O documento discute a leptospirose em gatos, uma infecção causada pela bactéria Leptospira que pode causar doença renal crônica em felinos. Apesar de os gatos parecerem ser mais resistentes à infecção do que outros animais, estudos mostram taxas significativas de exposição e infecção em populações de gatos. A doença clínica em gatos pode variar de subaguda a crônica e requer diagnóstico e tratamento adequados. Mais pesquisas são necessárias para melhor entender
Leptospira spp em gatos: estamos subestimando essa infecção?
1. LEPTOSPIRA SPP. EM GATOS:
ESTAMOS SUBESTIMANDO ESSA
INFECÇÃO?
MSc. Carolina Trochmann Cordeiro
2. LEPTOSPIRA
SPP.
• Diferentes composições dos lipopolissacarídeos de membrana
• Patogenicidade
• Sorovares (mais de 250)
• Diferenças Genotípicas (mais de 25 espécies)
“A nomenclatura e a taxonomia das leptospiras são complicadas,
[...] foram classificadas inicialmente com base no seu isolamento
em cultura e reatividade imunológica. Uma reclassificação
subsequente utilizou a tecnologia genética.” Greene 4ed.
4. LEPTOSPIRA SPP.
• Não sobrevive a incidência de luz direta
• Sensível a dessecação
• Sensível a desinfetantes
• Locais úmidos ou alagamentos com material orgânica = 180 dias
• Temperatura 10 a 34°C
• pH 7,2 a 7,4
5. EPIDEMIOLOGIA HUMANA
Fonte: COSTA, Federico et al. Global morbidity and mortality of leptospirosis: a systematic review. PLoS Negl Trop Dis, 2015.
6. PESQUISAS EM FELINOS
• Inoculação experimental (Larson et al., 1985)
• Sorovar Icterohaemorrhagiae e canicola - 10 gatos
• Sem alterações clínicas
• Sorologia + em 90% na primeira semana
• Duração total de 8 a 12 semanas
• Leptospirúria
• Sorovar canicola
• 2 a 4 semanas após inoculação
• Duração total de 2 a 8 semanas
7. PESQUISAS EM FELINOS - SOROLOGIA
Fontes: Imagem: Google Maps; Dados de sorologia: AZÓCAR-AEDO; MONTI; JARA, 2014; BRASIL et al., 2014; CHAN et al., 2014;
GAROUSSI et al., 2015; LAPOINTE; PLAMONDON; DUNN, 2013; MILLÁN et al., 2009; PARREIRA et al., 2010; POL, 2016
5,43%
6,96%
Patos
Pomona (suínos)
9,3%
Taiwan
Shermani
(c, h, r, b, s)
25%
Quebec
Bratislava
(cães e roedores)
17,9%
Munique
Icterohaemorrhagiae
(roedores)
Ap. de goiania
Cynopteri Região metropolitana de
Curitiba
n= 65
3 gatos + Pomona
12,9%
Hardjo
Iran
Ferais e de
rebanho
8. PESQUISAS EM FELINOS - PCR
Fontes: Imagem: Google Maps; Dados de sorologia: AZÓCAR-AEDO; MONTI; JARA, 2014; BRASIL et al., 2014; CHAN et al., 2014;
GAROUSSI et al., 2015; LAPOINTE; PLAMONDON; DUNN, 2013; MILLÁN et al., 2009; PARREIRA et al., 2010; POL, 2016
DRC x Saudáveis
PCR = 5,3% x 1,6%
Sorol = 14,9% x 7,2%
n= 85
Gatos de
Abrigo
Urina - 11,7%
Urina
67,8% PCR
Sangue
19,1% PCR
Urina 3,2%
(+) por 8 meses
n= 65
1 gato com
leptospirúria
10. TRANSMISSÃO
• Direta
• Urina
• Sangue
• Venérea
• Placentária
• Indireta
• Água
• Solo
• Alimentos
• Carcaças de animais contaminados
11. ROEDORES / PORTADOR RENAL
• Principal portador renal
• Assintomáticos
• Grande eliminação na urina
Portador Sorovar
Suínos Pomona
Bovinos Hardjo, Pomona
Equinos Bratislava
Cães Canicola
Ovinos Hardjo
Roedores Icterohaemorrhagi
ae, copenhageni
12. FATORES ASSOCIADOS A INFECÇÃO
• Caçadores
• Semi-domiciliados
• Áreas urbanas
• Coabitantes de outro gato ou superpopulação
Fontes: Arbour et al., 2012; Rodriguez et al., 2014; Fenimore; Carter; Lunn, 2012; Beaudu-Lange; Lange, 2014; Bryson; Ellis, 1976;
Hartmann et al., 2013
13. • Habitar em áreas inundadas (Azócar-Aedo; Monti; Jara, 2014)
• Habitar em áreas com ratos (Pol, 2016)
• Habitar em áreas com criação de bovinos (Garoussi et al., 2015)
• Habitar em áreas com criação de suínos(Brasil et al., 2014)
FATORES ASSOCIADOS A INFECÇÃO
14. PATOGÊNESE
• Maior resistência ou adaptação por seleção natural ? ? ? ?
