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Eduardo de Moura
Construção e Edição
Construction et édition
Contruction and edition
Conteúdo
Le Contenu
Content
Administração Financeira
e
Orçamentária
Professor: Eduardo de Moura
Roteiro
Apresentação do Professor
Aspectos Gerais do Curso
Apresentação dos Alunos
Apresentação do Assunto
Prof. Eduardo de Moura dudemoura@yahoo.com.br
Considerações Gerais
Voltar
O Professor
Dados Pessoais
Formação Acadêmica
Formação Complementar
Voltar
Ocupação Atual
Áreas de Atuação
Prof. Eduardo de Moura dudemoura@yahoo.com.br
Ementa & Programa
Objetivos
Referências
Voltar
Avaliação & Freqüência
Prof. Eduardo de Moura dudemoura@yahoo.com.br
O Curso
Certificado
dudemoura@yahoo.com.brProf. Eduardo de Moura
Ementa do Curso
Visão geral da administração financeira, e o papel
do administrador financeiro; as demonstrações
financeiras e sua análise na tomada de decisão;
custo do capital; administração do capital de giro,
das disponibilidades e das contas a receber;
alavancagem e ponto de equilíbrio; orçamentos
empresariais; e financiamentos de longo prazo.
dudemoura@yahoo.com.brProf. Eduardo de Moura
Programação do Curso
1ª aula: Conceitos, Técnicas e Ferramentas Básicas de Gestão;
2ª aula: Planejamento Financeiro e Programação Orçamentária;
3ª aula: Interpretação e Análise das Demonstrações Financeiras; e
4ª aula: Decisões de Financiamento e Investimento (Incerteza e risco)
e Teoria e Princípios de Alavancagem.
dudemoura@yahoo.com.brProf. Eduardo de Moura
Objetivos do Curso
Geral - Fornecer ao aluno a compreensão da gestão financeira da
empresa, habilitando-o a utilizar as demonstrações financeiras e os
orçamentos empresariais como ferramenta no processo decisório.
Específicos - Compreender e identificar os conceitos e problemas da
administração financeira; permitir a análise de demonstrações
financeiras; compreender e analisar o capital de giro; identificar e
analisar a estrutura de capital, a alavancagem financeira, os custos de
capital e o orçamento empresarial.
dudemoura@yahoo.com.brProf. Eduardo de Moura
Referências
 GITMAN, Lawrence. Princípios de Administração Financeira.
10 ed. São Paulo: Prentice-Hall, 2004;
 MATARAZZO, Dante Carmine. Análise Financeira de Balanços:
abordagem básica e gerencial. 6 ed. São Paulo: Atlas, 2008;
 LAPPONI, Juan Carlos. Matemática Financeira. Rio de Janeiro:
Elsevier, 2005;
 BODIE, Zvi e MERTON. Finanças. Bookman, 1999.
dudemoura@yahoo.com.brProf. Eduardo de Moura
Avaliação & Freqüência
 Não há avaliação!
 Frequência Mínima Exigida: 75%
 Certificado: Após 30 dias do encerramento no site
www.estacio/ferias, link “certificados”.
 Avaliação do Curso: no site, sendo necessário apenas o CPF.
Alunos
Prof. Eduardo de Moura dudemoura@yahoo.com.br
dudemoura@yahoo.com.brProf. Eduardo de Moura
Comentários
Dúvidas
Sugestões
Críticas
dudemoura@yahoo.com.brProf. Eduardo de Moura
Onde Investir?
Quanto Investir?
Como Financiar?
dudemoura@yahoo.com.brProf. Eduardo de Moura
Administração Financeira
e
Orçamentária
Introdução à Administração Financeira
Planejamento Financeiro e Orçamentário
Demonstrações Financeiras
Técnicas de Orçamento de Capital
Alavancagem e Estrutura de Capital
Análise do Capital de Giro
Valor do Dinheiro no Tempo
Prof. Eduardo de Moura dudemoura@yahoo.com.br
Sumário
Análise das Demonstrações Financeiras
dudemoura@yahoo.com.brProf. Eduardo de Moura
Introdução à Administração Financeira
 Formas de Organização de Empresas;
 A Função Financeira na Estrutura Organizacional das Empresas;
 A Relação Finanças x Economia;
 A Relação Finanças X Contabilidade;
 Os objetivos da Gestão Financeira;
 Ética Empresarial e os Problemas de Agência.
dudemoura@yahoo.com.brProf. Eduardo de Moura
O que vem a ser Finanças?
“É a arte e a ciência der administrar fundos.” (Gitman, 2004)
Praticamente todos os indivíduos e organizações obtém receitas ou
levantam fundos, gastam ou investem. Finanças ocupa-se do
processo, instituições, mercado e instrumentos envolvidos na
transferência de fundos entre pessoas, empresas e governos.
Quais as principais áreas e oportunidades em Finanças?
dudemoura@yahoo.com.brProf. Eduardo de Moura
Os Serviços Financeiros
Área de Finanças voltada à concepção e à prestação de assessoria,
tanto quanto à entrega de produtos financeiros à indivíduos, empresas
e governos.
Ex: Analista de Crédito, Consultor Financeiro, Corretores, ....
A Administração Financeira
Diz respeito às responsabilidades do administrador financeiro numa
empresa.
Ex: Analista Financeiro, Gerente de Projeto, Administrador de
Fundos de Pensão, ....
dudemoura@yahoo.com.brProf. Eduardo de Moura
O Administrador Financeiro
O Administrador Financeiro tem dois Problemas Básicos:
 Quanto deve a firma investir, e em quais ativos deve investir?
 Como deve ser levantado o caixa necessário?
 Decisão de Investimento
 Decisão de Financiamento
dudemoura@yahoo.com.brProf. Eduardo de Moura
“O papel do administrador
financeiro é assegurar que esse
capital esteja disponível nos
montantes adequados, no
momento certo e ao menor
custo.”
dudemoura@yahoo.com.brProf. Eduardo de Moura
Firma Individual – é uma empresa de propriedade de uma única
pessoa que tem responsabilidade ilimitada.
Sociedades – consiste de dois ou mais proprietários que dirigem
conjuntamente um empreendimento, com fins lucrativos e que têm
responsabilidade ilimitada. (Exceção: Sociedades Limitadas)
Sociedade Anônima – é uma entidade empresarial intangível, criada
por lei. Tem poderes semelhantes aos de uma pessoa (Pessoa
Jurídica), podendo acionar ou ser acionada judicialmente, estabelecer
contratos,.....
Formas de Organização Empresarial
dudemoura@yahoo.com.brProf. Eduardo de Moura
dudemoura@yahoo.com.brProf. Eduardo de Moura
dudemoura@yahoo.com.brProf. Eduardo de Moura
Organograma de S/A.
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A Função da Administração Financeira
 Papel crucial na empresa;
 Interage com todas as demais áreas;
 Precisa “conversar” com as demais áreas;
 A dimensão e a sua importância, dependem do tamanho da empresa;
Pequena – Departamento de Contabilidade
Média ou Grande - Departamento Próprio ou Vice-Presidência
Tesoureiro X Controller
Relacionamentos
dudemoura@yahoo.com.brProf. Eduardo de Moura
Relacionamento com a Economia
 Como a maioria das empresas opera dentro da Economia, o
administrador financeiro deve compreender o arcabouço econômico e
estar atento às conseqüências dos vários níveis da atividade econômica
e das mudanças na sua política.
 Teorias Relacionadas: procura e Oferta; Maximização do lucro, ...
 Princípio Econômico Básico: Análise Marginal – decisões devem ser
tomadas e ações devem ser realizadas somente quando os benefícios
adicionais superarem os custos adicionais.
Benefícios Marginais x Custos Marginais
dudemoura@yahoo.com.brProf. Eduardo de Moura
Exercício de Análise Marginal
Kleber Leite é o Administrador Financeiro de um grande clube do
futebol carioca, detentor de inúmeros títulos. Com a recém contratação de
Zico para o cargo de Diretor de Futebol ele está atualmente tentando
decidir se substitui um dos computadores antigos por um novo mais
sofisticado e de maior capacidade de processamento, para ser entregue a
Zico que o utilizará diariamente. O novo computador requer um
desembolso à vista de R$ 80.000, enquanto que o antigo poderá ser
vendido por R$ 28.000. Os benefícios totais gerados pelo novo
computador seriam de R$ 100.000 e os benefícios com o computador
antigo, para o mesmo período, seriam de R$ 35.000. Com esses dados,
aplicando a análise marginal, qual seria a melhor decisão de Kleber Leite?
dudemoura@yahoo.com.brProf. Eduardo de Moura
Solução do Exercício de Análise Marginal
Uma vez que os benefícios marginais (adicionados) de $ 65.000 excedem os custos
marginais (adicionados) de R$ 52.000, a aquisição do novo computador para
substituir o antigo é recomendável. A empresa terá um ganho líquido de R$ 13.000
resultante dessa ação!
dudemoura@yahoo.com.brProf. Eduardo de Moura
As funções estão intimamente ligadas. Entretanto diferem em dois
importantes aspectos:
 Ênfase no Fluxo de Caixa (Regime de Competência x Regime de Caixa)
 Tomada de Decisão (Coleta e Apresentação x Análise)
Relacionamento com a Contabilidade
Ex: Em janeiro de 2009, o Clube de Regatas do Flamengo comprou
um jogador por 80.000, com pagamento à vista. Em Julho do mesmo
ano, o vendeu ao Bangu Futebol Clube por 100.000, que só quitou a
dívida em julho de 2010. Qual a “visão” dos setores de Contabilidade
e Financeiro do CRF ao final de 2009?
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Contabilidade X Financeiro
Coleta Apresentação x Análise
Visão do Contador
DRE
Vendas 100.000
Custos 80.000
Lucro 20.000
Visão do Financeiro
Fluxo de Caixa
Entrada 0
Saída 80.000
Saldo (80.000)
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Objetivos da Gestão e do Administrador
 Análise e Planejamento Financeiro;
 Decisões de Investimento;
 Decisões de Financiamento;
 Maximizar o Lucro?
 Lucro Por Ação (LPA) – representa o montante auferido durante
o período, por ação ordinária emitida.
Exercício
dudemoura@yahoo.com.brProf. Eduardo de Moura
Exercício LPA
O Administrador Financeiro de uma importante produtora de peças
para motores náuticos, está tentando optar entre dois investimentos,
X e Y. Em cada um deles espera-se obter os seguintes lucros por
ação ao longo de um período de três anos:
Qual seria o melhor investimento????
Investimentos
Lucro Por Ação (LPA)
Ano 1 Ano 2 Ano 3 Total (3 anos)
X R$ 1,40 R$ 1,00 R$ 0,40 R$ 2,80
Y R$ 0,60 R$ 1,00 R$ 1,40 R$ 3,00
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Solução do Exercício LPA
Com base no objetivo de maximização do lucro, o investimento Y
seria preferível ao investimento X, uma vez que o seu resultado, em
lucro por ação, no período de três anos, é mais alto.
Entretanto, podemos afirmar que essa dedução, somente com base na
maximização do lucro, pode ser falha, pelos seguintes motivos:
Timing
Fluxo de Caixa
Risco
dudemoura@yahoo.com.brProf. Eduardo de Moura
Risco X Retorno
Risco nada tem a ver com dar certo ou dar errado, ter prejuízo ou ter
lucro.
Diz respeito à probabilidade de se ter um resultado diferente do
esperado!
Risco
Retorno
Esperado
dudemoura@yahoo.com.brProf. Eduardo de Moura
Os Problemas de Agency
 O controle das modernas sociedades anônimas é geralmente
colocado nas mãos de administradores não-proprietários;
 O objetivo (teórico) do administrador financeiro deve ser o de
maximizar a riqueza dos proprietários da empresa;
 Na prática, o administrador financeiro também se preocupa com a
sua riqueza pessoal, sua segurança no emprego, estilo de vida e outras
vantagens;
Os administradores acabam relutando quando percebem que um risco
elevado poderá resultar em “prejuízo” pessoal, postura
("moderação“) que leva a retornos inferiores.
dudemoura@yahoo.com.brProf. Eduardo de Moura
Desse conflito de objetivos da empresa e pessoais surge o que tem
sido chamado de problema de agency - a possibilidade de os
administradores colocarem seus objetivos pessoais à frente dos
objetivos da empresa.
Para prevenir ou minimizar os problemas de agency, os acionistas
incorrem em custos de agency:
 As Despesas de Monitoramento;
 Cobertura de Seguro;
 Custos de Oportunidade; e
 Despesas de Estruturação.
dudemoura@yahoo.com.brProf. Eduardo de Moura
A Ética
“É a teoria ou a ciência do comportamento moral dos homens em
sociedade” (Adolfo Sanchez Vásquez)
“É a ciência da moral” (Plácido de Silva)
A ética tem como foco o próprio comportamento, a ação humana, e
não reações que dela decorrem.
(Não) Exemplos: Corrupção, Assédio Sexual, Auditorias Forjadas,
manipulação de Leilões, .....
dudemoura@yahoo.com.brProf. Eduardo de Moura
INTERVALO
Introdução à Administração Financeira
Planejamento Financeiro e Orçamentário
Demonstrações Financeiras
Técnicas de Orçamento de Capital
Alavancagem e Estrutura de Capital
Análise do Capital de Giro
Valor do Dinheiro no Tempo
Prof. Eduardo de Moura dudemoura@yahoo.com.br
Sumário
Análise das Demonstrações Financeiras
dudemoura@yahoo.com.brProf. Eduardo de Moura
Valor do Dinheiro no Tempo
 Fluxo de Caixa (DFC);
 Valor Futuro (FV);
 Valor Presente (PV);
 Prazo e Taxas de Juros;
Juros Simples e Compostos;
 Equivalência de Taxas;
 Séries de Fluxos de Caixa;
 Sistemas de Amortização.
dudemoura@yahoo.com.brProf. Eduardo de Moura
A Matemática Financeira
- Trata do Valor do Dinheiro no Tempo;
- Analisar Operações de Entrada e Saída de Caixa
O Fluxo de Caixa
- Entradas e saídas de dinheiro efetivadas no decorrer do tempo numa
dada operação.
dudemoura@yahoo.com.brProf. Eduardo de Moura
Noções Básicas
 Capital – é qualquer valor expresso em moeda (dinheiro ou bens
comercializáveis) disponível em determinada época. Referido montante de
dinheiro também é denominado de capital inicial ou principal.
 Juros – é o aluguel que deve ser pago ou recebido pela utilização de um valor
em dinheiro durante um certo tempo; é o rendimento em dinheiro, proporcionado
pela utilização de uma quantia monetária, por um certo período de tempo.
 Taxa de Juros – é um coeficiente que corresponde à razão entre os juros
pagos ou recebidos no fim de um determinado período de tempo e o capital
inicialmente empatado.
 Montante – denominamos Montante ou Capital Final de um financiamento (ou
aplicação financeira) a soma do Capital inicialmente emprestado (ou aplicado)
com os juros pagos (ou recebidos).
dudemoura@yahoo.com.brProf. Eduardo de Moura
Noções Básicas
 Regimes de Capitalização – quando um capital é emprestado ou investido a uma
certa taxa por período ou diversos períodos de tempo, o montante pode ser calculado
de acordo com 2 regimes básicos de capitalização de juros: capitalização simples ou
capitalização composta.
• Regime de Capitalização Simples – somente o capital inicial rende juros, ou seja,
os juros são devidos ou calculados exclusivamente sobre o principal ao longo dos
períodos de capitalização a que se refere a taxa de juros.
• Regime de Capitalização Composta – os juros produzidos ao final de um período
são somados ao montante do início do período seguinte e essa soma passa a render
juros no período seguinte e assim sucessivamente.
dudemoura@yahoo.com.brProf. Eduardo de Moura
A HP 12C
dudemoura@yahoo.com.brProf. Eduardo de Moura
A HP 12C
[n]  Calcula o número de períodos
[i]  Calcula a taxa de juros
[PV]  Calcula o valor presente ou capital
[PMT]  Calcula os pagamentos ou prestações
[FV]  Calcula o valor futuro ou montante
[CHS]  Troca o sinal de um número
dudemoura@yahoo.com.brProf. Eduardo de Moura
Juro
&
Capital
- Existe juro porque os recursos são
escassos;
- As pessoas preferem consumir a
poupar;
- O prêmio para quem poupa é o juro;
- O Capital também é escasso;
- O Juro é a remuneração pelo uso do
capital;
- O Juro é a remuneração pelo custo do
crédito;
- Juro e tempo andam juntos.
dudemoura@yahoo.com.brProf. Eduardo de Moura
Juros
Simples
A remuneração pelo capital inicial
(o principal) é diretamente
proporcional ao valor aplicado e ao
tempo de aplicação.
J = Juro
C = Capital inicial
i = Taxa de Juros
n = Prazo de Aplicação
dudemoura@yahoo.com.brProf. Eduardo de Moura
Montante
É a soma do juro mais o capital aplicado.
N = Montante
C = Capital inicial
J = Juro
N = Montante
C = Capital inicial
i = Taxa de Juros
n = Prazo de aplicação
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Exercícios
1 - Suponhamos que se tome emprestada a quantia de R$ 1.000,00 pelo prazo de 2
anos e à taxa de 10% a.a. Qual será o valor a ser pago a título de juros?
2 - Qual é o montante de um capital de R$ 1.000,00 aplicado à taxa de 10 % a.a. pelo
prazo de 2 anos?
3 - Determine o valor do capital que aplicado durante 14 meses, a uma taxa de 6%,
rendeu juros de R$ 2.688,00.
4 - Qual o capital que, aplicado a juros simples de 1,5% ao mês, rende R$ 3.000,00 de
juros em 45 dias?
5 - Qual o tempo de aplicação para que um capital dobre, considerando uma taxa
mensal de juros de 2% ao mês, no regime de capitalização simples?
Diagramas Capital X Tempo
 Representam o fluxo de dinheiro no tempo; e
 Representam o fluxo de caixa: entradas e saídas de dinheiro.
