UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA
ANÁLISE DE CRÉDITO E
PREVISÃO DE INSOLVÊNCIA
grggggggggggggggggggg
ggggggggg
Luiz Felipe de Araújo Pontes Girão
Objetivo da aula: ao término da aula o aluno deverá entender os eventos
relacionados às dificuldades financeiras, quais suas implicações e como evitá-
los e medi-los.
Conteúdo: Dificuldades financeiras. Insolvência. Liquidação e reorganização.
Crédito e assimetria informacional. Opções de tomada de crédito e
gerenciamento do risco de crédito. Mensuração do risco de insolvência.
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2
it
k
k
ktk
k
kitk
j
jitjit XCustosIncAD     1
,,2,,10
𝑃𝑡 =
𝜏=1
∞
𝑅𝑓−𝑡
𝐸𝜏 𝑑 𝑡+𝜏
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Ideias dos projetos
• Discussão rápida sobre a viabilidade das ideias de pesquisa.
• Discutiremos as questões do livro e o caso no final da aula.
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Introdução
• O principal objetivo aqui é que vocês entendam o que está por trás de
modelos como o de Kanitz e Altman. Não é apenas uma fórmula que
surgiu do nada.
• Antes de iniciar, analisem rapidamente essa empresa:
https://www.taurusri.com.br/Download.aspx?Arquivo=RZRCtGxKQ9m6
YpgPl2tn6Q==
• O que me dizem? Vocês forneceriam crédito a ela?
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INTRODUÇÃO
• No Brasil nós temos a Lei 11.101/2005 que trata da recuperação judicial,
extrajudicial, falência do empresário e da sociedade empresária.
• O que é dificuldade financeira e o que caracteriza uma empresa em
dificuldade financeira? Tente pensar em uma pessoa, antes de pensar
no que acontece em uma empresa:
– Redução de dividendos;
– Fechamento de unidades/fábricas;
– Junção de unidades (caso que eu participei);
– Prejuízos;
– Demissões de funcionários, Diretores etc.;
– Queda no valor de mercado das ações;
– Entre outras.
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O que é Dificuldade Financeira?
• Dificuldades financeiras podem implicar em default (exemplos).
• Isso pode ser resolvido por uma reestruturação dos contratos entre as
partes (a empresa pode fazer coisas que não faria se tivesse caixa ou
não tivesse entrado em default).
• O conceito de dificuldades financeiras está ligado ao conceito de
insolvência:
a) Stock-based; e
b) Baseada no fluxo de caixa (flow-based).
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Insolvência stock-based
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Passivo a descoberto: PL < 0
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Insolvência stock-based
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• A Gol tem passivo a descoberto desde o 4T14.
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Insolvência baseada no fluxo de caixa
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Insolvência baseada no fluxo de caixa
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Insolvência baseada no fluxo de caixa
• Os covenants da dívida da Eletropaulo são atualmente (2017):
– Dívida Líquida/EBITDA Ajustado não pode ser superior a 3,5x e
– EBITDA Ajustado/Despesa Financeira não pode ser inferior a 1,75x.
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Questões conceituais (1)
1. Descreva dificuldades financeiras (financial distress).
2. Descreva os dois tipos de insolvência vistos: stock-based e flow-based.
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O que acontece em dificuldades financeiras
1. Venda de ativos diversos;
2. Fusão;
3. Redução de CAPEX e P&D;
4. Emissão de novos títulos;
5. Negociação das dívidas;
6. Pedido de falência;
7. Troca da dívida por patrimônio;
8. Entre outros.
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Envolve os ativos
Envolve os passivos
Situações de dificuldades financeiras podem envolver
tanto a reestruturação de ativos quanto a reestruturação
financeira.
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Reestruturação de dívida pode ser mascarada como troca de controle
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O que acontece em dificuldades financeiras
• Casos de troca de dívida por patrimônio:
– Lupatech;
– JBS; e
– Serra Azul.
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O que acontece em dificuldades financeiras
• Estar em dificuldades financeiras é o mesmo que decretar a “morte”
da empresa?
• A empresa pode entrar em um processo de reestruturação (recuperação
judicial ou extrajudicial – antiga concordata).
• Apenas 1% das empresas brasileiras que entram em recuperação
conseguem sair dela com “vida”. Nos EUA chega a 30% (Estadão).
• O tempo é essencial para tratar essa “doença”.
