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COLETA DE MATERIAIS
BIOLÓGICOS PARA EXAMES
LABORATORIAIS
INSTITUTO DE ENSINO SUPERIOR DE TERESINA
CURSO: BACHARELADO EM FARMÁCIA
DISCIPLINA: BIOQUÍMICA CLÍNICA
PROFESSOR: Msc DENIS RÔMULO LEITE FURTADO
MATERIAIS BIOLÓGICOS
LABORATÓRIO DE ANÁLISES CLÍNICAS
“...Onde realizam-se exames clínicos”
Ferramenta essencial para obtenção de
informações do diagnóstico e tratamento de
várias patologias.
LABORATÓRIO DE ANÁLISES CLÍNICAS
(Posto de Coleta)
LEGISLAÇÃO
•NIT DICLA 083 - É uma norma nacional para garantir a
COMPETÊNCIA TÉCNICA de um laboratório clínico.
•RDC Nº 302/05 – Regulamento técnico para
funcionamento de Laboratórios Clínicos.
SEGUNDO A RDC No. 302 DE 2005 DA
ANVISA:
Serviço vinculado a um laboratório
clínico, que realiza atividade
laboratorial, mas não executa a fase
analítica dos processos operacionais;
Possuir um profissional legalmente
habilitado como responsável técnico;
Alvará atualizado, expedido pelo órgão
sanitário competente;
Inscrição no Cadastro Nacional de
Estabelecimentos de Saúde – CNES.
SETOR DE COLETA
PROCESSOS PARA REALIZAÇÃO DE UM
EXAME
FASES DA ANÁLISE CLÍNICA
1. Pré-analítica
2. Analítica
3. Pós-analítica
FASE PRÉ-ANALÍTICA
Consiste na preparação do paciente, coleta,
manipulação e armazenamento da amostra antes da
determinação analítica, ou seja, compreende tudo que
precede o ensaio laboratorial, dentro ou fora do
laboratório de Análises.
O que pode alterarO que pode alterar
um exameum exame
laboratorial ???laboratorial ???
FASE PRÉ-ANALÍTICA
FONTES DE VARIAÇÃO
JEJUM
• Varia de acordo com a análise.
• Habitual é de 8 horas a 12 horas.
• Triglicérides o jejum é de 12 a 14oras.
ATIVIDADE FÍSICA
• Aumento na atividade sérica de algumas enzimas
que pode persistir por 12 a 24 horas. Por esta
razão, prefere-se a coleta com o paciente em
condições basais.
EXERCÍCIO
ANALITO
NÃO
TREINADO
LEVE MODERADO VIGOROSO
Glicose Normal Normal Aumento Diminui
Lactato Normal Aumento Aumento Aumento
pH e PCO2 Normal Diminui Diminui Diminui
Colesterol Normal Diminui Diminui Diminui
Triglicérides Normal Diminui Diminui Diminui
Uréia Normal Aumento Aumento Aumento
Ácido úrico Normal Aumento Aumento Aumento
Creatinina Normal Aumento Aumento Aumento
FONTES DE VARIAÇÃO
POSTURA
•Albumina, colesterol, triglicerídeos, hematócrito,
hemoglobina, drogas que se ligam às proteínas e o
número de leucócitos podem ser superestimados
de 8 a 10% da concentração inicial.
•Em posição supina, um adulto possui 600 a 700 mL
a menos de volume intravascular do que quando
em decúbito.
•Tempo para equilíbrio
–De pé → deitado 30 minutos
–Deitado → em pé 10 minutos
FONTES DE VARIAÇÃO
GARROTEAMENTO
•Ideal: de 1 a 2 minutos;
•Se garrote permanecer por mais tempo, a estase
venosa levará a alterações metabólicas.
•Garrote aplicado por 3 minutos eleva (%)
–Lipídeos totais 4,7
–Proteínas total 4,9
–Colesterol 5,1
–Ferro 6,7
–Bilirrubina 8,4
–AST 9,3
–Potássio (reduz) 6,2
FONTES DE VARIAÇÃO
SEXO
• Diferenças hormonais
• Parâmetros sangüíneos e urinários se apresentam
em concentrações distintas entre homens e
mulheres em decorrência das diferenças
metabólicas.
IDADE
• Maturidade funcional dos órgãos e sistemas
metabólicos e massa corporal.