Graficamente:
(PERÍODOS)
Entradas (+)
Saídas (-)
1 20
1000
500
2000
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Valor Nominal
É quanto vale um compromisso na data do seu vencimento.
Exemplo: Uma pessoa aplicou uma quantia hoje e vai resgatá-la por R$ 20.000
daqui a 12 meses.
R$ 20.000 é o valor nominal da aplicação no mês 12.
20.000
120
(meses)
dudemoura@yahoo.com.brProf. Eduardo de Moura
Valor Atual
É o valor que um compromisso tem em uma data que antecede ao seu vencimento.
“c” é o valor atual da aplicação de R$ 20.000, na data 6.
1260
c
20.000
(meses)
dudemoura@yahoo.com.brProf. Eduardo de Moura
Valor Futuro
Corresponde ao valor do título em qualquer data posterior à que estamos
considerando no momento.
Exemplo: Uma pessoa possui R$ 10.000 hoje.
“c” é o valor futuro de R$ 10.000 na data 6.
60
10.000
c
(meses)
dudemoura@yahoo.com.brProf. Eduardo de Moura
dudemoura@yahoo.com.brProf. Eduardo de Moura
Juros
Compostos
- No período seguinte, o capital mais o
juro passa a gerar novos juros;
- O regime de juros compostos retrata
melhor a realidade.
]1)1[(. −+= n
on iCJ
Jn = Juros após “n” Períodos
Co = Capital Inicial
n = Número de Períodos
i = Taxa de Juro
dudemoura@yahoo.com.brProf. Eduardo de Moura
Juros Simples
Juros Compostos
Comparação entre os Regimes
Co= 1000,00 i = 20 % a.a. n = 4 anos
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n Juros Simples Juros Compostos
Juro por Período Montante Juro por período Montante
1 1000 x 0,2 = 200 1200 1000 x 0,2 = 200 1200
2 1000 x 0,2 = 200 1400 1200 x 0,2 = 240 1440
3 1000 x 0,2 = 200 1600 1440 x 0,2 = 288 1728
4 1000 x 0,2 = 200 1800 1728 x 0,2 = 346 2074
Montante
O cálculo do montante, em juros compostos é dado pela fórmula:
n
on iCC )1( +=
Cn = Montante ao fim de “n” Períodos
Co = Capital Inicial
n = Número de Períodos
i = Taxa de Juros
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Introdução à Administração Financeira
Planejamento Financeiro e Orçamentário
Demonstrações Financeiras
Técnicas de Orçamento de Capital
Alavancagem e Estrutura de Capital
Análise do Capital de Giro
Valor do Dinheiro no Tempo
Prof. Eduardo de Moura dudemoura@yahoo.com.br
Sumário
Análise das Demonstrações Financeiras
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FIM
AULA 1
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O Ambiente Operacional da Empresa
 Introdução;
 Instituições Financeiras;
 Participantes-Chave nas Transações Financeiras;
 Mercado Financeiro; e
 Mercado Monetário.
dudemoura@yahoo.com.brProf. Eduardo de Moura
 Toda empresa deve compreender o ambiente total no qual a opera;
 Mudança nas regulamentações podem afetar drasticamente as
atividades da empresa Ex: Empresa de Transportes (emissão de gases,
restrições ao limite de carga, ...);
Investimentos em segurança e meio-ambiente - a princípio, não
adicionam valor, mas temos de fazê-los sob pena de arcar com altas
multas;
 Globalização - negócios são realizados em âmbito internacional.
Portanto, devemos observar não apenas a legislação doméstica, mas
também a de outros países onde operamos;
dudemoura@yahoo.com.brProf. Eduardo de Moura
 A demanda de nossos produtos é afetada diretamente pelas
condições econômicas mundiais;
 As taxas de juros são influenciadas pelo ambiente político e
empresarial, e se constituem em fator crítico para a atividade
econômica;
 A atividade de Financiamento de uma empresa constitui um grande
desafio, devido às rápidas mudanças no ambiente econômico;
 Oportunidades de Financiamento;
dudemoura@yahoo.com.brProf. Eduardo de Moura
 Critério na escolha entre endividamento ou utilização do capital
próprio;
 O Planejamento Tributário – saber lidar com (prováveis)
mudanças;
A habilidade para acompanhar, reconhecer e adaptar-se às
mudanças no contexto empresarial é uma capacitação gerencial
chave, e que será ainda mais crítica no futuro. Uma mudança
fundamental em seu ambiente empresarial pode afetar
significativamente todo o seu empreendimento - em alguns casos,
expulsá-lo do negócio se você não estiver preparado.
dudemoura@yahoo.com.brProf. Eduardo de Moura
Por que o administrador financeiro deve interagir com instituições
financeiras e mercados? Como deveria fazê-lo?
Existem três formas de obtenção de fundos de fontes externas:
 Instituições Financeiras - captam e transferem poupanças;
 Mercados Financeiros; e
 Emissão Títulos.
dudemoura@yahoo.com.brProf. Eduardo de Moura
As Instituições Financeiras
As instituições financeiras são intermediários que canalizam as
poupanças de indivíduos, empresas e governos para empréstimos ou
investimentos.
 Pagam aos poupadores juros sobre os fundos depositados;
 Prestam serviços e cobram (taxa sobre C/C);
 Captam poupanças e emprestam a seus clientes;
 Investem as poupanças em ativos rentáveis;
O Governo
Regulamenta!
dudemoura@yahoo.com.brProf. Eduardo de Moura
Os Participantes-Chave
Os fornecedores e tomadores-chaves de fundos são os indivíduos,
empresas e governos que apresentam peculiaridades:
 Indivíduos – Mais poupança, menos empréstimo;
 Empresas – Mais empréstimo, menos poupança;
 Governos – Mais empréstimo, menos poupança;
Principais instituições financeiras - Banco Comercial, Banco de
Poupança, Associação de Poupança e Empréstimo, Cooperativas de
Crédito, Companhias de Seguros de Vida, ...
dudemoura@yahoo.com.brProf. Eduardo de Moura
Mercado Financeiro
 Os mercados financeiros fornecem um foro no qual fornecedores de
fundos, tomadores de empréstimos e investidores podem negociar
diretamente.
 Enquanto os empréstimos e os investimentos das instituições são
feitos sem o conhecimento direto dos fornecedores dos fundos
(poupadores), no mercado financeiro se sabe onde seus fundos estão
sendo emprestados ou investidos.
 Os dois mercados financeiros básicos são: o mercado monetário e o
mercado de capitais.
dudemoura@yahoo.com.brProf. Eduardo de Moura
Mercado (Monetário X Capitais)
 As transações com instrumento de dívida de curto prazo (Letras do
Tesouro, Commercial Paper) ou com valores mobiliários negociáveis
realizam-se no mercado monetário. Os títulos de longo prazo (títulos
de dívida e ações) são negociados no mercado de capitais;
 Todos os títulos, sejam no mercado monetário ou no mercado de
capitais, são inicialmente emitidos no mercado primário;
 Quando os títulos começam a ser negociados entre os indivíduos,
empresas, governos ou instituições financeiras, poupadores e
investidores, tornam-se parte de mercado secundário.
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Funções Essenciais do Adm. Financeiro
A fim de atingir os seus objetivos - saldar contas e maximizar o valor
atual do lucro dos proprietários (ou acionistas) - o administrador
financeiro executa três funções essenciais:
 Planejamento e Controle Financeiros;
 Levantamentos de Fundos: e
 Investimentos de Fundos.
Eventualmente poderá tratar de problemas especiais e não
freqüentes, como relativos à fusão ou liquidação de uma empresa.
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Planejamento Financeiro e Orçamentário
 É o maior desafio, pois requer uma visão ampla de todas as
operações da empresa;
 Planos a longo prazo (expansão da planta, substituição de
equipamentos) ou com outras despesas que provocarão saídas grandes
e anormais de numerário da empresa;
 Previsão das entradas e saídas de caixa na empresa nesse período;
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Planejamento Financeiro e Orçamentário
 Incertezas, variação de cenários, Forças Externas; (alterações em
equipamentos, recessão, greves);
 Orçamento x Flexibilidade – compensação de imprevistos;
 Execução Real x Planejada;
 Necessidade de Revisão do Planejamento
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Levantamento de Fundos
 Se a sua previsão de saída de caixa for superior à de entrada, e o
seu saldo de caixa for insuficiente para cobrir a diferença, o
administrador financeiro irá procurar conseguir recursos fora da
empresa, nos diversos mercados de capital.
 Melhores Condições
 Diversidade de Modalidades – custo, risco, compromisso, Timing;
 Relacionada com o lado direito do Balanço Patrimonial (Passivo).
dudemoura@yahoo.com.brProf. Eduardo de Moura
Investimento de Fundos
 Uma vez planejado o fluxo de caixa e levantados todos os recursos
necessários, o administrador financeiro precisa fazer com que tais
fundos sejam sábia ou "economicamente" investidos na empresa.
 “Administração do Ativo“ – Lado esquerdo do Balanço Patrimonial
(Liquidez);
 Obtenção do máximo retorno dos recursos investidos no ativo;
 O Administrador Financeiro determina a composição e os tipos de
ativos encontrados no Balanço.
dudemoura@yahoo.com.brProf. Eduardo de Moura
Administração do Fluxo de Caixa
 Panorama geral da utilização do fluxo de caixa como instrumento
de tomada de decisão operacional e estratégico para empresa;
 Rever os conceitos e objetivos da administração do fluxo de caixa;
 Descrever a importância de sua utilização na gestão de pequenas e
médias empresas;
 Identificar os fluxos de informações, prazos de planejamento,
instrumento tático e estratégico e princípios de postura para sua
melhor utilização.
dudemoura@yahoo.com.brProf. Eduardo de Moura
Administração do Fluxo de Caixa
 A administração do fluxo de entradas e de saídas de dinheiro do
caixa é uma preocupação constante dos administradores financeiros
das empresas, sendo elas grandes, médias ou pequenas;
 Em muitas decisões da empresa se torna necessário fazer uma
distinção clara entre geração de caixa e geração de resultados;
 Para essas decisões, as informações referentes aos resultados
gerados na Contabilidade, são insuficientes;
 Fluxo de caixa - preciso e útil, tanto a curto como a longo prazo.
dudemoura@yahoo.com.brProf. Eduardo de Moura
Conceitos de Fluxo de Caixa
 É o instrumento que relaciona o conjunto de ingressos e de
desembolsos de recursos financeiros pela empresa em determinado
período”. (ZDANOWICZ)
 “O fluxo de caixa indica a origem de todo o dinheiro que entrou no
caixa, bem como a aplicação de todo o dinheiro que saiu, (...) em
determinado período, e ainda, o resultado do fluxo financeiro”.
(IUDICIBUS)
 Curto Prazo x Longo prazo;.
Cash Flow
Orçamento de Caixa
Previsão de caixa
dudemoura@yahoo.com.brProf. Eduardo de Moura
Objetivos do Fluxo de Caixa
O fluxo de caixa tem como objetivo básico, a
projeção das entradas e das saídas de
recursos financeiros para determinado
período, visando detectar a necessidade de
captar empréstimos ou aplicar excedentes de
caixa nas operações mais rentáveis para a
empresa.
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Fluxo de Informações
Sistemas de Informação ou Relatórios Impressos
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Resumindo
Realista, Proativo, Visão, PDCA
 Manter a empresa em permanente situação de liquidez;
 Maximizar o retorno sobre o investimento realizado;
 Administrar o capital de giro da empresa;
 Avaliar os investimentos realizados em itens do ativo permanente;
 Estimar o custo dos recursos de terceiros a serem captados;
 Analisar as aplicações financeiras;
 Informar à administração (Situação e tendências);
 Interpretar as demonstrações financeiras da empresa;
 Manter-se atualizado em relação ao mercado e as linhas de crédito
oferecidas pelas instituições financeiras.
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Na Prática
 O fluxo de caixa pode ser feito para vários períodos, podendo ser
diário, semanal, mensal;
 Comparação entre o previsto e o realizado (aprimoramentos);
 Fontes Confiáveis que sofram controles internos variados;
 Os dados utilizados também devem ser distribuídos no fluxo de
caixa de maneira racional, colocando, em primeiro plano, os
ingressos, em seguida os desembolsos e, por final, os saldos.
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Formatação (Modelo)
ITEM 1 2 3 4 5
1. Entradas de Caixa
1.1 Vendas a Vista
1.2 Vendas a Prazo
1.3 Outras Entradas
2. Saídas de Caixa
2.1 Fornecedores
2.2 Folha de Pagamento
2.3 Impostos
2.4 Taxas
2.5 Despesas Financeiras
2.6 Outras Saídas
2.7 Total das Saídas
3. Saldo de Caixa
4. Saldo Inicial
5. Saldo Final
Exercício
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INTERVALO
Introdução à Administração Financeira
Planejamento Financeiro e Orçamentário
Demonstrações Financeiras
Técnicas de Orçamento de Capital
Alavancagem e Estrutura de Capital
Análise do Capital de Giro
Valor do Dinheiro no Tempo
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Sumário
Análise das Demonstrações Financeiras
- É a ciência que estuda, interpreta e registra os fenômenos que afetam
o patrimônio de uma entidade.
- Finalidade: registro e análise de atos e fatos ...... a formação, a
movimentação e as variações do patrimônio administrativo, ..... afim de
fornecer aos interessados ...... informações sobre o estado patrimonial e
o resultado das atividades desenvolvidas pela entidade para alcançar os
seus fins;
- Técnicas (Escrituração, Demonstrações , Auditoria e Análises;
- O Balanço Patrimonial (Ativo, Passivo e Patrimônio Líquido);
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A Contabilidade
BASE
LEGAL
- Lei 6.404/76 (Lei das S/A);
- Deliberação CVM 488/05 (Intangível);
- Lei 11.638/07 – Alterou a 6.404/76
(Formatação);
- Medida Provisória 449/08;
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ATIVO DEPOIS DA MP
Ativo Circulante
Ativo Não- Circulante
- Ativo Realizável a Longo Prazo
- Investimentos
- Imobilizado
- Intangível
ATIVO ANTES MP
Ativo Circulante
Ativo Realizável a Longo Prazo
Ativo Permanente
- Investimentos
- Imobilizado
- Intangível
- Diferido
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O
BALANÇO
PATRIMONIA
L
- Patrimônio;
- Bens: Materiais e Imateriais (A);
- Direitos (A);
- Obrigações (P);
- Ativo (aplicações de recursos e
Passivo (Origem de recursos).
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A Estrutura do Balanço Patrimonial
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ATIVO PASSIVO
Ativo Circulante
Ativo Não-Circulante
Ativo Realizável a Longo Prazo (ARLP)
Investimentos
Imobilizado
Intangível
Passivo Circulante
Passivo Não-Circulante
Patrimônio Líquido
Capital Social
Reservas
Lucros ou Prejuízos Acumulados
O Ativo
- Natureza Devedora (representarem aplicações de recursos);
- Disposição (ordem decrescente em relação ao respectivo grau de
liquidez);
- Subdivisão:
Ativo Circulante e Ativo Não-Circulante
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ATIVO CIRCULANTE
 Representa os valores passíveis de serem transformados em dinheiro
a curto prazo, ou seja, tudo o que for se realizar dentro do exercício
social seguinte. Como exemplos, destacamos:
Disponibilidades: Caixa, Bancos, Numerário em Trânsito, Aplicações
de Liquidez Imediata;
Direitos realizáveis até o fim do exercício social seguinte: Duplicatas
a Receber, Duplicatas Descontadas, Provisões para Créditos Duvidosos,
Estoques etc.
Aplicações de Recursos em despesas do exercício seguinte:
pagamento antecipado de salários, de aluguéis, Seguros a Vencer etc.
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ATIVO NÃO-CIRCULANTE
 É composto pelos antigos grupos “ativo realizável a longo prazo”
e “ativo permanente”. O realizável a longo prazo passou a ser um
subgrupo do ativo não-circulante, enquanto o ativo permanente foi
extinto, e seus subgrupos, incorporados ao ativo não-circulante, com
exceção do ativo diferido, que também foi extinto.
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ATIVO REALIZÁVEL A LONGO PRAZO
 Neste grupo são listadas as contas representativas de direitos a
serem realizados após o término do exercício social seguinte ao do
balanço em que constam. Também são desse grupo os direitos
oriundos de vendas, adiantamentos ou empréstimos a sociedades
controladas ou coligadas, a diretores, acionistas ou participantes no
lucro da entidade, independentemente de prazo de vencimento.
 Exemplos: direitos a Longo Prazo, empréstimos compulsórios à
União, adiantamentos ou empréstimos a sócios, acionistas e despesas
antecipadas.
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ATIVO - INVESTIMENTOS
 Compreendem as participações permanentes em outras sociedades
e os direitos de qualquer natureza não classificáveis no ativo
circulante nem no ativo não circulante, e que não se destinem à
manutenção das atividades fins da entidade.
 Exemplos: Participações em Controladas, Provisões Para Perdas
em Investimentos, Obras de Arte, Imóveis não de Uso etc.;
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ATIVO - IMOBILIZADO
 Compreendem as contas representativas dos direitos que tenham
por objeto bens destinados à manutenção das atividades da empresa,
ou exercidos com essa finalidade, inclusive os de propriedade
industrial ou comercial.
 Exemplos: Imóveis, Terrenos, Máquinas, Ferramentas, Móveis e
Utensílios, Veículos, Softwares, Benfeitorias em Imóveis de
Terceiros, Depreciação, Amortização e Exaustão Acumulada, etc.
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Segundo o CPC 27,
“Ativo imobilizado é o item tangível que:
(a) é mantido para uso na produção ou fornecimento de mercadorias
ou serviços, para aluguel a outros, ou para fins administrativos; e
(b) se espera utilizar por mais de um período.
Correspondem aos direitos que tenham por objeto bens corpóreos
destinados à manutenção das atividades da entidade ou exercidos com
essa finalidade, inclusive os decorrentes de operações que transfiram a
ela os benefícios, os riscos e o controle desses bens.”
