ANGULOS INTERNOS DE UM  POLÍGON...Polígonos, Diagonais de um Polígono, SOMA DOS ANGULOS INTERNOS DE UM  POLÍGON...
Polígonos, Diagonais de um Polígono, SOMA DOS ANGULOS INTERNOS DE UM POLÍGON...marcelafinkler
 

Último (20)

O que é arte. Definição de arte. História da arte.
O que é arte. Definição de arte. História da arte.O que é arte. Definição de arte. História da arte.
O que é arte. Definição de arte. História da arte.
 
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdf
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdfApresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdf
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdf
 
atividade-de-portugues-paronimos-e-homonimos-4º-e-5º-ano-respostas.pdf
atividade-de-portugues-paronimos-e-homonimos-4º-e-5º-ano-respostas.pdfatividade-de-portugues-paronimos-e-homonimos-4º-e-5º-ano-respostas.pdf
atividade-de-portugues-paronimos-e-homonimos-4º-e-5º-ano-respostas.pdf
 
O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...
O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...
O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...
 
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptx
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptxOs editoriais, reportagens e entrevistas.pptx
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptx
 
Sistema de Bibliotecas UCS - Cantos do fim do século
Sistema de Bibliotecas UCS  - Cantos do fim do séculoSistema de Bibliotecas UCS  - Cantos do fim do século
Sistema de Bibliotecas UCS - Cantos do fim do século
 
Slides Lição 6, Betel, Ordenança para uma vida de obediência e submissão.pptx
Slides Lição 6, Betel, Ordenança para uma vida de obediência e submissão.pptxSlides Lição 6, Betel, Ordenança para uma vida de obediência e submissão.pptx
Slides Lição 6, Betel, Ordenança para uma vida de obediência e submissão.pptx
 
QUIZ ensino fundamental 8º ano revisão geral
QUIZ ensino fundamental 8º ano revisão geralQUIZ ensino fundamental 8º ano revisão geral
QUIZ ensino fundamental 8º ano revisão geral
 
Tema de redação - As dificuldades para barrar o casamento infantil no Brasil ...
Tema de redação - As dificuldades para barrar o casamento infantil no Brasil ...Tema de redação - As dificuldades para barrar o casamento infantil no Brasil ...
Tema de redação - As dificuldades para barrar o casamento infantil no Brasil ...
 
Aula 67 e 68 Robótica 8º ano Experimentando variações da matriz de Led
Aula 67 e 68 Robótica 8º ano Experimentando variações da matriz de LedAula 67 e 68 Robótica 8º ano Experimentando variações da matriz de Led
Aula 67 e 68 Robótica 8º ano Experimentando variações da matriz de Led
 
P P P 2024 - *CIEJA Santana / Tucuruvi*
P P P 2024  - *CIEJA Santana / Tucuruvi*P P P 2024  - *CIEJA Santana / Tucuruvi*
P P P 2024 - *CIEJA Santana / Tucuruvi*
 
Responde ou passa na HISTÓRIA - REVOLUÇÃO INDUSTRIAL - 8º ANO.pptx
Responde ou passa na HISTÓRIA - REVOLUÇÃO INDUSTRIAL - 8º ANO.pptxResponde ou passa na HISTÓRIA - REVOLUÇÃO INDUSTRIAL - 8º ANO.pptx
Responde ou passa na HISTÓRIA - REVOLUÇÃO INDUSTRIAL - 8º ANO.pptx
 
Slide - SAEB. língua portuguesa e matemática
Slide - SAEB. língua portuguesa e matemáticaSlide - SAEB. língua portuguesa e matemática
Slide - SAEB. língua portuguesa e matemática
 
Introdução às Funções 9º ano: Diagrama de flexas, Valor numérico de uma funçã...
Introdução às Funções 9º ano: Diagrama de flexas, Valor numérico de uma funçã...Introdução às Funções 9º ano: Diagrama de flexas, Valor numérico de uma funçã...
Introdução às Funções 9º ano: Diagrama de flexas, Valor numérico de uma funçã...
 
