SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 41
UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA
Captação de Recursos
(capital próprio)
grggggggggggggggggggg
ggggggggg
Luiz Felipe de Araújo Pontes Girão
Disciplina: Finanças Aplicadas III
Objetivo da aula: apresentar o processo para emissão de ações, bem como as
vantagens e desvantagens
Conteúdo: Fontes de financiamento com capital próprio; IPO; e SEO.
Felipe Pontes
www.contabilidademq.blogspot.com
Introdução
• Joãozinho estudou a vida toda em uma escola particular que foi paga, com
muito esforço, pelos seus pais (os ANJOS/SEED).
• Joãozinho entrou na faculdade e logo conseguiu um estágio remunerado,
onde aprendeu uma profissão (PRIVATE EQUITY).
• Após terminar a faculdade, Joãozinho abriu o seu próprio negócio com alguns
amigos como sócios. Esse foi o seu IPO pessoal e, agora, ele pode dar alguma
ajuda aos seus pais, com o dinheiro que ganha.
• P.s.: essa é uma analogia simples sobre o processo de captação de capital de
risco.
2
Felipe Pontes
www.contabilidademq.blogspot.com
INTRODUÇÃO
• Fontes de financiamento: capital próprio (“caixa” e ações) e capital de
terceiros;
• Veremos de forma global e algumas especificidades do Brasil;
• Importância: saber o custo efetivo, riscos e garantias das fontes de
financiamento de longo prazo e quais são as fontes desses recursos.
• Mas antes disso... A miniprova e a discussão de alguns cases de
sucesso de venture capital e private equity. Alguns termos vistos nos
materiais serão discutidos na aula.
3
Felipe Pontes
www.contabilidademq.blogspot.com
Operações no SFN
4
Mercado
monetário
Mercado
de Crédito
Mercado
Cambial
Mercado
de Capitais
Curto e Curtíssimo prazo Médio e Longo prazo
Mercado acionário: financiamento
por meio de recursos próprios
(subscrição);
Mercado de empréstimos e
financiamentos: financiamento por
meio de capital de terceiros
Nosso foco é o
mercado de
capitais
Felipe Pontes
www.contabilidademq.blogspot.com
Fontes de financiamento
• Investidor-Anjo: investidores/empreendedores/diretores experientes que
investem “pequenas” quantias em novas empresas (start-ups), além de
auxiliar na gestão.
• Vídeo 1 – Investidor-anjo no Jornal da Globo:
http://www.youtube.com/watch?v=Nexj0brq4Lk
• Vídeo 2 – 1ª Conferência de investidor-anjo no Brasil:
http://www.youtube.com/watch?v=PAd32ocE9Z0
• Vídeo 3 – introdução ao investidor anjo
• https://www.youtube.com/watch?v=1lqCGth1psY&list=UUhpit7E5EGVbIA-
4TM6cEEQ
• Vídeo 4 – Cresce o número de anjos no Brasil
• https://www.youtube.com/embed/ZcZ5XZo48qo
5
Felipe Pontes
www.contabilidademq.blogspot.com
Fontes de financiamento
• Seed capital: é um anjo em forma de fundo de investimento. Exemplo
brasileiro: Criatec.
• Venture capital: semelhante ao anjo, porém envolve mais recursos.
• Private equity: a diferença para o Venture é que o investimento é feito
em empresas mais maduras, geralmente com produtos já consolidados.
• Casos de sucesso no site da ABVCaP:
http://www.abvcap.com.br/industria-de-pe-vc/casos-de-
sucesso.aspx?c=pt-br
6
Felipe Pontes
www.contabilidademq.blogspot.com
Caso do SharkTank Brasil
7
Felipe Pontes
www.contabilidademq.blogspot.com
Caso do SharkTank Brasil
• Supondo que Ricardo pediu R$ 500 mil por 15% de sua empresa, quanto
vale a empresa toda?
• E se R$ 500 mil fossem referentes a 51% da empresa?
• Vocês acham que foi uma boa decisão tomada por Ricardo?
Argumentem!
• Vídeo completo: https://www.youtube.com/watch?v=pnhlVzEXEe4
8
Felipe Pontes
www.contabilidademq.blogspot.com
• Quais são as formas de se levantar capital próprio para empresas
privadas (apenas as que foram vistas até agora)?
• O que é um “investidor-anjo”?
• O que é um investidor de capital de risco (venture capital e private
equity)?
Questões conceituais
9
Felipe Pontes
www.contabilidademq.blogspot.com
O IPO
10
Felipe Pontes
www.contabilidademq.blogspot.com
IPO: vantagens e desvantagens
• Vantagens:
– Maior liquidez das ações;
– Mais acesso a capital (tanto no IPO quanto no follow-on, ou FPO);
– Facilita a precificação de unidades de negócios (e.g. Redecard – cisão do
Credicard)
– Possibilita aos seus investidores (e.g. VC) diversificarem os investimentos.
• Desvantagens:
– Problemas de agência;
– Custos de manutenção, governança etc.
11
CURIOSIDADE: o IPO faz o investidor crescer junto com a empresa?
Muitas vezes as pessoas investem no IPO esperando comprar a ação
“barata” e esperar o preço subir para vender. Porém antes do IPO a
empresa pode ter passado por diversas rodadas de investimentos e o
IPO pode servir para o investidor anterior realizar seu lucro.
E o que aconteceu quando muita gente vende? (próximo slide - Alliar)
Outros mitos sobre o IPO:
http://economia.uol.com.br/noticias/infomoney/2
014/05/21/ipo-veja-os-mitos-que-envolvem-a-
estreia-de-empresas-na-bolsa.htm
Felipe Pontes
www.contabilidademq.blogspot.com
IPO: vantagens e desvantagens
• Em 28/10/2016 a Alliar estreou na
Bovespa.
• Veja o que aconteceu com o preço
das ações.
• Quem comprou no IPO se deu
bem (pensando em curto prazo)?
12
Felipe Pontes
www.contabilidademq.blogspot.com
BRF diz que IPO da OneFoods
é uma das opções para financiar a Banvit
• A BRF pode financiar a aquisição da turca Banvit por meio de um IPO
ou uma capitalização privada da subsidiária OneFoods - empresa
dedicada aos mercados muçulmanos, disse ontem, em entrevista ao
Valor, o vice-presidente de finanças e relações com investidores da BRF.
• "Estamos avaliando uma eventual capitalização da OneFoods, um
potencial IPO", disse ele, ressaltando que a BRF também tem recursos
em caixa para financiar a compra da Banvit, se assim desejar. "Caixa não
é um problema para nós", disse.
• Se caixa não é um problema, por que a empresa deveria recorrer à
captação de recursos?
13Fonte: http://www.valor.com.br/agro/4832320/brf-
diz-que-ipo-da-onefoods-e-uma-das-opcoes-para-
financiar-banvit
Felipe Pontes
www.contabilidademq.blogspot.com
BRF diz que IPO da OneFoods
é uma das opções para financiar a Banvit
• (...) o executivo admitiu que financiar aquisição a partir da própria
OneFoods tende a ser mais interessante para a empresa. Com sede em
Dubai, a subsidiária "pode ter acesso a taxas mais atraentes do que
captar no Brasil", explicou.
• O executivo também destacou a sociedade com o fundo soberano do
Qatar, que concordou em migrar a participação na Banvit para uma fatia
na OneFoods caso a BRF faça mesmo o IPO da subsidiária.
• Borges sinalizou ainda que a associação com outros fundo soberanos da
região está no radar da BRF. (...) a intenção da OneFoods é estar mais
"conectada com a agenda governamental" do Oriente Médio. (...).
14Fonte: http://www.valor.com.br/agro/4832320/brf-
diz-que-ipo-da-onefoods-e-uma-das-opcoes-para-
financiar-banvit
Felipe Pontes
www.contabilidademq.blogspot.com
IPOs no Brasil
• Acesse o site: http://www.bmfbovespa.com.br/pt_br/servicos/ofertas-
publicas/sobre-ofertas-publicas/
• Nele vocês poderão acessar os prospectos preliminares (“isca vermelha”),
prospecto final, anúncio de início e encerramento, aviso ao mercado, as
ofertas em andamento, encerradas etc.
• Aqui você encontra as estatísticas dos IPOs e Follow-Ons desde 2004:
http://www.bmfbovespa.com.br/lumis/portal/file/fileDownload.jsp?fileId=8A
A8D09758C2212501596A56AB8A21FE
• Ver os documentos da Ser Educacional.
15
Felipe Pontes
www.contabilidademq.blogspot.com
IPO: o processo
• Para realizar o IPO, é necessário haver um underwriter (ver exemplos
nos prospectos), que gerenciará todo o processo.
• Nas ofertas maiores há uma espécie de consórcio de bancos de
investimento para realizar IPOs.
• Aos mais interessados no assunto, acessar o seguinte site para obter
mais informações:
http://www.bmfbovespa.com.br/pt_br/listagem/acoes/abertura-de-
capital/como-abrir-o-capital/
16
Felipe Pontes
www.contabilidademq.blogspot.com
Valuation
• Junto com a empresa, os underwriters utilizam técnicas de valuation
para formar o preço que será utilizado (vimos isso em Finanças II, fluxos
de caixa ou múltiplos).
• A maioria dos underwriters utilizam as duas técnicas. Quando há
diferenças significativas, eles utilizam a comparação com IPOs recentes
(BERK; DEMARZO;HARFORD, 2012).
• Road show: o preço é formado, então os representantes da empresa e o
principal underwriter viajam o país/mundo divulgando e avaliando o
que o mercado pensa sobre o preço. Após isso é realizado o
bookbuilding, para então fechar o preço.
17Roadshow do Facebook completo:
http://www.youtube.com/watch?v=TyF2UAaMe_E
Highlights aqui.
Felipe Pontes
www.contabilidademq.blogspot.com
Exemplo: Valuation usando múltiplos
18
P/E (ou P/L):
Valor = E(P/E)*earnings
Preço da ação = Valor/S(ações outsdanding)
P/R (ou PSR):
Valor = E(P/R)*revenues
Preço da ação = Valor/S(ações outsdanding)
Felipe Pontes
www.contabilidademq.blogspot.com
Analisando o IPO da SER Educacional
• Os grupos devem fazer juntos, podendo separar as questões para cada membro e
depois discutir a resposta para finalizar. As respostas finalizadas serão discutidas
