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Instituto de Ciências da Saúde
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AULA PRÁTICA
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HEMATOLÓGICO
(LEUCÓCITOS)
Hemograma
Avaliação da série vermelha
• Nº de eritrócitos
• Volume globular (Hematócrito)
• Hemoglobina
• VGM
• CHGM
• Avaliação morfológica
Avaliação da série branca
• Nº de leucócitos
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• Bovinos: veia jugular, mamária ou da cauda
• Equinos: veia jugular
• Suinos: veia marginal da orelha, seio venoso
oftálmico, veia cava anterior.
• Carnívoros: veia safena, radial e jugular
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• Aves: veia umeral e coração
• Carneiro e cabra: veia jugular
• Peixes e répteis: veia caudal e punção intra-cardíaca
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• agitação violenta com anticoagulante
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Causas de hemólise
EDTA (etileno diamino tetra acético de sódio ou
potássio) EDTA a 10% ou 7,5%
Proporção de 0,1mL/5mL de sangue
Modo de ação: - Formação de sais insolúveis de cálcio.
Vantagens: - É recomendado para rotina hematológica
porque não interfere na morfologia celular, preservando
a amostra de sangue por 24 horas quando refrigerada.
Desvantagens: - É pouco solúvel. O sal de potássio é
mais solúvel. TUBO DE TAMPA ROXA.
Anticoagulantes
Heparina - Tem ação antitrombina e antitromboplastina.
Apresenta como desvantagem a interferência na
coloração do esfregaço sangüíneo, não sendo por isso,
recomendado para exames hematológicos.
Recomendado para hemogasometria e algumas provas
bioquímicas. Usa-se 0,1mL de solução a 1% para não
coagular 5,0mL de sangue. A heparina retarda a
coagulação do sangue por apenas 8 horas. TUBO DE
TAMPA VERDE.
Citrato de Sódio - usado para transfusões
sangüíneas e provas de hemostasia, em solução a
3,2%, na proporção de 1,0mL da solução para 9,0mL
de sangue. TUBO DE TAMPA AZUL.
Fluoreto de Sódio - usado para determinação de
glicose e lactato por ser inibidor da glicólise. Mais
usado em associação com outro anticoagulante,
como por exemplo o EDTA fluoretado. Usar 0,5mL
dessa solução para evitar a coagulação e glicólise
de 5,0mL de sangue. TUBO DE TAMPA CINZA.
• Homogeneizar a amostra
• Recuperar 20 µL de sangue com a micropipeta
• Limpar o sangue de fora da pipeta com uma gaze.
• Diluir em seguida com 400 µL da solução de ácido
acético 3% (proporção de 1:20).
• Homogeneizar, aguardar 20 minutos e preencher a
câmara de Neubauer por capilaridade.
• Contar os quatro quadrados laterais maiores e
multiplicar por 50.
Contagem global de leucócitos
Câmara de Neubauer.
Retículos da Câmara de Newbauer
1. Preparar duas lâminas novas e desengorduradas, sendo
uma com os cantos recortados. (Também pode ser
utilizada uma lamínula)
2. Colocar uma gota de sangue na lâmina.
3. Utilizar a lâmina de canto recortado colocando-a à frente
da gota num ângulo de 45º, fazer um ligeiro movimento
para trás até o sangue se espalhar na lâmina.
4. Com um movimento uniforme, para frente, fazer esta
lâmina deslizar sobre a outra. Ela arrastará atrás de si o
sangue que se espalhará em fina camada.
5. O movimento de ser: SUAVE, ÚNICO, RÁPIDO e FIRME
6. Agitar a lâmina ao ar até o esfregaço secar-se
completamente e identificar com lápis.
PREPARO DO ESFREGAÇO:
Métodos de coloração (15 a 30 minutos)
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Fixação – coloração – contra-coloração - lavagem
Fazer a contagem diferencial dos leucócitos identificando
cada célula. Para isso contar 100 leucócitos e calcular a
porcentagem de cada uma delas.
Técnicas de contagem diferencial de leucócitos
As células nem sempre se distribuem de maneira
uniforme no esfregaço. Por isso, usamos normalmente 2
métodos para contagem diferencial, os quais visam
reduzir o erro, devido ao fato citado acima.