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O que acontece em dificuldades financeiras
• Estar em dificuldades financeiras é o mesmo que decretar a “morte”
da empresa?
• Dados mais recentes (Fonte):
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O que acontece em dificuldades financeiras
QUEM É ESSE POKÉMON?
O maior pedido de recuperação judicial
do Brasil: Oi (a dívida chegou a R$ 65 bi)
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O que acontece em dificuldades financeiras
• ATENÇÃO: as datas mais recentes aparecem primeiro
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0.00%
2.00%
4.00%
6.00%
8.00%
10.00%
12.00%
14.00%
16.00%
18.00%
0.00%
10.00%
20.00%
30.00%
40.00%
50.00%
60.00%
70.00%
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Endividamento e pagamento de dividendos
Dívida/Patrimônio Dividendos/AC
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O que acontece em dificuldades financeiras
R$ -
R$ 20,000,000.00
R$ 40,000,000.00
R$ 60,000,000.00
R$ 80,000,000.00
R$ 100,000,000.00
R$ 120,000,000.00
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Ativo por trimestre
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Questão conceitual (2)
1. Explique essa afirmação: não necessariamente a dificuldade financeira
levará a empresa à sua morte.
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Caso da OGX
1. Voluntário para apresentar o caso. O caso retrata a situação de uma
empresa que estava em dificuldades, mas que tentava, artificialmente,
reter os seus talentos. É preciso pensar nisso ao analisar empresas.
2. Questões para discussão:
a) Havia, com base nos dados do caso, evidências que corroboravam alguma tese de
investimento de que valeria à pena analisar a empresa mais profundamente?
b) Após a aparição dos problemas financeiros e operacionais e a empresa perder tanto
valor, será que foi uma boa decisão trabalhar com menos remuneração variável e mais
fixa? Qual seria o impacto disso na situação financeira?
c) Para que a PUT fosse exercida, era preciso que houvesse conselheiros independentes.
Vocês acham que a saída de todos eles têm alguma coisa a ver com isso?
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Liquidação e reorganização
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Equivalentes ao Brasil no
quadro em português.
Rec.
extrajudicial
Recuperação
judicial
Falência
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Liquidação e reorganização
• Trabalho para entregar na próxima aula (com base na Lei de Falência):
1. Segundo a Seção II – Da Classificação dos Créditos, qual é a prioridade para
recebimento dos créditos quando da liquidação dos ativos e passivos da
empresa?
2. Segundo a Seção IV, quando será decretada a falência?
3. Segundo a Seção III, o que deve fazer o administrador judicial?
4. De acordo com o arts. 162, 163 e 164, quando a recuperação extrajudicial é
aplicável?
5. Qual é a diferença entre liquidação e reorganização?
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Reorganização: judicial ou extrajudicial?
• Ambos envolvem a troca de dívida: (a) novas dívidas por velhas dívidas
ou (b) dívida por patrimônio.
• Algumas pesquisas mostram vantagens da recuperação extrajudicial
(ROSS; WESTERFIELD; JAFFE, 2002):
– Empresas que se recuperam extrajudicialmente conseguem aumentar os preços
de suas ações muito mais das que se recuperam judicialmente (Por que será?); e
– Os custos diretos da recuperação extrajudicial são muito menores do que os da
recuperação judicial.
• Se a recuperação extrajudicial é melhor, porque as empresas
“preferem” a judicial?
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Reorganização: judicial ou extrajudicial?
• A recuperação extrajudicial deve ser a primeira opção, considerando
que em média gera menos custos, não necessita da burocracia de um
processo, não necessita de um Comitê de Credores, nem de Assembleia
Geral de Credores, sendo mais rápida.
• Existem vantagens tributárias entre uma e outra em alguns países – ver
legislação específica.
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Antes de entrar na análise...
• O livro de Palepu e Healy traz várias questões iniciais que são mais
relacionadas com finanças corporativas e com o sistema financeiro no
início do capítulo. Essas questões não são exatamente o foco da aula:
1. Por que as empresas se financiam com dívida?
2. Participantes do mercado de crédito (bancos, cooperativas, instituições não
bancárias, debenturistas, fornecedores etc).
3. Diferenças entre os países no mercado de crédito.
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Fatores associados aos ratings
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Fatores associados aos ratings
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Fatores associados aos ratings
• Apliquem os scores do slide anterior e classifiquem o rating da sua
empresa e duas concorrentes. Qual é a que você acha que é a melhor
do setor e qual é a que você acha que é mais arriscada? A sua
percepção de risco a priori bate com o rating estimado?
