SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 10
Baixar para ler offline
21/07/2015
1
UNIVERSIDADE DA REGIÃO DA CAMPANHA
CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE
DISCIPLINA DE LABORATÓRIO CLÍNICO
SISTEMA URINÁRIO
E
URINÁLISE
Profª Regina P. Reiniger
RIM
Fonte: Junqueira e Carneiro, 2004
FUNÇÕES DA URINA
 Eliminação de substâncias produzidas pela catabolismo
corporal.
Ex. ureía, creatinina, pigmentos biliares e os uratos.
 Eliminar excesso de substâncias – íons Na, K, Cl, H
 Eliminação de medicamentos e drogas ingeridas
 Perda de metabólitos orgânicos
 Manutenção da homeostasia normal do plasma
21/07/2015
2
Histofisiologia renal
Filtração, formação urina primária
Densidade- 1008-1012
Absorção 65% água, vitaminas, Glicose
Mecanismo de contra corrente
Absorção 15% água, e NaCl
Ação HAD e Aldosterona
Absorção 10% água e NaCl, excreção de K
Ação HAD a absorção + 9% água
Glomérulo
Alça de Henle
Fonte: Junqueira e Carneiro, 2004±1025
INDICAÇÕES PARA O EXAME DE URINA
Solicitar o exame de urina quando:
Sinais clínicos de doença renal ou vias urinárias, tais como:
 dor local,
 dificuldade de urinar ou
 irregularidades na freqüência de micções
 e/ou na quantidade de urina eliminada, principalmente
se associadas a um aumento da ingestão de água
INDICAÇÕES PARA O EXAME DE URINA
Suspeita de doença generalizada,
 Como exame de triagem nos internamentos,
principalmente cirúrgicos
 Quando houver interesse em complementar o
diagnóstico,
 Acompanhar o quadro clínico e estabelecer um
prognóstico
MÉTODOS DE COLETA
-As amostras de urina podem ser obtidas:
-cateterização  via uretral direto ao
recipiente, ou através de seringa.
- cistocentese  inserção de agulha direto
na bexiga e aspira-se o conteúdo via seringa.
- micção natural  ou espontânea.
OBS: mínimo – 10 ml.
Problemas da micção espontânea:
Recipientes para as Amostras
-Frascos limpos e a prova de vazamento
-Ser identificado: paciente, horário da coleta.
-Frasco transparente
-Não adicionar conservantes
à amostra.
-Análise imediata a coleta.
-Demora de mais de 30’ a
amostra deve ser refrigerada
21/07/2015
3
URINÁLISE
Composto por:
Exame Físico
Exame Químico
Exame do Sedimento
EXAME FÍSICO
. VOLUME
-POLIÚRIA terapia diurética, aumento ingestão de
líquidos, nefrite crônica, diabetes, piômetra...
- OLIGÚRIA  diminuição do volume ingerido, exercícios,
diminuição da pressão sanguinea,
nefrite aguda, febre, vômitos e diarréia...
-ANÚRIA  diminuição da circulação periférica,
cardiopatias e colapso
EXAME FÍSICO
. COR
- INCOLOR A AMARELO PÁLIDO
- AMARELO ESCURO A ÂMBAR
- AMARELO ÂMBAR OU MARRON
- AMARELO ESVERDEADO
EXAME FÍSICO
. ASPECTO
- LÍMPIDO OU TRANSPARENTE
- TURVO
- FLOCULENTO
- LEITOSO
EXAME FÍSICO
. ODOR
- NORMAL
- PÚTRIDO
- AMONIACAL
- ACETONA
21/07/2015
4
DENSIDADE – avalia o funcionamento renal.
EXAME FÍSICO EXAME FÍSICO
. DENSIDADE
- AUMENTADA – desidratação, diabetes mellitus,
nefrite aguda, cistite
- DIMINUIDA – diabetes insipidus, ingestão
excessiva de líquidos, uremia, nefrite crônica
EXAME QUÍMICO
EXAME QUÍMICO
-pH – concentração de Hidrogênio
Dieta vegetal – urina alcalina ( bicarbonato de Ca)
Dieta rica em proteínas e cereais – ácida
Fosfatos ácidos de Na e Ca
EXAME QUÍMICO
- Urina Alcalina
. Demora da urianálise
. Cistite – estafilococus e proteus
. Retenção urinária vesical
-Urina Ácida
. Alimentação rica em proteínas
. Febre, jejum, diabetes mellitus
EXAME QUÍMICO
-PROTEÍNAS = PROTEINÚRIA
. Fisiológica – exercícios musculares, convulsões, ingestão
excessiva de proteínas, função renal alterada.
. Patológica
a. Enfermidades renais
b. Enfermidades pós-renais
21/07/2015
5
EXAME QUÍMICO
-ACETONA = ACETONÚRIA
. Acidose, jejum, hepatopatias, febre em jovens,
. Diabetes mellitus (pequenos animais),
. Cetose – vacas – desequilíbrio alimentar
ovelhas – hipoglicemia (prenhez)
EXAME QUÍMICO
-GLICOSE = GLICOSÚRIA  substância de Umbral
Associado a hiperglicemia:
. Diabetes mellitus
. Tratamento parenteral com glicose
. Hiperadrenocorticismo
. Ingestão excessiva de açúcares
EXAME QUÍMICO
-Glicosúria não associada a Hiperglicemia:
. Nefropatias
. Nefropatias com lesão no T.C.Proximal
Diabetes Mellitus
. GLICOSÚRIA . DENSIDADE AUMENTADA
. CETONÚRIA . POLIÚRIA
. HIPONATREMIA O alto nível de glicose sanguínea na diabetes produz glicose na urina e faz o
paciente urinar frequentemente pelo efeito osmótico nos rins
Diabetes Mellitus
. GLICOSÚRIA
. DENSIDADE AUMENTADA
. CETONÚRIA
. POLIÚRIA
. HIPONATREMIA
A falta ou resistência à insulina age sobre muitos órgãos, produzindo uma variedade de efeitos
EXAME QUÍMICO
-SANGUE (OCULTO)
. Hematúria  nefrite, nefrose, congestão passiva,
neoplasias, urolitíase, uretrite, cistite
. Hemoglobinúria  babesiose, leptospirose, AIE
21/07/2015
6
EXAME QUÍMICO
-UROBILINOGÊNIO
. É um cromógeno formado nos intestinos por ação
bacteriana redutora de bilirrubina.
 Excretado nas fezes
Circulação portal  fígado  Bile
 Excretado (2%) pelos rins
.Diminuição – obstrução das vias biliares
- distúrbios intestinais e nefrite
. Aumento – hepatite por incapacidade ou remoção
- cirrose hepática
- icterícia hemolítica
-UROBILINOGÊNIO
EXAME QUÍMICO
-BILIRRUBINA
. Aumento – hepatopatias – hepatite infecciosa canina
- leptospirose
- neoplasias
- Obstrução das vias biliares
-INDICAN
. Formado e absorvido – intestino
. Eliminado – Rins
. Constitui o produto final do metabolismo
EXAME SEDIMENTO
TÉCNICA
. Colocar 5 a 10 mL da amostra de urina em tubo cônico.
. Centrifugar por 5 a 10 min (1000 a 1500 rpm).
. Desprezar o sobrenadante, deixando apenas 0,5 mL no tubo.
. Ressuspender o sedimento.
. Depositar duas gotas do sedimento em uma lâmina
(separadamente).
. Colocar, em seguida, uma lamínula sobre a primeira
