SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 18
Medicina Veterinária
UFPR
Residencia em clínica
médica de pequenos
animais UTP
Especialização em
clínica médica de
felinos Qualittas
Mestrado em ciências
veterinárias UFPR
Gatos NÃO são cães!
CÃES GATOS
Um pouco de história ...
Domesticação
12 mil anos 5 mil anos
Cianose Metahemoglobina
Paritculariedades felinas
Manejo
• Presa = morte!
Particularidades felinas - Terapêutica
• Cão= 90ml sangue/kg X Gato = 45ml sangue/kg
• leito vascular reduzido para distribuição de fármacos
= Fármaco mais concentrado ! ! !
• Muito mais fácil de LAVAR!
Particularidades felinas - Fluidoterapia X temperatura
• A reidratação deve ocorrer junto com
esforços de reaquecimento.
• Gatos não fazem vasoconstrição mesmo
que estejam hipotensos se estiverem
hipotérmicos
• Quando a temperatura volta, volta também
a resposta de vasoconstrição e há
sobrecarga hídrica.
Particularidades felinas - Fluidoterapia
• Maior probabilidade de efusão do que edema
• Drenagem venosa pulmonar diferente dos
demais
“Um clínico perspicaz observará taquipneia ou
estertores à ausculta, já que a efusão pleural ou
o edema pulmonar se desenvolvem antes do
inicio da dispneia franca. “ (O gato, Little S.)
Particularidades felinas - Terapêutica
• Albumina
• Fármaco pode acumular no sangue na forma ativa
• Anorexia e /ou hepatopatia e /ou perda renal/intestinal
Lipossolúvel
Hidrossolúvel
Fase 1
Deficiência no sistema citocromo P450
(funciona lentamente)
• Metabolização:
• Lenta
• Deficiente
• Meia-vida
mais longa
Oxidação Redução Hidrólise
Fase 2
Glicorunidação = Enzima glucoronil transferase
(deficiência na enzima e em metabólitos)
Acetil e
sulfatos
Glicina
Taurina
Ac. Glicurônico
Glutationa
Particularidades felinas - Terapêutica - Dipirona
Utiliza sist. citocromo P-450 e glicuronidação
2019 CONCLUSÕES: A administração de 25 mg /kg de dipirona uma, duas ou
três vezes ao dia, associada a tramadol, durante 5 dias, promove analgesia
eficaz para cirurgias que causem dor leve a moderada
• Seu uso é seguro e não promoveu alterações hematológicas, bioquímicas e
oxidativas
Particularidades felinas - Terapêutica - Dipirona
• Pode ou não pode?
• Excelente analgésico para felinos
• Pode causar hipotermia e /ou hipotensão
• Não fazer se 37,7°C
• Não fazer se abaixo 100mmHg
• Dose = 12,5 a 25mg /kg SID ou BID
Particularidades felinas - Terapêutica - Tramadol
• Utiliza enz. Glicuroniltransferase - Metabolização e excreção lenta
• Menores doses!!!
Até 2mg /kg (2 a 5 mg /kg cão)
Mais que isso só efeitos colaterais e não controle de dor
Se precisa de mais = associar medicações !!!
Particularidades felinas - Terapêutica - Lesões oxidativas
• Hemoglobina altamente suscetível a lesões oxidativas
glutatio
na
Metahemoglob
ina
O
2
Hemoglobina
Enzima
Metahemoglobina
redutase
2%
8 a 20
cães 4
humanos 2
Particularidades felinas - Terapêutica - Lesões oxidativas
• Paracetamol
• Cebola e Alho
• Analgésicos e anestésicos de vias urinarias
• Fenazopiridina (pyridium) = Urina e fezes laranjas
• 5 dias após o uso = anemia
• Azul de metileno (sepurin) = Azul
• 2-15 dias após o uso = anemia
• Benzocaina (ex.: Crema 6A)
Particularidades felinas - Escopolamina (Buscopan)
• Taquiarritmia por ativação
do SNS em carnívoros =
morte súbita!!!
• Excitação e alterações de
comportamento
POR FAVOR!!!
Me conheça ! ! !
Não me mate ! ! !
Dúvidas ? ? ?
Obrigada!!!
caroltrochmann@gmail.com
Slides disponíveis em:
https://pt.slideshare.net
/CarolinaTrochmann
@Caroltrochmann @Confraria.felina

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Manejo drc: muito mais do que medicações
Manejo drc: muito mais do que medicaçõesManejo drc: muito mais do que medicações
Manejo drc: muito mais do que medicaçõesCarolina Trochmann
 
Lipidose hepatica - comer ou não comer eis a questão
Lipidose hepatica - comer ou não comer eis a questão Lipidose hepatica - comer ou não comer eis a questão
Lipidose hepatica - comer ou não comer eis a questão Carolina Trochmann
 
Abra a boca do gato! + gengivoestomatite
Abra a boca do gato! + gengivoestomatiteAbra a boca do gato! + gengivoestomatite
Abra a boca do gato! + gengivoestomatiteCarolina Trochmann
 