com a sala toda.
• Responda às questões abaixo com base no Anúncio de Início de Oferta do IPO do
Grupo SER Educacional:
1. O que diferencia a oferta primária da secundária?
2. Caso você fosse explicar essa oferta a um leigo, como você resumiria a seção “1 A OFERTA”?
3. Descreva o PROCEDIMENTO DA OFERTA.
4. O que diferencia a oferta de varejo da oferta institucional?
5. Como funcionou a garantia firme neste caso?
6. Como foi fixado o preço da ação? Os investidores não institucionais participaram desse
processo?
7. Identifique os 4 termos “técnicos” que te chamaram mais a atenção e busque sua definição.
• O que levou esta oferta a ser suspensa, em 2013? Aconteceu algo nos últimos
tempos (2014/2015) que nos faz pensar que aquilo realmente foi importante?
Verifique no Comunicado ao Mercado de Suspensão da Oferta.
19
Felipe Pontes
www.contabilidademq.blogspot.com
Discussão sobre a tese e miniprova
• ALMEIDA, Vinício S. O papel do intermediário financeiro em aberturas
de capital no Brasil. 2010. 124 f. Tese (Doutorado em Administração).
Universidade Federal do Rio de Janeiro, Instituto COPPEAD de
Administração, Rio de Janeiro, 2010.
• Começando com a miniprova.
20
Felipe Pontes
www.contabilidademq.blogspot.com
Reputação dos bancos coordenadores
• Objetivo: analisar se no Brasil a atuação dos bancos coordenadores tem
caráter de certificação (quanto maior a reputação do banco, menores os
retornos iniciais e a volatilidade da ação).
• Período: 2004 a 2007.
• Hipóteses testadas:
– Bancos com maior reputação coordenam ofertas com menor valorização no
curto prazo;
– Bancos com maior reputação coordenam ofertas com menor dispersão, assim
com menor risco; e
– Bancos com maior reputação cobram mais pelos seus serviços.
21
Felipe Pontes
www.contabilidademq.blogspot.com
Reputação dos bancos coordenadores
• Posição relativa dos bancos coordenadores nos anúncios de ofertas:
– As linhas de logomarcas caracterizam a distinção entre “banco de primeira linha”
e “banco de segunda linha”.
– Quanto mais à esquerda estiver posicionada a logomarca do banco, mais
prestigiado ele será.
• Prospecto da SER Educacional:
22
Felipe Pontes
www.contabilidademq.blogspot.com
Reputação dos bancos coordenadores
• “(...) os bancos de investimento disputam ferozmente as posições nos
anúncios que refletem, em última instância, a sua parcela e o seu poder
de venda da oferta” (ALMEIDA, 2010, p.28).
• Os bancos de “segunda linha” ficam com uma quantidade residual de
ações e com uma remuneração menor, apenas para eles designarem
analistas para seguirem a empresa emissora;
• A única posição reservada é a do líder, sempre na primeira linha à
esquerda (ALMEIDA, 2010) (existem exceções – próximo slide).
23
Felipe Pontes
www.contabilidademq.blogspot.com
Reputação dos bancos coordenadores
• Prospecto da Bovespa
24
Banco que estrutura, define o preço e convida outros
subscritores a participar de uma emissão de valores
mobiliários (fonte)
Apenas um foi o coordenador.
Felipe Pontes
www.contabilidademq.blogspot.com
Reputação dos bancos coordenadores
• Resultados no Brasil:
– Não há diferenciação significativa entre os underwriters no mercado brasileiro de
IPOs entre 2004 e 2007.
– No Brasil, a reputação do banco coordenador não tem relação com o processo de
formação e preço das ações em IPOS.
– Verificou-se ainda que:
• Quanto maior a oferta, maior foi o underpricing; (quem ganha e quem perde
com isso no curto prazo?)
– Ainda há campo de pesquisa nessa área no Brasil – vocês podem inclusive
atualizar essa pesquisa.
– Ver apêndices dessa parte da tese (página 48).
25
Será, então, que as empresas podem simplesmente contratar
underwriters mais baratos, já que a reputação não influencia?
Felipe Pontes
www.contabilidademq.blogspot.com
Relacionamento entre as partes
• Objetivo: analisar os efeitos da escolha entre “poucos” ou “muitos”
bancos coordenadores nas IPOs no Brasil.
• Partes: acionistas, emissoras e bancos.
26
Felipe Pontes
www.contabilidademq.blogspot.com
Relacionamento entre as partes
27
Qtd. de bancos de primeira (COORD) e segunda (COMAN) linha. TOTALCO é a
quantidade de bancos no consórcio. A VD é o retorno do primeiro dia ajustado
Felipe Pontes
www.contabilidademq.blogspot.com
Relacionamento entre as partes
28
VD no painel A é o tamanho da oferta. No painel B é a remuneração dos
coordenadores. Ambas em log.
Felipe Pontes
www.contabilidademq.blogspot.com
Bookbuilding
• Definição: processo utilizado pelos underwriters para chegar a um
preço que interesse aos possíveis investidores.
• Passos:
1. Estabelece-se o intervalo de preços com o mínimo e máximo, num processo de
valuation;
2. É feito o road show, para que os possíveis compradores conheçam o projeto;
3. É indicado pelos investidores quantas ações e quanto eles estão dispostos a
pagar; e
4. Analisam-se as ofertas para decidir sobre o preço, de modo a alcançar a meta
de captação no IPO.
29
Felipe Pontes
www.contabilidademq.blogspot.com
Métodos para IPOs
• Nós apenas vimos o primeiro, que é o clássico.
• Veja mais no livro de Ross, Westerfield e Jaffe (2002,
p.436)
30
Compromisso
firme
Melhores esforços Auction IPO (leilão)
O underwriter
compra as ações
que a empresa
quer lançar a um
preço pré-acordado
e vende aos
investidores a um
preço mais alto.
Há um acordo
entre a empresa e
o underwriter para
vender quantas
ações forem
possíveis ao preço
pré-determinado.
A empresa ou o
underwriter solicita
ofertas dos seus
investidores e
escolhe o preço
mais alto para
vender a emissão
completa.
Felipe Pontes
www.contabilidademq.blogspot.com
Going public... The IPO
• As ações da sua empresa estão distribuídas da seguinte forma:
• Você decidiu fazer o IPO com 6,5 milhões de novas ações. Suponha que
o lucro estimado para este ano será de $ 7,5 milhões, responda:
a) Seu underwriter advertiu que os IPOs recentes de empresas equivalentes foram
feitos com um P/E médio de 20. Qual será o seu preço por ação?
b) Qual será agora a sua porcentagem de participação na empresa?
c) Se você fosse o VC, qual seria sua reação pós-IPO?
d) Com base na sua reação, qual seria o impacto esperado no valor de mercado
das ações?
31
Felipe Pontes
www.contabilidademq.blogspot.com
Going public... The IPO
• Margoles Publishing recently completed its IPO. The stock was offered
at a price of $14 per share. On the first day of trading, the stock closed
at $19 per share.
a) What was the initial return on Margoles?
b) Who benefited from this underpricing? Who lost, and why?
c) Suppose that the firm subscribed 1 milion of shares. How much money did they
raised?
32
Felipe Pontes
www.contabilidademq.blogspot.com
Questão conceitual
• Que serviço o underwriter presta em um IPO tradicional/clássico?
• Pesquisar termo: market maker.
33
Felipe Pontes
www.contabilidademq.blogspot.com
IPO puzzles
• São 4 quebra-cabeças (ver BERK; DEMARZO; HARFORD, 2012, p.425):
1. Na média, os IPOs parecem ser subavaliados: o preço no fim do primeiro dia é
substancialmente maior que o preço do IPO;
2. O número de IPOs é muito cíclico. Quando os tempos são bons, o mercado é
cheio de IPOs; quando os tempos são ruins, o número cai;
3. Os custos de transação dos IPOs são muito altos, e não é claro o motivo pelo
qual as empresas custeiam isso; e
4. O desempenho de longo prazo de uma empresa que se tornou pública
recentemente é fraco. Isto é, em média, uma estratégia de buy-and-hold de 3 a
5 anos parece ser um mau investimento.
34
Alguém poderia explorar
isso no Brasil
Felipe Pontes
www.contabilidademq.blogspot.com
35
Felipe Pontes
www.contabilidademq.blogspot.com
36
Felipe Pontes
www.contabilidademq.blogspot.com
37
Felipe Pontes
www.contabilidademq.blogspot.com
SEO – Seasoned Public Offering
• Durante a vida da empresa surgem outras oportunidades de
investimentos que não podem ser financiadas com lucros retidos, então
elas emitem novas ações.
• Os passos são semelhantes aos de um IPO, porém o preço da ação já
existe no mercado.
38
Felipe Pontes
www.contabilidademq.blogspot.com
Material complementar
• O perfil dos profissionais de capital de risco no Brasil:
https://www.insper.edu.br/wp-content/uploads/2016/09/Profile-of-
Private-Equity-professional-Brazil-Insper-Spectra-2EGT-Analysis.pdf
39
Felipe Pontes
www.contabilidademq.blogspot.com
Referências
• ASSAF NETO, Alexandre; LIMA, Fabiano G. Curso de administração
financeira. 2ed. São Paulo: Atlas, 2011a.
• ROSS, Stephen A.; WESTERFIELD, Randolph W.; JAFFE, Jeffrey F.
Administração financeira: corporate finance. 2ed. São Paulo: Atlas,
2002.
• BERK, Jonathan; DEMARZO, Peter; HARFORD, Jarrad. Fundamentals of
corporate finance. 2nd ed. Pearson Education, 2012.
40
Felipe Pontes
www.contabilidademq.blogspot.com
Para ter acesso a mais conteúdos, acesse:
– Blogs
www.contabilidademq.blogspot.com
www.financasaplicadasbrasil.blogspot.com
– Facebook:
www.facebook.com/contabilidademq
– Twitter:
www.twitter.com/contabilidademq
– YouTube:
www.youtube.com/felipepontes16
41

