3. Até a década de 70 – exportação in natura
Em 1973 este comércio foi proibido
Modernizando o polo industrial nordestino
Precariedade de produção
Procura maior que oferta
4. Problemas sanitários:
1. Ectoparasitos – piolhos e sarnas
2. Linfadenite caseosa
Problemas físicos
1. Machucados
2. Arranhões
3. Espinhos
Problemas na retirada da pele
5. Especialidades das peles:
1. Boa flexibilidade
2. Alta resistência
3. Beleza da flor
Utilidades:
1. Vestuários
2. Calçados
3. Luvas
4. Artigos de decoração
6. O nordeste é o grade produtor de peles
Peles com baixa qualidade
Peles de primeira categoria - cerca de 10%
Refugo bastante elevado
Categoria Caprino Ovino
1a
7,0 3,0
2a 14,0 5,0
3a
19,0 6,0
4a 40,0 66,0
Refugo 20,0 20,0 Fonte: Padilha, 1988
Classificação das
peles caprina e
ovina no Nordeste
brasileiro (%)
8. Considerada secundária à carne
Atribui pouco valor ao produto
Representa cerca de 9% do p.v.
Pouco valorizada e explorada no Brasil
Representa no Uruguai 35% do valor do p.v.
e na Espanha 30%
9. Ovinos deslanados
Forte, resistente e macia
1. Calçados
2. Bolsas
Ovinos lanados:
1. Feltros
2. Polidores automobilísticos
3. Forração de casacos e calçados
4. Rolos de pintura
10. Classificados conforme estado carnal
1. Pele de primeira – íntegra, sem defeitos na região
dos membros, cabeça e numa região que
compreende ½ metro de largura e 1 metro de
comprimento;
2. Pele de segunda e terceira – com defeitos;
3. Pele de descarte – defeitos graves, com
aproveitamento reduzido. Exemplo: peles cortadas,
rachadas, sem resistência, com ferimentos (berne,
arame, espinhos), com semente.
11. No RS, são classificadas com relação ao
comprimento da lã
1. Tosadas – tosquiadas depois do abate;
2. Originais – tosquiadas antes do abate;
3. Pelúcia – comprimento de lã de 1,0 a 1,5 cm;
4. Tronquinho – comprimento de lã de 1,5 a 2,0 cm;
5. Tronco – comprimento de lã de 2,0 a 2,5 cm;
6. ¼ de lã – comprimento de lã de 2,5 a 3,0 cm;
7. ½ lã – comprimento de lã de 3,0 a 3,5 cm;
8. ¾ de lã – comprimento de lã superior a 3,5 cm.
12. Entraves da produção de lã:
1. Irregularidade na produção: clandestinidade e
estacionalidade de produção
2. Mão de obra não especializada: treinamento de
operários e conscientização durante a esfola
3. Falta de estrutura: equipamentos para retirada de
pele de animais de pequeno porte
4. Baixa qualidade do produto: perda durante a
vida e durante o processo de abate, esfola,
produção e conservação
14. Conservação:
1. pele seca
2. salgada
Evitar proliferação de microrganismos
Conservar o colágeno
Armazenamento:
1. separadas por tamanho e altura da lã
2. concentração de fibras
3. estado carnal
Movimentadas constantemente para aeração
Controle de insetos e microrganismos
15. Remolho:
1. Elimina proteínas solúveis em água
2. Remove os produtos usados na conservação
3. Reestabelece o teor de água na pele
Substâncias tensoativas umectantes,
desengraxantes ou emulsionantes e
enzimas proteolíticas ou lipolíticas
Descarne:
Processo mecânico de retirada dos resíduos de
tecido subcutâneo, carcaças e aparas
Tendo em sua constituição matérias graxas,
proteínas e minerais
16. Lavagem:
1. Remove as impurezas
Extração de sais e bases
Piquel:
1. Processo de condicionamento de pH
2. Abaixa o pH
Água com ácidos orgânicos e inorgânicos,
cloreto de sódio e alvejantes
17. Curtimento:
1. Transforma a pele em couro