• Sua estimativa bate com o rating da agência de risco?
• ** Lembre de que esse é um modelo antigo, feito para uma realidade
diferente da nossa. O ideal é você montar o seu próprio modelo com
base nas metodologias estatísticas estudadas no mestrado e doutorado.
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Evidências no Brasil
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Qual é a explicação
racional para esses sinais?
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Evidências no Brasil
• Separe as empresas da planilha “Rating de empresas brasileiras” em 3
grupos (Investimento, Especulativo e Risco Substancial) e analise o custo
médio da dívida.
• Vocês conseguem perceber algum padrão?
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Foco empírico (Insolvência)
• A partir daqui focaremos em modelos de previsão da insolvência.
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Mensuração do risco de insolvência
• Foco nas I.F.s:
• Operações:
– 1º piso (varejo); e
– 2º piso (atacado).
• Disponibilidade, qualidade e custo da informação são fatores críticos na
avaliação do risco de crédito (dessa forma podemos usar alguns
modelos para estimar o evento).
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Mensuração do risco de insolvência
• Modelos qualitativos:
– Fontes internas:
• Histórico de crédito;
• Histórico de depósitos etc. (seu gerente sabe exatamente quanto você tem na
conta, quanto ele pode dar de limite automático de TED etc).
– Fontes externas:
• Terceiros como SERASA, SPC etc.
• Fatores que influenciam a decisão de ofertar:
– Do tomador: reputação, alavancagem, volatilidade dos ganhos, convênios e
garantias, etc.
– Do mercado: ciclo do negócio, nível das taxas de juros, políticas do governo etc.
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Mensuração do risco de insolvência
• Modelos quantitativos:
– Insumos: dados com relação ao tomador do empréstimo.
– Modelos usados para calcular a probabilidade do default:
• MPL;
• Logit; e
• Probit.
– Modelos para discriminar o tomador em classes de risco:
• Análise discriminante múltipla.
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Mensuração do risco de insolvência
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Mensuração do risco de insolvência
• Sublinhas da previsão de insolvência e risco
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Sublinhas Precursores Objetivo principal
Indicadores
contábeis
Beaver e Altman
Encontrar os melhores
indicadores para
previsão
Teoria das
Opções
Black, Scholes e
Merton
Prever a insolvência
com base no mercado
Modelo de
Mercado
Ball e Brown Estimar o risco
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Mensuração do risco de insolvência
INDICADORES CONTÁBEIS
• Por que os indicadores contábeis poderiam ser bons preditores da
falência?
– Expressam a capacidade econômica e financeira da empresa;
– Os contratos de bonds, debêntures e empréstimos contêm cláusulas baseadas
em números contábeis (convenants).
– Etc.
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Mensuração do risco de insolvência
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Mensuração do risco de insolvência
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Um ano antes o nível de acerto foi de 95%. 5
anos antes o nível foi de 36%).
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Mensuração do risco de insolvência
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Mensuração do risco de insolvência
• Elizabetsky (1976):
• Z > 0,5  empresa solvente.
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• O termômetro de Kanitz (1978):
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Mensuração do risco de insolvência
• O termômetro de Kanitz (1978):
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Mensuração do risco de insolvência
• Matias (1978):
• Z > 0,5  empresa solvente.
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Mensuração do risco de insolvência
• Escolha uma empresa e aplique os modelos apresentados, para avaliar
seu estado de solvência. Você forneceria crédito a essa empresa? Por
que sim ou por que não? Separe os resultados por modelo.
• Existem diversos outros modelos de previsão de insolvência/falência
com base em números contábeis. Os interessados podem ler Iudícibus e
Lopes (2008).
• O foco dessa aula foi no pioneiro de Altman e os brasileiros mais
conhecidos.
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Cuidado
• Esses modelos, além de antigos (esses indicadores podem não ser tão
eficazes hoje) são para casos específicos.
• O ideal é você criar um modelo para o seu caso particular.
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Aplicação prática 1
• Usando a base “Credit Scoring”, faça o seguinte:
– logit Devedor age NumberOfTime3059DaysPastDueNotW DebtRatio
MonthlyIncome
– estat class
– estat gof
– mfx
• Qual é o efeito esperado das variáveis acima, na probabilidade de uma
pessoa ser devedor ou não? Os sinais se apresentaram conforme
esperado?