Principais endocrinopatias em pequenos animais
Principais endocrinopatias em pequenos animaisPrincipais endocrinopatias em pequenos animais
Principais endocrinopatias em pequenos animaisReginaReiniger
 
Medicina de aves selvagens
Medicina de aves selvagensMedicina de aves selvagens
Medicina de aves selvagensMarília Gomes
 
O que deveriamos orientar o tutor do gato na primeira consulta?
O que deveriamos orientar o tutor do gato na primeira consulta?O que deveriamos orientar o tutor do gato na primeira consulta?
O que deveriamos orientar o tutor do gato na primeira consulta?Carolina Trochmann
 
O gato na emergencia: obstrução
O gato na emergencia: obstruçãoO gato na emergencia: obstrução
O gato na emergencia: obstruçãoCarolina Trochmann
 
Fisiologia renal Veterinária
Fisiologia renal VeterináriaFisiologia renal Veterinária
Fisiologia renal VeterináriaPatrícia Oliver
 

Mais procurados (20)

Manejo drc: muito mais do que medicações
Manejo drc: muito mais do que medicaçõesManejo drc: muito mais do que medicações
Manejo drc: muito mais do que medicações
 
Pancreatite felina
Pancreatite felinaPancreatite felina
Pancreatite felina
 
Lipidose hepatica - comer ou não comer eis a questão
Lipidose hepatica - comer ou não comer eis a questão Lipidose hepatica - comer ou não comer eis a questão
Lipidose hepatica - comer ou não comer eis a questão
 
Apostila - DermaVet Qualittas
Apostila - DermaVet QualittasApostila - DermaVet Qualittas
Apostila - DermaVet Qualittas
 
Abra a boca do gato! + gengivoestomatite
Abra a boca do gato! + gengivoestomatiteAbra a boca do gato! + gengivoestomatite
Abra a boca do gato! + gengivoestomatite
 
Caes e gatos
Caes e gatosCaes e gatos
Caes e gatos
 
Caso clínico
Caso clínicoCaso clínico
Caso clínico
 
FELV atualizada 2022
FELV atualizada 2022FELV atualizada 2022
FELV atualizada 2022
 
Principais endocrinopatias em pequenos animais
Principais endocrinopatias em pequenos animaisPrincipais endocrinopatias em pequenos animais
Principais endocrinopatias em pequenos animais
 
Caso clínico
Caso clínicoCaso clínico
Caso clínico
 
PapoVet - Neurofobias Clínicas
PapoVet - Neurofobias ClínicasPapoVet - Neurofobias Clínicas
PapoVet - Neurofobias Clínicas
 
Caso clínico
Caso clínicoCaso clínico
Caso clínico
 
Medicina de aves selvagens
Medicina de aves selvagensMedicina de aves selvagens
Medicina de aves selvagens
 
O que deveriamos orientar o tutor do gato na primeira consulta?
O que deveriamos orientar o tutor do gato na primeira consulta?O que deveriamos orientar o tutor do gato na primeira consulta?
O que deveriamos orientar o tutor do gato na primeira consulta?
 
Apostila - Cardiologia Veterinária
Apostila - Cardiologia VeterináriaApostila - Cardiologia Veterinária
Apostila - Cardiologia Veterinária
 
Exame fisico geral
Exame fisico geralExame fisico geral
Exame fisico geral
 
Doenças Dermatológicas Associadas A Distúrbios Endócrinos
Doenças Dermatológicas Associadas A Distúrbios EndócrinosDoenças Dermatológicas Associadas A Distúrbios Endócrinos
Doenças Dermatológicas Associadas A Distúrbios Endócrinos
 
Dermatopatias Crônicas em Cães
Dermatopatias Crônicas em CãesDermatopatias Crônicas em Cães
Dermatopatias Crônicas em Cães
 
O gato na emergencia: obstrução
O gato na emergencia: obstruçãoO gato na emergencia: obstrução
O gato na emergencia: obstrução
 
Fisiologia renal Veterinária
Fisiologia renal VeterináriaFisiologia renal Veterinária
Fisiologia renal Veterinária
 

Semelhante a Particularidades da Medicina Felina

Aula 2 - Os Segredos da Avaliação Hepática (1).pdf
Aula 2 - Os Segredos da Avaliação Hepática (1).pdfAula 2 - Os Segredos da Avaliação Hepática (1).pdf
Aula 2 - Os Segredos da Avaliação Hepática (1).pdfAnaniasSousa4
 
Aula de disturbios hidroeletrolíticos
Aula de disturbios hidroeletrolíticosAula de disturbios hidroeletrolíticos
Aula de disturbios hidroeletrolíticosmariacristinasn
 
Folder ganaseg-a4-web
Folder ganaseg-a4-webFolder ganaseg-a4-web
Folder ganaseg-a4-webMilkPoint
 
Técnicas de diagnóstico animal para desordens endócrinas e metabólicas
Técnicas de diagnóstico animal para desordens endócrinas e metabólicasTécnicas de diagnóstico animal para desordens endócrinas e metabólicas
Técnicas de diagnóstico animal para desordens endócrinas e metabólicasannie322004
 