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ATIVO - INTANGÍVEL
 É um ativo não monetário identificável sem substância física;
 Exemplos: Concessões e Permissões do Poder Público, Marcas e
Patentes, Direitos Autorais e o Fundo de Comércio adquirido;
Trata-se de um desmembramento do ativo imobilizado, que, a partir da
vigência da Lei 11.638/2007, ou seja, a partir de 01.01.2008, passa a
contar apenas com bens corpóreos de uso permanente. Deve ser
ressaltado que, para as companhias abertas, a existência desse subgrupo
“Intangível” já se encontra regulada pela Deliberação CVM nº 488/05.
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Formas de Mensuração
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- 4 baseadas em valores de entrada: custo histórico, custo histórico
corrigido, custo corrente (ou de reposição) e custo corrente corrigido;
- 4 baseadas em valores de saída: valores descontados das entradas
líquidas futuras de caixa, preços correntes de vendas (valor realizável
líquido), equivalentes correntes e caixa e valores de liquidação;
- Objetivo: Independentemente do critério adotado, espera-se que a
mensuração represente adequadamente o potencial do ativo de gerar
benefícios econômicos para a entidade.
O Passivo
- Natureza Credora (representam origem de recursos);
- Disposição (ordem decrescente em relação ao respectivo grau de
exigibilidade);
- Subdivisão: Passivo Circulante, Passivo Não-Circulante e Patrimônio
Líquido (Capital Social, Reservas e Lucros ou Prejuízos Acumulados).
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Estrutura do Passivo
 Passivo Circulante: valores exigíveis até o exercício seguinte;
 Passivo Não-Circulante: valores exigíveis em prazo que supera o
exercício seguinte;
 Patrimônio Líquido: diferença entre o Ativo e o Passivo. É a parte
do Patrimônio que vai medir ou avaliar a situação ou condição da
entidade;
 Capital Social: é a obrigação da empresa para com os sócios.
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Outras Demonstrações Financeiras
 Relatórios de Gestão;
 Demonstração do Fluxo de Caixa (DFC);
 Demonstração de Resultados do Exercício (DRE);
 Demonstração das Origens e Aplicações de Recursos (DOAR);
 Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido (DMPL).
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Demonstrações do Fluxo de Caixa (DFC)
DEMONSTRAÇÃO DAS ENTRADAS E SAÍDAS DE CAIXA
ENTRADAS (Provenientes de)
Vendas
Aumento de Capital
Aumento de Financiamento a Longo Prazo
SOMA
SAÍDAS (Provenientes de)
Custo de Mercadorias Vendidas
Despesas Administrativas
Empréstimos Bancários
Dividendos
Aquisição de Imobilizado
SOMA
Resultado
(+) Saldo Inicial de Caixa
(=) Saldo Final de Caixa
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Demonstração do Resultado (DRE)
DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADO DO EXERCÍCIO (DRE)
Vendas Líquidas
Custo das Mercadorias Vendidas
Lucro Bruto
Despesas Administrativas
Outras Despesas Operacionais
Resultado
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Demonstração das Mutações do PL
CAPITAL
LUCROS
ACUMULADOS
TOTAL
Saldo Inicial
Aumento de Capital
Resultado (L ou P)
Dividendos Pagos
Saldo Final
Exercício
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FIM
AULA 2
Introdução à Administração Financeira
Planejamento Financeiro e Orçamentário
Demonstrações Financeiras
Técnicas de Orçamento de Capital
Alavancagem e Estrutura de Capital
Análise do Capital de Giro
Valor do Dinheiro no Tempo
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Sumário
Análise das Demonstrações Financeiras
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Análise de Demonstrações Financeiras
 Interessados e Características;
 Análise Econômico-Financeira;
 Análise Vertical e Horizontal;
 A Análise por Índices;
 Índices de Estrutura de Capital;
 Índices de Liquidez;
 Índices de Rentabilidade;
 Indicadores de Prazo Médio;
 Ciclo Operacional;
 Análise de Tendências;
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Os Interessados nas Demonstrações
Objetivo da Contabilidade: “Fornecer aos usuários as informações
contábeis necessárias para o processo de tomada de decisões.”
Do ponto de vista da empresa, os usuários das demonstrações dividem-
se em: Internos (Gestão da Empresa) e Externos (Bancos, Clientes,
Concorrentes, Prestadores de Serviço, e outros.
Trata-se de instruir o processo decisório com informações sobre a
saúde financeira, a estrutura de captação de recursos, a rentabilidade e
o desempenho operacional da empresa.
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Os Principais Interessados
 Sócios/Acionistas – extraem da análise das demonstrações os dados
necessários para acompanhar o poder de solvência e a lucratividade da
empresa, além do desempenho global de exercícios anteriores;
 Fornecedores – tomam conhecimento da estrutura patrimonial, a fim
de viabilizar seus créditos com maior segurança, fundamentalmente por
meio da análise de liquidez;
 Instituições Financeiras – necessitam conhecer a estrutura
patrimonial da empresa para obter maior segurança nas operações de
financiamento, desconto de duplicatas, e outras;
 Clientes – para garantir o fornecimento dos bens e serviços
adquiridos, bem como os prazos a serem cumpridos;
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Os Principais Interessados
Para que o processo de análise alcance o resultado desejado, é
fundamental que as informações sejam fornecidas de acordo com as
normas da contabilidade e da legislação em vigor, o que lhes garante
maior confiabilidade. Nesse sentido, o Parecer dos Auditores
Independentes cumpre papel importante, ainda que seja obrigatório
apenas para as companhias abertas.
No PAI, os auditores atestam a fidedignidade das informações contidas
nas demonstrações, verificam controles internos, conciliações e saldos.
O Relatório da Administração – desempenho, estratégias, estimativas, ..
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As Notas Explicativas
As Notas Explicativas contém informações que complementam as
demonstrações contábeis, como por exemplo, critérios contábeis de
avaliação de investimentos, avaliação e mensuração de estoques,
métodos de depreciação, taxas de juros, garantias prestadas a
terceiros, características das ações que compõe o capital social e
eventos subseqüentes à data do balanço que possam ter reflexos na
situação da entidade.
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A Análise Econômico-Financeira
Portanto, a análise econômico-financeira deve tomar por base os
seguintes itens:
 Balanço Patrimonial (BP);
 Demonstração do Resultado do Exercício (DRE);
 Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido (DMPL);
 Demonstração das Origens e Aplicações de Recursos (DOAR);
 Notas Explicativas;
 Relatório da Administração; e
 Parecer dos Auditores Independentes.
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A Análise Econômico-Financeira
A análise econômico-financeira deve assim ser considerada:
 Análise Econômica – considera o patrimônio líquido num enfoque
estático, e o lucro ou prejuízo, num enfoque dinâmico.
 Análise Financeira – considera as disponibilidades como forma de a
empresa saldar suas dívidas, ou seja, verifica a sua capacidade de
pagamento. Ex: Análise do Capital de Giro.
Capital de Giro x Capital Circulante Líquido
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CG, CCL e NCG
 Capital Circulante Líquido (CCL) – diferença entre o ativo
circulante e o passivo circulante. Na prática, representa a “folga” ou
“escassez” de recursos da empresa a curto prazo.
 Capital de Giro (CG) – Abarca todo o ativo circulante da empresa.
 Necessidade de Capital de Giro (NCG) – é a diferença entre o ativo
circulante operacional (atividades de compra, produção, estocagem e
venda) e o passivo circulante operacional. (Investimentos –
Financiamentos)
AC > PC AC = PC AC < PC
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Capital de Giro Líquido
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Análise Vertical
Análise Horizontal
TIPOS DE ANÁLISE
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Análise Vertical
 Mostra a participação percentual de cada item das demonstrações
financeiras em relação ao somatório de seu grupo;
 Permite avaliar a composição de itens;
 Pode-se aquilatar, de modo objetivo e direto, a representatividade de
cada componente das demonstrações, identificando aqueles que mais
contribuem para a formação do conjunto sob análise;
 É de grande importância, principalmente quando aplicada à DRE,
pois evidencia o que mais influenciou na formação do resultado (L/P).
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Análise Vertical
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Análise Horizontal
 Toma por base dois ou mais exercícios sociais para verificar a
evolução ou involução de seus componentes;
 Observando o comportamento dos diversos itens do patrimônio e,
principalmente, dos índices, pode-se fazer uma Análise de Tendências;
 Tem a vantagem de eliminar a preocupação com a inflação, uma vez
que os índices resultam da comparação de grandezas de uma mesma
data;
Variações históricas, taxas de crescimento da economia, inflação oficial,
crescimento do setor, ...
Comparação
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Análise Horizontal
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Exercício
Análise Vertical
e
Horizontal
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Exercício – Questionamentos (AV)
1 – Quais as contas mais significativas do Ativo (percentual de
participação)?
2 – Quais as contas mais relevantes do passivo?
3 – A que percentual do faturamento representa o custo das
mercadorias vendidas?
4 – A que percentual do faturamento representam as despesas
operacionais?
5 – Qual a Margem bruta e a Margem Operacional da empresa?
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INTERVALO
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Indicadores Econômico-Financeiros
Analista Interno: analisa pontos fortes e fracos para traçar estratégias
visando aproveitar oportunidades ou corrigir falhas;
Analista Externo: averiguar a viabilidade ou não da aplicação de
recursos na empresa;
• Empréstimo Curto Prazo – liquidez e segurança
• Empréstimo Longo Prazo – geração de lucro e eficiência
operacional
O principal instrumento para a análise da situação econômico-
financeira de uma empresa é o índice, ou seja, o resultado da
comparação entre grandezas.
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Índices de Estrutura de Capital
 Os índices de estrutura de capital refletem a segurança oferecida
pela empresa aos capitais de terceiros e revelam sua política de
obtenção de recurso, bem como sua alocação nos diversos itens do
ativo.
 O ativo de uma empresa é financiado pelos capitais próprios (PL) e
por capitais de terceiros (obrigações).
 Normalmente, quanto maior a participação de capitais de terceiros
nos negócios de uma empresa, maior o risco a que eles estão
expostos.
Principais Indicadores: Endividamento Geral (EG), Composição do
Endividamento (CE) e Imobilização do Patrimônio Líquido.
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Endividamento Geral (EG)
 Esse índice demonstra a estrutura de capital da empresa,
apontando, assim, seu grau de endividamento;
 É através desse índice que se identifica se a empresa tem maior
dependência em capital próprio ou capital de terceiros;
 Quanto maior a dependência em capital de terceiros, maior o risco
oferecido para as instituições financeiras na concessão de créditos.
100
PC Pelp
x
Passivo
+
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Composição do Endividamento (CE)
 Tem por objetivo demonstrar a política adotada pela empresa
quanto à forma da captação de recursos de terceiros;
 Pode-se identificar através desse índice se a empresa concentra seu
endividamento a curto ou longo prazo;
 Quanto maior a concentração no curto prazo, maior o risco;
 Concentração no Longo prazo pode ser mais “confortável”!
100
PC
x
PC Pelp+
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Imobilização do Patrimônio Líquido
 Mostra quanto do “ativo permanente” (Investimento + Imobilizado)
da empresa é financiado pelo seu patrimônio Líquido e, portanto, a
maior ou menor dependência de aporte de recursos financeiros de
terceiros para a manutenção de seus negócios;
 Adequar prazos das fontes com os prazos das aplicações; Ex: Ativo
permanente deve ser financiado pelo PL ou por financiamentos a
longo prazo. (Decisão Gerencial)
100
AP
x
PL
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Índices de Liquidez
 Apontam a capacidade financeira da empresa para honrar os
compromissos com terceiros;
 Evidenciam quanto a empresa dispõe de bens e direitos em relação
às obrigações assumidas no mesmo período;
 De modo geral, presume-se que, quanto maior a liquidez, melhor a
situação financeira da empresa.
 Porém, um alto índice de liquidez não representa necessariamente
boa saúde financeira, pois caso mantenha mercadorias estocadas por
muito tempo e receba com atraso as suas vendas a prazo, poderá vir a
ter problemas de liquidez.
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Liquidez Imediata (LI)
 Mede a capacidade financeira da empresa em honrar imediatamente
seus compromissos de curto prazo contando apenas com suas
disponibilidades;
 Pode-se concluir que, uma vez em crescimento, a empresa pode
estar imobilizando recursos em tesouraria, deixando de gerar recursos
no giro dos negócios.
Disponível
PC
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Liquidez Corrente (LC)
 É um dos índices mais utilizados;
 Mostra quanto a empresa poderá dispor em recursos a curto prazo
para pagar suas dívidas circulantes.
AC
PC
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Liquidez Seca (LS)
 É uma medida mais rigorosa da liquides da empresa;
Mostra quanto a empresa poderá dispor de recursos circulantes, sem
levar em consideração seus estoques, para fazer face às suas
obrigações a curto prazo;
 Objetiva identificar o grau de dependência do estoque para saldar
as dívidas de curto prazo.
AC Estoque
PC
−
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Liquidez Geral (LG)
 É uma medida de capacidade da empresa em honrar todas as suas
exigibilidades, contando, para isso, com seus recursos realizáveis a
curto prazo e longo prazos;
AC Arlp
PC Pelp
+
+
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Índices de Rentabilidade
 Os índices de rentabilidade têm por objetivo avaliar o desempenho
final da empresa;
 A rentabilidade é o reflexo das políticas e das decisões adotadas
pelos seus administradores, expressando objetivamente o nível de
eficiência e o êxito econômico-financeiro atingido
 Para todos os índices de rentabilidade vale a regra: “quanto maior,
melhor”;
 Principais índices de rentabilidade: Rentabilidade do Patrimônio
Líquido, Rentabilidade dos Investimentos, Giro do Ativo, Margem
Bruta, Margem Operacional e Margem Líquida.
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Rentabilidade do Patrimônio Líquido
 Também denominado “Retorno sobre o Capital próprio”;
 Mede a remuneração dos capitais próprios investidos na empresa, ou
seja, quanto foi adicionado ao PL decorrente do resultado do exercício;
 Do ponto de vista de quem investe, é o índice mais importante;
 Permite a comparação com outras alternativas de aplicação (Custo de
Oportunidade).
100
LucroLíquido
x
PL
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Rentabilidade dos Investimentos
 Também denominado “Taxa de Retorno dos Investimentos”;
 Mostra quanto a empresa está obtendo de retorno em relação aos
seus investimentos totais;
 Permite o cálculo do “Payback”, ou seja, em quanto tempo se
recuperam os investimentos totais efetuados no negócio.
100
LucroLíquido
x
Ativo
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Giro do Ativo
 Demonstra se o faturamento gerado no período foi suficiente para
cobrir o investimento total
VendasLíquidas
Ativo
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Margem Bruta (MB)
 Representa a lucratividade auferida sobre o produto, mercadoria ou
serviço comercializado pela empresa;
 Numa análise complementar, revela o percentual remanescente do
faturamento líquido, após a dedução da despesa das mercadorias
vendidas, para pagar as despesas operacionais e ainda, se possível,
gerar lucro.
100
Re . .
LucroBruto
x
ceita Op Líquida
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Margem Operacional (MO)
 Avalia o ganho operacional da empresa em relação ao seu
faturamento;
 Revela a eficiência operacional da empresa.
100
Re . .
LucroOperacional
x
ceita Op Líquida
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Margem Líquida (ML)
 É também uma medida da lucratividade obtida pela empresa;
 Demonstra o retorno líquido da empresa sobre o seu faturamento,
diferindo da margem operacional por deduzir do lucro operacional o
resultado não-operacional e os impactos do imposto de renda e da
contribuição social sobre o lucro.
100
Re . .
LucroLíquido
x
ceita Op Líquida
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Indicadores de Prazo Médio
 Os indicadores de prazos médios, também conhecidos como
índices de atividade, mostram a dinâmica de algumas verbas do
patrimônio, isto é, quantos dias elas levam para girar durante o
exercício;
 É importante para se conhecer a política de compra e venda
adotada pela empresa;
 Medida de Eficiência.
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Prazo Médio de Compras (PMC)
 Também conhecido como prazo médio de pagamentos;
 Exprime quanto tempo a empresa leva para pagar aos fornecedores
suas obrigações decorrentes das compras de matérias-prima ou
mercadorias;
 Quanto mais dilatado o prazo, mais satisfatório.
360
Fornecedores
x
MC
MC = Montante de Compras
MC CMV EstoqueFinal EstoqueInicial= + −
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Prazo Médio de Estoques (PME)
 Exprime quantos dias a empresa leva, em média, para realizar seus
estoques;
 Quanto menor for o período de manutenção de estoques, maior será
o giro e, conseqüentemente, a empresa reduzirá seus custos de
armazenagem.
360
Estoques
x
CMV
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Prazo Médio de Recebimentos (PMR)
 Retrata quanto tempo a empresa leva para receber de seus clientes,
indicando o tempo decorrido entre a venda e o efetivo ingresso dos
recursos;
Quanto menor for o prazo de recebimento, melhor.
360
Re . .
Clientes
x
ceita Op Bruta
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Ciclo Operacional da Empresa
 Indica o período decorrido entre a compra da mercadoria ou
matéria-prima e o recebimento efetivo referente às vendas efetuadas.
CO PME PMR= +
0 30 60 90 120 150 180
PME = 67 PMR = 53
Compra Vende Recebe
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Ciclo Financeiro da Empresa
 Indica o período decorrido entre o momento do pagamento aos
fornecedores referente à compra da mercadoria ou matéria-prima e o
efetivo recebimento relativo às vendas efetuadas.