Sangue: sangue total, soro e plasma
Urina
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Sangue Total : é uma amostra de sangue arterial,
capilar ou venosa na qual as concentrações e
propriedades intra e extra-celulares dos constituintes
permanecem relativamente inalteradas quando
comparado com o seu estado in vivo.
É obtida com anticoagulante in vitro para estabilizar os
constituintes por um certo período de tempo.
SANGUE
É o fluido que resta após a
coagulação do sangue obtido in vitro
sem anticoagulante,
espontaneamente ou por
centrifugação, que deve ser
removido.
SORO
PLASMA
É o fluido sobrenadante obtido in
vitro com anticoagulante,
espontâneo ou centrifugado.
PlasmaPlasma Sangue TotalSangue Total
ANTICOAGULANTES
•Quando necessita-se de sangue total ou plasma para
algumas análises usam-se anticoagulantes.
•Em geral, interferem no mecanismo de coagulação in vitro,
inibindo a formação da protrombina ou da trombina.
•Os mais usados são:
EDTA (ácido etileno-diamino-tetra-acético):
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(Coagulação)
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Vidro
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Gel separador
com ativador de
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Vidro
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HematologiaEDTA
MATERIALSETORANTICOAGULANTEROLHAS
ANTICOAGULANTES
VERMELHO
–Sem anticoagulante.
–Obtenção de soro para bioquímica e sorologia.
–Exemplo de testes:
•Creatinina
•Glicose
•Uréia
•Colesterol
•Pesquisa e identificação de anticorpos e ou antígenos no soro.
AMARELO
– Gel separador e ativador para aceleração da retração do
coágulo.
– Dosagens bioquímicas, Dosagens hormonais e Sorologias.
– Colher de 3 a 10 ml.
– Manter em refrigeração até 24 horas.
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ROXO
–Com anticoagulante EDTA sódico ou potássico
–EDTA liga-se aos íons cálcio, bloqueando assim a cascata de
coagulação
–Obtém-se assim o sangue total para hematologia
–Testes:
•Eritrograma
•Leucograma
•Plaquetas
PRETO
–Os tubos para VHS
–Contêm solução tamponada de citrato trissódico
–Utilizados para coleta e transporte de sangue venoso para o
teste de sedimentação.
VERDE
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– Produção de uma amostra de sangue total.
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AZUL
– Contém citrato de sódio
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para provas de coagulação:
• Tempo de Coagulação
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CINZA
– Tubos para glicemia
– Contêm um anticoagulante e um estabilizador, em
diferentes versões:
• EDTA e fluoreto de sódio
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ROSA
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ROYAL
– Três versões:
• Sem aditivo
• Com heparina sódica
• Com ativador de coágulo
– Utilizados para testar traços de elementos
metálicos, como: Cu, Zn, Pb, etc.
PROCESSAMENTO DA AMOSTRA (Setor de triagem)
•SORO - tubo sem gel separador:
Aguardar a completa coagulação à temperatura ambiente
seguida de centrifugação a 3.000 rpm, por um período de 10
minutos.
•SORO - tubo com gel separador:
Deve-se imediatamente após a coleta homogeneizar, o tubo
por inversão de 5 a 8 vezes, manter em repouso, verticalmente, por
30 minutos para retrair o coágulo e seguir a centrifugação a 3.000
rpm por 10 minutos.
•Centrifugação de sangue com anticoagulante (Citratado, EDTA ou
Heparinizado) pelo menos 15’ a 2000 – 3000 rpm.
PROCESSAMENTO DA AMOSTRA (Setor de triagem)
INTERFERÊNCIA DE RELEVÂNCIA CLÍNICA
Os testes laboratoriais
podem ser afetados por
fatores endógenos e
exógenos na amostra.
A presença da bilirrubina, dando uma cor amarelada
forte, altera os valores de creatinina.
AMOSTRAS ICTÉRICAS
É a liberação de componentes intracelulares das
hemácias e outros componentes dentro do espaço
extracelular do sangue. Aparência da cor é devida à
liberação de hemoglobina.
Causas:
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AMOSTRAS HEMOLISADAS
Lipemia é a turbidez do soro ou plasma a qual
é causada pela elevação da concentração de
lipoproteínas que é visível ao olho.
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Alimentação
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AMOSTRAS LIPÊMICAS
URINA
“Um fluido de biópsia dos rins”.
“Um ultrafiltrado do plasma, que pode ser usado para a
evolução e monitoramento da homeostase do corpo e muitas
doenças dos processos metabólicos”
•TIPOS DE URINA
Rotina
24 horas
Jato médio
Cateterizada
AspiraçãoSuprapúbica
Pediátrica
URINA DE ROTINA
Não requer preparação.