gota para observação do sedimento a fresco não-corado.
. Depositar uma gota do corante urinário
(STERNHEIMER-MALBIN) sobre a outra gota do sedimento,
homogeneizar e cobrir com lamínula para observação do
sedimento urinário corado.
. A observação do sedimento é realizada ao
microscópio, com baixa intensidade de luz, utilizando
primeiramente um menor aumento (100x) e depois a um
maior aumento (400x).
EXAME SEDIMENTO
. ORGANIZADO . NÃO ORGANIZADO
-Células epitelias - Cristais
-Hemácias
-Leucócitos
-Cilindros
-Espermatozóides
-Muco
-Bactérias
21/07/2015
7
No exame de sedimento são observados:
- células de descamação
(renais, pelve, vesicais, uretrais e vaginais),
- hemácias, leucócitos,
- cilindros (hialinos, leucocitários e granulosos),
- cristais, bactérias, muco e espermatozóides.
Os cristais e cilindros são identificados e quantificados por
campo de menor aumento (100x).
 A quantificação das células de descamação é feita por
números por campo de maior aumento (400x) e o restante por
cruzes (+,++,+++) por campo (400x).
EXAME SEDIMENTO
. ORGANIZADO
-Células epiteliais  presença discreta
-Hemácias  normal – 1 a 4 média p.c
-Leucócitos  normal – 1 a 4 x p.c.
-Cilindros  normal - ausente
-Espermatozóides
-Muco
-Bactérias
Leucócitos – cão – x40
Hemácias – cão – x40
Célula epitelial de descamação – x40
21/07/2015
8
Cilindro Céreo – x40
Espermatozóides
Bactérias
EXAME SEDIMENTO
. NÃO ORGANIZADO  CRISTAIS
Cristais amorfos – x40
Carbonato de cálcio Fosfato Triplo
Urato de amônio
21/07/2015
9
Cilindros /campo de (100x)
Hialinos 0 a 2 0 a 2
Granulosos 0 a 1 0 a 1
Celulares 0 0
Céreos 0 0
Leucócitos /campo (400x)
Micção natural < 10 < 10
Cateterização < 5 < 5
Cistocentese < 3 < 3
Eritrócitos /campo de (400x)
Micção natural < 10 < 10
Cateterização < 5 < 5
Cistocentese < 3 < 3
Células epiteliais
Tipo Escamosa de transição Escamosa de transição
Agrupadas Não Não
Tamanho Variável Variável
Cristais
Tipo Variável Variável
Número (0, 1+, 2+, 3+) Variável Variável
Bactérias
Tipo (cocos, bastonetes) Nenhum Nenhum
Número (0, 1+, 2+, 3+) Nenhum Nenhum
Caninos Felinos
pH densidade Proteínas cilindros leucócitos hemácias diagnóstico
6 - 6,5 aum/ norm + / ++ pres.aum pres.aum raras nefrite aguda *
5 - 6,5 Diminuida /
1012-1020
+ / ++ pres.aum pres. Aum raras nefrite crônica*
6 - 6,5 aum ou
dim
3+/ 4+ pres.aum pres. Aum variáveis glomerulonefrite **
8,0 Dim/1006-
1012
+ / ++ Ausentes pres.aum aumentada pielonefrite bovinos**
alcalino aum(> 1025) - / + / ++ Ausentes pres. Aum aum/bact. Cistite *
alcalino aum/normal - / + ausentes pres. aum aum/cristais cálculo +
ESQUEMA LABORATORIAL PROPOSTO PARA DIAGNÓSTICO
DE ALGUMAS DOENÇAS DO SISTEMA URINÁRIO COMUNS EM
VETERINÁRIA
Teremos processo inflamatório renal
. Proteinúria
. Cilindrúria TRÍADE
. Leucocitúria
Proteinúria pequena casos crônicos
Proteinúria de grande magnitude, sem significativa hematúria e leucocitúria -
Glomerulonefrite
Proteinúria sem cilindros  origem pós renal
Densidade aumentada  fase aguda das nefrites
Densidade diminuída  processos renais crônicos
EXERCÍCIOS!!!!
1. Amostra de urina, coletada com cateter, de um cão macho de 6 anos de idade.
Ex.Físico Ex.Químico Ex.Sedimento
Volume: 20 ml . Proteínas: ++ . Cilindros: xpc 3 a 4 granulo.
Aspecto: turvo . S. Oculto: + . Cél. Epi.: 1 a 2 x pc
Reação: ácida . Bilirrubina: ausente . Leucócitos: x pc 5 a 10
Cor: amarela C.Cetônicos: ausen. . Hemácias: x pc 10 a 15
pH: 5,5 . Glicose: ausente . Bactérias: Pres. moderada
Densidade: 1.039 . Cristais: oxalato de cálcio
2. Amostra de urina recebida de um cão não cateterizado
Ex.Físico Ex.Químico Ex.Sedimento
Volume: 40 ml . Proteínas: + . Cilindros: xpc 1 a 2 hialinos
Aspecto: limpido . S. Oculto: ausente . Cél. Epi.: Ocasionais
Reação: ácida . Bilirrubina: ausente . Leucócitos: x pc 4 a 6
Cor: amarela C.Cetônicos: ausen. . Hemácias: x pc 1 a 4
pH: 6,0 . Glicose: ausente . Bactérias: Pres. raras
Densidade:1.012 . Cristais: ausentes
3. Amostra de urina recebida de um cão cateterizado
Ex.Físico Ex.Químico Ex.Sedimento
Volume: 15 ml . Proteínas: +++ . Cilindros: ocasionais hial.
Aspecto: turvo . S. Oculto: ausente . Cél. Epi.: Ocasionais
Reação: ácida . Bilirrubina: ausente . Leucócitos: x pc 6 a 8
Cor: amarela . C.Cetônicos: ausen. . Hemácias: x pc 0 a 4
pH: 5,5 . Glicose: ausente . Bactérias: Pres. raras
Densidade: 1.022 . Cristais: ausentes
4. Amostra de urina, coletada com cateter, de um cão encaminhado ao consultório.
Ex.Físico Ex.Químico Ex.Sedimento
Volume: 30 ml . Proteínas: ++ . Cilindros: ausentes
Aspecto: turvo . S. Oculto: +++ . Cél. Epi.: Ocasionais
Reação: alcalina . Bilirrubina: ausente . Leucócitos: + de 50 pc
Cor: amarela . C.Cetônicos: ausen. . Hemácias: x pc 20 a 30
pH: 8,5 . Glicose: ausente . Bactérias: muitos cocos
Densidade:1.026 . Cristais: fosfatos amorfos
21/07/2015
10
5. Amostra de urina de um cão obtida por caterização.
Ex.Físico Ex.Químico Ex.Sedimento
Volume: 45 ml . Proteínas: aus. . Cilindros: ausentes
Aspecto: turvo . S. Oculto: aus. . Cél. Epi.: Ocasionais
Reação: alcalina . Bilirrubina: ausente . Leucócitos: ausentes
Cor: amarela . C.Cetônicos: ausen. . Hemácias: ausentes
pH: 8,0 . Glicose: ausente . Bactérias: raros cocos
Densidade:1.025 . Cristais: fosfatos amorfos
6. Amostra de urina de cão encaminhada ao laboratório e coletada por cistocentese.
Ex.Físico Ex.Químico Ex.Sedimento
Volume: 30 ml . Proteínas: - . Cilindros: ausentes
Aspecto: turvo . S. Oculto: aus. . Cél. Epi.: Ocasionais
Reação: neutro . Bilirrubina: ++ . Leucócitos: ausentes
Cor: amarelacarregado . C.Cetônicos: ausen. . Hemácias: ausentes
pH: 7,0 . Glicose: ausente . Bactérias: ausentes
Densidade: 1.040
Hora do Rango!!!!!

