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Relações precoces
Relações precoces
Relações precoces
• relações recíprocas que se estabelecem
entre a criança nos primeiros tempos de
vida e quem cuida dela
• manifestam-se por comportamentos
como sorrir, chorar, vocalizar, agarrar,
gatinhar
• a qualidade destas relações influência o
desenvolvimento fisiológico e
psicológico do indivíduo
Relações precoces
Competências básicas do bebé
as expressões
faciais
o choro o sorriso
estratégias usadas pelo bebé para captar a atenção da mãe/cuidadores
impossibilidade do bebé em correr para a mãe
imaturidade do bebé / neotonia
vocalizações
Relações precoces
a disponibilidade da mãe face às necessidades do bebé
proporciona ao bebé um
sentimento interno de segurança
gerador de uma confiança básica
que lhe permite encarar o mundo
de forma positiva
As competências da mãe
A comunicação é um dos aspectos mais
marcantes da relação
Relações precoces
Competências para comunicar
eficácia da comunicação entre
o bebé e as figuras parentais
A qualidade da
relação pode ser
positiva ou negativa em função da
capacidade dos cuidadores
responderem adequadamente aos
estados emocionais do bebé
Relações precoces
A importância da relação mãe - filho
mãe continente
mãe que reage com eficácia às necessidades do bebé
comunica bem com o bebé
transforma a ansiedade e angústia do bebé em bem estar
o medo e a ansiedade do bebé (conteúdo) são transferidos para a mãe
o modelo continente – conteúdo
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Relações precoces
processo através do qual o bebé e os
progenitores comunicam estados
emocionais e respondem de modo
adequado
o bebé é um sujeito ativo
Regulação mútua
Relações precoces
A relação mãe-bebé inicia-se muito antes do
nascimento
esta relação é constituída pelas fantasias da
mãe face ao bebé
o bébé idealizado
Relações precoces
A imaturidade do bebé humano
predispõe-no para o desenvolvimento de competências
relacionais com quem cuida dele sob a forma de
vinculação
comportamento que permite à pessoa, criança ou adulto,
aproximar-se ou manter a proximidade das suas figuras
preferenciais ou privilegiadas
Relações precoces
Vários autores que mostraram a importância das relações do
bebé desde que nasce
John Bowlby (1907-1990)
Mary Ainsworth (1913-1990)
Harry Harlow (1905-1981)
René Spitz (1887-1974)
Relações precoces
John Bowlby
(1907-1990)
Bowlby defende que:
• a vinculação é uma necessidade primária, básica, inata
• os fundamentos da personalidade do adulto têm por base
as ligações precoces e socio-afectivas da criança
• o sentimento de confiança desenvolve-se com base nas
ligações afectivas que se constroem durante a infância
Relações precoces
comportamentos de vinculação:
Sorriso, choro, agarrar, as vocalizações, expressões faciais…
… informam a mãe / cuidadores das necessidades do bebé
Relações precoces
• as figuras de vinculação (mãe / cuidadores) proporcionam:
- segurança
- aceitação
- proteção
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O 1º vínculo é fundamental para um desenvolvimento equilibrado e
marca as relações futuras
influencia o nível da auto-estima, confiança e capacidade para
se relacionar
Relações precoces
Críticas à conceção de Bowlby:
• não ter em conta o papel do pai
• limitou a vinculação à diade (bébé/mãe)
• a relação triangular mãe – bebé - pai marca a qualidade
das relações sociais futuras
Mãe Pai
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Relações precoces
Mary Ainsworth
(1913-1990)
• procura distinguir diferentes tipos de
vinculação
• desenvolve uma metodologia de
avaliação da qualidade da vinculação:
“Experiência da Situação Estranha”
Relações precoces
Experiência “Situação Estranha”
• colocação de uma criança com aproximadamente um ano de
idade, num ambiente não familiar, com a mãe, e um estranho.