• Qual foi o percentual de acerto do seu modelo, em geral? E dos
devedores, quão bem o modelo foi?
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Aplicação prática 1
Note: 3 failures and 0 successes completely determined.
_cons -1.193272 .0565464 -21.10 0.000 -1.304101 -1.082443
MonthlyIncome -.0000251 3.77e-06 -6.64 0.000 -.0000325 -.0000177
DebtRatio 1.82e-10 2.73e-11 6.67 0.000 1.29e-10 2.36e-10
NumberOfTime3059DaysPastDueNotW .0432927 .0033426 12.95 0.000 .0367413 .049844
age -.0267463 .0011609 -23.04 0.000 -.0290217 -.0244709
Devedor Coef. Std. Err. z P>|z| [95% Conf. Interval]
Log likelihood = -15857.992 Pseudo R2 = 0.0334
Prob > chi2 = 0.0000
LR chi2(3) = 1095.11
Logistic regression Number of obs = 65535
Iteration 5: log likelihood = -15857.992
Iteration 4: log likelihood = -15857.993
Iteration 3: log likelihood = -15858.674
Iteration 2: log likelihood = -15908.196
Iteration 1: log likelihood = -15971.873
Iteration 0: log likelihood = -16405.548
. logit Devedor age NumberOfTime3059DaysPastDueNotW DebtRatio MonthlyIncome
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Aplicação prática 1
Correctly classified 93.14%
False - rate for classified - Pr( D| -) 6.81%
False + rate for classified + Pr(~D| +) 46.59%
False - rate for true D Pr( -| D) 98.96%
False + rate for true ~D Pr( +|~D) 0.07%
Negative predictive value Pr(~D| -) 93.19%
Positive predictive value Pr( D| +) 53.41%
Specificity Pr( -|~D) 99.93%
Sensitivity Pr( +| D) 1.04%
True D defined as Devedor != 0
Classified + if predicted Pr(D) >= .5
Total 4504 61031 65535
- 4457 60990 65447
+ 47 41 88
Classified D ~D Total
True
Logistic model for Devedor
. estat class
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Aplicação prática 1
• Qual é a probabilidade de uma pessoa de 40 anos, que nunca atrasou
mais de 59 dias um pagamento nos últimos dois anos, debt ratio de
12,19% e renda mensal de $ 2.600 se tornar devedora? Você forneceria
crédito a ela? 1/(1+e^-Z)
• mfx, at (age=40, NumberOfTime3059DaysPastDueNotW=0,
DebtRatio=0.1219, MonthlyIncome=2600)
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Aplicação prática 1
Monthl~e -2.03e-06 .00000 -6.24 0.000 -2.7e-06 -1.4e-06 2600
DebtRa~o 1.48e-11 .00000 6.79 0.000 1.1e-11 1.9e-11 .1219
N~3059~W .0035033 .00027 12.95 0.000 .002973 .004033 0
age -.0021643 .00011 -19.85 0.000 -.002378 -.001951 40
variable dy/dx Std. Err. z P>|z| [ 95% C.I. ] X
= .08880678
y = Pr(Devedor) (predict)
Marginal effects after logit
. mfx, at (age=40, NumberOfTime3059DaysPastDueNotW=0, DebtRatio=0.1219, MonthlyIncome=2600)
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Aplicação prática 2
• Dentre as outras variáveis da base de dados, monte um modelo de até 5
variáveis – diferente do modelo anterior – e reanalise os resultados.
• Atenção! Essa base de dados não tem um balanço razoável entre
devedores e não devedores.
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Aplicação prática 3
• Monte agora um modelo com base no arquivo Credit Scoring – Eureka e
refaça as análises.
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Discussão das questões e caso
• Algum aluno voluntário apresentará as questões (1 por questão) e os
demais discutirão se a resposta foi mais adequada.
• Algum aluno voluntário apresentará o caso e as respostas, para os
demais discutirem.
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Notícias
• Eike passa comando da OGX a credores, e pode sair da 'concordata'
em março
• Empresa de Eike pede recuperação judicial, antiga 'concordata';
entenda
• Petroleira de Eike pede recuperação judicial e diz dever R$ 11,2
bilhões
• Justiça do ES nega pedido de recuperação judicial da Telexfree
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Referências
• BIROLO, P.B.; CITTADIN, A.; RITTA, C.O. Análise de crédito por meio de
modelos de previsão de insolvência. RCCC, v.10, 29, 2011.