2. Resistência à decomposição
Cloreto de sódio, ácidos e outros curtentes
Recurtimento ao cromo:
1. Estabilização da proteína da pele
Cromo liga ao colágeno tornando
mais resistente à decomposição
18. Enxágue:
1. Retira o excesso dos produtos curtentes
São usados detergentes
Tingimento:
1. Tingi as fibras de lã
2. Conserva o carnal
São aplicados fixadores, ácidos,
detergente e pigmento (anilina)
Centrífuga:
1. Extrai a água das peles
19. Estiramento:
1. Alongamento mecânico das peles
2. Uso de máquinas com rolos
Busca o melhor aproveitamento
Estaqueamento:
1. Alongamento manual das peles
2. Uso de grades e grampos
Secagem:
1. Estufa com vapor d’água
20. Fulonamento:
1. Processo mecânico
2. Retira sujidades e gorduras
Lixamento do carnal:
1. Usa-se rolo coberto por pequenos grânulos de
lixa
2. Retira resíduo fibroso do carnal
3. Retira pequenas manchas
21. Refilagem:
1. Processo manual
2. Retira bordas de pele
Faz a forma de contorno natural do animal
Tosagem:
1. Processo mecânico
2. Em altura única por navalhas gigantes
Para forros e tapetes de pequena altura de lã
22. Brilhagem:
1. Processo mecânico
2. Abre as fibras de lã
As peles recebem uma solução de
formaldeídos e álcool na lã e
o atrito do cilindro nas fibras
ativa o brilho da lã
Confecção:
As peles são transformadas em objetos de desejos!
24. Nordeste
93% dos caprinos
Desenvolvimento
Social e econômico
Aumento do consumo de carne
Aumento da produção de pele
Produto transformado = COURO
Contribui com 8% do valor da carcaça
PREJUÍZO OU LUCRO
25. Preços diferenciados
De acordo com as raças
Perdas que levam a desclassificação
1. Propriedades rurais – 60%
2. Transporte e abate
3. Esfola
4. Processo de conservação – 30%
5. Curtimento
Apenas 8,6% do couro manufaturado no Brasil é
de qualidade superior
26. Comercialização começa no abatedouro
O couro é ou não salgado e vendido por kg
No curtume
O couro é tratado por m²
De acordo com classificação
e com cotação nacional ou internacional
Perfil das curtidoras
Predomínio no sul e sudeste
14,5% no norte e nordeste
28. Conservação com sal comum:
Baixo custo
Retira água e proteínas
Usa-se de sal, cerca de 45% do peso da pele
O teor de cloreto no sal deve ser de 98%
Inibi o desenvolvimento microbiano
e ação enzimática
Conservação por secagem natural:
1. O carnal deve estar limpo
2. Usa-se moldura de madeira para o estiramento
29. Conservação por resfriamento:
1. Curta duração
Temperatura adequada entre 0 a 2°C
Conservação por piquelagem:
1. Composição do piquel (70 a 100% de água,
entre 8 a 12% de cloreto de sódio e 1,2 a 1,5%
de ácido sulfúrico concentrado)
2. Baixo pH – usar fungicidas adicionados ao piquel
Tempo de 10 a 12 horas
30. Conservação por curtimento:
1. É empregado de 2 a 3% de Cr2O3, iniciando com
pH 2,5 – 2,8 e concluindo com pH 3,8
2. Ficam mais resistentes à temperatura e ao
tempo
3. Resistem a ação das bactérias e seus produtos
A percentagem de Cr2O3 deverá ser
de 6% para pequenas peles,
sobre o peso seco
32. Alta disponibilidade de matéria prima em
algumas regiões
Indústrias trabalhando aquém de sua
capacidade
Inexistência de estrutura de
comercialização
Deficiência na mão de obra especializada
Grandes perdas durante o manejo
Grandes perdas durante o abate, a
produção e a conservação das peles
O mercado interno e externo favorecem a
expansão do mercado em qualquer região