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Interpretacao leucograma
Interpretacao leucogramaInterpretacao leucograma
Interpretacao leucogramaReginaReiniger
 
Alterações eritrocitárias
Alterações eritrocitáriasAlterações eritrocitárias
Alterações eritrocitáriasjorjusp
 
29483020 coleta-de-amostras-biologicas-sangue-e-urina
29483020 coleta-de-amostras-biologicas-sangue-e-urina29483020 coleta-de-amostras-biologicas-sangue-e-urina
29483020 coleta-de-amostras-biologicas-sangue-e-urinaMaria Jaqueline Mesquita
 
Aula de Instrumentação Biomédica sobre Coleta e Amostras
Aula de Instrumentação Biomédica sobre Coleta e AmostrasAula de Instrumentação Biomédica sobre Coleta e Amostras
Aula de Instrumentação Biomédica sobre Coleta e AmostrasJaqueline Almeida
 
Sedimentoscopia - contaminantes/artefatos
Sedimentoscopia - contaminantes/artefatosSedimentoscopia - contaminantes/artefatos
Sedimentoscopia - contaminantes/artefatosFernanda Clara
 
ICSA17 Imunologia (Prática) - Identificação de leucócitos
ICSA17 Imunologia (Prática) - Identificação de leucócitosICSA17 Imunologia (Prática) - Identificação de leucócitos
ICSA17 Imunologia (Prática) - Identificação de leucócitosRicardo Portela
 
Fisiologia Humana 6 - Sistema Renal
Fisiologia Humana 6 - Sistema RenalFisiologia Humana 6 - Sistema Renal
Fisiologia Humana 6 - Sistema RenalHerbert Santana
 
Slide 1 Aula 1 Hematologia
Slide 1   Aula 1 HematologiaSlide 1   Aula 1 Hematologia
Slide 1 Aula 1 Hematologiasamir12
 

Mais procurados (20)

Interpretacao leucograma
Interpretacao leucogramaInterpretacao leucograma
Interpretacao leucograma
 
Sistema Renal
Sistema RenalSistema Renal
Sistema Renal
 
Alterações eritrocitárias
Alterações eritrocitáriasAlterações eritrocitárias
Alterações eritrocitárias
 
29483020 coleta-de-amostras-biologicas-sangue-e-urina
29483020 coleta-de-amostras-biologicas-sangue-e-urina29483020 coleta-de-amostras-biologicas-sangue-e-urina
29483020 coleta-de-amostras-biologicas-sangue-e-urina
 
Urinálise 2013
Urinálise 2013Urinálise 2013
Urinálise 2013
 
Aula de Instrumentação Biomédica sobre Coleta e Amostras
Aula de Instrumentação Biomédica sobre Coleta e AmostrasAula de Instrumentação Biomédica sobre Coleta e Amostras
Aula de Instrumentação Biomédica sobre Coleta e Amostras
 
Avaliação Hepática
Avaliação HepáticaAvaliação Hepática
Avaliação Hepática
 
Citologia de líquidos biológicos
Citologia de líquidos biológicosCitologia de líquidos biológicos
Citologia de líquidos biológicos
 
Bioquímica
BioquímicaBioquímica
Bioquímica
 
Atlas de urinalise
Atlas de urinaliseAtlas de urinalise
Atlas de urinalise
 
Sedimentoscopia - contaminantes/artefatos
Sedimentoscopia - contaminantes/artefatosSedimentoscopia - contaminantes/artefatos
Sedimentoscopia - contaminantes/artefatos
 
ICSA17 Imunologia (Prática) - Identificação de leucócitos
ICSA17 Imunologia (Prática) - Identificação de leucócitosICSA17 Imunologia (Prática) - Identificação de leucócitos
ICSA17 Imunologia (Prática) - Identificação de leucócitos
 