CF CO PMC= −
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Ciclo Financeiro da Empresa
Compra Vende Recebe
Compra Paga
PMC Ciclo Financeiro
PME PMR
Ciclo Operacional
dudemoura@yahoo.com.brProf. Eduardo de Moura
Exercício Indicadores
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Exercício Indicadores
dudemoura@yahoo.com.brProf. Eduardo de Moura
FIM
AULA 3
Introdução à Administração Financeira
Planejamento Financeiro e Orçamentário
Demonstrações Financeiras
Técnicas de Orçamento de Capital
Alavancagem e Estrutura de Capital
Análise do Capital de Giro
Valor do Dinheiro no Tempo
Prof. Eduardo de Moura dudemoura@yahoo.com.br
Sumário
Análise das Demonstrações Financeiras
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Análise de Capital de Giro - Objetivos
 Discutir a importância da análise para administração do negócio,
bem como definir conceito da necessidade de capital de giro;
 Determinar e calcular a necessidade de capital de giro da empresa;
 Descrever as políticas de capital de giro e as fontes de recursos
para cobrir as suas necessidades; e
 Identificar o ciclo operacional e o ciclo financeiro (de caixa).
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Análise de Capital de Giro - Tópicos
 Tipos de Capital;
 O Capital de Giro;
 Administração do Caixa;
Administração de Contas a Pagar;
Administração dos Estoques;
 Administração de Contas a Receber.
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Tipos de Capital
 Quanto à Propriedade:
 Capital Próprio – pertencente aos proprietários ou acionistas;
 Capital de Terceiros – corresponde às exigibilidades.
 Quanto à Utilização:
 Capital Fixo – constituído pelos ativos imobilizados;
 Capital de Giro – é constituído de ativos circulantes.
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Tipos de Capital de Giro
 Capital de Giro Bruto (CGB) – constituído pelos itens do Ativo
Circulante
 Capital de Giro Líquido (CGL) – é o capital de giro bruto menos os
compromissos de curto prazo com fornecedores, funcionários,
impostos, etc
CGL = Ativos Circulantes – Passivos Circulantes
Capital Circulante Líquido
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Capital de Giro - Conceitos
“O capital de giro representa os recursos demandados por uma
empresa para financiar suas necessidades operacionais identificadas
desde a aquisição de matérias-primas até o recebimento pela venda
do produto acabado”. (ASSAF NETO)
“O capital de giro corresponde aos recursos aplicados no ativo
circulante, formado basicamente pelos estoques, contas a receber e
disponibilidades”. (BRAGA)
Em suma, representa o valor total dos recursos demandados para financiar seu C.Op.
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Importância da Análise do CG
 A análise do capital de giro é fundamental para as empresas, sendo
que os administradores através da análise desta, conseguem avaliar o
nível adequado de ativo e passivo circulante de forma que possam
manter a liquidez suficiente para suas atividades.
 A análise abrangerá as contas cíclicas, que são representadas por
ativos e passivos que apresentam forte ligação com a atividade
operacional e normalmente com vencimento a curto prazo.
 Os fatores que poderão afetar o capital de giro são: nível de
operações, políticas e tecnologias.
AC = 50% Ativo
PC = 1/3 Faturamento
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Dilemas da Administração do CG
 Os ativos circulantes devem ter uma composição compatível com a
composição dos prazos de vencimento das dívidas (curto prazo);
 Dilema entre liquidez e rentabilidade – investir em ativos circulantes
constituem uma necessidade para o sustento do volume de venda,
contribuindo para rentabilidade. Entretanto, o seu retorno direto
(rentabilidade) é bem menor do que os investimentos em ativos fixos;
 A administração dos ativos circulantes deve proporcionar saldos
adequados que não sejam excessivos, de um lado, ou insuficientes, de
outro. (Lote Econômico)
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Necessidade de Capital de Giro (NCG)
 AC > PC - É a situação normal na maioria das empresas. Há uma
necessidade de capital de giro para a qual a empresa deve encontrar
fontes adequadas de financiamento.
 AC = PC - Neste caso a necessidade de capital de giro é igual a zero
e portanto a empresa não tem necessidade de financiamento para o giro.
 AC < PC - A empresa tem mais financiamentos operacionais do que
investimentos operacionais. Os recursos permanentes da empresa não
conseguem suprir todas as necessidades de longo prazo.
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Política de Capital de Giro (NCG)
A política de capital de giro de uma empresa tem como objetivo
garantir a operacionalidade e a liquidez da empresa ao menor custo
possível. Os fatores que influenciam essa decisão são os seguintes:
 Setor em que atua a empresa;
 Tipo de produtos vendidos;
 Grau de terceirização;
 Nível de vendas;
 Política de crédito e de estoques;
 Eficiência Operacional.
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Fontes de Recursos
 O empréstimo de curto prazo torna-se de maior risco se não houver
reposição dos recursos, poderá faltar capital de giro, conseqüentemente
com isso interrompendo suas atividades;
 O custo de um crédito a longo prazo é maior que o de curto prazo,
devido ao fator risco envolvido na duração do empréstimo;
 A empresa ao optar por fundos de curto prazo para compor o seu
passivo, eleva seus riscos, mas aumenta o seu retorno.
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Capital de Giro Próprio (CGP)
O capital de giro próprio é a parcela do ativo circulante financiada com
recursos próprios, isto é, o que sobra do patrimônio líquido após o
comprometimento dos recursos próprios com o ativo permanente mais
o realizável a longo prazo.
Das diversas combinações entre origens e aplicações, temos:
CGP > 0 ou PL > AP + RLP
CGP = 0 ou PL = AP + RLP
ou
PL < AP + RLP
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Administração de Caixa
Caixa
Contas a Receber Matéria-Prima
Produto
Compra
ProcessaVende
Recebe
Ciclo
de
Caixa
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Orçamento de Caixa (1ano)
ITENS Janeiro Fevereiro Março
+ Recebimentos
- Pagamentos
= Fluxo Líquido
+ Saldo Inicial
= Saldo Final
- Saldo Excedente
=
Financiamento
ou Excedente
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Objetivo do Orçamento de Caixa
 Retardar ao máximo o pagamento de duplicatas a pagar, sem
prejudicar o conceito de crédito e imagem da empresa;
 Aproveitar ao máximo descontos (Administração Contas a Pagar);
 Girar os estoques com a maior rapidez possível, evitando possíveis
faltas que possam paralisar a linha de produção ou que acarrete em
perda de vendas;
 Receber as duplicatas a receber no menor tempo possível, sem
perder vendas por cobrar rigidamente. A concessão de descontos
adequados pode ajudar nesse sentido.
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Ciclo de Caixa ou Financeiro
Compra Vende Recebe
Compra Paga
PMC Ciclo Financeiro
PME PMR
Ciclo Operacional
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Exercício (Orçamento de Caixa)
Tradicionalmente, as vendas de uma determinada empresa são
realizadas nas seguintes proporções: 20% das vendas à vista, 50%
com faturamento para 30 dias e 30% com faturamento para 60 dias.
As compras representam 50% das vendas da empresa, sendo 10%
delas pagas à vista, 50% com faturamento de 30 dias e os restantes
40% com faturamento de 60 dias.
Para a projeção de vendas abaixo, elabore o orçamento de caixa da
empresa em análise.
Setembro 100.000 Outubro 200.000 Novembro 300.000
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Exercício (Ciclo de Caixa)
Tomando como base os itens abaixo extraídos do balanço anual da
Dunga Brinquedos Ltda, calcule o seu ciclo financeiro (ou de Caixa).
• Estoques.................................... 20.000
• Contas a Receber...................... 18.000
• Contas a Pagar.......................... 12.000
• Vendas anuais ........................... 99.000
• Custo Produtos Vendidos .......... 50.000 Formulário
Giro de Estoque = CPV/Estoque
Giro de Contas a Receber = Vendas/CR
Giro de Contas a Pagar = CPV/CP
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INTERVALO
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Administração de Contas a Receber
 Políticas de Crédito - critérios mínimos (classificações, referências,
prazos médios, ...). Interferem em volume de vendas e podem acarretar
perda com devedores;
 Condições de Crédito – Descontos para pagamento antecipado ou à
vista; Períodos de desconto e Período de Crédito;
 Políticas de Cobrança – procedimentos adotados para o
recebimento das contas na data de vencimento. Depende da política de
crédito. Para reduzir o nível de devedores deve-se aumentar os gastos
em cobrança, desde que reduzam as perdas com os incobráveis;
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Administração de Estoques
Os estoques constituem um vínculo entre as etapas do processo de
compra e venda (no caso de comercialização) e entre as etapas de
compra, transformação e venda (no processo de produção);
Há a necessidade de minimizá-los mediante rotação mais rápida
(reduzindo custos de armazenagem), atentando ao risco “stockout”;
A Gestão de Estoques é o processo de determinação e manutenção de níveis ótimos
de estoques. Embora quase sempre seja conduzida pela área de produção, torna-se
necessária uma avaliação financeira para que os custos de estocagem
(armazenagem) sejam adequadamente controlados.
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Sistema ABC
 Itens do Grupo A – são aqueles que requerem o maior
investimento. Em geral, 20% dos itens estocados são responsáveis por
90% do investimento. São itens mais caros e de giro lento.
 Itens do Grupo B - Em geral, 30% dos itens estocados são
responsáveis por 8% do investimento. São itens de custo e de giro
razoáveis.
 Itens do Grupo C - Em geral, 50% dos itens estocados são
responsáveis por 2% do investimento. São itens baratos e de giro
rápido.
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Lote Econômico de Compra
 É uma técnica utilizada para determinar a quantidade ótima de
estoque para cada item;
 Mais utilizada para controlar itens do grupo A;
O LEC significa a quantidade de um item que, quando comprado
regularmente, minimiza os custos de compras e de armazenagem;
 Minimiza o custo total (Custo da Emissão de Pedidos e Custos de
Manutenção) – Licitações, RH, material, aluguéis, seguros,
deterioração, obsolescência, .....
Introdução à Administração Financeira
Planejamento Financeiro e Orçamentário
Demonstrações Financeiras
Técnicas de Orçamento de Capital
Alavancagem e Estrutura de Capital
Análise do Capital de Giro
Valor do Dinheiro no Tempo
Prof. Eduardo de Moura dudemoura@yahoo.com.br
Sumário
Análise das Demonstrações Financeiras
dudemoura@yahoo.com.brProf. Eduardo de Moura
Alavancagem e Estrutura de Capital
 O que é Alavancagem?
 Tipos de Custos e Despesas;
 Alavancagem Operacional;
Análise de Ponto de Equilíbrio;
 Alavancagem Financeira.
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Alavancagem
 Alavancagem pode ser entendida como o impacto dos custos e
despesas fixas nos resultados globais da empresa;
 Alavancagem operacional significa que uma parte dos custos de
funcionamento do negócio é fixa dentro de um amplo intervalo na
escala de operações. Como resultado, os lucros aumentam ou
diminuem mais que proporcionalmente com determinadas mudanças
na escala;
 A alavancagem financeira ocorre quando a estrutura de capital da
empresa contém encargos com taxas de juros fixas.
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Alavancagem
 Custos e Despesas Variáveis: os que variam na mesma proporção
das variações ocorridas no volume de produção ou outra medida de
atividade. Exemplos: matéria-prima, mão-de-obra, comissões sobre
vendas, etc
 Custos e Despesas Fixas: se mantém inalterados, dentro de certos
limites, independentemente das variações da atividade ou das vendas.
Exemplo: aluguel
 Semivariáveis e Semifixas: Possuem uma componente fixa a partir
da qual passa seu comportamento a ser semivariável.
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Alavancagem Operacional
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Ponto de Equilíbrio
( )
Total
u u
CF
PE
P CV
=
− 1
Total
Total
CF
PE
CV
Vendas
=
−
Em Quantidade Em R$
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Alavancagem Financeira
 Na Alavancagem Financeira a relação básica entre custo fixo e
variável é utilizada na verificação da estrutura de endividamento da
empresa, pois pode representar uma oportunidade de ganho, devido à
natureza de certos custos fixos em relação ao aumento da atividade.
 A vantagem da alavancagem financeira está em tomar recursos a
uma taxa de juros fixa que permita utilizá-los nas oportunidades de
investimentos, obtendo uma taxa de retorno maior que a dos juros
efetivamente pagos. A diferença, é claro, aumenta o lucro para
empresa.
Introdução à Administração Financeira
Planejamento Financeiro e Orçamentário
Demonstrações Financeiras
Técnicas de Orçamento de Capital
Alavancagem e Estrutura de Capital
Análise do Capital de Giro
Valor do Dinheiro no Tempo
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Sumário
Análise das Demonstrações Financeiras
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Técnicas de Orçamento de Vendas e de Capital
Os principais fatores que influenciam na projeção do preço de venda são:
 A qualidade dos produtos concorrentes;
 Os serviços que oferece;
 O preço de venda dos produtos concorrentes;
 A oferta de produtos similares no mercado;
 A procura do produto no mercado;
 A capacidade de produção da empresa;
 As características do processo produtivo na empresa;
 As condições futuras de mercado.
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Técnicas de Orçamento de Vendas e de Capital
 A maioria das empresas projeta os preços de venda dos produtos
e/ou serviços, acrescentando ao seu custo total uma taxa de lucro
prefixada.
 Número de unidades: estimar a aceitação dos produtos. Isto exige
que a empresa tenha velocidade em oferecer o produto certo, ao cliente
certo, ao preço certo, na quantidade certa e no momento certo.
 Método da DuPont: fixa o preço de venda unitário. É um método
bastante simples e direto. Trabalha com taxa de retorno sobre o
investimento, a velocidade das vendas, custos unitários e despesas.
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Decisões de Investimento (Payback)
 O Payback simples é o período de tempo necessário para que as
estradas de caixa líquidas recuperem o desembolso inicial efetuado na
implantação do projeto. Em termos práticos, trata-se do tempo que o
capital investido no projeto irá demorar para retornar ao
investidor. (Rentabilidade dos Investimentos)
 Não considera os fluxos de caixa líquidos a partir do período em que
ocorre a recuperação do capital investido no projeto.
 Não leva em consideração o valor do dinheiro no tempo.
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Decisões de Investimento (Payback)
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Decisões de Investimento (VPL)
 O método do Valor Presente Líquido (VPL) fundamenta-se no
conceito da equivalência monetária do valor atual do fluxo de caixa;
 O valor presente líquido (VPL) é a soma algébrica dos custos
(valores negativos) e dos benefícios (valores positivos), trazidos à data
zero do fluxo de caixa, utilizando-se para isso a taxa de desconto
apropriada;
Regra Geral:
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Exercícios
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Considerações Finais
X K O R C A P I T A L P O V F
M E Q X O D F U H L O N A E G
U I Z C N W S R I P Z Q T R M
Y T U B T H O R I G U I S Y O
A L A V A N C A G E M H E B N
Q A R T B U N X U S P O G C R
W T A C I T A M E T A M P S O
S I M O B Q W S R A M P I E T
R P A B I U E N A O D T D T E
T A R I D Y F B Z Ç V E S R R
O C A N A T C X K Y N C A Y A
C Z C A D M E N G O L A V U O
S Y A N E G O R Ç A M E N T O
I O E D V G U N O P E D R I M
R U I P O T S U C V Z I C O F
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Vídeo
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FIM
AULA 4
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Administração financeira e orçamentária em

  • 1. Eduardo de Moura Construção e Edição Construction et édition Contruction and edition Conteúdo Le Contenu Content
  • 3. Roteiro Apresentação do Professor Aspectos Gerais do Curso Apresentação dos Alunos Apresentação do Assunto Prof. Eduardo de Moura dudemoura@yahoo.com.br Considerações Gerais Voltar
  • 4. O Professor Dados Pessoais Formação Acadêmica Formação Complementar Voltar Ocupação Atual Áreas de Atuação Prof. Eduardo de Moura dudemoura@yahoo.com.br
  • 5. Ementa & Programa Objetivos Referências Voltar Avaliação & Freqüência Prof. Eduardo de Moura dudemoura@yahoo.com.br O Curso Certificado
  • 6. dudemoura@yahoo.com.brProf. Eduardo de Moura Ementa do Curso Visão geral da administração financeira, e o papel do administrador financeiro; as demonstrações financeiras e sua análise na tomada de decisão; custo do capital; administração do capital de giro, das disponibilidades e das contas a receber; alavancagem e ponto de equilíbrio; orçamentos empresariais; e financiamentos de longo prazo.
  • 7. dudemoura@yahoo.com.brProf. Eduardo de Moura Programação do Curso 1ª aula: Conceitos, Técnicas e Ferramentas Básicas de Gestão; 2ª aula: Planejamento Financeiro e Programação Orçamentária; 3ª aula: Interpretação e Análise das Demonstrações Financeiras; e 4ª aula: Decisões de Financiamento e Investimento (Incerteza e risco) e Teoria e Princípios de Alavancagem.
  • 8. dudemoura@yahoo.com.brProf. Eduardo de Moura Objetivos do Curso Geral - Fornecer ao aluno a compreensão da gestão financeira da empresa, habilitando-o a utilizar as demonstrações financeiras e os orçamentos empresariais como ferramenta no processo decisório. Específicos - Compreender e identificar os conceitos e problemas da administração financeira; permitir a análise de demonstrações financeiras; compreender e analisar o capital de giro; identificar e analisar a estrutura de capital, a alavancagem financeira, os custos de capital e o orçamento empresarial.
  • 9. dudemoura@yahoo.com.brProf. Eduardo de Moura Referências  GITMAN, Lawrence. Princípios de Administração Financeira. 10 ed. São Paulo: Prentice-Hall, 2004;  MATARAZZO, Dante Carmine. Análise Financeira de Balanços: abordagem básica e gerencial. 6 ed. São Paulo: Atlas, 2008;  LAPPONI, Juan Carlos. Matemática Financeira. Rio de Janeiro: Elsevier, 2005;  BODIE, Zvi e MERTON. Finanças. Bookman, 1999.
  • 10. dudemoura@yahoo.com.brProf. Eduardo de Moura Avaliação & Freqüência  Não há avaliação!  Frequência Mínima Exigida: 75%  Certificado: Após 30 dias do encerramento no site www.estacio/ferias, link “certificados”.  Avaliação do Curso: no site, sendo necessário apenas o CPF.
  • 11. Alunos Prof. Eduardo de Moura dudemoura@yahoo.com.br
  • 12. dudemoura@yahoo.com.brProf. Eduardo de Moura Comentários Dúvidas Sugestões Críticas
  • 13. dudemoura@yahoo.com.brProf. Eduardo de Moura Onde Investir? Quanto Investir? Como Financiar?