Cistite Intersticial Felina e Síndrome de pandora
Cistite Intersticial Felina e Síndrome de pandoraCistite Intersticial Felina e Síndrome de pandora
Cistite Intersticial Felina e Síndrome de pandoraCarolina Trochmann
 
Intoxicações agudas
Intoxicações agudasIntoxicações agudas
Intoxicações agudasFlavia Garcez
 
Abordagem inicial na dheg e hellp síndrome
Abordagem inicial na dheg e hellp síndromeAbordagem inicial na dheg e hellp síndrome
Abordagem inicial na dheg e hellp síndromeVicente Santos
 
suporte-alimentar-doenca-gastroenterica.pdf
suporte-alimentar-doenca-gastroenterica.pdfsuporte-alimentar-doenca-gastroenterica.pdf
suporte-alimentar-doenca-gastroenterica.pdfBrunoPelosoSignorett
 
O gato com anorexia - cuidados com o quinto sinal vital, a nutrição
O gato com anorexia - cuidados com o quinto sinal vital, a nutriçãoO gato com anorexia - cuidados com o quinto sinal vital, a nutrição
O gato com anorexia - cuidados com o quinto sinal vital, a nutriçãoCarolina Trochmann
 
Principais doenças Metabólicas 2021-2022.pdf
Principais doenças Metabólicas 2021-2022.pdfPrincipais doenças Metabólicas 2021-2022.pdf
Principais doenças Metabólicas 2021-2022.pdfFranciscaBastos3
 
Manual de sobrevivencia do Interno.pdf
Manual de sobrevivencia do Interno.pdfManual de sobrevivencia do Interno.pdf
Manual de sobrevivencia do Interno.pdfPedroAlexandreQuerid
 
Projeto Principais Fármacos Psiquiatria-Haldol
Projeto Principais Fármacos Psiquiatria-HaldolProjeto Principais Fármacos Psiquiatria-Haldol
Projeto Principais Fármacos Psiquiatria-HaldolDigão Pereira
 

Semelhante a Particularidades da Medicina Felina (20)

Aula 2 - Os Segredos da Avaliação Hepática (1).pdf
Aula 2 - Os Segredos da Avaliação Hepática (1).pdfAula 2 - Os Segredos da Avaliação Hepática (1).pdf
Aula 2 - Os Segredos da Avaliação Hepática (1).pdf
 
Aula de disturbios hidroeletrolíticos
Aula de disturbios hidroeletrolíticosAula de disturbios hidroeletrolíticos
Aula de disturbios hidroeletrolíticos
 
Folder ganaseg-a4-web
Folder ganaseg-a4-webFolder ganaseg-a4-web
Folder ganaseg-a4-web
 
Lipidose hepática
Lipidose hepáticaLipidose hepática
Lipidose hepática
 
Técnicas de diagnóstico animal para desordens endócrinas e metabólicas
Técnicas de diagnóstico animal para desordens endócrinas e metabólicasTécnicas de diagnóstico animal para desordens endócrinas e metabólicas
Técnicas de diagnóstico animal para desordens endócrinas e metabólicas
 
Cistite Intersticial Felina e Síndrome de pandora
Cistite Intersticial Felina e Síndrome de pandoraCistite Intersticial Felina e Síndrome de pandora
Cistite Intersticial Felina e Síndrome de pandora
 
Ectoparasiticidas
EctoparasiticidasEctoparasiticidas
Ectoparasiticidas
 
Intoxicações agudas
Intoxicações agudasIntoxicações agudas
Intoxicações agudas
 
Abordagem inicial na dheg e hellp síndrome
Abordagem inicial na dheg e hellp síndromeAbordagem inicial na dheg e hellp síndrome
Abordagem inicial na dheg e hellp síndrome
 
Clonazepam COMO USAR
Clonazepam COMO USARClonazepam COMO USAR
Clonazepam COMO USAR
 
suporte-alimentar-doenca-gastroenterica.pdf
suporte-alimentar-doenca-gastroenterica.pdfsuporte-alimentar-doenca-gastroenterica.pdf
suporte-alimentar-doenca-gastroenterica.pdf
 
Obesidade
Obesidade Obesidade
Obesidade
 
O gato com anorexia - cuidados com o quinto sinal vital, a nutrição
O gato com anorexia - cuidados com o quinto sinal vital, a nutriçãoO gato com anorexia - cuidados com o quinto sinal vital, a nutrição
O gato com anorexia - cuidados com o quinto sinal vital, a nutrição
 
Principais doenças Metabólicas 2021-2022.pdf
Principais doenças Metabólicas 2021-2022.pdfPrincipais doenças Metabólicas 2021-2022.pdf
Principais doenças Metabólicas 2021-2022.pdf
 
Manual de sobrevivencia do Interno.pdf
Manual de sobrevivencia do Interno.pdfManual de sobrevivencia do Interno.pdf
Manual de sobrevivencia do Interno.pdf
 
Bulario usp vet 69 2007 inteiro
Bulario usp vet 69   2007 inteiroBulario usp vet 69   2007 inteiro
Bulario usp vet 69 2007 inteiro
 
Dexmedetomidina - Como utilizar seguramente?
Dexmedetomidina - Como utilizar seguramente?Dexmedetomidina - Como utilizar seguramente?
Dexmedetomidina - Como utilizar seguramente?
 