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Como fazer uma boa auditoria
Como fazer uma  boa auditoriaComo fazer uma  boa auditoria
Como fazer uma boa auditoriaFabio Cristiano
 
Instrução de Trabalho MODELO
Instrução de Trabalho MODELOInstrução de Trabalho MODELO
Instrução de Trabalho MODELORogério Souza
 
Controle+estatístico+da+qualidade[1]
Controle+estatístico+da+qualidade[1]Controle+estatístico+da+qualidade[1]
Controle+estatístico+da+qualidade[1]silvioxavierjunior
 
Sebenta contabilidade analitica i 2014 2015 (1)
Sebenta contabilidade analitica i  2014 2015 (1)Sebenta contabilidade analitica i  2014 2015 (1)
Sebenta contabilidade analitica i 2014 2015 (1)Brígida Oliveira
 
Plano de aula sistemas de produção
Plano de aula   sistemas de produçãoPlano de aula   sistemas de produção
Plano de aula sistemas de produçãoDaniel Moura
 
Aula 03 SGQ ISO 9001:2015 – Capítulos 1 e 2
Aula 03 SGQ ISO 9001:2015 – Capítulos 1 e 2Aula 03 SGQ ISO 9001:2015 – Capítulos 1 e 2
Aula 03 SGQ ISO 9001:2015 – Capítulos 1 e 2Claudio Bernardi Stringari
 
Aula 02 SGQ ISO 9001:2015 – Introdução à ISO 9001:2015
Aula 02 SGQ ISO 9001:2015 – Introdução à ISO 9001:2015Aula 02 SGQ ISO 9001:2015 – Introdução à ISO 9001:2015
Aula 02 SGQ ISO 9001:2015 – Introdução à ISO 9001:2015Claudio Bernardi Stringari
 
Introdução à pneumática - aula 01
Introdução à pneumática - aula 01Introdução à pneumática - aula 01
Introdução à pneumática - aula 01Rodrigo Lobo
 
Modelos de gestão (gpd,vbm,bsc)
Modelos de gestão (gpd,vbm,bsc) Modelos de gestão (gpd,vbm,bsc)
Modelos de gestão (gpd,vbm,bsc) Priscila Nogueira
 
1930799415 capitulo 04 adm produção tempos e métodos aulas 01 - 02 - 03 ok
1930799415 capitulo 04   adm produção tempos e métodos aulas 01 - 02 - 03 ok1930799415 capitulo 04   adm produção tempos e métodos aulas 01 - 02 - 03 ok
1930799415 capitulo 04 adm produção tempos e métodos aulas 01 - 02 - 03 okAmanda Ponciano Pereira
 
Apresentação Six Sigmas
Apresentação Six SigmasApresentação Six Sigmas
Apresentação Six SigmasFelipe Goulart
 

Mais procurados (20)

Como fazer uma boa auditoria
Como fazer uma  boa auditoriaComo fazer uma  boa auditoria
Como fazer uma boa auditoria
 
REDE PERT CPM
REDE PERT CPMREDE PERT CPM
REDE PERT CPM
 
Aula 01 Introdução – SGQ ISO 9001:2015
Aula 01 Introdução – SGQ ISO 9001:2015Aula 01 Introdução – SGQ ISO 9001:2015
Aula 01 Introdução – SGQ ISO 9001:2015
 
Instrução de Trabalho MODELO
Instrução de Trabalho MODELOInstrução de Trabalho MODELO
Instrução de Trabalho MODELO
 
Controle+estatístico+da+qualidade[1]
Controle+estatístico+da+qualidade[1]Controle+estatístico+da+qualidade[1]
Controle+estatístico+da+qualidade[1]
 
Aula 02 02 SGQ ISO
Aula 02 02 SGQ ISOAula 02 02 SGQ ISO
Aula 02 02 SGQ ISO
 
Gestão da Qualidade
Gestão da QualidadeGestão da Qualidade
Gestão da Qualidade
 
Sebenta contabilidade analitica i 2014 2015 (1)
Sebenta contabilidade analitica i  2014 2015 (1)Sebenta contabilidade analitica i  2014 2015 (1)
Sebenta contabilidade analitica i 2014 2015 (1)
 
Plano de aula sistemas de produção
Plano de aula   sistemas de produçãoPlano de aula   sistemas de produção
Plano de aula sistemas de produção
 
Sistema hidráulico
Sistema hidráulicoSistema hidráulico
Sistema hidráulico
 
Aula 03 SGQ ISO 9001:2015 – Capítulos 1 e 2
Aula 03 SGQ ISO 9001:2015 – Capítulos 1 e 2Aula 03 SGQ ISO 9001:2015 – Capítulos 1 e 2
Aula 03 SGQ ISO 9001:2015 – Capítulos 1 e 2
 
Aula 02 SGQ ISO 9001:2015 – Introdução à ISO 9001:2015
Aula 02 SGQ ISO 9001:2015 – Introdução à ISO 9001:2015Aula 02 SGQ ISO 9001:2015 – Introdução à ISO 9001:2015
Aula 02 SGQ ISO 9001:2015 – Introdução à ISO 9001:2015
 
ISO9001
ISO9001ISO9001
ISO9001
 
Aula 04 SGQ ISO 9001:2015 – Seções 4 e 5
Aula 04 SGQ ISO 9001:2015 – Seções 4 e 5Aula 04 SGQ ISO 9001:2015 – Seções 4 e 5
Aula 04 SGQ ISO 9001:2015 – Seções 4 e 5
 
Medição de vazão
Medição de vazãoMedição de vazão
Medição de vazão
 
Introdução à pneumática - aula 01
Introdução à pneumática - aula 01Introdução à pneumática - aula 01
Introdução à pneumática - aula 01
 
Modelos de gestão (gpd,vbm,bsc)
Modelos de gestão (gpd,vbm,bsc) Modelos de gestão (gpd,vbm,bsc)
Modelos de gestão (gpd,vbm,bsc)
 
1930799415 capitulo 04 adm produção tempos e métodos aulas 01 - 02 - 03 ok
1930799415 capitulo 04   adm produção tempos e métodos aulas 01 - 02 - 03 ok1930799415 capitulo 04   adm produção tempos e métodos aulas 01 - 02 - 03 ok
1930799415 capitulo 04 adm produção tempos e métodos aulas 01 - 02 - 03 ok
 