  • 14. dudemoura@yahoo.com.brProf. Eduardo de Moura Administração Financeira e Orçamentária
  • 15. Introdução à Administração Financeira Planejamento Financeiro e Orçamentário Demonstrações Financeiras Técnicas de Orçamento de Capital Alavancagem e Estrutura de Capital Análise do Capital de Giro Valor do Dinheiro no Tempo Prof. Eduardo de Moura dudemoura@yahoo.com.br Sumário Análise das Demonstrações Financeiras
  • 16. dudemoura@yahoo.com.brProf. Eduardo de Moura Introdução à Administração Financeira  Formas de Organização de Empresas;  A Função Financeira na Estrutura Organizacional das Empresas;  A Relação Finanças x Economia;  A Relação Finanças X Contabilidade;  Os objetivos da Gestão Financeira;  Ética Empresarial e os Problemas de Agência.
  • 17. dudemoura@yahoo.com.brProf. Eduardo de Moura O que vem a ser Finanças? “É a arte e a ciência der administrar fundos.” (Gitman, 2004) Praticamente todos os indivíduos e organizações obtém receitas ou levantam fundos, gastam ou investem. Finanças ocupa-se do processo, instituições, mercado e instrumentos envolvidos na transferência de fundos entre pessoas, empresas e governos. Quais as principais áreas e oportunidades em Finanças?
  • 18. dudemoura@yahoo.com.brProf. Eduardo de Moura Os Serviços Financeiros Área de Finanças voltada à concepção e à prestação de assessoria, tanto quanto à entrega de produtos financeiros à indivíduos, empresas e governos. Ex: Analista de Crédito, Consultor Financeiro, Corretores, .... A Administração Financeira Diz respeito às responsabilidades do administrador financeiro numa empresa. Ex: Analista Financeiro, Gerente de Projeto, Administrador de Fundos de Pensão, ....
  • 19. dudemoura@yahoo.com.brProf. Eduardo de Moura O Administrador Financeiro O Administrador Financeiro tem dois Problemas Básicos:  Quanto deve a firma investir, e em quais ativos deve investir?  Como deve ser levantado o caixa necessário?  Decisão de Investimento  Decisão de Financiamento
  • 20. dudemoura@yahoo.com.brProf. Eduardo de Moura “O papel do administrador financeiro é assegurar que esse capital esteja disponível nos montantes adequados, no momento certo e ao menor custo.”
  • 21. dudemoura@yahoo.com.brProf. Eduardo de Moura Firma Individual – é uma empresa de propriedade de uma única pessoa que tem responsabilidade ilimitada. Sociedades – consiste de dois ou mais proprietários que dirigem conjuntamente um empreendimento, com fins lucrativos e que têm responsabilidade ilimitada. (Exceção: Sociedades Limitadas) Sociedade Anônima – é uma entidade empresarial intangível, criada por lei. Tem poderes semelhantes aos de uma pessoa (Pessoa Jurídica), podendo acionar ou ser acionada judicialmente, estabelecer contratos,..... Formas de Organização Empresarial
  • 24. dudemoura@yahoo.com.brProf. Eduardo de Moura Organograma de S/A.
  • 25. dudemoura@yahoo.com.brProf. Eduardo de Moura A Função da Administração Financeira  Papel crucial na empresa;  Interage com todas as demais áreas;  Precisa “conversar” com as demais áreas;  A dimensão e a sua importância, dependem do tamanho da empresa; Pequena – Departamento de Contabilidade Média ou Grande - Departamento Próprio ou Vice-Presidência Tesoureiro X Controller Relacionamentos
  • 26. dudemoura@yahoo.com.brProf. Eduardo de Moura Relacionamento com a Economia  Como a maioria das empresas opera dentro da Economia, o administrador financeiro deve compreender o arcabouço econômico e estar atento às conseqüências dos vários níveis da atividade econômica e das mudanças na sua política.  Teorias Relacionadas: procura e Oferta; Maximização do lucro, ...  Princípio Econômico Básico: Análise Marginal – decisões devem ser tomadas e ações devem ser realizadas somente quando os benefícios adicionais superarem os custos adicionais. Benefícios Marginais x Custos Marginais
  • 27. dudemoura@yahoo.com.brProf. Eduardo de Moura Exercício de Análise Marginal Kleber Leite é o Administrador Financeiro de um grande clube do futebol carioca, detentor de inúmeros títulos. Com a recém contratação de Zico para o cargo de Diretor de Futebol ele está atualmente tentando decidir se substitui um dos computadores antigos por um novo mais sofisticado e de maior capacidade de processamento, para ser entregue a Zico que o utilizará diariamente. O novo computador requer um desembolso à vista de R$ 80.000, enquanto que o antigo poderá ser vendido por R$ 28.000. Os benefícios totais gerados pelo novo computador seriam de R$ 100.000 e os benefícios com o computador antigo, para o mesmo período, seriam de R$ 35.000. Com esses dados, aplicando a análise marginal, qual seria a melhor decisão de Kleber Leite?
  • 28. dudemoura@yahoo.com.brProf. Eduardo de Moura Solução do Exercício de Análise Marginal Uma vez que os benefícios marginais (adicionados) de $ 65.000 excedem os custos marginais (adicionados) de R$ 52.000, a aquisição do novo computador para substituir o antigo é recomendável. A empresa terá um ganho líquido de R$ 13.000 resultante dessa ação!
  • 29. dudemoura@yahoo.com.brProf. Eduardo de Moura As funções estão intimamente ligadas. Entretanto diferem em dois importantes aspectos:  Ênfase no Fluxo de Caixa (Regime de Competência x Regime de Caixa)  Tomada de Decisão (Coleta e Apresentação x Análise) Relacionamento com a Contabilidade Ex: Em janeiro de 2009, o Clube de Regatas do Flamengo comprou um jogador por 80.000, com pagamento à vista. Em Julho do mesmo ano, o vendeu ao Bangu Futebol Clube por 100.000, que só quitou a dívida em julho de 2010. Qual a “visão” dos setores de Contabilidade e Financeiro do CRF ao final de 2009?
  • 30. dudemoura@yahoo.com.brProf. Eduardo de Moura Contabilidade X Financeiro Coleta Apresentação x Análise Visão do Contador DRE Vendas 100.000 Custos 80.000 Lucro 20.000 Visão do Financeiro Fluxo de Caixa Entrada 0 Saída 80.000 Saldo (80.000)
  • 31. dudemoura@yahoo.com.brProf. Eduardo de Moura Objetivos da Gestão e do Administrador  Análise e Planejamento Financeiro;  Decisões de Investimento;  Decisões de Financiamento;  Maximizar o Lucro?  Lucro Por Ação (LPA) – representa o montante auferido durante o período, por ação ordinária emitida. Exercício
  • 32. dudemoura@yahoo.com.brProf. Eduardo de Moura Exercício LPA O Administrador Financeiro de uma importante produtora de peças para motores náuticos, está tentando optar entre dois investimentos, X e Y. Em cada um deles espera-se obter os seguintes lucros por ação ao longo de um período de três anos: Qual seria o melhor investimento???? Investimentos Lucro Por Ação (LPA) Ano 1 Ano 2 Ano 3 Total (3 anos) X R$ 1,40 R$ 1,00 R$ 0,40 R$ 2,80 Y R$ 0,60 R$ 1,00 R$ 1,40 R$ 3,00
  • 33. dudemoura@yahoo.com.brProf. Eduardo de Moura Solução do Exercício LPA Com base no objetivo de maximização do lucro, o investimento Y seria preferível ao investimento X, uma vez que o seu resultado, em lucro por ação, no período de três anos, é mais alto. Entretanto, podemos afirmar que essa dedução, somente com base na maximização do lucro, pode ser falha, pelos seguintes motivos: Timing Fluxo de Caixa Risco
  • 34. dudemoura@yahoo.com.brProf. Eduardo de Moura Risco X Retorno Risco nada tem a ver com dar certo ou dar errado, ter prejuízo ou ter lucro. Diz respeito à probabilidade de se ter um resultado diferente do esperado! Risco Retorno Esperado
  • 35. dudemoura@yahoo.com.brProf. Eduardo de Moura Os Problemas de Agency  O controle das modernas sociedades anônimas é geralmente colocado nas mãos de administradores não-proprietários;  O objetivo (teórico) do administrador financeiro deve ser o de maximizar a riqueza dos proprietários da empresa;  Na prática, o administrador financeiro também se preocupa com a sua riqueza pessoal, sua segurança no emprego, estilo de vida e outras vantagens; Os administradores acabam relutando quando percebem que um risco elevado poderá resultar em “prejuízo” pessoal, postura ("moderação“) que leva a retornos inferiores.
  • 36. dudemoura@yahoo.com.brProf. Eduardo de Moura Desse conflito de objetivos da empresa e pessoais surge o que tem sido chamado de problema de agency - a possibilidade de os administradores colocarem seus objetivos pessoais à frente dos objetivos da empresa. Para prevenir ou minimizar os problemas de agency, os acionistas incorrem em custos de agency:  As Despesas de Monitoramento;  Cobertura de Seguro;  Custos de Oportunidade; e  Despesas de Estruturação.
  • 37. dudemoura@yahoo.com.brProf. Eduardo de Moura A Ética “É a teoria ou a ciência do comportamento moral dos homens em sociedade” (Adolfo Sanchez Vásquez) “É a ciência da moral” (Plácido de Silva) A ética tem como foco o próprio comportamento, a ação humana, e não reações que dela decorrem. (Não) Exemplos: Corrupção, Assédio Sexual, Auditorias Forjadas, manipulação de Leilões, .....
  • 39. Introdução à Administração Financeira Planejamento Financeiro e Orçamentário Demonstrações Financeiras Técnicas de Orçamento de Capital Alavancagem e Estrutura de Capital Análise do Capital de Giro Valor do Dinheiro no Tempo Prof. Eduardo de Moura dudemoura@yahoo.com.br Sumário Análise das Demonstrações Financeiras
  • 40. dudemoura@yahoo.com.brProf. Eduardo de Moura Valor do Dinheiro no Tempo  Fluxo de Caixa (DFC);  Valor Futuro (FV);  Valor Presente (PV);  Prazo e Taxas de Juros; Juros Simples e Compostos;  Equivalência de Taxas;  Séries de Fluxos de Caixa;  Sistemas de Amortização.
  • 41. dudemoura@yahoo.com.brProf. Eduardo de Moura A Matemática Financeira - Trata do Valor do Dinheiro no Tempo; - Analisar Operações de Entrada e Saída de Caixa O Fluxo de Caixa - Entradas e saídas de dinheiro efetivadas no decorrer do tempo numa dada operação.
  • 42. dudemoura@yahoo.com.brProf. Eduardo de Moura Noções Básicas  Capital – é qualquer valor expresso em moeda (dinheiro ou bens comercializáveis) disponível em determinada época. Referido montante de dinheiro também é denominado de capital inicial ou principal.  Juros – é o aluguel que deve ser pago ou recebido pela utilização de um valor em dinheiro durante um certo tempo; é o rendimento em dinheiro, proporcionado pela utilização de uma quantia monetária, por um certo período de tempo.  Taxa de Juros – é um coeficiente que corresponde à razão entre os juros pagos ou recebidos no fim de um determinado período de tempo e o capital inicialmente empatado.  Montante – denominamos Montante ou Capital Final de um financiamento (ou aplicação financeira) a soma do Capital inicialmente emprestado (ou aplicado) com os juros pagos (ou recebidos).
  • 43. dudemoura@yahoo.com.brProf. Eduardo de Moura Noções Básicas  Regimes de Capitalização – quando um capital é emprestado ou investido a uma certa taxa por período ou diversos períodos de tempo, o montante pode ser calculado de acordo com 2 regimes básicos de capitalização de juros: capitalização simples ou capitalização composta. • Regime de Capitalização Simples – somente o capital inicial rende juros, ou seja, os juros são devidos ou calculados exclusivamente sobre o principal ao longo dos períodos de capitalização a que se refere a taxa de juros. • Regime de Capitalização Composta – os juros produzidos ao final de um período são somados ao montante do início do período seguinte e essa soma passa a render juros no período seguinte e assim sucessivamente.
  • 45. dudemoura@yahoo.com.brProf. Eduardo de Moura A HP 12C [n]  Calcula o número de períodos [i]  Calcula a taxa de juros [PV]  Calcula o valor presente ou capital [PMT]  Calcula os pagamentos ou prestações [FV]  Calcula o valor futuro ou montante [CHS]  Troca o sinal de um número
  • 46. dudemoura@yahoo.com.brProf. Eduardo de Moura Juro & Capital - Existe juro porque os recursos são escassos; - As pessoas preferem consumir a poupar; - O prêmio para quem poupa é o juro; - O Capital também é escasso; - O Juro é a remuneração pelo uso do capital; - O Juro é a remuneração pelo custo do crédito; - Juro e tempo andam juntos.
  • 47. dudemoura@yahoo.com.brProf. Eduardo de Moura Juros Simples A remuneração pelo capital inicial (o principal) é diretamente proporcional ao valor aplicado e ao tempo de aplicação. J = Juro C = Capital inicial i = Taxa de Juros n = Prazo de Aplicação
  • 48. dudemoura@yahoo.com.brProf. Eduardo de Moura Montante É a soma do juro mais o capital aplicado. N = Montante C = Capital inicial J = Juro N = Montante C = Capital inicial i = Taxa de Juros n = Prazo de aplicação
  • 49. dudemoura@yahoo.com.brProf. Eduardo de Moura Exercícios 1 - Suponhamos que se tome emprestada a quantia de R$ 1.000,00 pelo prazo de 2 anos e à taxa de 10% a.a. Qual será o valor a ser pago a título de juros? 2 - Qual é o montante de um capital de R$ 1.000,00 aplicado à taxa de 10 % a.a. pelo prazo de 2 anos? 3 - Determine o valor do capital que aplicado durante 14 meses, a uma taxa de 6%, rendeu juros de R$ 2.688,00. 4 - Qual o capital que, aplicado a juros simples de 1,5% ao mês, rende R$ 3.000,00 de juros em 45 dias? 5 - Qual o tempo de aplicação para que um capital dobre, considerando uma taxa mensal de juros de 2% ao mês, no regime de capitalização simples?
  • 50. Diagramas Capital X Tempo  Representam o fluxo de dinheiro no tempo; e  Representam o fluxo de caixa: entradas e saídas de dinheiro. Graficamente: (PERÍODOS) Entradas (+) Saídas (-) 1 20 1000 500 2000 dudemoura@yahoo.com.brProf. Eduardo de Moura
  • 51. Valor Nominal É quanto vale um compromisso na data do seu vencimento. Exemplo: Uma pessoa aplicou uma quantia hoje e vai resgatá-la por R$ 20.000 daqui a 12 meses. R$ 20.000 é o valor nominal da aplicação no mês 12. 20.000 120 (meses) dudemoura@yahoo.com.brProf. Eduardo de Moura
  • 52. Valor Atual É o valor que um compromisso tem em uma data que antecede ao seu vencimento. “c” é o valor atual da aplicação de R$ 20.000, na data 6. 1260 c 20.000 (meses) dudemoura@yahoo.com.brProf. Eduardo de Moura
  • 53. Valor Futuro Corresponde ao valor do título em qualquer data posterior à que estamos considerando no momento. Exemplo: Uma pessoa possui R$ 10.000 hoje. “c” é o valor futuro de R$ 10.000 na data 6. 60 10.000 c (meses) dudemoura@yahoo.com.brProf. Eduardo de Moura
  • 54. dudemoura@yahoo.com.brProf. Eduardo de Moura Juros Compostos - No período seguinte, o capital mais o juro passa a gerar novos juros; - O regime de juros compostos retrata melhor a realidade. ]1)1[(. −+= n on iCJ Jn = Juros após “n” Períodos Co = Capital Inicial n = Número de Períodos i = Taxa de Juro
  • 55. dudemoura@yahoo.com.brProf. Eduardo de Moura Juros Simples Juros Compostos
  • 56. Comparação entre os Regimes Co= 1000,00 i = 20 % a.a. n = 4 anos dudemoura@yahoo.com.brProf. Eduardo de Moura n Juros Simples Juros Compostos Juro por Período Montante Juro por período Montante 1 1000 x 0,2 = 200 1200 1000 x 0,2 = 200 1200 2 1000 x 0,2 = 200 1400 1200 x 0,2 = 240 1440 3 1000 x 0,2 = 200 1600 1440 x 0,2 = 288 1728 4 1000 x 0,2 = 200 1800 1728 x 0,2 = 346 2074
  • 57. Montante O cálculo do montante, em juros compostos é dado pela fórmula: n on iCC )1( += Cn = Montante ao fim de “n” Períodos Co = Capital Inicial n = Número de Períodos i = Taxa de Juros dudemoura@yahoo.com.brProf. Eduardo de Moura
  • 58. Introdução à Administração Financeira Planejamento Financeiro e Orçamentário Demonstrações Financeiras Técnicas de Orçamento de Capital Alavancagem e Estrutura de Capital Análise do Capital de Giro Valor do Dinheiro no Tempo Prof. Eduardo de Moura dudemoura@yahoo.com.br Sumário Análise das Demonstrações Financeiras
  • 60. dudemoura@yahoo.com.brProf. Eduardo de Moura O Ambiente Operacional da Empresa  Introdução;  Instituições Financeiras;  Participantes-Chave nas Transações Financeiras;  Mercado Financeiro; e  Mercado Monetário.