Aula 5 - B
Aula 5 - BAula 5 - B
Aula 5 - B
 
Fisiologia Humana 6 - Sistema Renal
Fisiologia Humana 6 - Sistema RenalFisiologia Humana 6 - Sistema Renal
Fisiologia Humana 6 - Sistema Renal
 
Aula 6 - B
Aula 6 - BAula 6 - B
Aula 6 - B
 
Aula sobre distúrbios circulatórios
Aula sobre distúrbios circulatóriosAula sobre distúrbios circulatórios
Aula sobre distúrbios circulatórios
 
Manual coleta de sangue
Manual coleta de sangueManual coleta de sangue
Manual coleta de sangue
 
Exames Bioquímicos
Exames BioquímicosExames Bioquímicos
Exames Bioquímicos
 
Slide 1 Aula 1 Hematologia
Slide 1   Aula 1 HematologiaSlide 1   Aula 1 Hematologia
Slide 1 Aula 1 Hematologia
 
1. coleta de sangue
1. coleta de sangue1. coleta de sangue
1. coleta de sangue
 

Destaque

Destaque (20)

Urinálise
UrináliseUrinálise
Urinálise
 
Roteiro urinálise
Roteiro urináliseRoteiro urinálise
Roteiro urinálise
 
Atlas Sedimento Urinario
Atlas Sedimento UrinarioAtlas Sedimento Urinario
Atlas Sedimento Urinario
 
Atlas de uroanálise
Atlas de uroanáliseAtlas de uroanálise
Atlas de uroanálise
 
58087087 apostila-de-uroanalise2008
58087087 apostila-de-uroanalise200858087087 apostila-de-uroanalise2008
58087087 apostila-de-uroanalise2008
 
Apostila coleta cnpq
Apostila coleta cnpqApostila coleta cnpq
Apostila coleta cnpq
 
Alimentos
AlimentosAlimentos
Alimentos
 
Toxi dellarosa
Toxi dellarosaToxi dellarosa
Toxi dellarosa
 
Toxicologia
ToxicologiaToxicologia
Toxicologia
 
APOSTILA DE MICOLOGIA CLÍNICA
APOSTILA DE MICOLOGIA CLÍNICA APOSTILA DE MICOLOGIA CLÍNICA
APOSTILA DE MICOLOGIA CLÍNICA
 
111780598 questoes-urinalise
111780598 questoes-urinalise111780598 questoes-urinalise
111780598 questoes-urinalise
 
Litíase Urinária
Litíase UrináriaLitíase Urinária
Litíase Urinária
 
55620849 isolamento-e-caracterizacao-de-microrganismos(2)
55620849 isolamento-e-caracterizacao-de-microrganismos(2)55620849 isolamento-e-caracterizacao-de-microrganismos(2)
55620849 isolamento-e-caracterizacao-de-microrganismos(2)
 
Toxicologia
ToxicologiaToxicologia
Toxicologia
 
Noções de toxicologia-Saúde Ocupacional
Noções de toxicologia-Saúde OcupacionalNoções de toxicologia-Saúde Ocupacional
Noções de toxicologia-Saúde Ocupacional
 
Urinalise - 2010
Urinalise - 2010Urinalise - 2010
Urinalise - 2010
 
Análises da urina
Análises da urinaAnálises da urina
Análises da urina
 
Líquido cefalorraquidiano
Líquido cefalorraquidianoLíquido cefalorraquidiano
Líquido cefalorraquidiano
 
Apostila micologia
Apostila micologiaApostila micologia
Apostila micologia
 
Exames-coproparasitologia
Exames-coproparasitologiaExames-coproparasitologia
Exames-coproparasitologia
 

Semelhante a Sistema urinário e urinálise

Principais diisturbios do sistema urinario 2015
Principais diisturbios do sistema urinario 2015Principais diisturbios do sistema urinario 2015
Principais diisturbios do sistema urinario 2015ReginaReiniger
 
Aula sobre Pâncreas e fígado e nutrição
Aula sobre  Pâncreas e fígado e nutriçãoAula sobre  Pâncreas e fígado e nutrição
Aula sobre Pâncreas e fígado e nutriçãoLuaraGarcia3
 
38515565 bioquimica-da-urina-110512144604-phpapp02
38515565 bioquimica-da-urina-110512144604-phpapp0238515565 bioquimica-da-urina-110512144604-phpapp02
38515565 bioquimica-da-urina-110512144604-phpapp02Maria Jaqueline Mesquita
 
Insuficiência hepática e Hipertensão Porta
Insuficiência hepática e Hipertensão PortaInsuficiência hepática e Hipertensão Porta
Insuficiência hepática e Hipertensão Portapauloalambert
 
Insuficiência renal crónica
Insuficiência renal crónicaInsuficiência renal crónica
Insuficiência renal crónicaLénise Parreira
 
Apresentação de estudo de caso
Apresentação de estudo de casoApresentação de estudo de caso
Apresentação de estudo de casoDanimilene
 
Bioquimica clinica 2015
Bioquimica clinica 2015Bioquimica clinica 2015
Bioquimica clinica 2015ReginaReiniger
 
dokumen.tips_urinalise-humana-slide.pptx
dokumen.tips_urinalise-humana-slide.pptxdokumen.tips_urinalise-humana-slide.pptx
dokumen.tips_urinalise-humana-slide.pptxgabrielabouchuid
 
Seminário (Insuficiência Renal Aguda e Crônica)
Seminário (Insuficiência Renal Aguda e Crônica) Seminário (Insuficiência Renal Aguda e Crônica)
Seminário (Insuficiência Renal Aguda e Crônica) cuidadoaoadulto
 
Cirroseeptica compreendendoeprevenindo-091023135759-phpapp01
Cirroseeptica compreendendoeprevenindo-091023135759-phpapp01Cirroseeptica compreendendoeprevenindo-091023135759-phpapp01
Cirroseeptica compreendendoeprevenindo-091023135759-phpapp01anacristinadias
 
Cirrose Hepática - Compreendendo e Prevenindo
Cirrose Hepática - Compreendendo e PrevenindoCirrose Hepática - Compreendendo e Prevenindo
Cirrose Hepática - Compreendendo e PrevenindoEugênia
 
Insuficiencia Renal Aguda e Crônica - por Eduarda Gobbi
Insuficiencia Renal Aguda e Crônica - por Eduarda GobbiInsuficiencia Renal Aguda e Crônica - por Eduarda Gobbi
Insuficiencia Renal Aguda e Crônica - por Eduarda GobbiEduarda Gobbi
 