• sequência de 8 episódios nos quais se alterna a
presença/ausência da mãe
• situação criada para avaliar as diferenças individuais na
organização do comportamento de vinculação na infância.
a autora distingue padrões de resposta
• vinculação segura (choram com a ausência da mãe)
• vinculação insegura/ evitante (indiferentes à saída da mãe)
• vinculação ambivalente/resistente (ansiedade mesmo antes
da mãe sair)
Relações precoces
A teoria da vinculação de Mary Ainsworth:
• chama a atenção para a qualidade das relações quotidianas
que a mãe / cuidadores estabelecem com a criança
• concluiu que os tipos de vinculação identificados permitem prever
a adaptação psicológica da criança e do seu desenvolvimento ao
longo dos anos
crítica feita à investigadora - não ter tido em conta as características
de ordem cultural
Relações precoces
Harry Harlow
(1905-1981)
• desenvolveu experiências sobre a privação maternal e social
em macacos Rhesus
• demonstrou a importância dos cuidados, do conforto e do
amor nas primeiras etapas do desenvolvimento
• pôs em causa as teorias que defendiam que a vinculação
afectiva da criança à mãe / cuidadores dependia apenas das
necessidades fisiológicas
Relações precoces
• o contacto conforto reconfortante seria mais importante para a
segurança do bebé do que a alimentação.
• chama a atenção para as consequências das carências afectivas
• a necessidade do contacto físico com a mãe/cuidadores está na
base da vinculação
Relações precoces
René Spitz
(1887-1974)
• designou por hospitalismo o conjunto de perturbações que o
bebé pode sofrer devido à ausência de uma relação afetiva
priveligiada com um adulto
• o hospitalismo ocorre sobretudo nas crianças que estão numa
instituição sem contacto com a mãe ou outros agentes
maternantes
Algumas consequências do hospitalismo:
• perturbação do desenvolvimento psicológico
• depressão
• elevada alta taxa de mortalidade
Relações precoces
Estas consequências são em parte irreversíveis contudo:
• há crianças que, tendo sofrido situações muito penalizadoras,
conseguem resistir e desenvolverem-se com equilíbrio
(resilientes)
• não se pode ser determinista dada a característica da
plasticidade e adaptabilidade do ser humano.
Relações precoces
Conclusão
As relações precoces são:
• estruturantes da nossa identidade
• organizadoras da nossa saúde mental
• fundamentais para o nosso bem-estar e personalidade.
Relações precoces

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relacoesprecoces

  • 2. Relações precoces • relações recíprocas que se estabelecem entre a criança nos primeiros tempos de vida e quem cuida dela • manifestam-se por comportamentos como sorrir, chorar, vocalizar, agarrar, gatinhar • a qualidade destas relações influência o desenvolvimento fisiológico e psicológico do indivíduo Relações precoces
  • 3. Competências básicas do bebé as expressões faciais o choro o sorriso estratégias usadas pelo bebé para captar a atenção da mãe/cuidadores impossibilidade do bebé em correr para a mãe imaturidade do bebé / neotonia vocalizações Relações precoces
  • 4. a disponibilidade da mãe face às necessidades do bebé proporciona ao bebé um sentimento interno de segurança gerador de uma confiança básica que lhe permite encarar o mundo de forma positiva As competências da mãe A comunicação é um dos aspectos mais marcantes da relação Relações precoces
  • 5. Competências para comunicar eficácia da comunicação entre o bebé e as figuras parentais A qualidade da relação pode ser positiva ou negativa em função da capacidade dos cuidadores responderem adequadamente aos estados emocionais do bebé Relações precoces
  • 6. A importância da relação mãe - filho mãe continente mãe que reage com eficácia às necessidades do bebé comunica bem com o bebé transforma a ansiedade e angústia do bebé em bem estar o medo e a ansiedade do bebé (conteúdo) são transferidos para a mãe o modelo continente – conteúdo (teoria de W. Bion) Relações precoces
  • 7. processo através do qual o bebé e os progenitores comunicam estados emocionais e respondem de modo adequado o bebé é um sujeito ativo Regulação mútua Relações precoces
  • 8. A relação mãe-bebé inicia-se muito antes do nascimento esta relação é constituída pelas fantasias da mãe face ao bebé o bébé idealizado Relações precoces
