1) A bioestimulação ocorre quando feromônios e estímulos visuais e auditivos produzidos por machos causam estimulação no centro hipotalâmico de fêmeas, desencadeando o estro com ovulação.
2) Esses estímulos podem ser providos por touros vivos, urina ou novilhos androgenizados, e tem o efeito de induzir e sincronizar o estro em fêmeas, tornando a puberdade mais precoce.
3) A bioestimulação é um método natural e
1. BIOESTIMULAÇÃO
DA FÊMEA PELO MACHO
ALINE RODRIGUESALINE RODRIGUES
GUILHERME DUMONTGUILHERME DUMONT
MARÍLIA GOMESMARÍLIA GOMES
VIVIANE PESSINVIVIANE PESSIN
2.
3. Início nas fêmeas:
Primeiro cio
Início nos machos:
Atividade espermatogênica
Variável entreVariável entre
espécies e raçasespécies e raças
4. Sistema hipósife-hipotálamo
Aumento dos hormônios gonadais
Desenvolvimento dos órgãos genitais
Estimulações diferentes
BIOESTIMULAÇÃOBIOESTIMULAÇÃO
5. Estímulo via feromônio genitalEstímulo via feromônio genital
ou outros sinais externos,ou outros sinais externos,
causados por um machocausados por um macho
ou por uma fêmeaou por uma fêmea
androgenizada,androgenizada,
sobre o estro, a puberdade ou asobre o estro, a puberdade ou a
ovulaçãoovulação
6. Capacidade do macho em provocar
estímulos neuroendócrinos que modificam
a função ovariana das fêmeas
7. INDUTORA do estro com ovulação:
Machos
Fêmeas androgenizadas
Fêmeas no cio
Fisicamente ouFisicamente ou
por feromôniospor feromônios
10. Corte ou leite
Cios mais precoces
percentual de novilhas que iniciam a
estação reprodutiva ciclando
taxa de prenhez ao final da estação de
monta
concentração de progesterona e número
de folículos
11. Primíparas:Primíparas:
Diminuição do intervalo parto-cio
Aumento na taxa de prenhez
Multíparas:Multíparas:
Efeitos menores comparados as primíparas
A nutrição se torna o fator mais importante
Vacas em estresse nutricional não
respondem ao efeito macho
12. Métodos de bioestimulação:
Touros vasectomizados
Urina de touros
Novilhos androgenizados
Vacas androgenizadas
13.
14. Método mais eficiente para
aparecimento de cio
Contato visual e contato direto:
Duração depende do número de fêmeas
Melhores resultados com contato diário
Rotação de cachaços exerce forte influência
15. Cachaços
Variações no poder de estímulo
Idade: adultos têm diferença tanto na
produção quanto na liberação de hormônio na
saliva
16.
17. Natural e eficiente de indução e
sincronização de estro
Adiantar a estação reprodutiva (4 a 6
semanas)
Tornar a puberdade mais precoce
18. Resultados semelhantes aos obtidos com
tratamentos hormonais
Ausência do macho por três semanas ou
mais
Reintrodução imediata em seguida
19. Resultado:
Estímulos feromonais, visuais, auditivos
produzidos pelo macho
Estimulação do centro hipotalâmico,
eliminando as diferenças individuais e
desencadeando o estro com ovulação num
curto prazo
20. Feromônios são liberados pela urina, muco
cervical, fezes e glândulas sebáceas de
diversas regiões do corpo, distribuídas por
toda a pele, no caso do carneiro, e no
pescoço, região anogenital e ao redor dos
chifres, no caso do bode
21. 2 – 4 min 36 horas
2 – 4 dias
I
N
D
U
Z
17 - 20 dias
(Martin et al., 1986)
1ª ovulação
22. Efeito macho interespécie: feromônios
do bode possuem eficiência equivalente
aos dos carneiros
Comportamento do macho:
Cortejo:
Cabeça alongada e orelhas deitadas
Identificação olfativa: macho cheira e lambe
região anogenital da fêmea e a urina
23. Ato de fungar: percebe os feromonios
contidos na urina
Reflexo de Flehmen (estende o pescoço,
retrai lábio inferior e expõe o superior,
cheirando o ar). Exterioriza a língua e retrai
várias vezes, emite som característico, bate e
raspa os cascos no chão
24. Acotovelamento e escoiceamento: bate no
flanco da fêmea ou a empurra com os
membros anteriores
Verificação do estro
Monta
Cópula
25. Fig. 01. Padrão de comportamento sexual do bode (adaptado de FABRE-NYS, 2000).
28. Percepção de odores pelo olfato é um
modulador de comportamento social
Emissão de foromônios pela égua pelas
glândulas cutâneas: garanhão percebe a
mais de 200 metros, mesmo fora do campo
de visão
29. Burns, P. D. & Spitzer, J. C. Influence of Biostimulation on
reproduction in postpartum beef cows. Journal Animal
Science.Vol.70, p.358-362, 1992.
Quadros, S. A. F. Bioestimulação em bovinos de corte.
2003. 120p. Tese (Doutorado em Zootecnia) - Faculdade de
Agronomia, Universidade Federal do Rio Grande do Sul,
Porto Alegre.
Quadros, S. A. F. & Lobato, J. F. P. Bioestimulação e
comportamento reprodutivo de novilhas de corte. Revista
Brasileira de Zootecnia, v.33, n.3, p.679-683, 2004.
Quadros, S. A. F. & Lobato, J. F. P. Bioestimulação e
comportamento reprodutivo de vacas de corte. Acta
Scientiarum. Animal Sciences; v. 28, n. 4, 401-407, 2006.
30. Lovatto, P. A. Suinocultura geral. Cap. 6, p. 1-22, 1996.
Menezes, L. M. et al. Efeito de diferentes métodos de
bioestimulação sobre o desempenho ponderal e
reprodutivo de novilhas de corte. IN: Congresso brasileiro
de medicina veterinária, 2008.
Menezes, L. M. et al. Efeitos da bioestimulação sobre a
performance reprodutiva em bovinos de corte. Archives
Zootecnia. n. 59, p. 1-13, 2010.
Pascual, I. Reproducción Animal. Compendio de
Reproducción Animal. Cap. 19, p. 1-144, 2010.
Sampaio, J. A. R. Efeito macho interespécie: indução de estro
em cabras pela presença de um macho ovino. Tese
(Mestrado em Ciências Veterinárias) – Faculdade de
Veterinária, Universidade Estadual do Ceará, Fortaleza.