Síndromes ictéricas
Síndromes ictéricasSíndromes ictéricas
Síndromes ictéricaspauloalambert
 
DoençAs Do Sistema UrináRio
DoençAs Do Sistema UrináRioDoençAs Do Sistema UrináRio
DoençAs Do Sistema UrináRiosollicitus
 
Iv curso de medicina intensiva i renal a
Iv curso de medicina intensiva i renal aIv curso de medicina intensiva i renal a
Iv curso de medicina intensiva i renal actisaolucascopacabana
 

Semelhante a Sistema urinário e urinálise (20)

Principais diisturbios do sistema urinario 2015
Principais diisturbios do sistema urinario 2015Principais diisturbios do sistema urinario 2015
Principais diisturbios do sistema urinario 2015
 
Aula sobre Pâncreas e fígado e nutrição
Aula sobre  Pâncreas e fígado e nutriçãoAula sobre  Pâncreas e fígado e nutrição
Aula sobre Pâncreas e fígado e nutrição
 
38515565 bioquimica-da-urina
38515565 bioquimica-da-urina38515565 bioquimica-da-urina
38515565 bioquimica-da-urina
 
Litíase urinária atualizada
Litíase urinária atualizadaLitíase urinária atualizada
Litíase urinária atualizada
 
38515565 bioquimica-da-urina-110512144604-phpapp02
38515565 bioquimica-da-urina-110512144604-phpapp0238515565 bioquimica-da-urina-110512144604-phpapp02
38515565 bioquimica-da-urina-110512144604-phpapp02
 
Insuficiência hepática e Hipertensão Porta
Insuficiência hepática e Hipertensão PortaInsuficiência hepática e Hipertensão Porta
Insuficiência hepática e Hipertensão Porta
 
Insuficiência renal crónica
Insuficiência renal crónicaInsuficiência renal crónica
Insuficiência renal crónica
 
Apresentação de estudo de caso
Apresentação de estudo de casoApresentação de estudo de caso
Apresentação de estudo de caso
 
Bioquimica clinica 2015
Bioquimica clinica 2015Bioquimica clinica 2015
Bioquimica clinica 2015
 
dokumen.tips_urinalise-humana-slide.pptx
dokumen.tips_urinalise-humana-slide.pptxdokumen.tips_urinalise-humana-slide.pptx
dokumen.tips_urinalise-humana-slide.pptx
 
Seminário (Insuficiência Renal Aguda e Crônica)
Seminário (Insuficiência Renal Aguda e Crônica) Seminário (Insuficiência Renal Aguda e Crônica)
Seminário (Insuficiência Renal Aguda e Crônica)
 
Cirroseeptica compreendendoeprevenindo-091023135759-phpapp01
Cirroseeptica compreendendoeprevenindo-091023135759-phpapp01Cirroseeptica compreendendoeprevenindo-091023135759-phpapp01
Cirroseeptica compreendendoeprevenindo-091023135759-phpapp01
 
Cirrose Hepática - Compreendendo e Prevenindo
Cirrose Hepática - Compreendendo e PrevenindoCirrose Hepática - Compreendendo e Prevenindo
Cirrose Hepática - Compreendendo e Prevenindo
 
Enfermagem em nefrologia 1
Enfermagem em nefrologia 1Enfermagem em nefrologia 1
Enfermagem em nefrologia 1
 
Irc 2014
Irc 2014Irc 2014
Irc 2014
 
Insuficiencia Renal Aguda e Crônica - por Eduarda Gobbi
Insuficiencia Renal Aguda e Crônica - por Eduarda GobbiInsuficiencia Renal Aguda e Crônica - por Eduarda Gobbi
Insuficiencia Renal Aguda e Crônica - por Eduarda Gobbi
 
Síndromes ictéricas
Síndromes ictéricasSíndromes ictéricas
Síndromes ictéricas
 
Ira irc pdf ok
Ira irc pdf okIra irc pdf ok
Ira irc pdf ok
 
DoençAs Do Sistema UrináRio
DoençAs Do Sistema UrináRioDoençAs Do Sistema UrináRio
DoençAs Do Sistema UrináRio
 
Iv curso de medicina intensiva i renal a
Iv curso de medicina intensiva i renal aIv curso de medicina intensiva i renal a
Iv curso de medicina intensiva i renal a
 

Mais de ReginaReiniger

Aula 1 organizacao didatica da disciplina e tecido muscular
Aula 1 organizacao didatica da disciplina e tecido muscularAula 1 organizacao didatica da disciplina e tecido muscular
Aula 1 organizacao didatica da disciplina e tecido muscularReginaReiniger
 
Aula 1 organizacao didatica da disciplina e tecido muscular
Aula 1 organizacao didatica da disciplina e tecido muscularAula 1 organizacao didatica da disciplina e tecido muscular
Aula 1 organizacao didatica da disciplina e tecido muscularReginaReiniger
 
Principais endocrinopatias em pequenos animais
Principais endocrinopatias em pequenos animaisPrincipais endocrinopatias em pequenos animais
Principais endocrinopatias em pequenos animaisReginaReiniger
 
Disturbio do sistema digestorio parte 2
Disturbio do sistema digestorio parte 2Disturbio do sistema digestorio parte 2
Disturbio do sistema digestorio parte 2ReginaReiniger
 
Disturbio do sistema digestorio parte 1
Disturbio do sistema digestorio parte 1Disturbio do sistema digestorio parte 1
Disturbio do sistema digestorio parte 1ReginaReiniger
 
Aula 4 dermato parte 2
Aula 4 dermato parte 2Aula 4 dermato parte 2
Aula 4 dermato parte 2ReginaReiniger
 
Aula 3 dermatologia i 2015
Aula 3 dermatologia i  2015Aula 3 dermatologia i  2015
Aula 3 dermatologia i 2015ReginaReiniger
 
Aula 2 neonatologia pediatria e geriatria
Aula 2 neonatologia pediatria e geriatriaAula 2 neonatologia pediatria e geriatria
Aula 2 neonatologia pediatria e geriatriaReginaReiniger
 
Aula 1 clinica de pequenos 2 2015
Aula 1 clinica de pequenos 2 2015Aula 1 clinica de pequenos 2 2015
Aula 1 clinica de pequenos 2 2015ReginaReiniger
 
Poligrafo laboratorio 2014
Poligrafo laboratorio  2014Poligrafo laboratorio  2014
Poligrafo laboratorio 2014ReginaReiniger
 