• Melhor resposta imune ? ? ? ?
• Sorovar adapatado ? ? ? ?
• Patogênese em Felinos = Não é bem conhecida
• Semelhante ao cão . . .
16. DOENÇA CLÍNICA
• DRC X Saudáveis
(Rodriguez et al., 2014)
• 3 casos clínicos = diferentes estágios de doença renal
(Arbour et al., 2012)
• PU/PD - Nefrite Intersticial
(Lévesque; Serres, 1995; Agunloye; Nash, 1996; Millán et al., 2009;
Beaudu-Lange; Lange, 2014; Cordeiro et al. ,2017)
Cindy
17. DOENÇA CLÍNICA
• Relato de caso = clínica subaguda do cão
Fonte: Beaudu-Lange & Lange, 2014
» Gata, castrada, 4 anos, coabitante de cães
de caça, FIV/FELV negativa
» Queixa:
Dias de diarreia e vômito; Hiperestesia;
» Exame Físico:
Pinas, pele do abdome edemaciados,
quentes e doloridos. Dígitos edemaciados e
doloridos.
18. DOENÇA CLÍNICA
• Hiperecogenicidade do parênquima hepático e aparência normal de vesícula
biliar
• Pâncreas com centro hipoecogênico e perímetro hiperecogênico
• Teste snap pancreatite negativo
Fonte: Beaudu-Lange & Lange, 2014
20. DOENÇA CLÍNICA
• Tratamento de 5 dias Cefovecina (Convenia®)
+ metil-prednisolona
• 14 dias depois Doxiciclina por 4 semanas
(Após Sorologia e PCR positivos)
Fonte: Beaudu-Lange & Lange, 2014
23. SOROAGLUTINAÇÃO MICROSCÓPICA (SAM)
• Padrão ouro pela OMS = Epidemiologia!
• Painel de sorovares deve ser definido com base
da epidemio da região => Falsos negativos? Gatos?
• Vacina prévia? Infecção antiga?
• Amostras pareadas com 2 a 4 semanas de intervalo
• Aumento de 4 x o título = infecção Constante
• Decrescente = anterior
24. PCR
• Pode avaliar amostras de sangue, urina ou tecido
• pensar na fase da doença
• antígeno tem que estar na amostra!!!!
• Pró: Caracteriza portador renal
• Contra :
• Não caracteriza o sorovar = dados epidemiológicos
• Intermitente
25. TRATAMENTO
• Terapia Antimicrobiana:
• Inibe prontamente a replicação e reduz o potencial de complicações
• Leptospiremia
• Amoxicilina (10-20mg/kg BID)
• Leptospirúria
• Doxiciclina (5mg/kg BID ou 10 mg/kg SID) = 14 dias
26. PROFILAXIA
• Vacinação ?
• Controle ambiental
• Controle de roedores
• Controle de alimentos
• Qualidade da água
• Animal domesticado
27. PARA PENSAR . . .
Leptospirúria em gatos
• Risco zoonótico ?
