2. Hematopoese
A hematopoese ou hemopoiese (hemato ou hemo
significa sangue, poiesis significa fazer).
e desenvolvimento das células
Formação
sanguíneas
Ocorre a partir de um precursor comum pluripotente
(UFC – unidade formadora de colônia; stem-cell ou
célula-tronco).
3. Períodos da Hematopoese
O surgimento do tecido sanguíneo está diretamente relacionado
com o aparecimento evolutivo do terceiro folheto embrionário,
denominado mesoderma.
5. – Fígado e Baço
– Inicia precocemente, por volta do 1º mês, e torna- se
predominante entre o 3º e o 6º/7º mês
gestacional.
EMBRIÃO DE 6 SEMANAS
Períodos da Hematopoese
Período Fetal o Hepatoesplênico
6. – Porção esponjosa dos ossos
– Início por volta do 6º ao 8º mês de gestação e se
perpetua por toda a vida.
MEDULA ÓSSEA (aumento 100 x)
Períodos da Hematopoese
Período Medular
7. A MO dos recém-nascidos é extremamente celular
Espaço adicional preenchido por adipócitos
Medula normocelular Medula gordurosa
Períodos da Hematopoese
Período Medular
8. Medula vermelha: medula óssea com atividade hematopoiética
Medula amarela: rica em células gordurosas
Períodos da Hematopoese
Período Medular
9. A medula óssea com atividade hematopoiética é conhecida como
medula vermelha, enquanto o restante dos ossos possui
medula óssea amarela, preenchida com tecido gorduroso.
Essa substituição da medula por gordura é um processo reversível.
Medula amarela fígado e baço
Retomam a eritropoese
em certas patologias
Períodos da Hematopoese
Período Medular
10. CRIANÇA
Particularidades hematológicas importantíssimas explica
numerosas situações clinicas, anatomopatológicas e
hematológicas.
1° - maior extensão do aparelho hematopoético;
2° - maior labilidade do aparelho hematopoético;
3° - predominância do sistema linfóide sobre o mielóide;
4° - quadros hematológicos característicos.
Períodos da Hematopoese
Período Medular: Extra-uterina
19. Constituição
¤ componente celular: macrófagos, adipócitos, celular:
fibroblastos, linfócitos e células endoteliais dos
sinusóides medulares.
¤ componente acelular: matriz extracelular.
Função
¤ Regular a hematopoese por meio da secreção de
fatores solúveis e reserva energética de lípides.
Estroma Medular
20. Estroma Medular
Meio adequado, proliferação/diferenciação dos precursores hematopoéticos
Dividido em 2 componentes: celular e não-celular
33. 1 - COMPOSIÇÃO DO SANGUE
PARTE LÍQUIDA
PARTE SÓLIDA
3 - HEMOCITOPOESE
2 - HEMATOPOESE
VIDA INTRA-UTERINA
VIDA EXTRA-UTERINA
Hemácia
Plaqueta
Leucócito
34. Constituição do Sangue
Porção acelular ou plasma( matriz extracelular do sangue)
¤ 92% água
¤ 8% proteínas, sais, glicose, hormônios, vitaminas, aminoácidos
Transportar as substâncias que o compõem a todas as partes do corpo e
eliminar possíveis resíduos provenientes do metabolismo.
Porção celular:
¤ Glóbulos vermelhos ou eritrócitos
¤ Glóbulos brancos ou leucócitos
¤ Plaquetas
36. Albumina ( mais abundante)
Globulinas
Gamaglobulinas (Imunoglobulinas ou anticorpos)
Fibrinogênio
Nutrientes, metabólicos e hormônios
Composição do plasma
Componente Percentagem
Água ~92
Proteínas 6-8
Sais 0.8
Lipídios 0.6
Glicose 0.1
Constituintes do Plasma
37.
38.
39. Suprimento de O2, aminoácidos, carboidratos, ácidos graxos,
água, sais minerais, eletrólitos e hormônios;
Transporte de CO2 e outros resíduos do metabolismo, para
eliminação pelos pulmões e pelos rins;
Defesa do organismo contra agressões;
Manutenção do pH (pulmões e os rins).
Equilíbrio hidroeletrolítico;
Manutenção e regulação de pressões;
Sistema hemostático.