Normas de Biossegurança
Normas de Biossegurança Normas de Biossegurança
Normas de Biossegurança
 
Apresentação Six Sigmas
Apresentação Six SigmasApresentação Six Sigmas
Apresentação Six Sigmas
 

Destaque

Apresentação e discussão sobre estudos de caso
Apresentação e discussão sobre estudos de casoApresentação e discussão sobre estudos de caso
Apresentação e discussão sobre estudos de casoFelipe Pontes
 
Introdução às finanças
Introdução às finançasIntrodução às finanças
Introdução às finançasFelipe Pontes
 
Pibic e extensão no DFC
Pibic e extensão no DFCPibic e extensão no DFC
Pibic e extensão no DFCFelipe Pontes
 
Captação de recursos com terceiros
Captação de recursos com terceirosCaptação de recursos com terceiros
Captação de recursos com terceirosFelipe Pontes
 
Exercício derivativos
Exercício derivativos Exercício derivativos
Exercício derivativos Felipe Pontes
 
Experiências com um ensino mais ativo em contabilidade e finanças
Experiências com um ensino mais ativo em contabilidade e finançasExperiências com um ensino mais ativo em contabilidade e finanças
Experiências com um ensino mais ativo em contabilidade e finançasFelipe Pontes
 
Valor Presente Líquido (Parte I)
Valor Presente Líquido (Parte I)Valor Presente Líquido (Parte I)
Valor Presente Líquido (Parte I)Felipe Pontes
 
Introdução e estatísticas descritivas
Introdução e estatísticas descritivasIntrodução e estatísticas descritivas
Introdução e estatísticas descritivasFelipe Pontes
 
1ª lista de exercício de administração financeira monitores leony e michelly
1ª lista de exercício de administração financeira   monitores leony e michelly1ª lista de exercício de administração financeira   monitores leony e michelly
1ª lista de exercício de administração financeira monitores leony e michellyFelipe Pontes
 
Distribuição de probabilidades e detecção de outliers
Distribuição de probabilidades e detecção de outliersDistribuição de probabilidades e detecção de outliers
Distribuição de probabilidades e detecção de outliersFelipe Pontes
 
Valor Presente Líquido (Parte 2)
Valor Presente Líquido (Parte 2)Valor Presente Líquido (Parte 2)
Valor Presente Líquido (Parte 2)Felipe Pontes
 
1ª Lista de exercício de administração financeira completa com respostas
1ª Lista de exercício de administração financeira completa com respostas1ª Lista de exercício de administração financeira completa com respostas
1ª Lista de exercício de administração financeira completa com respostasFelipe Pontes
 
Derivativos e administração do risco
Derivativos e administração do riscoDerivativos e administração do risco
Derivativos e administração do riscoFelipe Pontes
 
Projeto de monitoria 2016.2 e 2017.1
Projeto de monitoria 2016.2 e 2017.1Projeto de monitoria 2016.2 e 2017.1
Projeto de monitoria 2016.2 e 2017.1Felipe Pontes
 
Quando a competição de empresas não maduras reduz seu custo do capital?
Quando a competição de empresas não maduras reduz seu custo do capital?Quando a competição de empresas não maduras reduz seu custo do capital?
Quando a competição de empresas não maduras reduz seu custo do capital?Felipe Pontes
 
Research in Management Accounting (Pesquisa em contabilidade gerencial)
Research in Management Accounting (Pesquisa em contabilidade gerencial)Research in Management Accounting (Pesquisa em contabilidade gerencial)
Research in Management Accounting (Pesquisa em contabilidade gerencial)Felipe Pontes
 
2º lista de exercício de administração financeira
2º lista de exercício de administração financeira2º lista de exercício de administração financeira
2º lista de exercício de administração financeiraFelipe Pontes
 
Valuation da Braskem - Turma de 2016.1
Valuation da Braskem - Turma de 2016.1Valuation da Braskem - Turma de 2016.1
Valuation da Braskem - Turma de 2016.1Felipe Pontes
 
Valuation da RaiaDrogasil
Valuation da RaiaDrogasilValuation da RaiaDrogasil
Valuation da RaiaDrogasilFelipe Pontes
 

Destaque (20)

Apresentação e discussão sobre estudos de caso
Apresentação e discussão sobre estudos de casoApresentação e discussão sobre estudos de caso
Apresentação e discussão sobre estudos de caso
 
Introdução às finanças
Introdução às finançasIntrodução às finanças
Introdução às finanças
 
Pibic e extensão no DFC
Pibic e extensão no DFCPibic e extensão no DFC
Pibic e extensão no DFC
 
Captação de recursos com terceiros
Captação de recursos com terceirosCaptação de recursos com terceiros
Captação de recursos com terceiros
 
Exercício derivativos
Exercício derivativos Exercício derivativos
Exercício derivativos
 
Experiências com um ensino mais ativo em contabilidade e finanças
Experiências com um ensino mais ativo em contabilidade e finançasExperiências com um ensino mais ativo em contabilidade e finanças
Experiências com um ensino mais ativo em contabilidade e finanças
 
Valor Presente Líquido (Parte I)
Valor Presente Líquido (Parte I)Valor Presente Líquido (Parte I)
Valor Presente Líquido (Parte I)
 
Introdução e estatísticas descritivas
Introdução e estatísticas descritivasIntrodução e estatísticas descritivas
Introdução e estatísticas descritivas
 
1ª lista de exercício de administração financeira monitores leony e michelly
1ª lista de exercício de administração financeira   monitores leony e michelly1ª lista de exercício de administração financeira   monitores leony e michelly
1ª lista de exercício de administração financeira monitores leony e michelly
 
Distribuição de probabilidades e detecção de outliers
Distribuição de probabilidades e detecção de outliersDistribuição de probabilidades e detecção de outliers
Distribuição de probabilidades e detecção de outliers
 
Valor Presente Líquido (Parte 2)
Valor Presente Líquido (Parte 2)Valor Presente Líquido (Parte 2)
Valor Presente Líquido (Parte 2)
 
1ª Lista de exercício de administração financeira completa com respostas
1ª Lista de exercício de administração financeira completa com respostas1ª Lista de exercício de administração financeira completa com respostas
1ª Lista de exercício de administração financeira completa com respostas
 
Derivativos e administração do risco
Derivativos e administração do riscoDerivativos e administração do risco
Derivativos e administração do risco
 
Projeto de monitoria 2016.2 e 2017.1
Projeto de monitoria 2016.2 e 2017.1Projeto de monitoria 2016.2 e 2017.1
Projeto de monitoria 2016.2 e 2017.1
 
Risco e retorno
Risco e retornoRisco e retorno
Risco e retorno
 
Quando a competição de empresas não maduras reduz seu custo do capital?
Quando a competição de empresas não maduras reduz seu custo do capital?Quando a competição de empresas não maduras reduz seu custo do capital?
Quando a competição de empresas não maduras reduz seu custo do capital?
 
Research in Management Accounting (Pesquisa em contabilidade gerencial)
Research in Management Accounting (Pesquisa em contabilidade gerencial)Research in Management Accounting (Pesquisa em contabilidade gerencial)
Research in Management Accounting (Pesquisa em contabilidade gerencial)
 
2º lista de exercício de administração financeira
2º lista de exercício de administração financeira2º lista de exercício de administração financeira
2º lista de exercício de administração financeira
 
Valuation da Braskem - Turma de 2016.1
Valuation da Braskem - Turma de 2016.1Valuation da Braskem - Turma de 2016.1
Valuation da Braskem - Turma de 2016.1
 
Valuation da RaiaDrogasil
Valuation da RaiaDrogasilValuation da RaiaDrogasil
Valuation da RaiaDrogasil
 

Semelhante a Captação de recursos por meio de ações

Financiamento de Longo Prazo (IPO e SEO - Parte I)
Financiamento de Longo Prazo(IPO e SEO - Parte I)Financiamento de Longo Prazo(IPO e SEO - Parte I)
Financiamento de Longo Prazo (IPO e SEO - Parte I)Felipe Pontes
 
Mitos sobre investimentos: além da "seguranca" da poupanca e do "risco" da bolsa
Mitos sobre investimentos: além da "seguranca" da poupanca e do "risco" da bolsaMitos sobre investimentos: além da "seguranca" da poupanca e do "risco" da bolsa
Mitos sobre investimentos: além da "seguranca" da poupanca e do "risco" da bolsaFelipe Pontes
 
Apresentação do curso de valuation
Apresentação do curso de valuationApresentação do curso de valuation
Apresentação do curso de valuationFelipe Pontes
 
Apresentação Finanças 2 - Valuation
Apresentação Finanças 2 - ValuationApresentação Finanças 2 - Valuation
Apresentação Finanças 2 - ValuationFelipe Pontes
 
Fusões e aquisições (M&A)
Fusões e aquisições (M&A)Fusões e aquisições (M&A)
Fusões e aquisições (M&A)Felipe Pontes
 