Projeto Principais Fármacos Psiquiatria-Haldol
Projeto Principais Fármacos Psiquiatria-HaldolProjeto Principais Fármacos Psiquiatria-Haldol
Projeto Principais Fármacos Psiquiatria-Haldol
 
ESTATINAS
ESTATINASESTATINAS
ESTATINAS
 
Obesidade canina e felina
Obesidade canina e felinaObesidade canina e felina
Obesidade canina e felina
 

Mais de Carolina Trochmann

Displasia coxofemoral em felinos - Simposio Especialidades Veteduka
Displasia coxofemoral em felinos - Simposio Especialidades Veteduka Displasia coxofemoral em felinos - Simposio Especialidades Veteduka
Displasia coxofemoral em felinos - Simposio Especialidades Veteduka Carolina Trochmann
 
Gatos e Toxoplasmose: derrubando fake news
Gatos e Toxoplasmose: derrubando fake newsGatos e Toxoplasmose: derrubando fake news
Gatos e Toxoplasmose: derrubando fake newsCarolina Trochmann
 
PCR - Benefícios na rotina clínica
PCR - Benefícios na rotina clínica PCR - Benefícios na rotina clínica
PCR - Benefícios na rotina clínica Carolina Trochmann
 
O gato na emergência: Dispneia
O gato na emergência: DispneiaO gato na emergência: Dispneia
O gato na emergência: DispneiaCarolina Trochmann
 
Cistite Intersticial Felina - Tratamento Comportamental
Cistite Intersticial Felina - Tratamento Comportamental Cistite Intersticial Felina - Tratamento Comportamental
Cistite Intersticial Felina - Tratamento Comportamental Carolina Trochmann
 
Leptospira spp em gatos: estamos subestimando essa infecção?
Leptospira spp em gatos: estamos subestimando essa infecção? Leptospira spp em gatos: estamos subestimando essa infecção?
Leptospira spp em gatos: estamos subestimando essa infecção? Carolina Trochmann
 
Peritonite Infecciosa Felina PIF
Peritonite Infecciosa Felina PIF Peritonite Infecciosa Felina PIF
Peritonite Infecciosa Felina PIF Carolina Trochmann
 
Como o conhecimento do comportamento felino pode nos ajudar na rotina clínica...
Como o conhecimento do comportamento felino pode nos ajudar na rotina clínica...Como o conhecimento do comportamento felino pode nos ajudar na rotina clínica...
Como o conhecimento do comportamento felino pode nos ajudar na rotina clínica...Carolina Trochmann
 

Mais de Carolina Trochmann (12)

Displasia coxofemoral em felinos - Simposio Especialidades Veteduka
Displasia coxofemoral em felinos - Simposio Especialidades Veteduka Displasia coxofemoral em felinos - Simposio Especialidades Veteduka
Displasia coxofemoral em felinos - Simposio Especialidades Veteduka
 
Obesidade em felinos
Obesidade em felinosObesidade em felinos
Obesidade em felinos
 
Gatos e Toxoplasmose: derrubando fake news
Gatos e Toxoplasmose: derrubando fake newsGatos e Toxoplasmose: derrubando fake news
Gatos e Toxoplasmose: derrubando fake news
 
Encefalopatia hepatica
Encefalopatia hepatica Encefalopatia hepatica
Encefalopatia hepatica
 
PCR - Benefícios na rotina clínica
PCR - Benefícios na rotina clínica PCR - Benefícios na rotina clínica
PCR - Benefícios na rotina clínica
 
O gato na emergência: Dispneia
O gato na emergência: DispneiaO gato na emergência: Dispneia
O gato na emergência: Dispneia
 
FIV e FeLV
FIV e FeLVFIV e FeLV
FIV e FeLV
 
Obesidade em felinos
Obesidade em felinosObesidade em felinos
Obesidade em felinos
 
Cistite Intersticial Felina - Tratamento Comportamental
Cistite Intersticial Felina - Tratamento Comportamental Cistite Intersticial Felina - Tratamento Comportamental
Cistite Intersticial Felina - Tratamento Comportamental
 
Leptospira spp em gatos: estamos subestimando essa infecção?
Leptospira spp em gatos: estamos subestimando essa infecção? Leptospira spp em gatos: estamos subestimando essa infecção?
Leptospira spp em gatos: estamos subestimando essa infecção?
 
Peritonite Infecciosa Felina PIF
Peritonite Infecciosa Felina PIF Peritonite Infecciosa Felina PIF
Peritonite Infecciosa Felina PIF
 
Como o conhecimento do comportamento felino pode nos ajudar na rotina clínica...
Como o conhecimento do comportamento felino pode nos ajudar na rotina clínica...Como o conhecimento do comportamento felino pode nos ajudar na rotina clínica...
Como o conhecimento do comportamento felino pode nos ajudar na rotina clínica...
 