• GARTNER, I. R. Notas de Aula do Professor Ivan Ricardo Gartner, na
disciplina de Análise Multivariada de Dados, no curso de Doutorado em
Ciências Contábeis – UnB/UFPB/UFRN, 2013.
• IUDÍCIBUS, S.; LOPES, A.B. (coord.). Teoria avançada da contabilidade.
São Paulo: Atlas, 2008.
• ROSS, S. A.; WESTERFIELD, R. W.; JAFFE, J. F. Administração financeira:
corporate finance. 2ed. São Paulo: Atlas, 2002.
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Referências
• Para ver de forma básica e simples as aplicações do logit, recomendo:
Econometrics by Example de Gujarati.
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jitjit XCustosIncAD     1
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Análise de crédito e previsão de insolvência

  • 1.
    UNIVERSIDADE FEDERAL DAPARAÍBA ANÁLISE DE CRÉDITO E PREVISÃO DE INSOLVÊNCIA grggggggggggggggggggg ggggggggg Luiz Felipe de Araújo Pontes Girão Objetivo da aula: ao término da aula o aluno deverá entender os eventos relacionados às dificuldades financeiras, quais suas implicações e como evitá- los e medi-los. Conteúdo: Dificuldades financeiras. Insolvência. Liquidação e reorganização. Crédito e assimetria informacional. Opções de tomada de crédito e gerenciamento do risco de crédito. Mensuração do risco de insolvência.
  • 2.
    Felipe Pontes www.contabilidademq.com.br 2 it k k ktk k kitk j jitjit XCustosIncAD    1 ,,2,,10 𝑃𝑡 = 𝜏=1 ∞ 𝑅𝑓−𝑡 𝐸𝜏 𝑑 𝑡+𝜏 youtube.com/contabilidademq @felfelipepontes @contabilidademq Slideshare.net/felipepontes16 /pontesfelipe Se inscreva em nosso canal e ative as notificações para não perder nada!
  • 3.
    Felipe Pontes www.contabilidademq.com.br Ideias dosprojetos • Discussão rápida sobre a viabilidade das ideias de pesquisa. • Discutiremos as questões do livro e o caso no final da aula. 3
  • 4.
    Felipe Pontes www.contabilidademq.com.br Introdução • Oprincipal objetivo aqui é que vocês entendam o que está por trás de modelos como o de Kanitz e Altman. Não é apenas uma fórmula que surgiu do nada. • Antes de iniciar, analisem rapidamente essa empresa: https://www.taurusri.com.br/Download.aspx?Arquivo=RZRCtGxKQ9m6 YpgPl2tn6Q== • O que me dizem? Vocês forneceriam crédito a ela? 4
  • 5.
    Felipe Pontes www.contabilidademq.com.br INTRODUÇÃO • NoBrasil nós temos a Lei 11.101/2005 que trata da recuperação judicial, extrajudicial, falência do empresário e da sociedade empresária. • O que é dificuldade financeira e o que caracteriza uma empresa em dificuldade financeira? Tente pensar em uma pessoa, antes de pensar no que acontece em uma empresa: – Redução de dividendos; – Fechamento de unidades/fábricas; – Junção de unidades (caso que eu participei); – Prejuízos; – Demissões de funcionários, Diretores etc.; – Queda no valor de mercado das ações; – Entre outras. 5
  • 6.
    Felipe Pontes www.contabilidademq.com.br O queé Dificuldade Financeira? • Dificuldades financeiras podem implicar em default (exemplos). • Isso pode ser resolvido por uma reestruturação dos contratos entre as partes (a empresa pode fazer coisas que não faria se tivesse caixa ou não tivesse entrado em default). • O conceito de dificuldades financeiras está ligado ao conceito de insolvência: a) Stock-based; e b) Baseada no fluxo de caixa (flow-based). 6
  • 7.
  • 8.
  • 9.
  • 10.
  • 11.
    Felipe Pontes www.contabilidademq.com.br Insolvência baseadano fluxo de caixa • Os covenants da dívida da Eletropaulo são atualmente (2017): – Dívida Líquida/EBITDA Ajustado não pode ser superior a 3,5x e – EBITDA Ajustado/Despesa Financeira não pode ser inferior a 1,75x. 11
  • 12.
    Felipe Pontes www.contabilidademq.com.br Questões conceituais(1) 1. Descreva dificuldades financeiras (financial distress). 2. Descreva os dois tipos de insolvência vistos: stock-based e flow-based. 12
  • 13.