Hematologia interpretação eritrograma
Hematologia   interpretação eritrogramaHematologia   interpretação eritrograma
Hematologia interpretação eritrogramaReginaReiniger
 
Aula inicial de laboratorio clínico
Aula inicial de laboratorio clínicoAula inicial de laboratorio clínico
Aula inicial de laboratorio clínicoReginaReiniger
 
Apresentação exame dos liquidos cavitarios 2015
Apresentação exame dos liquidos cavitarios 2015Apresentação exame dos liquidos cavitarios 2015
Apresentação exame dos liquidos cavitarios 2015ReginaReiniger
 
Sistema circulatório aula 1
Sistema circulatório   aula 1Sistema circulatório   aula 1
Sistema circulatório aula 1ReginaReiniger
 
Poligrafo histologia animal ii 2015
Poligrafo histologia animal ii 2015Poligrafo histologia animal ii 2015
Poligrafo histologia animal ii 2015ReginaReiniger
 
Aula 8 tecido linfoide
Aula 8 tecido linfoideAula 8 tecido linfoide
Aula 8 tecido linfoideReginaReiniger
 

Mais de ReginaReiniger (20)

Aula 1 organizacao didatica da disciplina e tecido muscular
Aula 1 organizacao didatica da disciplina e tecido muscularAula 1 organizacao didatica da disciplina e tecido muscular
Aula 1 organizacao didatica da disciplina e tecido muscular
 
Aula 1 organizacao didatica da disciplina e tecido muscular
Aula 1 organizacao didatica da disciplina e tecido muscularAula 1 organizacao didatica da disciplina e tecido muscular
Aula 1 organizacao didatica da disciplina e tecido muscular
 
Principais endocrinopatias em pequenos animais
Principais endocrinopatias em pequenos animaisPrincipais endocrinopatias em pequenos animais
Principais endocrinopatias em pequenos animais
 
Disturbio do sistema digestorio parte 2
Disturbio do sistema digestorio parte 2Disturbio do sistema digestorio parte 2
Disturbio do sistema digestorio parte 2
 
Disturbio do sistema digestorio parte 1
Disturbio do sistema digestorio parte 1Disturbio do sistema digestorio parte 1
Disturbio do sistema digestorio parte 1
 
Cardiopatias
CardiopatiasCardiopatias
Cardiopatias
 
Aula 4 dermato parte 2
Aula 4 dermato parte 2Aula 4 dermato parte 2
Aula 4 dermato parte 2
 
Aula 3 dermatologia i 2015
Aula 3 dermatologia i  2015Aula 3 dermatologia i  2015
Aula 3 dermatologia i 2015
 
Aula 2 neonatologia pediatria e geriatria
Aula 2 neonatologia pediatria e geriatriaAula 2 neonatologia pediatria e geriatria
Aula 2 neonatologia pediatria e geriatria
 
Aula 1 clinica de pequenos 2 2015
Aula 1 clinica de pequenos 2 2015Aula 1 clinica de pequenos 2 2015
Aula 1 clinica de pequenos 2 2015
 
Poligrafo laboratorio 2014
Poligrafo laboratorio  2014Poligrafo laboratorio  2014
Poligrafo laboratorio 2014
 
Hematologia interpretação eritrograma
Hematologia   interpretação eritrogramaHematologia   interpretação eritrograma
Hematologia interpretação eritrograma
 
Aula inicial de laboratorio clínico
Aula inicial de laboratorio clínicoAula inicial de laboratorio clínico
Aula inicial de laboratorio clínico
 
Aula hemoterapia
Aula hemoterapiaAula hemoterapia
Aula hemoterapia
 
Apresentação exame dos liquidos cavitarios 2015
Apresentação exame dos liquidos cavitarios 2015Apresentação exame dos liquidos cavitarios 2015
Apresentação exame dos liquidos cavitarios 2015
 
Sistema circulatório aula 1
Sistema circulatório   aula 1Sistema circulatório   aula 1
Sistema circulatório aula 1
 
Poligrafo histologia animal ii 2015
Poligrafo histologia animal ii 2015Poligrafo histologia animal ii 2015
Poligrafo histologia animal ii 2015
 
Tecido muscular
Tecido muscularTecido muscular
Tecido muscular
 
Aula 9 tecido nervoso
Aula  9  tecido nervosoAula  9  tecido nervoso
Aula 9 tecido nervoso
 
Aula 8 tecido linfoide
Aula 8 tecido linfoideAula 8 tecido linfoide
Aula 8 tecido linfoide
 

