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CASO CLÍNICOCASO CLÍNICO
Aline Rodrigues
Marília Gomes
HISTÓRICOHISTÓRICO
Ficha clínica HV-UFG: 10260-1
Proprietária: Mônica Angélica
Nome: Sadan
Espécie: canina
Raça: fila brasileiro
Sexo: macho
Peso: 24,450kg
Idade: 2 anos
Mora com Nina (SRD – 3 anos)
Job (Pitbull – 10 meses)
Há 1 mês chegou Luli (Fila – 45 dias)
Mora na cidade: quintal com terra e brita
Alimenta-se com ração: bomguy – 2x ao dia
Sempre foi saudável
ANAMNESEANAMNESE
Normorexia, normodipsia e normoúria
Vômitos e diarréias: ausentes
Sem episódios de tosse e de convulsões
Vacinas: antirrábica em 2011
Desverminação: 30 dias atrás - canex
Ectoparasitas: ausentes - sarnatil
Sequência dos fatos: olhos muito vermelhos
pálpebras caídas
lacrimejando constante
feridas nas patas
edemaciamento
secreção purulenta
boca e testículos machucados
Atendimento médico veterinário
Medicamentos: legalon pomada
bisalmin - olho
spray de própolis - boca
aplicação de solução tópica - ouvido
Há 20 dias foi anestesiado para 2° consulta
Começou a emagrecer muito e houve significativa
piora das patas
Um episódio de febre: 10 gotas de dipirona
EXAME CLÍNICOEXAME CLÍNICO
Dia 03 de maio de 2012: Dr. Moisés HV-UFG
Reflexo: presente
Estado de atenção: apático
Linfonodos palpáveis: normais
Mucosas: ocular hiperêmica
pálpebra inferior ectrópica
secreção ocular purulenta
iniciaram-se ferimentos
TPC: 2seg
ECC: 1
Desidratação: 4%
Temperatura: 37,1°C
Testículos muito feridos e doloridos
Muita dor nas patas, principalmente nas traseiras
Sem dor à palpação abdominal
Sistemas cardíaco, respiratório e nervoso: normais
EXAMES COMPLEMENTARESEXAMES COMPLEMENTARES
Hemograma
Leucograma
Bioquímica sérica: ALT, uréia e creatinina
proteínas totais e albumina
Urinálise
Sedimentoscopia
Ultrassonografias: fígado e rins
SUSPEITASSUSPEITAS
Erliquiose
Babesiose
Cinomose
Dermatite fúngica
Piodermatite bacteriana
EXAMES COMPLEMENTARESEXAMES COMPLEMENTARES
Hemograma completoHemograma completo
Eritrograma Resultados Referências
HEMÁCIAS 5,94 5,50 – 8,50 tera/L
HEMATÓCRITO 41,1 36 – 54 %
HEMOGLOBINA 13,2 12 – 18 g/dl
VCM 69,2 60 – 77 fl
HCM 22,2 19 – 23 g/dl
CHCM 32,1 32 – 36 pg
ERITROBLASTOS 0 0 – 1,5 /100 leucócitos
PLAQUETAS* 182 200 – 900 giga/L
*Trombocitopenia leve
Leucograma Resultados (abs) Referências (abs)
LEUCÓCITOS 8.300 6000 – 17000 /mm³
MIELÓCITOS 0 0 /mm³
METAMIELÓCITOS 0 0 /mm³
BASTONETES 249 0 – 510 /mm³
SEGMENTADOS 7.636 3600 – 13090 /mm³
EOSINÓFILOS 0 120 – 1700 /mm³
BASÓFILOS 0 Raros /mm³