  • 61. dudemoura@yahoo.com.brProf. Eduardo de Moura  Toda empresa deve compreender o ambiente total no qual a opera;  Mudança nas regulamentações podem afetar drasticamente as atividades da empresa Ex: Empresa de Transportes (emissão de gases, restrições ao limite de carga, ...); Investimentos em segurança e meio-ambiente - a princípio, não adicionam valor, mas temos de fazê-los sob pena de arcar com altas multas;  Globalização - negócios são realizados em âmbito internacional. Portanto, devemos observar não apenas a legislação doméstica, mas também a de outros países onde operamos;
  • 62. dudemoura@yahoo.com.brProf. Eduardo de Moura  A demanda de nossos produtos é afetada diretamente pelas condições econômicas mundiais;  As taxas de juros são influenciadas pelo ambiente político e empresarial, e se constituem em fator crítico para a atividade econômica;  A atividade de Financiamento de uma empresa constitui um grande desafio, devido às rápidas mudanças no ambiente econômico;  Oportunidades de Financiamento;
  • 63. dudemoura@yahoo.com.brProf. Eduardo de Moura  Critério na escolha entre endividamento ou utilização do capital próprio;  O Planejamento Tributário – saber lidar com (prováveis) mudanças; A habilidade para acompanhar, reconhecer e adaptar-se às mudanças no contexto empresarial é uma capacitação gerencial chave, e que será ainda mais crítica no futuro. Uma mudança fundamental em seu ambiente empresarial pode afetar significativamente todo o seu empreendimento - em alguns casos, expulsá-lo do negócio se você não estiver preparado.
  • 64. dudemoura@yahoo.com.brProf. Eduardo de Moura Por que o administrador financeiro deve interagir com instituições financeiras e mercados? Como deveria fazê-lo? Existem três formas de obtenção de fundos de fontes externas:  Instituições Financeiras - captam e transferem poupanças;  Mercados Financeiros; e  Emissão Títulos.
  • 65. dudemoura@yahoo.com.brProf. Eduardo de Moura As Instituições Financeiras As instituições financeiras são intermediários que canalizam as poupanças de indivíduos, empresas e governos para empréstimos ou investimentos.  Pagam aos poupadores juros sobre os fundos depositados;  Prestam serviços e cobram (taxa sobre C/C);  Captam poupanças e emprestam a seus clientes;  Investem as poupanças em ativos rentáveis; O Governo Regulamenta!
  • 66. dudemoura@yahoo.com.brProf. Eduardo de Moura Os Participantes-Chave Os fornecedores e tomadores-chaves de fundos são os indivíduos, empresas e governos que apresentam peculiaridades:  Indivíduos – Mais poupança, menos empréstimo;  Empresas – Mais empréstimo, menos poupança;  Governos – Mais empréstimo, menos poupança; Principais instituições financeiras - Banco Comercial, Banco de Poupança, Associação de Poupança e Empréstimo, Cooperativas de Crédito, Companhias de Seguros de Vida, ...
  • 67. dudemoura@yahoo.com.brProf. Eduardo de Moura Mercado Financeiro  Os mercados financeiros fornecem um foro no qual fornecedores de fundos, tomadores de empréstimos e investidores podem negociar diretamente.  Enquanto os empréstimos e os investimentos das instituições são feitos sem o conhecimento direto dos fornecedores dos fundos (poupadores), no mercado financeiro se sabe onde seus fundos estão sendo emprestados ou investidos.  Os dois mercados financeiros básicos são: o mercado monetário e o mercado de capitais.
  • 68. dudemoura@yahoo.com.brProf. Eduardo de Moura Mercado (Monetário X Capitais)  As transações com instrumento de dívida de curto prazo (Letras do Tesouro, Commercial Paper) ou com valores mobiliários negociáveis realizam-se no mercado monetário. Os títulos de longo prazo (títulos de dívida e ações) são negociados no mercado de capitais;  Todos os títulos, sejam no mercado monetário ou no mercado de capitais, são inicialmente emitidos no mercado primário;  Quando os títulos começam a ser negociados entre os indivíduos, empresas, governos ou instituições financeiras, poupadores e investidores, tornam-se parte de mercado secundário.
  • 69. dudemoura@yahoo.com.brProf. Eduardo de Moura Funções Essenciais do Adm. Financeiro A fim de atingir os seus objetivos - saldar contas e maximizar o valor atual do lucro dos proprietários (ou acionistas) - o administrador financeiro executa três funções essenciais:  Planejamento e Controle Financeiros;  Levantamentos de Fundos: e  Investimentos de Fundos. Eventualmente poderá tratar de problemas especiais e não freqüentes, como relativos à fusão ou liquidação de uma empresa.
  • 70. dudemoura@yahoo.com.brProf. Eduardo de Moura Planejamento Financeiro e Orçamentário  É o maior desafio, pois requer uma visão ampla de todas as operações da empresa;  Planos a longo prazo (expansão da planta, substituição de equipamentos) ou com outras despesas que provocarão saídas grandes e anormais de numerário da empresa;  Previsão das entradas e saídas de caixa na empresa nesse período;
  • 71. dudemoura@yahoo.com.brProf. Eduardo de Moura Planejamento Financeiro e Orçamentário  Incertezas, variação de cenários, Forças Externas; (alterações em equipamentos, recessão, greves);  Orçamento x Flexibilidade – compensação de imprevistos;  Execução Real x Planejada;  Necessidade de Revisão do Planejamento
  • 72. dudemoura@yahoo.com.brProf. Eduardo de Moura Levantamento de Fundos  Se a sua previsão de saída de caixa for superior à de entrada, e o seu saldo de caixa for insuficiente para cobrir a diferença, o administrador financeiro irá procurar conseguir recursos fora da empresa, nos diversos mercados de capital.  Melhores Condições  Diversidade de Modalidades – custo, risco, compromisso, Timing;  Relacionada com o lado direito do Balanço Patrimonial (Passivo).
  • 73. dudemoura@yahoo.com.brProf. Eduardo de Moura Investimento de Fundos  Uma vez planejado o fluxo de caixa e levantados todos os recursos necessários, o administrador financeiro precisa fazer com que tais fundos sejam sábia ou "economicamente" investidos na empresa.  “Administração do Ativo“ – Lado esquerdo do Balanço Patrimonial (Liquidez);  Obtenção do máximo retorno dos recursos investidos no ativo;  O Administrador Financeiro determina a composição e os tipos de ativos encontrados no Balanço.
  • 74. dudemoura@yahoo.com.brProf. Eduardo de Moura Administração do Fluxo de Caixa  Panorama geral da utilização do fluxo de caixa como instrumento de tomada de decisão operacional e estratégico para empresa;  Rever os conceitos e objetivos da administração do fluxo de caixa;  Descrever a importância de sua utilização na gestão de pequenas e médias empresas;  Identificar os fluxos de informações, prazos de planejamento, instrumento tático e estratégico e princípios de postura para sua melhor utilização.
  • 75. dudemoura@yahoo.com.brProf. Eduardo de Moura Administração do Fluxo de Caixa  A administração do fluxo de entradas e de saídas de dinheiro do caixa é uma preocupação constante dos administradores financeiros das empresas, sendo elas grandes, médias ou pequenas;  Em muitas decisões da empresa se torna necessário fazer uma distinção clara entre geração de caixa e geração de resultados;  Para essas decisões, as informações referentes aos resultados gerados na Contabilidade, são insuficientes;  Fluxo de caixa - preciso e útil, tanto a curto como a longo prazo.
  • 76. dudemoura@yahoo.com.brProf. Eduardo de Moura Conceitos de Fluxo de Caixa  É o instrumento que relaciona o conjunto de ingressos e de desembolsos de recursos financeiros pela empresa em determinado período”. (ZDANOWICZ)  “O fluxo de caixa indica a origem de todo o dinheiro que entrou no caixa, bem como a aplicação de todo o dinheiro que saiu, (...) em determinado período, e ainda, o resultado do fluxo financeiro”. (IUDICIBUS)  Curto Prazo x Longo prazo;. Cash Flow Orçamento de Caixa Previsão de caixa
  • 77. dudemoura@yahoo.com.brProf. Eduardo de Moura Objetivos do Fluxo de Caixa O fluxo de caixa tem como objetivo básico, a projeção das entradas e das saídas de recursos financeiros para determinado período, visando detectar a necessidade de captar empréstimos ou aplicar excedentes de caixa nas operações mais rentáveis para a empresa.
  • 78. dudemoura@yahoo.com.brProf. Eduardo de Moura Fluxo de Informações Sistemas de Informação ou Relatórios Impressos
  • 79. dudemoura@yahoo.com.brProf. Eduardo de Moura Resumindo Realista, Proativo, Visão, PDCA  Manter a empresa em permanente situação de liquidez;  Maximizar o retorno sobre o investimento realizado;  Administrar o capital de giro da empresa;  Avaliar os investimentos realizados em itens do ativo permanente;  Estimar o custo dos recursos de terceiros a serem captados;  Analisar as aplicações financeiras;  Informar à administração (Situação e tendências);  Interpretar as demonstrações financeiras da empresa;  Manter-se atualizado em relação ao mercado e as linhas de crédito oferecidas pelas instituições financeiras.
  • 80. dudemoura@yahoo.com.brProf. Eduardo de Moura Na Prática  O fluxo de caixa pode ser feito para vários períodos, podendo ser diário, semanal, mensal;  Comparação entre o previsto e o realizado (aprimoramentos);  Fontes Confiáveis que sofram controles internos variados;  Os dados utilizados também devem ser distribuídos no fluxo de caixa de maneira racional, colocando, em primeiro plano, os ingressos, em seguida os desembolsos e, por final, os saldos.
  • 81. dudemoura@yahoo.com.brProf. Eduardo de Moura Formatação (Modelo) ITEM 1 2 3 4 5 1. Entradas de Caixa 1.1 Vendas a Vista 1.2 Vendas a Prazo 1.3 Outras Entradas 2. Saídas de Caixa 2.1 Fornecedores 2.2 Folha de Pagamento 2.3 Impostos 2.4 Taxas 2.5 Despesas Financeiras 2.6 Outras Saídas 2.7 Total das Saídas 3. Saldo de Caixa 4. Saldo Inicial 5. Saldo Final Exercício
  • 83. Introdução à Administração Financeira Planejamento Financeiro e Orçamentário Demonstrações Financeiras Técnicas de Orçamento de Capital Alavancagem e Estrutura de Capital Análise do Capital de Giro Valor do Dinheiro no Tempo Prof. Eduardo de Moura dudemoura@yahoo.com.br Sumário Análise das Demonstrações Financeiras
  • 84. - É a ciência que estuda, interpreta e registra os fenômenos que afetam o patrimônio de uma entidade. - Finalidade: registro e análise de atos e fatos ...... a formação, a movimentação e as variações do patrimônio administrativo, ..... afim de fornecer aos interessados ...... informações sobre o estado patrimonial e o resultado das atividades desenvolvidas pela entidade para alcançar os seus fins; - Técnicas (Escrituração, Demonstrações , Auditoria e Análises; - O Balanço Patrimonial (Ativo, Passivo e Patrimônio Líquido); Prof. Eduardo de Moura dudemoura@yahoo.com.br A Contabilidade
  • 85. BASE LEGAL - Lei 6.404/76 (Lei das S/A); - Deliberação CVM 488/05 (Intangível); - Lei 11.638/07 – Alterou a 6.404/76 (Formatação); - Medida Provisória 449/08; Prof. Eduardo de Moura dudemoura@yahoo.com.br
  • 86. ATIVO DEPOIS DA MP Ativo Circulante Ativo Não- Circulante - Ativo Realizável a Longo Prazo - Investimentos - Imobilizado - Intangível ATIVO ANTES MP Ativo Circulante Ativo Realizável a Longo Prazo Ativo Permanente - Investimentos - Imobilizado - Intangível - Diferido Prof. Eduardo de Moura dudemoura@yahoo.com.br
  • 87. O BALANÇO PATRIMONIA L - Patrimônio; - Bens: Materiais e Imateriais (A); - Direitos (A); - Obrigações (P); - Ativo (aplicações de recursos e Passivo (Origem de recursos). Prof. Eduardo de Moura dudemoura@yahoo.com.br
  • 88. A Estrutura do Balanço Patrimonial Prof. Eduardo de Moura dudemoura@yahoo.com.br ATIVO PASSIVO Ativo Circulante Ativo Não-Circulante Ativo Realizável a Longo Prazo (ARLP) Investimentos Imobilizado Intangível Passivo Circulante Passivo Não-Circulante Patrimônio Líquido Capital Social Reservas Lucros ou Prejuízos Acumulados
  • 89. O Ativo - Natureza Devedora (representarem aplicações de recursos); - Disposição (ordem decrescente em relação ao respectivo grau de liquidez); - Subdivisão: Ativo Circulante e Ativo Não-Circulante Prof. Eduardo de Moura dudemoura@yahoo.com.br
  • 90. ATIVO CIRCULANTE  Representa os valores passíveis de serem transformados em dinheiro a curto prazo, ou seja, tudo o que for se realizar dentro do exercício social seguinte. Como exemplos, destacamos: Disponibilidades: Caixa, Bancos, Numerário em Trânsito, Aplicações de Liquidez Imediata; Direitos realizáveis até o fim do exercício social seguinte: Duplicatas a Receber, Duplicatas Descontadas, Provisões para Créditos Duvidosos, Estoques etc. Aplicações de Recursos em despesas do exercício seguinte: pagamento antecipado de salários, de aluguéis, Seguros a Vencer etc. Prof. Eduardo de Moura dudemoura@yahoo.com.br
  • 91. ATIVO NÃO-CIRCULANTE  É composto pelos antigos grupos “ativo realizável a longo prazo” e “ativo permanente”. O realizável a longo prazo passou a ser um subgrupo do ativo não-circulante, enquanto o ativo permanente foi extinto, e seus subgrupos, incorporados ao ativo não-circulante, com exceção do ativo diferido, que também foi extinto. Prof. Eduardo de Moura dudemoura@yahoo.com.br
  • 92. ATIVO REALIZÁVEL A LONGO PRAZO  Neste grupo são listadas as contas representativas de direitos a serem realizados após o término do exercício social seguinte ao do balanço em que constam. Também são desse grupo os direitos oriundos de vendas, adiantamentos ou empréstimos a sociedades controladas ou coligadas, a diretores, acionistas ou participantes no lucro da entidade, independentemente de prazo de vencimento.  Exemplos: direitos a Longo Prazo, empréstimos compulsórios à União, adiantamentos ou empréstimos a sócios, acionistas e despesas antecipadas. Prof. Eduardo de Moura dudemoura@yahoo.com.br
  • 93. ATIVO - INVESTIMENTOS  Compreendem as participações permanentes em outras sociedades e os direitos de qualquer natureza não classificáveis no ativo circulante nem no ativo não circulante, e que não se destinem à manutenção das atividades fins da entidade.  Exemplos: Participações em Controladas, Provisões Para Perdas em Investimentos, Obras de Arte, Imóveis não de Uso etc.; Prof. Eduardo de Moura dudemoura@yahoo.com.br
  • 94. ATIVO - IMOBILIZADO  Compreendem as contas representativas dos direitos que tenham por objeto bens destinados à manutenção das atividades da empresa, ou exercidos com essa finalidade, inclusive os de propriedade industrial ou comercial.  Exemplos: Imóveis, Terrenos, Máquinas, Ferramentas, Móveis e Utensílios, Veículos, Softwares, Benfeitorias em Imóveis de Terceiros, Depreciação, Amortização e Exaustão Acumulada, etc. Prof. Eduardo de Moura dudemoura@yahoo.com.br
  • 95. Segundo o CPC 27, “Ativo imobilizado é o item tangível que: (a) é mantido para uso na produção ou fornecimento de mercadorias ou serviços, para aluguel a outros, ou para fins administrativos; e (b) se espera utilizar por mais de um período. Correspondem aos direitos que tenham por objeto bens corpóreos destinados à manutenção das atividades da entidade ou exercidos com essa finalidade, inclusive os decorrentes de operações que transfiram a ela os benefícios, os riscos e o controle desses bens.” Prof. Eduardo de Moura dudemoura@yahoo.com.br
  • 96. ATIVO - INTANGÍVEL  É um ativo não monetário identificável sem substância física;  Exemplos: Concessões e Permissões do Poder Público, Marcas e Patentes, Direitos Autorais e o Fundo de Comércio adquirido; Trata-se de um desmembramento do ativo imobilizado, que, a partir da vigência da Lei 11.638/2007, ou seja, a partir de 01.01.2008, passa a contar apenas com bens corpóreos de uso permanente. Deve ser ressaltado que, para as companhias abertas, a existência desse subgrupo “Intangível” já se encontra regulada pela Deliberação CVM nº 488/05. Prof. Eduardo de Moura dudemoura@yahoo.com.br
  • 97. Formas de Mensuração Prof. Eduardo de Moura dudemoura@yahoo.com.br - 4 baseadas em valores de entrada: custo histórico, custo histórico corrigido, custo corrente (ou de reposição) e custo corrente corrigido; - 4 baseadas em valores de saída: valores descontados das entradas líquidas futuras de caixa, preços correntes de vendas (valor realizável líquido), equivalentes correntes e caixa e valores de liquidação; - Objetivo: Independentemente do critério adotado, espera-se que a mensuração represente adequadamente o potencial do ativo de gerar benefícios econômicos para a entidade.
  • 98. O Passivo - Natureza Credora (representam origem de recursos); - Disposição (ordem decrescente em relação ao respectivo grau de exigibilidade); - Subdivisão: Passivo Circulante, Passivo Não-Circulante e Patrimônio Líquido (Capital Social, Reservas e Lucros ou Prejuízos Acumulados). Prof. Eduardo de Moura dudemoura@yahoo.com.br
  • 99. Estrutura do Passivo  Passivo Circulante: valores exigíveis até o exercício seguinte;  Passivo Não-Circulante: valores exigíveis em prazo que supera o exercício seguinte;  Patrimônio Líquido: diferença entre o Ativo e o Passivo. É a parte do Patrimônio que vai medir ou avaliar a situação ou condição da entidade;  Capital Social: é a obrigação da empresa para com os sócios. Prof. Eduardo de Moura dudemoura@yahoo.com.br
  • 100. dudemoura@yahoo.com.brProf. Eduardo de Moura Outras Demonstrações Financeiras  Relatórios de Gestão;  Demonstração do Fluxo de Caixa (DFC);  Demonstração de Resultados do Exercício (DRE);  Demonstração das Origens e Aplicações de Recursos (DOAR);  Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido (DMPL).