LENDA DA MANDIOCA - leitura e interpretação
LENDA DA MANDIOCA - leitura e interpretaçãoLENDA DA MANDIOCA - leitura e interpretação
LENDA DA MANDIOCA - leitura e interpretação
 
Pesquisa Ação René Barbier Livro acadêmico
Pesquisa Ação René Barbier Livro  acadêmicoPesquisa Ação René Barbier Livro  acadêmico
Pesquisa Ação René Barbier Livro acadêmico
 
GUIA DE APRENDIZAGEM 2024 9º A - História 1 BI.doc
GUIA DE APRENDIZAGEM 2024 9º A - História 1 BI.docGUIA DE APRENDIZAGEM 2024 9º A - História 1 BI.doc
GUIA DE APRENDIZAGEM 2024 9º A - História 1 BI.doc
 
Considerando as pesquisas de Gallahue, Ozmun e Goodway (2013) os bebês até an...
Considerando as pesquisas de Gallahue, Ozmun e Goodway (2013) os bebês até an...Considerando as pesquisas de Gallahue, Ozmun e Goodway (2013) os bebês até an...
Considerando as pesquisas de Gallahue, Ozmun e Goodway (2013) os bebês até an...
 
Poesiamodernismo fase dois. 1930 prosa e poesiapptx
Poesiamodernismo fase dois. 1930 prosa e poesiapptxPoesiamodernismo fase dois. 1930 prosa e poesiapptx
Poesiamodernismo fase dois. 1930 prosa e poesiapptx
 
Polígonos, Diagonais de um Polígono, SOMA DOS ANGULOS INTERNOS DE UM POLÍGON...
Polígonos, Diagonais de um Polígono, SOMA DOS ANGULOS INTERNOS DE UM  POLÍGON...Polígonos, Diagonais de um Polígono, SOMA DOS ANGULOS INTERNOS DE UM  POLÍGON...
Polígonos, Diagonais de um Polígono, SOMA DOS ANGULOS INTERNOS DE UM POLÍGON...
 

