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FÍSICA GRANDEZAS ESCALARES E
VETORIAIS




     PROFESSORA : ADRIANNE MENDONÇA
Grandezas Escalares

   A grandeza escalar é aquela que fica
    perfeitamente caracterizada quando conhecemos
    apenas sua intensidade acompanhada pela
    correspondente unidade de medida. Como
    exemplos de grandeza física escalar podemos
    citar a massa de um corpo (por exemplo, ), a
    temperatura (por exemplo ), o volume (, por
    exemplo), a densidade (para a água, ), a pressão
    ( ), a energia (por exemplo ) e muitas outras.
   Para operar com grandezas escalares, segue-se
    as regras de operações algébricas
    comuns, arredondando-se quando necessário.
Grandezas Vetoriais

   Dada a velocidade instantânea de um móvel
    qualquer (por exemplo, um carro a ), constatamos
    que apenas essa indicação é insuficiente para
    dizermos a direção em que o móvel segue. Isso
    acontece porque a velocidade é uma grandeza
    vetorial.
   Para uma grandeza física vetorial ficar totalmente
    caracterizada, é necessário saber não apenas a
    sua intensidade ou módulo mas também a sua
    direção e o seu sentido. Geralmente a grandeza
    vetorial é indicada por uma letra com uma setinha
    (por exemplo, ) e o módulo ou intensidade, por ou
    simplesmente por .
Grandezas Vetoriais

   A grandeza física vetorial pode ser representada
    graficamente por um segmento de reta (indicando
    a direção da grandeza) dotado de uma seta
    (indicativa de seu sentido) e trazendo ainda seu
    valor seguido da unidade de medida (indicação
    de seu módulo ou intensidade). Tal representação
    é denominada vetor.
   No exemplo anterior do carro, poderíamos
    dizer, por exemplo, que ele se movimenta num
    certo instante com velocidade , de módulo , na
    direção norte-sul e sentido de sul para norte.
    Essa velocidade vetorial instantânea pode ser
    representada por um vetor,
Ilustrando ...
Explicando ...
   Como afirmamos anteriormente, para
    representar grandezas vetoriais é preciso
    indicar, além do módulo, a direção e o sentido
    da grandeza. Podemos fazer essa indicação
    utilizando um vetor (veja a figura. O vetor pode
    ser representado por um segmento de reta
    orientado cujo tamanho - intensidade - é
    proporcional à intensidade da grandeza que
    representa.
Ilustrando ...
Ilustrando ..
Ilustrando ...
   Na figura de cima os vetores representados
    possuem mesma direção e sentido; na figura
    de baixo os vetores apresentam a mesma
    direção e sentidos opostos.
    Portanto, podemos notar que vetores de
    mesma direção são paralelos, o que não
    garante que tenham o mesmo sentido.
Soma de vetores
   Quando os vetores tem a mesma
    direção, podemos determinar o módulo do
    vetor soma estabelecendo convencionalmente
    um sentido como positivo e somando
    algebricamente os seus módulos. Observe:
Ilustrando...
Importante !!
   Os vetores , e possuem a mesma direção
    (horizontal). Adotamos como positivo o sentido
    horizontal para a direita. Assim, os vetores e são
    positivos e o vetor é negativo. O módulo do vetor
    soma, , é dado por :
                           
                       d = a+ b –c
   Se obtermos um valor positivo para , isso significa
      que seu sentido é positivo, ou seja, o vetor é
     horizontal para a direita; se for negativo, o seu
      sentido é negativo, isto é, o vetor é horizontal
                    para a esquerda.
Vetores Perpendiculares