  • 9. A imaturidade do bebé humano predispõe-no para o desenvolvimento de competências relacionais com quem cuida dele sob a forma de vinculação comportamento que permite à pessoa, criança ou adulto, aproximar-se ou manter a proximidade das suas figuras preferenciais ou privilegiadas Relações precoces
  • 10. Vários autores que mostraram a importância das relações do bebé desde que nasce John Bowlby (1907-1990) Mary Ainsworth (1913-1990) Harry Harlow (1905-1981) René Spitz (1887-1974) Relações precoces
  • 11. John Bowlby (1907-1990) Bowlby defende que: • a vinculação é uma necessidade primária, básica, inata • os fundamentos da personalidade do adulto têm por base as ligações precoces e socio-afectivas da criança • o sentimento de confiança desenvolve-se com base nas ligações afectivas que se constroem durante a infância Relações precoces
  • 12. comportamentos de vinculação: Sorriso, choro, agarrar, as vocalizações, expressões faciais… … informam a mãe / cuidadores das necessidades do bebé Relações precoces
  • 13. • as figuras de vinculação (mãe / cuidadores) proporcionam: - segurança - aceitação - proteção - recursos emocionais e sociais O 1º vínculo é fundamental para um desenvolvimento equilibrado e marca as relações futuras influencia o nível da auto-estima, confiança e capacidade para se relacionar Relações precoces
  • 14. Críticas à conceção de Bowlby: • não ter em conta o papel do pai • limitou a vinculação à diade (bébé/mãe) • a relação triangular mãe – bebé - pai marca a qualidade das relações sociais futuras Mãe Pai Bebé Relações precoces
  • 15. Mary Ainsworth (1913-1990) • procura distinguir diferentes tipos de vinculação • desenvolve uma metodologia de avaliação da qualidade da vinculação: “Experiência da Situação Estranha” Relações precoces
  • 16. Experiência “Situação Estranha” • colocação de uma criança com aproximadamente um ano de idade, num ambiente não familiar, com a mãe, e um estranho. • sequência de 8 episódios nos quais se alterna a presença/ausência da mãe • situação criada para avaliar as diferenças individuais na organização do comportamento de vinculação na infância. a autora distingue padrões de resposta • vinculação segura (choram com a ausência da mãe) • vinculação insegura/ evitante (indiferentes à saída da mãe) • vinculação ambivalente/resistente (ansiedade mesmo antes da mãe sair) Relações precoces
  • 17. A teoria da vinculação de Mary Ainsworth: • chama a atenção para a qualidade das relações quotidianas que a mãe / cuidadores estabelecem com a criança • concluiu que os tipos de vinculação identificados permitem prever a adaptação psicológica da criança e do seu desenvolvimento ao longo dos anos crítica feita à investigadora - não ter tido em conta as características de ordem cultural Relações precoces
  • 18. Harry Harlow (1905-1981) • desenvolveu experiências sobre a privação maternal e social em macacos Rhesus • demonstrou a importância dos cuidados, do conforto e do amor nas primeiras etapas do desenvolvimento • pôs em causa as teorias que defendiam que a vinculação afectiva da criança à mãe / cuidadores dependia apenas das necessidades fisiológicas Relações precoces
  • 19. • o contacto conforto reconfortante seria mais importante para a segurança do bebé do que a alimentação. • chama a atenção para as consequências das carências afectivas • a necessidade do contacto físico com a mãe/cuidadores está na base da vinculação Relações precoces
  • 20. René Spitz (1887-1974) • designou por hospitalismo o conjunto de perturbações que o bebé pode sofrer devido à ausência de uma relação afetiva priveligiada com um adulto • o hospitalismo ocorre sobretudo nas crianças que estão numa instituição sem contacto com a mãe ou outros agentes maternantes Algumas consequências do hospitalismo: • perturbação do desenvolvimento psicológico • depressão • elevada alta taxa de mortalidade Relações precoces
  • 21. Estas consequências são em parte irreversíveis contudo: • há crianças que, tendo sofrido situações muito penalizadoras, conseguem resistir e desenvolverem-se com equilíbrio (resilientes) • não se pode ser determinista dada a característica da plasticidade e adaptabilidade do ser humano. Relações precoces
  • 22. Conclusão As relações precoces são: • estruturantes da nossa identidade • organizadoras da nossa saúde mental • fundamentais para o nosso bem-estar e personalidade. Relações precoces

Notas do Editor

  1. Falta 128