Contagem global de leucócitos = 10.000 /µL ou mm3
Simulação
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ICSA17 Imunologia (Prática) - Identificação de leucócitos

  • 1. Universidade Federal da Bahia Instituto de Ciências da Saúde Departamento de Biointeração AULA PRÁTICA EXAME HEMATOLÓGICO (LEUCÓCITOS)
  • 2. Hemograma Avaliação da série vermelha • Nº de eritrócitos • Volume globular (Hematócrito) • Hemoglobina • VGM • CHGM • Avaliação morfológica Avaliação da série branca • Nº de leucócitos • Contagem diferencial
  • 3. • Bovinos: veia jugular, mamária ou da cauda • Equinos: veia jugular • Suinos: veia marginal da orelha, seio venoso oftálmico, veia cava anterior. • Carnívoros: veia safena, radial e jugular • Coelhos: veia marginal da orelha e coração • Aves: veia umeral e coração • Carneiro e cabra: veia jugular • Peixes e répteis: veia caudal e punção intra-cardíaca Locais de punção em animais
  • 4. • descarga violenta da seringa • agitação violenta com anticoagulante • calor excessivo • contaminação bacteriana Causas de hemólise
  • 5. EDTA (etileno diamino tetra acético de sódio ou potássio) EDTA a 10% ou 7,5% Proporção de 0,1mL/5mL de sangue Modo de ação: - Formação de sais insolúveis de cálcio. Vantagens: - É recomendado para rotina hematológica porque não interfere na morfologia celular, preservando a amostra de sangue por 24 horas quando refrigerada. Desvantagens: - É pouco solúvel. O sal de potássio é mais solúvel. TUBO DE TAMPA ROXA. Anticoagulantes
  • 6. Heparina - Tem ação antitrombina e antitromboplastina. Apresenta como desvantagem a interferência na coloração do esfregaço sangüíneo, não sendo por isso, recomendado para exames hematológicos. Recomendado para hemogasometria e algumas provas bioquímicas. Usa-se 0,1mL de solução a 1% para não coagular 5,0mL de sangue. A heparina retarda a coagulação do sangue por apenas 8 horas. TUBO DE TAMPA VERDE.
  • 7. Citrato de Sódio - usado para transfusões sangüíneas e provas de hemostasia, em solução a 3,2%, na proporção de 1,0mL da solução para 9,0mL de sangue. TUBO DE TAMPA AZUL. Fluoreto de Sódio - usado para determinação de glicose e lactato por ser inibidor da glicólise. Mais usado em associação com outro anticoagulante, como por exemplo o EDTA fluoretado. Usar 0,5mL dessa solução para evitar a coagulação e glicólise de 5,0mL de sangue. TUBO DE TAMPA CINZA.
  • 8. • Homogeneizar a amostra • Recuperar 20 µL de sangue com a micropipeta • Limpar o sangue de fora da pipeta com uma gaze. • Diluir em seguida com 400 µL da solução de ácido acético 3% (proporção de 1:20). • Homogeneizar, aguardar 20 minutos e preencher a câmara de Neubauer por capilaridade. • Contar os quatro quadrados laterais maiores e multiplicar por 50. Contagem global de leucócitos
  • 10. Retículos da Câmara de Newbauer
  • 11. 1. Preparar duas lâminas novas e desengorduradas, sendo uma com os cantos recortados. (Também pode ser utilizada uma lamínula) 2. Colocar uma gota de sangue na lâmina. 3. Utilizar a lâmina de canto recortado colocando-a à frente da gota num ângulo de 45º, fazer um ligeiro movimento para trás até o sangue se espalhar na lâmina. 4. Com um movimento uniforme, para frente, fazer esta lâmina deslizar sobre a outra. Ela arrastará atrás de si o sangue que se espalhará em fina camada. 5. O movimento de ser: SUAVE, ÚNICO, RÁPIDO e FIRME 6. Agitar a lâmina ao ar até o esfregaço secar-se completamente e identificar com lápis. PREPARO DO ESFREGAÇO:
  • 12.
  • 13.
  • 14. Métodos de coloração (15 a 30 minutos) LEISHMAN GIEMSA ROSENFELD Fixação – coloração – contra-coloração - lavagem
  • 15. Fazer a contagem diferencial dos leucócitos identificando cada célula. Para isso contar 100 leucócitos e calcular a porcentagem de cada uma delas. Técnicas de contagem diferencial de leucócitos As células nem sempre se distribuem de maneira uniforme no esfregaço. Por isso, usamos normalmente 2 métodos para contagem diferencial, os quais visam reduzir o erro, devido ao fato citado acima.
  • 16. Contagem global de leucócitos = 10.000 /µL ou mm3 Simulação
  • 17. Linfócitos Células do sistema imune - mononucleares Monócitos
  • 18. Neutrófilos Eosinófilos Basófilos Células do sistema imune - polimorfonucleares
  • 19. Identificação de populações celulares por Imunofluorescência