    Felipe Pontes www.contabilidademq.com.br O queacontece em dificuldades financeiras 1. Venda de ativos diversos; 2. Fusão; 3. Redução de CAPEX e P&D; 4. Emissão de novos títulos; 5. Negociação das dívidas; 6. Pedido de falência; 7. Troca da dívida por patrimônio; 8. Entre outros. 13 Envolve os ativos Envolve os passivos Situações de dificuldades financeiras podem envolver tanto a reestruturação de ativos quanto a reestruturação financeira.
  • 14.
    Felipe Pontes www.contabilidademq.com.br Reestruturação dedívida pode ser mascarada como troca de controle 14
  • 15.
    Felipe Pontes www.contabilidademq.com.br O queacontece em dificuldades financeiras • Casos de troca de dívida por patrimônio: – Lupatech; – JBS; e – Serra Azul. 15
  • 16.
    Felipe Pontes www.contabilidademq.com.br O queacontece em dificuldades financeiras • Estar em dificuldades financeiras é o mesmo que decretar a “morte” da empresa? • A empresa pode entrar em um processo de reestruturação (recuperação judicial ou extrajudicial – antiga concordata). • Apenas 1% das empresas brasileiras que entram em recuperação conseguem sair dela com “vida”. Nos EUA chega a 30% (Estadão). • O tempo é essencial para tratar essa “doença”. 16
  • 17.
    Felipe Pontes www.contabilidademq.com.br O queacontece em dificuldades financeiras • Estar em dificuldades financeiras é o mesmo que decretar a “morte” da empresa? • Dados mais recentes (Fonte): 17
  • 18.
    Felipe Pontes www.contabilidademq.com.br 18 O queacontece em dificuldades financeiras QUEM É ESSE POKÉMON? O maior pedido de recuperação judicial do Brasil: Oi (a dívida chegou a R$ 65 bi)
  • 19.
    Felipe Pontes www.contabilidademq.com.br O queacontece em dificuldades financeiras • ATENÇÃO: as datas mais recentes aparecem primeiro 19 0.00% 2.00% 4.00% 6.00% 8.00% 10.00% 12.00% 14.00% 16.00% 18.00% 0.00% 10.00% 20.00% 30.00% 40.00% 50.00% 60.00% 70.00% 31/12/2016 30/09/2016 30/06/2016 31/03/2016 31/12/2015 30/09/2015 30/06/2015 31/03/2015 31/12/2014 30/09/2014 30/06/2014 31/03/2014 31/12/2013 30/09/2013 30/06/2013 31/03/2013 31/12/2012 30/09/2012 30/06/2012 31/03/2012 31/12/2011 30/09/2011 30/06/2011 31/03/2011 31/12/2010 30/09/2010 30/06/2010 31/03/2010 31/12/2009 30/09/2009 30/06/2009 31/03/2009 31/12/2008 30/09/2008 30/06/2008 31/03/2008 31/12/2007 30/09/2007 30/06/2007 31/03/2007 31/12/2006 30/09/2006 Endividamento e pagamento de dividendos Dívida/Patrimônio Dividendos/AC
  • 20.
    Felipe Pontes www.contabilidademq.com.br 20 O queacontece em dificuldades financeiras R$ - R$ 20,000,000.00 R$ 40,000,000.00 R$ 60,000,000.00 R$ 80,000,000.00 R$ 100,000,000.00 R$ 120,000,000.00 31/12/2016 30/09/2016 30/06/2016 31/03/2016 31/12/2015 30/09/2015 30/06/2015 31/03/2015 31/12/2014 30/09/2014 30/06/2014 31/03/2014 31/12/2013 30/09/2013 30/06/2013 31/03/2013 31/12/2012 30/09/2012 30/06/2012 31/03/2012 31/12/2011 30/09/2011 30/06/2011 31/03/2011 31/12/2010 30/09/2010 30/06/2010 31/03/2010 31/12/2009 30/09/2009 30/06/2009 31/03/2009 31/12/2008 30/09/2008 30/06/2008 31/03/2008 31/12/2007 30/09/2007 30/06/2007 31/03/2007 31/12/2006 30/09/2006 Ativo por trimestre
  • 21.
    Felipe Pontes www.contabilidademq.com.br Questão conceitual(2) 1. Explique essa afirmação: não necessariamente a dificuldade financeira levará a empresa à sua morte. 21
  • 22.