   Imaginaremos agora, que um móvel parte de
    um ponto e sofre um deslocamento no sentido
    leste, atingindo um ponto e, em seguida, um
    deslocamento no sentido norte, atingindo um
    ponto
Ilustrando ...
Ilustrando ...
   Podemos notar facilmente que o
    deslocamento , de para , e o , de para
    , equivalem a um único deslocamento, , de
    para . Desta forma, o deslocamento é a soma
    vetorial ou resultante dos deslocamentos e
    , ou seja,
Importante !!
   Os vetores e tem como vetor soma resultante
    o vetor . É crucial notar que a colocação do
    vetor na origem ou na extremidade do vetor
    não altera o vetor soma . Deve-se observar
    que os vetores , e formam um triângulo
    retângulo, em que é a hipotenusa e são
    catetos. Para obtermos o módulo do vetor
    resultante, basta aplicar o teorema de
    Pitágoras .
Importante !!
   A soma de vetores perpendiculares entre si ou
    de direções quaiaquer não apresenta muita
    diferença. Para um móvel, partir de e atingir
    num deslocamento e, em seguida, atingir num
    deslocamento equivale a partir de e atingir
    num deslocamento
Importante !!
   Na determinação do módulo do vetor
    resultante, não podemos aplicar o teorema de
    Pitágoras, tendo em vista que o ângulo entre e
    não é reto (). Assim, aplicamos a regra do
    paralelogramo,
Importante !!
   A formula que se utiliza se da pelo
    teorema de Pitágoras mais 2 vezes ab
    pelo cosseno de alfa .
Decomposição de Vetores

   Ao somarmos dois vetores, podemos obter um
    único vetor, o vetor resultante, equivalente aos
    dois vetores somados. Ao decompormos dois
    vetores, realizamos um processo inverso.
    Dado um vetor , obtêm-se outros dois vetores
    e tal que
Decomposição de Vetores

   O vetor pode ser deslocado para a
    extremidade do vetor de tal forma que o vetor
    e seus vetores componentes e formem um
    triângulo retângulo Aplicando a trigonometria
    ao triângulo retângulo, podemos determinar o
    módulo dos componentes (horizontal) e
    (vertical) de em função do ângulo . Desta
    forma, no triângulo rachurado
Pense um Pouco!

   Qual a condição para que a soma de dois
    vetores seja nula?
   O módulo da soma de dois vetores pode ser
    igual à soma de seus módulos? Quando?
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   Sim, se forem somados dois vetores com mesmo
    módulo, mas sentidos diferentes, então o vetor
    resultante será nulo.
    ex:
    um homem empurra uma caixa para a frente com
    uma força de 10N, mas a força de atrito para trás
    que o piso exerce sobre a caixa também é de 10
    N, logo se anulam, e com isso a caixa não se
    move. (Equilíbrio estático, 1ª Lei de Newton ou
    Princípio da Inércia)
    A+B = 0
    A = -B
Explicando ...

   Sim desde que os dois vetores tenham a
    mesma direção e o mesmo sentido.
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Física grandezas escalares e vetoriais

