1. Instituto Federal de Educação,
ciências e Tecnologia do Pará
Campus Santarém
INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO PARÁ
CAMPUS SANTARÉM
CURSO TÉCNICO EM AGROPECUÁRIA
DISCIPLINA
Biologia
Febre aftosa e vírus da tristeza
Professor: Ellen Pinon
Alunos: Jardson Rocha
Jafson Lima
Kesia Caroline
Isbelle Belo
Orlando Cydhallio
Santarém – PA
2017
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Introdução
A febre aftosa é uma doença viral,
infectocontagiosa, que atinge
principalmente animais biungulados.
Pode manifestar-se em qualquer idade
do animal.
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Introdução
A sua ocorrência em humanos é extremamente
rara, pois o vírus causador da doença é
destruído no estômago, quando carne infectada
é ingerida.
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História
O vírus foi descoberto no século XVI, na Itália, e mais
tarde foi observada em vários países da Espanha, Ásia,
África e América.
Hoje é considerada uma doença endêmica em vários
países.
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Etiologia
Família: Picornaviridae;
Gênero: Aphtovirus;
25 – 30 nm
Não envelopado
Capsídeo de simetria icosaédrica
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Etiologia
Fita de RNA simples.
A doença é causada por pelo menos 7
subtipos de vírus: A, O, C, SAT-1, SAT-2,
SAT-3 e Asia-1;
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Infecção
1. O vírus se liga a um receptor presente naturalmente na membrana de
uma célula de um hospedeiro suscetível;
2. Ocorre um invaginamento nessa região e ele é colocado dentro da
célula.
3. Sua estrutura proteica desaparece liberando o material genético no
citoplasma celular.
4. Os genes do vírus tomam conta da maquinaria metabólica de produção
de proteínas da célula e passam a sintetizar as proteínas e os genes.
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Infecção
5. Os genes também codificam a montagem de enormes quantidades de novos
vírus e a célula eventualmente morre e se rompe. Isto libera novos vírus
que infectam novas células e reiniciam o ciclo.
6. O animal hospedeiro passa a apresentar sinais clínicos da doença e a
disseminar novos vírus também para o ambiente.
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Sintomas
Os primeiros sintomas envolvem febre,
diminuição do apetite e miocardite.
O vírus provoca lesões na boca, língua, estômago,
intestino, narinas, na pele, no úbere, e ao redor de
casco.
No início surgem vesículas que
se rompem, formando aftas.
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Sintomas
Com isso o animal saliva
excessivamente e não
consegue se alimentar e
se locomover, ficando
fraco.
O crescimento, engorda e produção de
leite são prejudicados.
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Sintomas
A mortalidade é mais elevada em animais
mais jovens.
Os animais curados podem contaminar
animais sadios, pois se tornam portadores.
A intensidade da doença é muito
variável.
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Transmissão
Os vírus são transmitidos através dos
líquidos contidos nas vesículas e
sangue.
Pode ser transmitida através de
alimentos, água e ar.
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Transmissão
Os vírus resistem no ambiente por vários
meses.
A salivação também libera vírus.
Pessoas que tiveram contato com animais
doentes podem transportar partículas virais.
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Prejuízos
Pode levar os animais à morte;
A produção é recusada pelos países
importadores, causando sérios prejuízos
financeiros ao país;
Causa perdas na eficiência reprodutiva.
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Tratamento
É feito através de soros, medicação nos
ferimentos, higiene e desinfecção do local;
O vírus é resistente aos desinfetantes
comuns;
Principal agente desinfetante é o
IODOPHOR;
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Vacinação
No Brasil a vacina deve ser
aplicada a cada 6 meses, a
partir do 3º mês de vida.
Temperatura de conservação
da vacina: Entre 2°C e 8°C
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Prevenção
A prevenção é feita por vacina.
Caso seja encontrado algum animal infectado,
ele deve ser sacrificado e seu cadáver deve ser
destruído.
O trânsito de animais e pessoas deve ser
impedido e as autoridades competentes devem
ser informadas.
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Vírus da tristeza
( Citrus tristeza virus-CTV )
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Introdução
A tristeza dos citros é uma doença que ataca
os citros em geral;
É causada pelo vírus, Citrus tristeza virus-
CTV;
É considerada a virose de maior importância
econômica no mundo para a citricultura. Figura 1.2.1 - Partícula
viral de CTV vista ao microscópio
eletrónico. (Fonte: Niblett et al., 2000) 21
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Histórico
Origem: África do Sul.
No Brasil o foco inicial aconteceu na região
citrícola de Taubaté no vale do Paraíba, em
1937.
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Agente Causal e Vetores:
(CTV - Citrus Tristeza Vírus) tratar-se de um vírus filamentoso,
pertencente ao grupo dos Closterovírus,;
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Medi cerca de 2.000 milimicras
de comprimento e 12 milimicras
de diâmetro
Figura 1- Eletromicrografia de duas partículas filamentosas
(2000x12 nm) obtidas de folhas de citros infectadas com Citrus
tristeza virus
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Agente Causal e Vetores:
É provavelmente, o mais longo dos
vírus conhecidos.
Ele é transmitido por afídeos ou
pulgões de uma forma
semipersistente.
Figura 1.4.1 – Afídeos de Toxoptera citricida
capturados por Nolasco et al. (2008) e
visualizados à lupa com uma ampliação de
500x.
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Proliferação:
A tristeza é um vírus de temperaturas amenas, entre
23 e 32 graus Celsius.
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Em condições de temperatura elevada,
plantas mantidas a 40 graus perderam o
vírus da tristeza por inativação do
patógeno ou seja por termoterapia.
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Sintomatologia
A tristeza na sua forma tradicional é uma doença que
causa a morte de laranjeiras doces enxertadas em
laranjeira azeda.
1. As plantas apresentam clorose das
nervuras das folhas, consequentemente
amarelecem e caem;
2. A nova brotação é de folhas pequenas e
cloróticas;
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Sintomatologia
3. O secamento dos ponteiros e a morte da
planta;
4. Removendo-se o solo observa-se a morte
de radicelas;
5. Bloqueio dos vasos condutores de seiva
no ponto de união das combinações
intolerantes;
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Controle:
Não há medidas de prevenção para o vírus da tristeza dos citros
podemos encontra algumas formas de controle:
Utilizar mudas resistentes
Eliminação de insetos vetores
Inoculação cruzada com isolado fraco do vírus
Plantas com sintomas: cortar e queimar
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