LINFÓCITOS* 83 720 – 5100 /mm³
MONÓCITOS 332 180 – 1700 /mm³
PLASMÓCITOS 0 0 /mm³
BLASTOS 0 0 /mm³
* Linfopenia
Bioquímica sérica eBioquímica sérica e
hematozoárioshematozoários
Testes Resultados Referências
ALT/TGP 40 20 – 50 UI/L
CREATININA 0,73 0,5 – 1,5 mg/dl
URÉIA 30 5 – 35 mg/dl
ALBUMINA* 2,23 2,6 – 3,3 g/dl
PROTEÍNA TOTAL 5,6 5,4 – 7,1 g/dl
Hematozoários: Amostra negativa
*Hipoalbuminemia
Urinálise eUrinálise e
sedimentoscopiasedimentoscopia
Exame físico e químico Resultados Referências
VOLUME 10 ml 10 ml
COR amarelo citrino amarelo citrino
CHEIRO sui generis sui generis
ASPECTO* turvo límpido
DEPÓSITO* intenso ausente
DENSIDADE* 1,050 1,015 – 1,045
pH* 7,6 5,0 – 7,0
PROTEÍNAS* ++ ausente
GLICOSE < 40 < 40 mg/dl
UROBILINOGÊNIO ausente < 1 mg/dl
BILIRRUBINA* ++ ausente
* Proteinúria e bilirrubinúria
Sedimentoscopia Resultados Referências
CEL. RENAIS E
PÉLVICAS*
algumas raras
PIÓCITOS* 20 < 6
HEMÁCIAS 04 < 6
MUCO vários ausentes
ESPERMATOZÓIDES ausentes ausentes
MICROBIOTA BACT.* acentuada ausentes
CILIN. HIALINOS* vários ausentes
CILIN. GRAN. FINOS* alguns ausentes
CRISTAIS* bilirrubina+++ ausentes
CRISTAIS OUTROS* + ausentes
* Presença de células renais e pélvicas, muco, bactérias e cilindrúria
DIAGNÓSTICOS PROVÁVEISDIAGNÓSTICOS PROVÁVEIS
Piodermatite bacterianaPiodermatite bacteriana
Infecção porInfecção por Erlichia canisErlichia canis
CinomoseCinomose
CistiteCistite
Piodermite bacterianaPiodermite bacteriana
Lesão bastante profunda e profusa
Pode atingir o tegumento em qualquer nível
Bacteriana – tipo mais grave - produz pus
Staphylococcus intermedius
Proteus mirablis, Pseudomonas sp., Streptococcuss
sp. - maior comprometimendo do tegumento
Espécie canina é mais sensível
Esparsa camada lipídica intercelular epidérmica,
pH elevado da pele, a ausência de um
rolhão escamoso-lipídico
no óstio folicular, e
estrato córneo não
muito compacto
Quanto à profundidade da infecção:
I. Piodermatites de superfície: dermatite úmida aguda,
iodermatite das dobras cutâneas, intertrigo das pregas
labiais, das dobras faciais, da cauda e prega vulvar e do cão
obeso.
II. Piodermatites superficiais: impetigo, foliculite superficial,
piodermatite superficial extensiva.
III.Piodermites profundas:
foliculite bacteriana profunda
e forunculose, piotraumática,
acne canina, pododermatite,
piodermite dos calos de apoio e celulite.
IV.Doenças classificadas como piodermite: celulite juvenil,
hidradenite supurativa(penfigóide bolhoso ou dermatose
ulcerativa do Collie ou Shetland Sheepdog).
