2. O QUE É?
Doença muito contagiosa
Curso agudo
Causada por um vírus
Caracterizada por formação de
vesículas, principalmente na boca,
focinho, língua, patas e tetos.
3. Histórico
Observada pela 1ª vez em 1914
Descrita em 1546 por Verona
1ª enfermidade animal associada a
vírus
5. AGENTE ETIOLÓGICO
Vírus
Família: Picornaviridae
Gênero: Aphthovirus
Vírus RNA (ácido ribonucleico)
Cápsula sem envoltório lipoproteíco
Icosaédrica
Diâmetro: 22-30nm
Cápside viral com cadeias de
polipeptídeos: VP1,Vp2, VP3 e VP4.
6. Diâmetro: 22-30nm
Cápside viral com cadeias de polipeptídeos:
VP1,Vp2, VP3 e VP4
VP1 → proteína viral de maior importância dos
Picornavírus
Capacidade do vírus da febre aftosa se
infectar e se disseminar depende da maneira
que o vírus se liga as moléculas receptoras
da superfície celular
AGENTE ETIOLÓGICO
7. Função da capsíde viral
Proteger o RNA (genoma viral) das ações de
nucleases do meio ambiente.
Reconhecer receptores celulares específicos da
membrana plasmática
Determinar a antigenicidade
Transportar instruções para selecionar o genoma
viral e maturar o virion
Entregar o genoma pela membrana celular para o
citoplasma das células dos hospedeiros
9. SOROTIPOS
Enorme diversidade antigênica
Cada sorotipo inclui numerosos
subtipos e centenas de cepas
diferentes
Proteção cruzada entre subtipos:
baixa
Diversidade e
hererogeneicidade
antigênica
Difícil controlar
a doença
21. Ingestão ou inalação
Pelo contato direto entre animais doentes;
Pela água contaminada, pelo vento;
Pelos veículos e pelas pessoas (roupas, sapatos,
utensílios);
Pelo sangue, urina, fezes, sêmen e saliva de animais
doentes (antes mesmo de aparecerem os sintomas).
TRANSMISSÃO
22. A Febre Aftosa se propaga
rapidamente por intermédio:
da movimentação dos animais doentes
da carne fresca e
dos ossos
procedentes de
animais enfermos
do pessoal das
fazendasdos couros frescos
do leite fresco
23. A Febre Aftosa se propaga
rapidamente por intermédio:
das forragens
dos veículos
dos utensílios usados na fazenda
24. Situação Período de sobrevivência
Botas de borracha 102 dias
Roupas de algodão 63 a 68 dias
Sapatos de couro 30 a 35 dias
Couro fresco 90 dias (15°c) ou 352 dias (4°c)
Couro salgado 46 dias (12 a 20°)
Leite e produtos lácteos 25 horas
Manteiga resfriada 8 dias
Carne de carcaça bovina 73 dias (-4°c)
No solo 1 a 21 semanas
Em estábulos 1 a 10 semanas
Água 3 a 14 semanas
Pêlo de bovino 4 a 6 semanas
Plantas forrageiras 1 a 7 semanas
Fardos de feno 4 a 29 semanas
Sobrevivência do vírus
26. PATOGENIA
Inalação ou ingestão
de vírus
Infecção das células
das mucosas nasais/
laringe / faringe /
esôfago / traquéia /
Pulmão
Replicação do vírus
Disseminação do
vírus para áreas
adjacentes
Vírus nos vasos
sang e linfáticos
Infecção dos
gânglios e glândulas
Infecção das cél dos
sitios de predileção
Desenvolvimento
das lesões
27. Presença de vírus
nas secreções
Febre
Vesículas nas
cavidades oral,
nasal, patas,
rumén
Salivação
descarga nasal e
coceira
Ruptura de
vesículasFim da febre
Fim da viremia /
início da produção
de AC
detectáveis
↓ vírus nos tecidos
e fluidos
Cicatrização
Persistência do
vírus na região
faríngea(portador)
28. PATOGENIA
Período de incubação: 12 h a 14
dias
Excreção viral começa 24 h
antes da manifestação clínica
Excreção viral persiste por
muitos dias
Eliminação de vírus em todas
as excreções e secreções
30. PATOGENIA
Bovinos: quantidade de vírus é > no
sangue, epitélio e leite.
Ovinos e caprinos: vírus aftoso tem
pouca aptidão para provocar lesões
características nestas espécies
Lesões + brandas (passa
desapercebida);
+ comum lesões podais
31. PATOGENIA
Suínos: (multiplicador -
↑susceptibilidade/ ↑ taxa de excreção)
Via digestiva é importante forma de
infecção (soro de leite)
Não tem o estado de portador
44. Lesões podem aparecer com > ou <
intensidade
Dependendo:
◦ Cepa atuante
◦ Quantidade de vírus infectante
◦ Imunidade do animal
Bovinos com certo grau de imunização →
lesão branda ou isolamento viral da região
faríngea
45. Letalidade: baixa (1 a 2%)
Mortalidade: alta em bezerros
Morbidade: alta (100%)
46. LESÕES ANÁTOMO-
PATOLÓGICAS
Local das lesões:
◦ Cavidade bucal
◦ Rúmen: vesículas semelhantes as da
boca / rompem com facilidade
◦ Músculos esqueléticos
◦ Músculo cardíaco:
áreas de degeneração e necrose
Estrias cinzas brancas (coração tigrado)
47. SEQUELAS DA FEBRE
AFTOSA
Infecções crônicas secundárias nas
lesões
Deformações das patas, úberes
Mastite crônica
Perda do potencial de ganho de peso
49. Diagnóstico laboratorial
Material infeccioso
Fragmentos das lesões
Conservar em líquido
de vallée (glicerina
fosfatada pH7,2 a 7,6
Pesquisar a presença
do vírus
Material esofágico
faríngio
Extrator de Rautmann
Meio Eagle /Probang
50. Sorologia
FC PCR ELISA
EITB (ensaio
imunoenzimático de
eletrotransferência)
Diagnóstico laboratorial
Usada para rastreamento
epidemiológico da
ausência da atividade
viral
55. • Vacina oleosa;
• Dose: 5 ml;
• De 6 em 6 meses;
• Primeira dose: no nascimento;
• Idade de vacinar: “de mamando a
caducando”.
VACINAÇÃO
56. Vias de aplicação da vacina contra febre aftosa
Intramuscular
nádega e garupa
Não aplicar vacina Não aplicar no
cupim
Paleta, pescoço
subcutânea
Aplicar a vacina
57. VACINA UTILIZADA
Vacina adjuvante oleoso.
Adjuvante oleoso forma depósitos /
provoca reações
Vacina aquosa protege < tempo:
precisa ser aplicada 3 x/ano em todos
os animais
Vacina oleosa resultados +
satisfatórios