• Medidas de controle da
leptospirose ?
Leptospirose em gatos
• DRC ?
• Tratamento e prevenção ?
Na classificação sorológica, o gênero Leptospira é dividido em duas espécies, L.
interrogans, englobando todas as cepas patogênicas, e L. biflexa, contendo as cepas saprófitas isoladas do ambiente. As duas espécies contêm vários sorovares, definidos por aglutinação de anticorpos. Os sorovares antigenicamente relacionados são agrupados em sorogrupos (LEVETT, 2001; MICHEL et al. 2002) (Tabela 1)
Na classificação genotípica, sendo esta mais recente que a sorológica, estão incluídos
todos os sorovares, tanto da L. interrogans quanto da L. biflexa descritas anteriormente, porém as genomoespécies não correspondem às duas espécies previamente descritas, e, além disto, sorovares patogênicos e não patogênicos ocorrem dentro da mesma espécie (LEVETT, 2001) (Tabelas 2 e 3).
A coexistência das duas classificações é confusa, porque apesar de usar a mesma
terminologia para os sorovares, elas não se sobrepõem. Até o momento, para estudos de diagnóstico experimental e epidemiológico, a classificação sorológica ainda é usada (MICHEL et al. 2002), porém, a reclassificação das leptospiras sob análise molecular do genoma é taxonomicamente correta e fornece uma forte base para futuras classificações (LEVETT, 2001). Para
Em inoculação experimental com L. interrogans. (sorovar icterohaemorrhagiae e canicola) em gatos, foi observado título de anticorpos durante 8 a 12 semanas e leptospirúria após 2 a 4 semanas da inoculação, com duração de 2 a 8 semanas. Não foram notados sinais clínicos nesses animais (Larsson et al., 1985).
A fim de avaliar os aspectos clínicos, laboratoriais e epidemiológicos da leptospirose felino, dez femininos e masculinos gatos adultos foram experimentalmente inoculadas com o isolado de campo patogênico e autóctone de Leptospira interrogans. Cinco deles foram inoculados por via subcutânea com icterohaemorrhagiae sorovar (R-192) e os outros cinco com canicola sorotipo. Não há alterações clínicas e laboratoriais foram encontrados nestes animais. aglutininas Antileptospiral foram detectados em 90% dos gatos infectados, pouco tempo depois da primeira semana após a inoculação. Os anticorpos aglutinantes foram detectados antileptospirose durante 8 a 12 semanas e a eliminação de leptospira através da urina foi observada apenas em animais infectados com serovar canicola, começando 2 a 4 semanas após a inoculação e com duração de 2 a 8 semanas. Isolamentos de leptospiras do sangue e os rins foram infrutíferas.
Em Patos (Brasil) o mais encontrado foi o Pomona, relacionado a infecção em suínos, que na região tem livre acesso a áreas urbanas e rurais e possível contato com os gatos do estudo (Brasil et al., 2014). Em Taiwan (China), região endêmica de leptospirose, o sorogrupo mais encontrado entre os gatos foi o Shermani, na região esse é considerado o mais comum causador de infecção em roedores, bovinos, suínos, cães e humanos (Chan et al., 2014). Em Quebec (Canadá) foi relatada maior ocorrência do sorogrupo presente na infecção de cães e ratos da região, o Bratislava (Lapointe et al., 2013). Em Munique (Alemanha) o sorovar Icterohaemorrhagiae foi o mais encontrado e correlacionado com a infecção em ratos, sugerindo assim uma possível fonte de infecção para estes gatos (Weis et al., 2016). A diferença na distribuição dos sorogrupos em diferentes regiões pode ser resultado de fatores ambientais e de maior ou menor contato do animal com diferentes espécies animais.
