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 A vinculação inicia-se ainda durante o período da
gestação, quando a mãe cria o primeiro vínculo ao seu
bebé imaginário ainda antes do vínculo ao bebé real (1).
 Nesse processo de desenvolvimento, a família constitui-
se como o primeiro agente de socialização pelo que lhe
compete responder às necessidades da criança, ou
seja, às suas prioridades (1) .
ANTERO NARCISO T2
1500971 1
 A criança nasce com funções básicas como a
capacidade de criar vínculos e de diferenciar, funções
que são fundamentais para o seu desenvolvimento
emocional e cognitivo (1).
 A relação privilegiada que a criança
estabelece com a mãe é decisiva e
tem uma importância fundamental
para o seu desenvolvimento físico e
psicológico (1).
 Nasce com sistemas comportamentais
inatos (como chorar, sorrir, mamar, agarrar, seguir),
que lhe permitem estabelecer apego a
figuras que se encontrem mais próximas (1).
ANTERO NARCISO T2
1500971 2
 “O desenvolvimento infantil é pois, um processo
dinâmico e complexo, determinado por múltiplos fatores
que fazem parte do ecossistema de cada criança”. O
ecossistema será pois constituído pela família nuclear,
creche e escola ou ainda outros familiares diretos (2).
 Os bebés são capazes de aprender muito e para isso
precisam ser estimulados e desafiados a encarar novas
vivências.
ANTERO NARCISO T2
1500971 3
 O processo de vinculação prolonga-se por várias fases
e tipos.
 A mãe interpreta e responde às necessidades orgânicas e
emocionais do filho.
 Uma vinculação securizante vai proporcionar-lhe a
capacidade de ultrapassar as dificuldades.
 Se os pais respondem com sensibilidade
às necessidades do bebé e providenciam
um meio seguro à criança, ela progride
na sua capacidade de explorar o meio
ambiente de modo cada vez mais
complexo e a maior distância,
sabendo ela que pode regressar sempre
para perto dos pais (3).
ANTERO NARCISO T2
1500971 4
 Pré-vinculação - dos 0 aos 2 meses.
- O bebé dá uma resposta social indiscriminada.
- orienta-se por estímulos visuais, auditivos e olfativos,
dando sinais como chorar e sorrir captando a atenção
dos cuidadores no sentido de assegurar a sua
sobrevivência.(4)
Vinculação em formação - dos 2 aos 7 meses.
- O bebé inicia a aprendizagem da interacção com os
outros, nomeadamente através de trocas vocais com a
mãe e começa a orientar-se com as figuras de
vinculação. (4)
ANTERO NARCISO T2
1500971 5
 Vinculação definida - dos 7 aos 24 meses.
-Já passou a existir uma vinculação centrada num
individuo em particular, a mãe, com a qual já estabeleceu
uma relação duradoura.
-Perturba-se com a separação da mãe
-Relutância em contacto com estranhos.(4)
Parceria de objetivo corrigido - a partir dos dois anos.
-A relação de vinculação altera-se
-Comportamento com outros é + intencional.
-Choros e gritos são deliberadamente
direcionados com vista à obtenção dos
seus objetivos; refere Bowlby “as crianças
são cada vez mais capazes de planear as
suas ações à luz de objetivos, tanto delas como de outras pessoas”
ANTERO NARCISO T2
1500971 6
 Mary Ainsworth através de um procedimento laboratorial
denominado Situação Estranha, que consistia numa série
de episódios onde criava uma tensão suficiente para ativar
o comportamento de vinculação, confrontava a criança
com a ausência da mãe e a presença de uma estranha
alternadamente, avaliando assim a qualidade e a
segurança da vinculação. (5)
 Racionalizou diversos motivos de insegurança,
nomeadamente:
- um ambiente estranho
- presença de pessoas desconhecidas
- separação da mãe.
 Pretendia revelar qual a utilização que as crianças fazem
da mãe como fonte de segurança.
ANTERO NARCISO T2
1500971 7
 Ainsworth, com base nos seus estudos
estabeleceu quatro tipos de vinculação, a saber:
(5)
 Vinculação segura – a criança sente a mãe como
base de segurança, pouco chora na sua
ausência, e recebe-a positivamente no
reencontro.
 Vinculação insegura: evitante – a criança não
revela grande preocupação com a presença de
estranhos e no reencontro com a mãe evita o
contacto e desvia o olhar.