Relações precoces psicologia

  • 1.
  • 2. Caracterização das relações precoces 0 A vocação social manifesta-se logo após o nascimento nas relações precoces que o bebé estabelece com a mãe ou com os adultos que cuidam dele. Estas relações e as que desenvolvemos ao longo da vida explicam o que pensamos, o que sentimos, o que aprendemos. As relações precoces vão ter um papel fundamental na construção de relações com os outros e na construção do eu.
  • 3. A Imaturidade do Bebé Humano 0 O humano quando nasce é um ser imaturo. Essa imaturidade torna-o dependente de adultos para se alimentar e para ser protegido.
  • 4. Competências para Comunicar0 A comunicação entre o bebé e os pais faz-se através de um conjunto de trocas e sinais que manifestam as suas necessidades e o seu estado emocional. A qualidade da relação depende da capacidade de responderem adequadamente aos estados emocionais do outro. Este processo foi designado de regulação mútua: processo através do qual o bebé e os progenitores transmitem estados emocionais e respondem de modo adequado. O bebé é um sujeito ativo que emite sinais daquilo que pretende e que responde. Logo que nasce, o bebé é capaz de dirigir a sua atenção para estímulos do meio ambiente: distingue sons, vozes, imagens e odores. O choro, o sorriso, as expressões faciais e as vocalizações são alguns
  • 5. O sorriso 0 O sorriso é uma das formas de comunicação que desencadeia a confiança e o afeto, reforçando a necessidade que os adultos têm em satisfazer o bebé. O primeiro sorriso pode ocorrer logo após o nascimento, de modo espontâneo. Depois de comer ou adormecer, é frequente esboçar um sorriso. Estes sorrisos são automáticos, reflexos e involuntários. É entre as 6 e as 12 semanas que o sorriso se manifesta como meio de comunicação social do bebé. Por volta dos 3 meses é mais duradouro e ao 4º mês é mais alto ao ouvir sons diversos. Aos 6 meses, só sorri para pessoas que
  • 6. O choro 0 O choro é o meio mais eficaz para manifestar uma necessidade ou mal-estar. Existem 4 tipos padrões de choro: choro básico de fome, choro de raiva, choro de frustração e choro de dor. 0 Os país reconhecem o tipo e respondem ao bebé.
  • 7. As expressões faciais 0 A tristeza, o medo, a alegria, a raiva e a surpresa são emoções que podem manifestar-se através de expressões faciais. As expressões faciais têm um valor comunicacional porque transmitem uma mensagem que tem a expectativa de uma resposta.
  • 8. As vocalizações 0 Os bebés desde muito cedo emitem sons vocais como resposta às vocalizações dos adultos. Chama-se lalação ao tipo de emissões reproduzidas entre os 3 e os 6 meses. As vocalizações que vão evoluindo para forma de conversa são um reforço para a atenção dispensada pelos adultos.
  • 9. Competências Básicas da mãe 0 São consideradas competências básicas da mãe a capacidade para estabelecer comunicação com o bebé proporcionando respostas positivas às suas necessidades. O bebé mantém uma relação privilegiada com a mãe.
  • 10. Mãe-continente 0 A mãe continente, segundo alguns autores, é a mãe que reage às necessidades do bebé comunicando eficazmente e transformando a angustia e a ansiedade do bebé me conforto e bem-estar. Segundo Bion, há três possibilidades da actuação da mãe: face ao choro do bebé, a mãe considera-o uma “malha2 e não lhe liga nenhuma; face a uma situação semelhante, a mãe desenvolve comportamentos excessivos de proteção, o ultimo é a mãe-continente.
  • 11. Fantasias da mãe 0 A relação entre a mãe o bebé inicia-se antes do nascimento, através de fantasias que ela desenvolve sobre o filho que vai nascer. É antes do nascimento que se começa a construir o vínculo. O bebé idealizado terá de dar lugar ao bebé real com as características que lhe são próprias.
  • 12. A estrutura da relação do bebé com a mãe 0 A prematuridade do recém-nascido disponibiliza-o para o estabelecimento das relações precoces com que lhe propicia cuidados parentais. Predispõem-no para o desenvolvimento de competências relacionais com que cuida dele sob a forma de vinculação.
  • 13. A importância da relação da vinculação 0 John Bowlby identificou a vinculação como sendo uma necessidade básica do bebé para criar relações de proximidade e afectividade com os outros, para assegurar a proteção e segurança. Considerou a vinculação uma necessidade inata, biologia, primária, tal como a fome e a sede. 0 Para manter a relação com as figuras de vinculação o bebé desenvolve um conjunto de comportamentos como seguir com o olhar com o olhar, sorrir, agarrar e emitir vocalizações.
  • 14. 0 O estudo da vinculação foi aprofundado pela psicóloga Mary Ainsworth que, a partir dos dados de uma experiencia Situação Estranha, distinguiu três tipos de vinculação. 0 Vinculação segura seria a que influenciaria mais positivamente o desenvolvimento do bebé, com efeito nas suas relações futuras. 0 Vinculação evitante manifesta-se pela indiferença da criança à separação da mãe e ao seu regresso. 0 Vinculação resistente/ambivalente caracteriza-se pelo estado de perturbação mesmo antes da situação de abandono pela mãe. O bebé hesita entre a aproximação e o afastamento. 0 Algumas criticas foram avançada relativamente à forma como se tiraram as conclusões da experiência, sobretudo se não tiver em conta as condicionantes de ordem cultural.
  • 15. A figura de vinculação 0 Estudos revelam que o bebé estabelece laços de vinculação com a pessoa mais próxima. Outros cuidadosos podem substituir a mãe, como agentes maternantes. Na sociedade atual pode-se falar de vinculações múltiplas, pois a mãe não é a única figura de vinculação. As relações de vinculação se forem positivas proporcionam sentimentos de segurança que favorecem o processo de autonomia da criança.
  • 16. Consequências das perturbações nas relações precoces0 As experiências levadas a cabo por Harlow com macacos vieram alertar para os efeitos das carências afectivas. Constatou a necessidade que as crias tinham de estar junto das mães, de manterem contato físico. Harlow considera que a necessidade de contato físico com a mãe ou com outro cuidador estaria na origem da vinculação, sendo mais importante do que alimentação na construção dessa relação.
  • 17. O Hospitalismo 0 Outro investigador, René Spitz, estudou o efeito das carências afectivas nos seres humanos. Designou por hospitalismo o conjunto de perturbações vividas por crianças insticionalizadas e privadas de cuidados maternos: atraso na desenvolvimento corporal, dificuldades na habilidade manual e na adaptação do meio ambiente, atraso na linguagem. A resistência a doenças é menor e pode ocorrer apatia. Siptz confirmou a necessidade de laços e contato afectivo entre o bebé e o adulto, especialmente entre mãe e filho. A sua ausência pode conduzir a perturbações emocionais, comportamentais e desenvolvimentais graves. 0 Há crianças que, apesar de sofrerem situações muito penalizadoras, conseguem resistir e