Patos – paraiba = Pomona – sorovar dos suínos da região e tbm tem suínos soltos na periferia – fator de risco = sair a rua e contato com ratos
Aparecida de goiania – animais do ccz para eutanásia - vários sorovres – não soube correlacionar e nem avaliar fatores de risco
Los rios e los lagos – chile = fazendas e clinicas – fator de risco = áreas alagadas de plantação de arroz – sorovares relacionados a convívio com cães e ratos (canicola – bataviae)
Quebec – canada – mesmo sorovar da infecção mais comum em cães e ratos - 3 DRC (sangue), 1 PU-PD
Andaluzia – espanha – gatos ferais (vida livre) – foi feito tbm histopatológico (não foi eutanasia) de 3 gatos = nefrite intersticial crônica com visualização direta da bactéria (1) ou sorologia positiva (3) negativo (1)
Mashhad, Iran – correlação com gatos de rebanhos leiteiros e mesmo sorovar dos bovinos 12,92%
Nova zelandia – (resultados preliminares) L. Ballum foi o sorotipo mais encontrado entre os gatos positivos: 56 dos 180 gatos testados tinham anticorpos contra L. Ballum (31,1%) - Na região o mais comuns da infecção humana e possivelmente o de ratos tbm
Taiwam – animal mais comum do local = gato --- 10 Shermani (mais comum em ratos, roedores, bovinos, suínos, cães vadios, e os humanos), 05 Javanica (era somente de roedores e cães)
NÃO tem descrição, só está no mapa=
Belgrado – servia – tds pré castração = saudáveis – 9 sorovares
Sidney – australia
Grecia
Glasgow – reino unido
Alemanha – Munique
Sorologia demonstra que houve infecção
(AGUNLOYE; NASH, 1996; AZÓCAR-AEDO; MONTI; JARA, 2014; CHAN et al., 2014; DICKESON; LOVE, 1993; LAPOINTE; PLAMONDON; DUNN, 2013; MILLÁN et al., 2009; MOSALLANEJAD et al., 2011; PARREIRA et al., 2010; SONJA et al., 2014)
(Agunloye; Nash, 1996; Azócar-Aedo; Monti; Jara, 2014; Chan et al., 2014; Dickeson; Love, 1993; Lapointe;Plamondon; Dunn, 2013; Millán et al.,2009; Mosallanejad et al.,2011; Parreira et al., 2010; Sonja et al.,2014)
Em Patos (Brasil) o mais encontrado foi o Pomona, relacionado a infecção em suínos, que na região tem livre acesso a áreas urbanas e rurais e possível contato com os gatos do estudo (Brasil et al., 2014). Em Taiwan (China), região endêmica de leptospirose, o sorogrupo mais encontrado entre os gatos foi o Shermani, na região esse é considerado o mais comum causador de infecção em roedores, bovinos, suínos, cães e humanos (Chan et al., 2014). Em Quebec (Canadá) foi relatada maior ocorrência do sorogrupo presente na infecção de cães e ratos da região, o Bratislava (Lapointe et al., 2013). Em Munique (Alemanha) o sorovar Icterohaemorrhagiae foi o mais encontrado e correlacionado com a infecção em ratos, sugerindo assim uma possível fonte de infecção para estes gatos (Weis et al., 2016). A diferença na distribuição dos sorogrupos em diferentes regiões pode ser resultado de fatores ambientais e de maior ou menor contato do animal com diferentes espécies animais.