Último

Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!Ilda Bicacro
 
A QUATRO MÃOS - MARILDA CASTANHA . pdf
A QUATRO MÃOS  -  MARILDA CASTANHA . pdfA QUATRO MÃOS  -  MARILDA CASTANHA . pdf
A QUATRO MÃOS - MARILDA CASTANHA . pdfAna Lemos
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...azulassessoria9
 
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?AnabelaGuerreiro7
 
2° ano_PLANO_DE_CURSO em PDF referente ao 2° ano do Ensino fundamental
2° ano_PLANO_DE_CURSO em PDF referente ao 2° ano do Ensino fundamental2° ano_PLANO_DE_CURSO em PDF referente ao 2° ano do Ensino fundamental
2° ano_PLANO_DE_CURSO em PDF referente ao 2° ano do Ensino fundamentalAntônia marta Silvestre da Silva
 
Manual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envio
Manual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envioManual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envio
Manual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envioManuais Formação
 
Música Meu Abrigo - Texto e atividade
Música   Meu   Abrigo  -   Texto e atividadeMúsica   Meu   Abrigo  -   Texto e atividade
Música Meu Abrigo - Texto e atividadeMary Alvarenga
 
Considere a seguinte situação fictícia: Durante uma reunião de equipe em uma...
Considere a seguinte situação fictícia:  Durante uma reunião de equipe em uma...Considere a seguinte situação fictícia:  Durante uma reunião de equipe em uma...
Considere a seguinte situação fictícia: Durante uma reunião de equipe em uma...azulassessoria9
 
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"Ilda Bicacro
 
Libras Jogo da memória em LIBRAS Memoria
Libras Jogo da memória em LIBRAS MemoriaLibras Jogo da memória em LIBRAS Memoria
Libras Jogo da memória em LIBRAS Memorialgrecchi
 
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...IsabelPereira2010
 
Construção (C)erta - Nós Propomos! Sertã
Construção (C)erta - Nós Propomos! SertãConstrução (C)erta - Nós Propomos! Sertã
Construção (C)erta - Nós Propomos! SertãIlda Bicacro
 
CRUZADINHA - Leitura e escrita dos números
CRUZADINHA   -   Leitura e escrita dos números CRUZADINHA   -   Leitura e escrita dos números
CRUZADINHA - Leitura e escrita dos números Mary Alvarenga
 
Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptx
Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptxDiscurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptx
Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptxferreirapriscilla84
 
VARIEDADES LINGUÍSTICAS - 1. pptx
VARIEDADES        LINGUÍSTICAS - 1. pptxVARIEDADES        LINGUÍSTICAS - 1. pptx
VARIEDADES LINGUÍSTICAS - 1. pptxMarlene Cunhada
 
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdf
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdfo ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdf
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdfCamillaBrito19
 
Atividade sobre os Pronomes Pessoais.pptx
Atividade sobre os Pronomes Pessoais.pptxAtividade sobre os Pronomes Pessoais.pptx
Atividade sobre os Pronomes Pessoais.pptxDianaSheila2
 
COMPETÊNCIA 4 NO ENEM: O TEXTO E SUAS AMARRACÕES
COMPETÊNCIA 4 NO ENEM: O TEXTO E SUAS AMARRACÕESCOMPETÊNCIA 4 NO ENEM: O TEXTO E SUAS AMARRACÕES
COMPETÊNCIA 4 NO ENEM: O TEXTO E SUAS AMARRACÕESEduardaReis50
 
Bullying - Atividade com caça- palavras
Bullying   - Atividade com  caça- palavrasBullying   - Atividade com  caça- palavras
Bullying - Atividade com caça- palavrasMary Alvarenga
 

Último (20)

Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
 
A QUATRO MÃOS - MARILDA CASTANHA . pdf
A QUATRO MÃOS  -  MARILDA CASTANHA . pdfA QUATRO MÃOS  -  MARILDA CASTANHA . pdf
A QUATRO MÃOS - MARILDA CASTANHA . pdf
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
 
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?
 
2° ano_PLANO_DE_CURSO em PDF referente ao 2° ano do Ensino fundamental
2° ano_PLANO_DE_CURSO em PDF referente ao 2° ano do Ensino fundamental2° ano_PLANO_DE_CURSO em PDF referente ao 2° ano do Ensino fundamental
2° ano_PLANO_DE_CURSO em PDF referente ao 2° ano do Ensino fundamental
 
Manual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envio
Manual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envioManual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envio
Manual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envio
 
Música Meu Abrigo - Texto e atividade
Música   Meu   Abrigo  -   Texto e atividadeMúsica   Meu   Abrigo  -   Texto e atividade
Música Meu Abrigo - Texto e atividade
 
Considere a seguinte situação fictícia: Durante uma reunião de equipe em uma...
Considere a seguinte situação fictícia:  Durante uma reunião de equipe em uma...Considere a seguinte situação fictícia:  Durante uma reunião de equipe em uma...
Considere a seguinte situação fictícia: Durante uma reunião de equipe em uma...
 