ANTERO NARCISO T2
1500971 8
 Vinculação insegura: resistente – a criança mostra-se
muito perturbada com a ausência da mãe e no
reencontro mostra sinais de rejeição alternando com a
procura de contacto. (5)
 Vinculação desorganizada – a criança revela um
comportamento estranho de aceitação e rejeição em
relação à mãe, o que indica confusão ou desorientação
sobre a relação: o seu comportamento não tem
objetivos claros. (5)
ANTERO NARCISO T2
1500971 9
 Temas para reflexão
 “A criança é a razão de ser do mundo e, mais do
que isso, representa o futuro desse mundo” (6)
 “As necessidades da criança são inalienáveis, são
irredutíveis, são inquestionáveis. Assegurá-las é,
inequivocamente, o nosso mandamento e terá de
ser, assim a nossa missão” (6)
ANTERO NARCISO T2
1500971 10
 Bibliografia:
 - Figueiredo, B. (2002). Vinculação materna: Contributo para a
compreensão das dimensões envolvidas no processo inicial de vinculação
da mãe ao bebé. Revista internacional de Psicología Clínica y de la Salud,
2003, Vol. 3, nº 3, pp. 521-539. Distribuido na sala virtual.
 - Gomes-Pedro, João. (2004). O que é ser criança? Da genética ao
comportamento. In Análise Psicológica (2004), 1 (XXII), p. 33-42,
distribuído na sala virtual. (6)
 - Morgado, Lina; Costa, Angelina. (2014) Coletânea de Textos. Psicologia
do Desenvolvimento, disponibilizado na UC; Universidade Aberta (1) (3)
 - Oliveira, Maria; Cunha, Maria. Infância e Desenvolvimento. Texto
distribuído na sala virtual sem referência à sua publicação. (2)
 - Schaffer, H. Rudolph, (2004). Introdução à Psicologia da Criança. Instituto
Piaget: Lisboa. (4) (5)
 - Tavares, J. et al. (2007). Manual de Psicologia do Desenvolvimento e da
Aprendizagem. Porto: Porto Editora.
ANTERO NARCISO T2
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Antero narciso t2 1500971

  • 1.  A vinculação inicia-se ainda durante o período da gestação, quando a mãe cria o primeiro vínculo ao seu bebé imaginário ainda antes do vínculo ao bebé real (1).  Nesse processo de desenvolvimento, a família constitui- se como o primeiro agente de socialização pelo que lhe compete responder às necessidades da criança, ou seja, às suas prioridades (1) . ANTERO NARCISO T2 1500971 1
  • 2.  A criança nasce com funções básicas como a capacidade de criar vínculos e de diferenciar, funções que são fundamentais para o seu desenvolvimento emocional e cognitivo (1).  A relação privilegiada que a criança estabelece com a mãe é decisiva e tem uma importância fundamental para o seu desenvolvimento físico e psicológico (1).  Nasce com sistemas comportamentais inatos (como chorar, sorrir, mamar, agarrar, seguir), que lhe permitem estabelecer apego a figuras que se encontrem mais próximas (1). ANTERO NARCISO T2 1500971 2
  • 3.  “O desenvolvimento infantil é pois, um processo dinâmico e complexo, determinado por múltiplos fatores que fazem parte do ecossistema de cada criança”. O ecossistema será pois constituído pela família nuclear, creche e escola ou ainda outros familiares diretos (2).  Os bebés são capazes de aprender muito e para isso precisam ser estimulados e desafiados a encarar novas vivências. ANTERO NARCISO T2 1500971 3
  • 4.  O processo de vinculação prolonga-se por várias fases e tipos.  A mãe interpreta e responde às necessidades orgânicas e emocionais do filho.  Uma vinculação securizante vai proporcionar-lhe a capacidade de ultrapassar as dificuldades.  Se os pais respondem com sensibilidade às necessidades do bebé e providenciam um meio seguro à criança, ela progride na sua capacidade de explorar o meio ambiente de modo cada vez mais complexo e a maior distância, sabendo ela que pode regressar sempre para perto dos pais (3). ANTERO NARCISO T2 1500971 4
  • 5.  Pré-vinculação - dos 0 aos 2 meses. - O bebé dá uma resposta social indiscriminada. - orienta-se por estímulos visuais, auditivos e olfativos, dando sinais como chorar e sorrir captando a atenção dos cuidadores no sentido de assegurar a sua sobrevivência.(4) Vinculação em formação - dos 2 aos 7 meses. - O bebé inicia a aprendizagem da interacção com os outros, nomeadamente através de trocas vocais com a mãe e começa a orientar-se com as figuras de vinculação. (4) ANTERO NARCISO T2 1500971 5