Patos – paraiba = Pomona – sorovar dos suínos da região e tbm tem suínos soltos na periferia – fator de risco = sair a rua e contato com ratos
Aparecida de goiania – animais do ccz para eutanásia - vários sorovres – não soube correlacionar e nem avaliar fatores de risco
Los rios e los lagos – chile = fazendas e clinicas – fator de risco = áreas alagadas de plantação de arroz – sorovares relacionados a convívio com cães e ratos (canicola – bataviae)
Quebec – canada – mesmo sorovar da infecção mais comum em cães e ratos - 3 DRC (sangue), 1 PU-PD
Andaluzia – espanha – gatos ferais (vida livre) – foi feito tbm histopatológico (não foi eutanasia) de 3 gatos = nefrite intersticial crônica com visualização direta da bactéria (1) ou sorologia positiva (3) negativo (1)
Mashhad, Iran – correlação com gatos de rebanhos leiteiros e mesmo sorovar dos bovinos 12,92%
Nova zelandia – (resultados preliminares) L. Ballum foi o sorotipo mais encontrado entre os gatos positivos: 56 dos 180 gatos testados tinham anticorpos contra L. Ballum (31,1%) - Na região o mais comuns da infecção humana e possivelmente o de ratos tbm
Taiwam – animal mais comum do local = gato --- 10 Shermani (mais comum em ratos, roedores, bovinos, suínos, cães vadios, e os humanos), 05 Javanica (era somente de roedores e cães)
NÃO tem descrição, só está no mapa=
Belgrado – servia – tds pré castração = saudáveis – 9 sorovares
Sidney – australia
Grecia
Glasgow – reino unido
Alemanha – Munique
Sorologia demonstra que houve infecção
(AGUNLOYE; NASH, 1996; AZÓCAR-AEDO; MONTI; JARA, 2014; CHAN et al., 2014; DICKESON; LOVE, 1993; LAPOINTE; PLAMONDON; DUNN, 2013; MILLÁN et al., 2009; MOSALLANEJAD et al., 2011; PARREIRA et al., 2010; SONJA et al., 2014)
(Agunloye; Nash, 1996; Azócar-Aedo; Monti; Jara, 2014; Chan et al., 2014; Dickeson; Love, 1993; Lapointe;Plamondon; Dunn, 2013; Millán et al.,2009; Mosallanejad et al.,2011; Parreira et al., 2010; Sonja et al.,2014)
ao demostrar 38 vezes mais chance de soropositividade em gatos que habitavam áreas de produção agrícola que utilizavam água represada ou de córregos para a irrigação da plantação e 44,5 vezes mais risco de contaminação em animais que habitavam próximo a áreas alagadas (Azócar-Aedo et al., 2014).
A patogênese da leptospirose felina não é bem conhecida, mas provavelmente semelhante à dos cães e humanos. Neles ocorre através do contato direto com um hospedeiro ou sua urina, ou indiretamente através de solo ou água contaminada (por exemplo, atividades recreativas, beber ou tomar banho). Após a penetração através das membranas mucosas, pele raspada ou raspada, as leptospiras se multiplicam rapidamente ao entrar no espaço vascular do sangue logo que um dia após a infecção. Eles invadem os rins, fígado, baço, SNC, olhos e trato genital, entre outros, e danificam esses órgãos replicando e causando inflamação. A replicação inicial causa principalmente danos aos rins e ao fígado. A extensão do dano é variável e depende da virulência do organismo e susceptibilidade ao hospedeiro. A resposta imune limpa as leptospiras da maioria dos órgãos, exceto dos rins, onde o agente pode persistir. Nos cães, o derramamento pode continuar por semanas a meses (Green et al., 2006; Sykes et al., 2011).
A patogênese da leptospirose felina não é bem conhecida, mas provavelmente semelhante à dos cães e humanos. Neles ocorre através do contato direto com um hospedeiro ou sua urina, ou indiretamente através de solo ou água contaminada (por exemplo, atividades recreativas, beber ou tomar banho). Após a penetração através das membranas mucosas, pele raspada ou raspada, as leptospiras se multiplicam rapidamente ao entrar no espaço vascular do sangue logo que um dia após a infecção. Eles invadem os rins, fígado, baço, SNC, olhos e trato genital, entre outros, e danificam esses órgãos replicando e causando inflamação. A replicação inicial causa principalmente danos aos rins e ao fígado. A extensão do dano é variável e depende da virulência do organismo e susceptibilidade ao hospedeiro. A resposta imune limpa as leptospiras da maioria dos órgãos, exceto dos rins, onde o agente pode persistir. Nos cães, o derramamento pode continuar por semanas a meses (Green et al., 2006; Sykes et al., 2011).