Aspectos Legais no Desenvolvimento de Startups no Brasil: Conceitos Elementar...
Aspectos Legais no Desenvolvimento de Startups no Brasil: Conceitos Elementar...Aspectos Legais no Desenvolvimento de Startups no Brasil: Conceitos Elementar...
Aspectos Legais no Desenvolvimento de Startups no Brasil: Conceitos Elementar...Cloud Coaching
 
Avaliacao de carteiras e fundos de investimentos
Avaliacao de carteiras e fundos de investimentosAvaliacao de carteiras e fundos de investimentos
Avaliacao de carteiras e fundos de investimentosFelipe Pontes
 
Guia sucesso Polishop.com.vc
Guia sucesso Polishop.com.vcGuia sucesso Polishop.com.vc
Guia sucesso Polishop.com.vcsuaredepolishop
 
Modelagem financeira e demonstrações pro forma
Modelagem financeira e demonstrações pro formaModelagem financeira e demonstrações pro forma
Modelagem financeira e demonstrações pro formaFelipe Pontes
 
Onde coletar informações para analisar as empresas
Onde coletar informações para analisar as empresasOnde coletar informações para analisar as empresas
Onde coletar informações para analisar as empresasFelipe Pontes
 
Passo a passo Eusócio
Passo a passo EusócioPasso a passo Eusócio
Passo a passo EusócioEusocio
 
Apresentação
ApresentaçãoApresentação
ApresentaçãoLuiz Ander
 
Avaliação de carteiras e fundos de investimentos
Avaliação de carteiras e fundos de investimentosAvaliação de carteiras e fundos de investimentos
Avaliação de carteiras e fundos de investimentosFelipe Pontes
 
Avaliação de carteiras de investimentos
Avaliação de carteiras de investimentosAvaliação de carteiras de investimentos
Avaliação de carteiras de investimentosFelipe Pontes
 
Apresentação de Finanças 2 - Valuation
Apresentação de Finanças 2 - ValuationApresentação de Finanças 2 - Valuation
Apresentação de Finanças 2 - ValuationFelipe Pontes
 
AULA 3 Agosto 2014| Investimento-Anjo e Private Equity | Minom Pinho | Aprese...
AULA 3 Agosto 2014| Investimento-Anjo e Private Equity | Minom Pinho | Aprese...AULA 3 Agosto 2014| Investimento-Anjo e Private Equity | Minom Pinho | Aprese...
AULA 3 Agosto 2014| Investimento-Anjo e Private Equity | Minom Pinho | Aprese...Cultura e Mercado
 
Mitos, (nem tão) verdades (assim) e aplicações de valuation
Mitos, (nem tão) verdades (assim) e aplicações de valuationMitos, (nem tão) verdades (assim) e aplicações de valuation
Mitos, (nem tão) verdades (assim) e aplicações de valuationFelipe Pontes
 
Guia Start-Up Brasil - by Aceleradora
Guia Start-Up Brasil - by AceleradoraGuia Start-Up Brasil - by Aceleradora
Guia Start-Up Brasil - by AceleradoraAceleradora
 

Semelhante a Captação de recursos por meio de ações (20)

Financiamento de Longo Prazo (IPO e SEO - Parte I)
Financiamento de Longo Prazo(IPO e SEO - Parte I)Financiamento de Longo Prazo(IPO e SEO - Parte I)
Financiamento de Longo Prazo (IPO e SEO - Parte I)
 
Mitos sobre investimentos: além da "seguranca" da poupanca e do "risco" da bolsa
Mitos sobre investimentos: além da "seguranca" da poupanca e do "risco" da bolsaMitos sobre investimentos: além da "seguranca" da poupanca e do "risco" da bolsa
Mitos sobre investimentos: além da "seguranca" da poupanca e do "risco" da bolsa
 
Apresentação do curso de valuation
Apresentação do curso de valuationApresentação do curso de valuation
Apresentação do curso de valuation
 
Apresentação Finanças 2 - Valuation
Apresentação Finanças 2 - ValuationApresentação Finanças 2 - Valuation
Apresentação Finanças 2 - Valuation
 
Fusões e aquisições (M&A)
Fusões e aquisições (M&A)Fusões e aquisições (M&A)
Fusões e aquisições (M&A)
 
Aspectos Legais no Desenvolvimento de Startups no Brasil: Conceitos Elementar...
Aspectos Legais no Desenvolvimento de Startups no Brasil: Conceitos Elementar...Aspectos Legais no Desenvolvimento de Startups no Brasil: Conceitos Elementar...
Aspectos Legais no Desenvolvimento de Startups no Brasil: Conceitos Elementar...
 
Avaliacao de carteiras e fundos de investimentos
Avaliacao de carteiras e fundos de investimentosAvaliacao de carteiras e fundos de investimentos
Avaliacao de carteiras e fundos de investimentos
 
Guia sucesso Polishop.com.vc
Guia sucesso Polishop.com.vcGuia sucesso Polishop.com.vc
Guia sucesso Polishop.com.vc
 
[SR] Guia sucesso
[SR] Guia sucesso[SR] Guia sucesso
[SR] Guia sucesso
 
Modelagem financeira e demonstrações pro forma
Modelagem financeira e demonstrações pro formaModelagem financeira e demonstrações pro forma
Modelagem financeira e demonstrações pro forma
 
Onde coletar informações para analisar as empresas
Onde coletar informações para analisar as empresasOnde coletar informações para analisar as empresas
Onde coletar informações para analisar as empresas
 
Passo a passo Eusócio
Passo a passo EusócioPasso a passo Eusócio
Passo a passo Eusócio
 
Controle suas dívidas
Controle suas dívidasControle suas dívidas
Controle suas dívidas
 
Apresentação
ApresentaçãoApresentação
Apresentação
 
Avaliação de carteiras e fundos de investimentos
Avaliação de carteiras e fundos de investimentosAvaliação de carteiras e fundos de investimentos
Avaliação de carteiras e fundos de investimentos
 
Avaliação de carteiras de investimentos
Avaliação de carteiras de investimentosAvaliação de carteiras de investimentos
Avaliação de carteiras de investimentos
 
Apresentação de Finanças 2 - Valuation
Apresentação de Finanças 2 - ValuationApresentação de Finanças 2 - Valuation
Apresentação de Finanças 2 - Valuation
 
AULA 3 Agosto 2014| Investimento-Anjo e Private Equity | Minom Pinho | Aprese...
AULA 3 Agosto 2014| Investimento-Anjo e Private Equity | Minom Pinho | Aprese...AULA 3 Agosto 2014| Investimento-Anjo e Private Equity | Minom Pinho | Aprese...
AULA 3 Agosto 2014| Investimento-Anjo e Private Equity | Minom Pinho | Aprese...
 
Mitos, (nem tão) verdades (assim) e aplicações de valuation
Mitos, (nem tão) verdades (assim) e aplicações de valuationMitos, (nem tão) verdades (assim) e aplicações de valuation
Mitos, (nem tão) verdades (assim) e aplicações de valuation
 
Guia Start-Up Brasil - by Aceleradora
Guia Start-Up Brasil - by AceleradoraGuia Start-Up Brasil - by Aceleradora
Guia Start-Up Brasil - by Aceleradora
 

Mais de Felipe Pontes

Ciclo de vida e desempenho das empresas
Ciclo de vida e desempenho das empresasCiclo de vida e desempenho das empresas
Ciclo de vida e desempenho das empresasFelipe Pontes
 
Fraude e gerenciamento de resultados
Fraude e gerenciamento de resultadosFraude e gerenciamento de resultados
Fraude e gerenciamento de resultadosFelipe Pontes
 
Análise de crédito e previsão de insolvência
Análise de crédito e previsão de insolvênciaAnálise de crédito e previsão de insolvência
Análise de crédito e previsão de insolvênciaFelipe Pontes
 
Análise comparativa de empresas
Análise comparativa de empresasAnálise comparativa de empresas
Análise comparativa de empresasFelipe Pontes
 
Análise crítica dos indicadores contábeis tradicionais parte 2
Análise crítica dos indicadores contábeis tradicionais parte 2Análise crítica dos indicadores contábeis tradicionais parte 2
Análise crítica dos indicadores contábeis tradicionais parte 2Felipe Pontes
 
Análise por Indicadores Tradicionais - Parte 1
Análise por Indicadores Tradicionais - Parte 1Análise por Indicadores Tradicionais - Parte 1
Análise por Indicadores Tradicionais - Parte 1Felipe Pontes
 
Objetivos centrais da análise das demonstrações contábeis
Objetivos centrais da análise das demonstrações contábeisObjetivos centrais da análise das demonstrações contábeis
Objetivos centrais da análise das demonstrações contábeisFelipe Pontes
 
Caso Abdul - Revisão dos Princípios Básicos da Contabilidade
Caso Abdul - Revisão dos Princípios Básicos da ContabilidadeCaso Abdul - Revisão dos Princípios Básicos da Contabilidade
Caso Abdul - Revisão dos Princípios Básicos da ContabilidadeFelipe Pontes
 