Diagnóstico epidemiológico: raça, idade, sexo, manejo
higiênico e dietético, histórica clínica, presença de prurido,
ectoparasitas, sazonalidade, observação das lesões
Diagnóstico diferencial:
o sarna demodécica - raspado de pele
o dermatofitose - cultura, presença de
Trichophyton, Microsporum ou Epidermophyton
Diagnósticos laboratoriais:
o Exame citológico: bactérias livres não fagocitadas e
neutrófilos íntegros indicam colonização
o Biópsia de pele: antes tratar o quadro infeccioso
o Cultura bacteriana e antibiograma
Determinar então qual é o melhor tratamentoDeterminar então qual é o melhor tratamento
Tratamentos:
o Tópico: shampoos a base de clorexidina ou peróxido
de benzoíla
o Antibióticos: cefalosporinas, penicilinas
resistentes às penicilinases e fluoroquinolonas
o Protetor hepático: silimarina
ErliquioseErliquiose
Família: Anaplasmaceae
Gênero: Erlichia
Espécie: Erlichia canis
Bactérias G-
Intracelulares obrigatórios – células brancas
Transmitida por Rhipicephalus sanguineus
Incubação: 8-20 dias
Tipos:
o erliquiose monocítica canina
o erliquiose granulocítica canina
o erliquiose trombocítica canina
o erliquiose felina
Fases:
o Aguda: duração de 2-4 semanas, trombocitopenia e
leucopenia, sinais clínicos inespecíficos
o Subclínica: cura ou permanência, depressão, hemorragia,
edema de membros
o Crônica: trombocitopenia, muitos anticorpos,
comprometimento da medula óssea
 Óbito por hemorragia secundária à trombocitopenia,
trombocitopatias, infecção secundária
Diagnóstico:
o Fase aguda: anemia, trombocitopenia, pancitopenia,
linfocitose granular e leucopenia
o Fase crônica: trombocitopenia, leucopenia e anemia
severas
o Bioquímica sérica: hipoalbuminemia, hiperglobulinemia,
hipergamaglobulinemia, ↑ ALT, ↑ FA
Esfregaço sanguíneo: presença de corpúsculos de
inclusão ou mórulas
PCR: detecção espécie ou cepa variante
Presença do carrapato
Sinais clínicos
Tratamento:
o Antibiótico: diproprionato de imidocarb, doxiciclina
o Fluidoterapia e transfusão sanguínea
o Controle de carrapatos
CinomoseCinomose
Família: Paramixovirus
Gênero: Morbivirus
Espécie: vírus da cinomose canina
Fita simples de RNA, envelopado, pleomórfico
Acomete comumente os jovens (6 e 12 meses)
Altamente infecto-contagiosa e severa
Transmitida por aerossóis, secreções e excreções
Sem preferência por sexo ou raça
Acomete: cães domésticos, raposas, coiotes, lobos, chacais,
furões, visons, texugos, lontras, guaxinins, pandas, quatis e
felinos exóticos
Reservatório: principalmente cães domésticos
Morbidade entre 20% e 75%
Mortalidade entre 50% e 90%
Perde somente para a raiva canina
Uma semana antes dos sintomas o vírus replica
principalmente no tecido linfático, medula óssea,
baço e timo.
Uma semana após infecta os epitélios
gastrointestinal, respiratório, urogenital, pele e SNC.
A doença ocorre após a replicação do vírus nesses
órgãos.
A doença pode evoluir em 4 fases:
Respiratória: tosse seca, pneumonia, secreções nasal e
ocular, febre, aumento de linfonodos
Gastrointestinal: vômito, diarréia, anorexia, febre,
predisposição à infecções secundárias
Nervosa: alterações comportamentais, convulsões,
espasmos, sintomas vestibulares
Cutânea: dermatite com pústulas abdominais,
hiperqueratose nos coxins podais, conjuntivite
DiagnósticoDiagnóstico
Histórico
Sinais clínicos
Isolamento e cultivo viral
PCR
Análise do líquido cefalorraquidiano
Imunofluorescência
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Diagnóstico diferencialDiagnóstico diferencial
Parvovirose
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Parainfluenza
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Intoxicação por chumbo
Prognóstico e tratamentoPrognóstico e tratamento
Prognóstico: reservado a desfavorável
Tratamento: suporte (antipiréticos, vitaminas do
complexo B, antieméticos, expectorantes, soluções
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CistiteCistite
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Bacteriana, medicamentosa, secundária a outras
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Sinais: polidipsia, febre, prostração, odor
desagradável da urina.
Prognóstico: reservado à favorável
Tratamento: antibiótico, antipirético,
antiinflamatório e antisséptico
PROGNÓSTICO DO SADAN:PROGNÓSTICO DO SADAN:
Reservado à desfavorávelReservado à desfavorável
RECEITARECEITA
HOSPITAL VETERINÁRIO UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS
Sadan, cão da raça fila brasileiro, 2 anos, 24,5kg
Uso interno
1- Doxiciclina_____________________________200mg___________________1 caixa
Dar via oral 1 comprimido de 12 em 12 horas, durante 21 dias.
2- Silimarina___________________________750mg__________________30 cápsulas
Manipular 30 cápsulas e dar via oral, 1 cápsula de 24 em 24 horas, durante 30 dias.