Quase sempre aleatórias, primeira da manhã.
Dependendo da idade do paciente e condições físicas requer
assistência.
URINA DE 24 HORAS
1º Dia: esvaziar a bexiga na hora inicial, coletar todas as urinas
nas próximas 24horas.
2º Dia: na mesma hora em que começou a coletar no primeiro
dia, de bexiga cheia, urinar e coletar esta última amostra.
No laboratório após a chegada da amostra, misturar, medir o
volume e registrar.
Uma alíquota é guardada para testes e ensaios adicionais de
repetição, descartar o restante da urina.
Prof.
Ron
aldo
Cost
a
URINA DE JATO MÉDIO
Utilizada para cultura, citologia e rotina.
Necessita de antissepsia do paciente
Primeira urina é descartada.
Não ter contato do coletor com a área perineal.
Contém elementos e analitos da bexiga, uretra e rins.
URINA CATETERIZADA
Requer pessoal treinado.
Utilizada na rotina e cultura, e também para diferenciar
Infecção Renal, da Bexiga.
Inserção de um cateter através da uretra dentro da
bexiga.
Amostras aleatória e temporizadas podem ser obtidas.
URINA DE ASPIRAÇÃO SUPRAPÚBICA
Coleta diretamente da bexiga por uma agulha com
seringa em punção abdominal.
Utilizada para cultura e citologia.
URINA PEDIÁTRICA
Utilizada na rotina e ensaios quantitativos
Faz-se antissepsia do local da coleta
São utilizados coletores plásticos com adesivos.
Devido a contaminações, coletas suprapúbicas e
cateterizada podem ser feitas.
ARMAZENAMENTO / CONSERVAÇÃO
ETAPAS ENVOLVIDAS
SANGUE
Depende do analito (glicose, DLH,
potássio, bicarbonato);
Se não for processada dentro de
5h após a separação, refrigerar (2
a 8ºC)/24h;
Alguns analitos requerem
congelamento (-20ºC)
URINA
Refrigeração- 4 a 6ºC, até 24 horas
Vantagens:
● Não interfere em testes bioquímicos.
Desvantagens:
● Aumenta a densidade para urodensímetro, e precipita
cristais de fosfatos e uratos amorfos.
● Se for analisada dentro de 2 horas após a coleta , não
refrigerar.
• Móvel
• Domiciliar
• Empresa
• In house
• Descentralizado
Quando a amostra não é colhida pelo laboratório, o
paciente ou o funcionário do hospital deverá ser
orientado sobre a coleta, tempo máximo de entrega ao
laboratório.
MANUSEIO E TRANSPORTE DAS
AMOSTRAS
COLETA EXTERNA
•Recebimento – Registro completo sobre o paciente
Uma identificação
adequada, utilizando material que resista ao manejo.
•Transporte
Realizar o transporte das
amostras de acordo com a legislação vigente, atentando
sempre para a condição de temperatura específica para
cada analito.
•Envio de amostras
Devem ser enviadas logo
após a coleta e de preferência refrigeradas.
Observar as amostras antes e depois da
centrifugação.
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1ª aula amostras biológicas

  • 1. COLETA DE MATERIAIS BIOLÓGICOS PARA EXAMES LABORATORIAIS INSTITUTO DE ENSINO SUPERIOR DE TERESINA CURSO: BACHARELADO EM FARMÁCIA DISCIPLINA: BIOQUÍMICA CLÍNICA PROFESSOR: Msc DENIS RÔMULO LEITE FURTADO
  • 3. LABORATÓRIO DE ANÁLISES CLÍNICAS “...Onde realizam-se exames clínicos” Ferramenta essencial para obtenção de informações do diagnóstico e tratamento de várias patologias.
  • 4. LABORATÓRIO DE ANÁLISES CLÍNICAS (Posto de Coleta) LEGISLAÇÃO •NIT DICLA 083 - É uma norma nacional para garantir a COMPETÊNCIA TÉCNICA de um laboratório clínico. •RDC Nº 302/05 – Regulamento técnico para funcionamento de Laboratórios Clínicos.