Um gato esterilizado de 4 anos de idade, que vivia em contato com cães de caça, foi apresentado após vários dias de vômitos e diarréia. Em estado de choque, ela era hiperestética e o manuseio era doloroso. Ela havia marcado lesões inflamatórias em seus pinnas, pele abdominal e dígitos dos pés. A proteinúria foi elevada sem sedimento significativo. A análise de sangue revelou azotemia pré-renal e hipergliclobulina. Um exame de ultra-som abdominal mostrou nefromegalia e um pâncreas equomodificado (teste snap fPL negativo). A busca de fatores anti-nucleares foi negativa. As análises de sangue de PCR foram ligeiramente positivas para Leptospira spp. e negativo para Ehrlichia spp. e Anaplasma spp. Um tratamento baseado em cefovecina e metil-prednisolona (5 dias) e depois 14 dias depois, prescreveu-se doxiciclina (4 semanas). O gato se recuperou completamente. Um teste de serologia dupla, realizado a intervalos de 5 semanas, mostrou uma seroconversão significativa para o serogrupo Leptospira Sejroë serovar Saxkoebing (teste de combo de FeLV / FIV instantâneo negativo). Este caso mostra que os gatos podem desenvolver leptospirose clínica sem uma aparente causa de imunossupressão, com sintomas parcialmente comparáveis aos da forma subaguda canina e particularidades. O serogrupo Sejroë deverá, portanto, ser incluído no futuro
em testes serológicos se houver suspeita clínica de leptospirose em gatos.
LEGENDA FIGURAAparência geral do gato na primeira consulta. Os pinnas (A e B) e a pele do abdômen (C) estavam inchados, quentes e doloridos, com hiperemia de aparência marmoreada que desapareceu e reapareceu muito rapidamente após a pressão. Os dígitos dos pés também estavam inchados e congestionados (D).
Exame de ultra-som abdominal na primeira consulta. A. Observe a hiperecogenicidade do parênquima hepático ('' foie '') e a aparência normal da vesícula biliar ('vesicule biliaire' '). B. O pâncreas (indicado por setas brancas) apareceu com centro hipoecogênico e perímetro hiperecogênico sem hiperecogenicidade da gordura circundante. C e D. Nephromegaly dos dois rins foi observado sem modificação de ecogenicidade
Um gato esterilizado de 4 anos de idade, que vivia em contato com cães de caça, foi apresentado após vários dias de vômitos e diarréia. Em estado de choque, ela era hiperestética e o manuseio era doloroso. Ela havia marcado lesões inflamatórias em seus pinnas, pele abdominal e dígitos dos pés. A proteinúria foi elevada sem sedimento significativo. A análise de sangue revelou azotemia pré-renal e hipergliclobulina. Um exame de ultra-som abdominal mostrou nefromegalia e um pâncreas equomodificado (teste snap fPL negativo). A busca de fatores anti-nucleares foi negativa. As análises de sangue de PCR foram ligeiramente positivas para Leptospira spp. e negativo para Ehrlichia spp. e Anaplasma spp. Um tratamento baseado em cefovecina e metil-prednisolona (5 dias) e depois 14 dias depois, prescreveu-se doxiciclina (4 semanas). O gato se recuperou completamente. Um teste de serologia dupla, realizado a intervalos de 5 semanas, mostrou uma seroconversão significativa para o serogrupo Leptospira Sejroë serovar Saxkoebing (teste de combo de FeLV / FIV instantâneo negativo). Este caso mostra que os gatos podem desenvolver leptospirose clínica sem uma aparente causa de imunossupressão, com sintomas parcialmente comparáveis aos da forma subaguda canina e particularidades. O serogrupo Sejroë deverá, portanto, ser incluído no futuro
em testes serológicos se houver suspeita clínica de leptospirose em gatos.