3- Ribovirina__________________________250mg______________________ 1 caixa
Dar via oral 3 comprimidos de 24 em 24 horas, durante 15 dias.
4- Omeprazol___________________________30mg______________________1 caixa
Dar via oral 1 cápsula de 24 em 24 horas, durante 20 dias.
5- Aminomix___________________________________________________1 envelope
Polvilhar 12,5g do aminomix na ração, de 24 em 24 horas durante 30 dias.
6- Enrofloxacina__________________________50mg_____________________1 caixa
Dar via oral meio comprimido de 12 em 12 horas, durante 7 dias.
7- Flavoxato____________________________100mg_____________________1 caixa
Manipular 7 comprimidos de 100mg e dar via oral de 24 em 24 horas, durante 7 dias.
8- Prednisona______________________________5mg____________________1 caixa
Dar via oral 1 comprimido de 12 em 12 horas, durante 7 dias.
Uso local
1- Eptezan______________________________________________________1 bisnaga
Aplicar 1 cm de pomada nos dois olhos logo após fazer a limpeza com solução
fisiológica, de 12 em 12 horas, durante 15 dias.
Uso tópico
1- Permanganato de potássio_________________________________________1 caixa
Diluir 100mg em 1 litro de água e deixar o animal com os pés imersos, de 24 em 24
horas, por 5 minutos, durante 15 dias.
10 de maio de 2012
DR. MOISÉS
MÉDICO VETERINÁRIO
CRMV 0000-00
Hospital Veterinário UFG - Rodovia GO 00 - Fone: (62) 3521.1587
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICASREFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
 Aguiar, D. M et al. Diagnóstico sorológico de erliquiose canina, com
antígeno brasileiro de Erlichia canis. Ciência Rural, Santa Maria, V. 7, N.
3, 2007.
 Dagnone, A. S. et al. Erliquiose nos animais e no homem. Revista Semina:
Ciências agrárias. V. 22, N.2, 2001.
 Nascimento, D. N. S. Cinomose canina. Universidade Federal Rural do
Semi-árido. 2009.
 www.sovergs.com.br/conbravet2008/anais/cd/resumos/R1162-2.pdf
 www.portaleducacao.com.br/veterinaria/artigos/2517/piodermite-
canina
 www.monografiaac.com.br/veterinaria/piodermite-canina.html
OObbrriiggaaddoo..
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Caso clínico

  • 1. CASO CLÍNICOCASO CLÍNICO Aline Rodrigues Marília Gomes
  • 2. HISTÓRICOHISTÓRICO Ficha clínica HV-UFG: 10260-1 Proprietária: Mônica Angélica Nome: Sadan Espécie: canina Raça: fila brasileiro Sexo: macho Peso: 24,450kg
  • 3. Idade: 2 anos Mora com Nina (SRD – 3 anos) Job (Pitbull – 10 meses) Há 1 mês chegou Luli (Fila – 45 dias) Mora na cidade: quintal com terra e brita Alimenta-se com ração: bomguy – 2x ao dia Sempre foi saudável
  • 4. ANAMNESEANAMNESE Normorexia, normodipsia e normoúria Vômitos e diarréias: ausentes Sem episódios de tosse e de convulsões Vacinas: antirrábica em 2011 Desverminação: 30 dias atrás - canex
  • 5. Ectoparasitas: ausentes - sarnatil Sequência dos fatos: olhos muito vermelhos pálpebras caídas lacrimejando constante feridas nas patas edemaciamento secreção purulenta boca e testículos machucados
  • 6. Atendimento médico veterinário Medicamentos: legalon pomada bisalmin - olho spray de própolis - boca aplicação de solução tópica - ouvido Há 20 dias foi anestesiado para 2° consulta Começou a emagrecer muito e houve significativa piora das patas Um episódio de febre: 10 gotas de dipirona
  • 7. EXAME CLÍNICOEXAME CLÍNICO Dia 03 de maio de 2012: Dr. Moisés HV-UFG Reflexo: presente Estado de atenção: apático Linfonodos palpáveis: normais Mucosas: ocular hiperêmica pálpebra inferior ectrópica secreção ocular purulenta iniciaram-se ferimentos
  • 8. TPC: 2seg ECC: 1 Desidratação: 4% Temperatura: 37,1°C
  • 9. Testículos muito feridos e doloridos Muita dor nas patas, principalmente nas traseiras Sem dor à palpação abdominal Sistemas cardíaco, respiratório e nervoso: normais
  • 10. EXAMES COMPLEMENTARESEXAMES COMPLEMENTARES Hemograma Leucograma Bioquímica sérica: ALT, uréia e creatinina proteínas totais e albumina Urinálise Sedimentoscopia Ultrassonografias: fígado e rins
  • 11.