Sistema urinário e urinálise

  • 1. 21/07/2015 1 UNIVERSIDADE DA REGIÃO DA CAMPANHA CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE DISCIPLINA DE LABORATÓRIO CLÍNICO SISTEMA URINÁRIO E URINÁLISE Profª Regina P. Reiniger RIM Fonte: Junqueira e Carneiro, 2004 FUNÇÕES DA URINA  Eliminação de substâncias produzidas pela catabolismo corporal. Ex. ureía, creatinina, pigmentos biliares e os uratos.  Eliminar excesso de substâncias – íons Na, K, Cl, H  Eliminação de medicamentos e drogas ingeridas  Perda de metabólitos orgânicos  Manutenção da homeostasia normal do plasma
  • 2. 21/07/2015 2 Histofisiologia renal Filtração, formação urina primária Densidade- 1008-1012 Absorção 65% água, vitaminas, Glicose Mecanismo de contra corrente Absorção 15% água, e NaCl Ação HAD e Aldosterona Absorção 10% água e NaCl, excreção de K Ação HAD a absorção + 9% água Glomérulo Alça de Henle Fonte: Junqueira e Carneiro, 2004±1025 INDICAÇÕES PARA O EXAME DE URINA Solicitar o exame de urina quando: Sinais clínicos de doença renal ou vias urinárias, tais como:  dor local,  dificuldade de urinar ou  irregularidades na freqüência de micções  e/ou na quantidade de urina eliminada, principalmente se associadas a um aumento da ingestão de água INDICAÇÕES PARA O EXAME DE URINA Suspeita de doença generalizada,  Como exame de triagem nos internamentos, principalmente cirúrgicos  Quando houver interesse em complementar o diagnóstico,  Acompanhar o quadro clínico e estabelecer um prognóstico MÉTODOS DE COLETA -As amostras de urina podem ser obtidas: -cateterização  via uretral direto ao recipiente, ou através de seringa. - cistocentese  inserção de agulha direto na bexiga e aspira-se o conteúdo via seringa. - micção natural  ou espontânea. OBS: mínimo – 10 ml. Problemas da micção espontânea: Recipientes para as Amostras -Frascos limpos e a prova de vazamento -Ser identificado: paciente, horário da coleta. -Frasco transparente -Não adicionar conservantes à amostra. -Análise imediata a coleta. -Demora de mais de 30’ a amostra deve ser refrigerada
  • 3. 21/07/2015 3 URINÁLISE Composto por: Exame Físico Exame Químico Exame do Sedimento EXAME FÍSICO . VOLUME -POLIÚRIA terapia diurética, aumento ingestão de líquidos, nefrite crônica, diabetes, piômetra... - OLIGÚRIA  diminuição do volume ingerido, exercícios, diminuição da pressão sanguinea, nefrite aguda, febre, vômitos e diarréia... -ANÚRIA  diminuição da circulação periférica, cardiopatias e colapso EXAME FÍSICO . COR - INCOLOR A AMARELO PÁLIDO - AMARELO ESCURO A ÂMBAR - AMARELO ÂMBAR OU MARRON - AMARELO ESVERDEADO EXAME FÍSICO . ASPECTO - LÍMPIDO OU TRANSPARENTE - TURVO - FLOCULENTO - LEITOSO EXAME FÍSICO . ODOR - NORMAL - PÚTRIDO - AMONIACAL - ACETONA
  • 4. 21/07/2015 4 DENSIDADE – avalia o funcionamento renal. EXAME FÍSICO EXAME FÍSICO . DENSIDADE - AUMENTADA – desidratação, diabetes mellitus, nefrite aguda, cistite - DIMINUIDA – diabetes insipidus, ingestão excessiva de líquidos, uremia, nefrite crônica EXAME QUÍMICO EXAME QUÍMICO -pH – concentração de Hidrogênio Dieta vegetal – urina alcalina ( bicarbonato de Ca) Dieta rica em proteínas e cereais – ácida Fosfatos ácidos de Na e Ca EXAME QUÍMICO - Urina Alcalina . Demora da urianálise . Cistite – estafilococus e proteus . Retenção urinária vesical -Urina Ácida . Alimentação rica em proteínas . Febre, jejum, diabetes mellitus EXAME QUÍMICO -PROTEÍNAS = PROTEINÚRIA . Fisiológica – exercícios musculares, convulsões, ingestão excessiva de proteínas, função renal alterada. . Patológica a. Enfermidades renais b. Enfermidades pós-renais
  • 5. 21/07/2015 5 EXAME QUÍMICO -ACETONA = ACETONÚRIA . Acidose, jejum, hepatopatias, febre em jovens, . Diabetes mellitus (pequenos animais), . Cetose – vacas – desequilíbrio alimentar ovelhas – hipoglicemia (prenhez) EXAME QUÍMICO -GLICOSE = GLICOSÚRIA  substância de Umbral Associado a hiperglicemia: . Diabetes mellitus . Tratamento parenteral com glicose . Hiperadrenocorticismo . Ingestão excessiva de açúcares EXAME QUÍMICO -Glicosúria não associada a Hiperglicemia: . Nefropatias . Nefropatias com lesão no T.C.Proximal Diabetes Mellitus . GLICOSÚRIA . DENSIDADE AUMENTADA . CETONÚRIA . POLIÚRIA . HIPONATREMIA O alto nível de glicose sanguínea na diabetes produz glicose na urina e faz o paciente urinar frequentemente pelo efeito osmótico nos rins Diabetes Mellitus . GLICOSÚRIA . DENSIDADE AUMENTADA . CETONÚRIA . POLIÚRIA . HIPONATREMIA A falta ou resistência à insulina age sobre muitos órgãos, produzindo uma variedade de efeitos EXAME QUÍMICO -SANGUE (OCULTO) . Hematúria  nefrite, nefrose, congestão passiva, neoplasias, urolitíase, uretrite, cistite . Hemoglobinúria  babesiose, leptospirose, AIE
  • 6. 21/07/2015 6 EXAME QUÍMICO -UROBILINOGÊNIO . É um cromógeno formado nos intestinos por ação bacteriana redutora de bilirrubina.  Excretado nas fezes Circulação portal  fígado  Bile  Excretado (2%) pelos rins .Diminuição – obstrução das vias biliares - distúrbios intestinais e nefrite . Aumento – hepatite por incapacidade ou remoção - cirrose hepática - icterícia hemolítica -UROBILINOGÊNIO EXAME QUÍMICO -BILIRRUBINA . Aumento – hepatopatias – hepatite infecciosa canina - leptospirose - neoplasias - Obstrução das vias biliares -INDICAN . Formado e absorvido – intestino . Eliminado – Rins . Constitui o produto final do metabolismo EXAME SEDIMENTO TÉCNICA . Colocar 5 a 10 mL da amostra de urina em tubo cônico. . Centrifugar por 5 a 10 min (1000 a 1500 rpm). . Desprezar o sobrenadante, deixando apenas 0,5 mL no tubo. . Ressuspender o sedimento. . Depositar duas gotas do sedimento em uma lâmina (separadamente). . Colocar, em seguida, uma lamínula sobre a primeira gota para observação do sedimento a fresco não-corado. . Depositar uma gota do corante urinário (STERNHEIMER-MALBIN) sobre a outra gota do sedimento, homogeneizar e cobrir com lamínula para observação do sedimento urinário corado. . A observação do sedimento é realizada ao microscópio, com baixa intensidade de luz, utilizando primeiramente um menor aumento (100x) e depois a um maior aumento (400x). EXAME SEDIMENTO . ORGANIZADO . NÃO ORGANIZADO -Células epitelias - Cristais -Hemácias -Leucócitos -Cilindros -Espermatozóides -Muco -Bactérias