  • 1. FÍSICA GRANDEZAS ESCALARES E VETORIAIS PROFESSORA : ADRIANNE MENDONÇA
  • 2. Grandezas Escalares  A grandeza escalar é aquela que fica perfeitamente caracterizada quando conhecemos apenas sua intensidade acompanhada pela correspondente unidade de medida. Como exemplos de grandeza física escalar podemos citar a massa de um corpo (por exemplo, ), a temperatura (por exemplo ), o volume (, por exemplo), a densidade (para a água, ), a pressão ( ), a energia (por exemplo ) e muitas outras.  Para operar com grandezas escalares, segue-se as regras de operações algébricas comuns, arredondando-se quando necessário.
  • 3. Grandezas Vetoriais  Dada a velocidade instantânea de um móvel qualquer (por exemplo, um carro a ), constatamos que apenas essa indicação é insuficiente para dizermos a direção em que o móvel segue. Isso acontece porque a velocidade é uma grandeza vetorial.  Para uma grandeza física vetorial ficar totalmente caracterizada, é necessário saber não apenas a sua intensidade ou módulo mas também a sua direção e o seu sentido. Geralmente a grandeza vetorial é indicada por uma letra com uma setinha (por exemplo, ) e o módulo ou intensidade, por ou simplesmente por .
  • 4. Grandezas Vetoriais  A grandeza física vetorial pode ser representada graficamente por um segmento de reta (indicando a direção da grandeza) dotado de uma seta (indicativa de seu sentido) e trazendo ainda seu valor seguido da unidade de medida (indicação de seu módulo ou intensidade). Tal representação é denominada vetor.  No exemplo anterior do carro, poderíamos dizer, por exemplo, que ele se movimenta num certo instante com velocidade , de módulo , na direção norte-sul e sentido de sul para norte. Essa velocidade vetorial instantânea pode ser representada por um vetor,
  • 6. Explicando ...  Como afirmamos anteriormente, para representar grandezas vetoriais é preciso indicar, além do módulo, a direção e o sentido da grandeza. Podemos fazer essa indicação utilizando um vetor (veja a figura. O vetor pode ser representado por um segmento de reta orientado cujo tamanho - intensidade - é proporcional à intensidade da grandeza que representa.
  • 9. Ilustrando ...  Na figura de cima os vetores representados possuem mesma direção e sentido; na figura de baixo os vetores apresentam a mesma direção e sentidos opostos. Portanto, podemos notar que vetores de mesma direção são paralelos, o que não garante que tenham o mesmo sentido.
  • 10. Soma de vetores  Quando os vetores tem a mesma direção, podemos determinar o módulo do vetor soma estabelecendo convencionalmente um sentido como positivo e somando algebricamente os seus módulos. Observe:
  • 12. Importante !!  Os vetores , e possuem a mesma direção (horizontal). Adotamos como positivo o sentido horizontal para a direita. Assim, os vetores e são positivos e o vetor é negativo. O módulo do vetor soma, , é dado por :  d = a+ b –c  Se obtermos um valor positivo para , isso significa que seu sentido é positivo, ou seja, o vetor é horizontal para a direita; se for negativo, o seu sentido é negativo, isto é, o vetor é horizontal para a esquerda.
  • 13. Vetores Perpendiculares  Imaginaremos agora, que um móvel parte de um ponto e sofre um deslocamento no sentido leste, atingindo um ponto e, em seguida, um deslocamento no sentido norte, atingindo um ponto
  • 15. Ilustrando ...  Podemos notar facilmente que o deslocamento , de para , e o , de para , equivalem a um único deslocamento, , de para . Desta forma, o deslocamento é a soma vetorial ou resultante dos deslocamentos e , ou seja,
  • 16. Importante !!  Os vetores e tem como vetor soma resultante o vetor . É crucial notar que a colocação do vetor na origem ou na extremidade do vetor não altera o vetor soma . Deve-se observar que os vetores , e formam um triângulo retângulo, em que é a hipotenusa e são catetos. Para obtermos o módulo do vetor resultante, basta aplicar o teorema de Pitágoras .
  • 17. Importante !!  A soma de vetores perpendiculares entre si ou de direções quaiaquer não apresenta muita diferença. Para um móvel, partir de e atingir num deslocamento e, em seguida, atingir num deslocamento equivale a partir de e atingir num deslocamento
  • 18. Importante !!  Na determinação do módulo do vetor resultante, não podemos aplicar o teorema de Pitágoras, tendo em vista que o ângulo entre e não é reto (). Assim, aplicamos a regra do paralelogramo,
  • 19. Importante !!  A formula que se utiliza se da pelo teorema de Pitágoras mais 2 vezes ab pelo cosseno de alfa .
  • 20. Decomposição de Vetores  Ao somarmos dois vetores, podemos obter um único vetor, o vetor resultante, equivalente aos dois vetores somados. Ao decompormos dois vetores, realizamos um processo inverso. Dado um vetor , obtêm-se outros dois vetores e tal que
  • 21. Decomposição de Vetores  O vetor pode ser deslocado para a extremidade do vetor de tal forma que o vetor e seus vetores componentes e formem um triângulo retângulo Aplicando a trigonometria ao triângulo retângulo, podemos determinar o módulo dos componentes (horizontal) e (vertical) de em função do ângulo . Desta forma, no triângulo rachurado
  • 22. Pense um Pouco!  Qual a condição para que a soma de dois vetores seja nula?  O módulo da soma de dois vetores pode ser igual à soma de seus módulos? Quando?
  • 23. Explicando ...  Sim, se forem somados dois vetores com mesmo módulo, mas sentidos diferentes, então o vetor resultante será nulo. ex: um homem empurra uma caixa para a frente com uma força de 10N, mas a força de atrito para trás que o piso exerce sobre a caixa também é de 10 N, logo se anulam, e com isso a caixa não se move. (Equilíbrio estático, 1ª Lei de Newton ou Princípio da Inércia) A+B = 0 A = -B
  • 24. Explicando ...  Sim desde que os dois vetores tenham a mesma direção e o mesmo sentido.