Funções do Sangue
40. Hemácias Transporte de gases
Leucócitos Defesa do organismo/Sistema imune
Plaquetas Hemostasia/Controle do sangramento
FUNÇÕES:
• Nutrientes
• Catabolismo
• Gases
• Hormonios
Trasporte:
• Temperatura
• pH
Regulação:
• Hemorragia
• Infecção
Defesa:
41. Resumindo...
S A N G U E
SORO
PARTE SÓLIDA OU ELEMENTOS FIGURADOS
LINFÓCITOS
PLAQUETAS
GRANULÓCITOS
GLÓBULOS VERMELHOS
S.R.E. SÉRIE LINFÓIDE
SÉRIE MIELÓIDE
PARTE LÍQUIDA
BASÓFILOS
NEUTRÓFILOS
EOSINÓFILOS
MONÓCITOS
PLASMA
ÁGUA
LIPIDES
PROTEÍNAS
ELETRÓLITOS
CARBOIDRATOS
MESMO PLASMA SEM
OS FATORES DE
COAGULAÇÃO DIMINUIDOS
42.
43. Pedido do Exame
Preparo do paciente
Obtenção da amostra
Análise da Amostra
Procedimento pós-analítico
Resultado
Avaliação médica do resultado
Pré-analítico
Analítico
Pós-analítico
Frequência de erros
~60-70%
~20-30%
~10%
48. Quando se solicita ao paciente para
fazer exercício de abrir e fechar a
mão a fim de localizar a veia mais
facilmente, a concentração sérica
de potássio pode aumentar em até
0,8 mmol/l.
Aplicação do torniquete/garrote
Postura
Influências Extrínsecas:
50. • As amostras devem ser coletadas entre as 7 e 9 horas da
manhã;
• A coleta deve ser realizada 12 horas depois da última refeição;
• A coleta deve ser feita antes que os procedimentos de
diagnóstico e tratamento tenham sido executados.
Coleta após infusões
51. A veia basílica mediana costuma ser a melhor opção, pois a cefálica é
mais propensa à formação de hematomas.
Membro superior
52.
53. O arco venoso dorsal é o mais recomendado por ser mais
calibroso;
A veia dorsal do metacarpo também poderá ser puncionada.
Dorso da mão
54. Áreas a evitar
• Áreas com terapia ou hidratação intravenosa de
qualquer espécie;
• Locais com cicatrizes de queimadura;
• Membro superior próximo ao local onde foi realizada
mastectomia, cateterismo ou qualquer outro
procedimento cirúrgico;
• Áreas com hematomas.
55. Uso inadequado do garrote pode originar:
• Hemólise
• Hemoconcentração
• Alterações na dosagem de cálcio
• Hematomas e parestesias
56. • Usar uma gaze com solução de álcool isopropílico ou
etílico 70%;
• Limpar o local com um movimento circular do centro para
a periferia;
• Não assoprar, não abanar e não colocar nada no local.
• Não tocar novamente na região após a anti-sepsia.
58. Recomendada pelas normas NCCLS atualmente;
Facilidade no manuseio;
Coletar o volume correto;
Correta relação com anticoagulantes
Conforto ao paciente;
Segurança do profissional de saúde e do paciente
Coleta a vácuo é um sistema fechado de coleta de sangue;
• É a técnica mais antiga;
• Sua disponibilidade;
• Menor custo;
• Altera a proporção correta de sangue/aditivo;
• Risco de acidentes.
59. Sempre puncionar a veia do paciente com o bisel voltado
para cima.
Respeitar a proporção sangue/aditivo no tubo.
Introduzir a agulha mais ou menos 1 cm no braço.
Respeitar a angulação de 30º (ângulo oblíquo), em relação
ao braço do paciente.
Punção venosa adequada
60. Interrupção do fluxo sanguíneo
Bisel encostado na
parte superior da veia
Parte posterior da
agulha encostada na
parede do vaso
61. Agulha transfixou a veia
Retroceder a agulha
e observar a
retomada do fluxo
• Formação de hematoma é
evidente.
• Introduzir mais a agulha no
braço.
• Orientar o paciente a colocar
compressa com gelo após a
coleta.
Penetração parcial do bisel
62. • Retirar o garrote para
restabelecer o fluxo;
• Virar lenta e cuidadosamente a
agulha para que o bisel seja
desobstruído.
Veia colabada
Obs: Evitar movimento de busca aleatória da veia. Este
procedimento induz hemólise e resulta na formação de
hematoma. Em muitos casos é aconselhável realizar nova
punção em outro sítio.
63. “In vitro”
Agentes quelantes:
EDTA – Sais di e tripotássicos do Ácido etileno-
diamino-tetracético;
Citratos (citrato de sódio + ácido cítrico +dextrose)
Fluoretos - Inibidores de glicólise
Heparina
“In vivo”
Terapia anticoagulante: heparina e cumarínicos.