  • 15. Eritrograma Resultados Referências HEMÁCIAS 5,94 5,50 – 8,50 tera/L HEMATÓCRITO 41,1 36 – 54 % HEMOGLOBINA 13,2 12 – 18 g/dl VCM 69,2 60 – 77 fl HCM 22,2 19 – 23 g/dl CHCM 32,1 32 – 36 pg ERITROBLASTOS 0 0 – 1,5 /100 leucócitos PLAQUETAS* 182 200 – 900 giga/L *Trombocitopenia leve
  • 16. Leucograma Resultados (abs) Referências (abs) LEUCÓCITOS 8.300 6000 – 17000 /mm³ MIELÓCITOS 0 0 /mm³ METAMIELÓCITOS 0 0 /mm³ BASTONETES 249 0 – 510 /mm³ SEGMENTADOS 7.636 3600 – 13090 /mm³ EOSINÓFILOS 0 120 – 1700 /mm³ BASÓFILOS 0 Raros /mm³ LINFÓCITOS* 83 720 – 5100 /mm³ MONÓCITOS 332 180 – 1700 /mm³ PLASMÓCITOS 0 0 /mm³ BLASTOS 0 0 /mm³ * Linfopenia
  • 17. Bioquímica sérica eBioquímica sérica e hematozoárioshematozoários
  • 18. Testes Resultados Referências ALT/TGP 40 20 – 50 UI/L CREATININA 0,73 0,5 – 1,5 mg/dl URÉIA 30 5 – 35 mg/dl ALBUMINA* 2,23 2,6 – 3,3 g/dl PROTEÍNA TOTAL 5,6 5,4 – 7,1 g/dl Hematozoários: Amostra negativa *Hipoalbuminemia
  • 20. Exame físico e químico Resultados Referências VOLUME 10 ml 10 ml COR amarelo citrino amarelo citrino CHEIRO sui generis sui generis ASPECTO* turvo límpido DEPÓSITO* intenso ausente DENSIDADE* 1,050 1,015 – 1,045 pH* 7,6 5,0 – 7,0 PROTEÍNAS* ++ ausente GLICOSE < 40 < 40 mg/dl UROBILINOGÊNIO ausente < 1 mg/dl BILIRRUBINA* ++ ausente * Proteinúria e bilirrubinúria
  • 21. Sedimentoscopia Resultados Referências CEL. RENAIS E PÉLVICAS* algumas raras PIÓCITOS* 20 < 6 HEMÁCIAS 04 < 6 MUCO vários ausentes ESPERMATOZÓIDES ausentes ausentes MICROBIOTA BACT.* acentuada ausentes CILIN. HIALINOS* vários ausentes CILIN. GRAN. FINOS* alguns ausentes CRISTAIS* bilirrubina+++ ausentes CRISTAIS OUTROS* + ausentes * Presença de células renais e pélvicas, muco, bactérias e cilindrúria
  • 22. DIAGNÓSTICOS PROVÁVEISDIAGNÓSTICOS PROVÁVEIS Piodermatite bacterianaPiodermatite bacteriana Infecção porInfecção por Erlichia canisErlichia canis CinomoseCinomose CistiteCistite
  • 23.
  • 24. Piodermite bacterianaPiodermite bacteriana Lesão bastante profunda e profusa Pode atingir o tegumento em qualquer nível Bacteriana – tipo mais grave - produz pus Staphylococcus intermedius Proteus mirablis, Pseudomonas sp., Streptococcuss sp. - maior comprometimendo do tegumento
  • 25. Espécie canina é mais sensível Esparsa camada lipídica intercelular epidérmica, pH elevado da pele, a ausência de um rolhão escamoso-lipídico no óstio folicular, e estrato córneo não muito compacto
  • 26. Quanto à profundidade da infecção: I. Piodermatites de superfície: dermatite úmida aguda, iodermatite das dobras cutâneas, intertrigo das pregas labiais, das dobras faciais, da cauda e prega vulvar e do cão obeso. II. Piodermatites superficiais: impetigo, foliculite superficial, piodermatite superficial extensiva.