Exame de ultra-som abdominal na primeira consulta. A. Observe a hiperecogenicidade do parênquima hepático ('' foie '') e a aparência normal da vesícula biliar ('vesicule biliaire' '). B. O pâncreas (indicado por setas brancas) apareceu com centro hipoecogênico e perímetro hiperecogênico sem hiperecogenicidade da gordura circundante. C e D. Nephromegaly dos dois rins foi observado sem modificação de ecogenicidade
Um gato esterilizado de 4 anos de idade, que vivia em contato com cães de caça, foi apresentado após vários dias de vômitos e diarréia. Em estado de choque, ela era hiperestética e o manuseio era doloroso. Ela havia marcado lesões inflamatórias em seus pinnas, pele abdominal e dígitos dos pés. A proteinúria foi elevada sem sedimento significativo. A análise de sangue revelou azotemia pré-renal e hipergliclobulina. Um exame de ultra-som abdominal mostrou nefromegalia e um pâncreas equomodificado (teste snap fPL negativo). A busca de fatores anti-nucleares foi negativa. As análises de sangue de PCR foram ligeiramente positivas para Leptospira spp. e negativo para Ehrlichia spp. e Anaplasma spp. Um tratamento baseado em cefovecina e metil-prednisolona (5 dias) e depois 14 dias depois, prescreveu-se doxiciclina (4 semanas). O gato se recuperou completamente. Um teste de serologia dupla, realizado a intervalos de 5 semanas, mostrou uma seroconversão significativa para o serogrupo Leptospira Sejroë serovar Saxkoebing (teste de combo de FeLV / FIV instantâneo negativo). Este caso mostra que os gatos podem desenvolver leptospirose clínica sem uma aparente causa de imunossupressão, com sintomas parcialmente comparáveis aos da forma subaguda canina e particularidades. O serogrupo Sejroë deverá, portanto, ser incluído no futuro
em testes serológicos se houver suspeita clínica de leptospirose em gatos.
Um gato esterilizado de 4 anos de idade, que vivia em contato com cães de caça, foi apresentado após vários dias de vômitos e diarréia. Em estado de choque, ela era hiperestética e o manuseio era doloroso. Ela havia marcado lesões inflamatórias em seus pinnas, pele abdominal e dígitos dos pés. A proteinúria foi elevada sem sedimento significativo. A análise de sangue revelou azotemia pré-renal e hipergliclobulina. Um exame de ultra-som abdominal mostrou nefromegalia e um pâncreas equomodificado (teste snap fPL negativo). A busca de fatores anti-nucleares foi negativa. As análises de sangue de PCR foram ligeiramente positivas para Leptospira spp. e negativo para Ehrlichia spp. e Anaplasma spp. Um tratamento baseado em cefovecina e metil-prednisolona (5 dias) e depois 14 dias depois, prescreveu-se doxiciclina (4 semanas). O gato se recuperou completamente. Um teste de serologia dupla, realizado a intervalos de 5 semanas, mostrou uma seroconversão significativa para o serogrupo Leptospira Sejroë serovar Saxkoebing (teste de combo de FeLV / FIV instantâneo negativo). Este caso mostra que os gatos podem desenvolver leptospirose clínica sem uma aparente causa de imunossupressão, com sintomas parcialmente comparáveis aos da forma subaguda canina e particularidades. O serogrupo Sejroë deverá, portanto, ser incluído no futuro
em testes serológicos se houver suspeita clínica de leptospirose em gatos.
O gato se recuperou completamente. Um teste de serologia dupla, realizado a intervalos de 5 semanas, mostrou uma seroconversão significativa para o serogrupo Leptospira Sejroë serovar Saxkoebing (teste de combo de FeLV / FIV instantâneo negativo). Este caso mostra que os gatos podem desenvolver leptospirose clínica sem uma aparente causa de imunossupressão, com sintomas parcialmente comparáveis aos da forma subaguda canina e particularidades. O serogrupo Sejroë deverá, portanto, ser incluído no futuro
em testes serológicos se houver suspeita clínica de leptospirose em gatos.
1º Anamnese = sinais mt inespecíficos de inicio...
Ração, vacinação, ...
2º Exame físico detalhado
3º exames – Sorologia mais comum e mais fácil
Doença de notificação obrigatória = por isso tem que realizar sorologia = até pra ajudar com os sorovares da região...
- campo escuro = sangue (4 dia de infecção) ou urina (2 primeiras semanas) = pouco sensível e poucos labs...