  • 5. SEGUNDO A RDC No. 302 DE 2005 DA ANVISA: Serviço vinculado a um laboratório clínico, que realiza atividade laboratorial, mas não executa a fase analítica dos processos operacionais; Possuir um profissional legalmente habilitado como responsável técnico; Alvará atualizado, expedido pelo órgão sanitário competente; Inscrição no Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde – CNES. SETOR DE COLETA
  • 7. FASES DA ANÁLISE CLÍNICA 1. Pré-analítica 2. Analítica 3. Pós-analítica
  • 8. FASE PRÉ-ANALÍTICA Consiste na preparação do paciente, coleta, manipulação e armazenamento da amostra antes da determinação analítica, ou seja, compreende tudo que precede o ensaio laboratorial, dentro ou fora do laboratório de Análises.
  • 9. O que pode alterarO que pode alterar um exameum exame laboratorial ???laboratorial ??? FASE PRÉ-ANALÍTICA
  • 10.
  • 11. FONTES DE VARIAÇÃO JEJUM • Varia de acordo com a análise. • Habitual é de 8 horas a 12 horas. • Triglicérides o jejum é de 12 a 14oras. ATIVIDADE FÍSICA • Aumento na atividade sérica de algumas enzimas que pode persistir por 12 a 24 horas. Por esta razão, prefere-se a coleta com o paciente em condições basais.
  • 12. EXERCÍCIO ANALITO NÃO TREINADO LEVE MODERADO VIGOROSO Glicose Normal Normal Aumento Diminui Lactato Normal Aumento Aumento Aumento pH e PCO2 Normal Diminui Diminui Diminui Colesterol Normal Diminui Diminui Diminui Triglicérides Normal Diminui Diminui Diminui Uréia Normal Aumento Aumento Aumento Ácido úrico Normal Aumento Aumento Aumento Creatinina Normal Aumento Aumento Aumento
  • 13. FONTES DE VARIAÇÃO POSTURA •Albumina, colesterol, triglicerídeos, hematócrito, hemoglobina, drogas que se ligam às proteínas e o número de leucócitos podem ser superestimados de 8 a 10% da concentração inicial. •Em posição supina, um adulto possui 600 a 700 mL a menos de volume intravascular do que quando em decúbito. •Tempo para equilíbrio –De pé → deitado 30 minutos –Deitado → em pé 10 minutos
  • 14. FONTES DE VARIAÇÃO GARROTEAMENTO •Ideal: de 1 a 2 minutos; •Se garrote permanecer por mais tempo, a estase venosa levará a alterações metabólicas. •Garrote aplicado por 3 minutos eleva (%) –Lipídeos totais 4,7 –Proteínas total 4,9 –Colesterol 5,1 –Ferro 6,7 –Bilirrubina 8,4 –AST 9,3 –Potássio (reduz) 6,2
  • 15. FONTES DE VARIAÇÃO SEXO • Diferenças hormonais • Parâmetros sangüíneos e urinários se apresentam em concentrações distintas entre homens e mulheres em decorrência das diferenças metabólicas. IDADE • Maturidade funcional dos órgãos e sistemas metabólicos e massa corporal.
  • 16. Sangue: sangue total, soro e plasma Urina Fezes LCR Outros líquidos: pleural, sinovial, ascítico, amniótico, pericárdico, peritoneal. Suor Saliva Cálculos (pedras) TIPOS DE AMOSTRAS
  • 17. 17/06/16 Bioquímica Clínica - Prof. Ronaldo Costa
  • 18. 17/06/16 Bioquímica Clínica - Prof. Ronaldo Costa
  • 19. 17/06/16 Bioquímica Clínica - Prof. Ronaldo Costa
  • 20. 17/06/16 Bioquímica Clínica - Prof. Ronaldo Costa
  • 21. 17/06/16 Bioquímica Clínica - Prof. Ronaldo Costa
  • 22. 17/06/16 Bioquímica Clínica - Prof. Ronaldo Costa
  • 23. 17/06/16 Bioquímica Clínica - Prof. Ronaldo Costa
  • 24. 17/06/16 Bioquímica Clínica - Prof. Ronaldo Costa
  • 25. Sangue Total : é uma amostra de sangue arterial, capilar ou venosa na qual as concentrações e propriedades intra e extra-celulares dos constituintes permanecem relativamente inalteradas quando comparado com o seu estado in vivo. É obtida com anticoagulante in vitro para estabilizar os constituintes por um certo período de tempo. SANGUE
  • 26. É o fluido que resta após a coagulação do sangue obtido in vitro sem anticoagulante, espontaneamente ou por centrifugação, que deve ser removido. SORO PLASMA É o fluido sobrenadante obtido in vitro com anticoagulante, espontâneo ou centrifugado.
