19. Segundo o Butantan, acidentes com jararacajararaca
são responsáveis por 90,5%90,5% dos casos de picadas
de cobras no Brasil, seguido de cascavel (7,7%)cascavel (7,7%),
surucucu (1,4%)surucucu (1,4%) e coral (0,4%)coral (0,4%).
20. Cães: focinho, pescoço e peito
Característica do ataque - defesa
Subcutânea ou intramuscular
Principalmente no meio rural
Mais comuns na estação quente e chuvosa
21. Maior importância:
• B. atroxB. atrox**: Amazônia: Amazônia
• B. jararacaB. jararaca**: sul, sudeste e centro-oeste: sul, sudeste e centro-oeste
• B. moojeniB. moojeni: sudeste e centro-oeste: sudeste e centro-oeste
• B. erythromelasB. erythromelas: nordeste: nordeste
* América do Sul
22.
23.
24. Efeitos locais:
• Necrose
• Amputação de membro
• Infecção bacteriana secundária
25. Sistêmicas:
• Diminuição de fibrinogênio, fatores de coagulação e
de plaquetas
• Trombos de fibrinas e plaquetas no pulmão e
miocárdio
• Edema e hemorragia pulmonar*
• Necrose e hemorragia nos diversos órgãos
* Inoculação intravascular da peçonha
26. • Insuficiência renal
Isquemia renal
1. Necrose tubular aguda – parcial e pouco
duradoura
2. Necrose cortical renal – severa e definitiva
Trombos em artérias, arteríolas e capilares glomerulares
27. Variação na composição do veneno:
• Espécies
• Idade do animal - adultas tem maior atividade
inflamatória
• Distribuição geográfica
• Caráter individual - dieta
28. Inchaço evidente na região da picada
Dificuldade respiratória
Hemorragias, equimoses na pele ou boca
Áreas de necrose em regiões próximas à picada
29. Pelos caem e pele abre
No caso de cascavéis e corais, o veneno causa
sinais neurológicos como incoordenação e visão
turva
Pode aparecer hematúria
30. Não cortar o local - hemorragia
Não fazer torniquete - gangrena
Não tentar sugar o veneno - envenenamento
Não usar remédios caseiros tópicos - infecção
Fumo, urina, toucinho, etc
31. Manter o animal calmo
Evitar que ele se movimente
Saco com gelo
Em caso de choque - aquecer
Levar ao veterinário
Administrar soro anfiofídico – SC ou IV
32. Soro antiofídico polivalente: 6 a 8 horas
(jararacas, surucucus e cascavéis)
Laboratório Vencofarma do Brasil:
www.vencofarma.com.br
sac 0800 43 79 97
Casa do criador – 4011 3838
33. Preservar o equilíbrio ecológico
Emas, gansos, seriemas, gambás, gaviões
Eliminar ratos
Manter o quintal limpo
Evitar desmatamentos e queimadas
Guardar bem sacos de rações animais
34. Dia 05/04 - 09:00 - HV - Dr. Luciano Schneider
Exame clínico
Coleta de materiais
35. Aquecimento
Soro glicosado - IV
Soro com lactato - IV
Lavagem com soro fisiológico
Desintoxicação
Lavagem com água oxigenada
38. HOSPITAL VETERINÁRIO UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS
Sofia, cadela da raça teckel, 6 anos, 8kg
Uso externo
1- Baytril _____________________5%________________________ 1 frs
Aplicar via subcutânea 1ml de 12 em 12 horas, durante 10 dias.
Uso interno
2- Hemolitan ___________________30ml______________________ 1 frs
Dar via oral 8gotas de 12 em 12 horas, até acabar o frasco.
Uso tópico
3- Quitosana __________________2% (pomada)_________________ 1 bn
Após a higienização com soro fisiológico passar uma camada fina da
pomada sobre o ferimento, uma vez ao dia até a cicatrização.
05 de abril de 2012
DR. LUCIANO SCHNEIDER
MÉDICO VETERINÁRIO
CRMV 0000-00
Hospital Veterinário UFG - Rodovia GO 00 - Fone: (62) 3521.1587
39. Reservado a desfavorável
• 40% de chance de sobreviver
40. Retornar após 5 dias – 10/04
• Realizar novo hemograma e urinálise
41. 05/04 a 07/04: 1 frasco de soro glicosado (500ml)
pela manhã e 1 frasco de soro com lactato
(500ml) a tarde
08/04 e 09/04: pouca ingestão de alimento e
água, pouca quantidade e frequência de micção,
abdômen inchado
42. 10/04: fraqueza, anemia severa, pouca
frequência de urina, maior inchaço abdominal
43. Indicação: Transfusão sanguínea e novos
exames
Dependendo do resultado de uréia e creatinina –
hemodiálise ou eutanásia
50. Cardoso et al. Animais peçonhentos no Brasil:
biologia, clínica e terapêutica dos acidentes. São
Paulo – SP: Sarvier, 2003, 468p.
Brasil. Manual de diagnóstico e tratamento dos
acidentes por animais peçonhentos. Brasília:
Ministério da Saúde. Fundação Nacional da Saúde,
1998, 131p.
Site do Instituto Butantan - São Paulo.
www.butantan.gov.br