- sorológica pareada = SAM > 1:800 em um não imunizado
Quando já era vacinado 1:3200
Pareia em 2 a 4 semanas = sorovar envolvido tem que subir
Hemograma = leucocitose por neutrofilia com desvio a esquerda importante devido a infecção e a vasculite...
Trombocitopenia = secundária a vasculite
O painel de serotipos testados
idealmente deve ser definido com base em dados de prevalência de anticorpos para
as espécies hospedeiras no local geográfico relevante, como a incapacidade de
incluir o sorogrupo infectar pode levar a resultados falso-negativos
em animais infectados.
Em um cão com suspeita clínica de leptospirose, a melhor maneira
para confirmar uma infecção recente usando MAT é testar SAM- emparelhado
pios, recolhida uma ou duas semanas de intervalo (Miller et al. 2011, Fraune
Et al.2013). Recolha de uma amostra de soro convalescente pode ser
difícil em uma situação clínica. A obtenção de uma amostra de soro para uma
acompanhamento título no momento da alta hospitalar poderia
ser uma abordagem prática. A quádruplas (dois passos titre) ou maior aumento
em MAT é altamente sugestiva de leptospirose (por exemplo, um título
de 200 sobe para 800, o que corresponde ao facto de que o soro é
positivo para mais duas diluições consecutivas) ou quando uma inicialmente
cão anticorpo-negativo exibe um tulo de convalescença de pelo menos 800
a um ou vários sorovares.
PCR
Os ensaios de PCR para a detecção de ADN de leptospira em amostras são
oferecido por vários laboratórios de diagnóstico veterinário europeus.
A PCR é um método de identificação directa e pode ser executada
no sangue, urina ou amostras de tecido.
A sensibilidade e especificidade da PCR
Vários ensaios de PCR para o diagnóstico de leptospirose canino têm
foi descrita, a segmentação do LipL32 / HAP1 gene, que é específico
para patogénico Leptospira spp. (Branger et al. 2005, Stoddard
Et al.2009, Rojas et al. 2010), ou 23S ADNr (Harkin et al. 2003) .
desempenhos de diagnóstico de todos os ensaios de PCR não são equivalentes
(Bourhy et al. 2011) e PCR ensaios validados para utilização em humanos
espécimes clínicos, provavelmente, usados por alguns Diag- veterinária
laboratórios de tiques, pode não funcionar da mesma forma quando aplicado a
Espécimes de cães (Bolin, 2003). Infelizmente, diagnóstico
laboratórios muitas vezes não informam o gene alvo ao veterinário
praticante. Mais estudos são necessários para avaliar a sensibilidade,
especificidade e valores preditivos positivo e negativo de diferente
Os ensaios de PCR em cães.
Tirar o animal da doença = tratar a leptospiremia e minimiza o estado de portador (leptospiruria)
Beta lactâmicos = amoxicilina, penicilina, ampicilina
Leptospiruria = estreptomicina, tetraciclina (doxiciclina = boa penetração renal e não hepatotoxica, mas na fase doente mesmo pode afetar ainda mais o fígado, por isso nos primeiros 7 dias usa amoxi e dai que recupera melhor usa a doxi... 14 dias Usando por 2 a 3 semanas – 5mg/kg BID)
Ampi 22mg/kg q8h (7 dias) ou amoxi 10-20mg/kg BID (7d)
Vacinação
V10 dos cães vai virar um N elevado a mil... Cada dia mais sorovares
Para população de risco = cada 6 meses
Controle de roedores
Controle de alimentos (lavagem e armazenamento) (sem alimento a noite)
Agua limpa
Animal realmente domesticado e não semi domiciliados para não pegar doenças e nem pra levar para os outros...
Os felinos são cada vez mais frequentes nos domicílios e geralmente possuem estreita relação humano-animal, esses fatos corroboram para um possível aumento no risco de ocorrência de zoonoses no núcleo familiar, principalmente em animais portadores assintomáticos. Apesar da maior resistência da espécie, não se deve ignorar a possibilidade de transmissão, pois é comprovado que após infecção ou doença pode ocorrer eliminação do patógeno na urina (Pol, 2016).