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"
 
Libras Jogo da memória em LIBRAS Memoria
Libras Jogo da memória em LIBRAS MemoriaLibras Jogo da memória em LIBRAS Memoria
Libras Jogo da memória em LIBRAS Memoria
 
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
 
Construção (C)erta - Nós Propomos! Sertã
Construção (C)erta - Nós Propomos! SertãConstrução (C)erta - Nós Propomos! Sertã
Construção (C)erta - Nós Propomos! Sertã
 
CRUZADINHA - Leitura e escrita dos números
CRUZADINHA   -   Leitura e escrita dos números CRUZADINHA   -   Leitura e escrita dos números
CRUZADINHA - Leitura e escrita dos números
 
Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptx
Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptxDiscurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptx
Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptx
 
Bullying, sai pra lá
Bullying,  sai pra láBullying,  sai pra lá
Bullying, sai pra lá
 
VARIEDADES LINGUÍSTICAS - 1. pptx
VARIEDADES        LINGUÍSTICAS - 1. pptxVARIEDADES        LINGUÍSTICAS - 1. pptx
VARIEDADES LINGUÍSTICAS - 1. pptx
 
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdf
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdfo ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdf
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdf
 
Atividade sobre os Pronomes Pessoais.pptx
Atividade sobre os Pronomes Pessoais.pptxAtividade sobre os Pronomes Pessoais.pptx
Atividade sobre os Pronomes Pessoais.pptx
 
COMPETÊNCIA 4 NO ENEM: O TEXTO E SUAS AMARRACÕES
COMPETÊNCIA 4 NO ENEM: O TEXTO E SUAS AMARRACÕESCOMPETÊNCIA 4 NO ENEM: O TEXTO E SUAS AMARRACÕES
COMPETÊNCIA 4 NO ENEM: O TEXTO E SUAS AMARRACÕES
 
Bullying - Atividade com caça- palavras
Bullying   - Atividade com  caça- palavrasBullying   - Atividade com  caça- palavras
Bullying - Atividade com caça- palavras
 

Particularidades da Medicina Felina

  • 1. Medicina Veterinária UFPR Residencia em clínica médica de pequenos animais UTP Especialização em clínica médica de felinos Qualittas Mestrado em ciências veterinárias UFPR Gatos NÃO são cães!
  • 2. CÃES GATOS Um pouco de história ... Domesticação 12 mil anos 5 mil anos
  • 4. Particularidades felinas - Terapêutica • Cão= 90ml sangue/kg X Gato = 45ml sangue/kg • leito vascular reduzido para distribuição de fármacos = Fármaco mais concentrado ! ! ! • Muito mais fácil de LAVAR!
  • 5. Particularidades felinas - Fluidoterapia X temperatura • A reidratação deve ocorrer junto com esforços de reaquecimento. • Gatos não fazem vasoconstrição mesmo que estejam hipotensos se estiverem hipotérmicos • Quando a temperatura volta, volta também a resposta de vasoconstrição e há sobrecarga hídrica.
  • 6. Particularidades felinas - Fluidoterapia • Maior probabilidade de efusão do que edema • Drenagem venosa pulmonar diferente dos demais “Um clínico perspicaz observará taquipneia ou estertores à ausculta, já que a efusão pleural ou o edema pulmonar se desenvolvem antes do inicio da dispneia franca. “ (O gato, Little S.)
  • 7. Particularidades felinas - Terapêutica • Albumina • Fármaco pode acumular no sangue na forma ativa • Anorexia e /ou hepatopatia e /ou perda renal/intestinal
  • 8. Lipossolúvel Hidrossolúvel Fase 1 Deficiência no sistema citocromo P450 (funciona lentamente) • Metabolização: • Lenta • Deficiente • Meia-vida mais longa Oxidação Redução Hidrólise Fase 2 Glicorunidação = Enzima glucoronil transferase (deficiência na enzima e em metabólitos) Acetil e sulfatos Glicina Taurina Ac. Glicurônico Glutationa
  • 9. Particularidades felinas - Terapêutica - Dipirona Utiliza sist. citocromo P-450 e glicuronidação 2019 CONCLUSÕES: A administração de 25 mg /kg de dipirona uma, duas ou três vezes ao dia, associada a tramadol, durante 5 dias, promove analgesia eficaz para cirurgias que causem dor leve a moderada • Seu uso é seguro e não promoveu alterações hematológicas, bioquímicas e oxidativas
  • 10. Particularidades felinas - Terapêutica - Dipirona • Pode ou não pode? • Excelente analgésico para felinos • Pode causar hipotermia e /ou hipotensão • Não fazer se 37,7°C • Não fazer se abaixo 100mmHg • Dose = 12,5 a 25mg /kg SID ou BID
  • 11. Particularidades felinas - Terapêutica - Tramadol • Utiliza enz. Glicuroniltransferase - Metabolização e excreção lenta • Menores doses!!! Até 2mg /kg (2 a 5 mg /kg cão) Mais que isso só efeitos colaterais e não controle de dor Se precisa de mais = associar medicações !!!
  • 12. Particularidades felinas - Terapêutica - Lesões oxidativas • Hemoglobina altamente suscetível a lesões oxidativas
  • 14. Particularidades felinas - Terapêutica - Lesões oxidativas • Paracetamol • Cebola e Alho • Analgésicos e anestésicos de vias urinarias • Fenazopiridina (pyridium) = Urina e fezes laranjas • 5 dias após o uso = anemia • Azul de metileno (sepurin) = Azul • 2-15 dias após o uso = anemia • Benzocaina (ex.: Crema 6A)
  • 15. Particularidades felinas - Escopolamina (Buscopan) • Taquiarritmia por ativação do SNS em carnívoros = morte súbita!!! • Excitação e alterações de comportamento
  • 16. POR FAVOR!!! Me conheça ! ! ! Não me mate ! ! !