ANTICOAGULANTES
64. COLETA DE SANGUE
ANTICOAGULANTES
Quando necessita-se de sangue total ou plasma para algumas
análises usam-se anticoagulantes.
Em geral, interferem no mecanismo de coagulação in vitro, inibindo a
formação da protrombina ou da trombina.
Os mais usados são:
EDTA (ácido etileno-diamino-tetra-acético) – determinações
bioquímicas e hematológicas
Heparina – provas bioquímicas
Oxalatos – provas de coagulação
Citratos – provas de coagulação
Polianetol-sulfonato de sódio – hemoculturas
65. COLETA DE SANGUE
ANTICOAGULANTES
Quando necessita-se de sangue total ou plasma para algumas
análises usam-se anticoagulantes.
Em geral, interferem no mecanismo de coagulação in vitro, inibindo a
formação da protrombina ou da trombina.
Os mais usados são:
EDTA (ácido etileno-diamino-tetra-acético) – determinações
bioquímicas e hematológicas
Heparina – provas bioquímicas
Oxalatos – provas de coagulação
Citratos – provas de coagulação
Polianetol-sulfonato de sódio – hemoculturas
66. COLETA DE SANGUE
Tubos com vácuo:
LAVANDA
Com anticoagulante EDTA sódico ou potássico
EDTA liga-se aos íons cálcio, bloqueando assim a
cascata de coagulação
Obtém-se assim o sangue total para hematologia
Testes:
Eritrograma
Leucograma
Plaquetas
67. COLETA DE SANGUE
Tubos com vácuo:
VERDE
Paredes internas revestidas com heparina.
Produção de uma amostra de sangue total.
Estabilização por até 48 horas.
Testes bioquímicos.
68. COLETA DE SANGUE
Tubos com vácuo:
AZUL
Contém citrato de sódio
Anticoagulante utilizado para a obtenção de plasma
para provas de coagulação:
Tempo de Coagulação
Retração de Coágulo
Tempo Parcial de Tromboplastina
Tempo de Protrombina
69. COLETA DE SANGUE
Tubos com vácuo:
PRETO
Os tubos para VHS
Contêm solução tamponada de citrato trissódico
Utilizados para coleta e transporte de sangue venoso
para o teste de sedimentação.
70. COLETA DE SANGUE
Tubos com vácuo:
AMARELO
Tubos para tipagem sangüínea
Com solução de ACD (ácido citrato dextrose)
Utilizados para teste de tipagem sangüínea ou
preservação celular
71. COLETA DE SANGUE
Tubos com vácuo:
CINZA
Tubos para glicemia
Contêm um anticoagulante e um estabilizador, em
diferentes versões:
EDTA e fluoreto de sódio
oxalato de potássio e fluoreto de sódio
heparina sódica e fluoreto de sódio
heparina lítica e iodoacetato
Ocorre inibição da glicólise para determinação da
taxa de glicose sanguínea
72. COLETA DE SANGUE
Tubos com vácuo:
ROYAL
Três versões:
Sem aditivo
Com heparina sódica
Com ativador de coágulo
Utilizados para testar traços de elementos metálicos,
como: Cu, Zn, Pb, etc.
73. 1. Frascos para hemocultura.
2. Tubos com citrato (tampa azul claro).
3. Tubos para soro com Ativador de Coágulo, com ou sem
Gel Separador (tampa vermelha ou amarela).
4. Tubos com Heparina com ou sem Gel Separador de
plasma (tampa verde).
5. Tubos com EDTA (tampa roxa).
6. Tubos com fluoreto (tampa cinza).
74. COLETA DE SANGUE
HEMOCULTURA
É realizada quando se suspeita de uma infecção no sangue
(bacteremia ou septicemia) com presença de febre, calafrios,
pressão sangüínea baixa ou outros sintomas.
Neste exame é importante que a amostra de sangue não seja
contaminada por organismos na pele ou instrumental utilizado na
preparação do exame.
Uma rigorosa técnica de anti-sepsia é seguida para obter e preparar o
espécime.
O sangue é colhido de uma veia, geralmente da prega do cotovelo ou
dorso da mão.
A cultura é examinada para detectar a presença de microorganismos
durante vários dias. Se os organismos estiverem presentes, outras
culturas podem ser realizadas para identificar os organismos.
75. CORANTES
FINALIDADE
Facilitar a observação microscópica;
Diferenciá-las de acordo com suas características
tintoriais;
TIPOS
Básicos: Unen-se a substratos ácidos (núcleo)
Ácidos: Unen-se a substratos básicos (citoplasma).
Corantes usados em hematologia
Romanowsky e derivados
Azul e azures de metileno + eosinatos;
Wright, Leishman, Giemsa.