  • 101. dudemoura@yahoo.com.brProf. Eduardo de Moura Demonstrações do Fluxo de Caixa (DFC) DEMONSTRAÇÃO DAS ENTRADAS E SAÍDAS DE CAIXA ENTRADAS (Provenientes de) Vendas Aumento de Capital Aumento de Financiamento a Longo Prazo SOMA SAÍDAS (Provenientes de) Custo de Mercadorias Vendidas Despesas Administrativas Empréstimos Bancários Dividendos Aquisição de Imobilizado SOMA Resultado (+) Saldo Inicial de Caixa (=) Saldo Final de Caixa
  • 102. dudemoura@yahoo.com.brProf. Eduardo de Moura Demonstração do Resultado (DRE) DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADO DO EXERCÍCIO (DRE) Vendas Líquidas Custo das Mercadorias Vendidas Lucro Bruto Despesas Administrativas Outras Despesas Operacionais Resultado
  • 103. dudemoura@yahoo.com.brProf. Eduardo de Moura Demonstração das Mutações do PL CAPITAL LUCROS ACUMULADOS TOTAL Saldo Inicial Aumento de Capital Resultado (L ou P) Dividendos Pagos Saldo Final Exercício
  • 105. Introdução à Administração Financeira Planejamento Financeiro e Orçamentário Demonstrações Financeiras Técnicas de Orçamento de Capital Alavancagem e Estrutura de Capital Análise do Capital de Giro Valor do Dinheiro no Tempo Prof. Eduardo de Moura dudemoura@yahoo.com.br Sumário Análise das Demonstrações Financeiras
  • 106. dudemoura@yahoo.com.brProf. Eduardo de Moura Análise de Demonstrações Financeiras  Interessados e Características;  Análise Econômico-Financeira;  Análise Vertical e Horizontal;  A Análise por Índices;  Índices de Estrutura de Capital;  Índices de Liquidez;  Índices de Rentabilidade;  Indicadores de Prazo Médio;  Ciclo Operacional;  Análise de Tendências;
  • 107. dudemoura@yahoo.com.brProf. Eduardo de Moura Os Interessados nas Demonstrações Objetivo da Contabilidade: “Fornecer aos usuários as informações contábeis necessárias para o processo de tomada de decisões.” Do ponto de vista da empresa, os usuários das demonstrações dividem- se em: Internos (Gestão da Empresa) e Externos (Bancos, Clientes, Concorrentes, Prestadores de Serviço, e outros. Trata-se de instruir o processo decisório com informações sobre a saúde financeira, a estrutura de captação de recursos, a rentabilidade e o desempenho operacional da empresa.
  • 108. dudemoura@yahoo.com.brProf. Eduardo de Moura Os Principais Interessados  Sócios/Acionistas – extraem da análise das demonstrações os dados necessários para acompanhar o poder de solvência e a lucratividade da empresa, além do desempenho global de exercícios anteriores;  Fornecedores – tomam conhecimento da estrutura patrimonial, a fim de viabilizar seus créditos com maior segurança, fundamentalmente por meio da análise de liquidez;  Instituições Financeiras – necessitam conhecer a estrutura patrimonial da empresa para obter maior segurança nas operações de financiamento, desconto de duplicatas, e outras;  Clientes – para garantir o fornecimento dos bens e serviços adquiridos, bem como os prazos a serem cumpridos;
  • 109. dudemoura@yahoo.com.brProf. Eduardo de Moura Os Principais Interessados Para que o processo de análise alcance o resultado desejado, é fundamental que as informações sejam fornecidas de acordo com as normas da contabilidade e da legislação em vigor, o que lhes garante maior confiabilidade. Nesse sentido, o Parecer dos Auditores Independentes cumpre papel importante, ainda que seja obrigatório apenas para as companhias abertas. No PAI, os auditores atestam a fidedignidade das informações contidas nas demonstrações, verificam controles internos, conciliações e saldos. O Relatório da Administração – desempenho, estratégias, estimativas, ..
  • 110. dudemoura@yahoo.com.brProf. Eduardo de Moura As Notas Explicativas As Notas Explicativas contém informações que complementam as demonstrações contábeis, como por exemplo, critérios contábeis de avaliação de investimentos, avaliação e mensuração de estoques, métodos de depreciação, taxas de juros, garantias prestadas a terceiros, características das ações que compõe o capital social e eventos subseqüentes à data do balanço que possam ter reflexos na situação da entidade.
  • 111. dudemoura@yahoo.com.brProf. Eduardo de Moura A Análise Econômico-Financeira Portanto, a análise econômico-financeira deve tomar por base os seguintes itens:  Balanço Patrimonial (BP);  Demonstração do Resultado do Exercício (DRE);  Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido (DMPL);  Demonstração das Origens e Aplicações de Recursos (DOAR);  Notas Explicativas;  Relatório da Administração; e  Parecer dos Auditores Independentes.
  • 112. dudemoura@yahoo.com.brProf. Eduardo de Moura A Análise Econômico-Financeira A análise econômico-financeira deve assim ser considerada:  Análise Econômica – considera o patrimônio líquido num enfoque estático, e o lucro ou prejuízo, num enfoque dinâmico.  Análise Financeira – considera as disponibilidades como forma de a empresa saldar suas dívidas, ou seja, verifica a sua capacidade de pagamento. Ex: Análise do Capital de Giro. Capital de Giro x Capital Circulante Líquido
  • 113. dudemoura@yahoo.com.brProf. Eduardo de Moura CG, CCL e NCG  Capital Circulante Líquido (CCL) – diferença entre o ativo circulante e o passivo circulante. Na prática, representa a “folga” ou “escassez” de recursos da empresa a curto prazo.  Capital de Giro (CG) – Abarca todo o ativo circulante da empresa.  Necessidade de Capital de Giro (NCG) – é a diferença entre o ativo circulante operacional (atividades de compra, produção, estocagem e venda) e o passivo circulante operacional. (Investimentos – Financiamentos) AC > PC AC = PC AC < PC
  • 114. dudemoura@yahoo.com.brProf. Eduardo de Moura Capital de Giro Líquido
  • 115. dudemoura@yahoo.com.brProf. Eduardo de Moura Análise Vertical Análise Horizontal TIPOS DE ANÁLISE
  • 116. dudemoura@yahoo.com.brProf. Eduardo de Moura Análise Vertical  Mostra a participação percentual de cada item das demonstrações financeiras em relação ao somatório de seu grupo;  Permite avaliar a composição de itens;  Pode-se aquilatar, de modo objetivo e direto, a representatividade de cada componente das demonstrações, identificando aqueles que mais contribuem para a formação do conjunto sob análise;  É de grande importância, principalmente quando aplicada à DRE, pois evidencia o que mais influenciou na formação do resultado (L/P).
  • 117. dudemoura@yahoo.com.brProf. Eduardo de Moura Análise Vertical
  • 118. dudemoura@yahoo.com.brProf. Eduardo de Moura Análise Horizontal  Toma por base dois ou mais exercícios sociais para verificar a evolução ou involução de seus componentes;  Observando o comportamento dos diversos itens do patrimônio e, principalmente, dos índices, pode-se fazer uma Análise de Tendências;  Tem a vantagem de eliminar a preocupação com a inflação, uma vez que os índices resultam da comparação de grandezas de uma mesma data; Variações históricas, taxas de crescimento da economia, inflação oficial, crescimento do setor, ... Comparação
  • 119. dudemoura@yahoo.com.brProf. Eduardo de Moura Análise Horizontal
  • 120. dudemoura@yahoo.com.brProf. Eduardo de Moura Exercício Análise Vertical e Horizontal
  • 121. dudemoura@yahoo.com.brProf. Eduardo de Moura Exercício – Questionamentos (AV) 1 – Quais as contas mais significativas do Ativo (percentual de participação)? 2 – Quais as contas mais relevantes do passivo? 3 – A que percentual do faturamento representa o custo das mercadorias vendidas? 4 – A que percentual do faturamento representam as despesas operacionais? 5 – Qual a Margem bruta e a Margem Operacional da empresa?
  • 123. dudemoura@yahoo.com.brProf. Eduardo de Moura Indicadores Econômico-Financeiros Analista Interno: analisa pontos fortes e fracos para traçar estratégias visando aproveitar oportunidades ou corrigir falhas; Analista Externo: averiguar a viabilidade ou não da aplicação de recursos na empresa; • Empréstimo Curto Prazo – liquidez e segurança • Empréstimo Longo Prazo – geração de lucro e eficiência operacional O principal instrumento para a análise da situação econômico- financeira de uma empresa é o índice, ou seja, o resultado da comparação entre grandezas.
  • 124. dudemoura@yahoo.com.brProf. Eduardo de Moura Índices de Estrutura de Capital  Os índices de estrutura de capital refletem a segurança oferecida pela empresa aos capitais de terceiros e revelam sua política de obtenção de recurso, bem como sua alocação nos diversos itens do ativo.  O ativo de uma empresa é financiado pelos capitais próprios (PL) e por capitais de terceiros (obrigações).  Normalmente, quanto maior a participação de capitais de terceiros nos negócios de uma empresa, maior o risco a que eles estão expostos. Principais Indicadores: Endividamento Geral (EG), Composição do Endividamento (CE) e Imobilização do Patrimônio Líquido.
  • 125. dudemoura@yahoo.com.brProf. Eduardo de Moura Endividamento Geral (EG)  Esse índice demonstra a estrutura de capital da empresa, apontando, assim, seu grau de endividamento;  É através desse índice que se identifica se a empresa tem maior dependência em capital próprio ou capital de terceiros;  Quanto maior a dependência em capital de terceiros, maior o risco oferecido para as instituições financeiras na concessão de créditos. 100 PC Pelp x Passivo +
  • 126. dudemoura@yahoo.com.brProf. Eduardo de Moura Composição do Endividamento (CE)  Tem por objetivo demonstrar a política adotada pela empresa quanto à forma da captação de recursos de terceiros;  Pode-se identificar através desse índice se a empresa concentra seu endividamento a curto ou longo prazo;  Quanto maior a concentração no curto prazo, maior o risco;  Concentração no Longo prazo pode ser mais “confortável”! 100 PC x PC Pelp+
  • 127. dudemoura@yahoo.com.brProf. Eduardo de Moura Imobilização do Patrimônio Líquido  Mostra quanto do “ativo permanente” (Investimento + Imobilizado) da empresa é financiado pelo seu patrimônio Líquido e, portanto, a maior ou menor dependência de aporte de recursos financeiros de terceiros para a manutenção de seus negócios;  Adequar prazos das fontes com os prazos das aplicações; Ex: Ativo permanente deve ser financiado pelo PL ou por financiamentos a longo prazo. (Decisão Gerencial) 100 AP x PL
  • 128. dudemoura@yahoo.com.brProf. Eduardo de Moura Índices de Liquidez  Apontam a capacidade financeira da empresa para honrar os compromissos com terceiros;  Evidenciam quanto a empresa dispõe de bens e direitos em relação às obrigações assumidas no mesmo período;  De modo geral, presume-se que, quanto maior a liquidez, melhor a situação financeira da empresa.  Porém, um alto índice de liquidez não representa necessariamente boa saúde financeira, pois caso mantenha mercadorias estocadas por muito tempo e receba com atraso as suas vendas a prazo, poderá vir a ter problemas de liquidez.
  • 129. dudemoura@yahoo.com.brProf. Eduardo de Moura Liquidez Imediata (LI)  Mede a capacidade financeira da empresa em honrar imediatamente seus compromissos de curto prazo contando apenas com suas disponibilidades;  Pode-se concluir que, uma vez em crescimento, a empresa pode estar imobilizando recursos em tesouraria, deixando de gerar recursos no giro dos negócios. Disponível PC
  • 130. dudemoura@yahoo.com.brProf. Eduardo de Moura Liquidez Corrente (LC)  É um dos índices mais utilizados;  Mostra quanto a empresa poderá dispor em recursos a curto prazo para pagar suas dívidas circulantes. AC PC
  • 131. dudemoura@yahoo.com.brProf. Eduardo de Moura Liquidez Seca (LS)  É uma medida mais rigorosa da liquides da empresa; Mostra quanto a empresa poderá dispor de recursos circulantes, sem levar em consideração seus estoques, para fazer face às suas obrigações a curto prazo;  Objetiva identificar o grau de dependência do estoque para saldar as dívidas de curto prazo. AC Estoque PC −
  • 132. dudemoura@yahoo.com.brProf. Eduardo de Moura Liquidez Geral (LG)  É uma medida de capacidade da empresa em honrar todas as suas exigibilidades, contando, para isso, com seus recursos realizáveis a curto prazo e longo prazos; AC Arlp PC Pelp + +
  • 133. dudemoura@yahoo.com.brProf. Eduardo de Moura Índices de Rentabilidade  Os índices de rentabilidade têm por objetivo avaliar o desempenho final da empresa;  A rentabilidade é o reflexo das políticas e das decisões adotadas pelos seus administradores, expressando objetivamente o nível de eficiência e o êxito econômico-financeiro atingido  Para todos os índices de rentabilidade vale a regra: “quanto maior, melhor”;  Principais índices de rentabilidade: Rentabilidade do Patrimônio Líquido, Rentabilidade dos Investimentos, Giro do Ativo, Margem Bruta, Margem Operacional e Margem Líquida.
  • 134. dudemoura@yahoo.com.brProf. Eduardo de Moura Rentabilidade do Patrimônio Líquido  Também denominado “Retorno sobre o Capital próprio”;  Mede a remuneração dos capitais próprios investidos na empresa, ou seja, quanto foi adicionado ao PL decorrente do resultado do exercício;  Do ponto de vista de quem investe, é o índice mais importante;  Permite a comparação com outras alternativas de aplicação (Custo de Oportunidade). 100 LucroLíquido x PL
  • 135. dudemoura@yahoo.com.brProf. Eduardo de Moura Rentabilidade dos Investimentos  Também denominado “Taxa de Retorno dos Investimentos”;  Mostra quanto a empresa está obtendo de retorno em relação aos seus investimentos totais;  Permite o cálculo do “Payback”, ou seja, em quanto tempo se recuperam os investimentos totais efetuados no negócio. 100 LucroLíquido x Ativo
  • 136. dudemoura@yahoo.com.brProf. Eduardo de Moura Giro do Ativo  Demonstra se o faturamento gerado no período foi suficiente para cobrir o investimento total VendasLíquidas Ativo
  • 137. dudemoura@yahoo.com.brProf. Eduardo de Moura Margem Bruta (MB)  Representa a lucratividade auferida sobre o produto, mercadoria ou serviço comercializado pela empresa;  Numa análise complementar, revela o percentual remanescente do faturamento líquido, após a dedução da despesa das mercadorias vendidas, para pagar as despesas operacionais e ainda, se possível, gerar lucro. 100 Re . . LucroBruto x ceita Op Líquida
  • 138. dudemoura@yahoo.com.brProf. Eduardo de Moura Margem Operacional (MO)  Avalia o ganho operacional da empresa em relação ao seu faturamento;  Revela a eficiência operacional da empresa. 100 Re . . LucroOperacional x ceita Op Líquida
  • 139. dudemoura@yahoo.com.brProf. Eduardo de Moura Margem Líquida (ML)  É também uma medida da lucratividade obtida pela empresa;  Demonstra o retorno líquido da empresa sobre o seu faturamento, diferindo da margem operacional por deduzir do lucro operacional o resultado não-operacional e os impactos do imposto de renda e da contribuição social sobre o lucro. 100 Re . . LucroLíquido x ceita Op Líquida
  • 140. dudemoura@yahoo.com.brProf. Eduardo de Moura Indicadores de Prazo Médio  Os indicadores de prazos médios, também conhecidos como índices de atividade, mostram a dinâmica de algumas verbas do patrimônio, isto é, quantos dias elas levam para girar durante o exercício;  É importante para se conhecer a política de compra e venda adotada pela empresa;  Medida de Eficiência.
  • 141. dudemoura@yahoo.com.brProf. Eduardo de Moura Prazo Médio de Compras (PMC)  Também conhecido como prazo médio de pagamentos;  Exprime quanto tempo a empresa leva para pagar aos fornecedores suas obrigações decorrentes das compras de matérias-prima ou mercadorias;  Quanto mais dilatado o prazo, mais satisfatório. 360 Fornecedores x MC MC = Montante de Compras MC CMV EstoqueFinal EstoqueInicial= + −
  • 142. dudemoura@yahoo.com.brProf. Eduardo de Moura Prazo Médio de Estoques (PME)  Exprime quantos dias a empresa leva, em média, para realizar seus estoques;  Quanto menor for o período de manutenção de estoques, maior será o giro e, conseqüentemente, a empresa reduzirá seus custos de armazenagem. 360 Estoques x CMV
  • 143. dudemoura@yahoo.com.brProf. Eduardo de Moura Prazo Médio de Recebimentos (PMR)  Retrata quanto tempo a empresa leva para receber de seus clientes, indicando o tempo decorrido entre a venda e o efetivo ingresso dos recursos; Quanto menor for o prazo de recebimento, melhor. 360 Re . . Clientes x ceita Op Bruta
  • 144. dudemoura@yahoo.com.brProf. Eduardo de Moura Ciclo Operacional da Empresa  Indica o período decorrido entre a compra da mercadoria ou matéria-prima e o recebimento efetivo referente às vendas efetuadas. CO PME PMR= + 0 30 60 90 120 150 180 PME = 67 PMR = 53 Compra Vende Recebe
  • 145. dudemoura@yahoo.com.brProf. Eduardo de Moura Ciclo Financeiro da Empresa  Indica o período decorrido entre o momento do pagamento aos fornecedores referente à compra da mercadoria ou matéria-prima e o efetivo recebimento relativo às vendas efetuadas. CF CO PMC= −
  • 146. dudemoura@yahoo.com.brProf. Eduardo de Moura Ciclo Financeiro da Empresa Compra Vende Recebe Compra Paga PMC Ciclo Financeiro PME PMR Ciclo Operacional
  • 147. dudemoura@yahoo.com.brProf. Eduardo de Moura Exercício Indicadores
  • 148. dudemoura@yahoo.com.brProf. Eduardo de Moura Exercício Indicadores
  • 150. Introdução à Administração Financeira Planejamento Financeiro e Orçamentário Demonstrações Financeiras Técnicas de Orçamento de Capital Alavancagem e Estrutura de Capital Análise do Capital de Giro Valor do Dinheiro no Tempo Prof. Eduardo de Moura dudemoura@yahoo.com.br Sumário Análise das Demonstrações Financeiras
  • 151. dudemoura@yahoo.com.brProf. Eduardo de Moura Análise de Capital de Giro - Objetivos  Discutir a importância da análise para administração do negócio, bem como definir conceito da necessidade de capital de giro;  Determinar e calcular a necessidade de capital de giro da empresa;  Descrever as políticas de capital de giro e as fontes de recursos para cobrir as suas necessidades; e  Identificar o ciclo operacional e o ciclo financeiro (de caixa).