Notas do Editor

  1. A albumina é o carrinho que leva os fármacos pela circulação e faz o transporte até o fígado para que fármacos lipossolúveis sejam transformados em hidrossolúveis e possam ser eliminados na sua forma menos ativa e com mais segurança... Quando há falta de albumina mais droga fica disponível e disponível a droga está em sua forma ativa, e sendo assim pode causar mais danos colaterais, pois está mais concentrada e livre para se ligar onde quiser e causar problemas... Quando não há albumina as doses devem ser corrigidas para a menor dose possível para evitar danos colaterais... É importante lembrar disso em pacientes com anorexia já que a albumina vem principalmente da alimentação... E tbm em doenças hepáticas em q ela pode estar sendo pouco produzida... A metabolização hepática dos felinos apresenta algumas particularidades em relação a outras espécies. Apesar de serem capazes de metabolizar alguns substratos em comum com cães e humanos, a atividade das isozimas do complexo citocromo P450 é mais lenta nos gatos, sugerindo que as doses utilizadas por cães não devam ser extrapoladas para felinos, sob risco de hepatotoxicidade (Van Beusekom et al. 2010). Esta última espécie, ainda, expressa apenas duas isoformas da enzima uridina difosfato glucuronosiltransferase, principais catalisadoras da glicuronidação, etapa necessária a biotransformação de inúmeras drogas, toxinas e compostos endógenos (Court 2013), contribuindo para o lento metabolismo de fármacos e toxicidade. Soma-se a isso a peculiaridade de os eritrócitos dos felinos apresentarem 8 sulfidrilas (6 a mais do que os demais mamíferos), o que torna suas células mais instáveis e suscetíveis à oxidaçãoe, consequentemente, àdesnaturação proteica e àformação de corpúsculos de Heinz (Harvey et al. 2008)
  2. Medicações são levadas ao fígado para serem transformadas de lipossolúveis em hidrossolúveis para que possam ficar menos reativas e tbm para poderem ser excretadas pela urina No fígado a medicação vai passar por duas fases, a primeira ocorre no rediculo endoplasmático do hepatócito e vai precisar que o sistema citocromo 450 funcione para que haja oxidação, redução ou hidrolise dessas substancias... Mas no gato esse sistema carece de metabolitos e é deficiente, então ele até consegue fazer, mas é muito lento e enquanto isso a susbstancia fica “engarrafada” esperando no sangue e ativa, e isso faz a meia vida dessas medicações serem mais longas no gato e há maior chance de efeitos colaterais. Se td der certo a substancia vai para a fase 2 onde vai ser necessária a ajuda da enzima glucoronil transferase que no gato é bem deficiente... E além disso são necessários outros metabolitos para que as reações funcionem... Então de novo esse sistema é lento ou ineficiente... Um dos principais metabolitos é a glutationa q há em pouca quantidade, mas que exerce um papel importante na proteção dos hepatócitos e de outras células contra lesões toxicas, mas quando é gasto demaisss no fígado para essas reações pode faltar na circulação deixando as hemácias suscetíveis a danos oxidativos. Tentando resolver esse problema as pessoas tentam administrar metionina aos gatos querendo gerar mais metabolitos, mas pioram ainda mais o quadro pq ela tbm se acumula no fígado esperando reações para criar metabolitos, pq ela tbm necessidade de uma enzima para a sua conversão e que tbm é deficiente no gato... Então ela só piora os quadros... Quem realmente ajuda muito é o SAME pq ele vai servir como metabolito e ainda como antioxidante...
  3. Após administração, a dipirona é hidrolisada a 4 metil-amino-antipirina (MMA) e, convertida a outros metabólitos, como 4-formil-amina-antipirina (FAA) e 4-amino-antipirina (AA), a partir de processo enzimático envolvendo o sistema citocromo P-450, incluindo, portanto, metabolização hepática.Ainda, posterior formação de metabólitos glicuronídeosjá foi identificada, reforçando a glicuronidação como parte do processo de metabolização deste fármaco.A excreção é renal (FANTONI, DENISE T.; GAROFALO, 2012). Ainda que amplamente utilizada em cães e gatos, sugere-se cautela ou até mesmo a não utilização desta medicação na última espécie, uma vez que faltam estudos acerca da toxicidade da dipirona em gatos. Por essa razão, autores recomendama utilização de, no máximo, 25 mg/kg aplicados até 2 vezes ao dia(GAYNOR; MUIR, 2014). Da mesma forma, não há estudos que avaliem a eficácia analgésica deste fármacoem gatos. O uso de dipirona em felinos é, portanto, mais empírico, promovendo dúvidas nos médicos veterinários quanto à segurança e à eficácia de seu uso nesta espécie Acredita-se que a dipirona, necessite de conjugação com