    Felipe Pontes www.contabilidademq.com.br Caso daOGX 1. Voluntário para apresentar o caso. O caso retrata a situação de uma empresa que estava em dificuldades, mas que tentava, artificialmente, reter os seus talentos. É preciso pensar nisso ao analisar empresas. 2. Questões para discussão: a) Havia, com base nos dados do caso, evidências que corroboravam alguma tese de investimento de que valeria à pena analisar a empresa mais profundamente? b) Após a aparição dos problemas financeiros e operacionais e a empresa perder tanto valor, será que foi uma boa decisão trabalhar com menos remuneração variável e mais fixa? Qual seria o impacto disso na situação financeira? c) Para que a PUT fosse exercida, era preciso que houvesse conselheiros independentes. Vocês acham que a saída de todos eles têm alguma coisa a ver com isso? 22
  • 23.
    Felipe Pontes www.contabilidademq.com.br Liquidação ereorganização 23 Equivalentes ao Brasil no quadro em português. Rec. extrajudicial Recuperação judicial Falência
  • 24.
    Felipe Pontes www.contabilidademq.com.br Liquidação ereorganização • Trabalho para entregar na próxima aula (com base na Lei de Falência): 1. Segundo a Seção II – Da Classificação dos Créditos, qual é a prioridade para recebimento dos créditos quando da liquidação dos ativos e passivos da empresa? 2. Segundo a Seção IV, quando será decretada a falência? 3. Segundo a Seção III, o que deve fazer o administrador judicial? 4. De acordo com o arts. 162, 163 e 164, quando a recuperação extrajudicial é aplicável? 5. Qual é a diferença entre liquidação e reorganização? 24
  • 25.
    Felipe Pontes www.contabilidademq.com.br Reorganização: judicialou extrajudicial? • Ambos envolvem a troca de dívida: (a) novas dívidas por velhas dívidas ou (b) dívida por patrimônio. • Algumas pesquisas mostram vantagens da recuperação extrajudicial (ROSS; WESTERFIELD; JAFFE, 2002): – Empresas que se recuperam extrajudicialmente conseguem aumentar os preços de suas ações muito mais das que se recuperam judicialmente (Por que será?); e – Os custos diretos da recuperação extrajudicial são muito menores do que os da recuperação judicial. • Se a recuperação extrajudicial é melhor, porque as empresas “preferem” a judicial? 25
  • 26.
    Felipe Pontes www.contabilidademq.com.br Reorganização: judicialou extrajudicial? • A recuperação extrajudicial deve ser a primeira opção, considerando que em média gera menos custos, não necessita da burocracia de um processo, não necessita de um Comitê de Credores, nem de Assembleia Geral de Credores, sendo mais rápida. • Existem vantagens tributárias entre uma e outra em alguns países – ver legislação específica. 26
  • 27.
    Felipe Pontes www.contabilidademq.com.br Antes deentrar na análise... • O livro de Palepu e Healy traz várias questões iniciais que são mais relacionadas com finanças corporativas e com o sistema financeiro no início do capítulo. Essas questões não são exatamente o foco da aula: 1. Por que as empresas se financiam com dívida? 2. Participantes do mercado de crédito (bancos, cooperativas, instituições não bancárias, debenturistas, fornecedores etc). 3. Diferenças entre os países no mercado de crédito. 27
  • 28.
  • 29.
  • 30.
    Felipe Pontes www.contabilidademq.com.br Fatores associadosaos ratings • Apliquem os scores do slide anterior e classifiquem o rating da sua empresa e duas concorrentes. Qual é a que você acha que é a melhor do setor e qual é a que você acha que é mais arriscada? A sua percepção de risco a priori bate com o rating estimado? • Sua estimativa bate com o rating da agência de risco? • ** Lembre de que esse é um modelo antigo, feito para uma realidade diferente da nossa. O ideal é você montar o seu próprio modelo com base nas metodologias estatísticas estudadas no mestrado e doutorado. 30
  • 31.
    Felipe Pontes www.contabilidademq.com.br Evidências noBrasil 31 Qual é a explicação racional para esses sinais?
  • 32.
    Felipe Pontes www.contabilidademq.com.br Evidências noBrasil • Separe as empresas da planilha “Rating de empresas brasileiras” em 3 grupos (Investimento, Especulativo e Risco Substancial) e analise o custo médio da dívida. • Vocês conseguem perceber algum padrão? 32
  • 33.