  • 28. ANTICOAGULANTES •Quando necessita-se de sangue total ou plasma para algumas análises usam-se anticoagulantes. •Em geral, interferem no mecanismo de coagulação in vitro, inibindo a formação da protrombina ou da trombina. •Os mais usados são: EDTA (ácido etileno-diamino-tetra-acético): determinações bioquímicas e hematológicas Heparina: provas bioquímicas Oxalatos: provas de coagulação Citratos: provas de coagulação Polianetolsulfonato de sódio: hemoculturas
  • 29. AÇÃO DOS ANTICOAGULANTES Contato com XII vidro XI Heparina VIII X V Plaquetas, Ca+2 EDTA Heparina Fibrinogênio Oxalatos Citratos FIBRINA Fluoreto
  • 30. Vidro ou plástico Bioquímica Fluoreto de sódio + EDTA Vidro Bioquímica e Imunologia Heparina Sódica Vidro ou plástico Sorologia e bioquímica Siliconizado sem anti-coagulante Vidro Hematologia (Coagulação) Citrato de Sódio Vidro ou plástico Sorologia e bioquímica Gel separador com ativador de coágulo Vidro ou plástico HematologiaEDTA MATERIALSETORANTICOAGULANTEROLHAS ANTICOAGULANTES
  • 31. VERMELHO –Sem anticoagulante. –Obtenção de soro para bioquímica e sorologia. –Exemplo de testes: •Creatinina •Glicose •Uréia •Colesterol •Pesquisa e identificação de anticorpos e ou antígenos no soro. AMARELO – Gel separador e ativador para aceleração da retração do coágulo. – Dosagens bioquímicas, Dosagens hormonais e Sorologias. – Colher de 3 a 10 ml. – Manter em refrigeração até 24 horas. –Congelar somente o soro, se necessário.
  • 32. ROXO –Com anticoagulante EDTA sódico ou potássico –EDTA liga-se aos íons cálcio, bloqueando assim a cascata de coagulação –Obtém-se assim o sangue total para hematologia –Testes: •Eritrograma •Leucograma •Plaquetas PRETO –Os tubos para VHS –Contêm solução tamponada de citrato trissódico –Utilizados para coleta e transporte de sangue venoso para o teste de sedimentação.
  • 33. VERDE – Paredes internas revestidas com heparina. – Produção de uma amostra de sangue total. – Estabilização por até 48 horas. – Testes bioquímicos, gasometria AZUL – Contém citrato de sódio – Anticoagulante utilizado para a obtenção de plasma para provas de coagulação: • Tempo de Coagulação • Retração de Coágulo • Tempo Parcial de Tromboplastina • Tempo de Protrombina
  • 34. CINZA – Tubos para glicemia – Contêm um anticoagulante e um estabilizador, em diferentes versões: • EDTA e fluoreto de sódio • oxalato de potássio e fluoreto de sódio • heparina sódica e fluoreto de sódio • heparina lítica e iodoacetato – Ocorre inibição da glicólise para determinação da taxa de glicose sanguínea
  • 35. ROSA – Tubos para provas de compatibilidade cruzada – Duas versões: • Com ativador de coágulo » Provas cruzadas com soro. • Com EDTA » Testes com sangue total. ROYAL – Três versões: • Sem aditivo • Com heparina sódica • Com ativador de coágulo – Utilizados para testar traços de elementos metálicos, como: Cu, Zn, Pb, etc.
  • 36. PROCESSAMENTO DA AMOSTRA (Setor de triagem)
  • 37. •SORO - tubo sem gel separador: Aguardar a completa coagulação à temperatura ambiente seguida de centrifugação a 3.000 rpm, por um período de 10 minutos. •SORO - tubo com gel separador: Deve-se imediatamente após a coleta homogeneizar, o tubo por inversão de 5 a 8 vezes, manter em repouso, verticalmente, por 30 minutos para retrair o coágulo e seguir a centrifugação a 3.000 rpm por 10 minutos. •Centrifugação de sangue com anticoagulante (Citratado, EDTA ou Heparinizado) pelo menos 15’ a 2000 – 3000 rpm. PROCESSAMENTO DA AMOSTRA (Setor de triagem)
  • 38. INTERFERÊNCIA DE RELEVÂNCIA CLÍNICA Os testes laboratoriais podem ser afetados por fatores endógenos e exógenos na amostra.