  • 27. III.Piodermites profundas: foliculite bacteriana profunda e forunculose, piotraumática, acne canina, pododermatite, piodermite dos calos de apoio e celulite. IV.Doenças classificadas como piodermite: celulite juvenil, hidradenite supurativa(penfigóide bolhoso ou dermatose ulcerativa do Collie ou Shetland Sheepdog).
  • 28. Diagnóstico epidemiológico: raça, idade, sexo, manejo higiênico e dietético, histórica clínica, presença de prurido, ectoparasitas, sazonalidade, observação das lesões Diagnóstico diferencial: o sarna demodécica - raspado de pele o dermatofitose - cultura, presença de Trichophyton, Microsporum ou Epidermophyton
  • 29. Diagnósticos laboratoriais: o Exame citológico: bactérias livres não fagocitadas e neutrófilos íntegros indicam colonização o Biópsia de pele: antes tratar o quadro infeccioso o Cultura bacteriana e antibiograma Determinar então qual é o melhor tratamentoDeterminar então qual é o melhor tratamento
  • 30. Tratamentos: o Tópico: shampoos a base de clorexidina ou peróxido de benzoíla o Antibióticos: cefalosporinas, penicilinas resistentes às penicilinases e fluoroquinolonas o Protetor hepático: silimarina
  • 31. ErliquioseErliquiose Família: Anaplasmaceae Gênero: Erlichia Espécie: Erlichia canis Bactérias G- Intracelulares obrigatórios – células brancas Transmitida por Rhipicephalus sanguineus
  • 32. Incubação: 8-20 dias Tipos: o erliquiose monocítica canina o erliquiose granulocítica canina o erliquiose trombocítica canina o erliquiose felina
  • 33. Fases: o Aguda: duração de 2-4 semanas, trombocitopenia e leucopenia, sinais clínicos inespecíficos o Subclínica: cura ou permanência, depressão, hemorragia, edema de membros o Crônica: trombocitopenia, muitos anticorpos, comprometimento da medula óssea  Óbito por hemorragia secundária à trombocitopenia, trombocitopatias, infecção secundária
  • 34. Diagnóstico: o Fase aguda: anemia, trombocitopenia, pancitopenia, linfocitose granular e leucopenia o Fase crônica: trombocitopenia, leucopenia e anemia severas o Bioquímica sérica: hipoalbuminemia, hiperglobulinemia, hipergamaglobulinemia, ↑ ALT, ↑ FA
  • 35. Esfregaço sanguíneo: presença de corpúsculos de inclusão ou mórulas PCR: detecção espécie ou cepa variante Presença do carrapato Sinais clínicos
  • 36. Tratamento: o Antibiótico: diproprionato de imidocarb, doxiciclina o Fluidoterapia e transfusão sanguínea o Controle de carrapatos
  • 37.
  • 38. CinomoseCinomose Família: Paramixovirus Gênero: Morbivirus Espécie: vírus da cinomose canina Fita simples de RNA, envelopado, pleomórfico Acomete comumente os jovens (6 e 12 meses) Altamente infecto-contagiosa e severa Transmitida por aerossóis, secreções e excreções
  • 39. Sem preferência por sexo ou raça Acomete: cães domésticos, raposas, coiotes, lobos, chacais, furões, visons, texugos, lontras, guaxinins, pandas, quatis e felinos exóticos Reservatório: principalmente cães domésticos Morbidade entre 20% e 75% Mortalidade entre 50% e 90% Perde somente para a raiva canina
  • 40. Uma semana antes dos sintomas o vírus replica principalmente no tecido linfático, medula óssea, baço e timo. Uma semana após infecta os epitélios gastrointestinal, respiratório, urogenital, pele e SNC. A doença ocorre após a replicação do vírus nesses órgãos.