Análise do negócio da empresa
Análise do negócio da empresaAnálise do negócio da empresa
Análise do negócio da empresaFelipe Pontes
 
Análise prévia da contabilidade
Análise prévia da contabilidadeAnálise prévia da contabilidade
Análise prévia da contabilidadeFelipe Pontes
 
Análise do Relatório de Auditoria Antes da Análise das Demonstrações
Análise do Relatório de Auditoria Antes da Análise das DemonstraçõesAnálise do Relatório de Auditoria Antes da Análise das Demonstrações
Análise do Relatório de Auditoria Antes da Análise das DemonstraçõesFelipe Pontes
 
Introdução à Análise Avançada das Demonstrações Contábeis UFPB
Introdução à Análise Avançada das Demonstrações Contábeis UFPBIntrodução à Análise Avançada das Demonstrações Contábeis UFPB
Introdução à Análise Avançada das Demonstrações Contábeis UFPBFelipe Pontes
 
Pesquisa em contabilidade dicas e falhas comuns
Pesquisa em contabilidade dicas e falhas comunsPesquisa em contabilidade dicas e falhas comuns
Pesquisa em contabilidade dicas e falhas comunsFelipe Pontes
 
PIBIC, Monitoria e Extensão no DFC/UFPB
PIBIC, Monitoria e Extensão no DFC/UFPBPIBIC, Monitoria e Extensão no DFC/UFPB
PIBIC, Monitoria e Extensão no DFC/UFPBFelipe Pontes
 
Mitos, (nem tao) verdades (assim) e aplicacoes de valuation
Mitos, (nem tao) verdades (assim) e aplicacoes de valuationMitos, (nem tao) verdades (assim) e aplicacoes de valuation
Mitos, (nem tao) verdades (assim) e aplicacoes de valuationFelipe Pontes
 
APV e Custo do Capital
APV e Custo do CapitalAPV e Custo do Capital
APV e Custo do CapitalFelipe Pontes
 
Política de Dividendos e Modelo de Desconto de Dividendos
Política de Dividendos e Modelo de Desconto de DividendosPolítica de Dividendos e Modelo de Desconto de Dividendos
Política de Dividendos e Modelo de Desconto de DividendosFelipe Pontes
 
Orçamento de Capital e VPL
Orçamento de Capital e VPLOrçamento de Capital e VPL
Orçamento de Capital e VPLFelipe Pontes
 
Taxa livre de risco e prêmio pelo risco
Taxa livre de risco e prêmio pelo riscoTaxa livre de risco e prêmio pelo risco
Taxa livre de risco e prêmio pelo riscoFelipe Pontes
 
Modelagem financeira e balanco pro forma
Modelagem financeira e balanco pro forma  Modelagem financeira e balanco pro forma
Modelagem financeira e balanco pro forma Felipe Pontes
 

Mais de Felipe Pontes (20)

Ciclo de vida e desempenho das empresas
Ciclo de vida e desempenho das empresasCiclo de vida e desempenho das empresas
Ciclo de vida e desempenho das empresas
 
Fraude e gerenciamento de resultados
Fraude e gerenciamento de resultadosFraude e gerenciamento de resultados
Fraude e gerenciamento de resultados
 
Análise de crédito e previsão de insolvência
Análise de crédito e previsão de insolvênciaAnálise de crédito e previsão de insolvência
Análise de crédito e previsão de insolvência
 
Análise comparativa de empresas
Análise comparativa de empresasAnálise comparativa de empresas
Análise comparativa de empresas
 
Análise crítica dos indicadores contábeis tradicionais parte 2
Análise crítica dos indicadores contábeis tradicionais parte 2Análise crítica dos indicadores contábeis tradicionais parte 2
Análise crítica dos indicadores contábeis tradicionais parte 2
 
Análise por Indicadores Tradicionais - Parte 1
Análise por Indicadores Tradicionais - Parte 1Análise por Indicadores Tradicionais - Parte 1
Análise por Indicadores Tradicionais - Parte 1
 
Objetivos centrais da análise das demonstrações contábeis
Objetivos centrais da análise das demonstrações contábeisObjetivos centrais da análise das demonstrações contábeis
Objetivos centrais da análise das demonstrações contábeis
 
Caso Abdul - Revisão dos Princípios Básicos da Contabilidade
Caso Abdul - Revisão dos Princípios Básicos da ContabilidadeCaso Abdul - Revisão dos Princípios Básicos da Contabilidade
Caso Abdul - Revisão dos Princípios Básicos da Contabilidade
 
Análise do negócio da empresa
Análise do negócio da empresaAnálise do negócio da empresa
Análise do negócio da empresa
 
Análise prévia da contabilidade
Análise prévia da contabilidadeAnálise prévia da contabilidade
Análise prévia da contabilidade
 
Análise do Relatório de Auditoria Antes da Análise das Demonstrações
Análise do Relatório de Auditoria Antes da Análise das DemonstraçõesAnálise do Relatório de Auditoria Antes da Análise das Demonstrações
Análise do Relatório de Auditoria Antes da Análise das Demonstrações
 
Introdução à Análise Avançada das Demonstrações Contábeis UFPB
Introdução à Análise Avançada das Demonstrações Contábeis UFPBIntrodução à Análise Avançada das Demonstrações Contábeis UFPB
Introdução à Análise Avançada das Demonstrações Contábeis UFPB
 
Pesquisa em contabilidade dicas e falhas comuns
Pesquisa em contabilidade dicas e falhas comunsPesquisa em contabilidade dicas e falhas comuns
Pesquisa em contabilidade dicas e falhas comuns
 
PIBIC, Monitoria e Extensão no DFC/UFPB
PIBIC, Monitoria e Extensão no DFC/UFPBPIBIC, Monitoria e Extensão no DFC/UFPB
PIBIC, Monitoria e Extensão no DFC/UFPB
 
Mitos, (nem tao) verdades (assim) e aplicacoes de valuation
Mitos, (nem tao) verdades (assim) e aplicacoes de valuationMitos, (nem tao) verdades (assim) e aplicacoes de valuation
Mitos, (nem tao) verdades (assim) e aplicacoes de valuation
 
APV e Custo do Capital
APV e Custo do CapitalAPV e Custo do Capital
APV e Custo do Capital
 
Política de Dividendos e Modelo de Desconto de Dividendos
Política de Dividendos e Modelo de Desconto de DividendosPolítica de Dividendos e Modelo de Desconto de Dividendos
Política de Dividendos e Modelo de Desconto de Dividendos
 
Orçamento de Capital e VPL
Orçamento de Capital e VPLOrçamento de Capital e VPL
Orçamento de Capital e VPL
 
Taxa livre de risco e prêmio pelo risco
Taxa livre de risco e prêmio pelo riscoTaxa livre de risco e prêmio pelo risco
Taxa livre de risco e prêmio pelo risco
 
Modelagem financeira e balanco pro forma
Modelagem financeira e balanco pro forma  Modelagem financeira e balanco pro forma
Modelagem financeira e balanco pro forma
 