glicuronídeos previamente à excreção renal. Uma vez que gatos expressamapenas duas isoformas da enzima uridina difosfato glucuronosiltransferase, principal catalisadora da glicuronidação(COURT,2013), espera-se umaumento no tempo de excreção e uma potencial exposição dos eritrócitos desses animais à ação de metabólitos capazes de induzir a lesões oxidativas nessas células(ANDRESS; DAY; DAY, 1995). Dessa maneira,haveriarisco de maiores efeitos adversos com a administração de dipirona em gatos do que em cães. Além disso, um fator importante para o desencadeamento dessas lesões é a peculiaridade de os eritrócitos dos felinos apresentarem 8 sulfidrilas (6 a mais do que os demais mamíferos), o que torna suas células mais instáveis e suscetíveis à oxidação. Adesnaturação proteica da membrana celular dos eritrócitos decorrente deste processo é evidenciadapela formação de corpúsculos de Heinze subsequente hemólise(HARVEY et al.,2008). Embora a ocorrência de agranulocitose, anemia hemolítica e aplásica em decorrência da utilização de dipironajá tenham sido descritos emraríssimos casos em seres humanos (NIKOLOVA et al., 2013),nenhum efeito adverso ou analgésico foi demonstrado em gatos ONCLUSÕESOs resultados deste estudo mostram que a administração de 25 mg/kg de dipirona uma, duas ou três vezes ao dia, associada a tramadol, durante 5 dias, promove analgesia eficaz para cirurgias que causem dor leve a moderada e que seu uso é seguroe não promoveu alterações hematológicas, bioquímicas e oxidativas
  4. O tramadoléum derivado opioideque promove analgesia pela interação com receptores opioides e pela ativação de vias inibitórias descendentes(PYPENDOP; ILKIW, 2007)através da ação de seu principal metabólito, o O-desmetil-tramadol ou M1. Ainda, atua inibindo a receptação neuronal de adrenalina e aumentando a liberação de serotonina. Em medicina veterinária, este fármaco é bastante utilizado na promoção da analgesia pós-operatória, combinado ou não a outros medicamentos, como AINES. A metabolização do tramadol a M1 também é dependente de glicuronidaçãoe desmetilação, que ocorre em diferentes taxas nas variadas espécies, sendo a felina a espécie que apresenta a menor taxa de metabolização (VAN BEUSEKOM; FINK-GREMMELS; SCHRICKX, 2014). Tal fato é evidenciado por estudos que demonstraram a menor atividade das isozimas do citocromo P450 de gatos em relação aoutras espécies e aincapacidade dos felinos em metabolizaradequadamente alguns fármacos, como a morfina (VAN BEUSEKOM; FINK-GREMMELS; SCHRICKX, 2014).De acordo com CAGNARDI et al., (2011), gatos apresentam maior razão M1:tramadol do que cães (1 versus0,3para gatos e cães, respectivamente) devido a uma eliminação mais lenta deste metabólito
  5. toxicityParacetamol is rapidly absorbed from the gastrointestinal tract and widely distributedthroughout the body. As in EG intoxication, itis not the paracetamol itself that is responsiblefor the toxic effects, but its metabolite, N-acetyl-p-benzoquinoneimine (NAPQI). Afterabsorption of paracetamol, the majority (90%)is excreted as non-toxic metabolites followingglucuronidation or sulfation. As cats have alow level of the enzyme glucuronyl trans-ferase, the glucuronidation pathway is soonsaturated and any remaining paracetamol isprocessed within the P450 system, producingthe toxic NAPQI. As a free radical, NAPQI can lead to substantial oxidative cell damage. Initially, the effects of NAPQI can be limited by its conjugation with endogenous glutathione.How ever, as glutathione stores becomedepleted, toxicity occurs and methaemoglobi-naemia can develop. Heinz body formationmay also occur as the ferrous group of thehaem molecule is oxidised to a ferric group.These oxidised haem-sulfhydryl groups formdisulfide bonds between globin chains leading to a structural deformation and poten-tially denaturation of these globins. Their subsequent precipitation is responsible for the increased formation of Heinz bodies Cats are particularly susceptible to red celloxidative damage as they have eightsulfhydryl groups per haemoglobin tetramer,compared with the four found in humans anddogs. Additionally, the different structuralanatomy of the feline spleen is partiallyresponsible for a decreased ability to recog-nise and remove red blood cells with Heinzbodies, thus increasing the circulation time ofthese dysfunctional cells
  6. tropina, escopolamina o la isopropamida que impiden la emesis estimulando/bloqueando las vías aferentes colinérgicas desde el tracto gastrointestinal y el sistema vestibular. Están indicados para el tratamiento del espasmo abdominal agudo asociado con nauseas, vómitos y diarrea. En gatos producen excitación