  • 41. A doença pode evoluir em 4 fases: Respiratória: tosse seca, pneumonia, secreções nasal e ocular, febre, aumento de linfonodos Gastrointestinal: vômito, diarréia, anorexia, febre, predisposição à infecções secundárias Nervosa: alterações comportamentais, convulsões, espasmos, sintomas vestibulares Cutânea: dermatite com pústulas abdominais, hiperqueratose nos coxins podais, conjuntivite
  • 42. DiagnósticoDiagnóstico Histórico Sinais clínicos Isolamento e cultivo viral PCR Análise do líquido cefalorraquidiano Imunofluorescência Histopatológico
  • 44. Prognóstico e tratamentoPrognóstico e tratamento Prognóstico: reservado a desfavorável Tratamento: suporte (antipiréticos, vitaminas do complexo B, antieméticos, expectorantes, soluções eletrolíticas, complementos nutricionais)
  • 45. CistiteCistite Inflamação da bexiga Bacteriana, medicamentosa, secundária a outras doenças, fúngica ou tumores e cálculos Sinais: polidipsia, febre, prostração, odor desagradável da urina.
  • 46. Prognóstico: reservado à favorável Tratamento: antibiótico, antipirético, antiinflamatório e antisséptico
  • 47. PROGNÓSTICO DO SADAN:PROGNÓSTICO DO SADAN: Reservado à desfavorávelReservado à desfavorável
  • 49. HOSPITAL VETERINÁRIO UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS Sadan, cão da raça fila brasileiro, 2 anos, 24,5kg Uso interno 1- Doxiciclina_____________________________200mg___________________1 caixa Dar via oral 1 comprimido de 12 em 12 horas, durante 21 dias. 2- Silimarina___________________________750mg__________________30 cápsulas Manipular 30 cápsulas e dar via oral, 1 cápsula de 24 em 24 horas, durante 30 dias. 3- Ribovirina__________________________250mg______________________ 1 caixa Dar via oral 3 comprimidos de 24 em 24 horas, durante 15 dias. 4- Omeprazol___________________________30mg______________________1 caixa Dar via oral 1 cápsula de 24 em 24 horas, durante 20 dias. 5- Aminomix___________________________________________________1 envelope Polvilhar 12,5g do aminomix na ração, de 24 em 24 horas durante 30 dias. 6- Enrofloxacina__________________________50mg_____________________1 caixa Dar via oral meio comprimido de 12 em 12 horas, durante 7 dias. 7- Flavoxato____________________________100mg_____________________1 caixa Manipular 7 comprimidos de 100mg e dar via oral de 24 em 24 horas, durante 7 dias. 8- Prednisona______________________________5mg____________________1 caixa Dar via oral 1 comprimido de 12 em 12 horas, durante 7 dias. Uso local 1- Eptezan______________________________________________________1 bisnaga Aplicar 1 cm de pomada nos dois olhos logo após fazer a limpeza com solução fisiológica, de 12 em 12 horas, durante 15 dias. Uso tópico 1- Permanganato de potássio_________________________________________1 caixa Diluir 100mg em 1 litro de água e deixar o animal com os pés imersos, de 24 em 24 horas, por 5 minutos, durante 15 dias. 10 de maio de 2012 DR. MOISÉS MÉDICO VETERINÁRIO CRMV 0000-00 Hospital Veterinário UFG - Rodovia GO 00 - Fone: (62) 3521.1587
  • 50. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICASREFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS  Aguiar, D. M et al. Diagnóstico sorológico de erliquiose canina, com antígeno brasileiro de Erlichia canis. Ciência Rural, Santa Maria, V. 7, N. 3, 2007.  Dagnone, A. S. et al. Erliquiose nos animais e no homem. Revista Semina: Ciências agrárias. V. 22, N.2, 2001.  Nascimento, D. N. S. Cinomose canina. Universidade Federal Rural do Semi-árido. 2009.  www.sovergs.com.br/conbravet2008/anais/cd/resumos/R1162-2.pdf  www.portaleducacao.com.br/veterinaria/artigos/2517/piodermite- canina  www.monografiaac.com.br/veterinaria/piodermite-canina.html