Captação de recursos por meio de ações

  • 1. UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA Captação de Recursos (capital próprio) grggggggggggggggggggg ggggggggg Luiz Felipe de Araújo Pontes Girão Disciplina: Finanças Aplicadas III Objetivo da aula: apresentar o processo para emissão de ações, bem como as vantagens e desvantagens Conteúdo: Fontes de financiamento com capital próprio; IPO; e SEO.
  • 2. Felipe Pontes www.contabilidademq.blogspot.com Introdução • Joãozinho estudou a vida toda em uma escola particular que foi paga, com muito esforço, pelos seus pais (os ANJOS/SEED). • Joãozinho entrou na faculdade e logo conseguiu um estágio remunerado, onde aprendeu uma profissão (PRIVATE EQUITY). • Após terminar a faculdade, Joãozinho abriu o seu próprio negócio com alguns amigos como sócios. Esse foi o seu IPO pessoal e, agora, ele pode dar alguma ajuda aos seus pais, com o dinheiro que ganha. • P.s.: essa é uma analogia simples sobre o processo de captação de capital de risco. 2
  • 3. Felipe Pontes www.contabilidademq.blogspot.com INTRODUÇÃO • Fontes de financiamento: capital próprio (“caixa” e ações) e capital de terceiros; • Veremos de forma global e algumas especificidades do Brasil; • Importância: saber o custo efetivo, riscos e garantias das fontes de financiamento de longo prazo e quais são as fontes desses recursos. • Mas antes disso... A miniprova e a discussão de alguns cases de sucesso de venture capital e private equity. Alguns termos vistos nos materiais serão discutidos na aula. 3
  • 4. Felipe Pontes www.contabilidademq.blogspot.com Operações no SFN 4 Mercado monetário Mercado de Crédito Mercado Cambial Mercado de Capitais Curto e Curtíssimo prazo Médio e Longo prazo Mercado acionário: financiamento por meio de recursos próprios (subscrição); Mercado de empréstimos e financiamentos: financiamento por meio de capital de terceiros Nosso foco é o mercado de capitais
  • 5. Felipe Pontes www.contabilidademq.blogspot.com Fontes de financiamento • Investidor-Anjo: investidores/empreendedores/diretores experientes que investem “pequenas” quantias em novas empresas (start-ups), além de auxiliar na gestão. • Vídeo 1 – Investidor-anjo no Jornal da Globo: http://www.youtube.com/watch?v=Nexj0brq4Lk • Vídeo 2 – 1ª Conferência de investidor-anjo no Brasil: http://www.youtube.com/watch?v=PAd32ocE9Z0 • Vídeo 3 – introdução ao investidor anjo • https://www.youtube.com/watch?v=1lqCGth1psY&list=UUhpit7E5EGVbIA- 4TM6cEEQ • Vídeo 4 – Cresce o número de anjos no Brasil • https://www.youtube.com/embed/ZcZ5XZo48qo 5
  • 6. Felipe Pontes www.contabilidademq.blogspot.com Fontes de financiamento • Seed capital: é um anjo em forma de fundo de investimento. Exemplo brasileiro: Criatec. • Venture capital: semelhante ao anjo, porém envolve mais recursos. • Private equity: a diferença para o Venture é que o investimento é feito em empresas mais maduras, geralmente com produtos já consolidados. • Casos de sucesso no site da ABVCaP: http://www.abvcap.com.br/industria-de-pe-vc/casos-de- sucesso.aspx?c=pt-br 6
  • 8. Felipe Pontes www.contabilidademq.blogspot.com Caso do SharkTank Brasil • Supondo que Ricardo pediu R$ 500 mil por 15% de sua empresa, quanto vale a empresa toda? • E se R$ 500 mil fossem referentes a 51% da empresa? • Vocês acham que foi uma boa decisão tomada por Ricardo? Argumentem! • Vídeo completo: https://www.youtube.com/watch?v=pnhlVzEXEe4 8
  • 9. Felipe Pontes www.contabilidademq.blogspot.com • Quais são as formas de se levantar capital próprio para empresas privadas (apenas as que foram vistas até agora)? • O que é um “investidor-anjo”? • O que é um investidor de capital de risco (venture capital e private equity)? Questões conceituais 9
  • 11. Felipe Pontes www.contabilidademq.blogspot.com IPO: vantagens e desvantagens • Vantagens: – Maior liquidez das ações; – Mais acesso a capital (tanto no IPO quanto no follow-on, ou FPO); – Facilita a precificação de unidades de negócios (e.g. Redecard – cisão do Credicard) – Possibilita aos seus investidores (e.g. VC) diversificarem os investimentos. • Desvantagens: – Problemas de agência; – Custos de manutenção, governança etc. 11 CURIOSIDADE: o IPO faz o investidor crescer junto com a empresa? Muitas vezes as pessoas investem no IPO esperando comprar a ação “barata” e esperar o preço subir para vender. Porém antes do IPO a empresa pode ter passado por diversas rodadas de investimentos e o IPO pode servir para o investidor anterior realizar seu lucro. E o que aconteceu quando muita gente vende? (próximo slide - Alliar) Outros mitos sobre o IPO: http://economia.uol.com.br/noticias/infomoney/2 014/05/21/ipo-veja-os-mitos-que-envolvem-a- estreia-de-empresas-na-bolsa.htm
  • 12. Felipe Pontes www.contabilidademq.blogspot.com IPO: vantagens e desvantagens • Em 28/10/2016 a Alliar estreou na Bovespa. • Veja o que aconteceu com o preço das ações. • Quem comprou no IPO se deu bem (pensando em curto prazo)? 12
  • 13. Felipe Pontes www.contabilidademq.blogspot.com BRF diz que IPO da OneFoods é uma das opções para financiar a Banvit • A BRF pode financiar a aquisição da turca Banvit por meio de um IPO ou uma capitalização privada da subsidiária OneFoods - empresa dedicada aos mercados muçulmanos, disse ontem, em entrevista ao Valor, o vice-presidente de finanças e relações com investidores da BRF. • "Estamos avaliando uma eventual capitalização da OneFoods, um potencial IPO", disse ele, ressaltando que a BRF também tem recursos em caixa para financiar a compra da Banvit, se assim desejar. "Caixa não é um problema para nós", disse. • Se caixa não é um problema, por que a empresa deveria recorrer à captação de recursos? 13Fonte: http://www.valor.com.br/agro/4832320/brf- diz-que-ipo-da-onefoods-e-uma-das-opcoes-para- financiar-banvit
  • 14. Felipe Pontes www.contabilidademq.blogspot.com BRF diz que IPO da OneFoods é uma das opções para financiar a Banvit • (...) o executivo admitiu que financiar aquisição a partir da própria OneFoods tende a ser mais interessante para a empresa. Com sede em Dubai, a subsidiária "pode ter acesso a taxas mais atraentes do que captar no Brasil", explicou. • O executivo também destacou a sociedade com o fundo soberano do Qatar, que concordou em migrar a participação na Banvit para uma fatia na OneFoods caso a BRF faça mesmo o IPO da subsidiária. • Borges sinalizou ainda que a associação com outros fundo soberanos da região está no radar da BRF. (...) a intenção da OneFoods é estar mais "conectada com a agenda governamental" do Oriente Médio. (...). 14Fonte: http://www.valor.com.br/agro/4832320/brf- diz-que-ipo-da-onefoods-e-uma-das-opcoes-para- financiar-banvit
  • 15. Felipe Pontes www.contabilidademq.blogspot.com IPOs no Brasil • Acesse o site: http://www.bmfbovespa.com.br/pt_br/servicos/ofertas- publicas/sobre-ofertas-publicas/ • Nele vocês poderão acessar os prospectos preliminares (“isca vermelha”), prospecto final, anúncio de início e encerramento, aviso ao mercado, as ofertas em andamento, encerradas etc. • Aqui você encontra as estatísticas dos IPOs e Follow-Ons desde 2004: http://www.bmfbovespa.com.br/lumis/portal/file/fileDownload.jsp?fileId=8A A8D09758C2212501596A56AB8A21FE • Ver os documentos da Ser Educacional. 15
  • 16. Felipe Pontes www.contabilidademq.blogspot.com IPO: o processo • Para realizar o IPO, é necessário haver um underwriter (ver exemplos nos prospectos), que gerenciará todo o processo. • Nas ofertas maiores há uma espécie de consórcio de bancos de investimento para realizar IPOs. • Aos mais interessados no assunto, acessar o seguinte site para obter mais informações: http://www.bmfbovespa.com.br/pt_br/listagem/acoes/abertura-de- capital/como-abrir-o-capital/ 16
  • 17. Felipe Pontes www.contabilidademq.blogspot.com Valuation • Junto com a empresa, os underwriters utilizam técnicas de valuation para formar o preço que será utilizado (vimos isso em Finanças II, fluxos de caixa ou múltiplos). • A maioria dos underwriters utilizam as duas técnicas. Quando há diferenças significativas, eles utilizam a comparação com IPOs recentes (BERK; DEMARZO;HARFORD, 2012). • Road show: o preço é formado, então os representantes da empresa e o principal underwriter viajam o país/mundo divulgando e avaliando o que o mercado pensa sobre o preço. Após isso é realizado o bookbuilding, para então fechar o preço. 17Roadshow do Facebook completo: http://www.youtube.com/watch?v=TyF2UAaMe_E Highlights aqui.
  • 18. Felipe Pontes www.contabilidademq.blogspot.com Exemplo: Valuation usando múltiplos 18 P/E (ou P/L): Valor = E(P/E)*earnings Preço da ação = Valor/S(ações outsdanding) P/R (ou PSR): Valor = E(P/R)*revenues Preço da ação = Valor/S(ações outsdanding)