  • 152. dudemoura@yahoo.com.brProf. Eduardo de Moura Análise de Capital de Giro - Tópicos  Tipos de Capital;  O Capital de Giro;  Administração do Caixa; Administração de Contas a Pagar; Administração dos Estoques;  Administração de Contas a Receber.
  • 153. dudemoura@yahoo.com.brProf. Eduardo de Moura Tipos de Capital  Quanto à Propriedade:  Capital Próprio – pertencente aos proprietários ou acionistas;  Capital de Terceiros – corresponde às exigibilidades.  Quanto à Utilização:  Capital Fixo – constituído pelos ativos imobilizados;  Capital de Giro – é constituído de ativos circulantes.
  • 154. dudemoura@yahoo.com.brProf. Eduardo de Moura Tipos de Capital de Giro  Capital de Giro Bruto (CGB) – constituído pelos itens do Ativo Circulante  Capital de Giro Líquido (CGL) – é o capital de giro bruto menos os compromissos de curto prazo com fornecedores, funcionários, impostos, etc CGL = Ativos Circulantes – Passivos Circulantes Capital Circulante Líquido
  • 155. dudemoura@yahoo.com.brProf. Eduardo de Moura Capital de Giro - Conceitos “O capital de giro representa os recursos demandados por uma empresa para financiar suas necessidades operacionais identificadas desde a aquisição de matérias-primas até o recebimento pela venda do produto acabado”. (ASSAF NETO) “O capital de giro corresponde aos recursos aplicados no ativo circulante, formado basicamente pelos estoques, contas a receber e disponibilidades”. (BRAGA) Em suma, representa o valor total dos recursos demandados para financiar seu C.Op.
  • 156. dudemoura@yahoo.com.brProf. Eduardo de Moura Importância da Análise do CG  A análise do capital de giro é fundamental para as empresas, sendo que os administradores através da análise desta, conseguem avaliar o nível adequado de ativo e passivo circulante de forma que possam manter a liquidez suficiente para suas atividades.  A análise abrangerá as contas cíclicas, que são representadas por ativos e passivos que apresentam forte ligação com a atividade operacional e normalmente com vencimento a curto prazo.  Os fatores que poderão afetar o capital de giro são: nível de operações, políticas e tecnologias. AC = 50% Ativo PC = 1/3 Faturamento
  • 157. dudemoura@yahoo.com.brProf. Eduardo de Moura Dilemas da Administração do CG  Os ativos circulantes devem ter uma composição compatível com a composição dos prazos de vencimento das dívidas (curto prazo);  Dilema entre liquidez e rentabilidade – investir em ativos circulantes constituem uma necessidade para o sustento do volume de venda, contribuindo para rentabilidade. Entretanto, o seu retorno direto (rentabilidade) é bem menor do que os investimentos em ativos fixos;  A administração dos ativos circulantes deve proporcionar saldos adequados que não sejam excessivos, de um lado, ou insuficientes, de outro. (Lote Econômico)
  • 158. dudemoura@yahoo.com.brProf. Eduardo de Moura Necessidade de Capital de Giro (NCG)  AC > PC - É a situação normal na maioria das empresas. Há uma necessidade de capital de giro para a qual a empresa deve encontrar fontes adequadas de financiamento.  AC = PC - Neste caso a necessidade de capital de giro é igual a zero e portanto a empresa não tem necessidade de financiamento para o giro.  AC < PC - A empresa tem mais financiamentos operacionais do que investimentos operacionais. Os recursos permanentes da empresa não conseguem suprir todas as necessidades de longo prazo.
  • 159. dudemoura@yahoo.com.brProf. Eduardo de Moura Política de Capital de Giro (NCG) A política de capital de giro de uma empresa tem como objetivo garantir a operacionalidade e a liquidez da empresa ao menor custo possível. Os fatores que influenciam essa decisão são os seguintes:  Setor em que atua a empresa;  Tipo de produtos vendidos;  Grau de terceirização;  Nível de vendas;  Política de crédito e de estoques;  Eficiência Operacional.
  • 160. dudemoura@yahoo.com.brProf. Eduardo de Moura Fontes de Recursos  O empréstimo de curto prazo torna-se de maior risco se não houver reposição dos recursos, poderá faltar capital de giro, conseqüentemente com isso interrompendo suas atividades;  O custo de um crédito a longo prazo é maior que o de curto prazo, devido ao fator risco envolvido na duração do empréstimo;  A empresa ao optar por fundos de curto prazo para compor o seu passivo, eleva seus riscos, mas aumenta o seu retorno.
  • 161. dudemoura@yahoo.com.brProf. Eduardo de Moura Capital de Giro Próprio (CGP) O capital de giro próprio é a parcela do ativo circulante financiada com recursos próprios, isto é, o que sobra do patrimônio líquido após o comprometimento dos recursos próprios com o ativo permanente mais o realizável a longo prazo. Das diversas combinações entre origens e aplicações, temos: CGP > 0 ou PL > AP + RLP CGP = 0 ou PL = AP + RLP ou PL < AP + RLP
  • 162. dudemoura@yahoo.com.brProf. Eduardo de Moura Administração de Caixa Caixa Contas a Receber Matéria-Prima Produto Compra ProcessaVende Recebe Ciclo de Caixa
  • 163. dudemoura@yahoo.com.brProf. Eduardo de Moura Orçamento de Caixa (1ano) ITENS Janeiro Fevereiro Março + Recebimentos - Pagamentos = Fluxo Líquido + Saldo Inicial = Saldo Final - Saldo Excedente = Financiamento ou Excedente
  • 164. dudemoura@yahoo.com.brProf. Eduardo de Moura Objetivo do Orçamento de Caixa  Retardar ao máximo o pagamento de duplicatas a pagar, sem prejudicar o conceito de crédito e imagem da empresa;  Aproveitar ao máximo descontos (Administração Contas a Pagar);  Girar os estoques com a maior rapidez possível, evitando possíveis faltas que possam paralisar a linha de produção ou que acarrete em perda de vendas;  Receber as duplicatas a receber no menor tempo possível, sem perder vendas por cobrar rigidamente. A concessão de descontos adequados pode ajudar nesse sentido.
  • 165. dudemoura@yahoo.com.brProf. Eduardo de Moura Ciclo de Caixa ou Financeiro Compra Vende Recebe Compra Paga PMC Ciclo Financeiro PME PMR Ciclo Operacional
  • 166. dudemoura@yahoo.com.brProf. Eduardo de Moura Exercício (Orçamento de Caixa) Tradicionalmente, as vendas de uma determinada empresa são realizadas nas seguintes proporções: 20% das vendas à vista, 50% com faturamento para 30 dias e 30% com faturamento para 60 dias. As compras representam 50% das vendas da empresa, sendo 10% delas pagas à vista, 50% com faturamento de 30 dias e os restantes 40% com faturamento de 60 dias. Para a projeção de vendas abaixo, elabore o orçamento de caixa da empresa em análise. Setembro 100.000 Outubro 200.000 Novembro 300.000
  • 167. dudemoura@yahoo.com.brProf. Eduardo de Moura Exercício (Ciclo de Caixa) Tomando como base os itens abaixo extraídos do balanço anual da Dunga Brinquedos Ltda, calcule o seu ciclo financeiro (ou de Caixa). • Estoques.................................... 20.000 • Contas a Receber...................... 18.000 • Contas a Pagar.......................... 12.000 • Vendas anuais ........................... 99.000 • Custo Produtos Vendidos .......... 50.000 Formulário Giro de Estoque = CPV/Estoque Giro de Contas a Receber = Vendas/CR Giro de Contas a Pagar = CPV/CP
  • 169. dudemoura@yahoo.com.brProf. Eduardo de Moura Administração de Contas a Receber  Políticas de Crédito - critérios mínimos (classificações, referências, prazos médios, ...). Interferem em volume de vendas e podem acarretar perda com devedores;  Condições de Crédito – Descontos para pagamento antecipado ou à vista; Períodos de desconto e Período de Crédito;  Políticas de Cobrança – procedimentos adotados para o recebimento das contas na data de vencimento. Depende da política de crédito. Para reduzir o nível de devedores deve-se aumentar os gastos em cobrança, desde que reduzam as perdas com os incobráveis;
  • 170. dudemoura@yahoo.com.brProf. Eduardo de Moura Administração de Estoques Os estoques constituem um vínculo entre as etapas do processo de compra e venda (no caso de comercialização) e entre as etapas de compra, transformação e venda (no processo de produção); Há a necessidade de minimizá-los mediante rotação mais rápida (reduzindo custos de armazenagem), atentando ao risco “stockout”; A Gestão de Estoques é o processo de determinação e manutenção de níveis ótimos de estoques. Embora quase sempre seja conduzida pela área de produção, torna-se necessária uma avaliação financeira para que os custos de estocagem (armazenagem) sejam adequadamente controlados.
  • 171. dudemoura@yahoo.com.brProf. Eduardo de Moura Sistema ABC  Itens do Grupo A – são aqueles que requerem o maior investimento. Em geral, 20% dos itens estocados são responsáveis por 90% do investimento. São itens mais caros e de giro lento.  Itens do Grupo B - Em geral, 30% dos itens estocados são responsáveis por 8% do investimento. São itens de custo e de giro razoáveis.  Itens do Grupo C - Em geral, 50% dos itens estocados são responsáveis por 2% do investimento. São itens baratos e de giro rápido.
  • 172. dudemoura@yahoo.com.brProf. Eduardo de Moura Lote Econômico de Compra  É uma técnica utilizada para determinar a quantidade ótima de estoque para cada item;  Mais utilizada para controlar itens do grupo A; O LEC significa a quantidade de um item que, quando comprado regularmente, minimiza os custos de compras e de armazenagem;  Minimiza o custo total (Custo da Emissão de Pedidos e Custos de Manutenção) – Licitações, RH, material, aluguéis, seguros, deterioração, obsolescência, .....
  • 173. Introdução à Administração Financeira Planejamento Financeiro e Orçamentário Demonstrações Financeiras Técnicas de Orçamento de Capital Alavancagem e Estrutura de Capital Análise do Capital de Giro Valor do Dinheiro no Tempo Prof. Eduardo de Moura dudemoura@yahoo.com.br Sumário Análise das Demonstrações Financeiras
  • 174. dudemoura@yahoo.com.brProf. Eduardo de Moura Alavancagem e Estrutura de Capital  O que é Alavancagem?  Tipos de Custos e Despesas;  Alavancagem Operacional; Análise de Ponto de Equilíbrio;  Alavancagem Financeira.
  • 175. dudemoura@yahoo.com.brProf. Eduardo de Moura Alavancagem  Alavancagem pode ser entendida como o impacto dos custos e despesas fixas nos resultados globais da empresa;  Alavancagem operacional significa que uma parte dos custos de funcionamento do negócio é fixa dentro de um amplo intervalo na escala de operações. Como resultado, os lucros aumentam ou diminuem mais que proporcionalmente com determinadas mudanças na escala;  A alavancagem financeira ocorre quando a estrutura de capital da empresa contém encargos com taxas de juros fixas.
  • 176. dudemoura@yahoo.com.brProf. Eduardo de Moura Alavancagem  Custos e Despesas Variáveis: os que variam na mesma proporção das variações ocorridas no volume de produção ou outra medida de atividade. Exemplos: matéria-prima, mão-de-obra, comissões sobre vendas, etc  Custos e Despesas Fixas: se mantém inalterados, dentro de certos limites, independentemente das variações da atividade ou das vendas. Exemplo: aluguel  Semivariáveis e Semifixas: Possuem uma componente fixa a partir da qual passa seu comportamento a ser semivariável.
  • 177. dudemoura@yahoo.com.brProf. Eduardo de Moura Alavancagem Operacional
  • 178. dudemoura@yahoo.com.brProf. Eduardo de Moura Ponto de Equilíbrio ( ) Total u u CF PE P CV = − 1 Total Total CF PE CV Vendas = − Em Quantidade Em R$
  • 179. dudemoura@yahoo.com.brProf. Eduardo de Moura Alavancagem Financeira  Na Alavancagem Financeira a relação básica entre custo fixo e variável é utilizada na verificação da estrutura de endividamento da empresa, pois pode representar uma oportunidade de ganho, devido à natureza de certos custos fixos em relação ao aumento da atividade.  A vantagem da alavancagem financeira está em tomar recursos a uma taxa de juros fixa que permita utilizá-los nas oportunidades de investimentos, obtendo uma taxa de retorno maior que a dos juros efetivamente pagos. A diferença, é claro, aumenta o lucro para empresa.
  • 180. Introdução à Administração Financeira Planejamento Financeiro e Orçamentário Demonstrações Financeiras Técnicas de Orçamento de Capital Alavancagem e Estrutura de Capital Análise do Capital de Giro Valor do Dinheiro no Tempo Prof. Eduardo de Moura dudemoura@yahoo.com.br Sumário Análise das Demonstrações Financeiras
  • 181. dudemoura@yahoo.com.brProf. Eduardo de Moura Técnicas de Orçamento de Vendas e de Capital Os principais fatores que influenciam na projeção do preço de venda são:  A qualidade dos produtos concorrentes;  Os serviços que oferece;  O preço de venda dos produtos concorrentes;  A oferta de produtos similares no mercado;  A procura do produto no mercado;  A capacidade de produção da empresa;  As características do processo produtivo na empresa;  As condições futuras de mercado.
  • 182. dudemoura@yahoo.com.brProf. Eduardo de Moura Técnicas de Orçamento de Vendas e de Capital  A maioria das empresas projeta os preços de venda dos produtos e/ou serviços, acrescentando ao seu custo total uma taxa de lucro prefixada.  Número de unidades: estimar a aceitação dos produtos. Isto exige que a empresa tenha velocidade em oferecer o produto certo, ao cliente certo, ao preço certo, na quantidade certa e no momento certo.  Método da DuPont: fixa o preço de venda unitário. É um método bastante simples e direto. Trabalha com taxa de retorno sobre o investimento, a velocidade das vendas, custos unitários e despesas.
  • 183. dudemoura@yahoo.com.brProf. Eduardo de Moura Decisões de Investimento (Payback)  O Payback simples é o período de tempo necessário para que as estradas de caixa líquidas recuperem o desembolso inicial efetuado na implantação do projeto. Em termos práticos, trata-se do tempo que o capital investido no projeto irá demorar para retornar ao investidor. (Rentabilidade dos Investimentos)  Não considera os fluxos de caixa líquidos a partir do período em que ocorre a recuperação do capital investido no projeto.  Não leva em consideração o valor do dinheiro no tempo.
  • 184. dudemoura@yahoo.com.brProf. Eduardo de Moura Decisões de Investimento (Payback)
  • 185. dudemoura@yahoo.com.brProf. Eduardo de Moura Decisões de Investimento (VPL)  O método do Valor Presente Líquido (VPL) fundamenta-se no conceito da equivalência monetária do valor atual do fluxo de caixa;  O valor presente líquido (VPL) é a soma algébrica dos custos (valores negativos) e dos benefícios (valores positivos), trazidos à data zero do fluxo de caixa, utilizando-se para isso a taxa de desconto apropriada; Regra Geral:
  • 187. dudemoura@yahoo.com.brProf. Eduardo de Moura Considerações Finais X K O R C A P I T A L P O V F M E Q X O D F U H L O N A E G U I Z C N W S R I P Z Q T R M Y T U B T H O R I G U I S Y O A L A V A N C A G E M H E B N Q A R T B U N X U S P O G C R W T A C I T A M E T A M P S O S I M O B Q W S R A M P I E T R P A B I U E N A O D T D T E T A R I D Y F B Z Ç V E S R R O C A N A T C X K Y N C A Y A C Z C A D M E N G O L A V U O S Y A N E G O R Ç A M E N T O I O E D V G U N O P E D R I M R U I P O T S U C V Z I C O F

Notas do Editor

  1. Para tal, seguiremos o sumário que se apresenta, resumindo, ao final, os pontos principais.
  2. Resumindo: Apresentar as principais ferramentas que viabilizam a aplicação dos conceitos e teorias de finanças corporativas na resolução de problemas reais.
  3. Para tal, seguiremos o sumário que se apresenta, resumindo, ao final, os pontos principais.
  4. Para tal, seguiremos o sumário que se apresenta, resumindo, ao final, os pontos principais.
  5. Para tal, seguiremos o sumário que se apresenta, resumindo, ao final, os pontos principais.
  6. Para tal, seguiremos o sumário que se apresenta, resumindo, ao final, os pontos principais.
  7. Para tal, seguiremos o sumário que se apresenta, resumindo, ao final, os pontos principais.
  8. Para tal, seguiremos o sumário que se apresenta, resumindo, ao final, os pontos principais.
  9. Para tal, seguiremos o sumário que se apresenta, resumindo, ao final, os pontos principais.
  10. Para tal, seguiremos o sumário que se apresenta, resumindo, ao final, os pontos principais.