  • 39. A presença da bilirrubina, dando uma cor amarelada forte, altera os valores de creatinina. AMOSTRAS ICTÉRICAS
  • 40. É a liberação de componentes intracelulares das hemácias e outros componentes dentro do espaço extracelular do sangue. Aparência da cor é devida à liberação de hemoglobina. Causas: Bioquímicas (reação de transfusão) Imunológicas (antígeno - anticorpo) Físicas (hipotonia) Químicas (resíduos) Mecânicas (centrifugação) AMOSTRAS HEMOLISADAS
  • 41. Lipemia é a turbidez do soro ou plasma a qual é causada pela elevação da concentração de lipoproteínas que é visível ao olho. Triglicérides Alimentação Desordem metabólica Turbidez (paciente – heparinizado) AMOSTRAS LIPÊMICAS
  • 42. URINA “Um fluido de biópsia dos rins”. “Um ultrafiltrado do plasma, que pode ser usado para a evolução e monitoramento da homeostase do corpo e muitas doenças dos processos metabólicos” •TIPOS DE URINA Rotina 24 horas Jato médio Cateterizada AspiraçãoSuprapúbica Pediátrica
  • 43. URINA DE ROTINA Não requer preparação. Quase sempre aleatórias, primeira da manhã. Dependendo da idade do paciente e condições físicas requer assistência. URINA DE 24 HORAS 1º Dia: esvaziar a bexiga na hora inicial, coletar todas as urinas nas próximas 24horas. 2º Dia: na mesma hora em que começou a coletar no primeiro dia, de bexiga cheia, urinar e coletar esta última amostra. No laboratório após a chegada da amostra, misturar, medir o volume e registrar. Uma alíquota é guardada para testes e ensaios adicionais de repetição, descartar o restante da urina.
  • 44. Prof. Ron aldo Cost a URINA DE JATO MÉDIO Utilizada para cultura, citologia e rotina. Necessita de antissepsia do paciente Primeira urina é descartada. Não ter contato do coletor com a área perineal. Contém elementos e analitos da bexiga, uretra e rins. URINA CATETERIZADA Requer pessoal treinado. Utilizada na rotina e cultura, e também para diferenciar Infecção Renal, da Bexiga. Inserção de um cateter através da uretra dentro da bexiga. Amostras aleatória e temporizadas podem ser obtidas.
  • 45. URINA DE ASPIRAÇÃO SUPRAPÚBICA Coleta diretamente da bexiga por uma agulha com seringa em punção abdominal. Utilizada para cultura e citologia. URINA PEDIÁTRICA Utilizada na rotina e ensaios quantitativos Faz-se antissepsia do local da coleta São utilizados coletores plásticos com adesivos. Devido a contaminações, coletas suprapúbicas e cateterizada podem ser feitas.
  • 48.
  • 49. SANGUE Depende do analito (glicose, DLH, potássio, bicarbonato); Se não for processada dentro de 5h após a separação, refrigerar (2 a 8ºC)/24h; Alguns analitos requerem congelamento (-20ºC)
  • 50. URINA Refrigeração- 4 a 6ºC, até 24 horas Vantagens: ● Não interfere em testes bioquímicos. Desvantagens: ● Aumenta a densidade para urodensímetro, e precipita cristais de fosfatos e uratos amorfos. ● Se for analisada dentro de 2 horas após a coleta , não refrigerar.
  • 51. • Móvel • Domiciliar • Empresa • In house • Descentralizado Quando a amostra não é colhida pelo laboratório, o paciente ou o funcionário do hospital deverá ser orientado sobre a coleta, tempo máximo de entrega ao laboratório. MANUSEIO E TRANSPORTE DAS AMOSTRAS COLETA EXTERNA
  • 52. •Recebimento – Registro completo sobre o paciente Uma identificação adequada, utilizando material que resista ao manejo. •Transporte Realizar o transporte das amostras de acordo com a legislação vigente, atentando sempre para a condição de temperatura específica para cada analito. •Envio de amostras Devem ser enviadas logo após a coleta e de preferência refrigeradas.
  • 53. Observar as amostras antes e depois da centrifugação. Relatar se há interferentes visíveis ou não. Identificação de analitos que podem ser ou não afetados Pré-tratamento para eliminação de interferentes. Não análise quando ultrapassar os desvios de relevância clínica. CONSIDERAÇÕS FINAIS