  • 6.  Vinculação definida - dos 7 aos 24 meses. -Já passou a existir uma vinculação centrada num individuo em particular, a mãe, com a qual já estabeleceu uma relação duradoura. -Perturba-se com a separação da mãe -Relutância em contacto com estranhos.(4) Parceria de objetivo corrigido - a partir dos dois anos. -A relação de vinculação altera-se -Comportamento com outros é + intencional. -Choros e gritos são deliberadamente direcionados com vista à obtenção dos seus objetivos; refere Bowlby “as crianças são cada vez mais capazes de planear as suas ações à luz de objetivos, tanto delas como de outras pessoas” ANTERO NARCISO T2 1500971 6
  • 7.  Mary Ainsworth através de um procedimento laboratorial denominado Situação Estranha, que consistia numa série de episódios onde criava uma tensão suficiente para ativar o comportamento de vinculação, confrontava a criança com a ausência da mãe e a presença de uma estranha alternadamente, avaliando assim a qualidade e a segurança da vinculação. (5)  Racionalizou diversos motivos de insegurança, nomeadamente: - um ambiente estranho - presença de pessoas desconhecidas - separação da mãe.  Pretendia revelar qual a utilização que as crianças fazem da mãe como fonte de segurança. ANTERO NARCISO T2 1500971 7
  • 8.  Ainsworth, com base nos seus estudos estabeleceu quatro tipos de vinculação, a saber: (5)  Vinculação segura – a criança sente a mãe como base de segurança, pouco chora na sua ausência, e recebe-a positivamente no reencontro.  Vinculação insegura: evitante – a criança não revela grande preocupação com a presença de estranhos e no reencontro com a mãe evita o contacto e desvia o olhar. ANTERO NARCISO T2 1500971 8
  • 9.  Vinculação insegura: resistente – a criança mostra-se muito perturbada com a ausência da mãe e no reencontro mostra sinais de rejeição alternando com a procura de contacto. (5)  Vinculação desorganizada – a criança revela um comportamento estranho de aceitação e rejeição em relação à mãe, o que indica confusão ou desorientação sobre a relação: o seu comportamento não tem objetivos claros. (5) ANTERO NARCISO T2 1500971 9
  • 10.  Temas para reflexão  “A criança é a razão de ser do mundo e, mais do que isso, representa o futuro desse mundo” (6)  “As necessidades da criança são inalienáveis, são irredutíveis, são inquestionáveis. Assegurá-las é, inequivocamente, o nosso mandamento e terá de ser, assim a nossa missão” (6) ANTERO NARCISO T2 1500971 10
  • 11.  Bibliografia:  - Figueiredo, B. (2002). Vinculação materna: Contributo para a compreensão das dimensões envolvidas no processo inicial de vinculação da mãe ao bebé. Revista internacional de Psicología Clínica y de la Salud, 2003, Vol. 3, nº 3, pp. 521-539. Distribuido na sala virtual.  - Gomes-Pedro, João. (2004). O que é ser criança? Da genética ao comportamento. In Análise Psicológica (2004), 1 (XXII), p. 33-42, distribuído na sala virtual. (6)  - Morgado, Lina; Costa, Angelina. (2014) Coletânea de Textos. Psicologia do Desenvolvimento, disponibilizado na UC; Universidade Aberta (1) (3)  - Oliveira, Maria; Cunha, Maria. Infância e Desenvolvimento. Texto distribuído na sala virtual sem referência à sua publicação. (2)  - Schaffer, H. Rudolph, (2004). Introdução à Psicologia da Criança. Instituto Piaget: Lisboa. (4) (5)  - Tavares, J. et al. (2007). Manual de Psicologia do Desenvolvimento e da Aprendizagem. Porto: Porto Editora. ANTERO NARCISO T2 1500971 11

Notas do Editor

  1. (1) Morgado, L. et al (2014) citando Bowlby
  2. (1) Morgado, L. (2014) citando Bowlby
  3. (2) Oliveira, M. et al (Distribuído na sala virtual)
  4. (3) Morgado, Lina; Costa, Angelina. (2014) Coletânea de Textos. Psicologia do Desenvolvimento, disponibilizado na UC; Universidade Aberta
  5. (4) Adaptado de Schaffer (2004), citando Bowlby.
  6. (4) Adaptado de Schaffer (2004), citando Bowlby.
  7. (5) Segundo Schaffer (2004).
  8. (5) Segundo Schaffer (2004).
  9. (5) Segundo Schaffer (2004).
  10. (6) Citações de Gomes-Pedro (2004)