  • 19. Felipe Pontes www.contabilidademq.blogspot.com Analisando o IPO da SER Educacional • Os grupos devem fazer juntos, podendo separar as questões para cada membro e depois discutir a resposta para finalizar. As respostas finalizadas serão discutidas com a sala toda. • Responda às questões abaixo com base no Anúncio de Início de Oferta do IPO do Grupo SER Educacional: 1. O que diferencia a oferta primária da secundária? 2. Caso você fosse explicar essa oferta a um leigo, como você resumiria a seção “1 A OFERTA”? 3. Descreva o PROCEDIMENTO DA OFERTA. 4. O que diferencia a oferta de varejo da oferta institucional? 5. Como funcionou a garantia firme neste caso? 6. Como foi fixado o preço da ação? Os investidores não institucionais participaram desse processo? 7. Identifique os 4 termos “técnicos” que te chamaram mais a atenção e busque sua definição. • O que levou esta oferta a ser suspensa, em 2013? Aconteceu algo nos últimos tempos (2014/2015) que nos faz pensar que aquilo realmente foi importante? Verifique no Comunicado ao Mercado de Suspensão da Oferta. 19
  • 20. Felipe Pontes www.contabilidademq.blogspot.com Discussão sobre a tese e miniprova • ALMEIDA, Vinício S. O papel do intermediário financeiro em aberturas de capital no Brasil. 2010. 124 f. Tese (Doutorado em Administração). Universidade Federal do Rio de Janeiro, Instituto COPPEAD de Administração, Rio de Janeiro, 2010. • Começando com a miniprova. 20
  • 21. Felipe Pontes www.contabilidademq.blogspot.com Reputação dos bancos coordenadores • Objetivo: analisar se no Brasil a atuação dos bancos coordenadores tem caráter de certificação (quanto maior a reputação do banco, menores os retornos iniciais e a volatilidade da ação). • Período: 2004 a 2007. • Hipóteses testadas: – Bancos com maior reputação coordenam ofertas com menor valorização no curto prazo; – Bancos com maior reputação coordenam ofertas com menor dispersão, assim com menor risco; e – Bancos com maior reputação cobram mais pelos seus serviços. 21
  • 22. Felipe Pontes www.contabilidademq.blogspot.com Reputação dos bancos coordenadores • Posição relativa dos bancos coordenadores nos anúncios de ofertas: – As linhas de logomarcas caracterizam a distinção entre “banco de primeira linha” e “banco de segunda linha”. – Quanto mais à esquerda estiver posicionada a logomarca do banco, mais prestigiado ele será. • Prospecto da SER Educacional: 22
  • 23. Felipe Pontes www.contabilidademq.blogspot.com Reputação dos bancos coordenadores • “(...) os bancos de investimento disputam ferozmente as posições nos anúncios que refletem, em última instância, a sua parcela e o seu poder de venda da oferta” (ALMEIDA, 2010, p.28). • Os bancos de “segunda linha” ficam com uma quantidade residual de ações e com uma remuneração menor, apenas para eles designarem analistas para seguirem a empresa emissora; • A única posição reservada é a do líder, sempre na primeira linha à esquerda (ALMEIDA, 2010) (existem exceções – próximo slide). 23
  • 24. Felipe Pontes www.contabilidademq.blogspot.com Reputação dos bancos coordenadores • Prospecto da Bovespa 24 Banco que estrutura, define o preço e convida outros subscritores a participar de uma emissão de valores mobiliários (fonte) Apenas um foi o coordenador.
  • 25. Felipe Pontes www.contabilidademq.blogspot.com Reputação dos bancos coordenadores • Resultados no Brasil: – Não há diferenciação significativa entre os underwriters no mercado brasileiro de IPOs entre 2004 e 2007. – No Brasil, a reputação do banco coordenador não tem relação com o processo de formação e preço das ações em IPOS. – Verificou-se ainda que: • Quanto maior a oferta, maior foi o underpricing; (quem ganha e quem perde com isso no curto prazo?) – Ainda há campo de pesquisa nessa área no Brasil – vocês podem inclusive atualizar essa pesquisa. – Ver apêndices dessa parte da tese (página 48). 25 Será, então, que as empresas podem simplesmente contratar underwriters mais baratos, já que a reputação não influencia?
  • 26. Felipe Pontes www.contabilidademq.blogspot.com Relacionamento entre as partes • Objetivo: analisar os efeitos da escolha entre “poucos” ou “muitos” bancos coordenadores nas IPOs no Brasil. • Partes: acionistas, emissoras e bancos. 26
  • 27. Felipe Pontes www.contabilidademq.blogspot.com Relacionamento entre as partes 27 Qtd. de bancos de primeira (COORD) e segunda (COMAN) linha. TOTALCO é a quantidade de bancos no consórcio. A VD é o retorno do primeiro dia ajustado
  • 28. Felipe Pontes www.contabilidademq.blogspot.com Relacionamento entre as partes 28 VD no painel A é o tamanho da oferta. No painel B é a remuneração dos coordenadores. Ambas em log.
  • 29. Felipe Pontes www.contabilidademq.blogspot.com Bookbuilding • Definição: processo utilizado pelos underwriters para chegar a um preço que interesse aos possíveis investidores. • Passos: 1. Estabelece-se o intervalo de preços com o mínimo e máximo, num processo de valuation; 2. É feito o road show, para que os possíveis compradores conheçam o projeto; 3. É indicado pelos investidores quantas ações e quanto eles estão dispostos a pagar; e 4. Analisam-se as ofertas para decidir sobre o preço, de modo a alcançar a meta de captação no IPO. 29
  • 30. Felipe Pontes www.contabilidademq.blogspot.com Métodos para IPOs • Nós apenas vimos o primeiro, que é o clássico. • Veja mais no livro de Ross, Westerfield e Jaffe (2002, p.436) 30 Compromisso firme Melhores esforços Auction IPO (leilão) O underwriter compra as ações que a empresa quer lançar a um preço pré-acordado e vende aos investidores a um preço mais alto. Há um acordo entre a empresa e o underwriter para vender quantas ações forem possíveis ao preço pré-determinado. A empresa ou o underwriter solicita ofertas dos seus investidores e escolhe o preço mais alto para vender a emissão completa.
  • 31. Felipe Pontes www.contabilidademq.blogspot.com Going public... The IPO • As ações da sua empresa estão distribuídas da seguinte forma: • Você decidiu fazer o IPO com 6,5 milhões de novas ações. Suponha que o lucro estimado para este ano será de $ 7,5 milhões, responda: a) Seu underwriter advertiu que os IPOs recentes de empresas equivalentes foram feitos com um P/E médio de 20. Qual será o seu preço por ação? b) Qual será agora a sua porcentagem de participação na empresa? c) Se você fosse o VC, qual seria sua reação pós-IPO? d) Com base na sua reação, qual seria o impacto esperado no valor de mercado das ações? 31
  • 32. Felipe Pontes www.contabilidademq.blogspot.com Going public... The IPO • Margoles Publishing recently completed its IPO. The stock was offered at a price of $14 per share. On the first day of trading, the stock closed at $19 per share. a) What was the initial return on Margoles? b) Who benefited from this underpricing? Who lost, and why? c) Suppose that the firm subscribed 1 milion of shares. How much money did they raised? 32
  • 33. Felipe Pontes www.contabilidademq.blogspot.com Questão conceitual • Que serviço o underwriter presta em um IPO tradicional/clássico? • Pesquisar termo: market maker. 33
  • 34. Felipe Pontes www.contabilidademq.blogspot.com IPO puzzles • São 4 quebra-cabeças (ver BERK; DEMARZO; HARFORD, 2012, p.425): 1. Na média, os IPOs parecem ser subavaliados: o preço no fim do primeiro dia é substancialmente maior que o preço do IPO; 2. O número de IPOs é muito cíclico. Quando os tempos são bons, o mercado é cheio de IPOs; quando os tempos são ruins, o número cai; 3. Os custos de transação dos IPOs são muito altos, e não é claro o motivo pelo qual as empresas custeiam isso; e 4. O desempenho de longo prazo de uma empresa que se tornou pública recentemente é fraco. Isto é, em média, uma estratégia de buy-and-hold de 3 a 5 anos parece ser um mau investimento. 34 Alguém poderia explorar isso no Brasil
  • 38. Felipe Pontes www.contabilidademq.blogspot.com SEO – Seasoned Public Offering • Durante a vida da empresa surgem outras oportunidades de investimentos que não podem ser financiadas com lucros retidos, então elas emitem novas ações. • Os passos são semelhantes aos de um IPO, porém o preço da ação já existe no mercado. 38
  • 39. Felipe Pontes www.contabilidademq.blogspot.com Material complementar • O perfil dos profissionais de capital de risco no Brasil: https://www.insper.edu.br/wp-content/uploads/2016/09/Profile-of- Private-Equity-professional-Brazil-Insper-Spectra-2EGT-Analysis.pdf 39
  • 40. Felipe Pontes www.contabilidademq.blogspot.com Referências • ASSAF NETO, Alexandre; LIMA, Fabiano G. Curso de administração financeira. 2ed. São Paulo: Atlas, 2011a. • ROSS, Stephen A.; WESTERFIELD, Randolph W.; JAFFE, Jeffrey F. Administração financeira: corporate finance. 2ed. São Paulo: Atlas, 2002. • BERK, Jonathan; DEMARZO, Peter; HARFORD, Jarrad. Fundamentals of corporate finance. 2nd ed. Pearson Education, 2012. 40
  • 41. Felipe Pontes www.contabilidademq.blogspot.com Para ter acesso a mais conteúdos, acesse: – Blogs www.contabilidademq.blogspot.com www.financasaplicadasbrasil.blogspot.com – Facebook: www.facebook.com/contabilidademq – Twitter: www.twitter.com/contabilidademq – YouTube: www.youtube.com/felipepontes16 41