  • 7. 21/07/2015 7 No exame de sedimento são observados: - células de descamação (renais, pelve, vesicais, uretrais e vaginais), - hemácias, leucócitos, - cilindros (hialinos, leucocitários e granulosos), - cristais, bactérias, muco e espermatozóides. Os cristais e cilindros são identificados e quantificados por campo de menor aumento (100x).  A quantificação das células de descamação é feita por números por campo de maior aumento (400x) e o restante por cruzes (+,++,+++) por campo (400x). EXAME SEDIMENTO . ORGANIZADO -Células epiteliais  presença discreta -Hemácias  normal – 1 a 4 média p.c -Leucócitos  normal – 1 a 4 x p.c. -Cilindros  normal - ausente -Espermatozóides -Muco -Bactérias Leucócitos – cão – x40 Hemácias – cão – x40 Célula epitelial de descamação – x40
  • 8. 21/07/2015 8 Cilindro Céreo – x40 Espermatozóides Bactérias EXAME SEDIMENTO . NÃO ORGANIZADO  CRISTAIS Cristais amorfos – x40 Carbonato de cálcio Fosfato Triplo Urato de amônio
  • 9. 21/07/2015 9 Cilindros /campo de (100x) Hialinos 0 a 2 0 a 2 Granulosos 0 a 1 0 a 1 Celulares 0 0 Céreos 0 0 Leucócitos /campo (400x) Micção natural < 10 < 10 Cateterização < 5 < 5 Cistocentese < 3 < 3 Eritrócitos /campo de (400x) Micção natural < 10 < 10 Cateterização < 5 < 5 Cistocentese < 3 < 3 Células epiteliais Tipo Escamosa de transição Escamosa de transição Agrupadas Não Não Tamanho Variável Variável Cristais Tipo Variável Variável Número (0, 1+, 2+, 3+) Variável Variável Bactérias Tipo (cocos, bastonetes) Nenhum Nenhum Número (0, 1+, 2+, 3+) Nenhum Nenhum Caninos Felinos pH densidade Proteínas cilindros leucócitos hemácias diagnóstico 6 - 6,5 aum/ norm + / ++ pres.aum pres.aum raras nefrite aguda * 5 - 6,5 Diminuida / 1012-1020 + / ++ pres.aum pres. Aum raras nefrite crônica* 6 - 6,5 aum ou dim 3+/ 4+ pres.aum pres. Aum variáveis glomerulonefrite ** 8,0 Dim/1006- 1012 + / ++ Ausentes pres.aum aumentada pielonefrite bovinos** alcalino aum(> 1025) - / + / ++ Ausentes pres. Aum aum/bact. Cistite * alcalino aum/normal - / + ausentes pres. aum aum/cristais cálculo + ESQUEMA LABORATORIAL PROPOSTO PARA DIAGNÓSTICO DE ALGUMAS DOENÇAS DO SISTEMA URINÁRIO COMUNS EM VETERINÁRIA Teremos processo inflamatório renal . Proteinúria . Cilindrúria TRÍADE . Leucocitúria Proteinúria pequena casos crônicos Proteinúria de grande magnitude, sem significativa hematúria e leucocitúria - Glomerulonefrite Proteinúria sem cilindros  origem pós renal Densidade aumentada  fase aguda das nefrites Densidade diminuída  processos renais crônicos EXERCÍCIOS!!!! 1. Amostra de urina, coletada com cateter, de um cão macho de 6 anos de idade. Ex.Físico Ex.Químico Ex.Sedimento Volume: 20 ml . Proteínas: ++ . Cilindros: xpc 3 a 4 granulo. Aspecto: turvo . S. Oculto: + . Cél. Epi.: 1 a 2 x pc Reação: ácida . Bilirrubina: ausente . Leucócitos: x pc 5 a 10 Cor: amarela C.Cetônicos: ausen. . Hemácias: x pc 10 a 15 pH: 5,5 . Glicose: ausente . Bactérias: Pres. moderada Densidade: 1.039 . Cristais: oxalato de cálcio 2. Amostra de urina recebida de um cão não cateterizado Ex.Físico Ex.Químico Ex.Sedimento Volume: 40 ml . Proteínas: + . Cilindros: xpc 1 a 2 hialinos Aspecto: limpido . S. Oculto: ausente . Cél. Epi.: Ocasionais Reação: ácida . Bilirrubina: ausente . Leucócitos: x pc 4 a 6 Cor: amarela C.Cetônicos: ausen. . Hemácias: x pc 1 a 4 pH: 6,0 . Glicose: ausente . Bactérias: Pres. raras Densidade:1.012 . Cristais: ausentes 3. Amostra de urina recebida de um cão cateterizado Ex.Físico Ex.Químico Ex.Sedimento Volume: 15 ml . Proteínas: +++ . Cilindros: ocasionais hial. Aspecto: turvo . S. Oculto: ausente . Cél. Epi.: Ocasionais Reação: ácida . Bilirrubina: ausente . Leucócitos: x pc 6 a 8 Cor: amarela . C.Cetônicos: ausen. . Hemácias: x pc 0 a 4 pH: 5,5 . Glicose: ausente . Bactérias: Pres. raras Densidade: 1.022 . Cristais: ausentes 4. Amostra de urina, coletada com cateter, de um cão encaminhado ao consultório. Ex.Físico Ex.Químico Ex.Sedimento Volume: 30 ml . Proteínas: ++ . Cilindros: ausentes Aspecto: turvo . S. Oculto: +++ . Cél. Epi.: Ocasionais Reação: alcalina . Bilirrubina: ausente . Leucócitos: + de 50 pc Cor: amarela . C.Cetônicos: ausen. . Hemácias: x pc 20 a 30 pH: 8,5 . Glicose: ausente . Bactérias: muitos cocos Densidade:1.026 . Cristais: fosfatos amorfos
  • 10. 21/07/2015 10 5. Amostra de urina de um cão obtida por caterização. Ex.Físico Ex.Químico Ex.Sedimento Volume: 45 ml . Proteínas: aus. . Cilindros: ausentes Aspecto: turvo . S. Oculto: aus. . Cél. Epi.: Ocasionais Reação: alcalina . Bilirrubina: ausente . Leucócitos: ausentes Cor: amarela . C.Cetônicos: ausen. . Hemácias: ausentes pH: 8,0 . Glicose: ausente . Bactérias: raros cocos Densidade:1.025 . Cristais: fosfatos amorfos 6. Amostra de urina de cão encaminhada ao laboratório e coletada por cistocentese. Ex.Físico Ex.Químico Ex.Sedimento Volume: 30 ml . Proteínas: - . Cilindros: ausentes Aspecto: turvo . S. Oculto: aus. . Cél. Epi.: Ocasionais Reação: neutro . Bilirrubina: ++ . Leucócitos: ausentes Cor: amarelacarregado . C.Cetônicos: ausen. . Hemácias: ausentes pH: 7,0 . Glicose: ausente . Bactérias: ausentes Densidade: 1.040 Hora do Rango!!!!!