    Felipe Pontes www.contabilidademq.com.br Foco empírico(Insolvência) • A partir daqui focaremos em modelos de previsão da insolvência. 33
  • 34.
    Felipe Pontes www.contabilidademq.com.br Mensuração dorisco de insolvência • Foco nas I.F.s: • Operações: – 1º piso (varejo); e – 2º piso (atacado). • Disponibilidade, qualidade e custo da informação são fatores críticos na avaliação do risco de crédito (dessa forma podemos usar alguns modelos para estimar o evento). 34
  • 35.
    Felipe Pontes www.contabilidademq.com.br Mensuração dorisco de insolvência • Modelos qualitativos: – Fontes internas: • Histórico de crédito; • Histórico de depósitos etc. (seu gerente sabe exatamente quanto você tem na conta, quanto ele pode dar de limite automático de TED etc). – Fontes externas: • Terceiros como SERASA, SPC etc. • Fatores que influenciam a decisão de ofertar: – Do tomador: reputação, alavancagem, volatilidade dos ganhos, convênios e garantias, etc. – Do mercado: ciclo do negócio, nível das taxas de juros, políticas do governo etc. 35
  • 36.
    Felipe Pontes www.contabilidademq.com.br Mensuração dorisco de insolvência • Modelos quantitativos: – Insumos: dados com relação ao tomador do empréstimo. – Modelos usados para calcular a probabilidade do default: • MPL; • Logit; e • Probit. – Modelos para discriminar o tomador em classes de risco: • Análise discriminante múltipla. 36
  • 37.
  • 38.
  • 39.
  • 40.
  • 41.
    Felipe Pontes www.contabilidademq.com.br Mensuração dorisco de insolvência • Sublinhas da previsão de insolvência e risco 41 Sublinhas Precursores Objetivo principal Indicadores contábeis Beaver e Altman Encontrar os melhores indicadores para previsão Teoria das Opções Black, Scholes e Merton Prever a insolvência com base no mercado Modelo de Mercado Ball e Brown Estimar o risco
  • 42.
    Felipe Pontes www.contabilidademq.com.br Mensuração dorisco de insolvência INDICADORES CONTÁBEIS • Por que os indicadores contábeis poderiam ser bons preditores da falência? – Expressam a capacidade econômica e financeira da empresa; – Os contratos de bonds, debêntures e empréstimos contêm cláusulas baseadas em números contábeis (convenants). – Etc. 42
  • 43.
  • 44.
    Felipe Pontes www.contabilidademq.com.br Mensuração dorisco de insolvência 44 Um ano antes o nível de acerto foi de 95%. 5 anos antes o nível foi de 36%).
  • 45.
  • 46.
    Felipe Pontes www.contabilidademq.com.br Mensuração dorisco de insolvência • Elizabetsky (1976): • Z > 0,5  empresa solvente. 46
  • 47.
    Felipe Pontes www.contabilidademq.com.br Mensuração dorisco de insolvência • O termômetro de Kanitz (1978): 47
  • 48.
    Felipe Pontes www.contabilidademq.com.br Mensuração dorisco de insolvência • O termômetro de Kanitz (1978): 48
  • 49.
    Felipe Pontes www.contabilidademq.com.br Mensuração dorisco de insolvência • Matias (1978): • Z > 0,5  empresa solvente. 49
  • 50.
    Felipe Pontes www.contabilidademq.com.br Mensuração dorisco de insolvência • Escolha uma empresa e aplique os modelos apresentados, para avaliar seu estado de solvência. Você forneceria crédito a essa empresa? Por que sim ou por que não? Separe os resultados por modelo. • Existem diversos outros modelos de previsão de insolvência/falência com base em números contábeis. Os interessados podem ler Iudícibus e Lopes (2008). • O foco dessa aula foi no pioneiro de Altman e os brasileiros mais conhecidos. 50
  • 51.
    Felipe Pontes www.contabilidademq.com.br Cuidado • Essesmodelos, além de antigos (esses indicadores podem não ser tão eficazes hoje) são para casos específicos. • O ideal é você criar um modelo para o seu caso particular. 51
  • 52.
    Felipe Pontes www.contabilidademq.com.br Aplicação prática1 • Usando a base “Credit Scoring”, faça o seguinte: – logit Devedor age NumberOfTime3059DaysPastDueNotW DebtRatio MonthlyIncome – estat class – estat gof – mfx • Qual é o efeito esperado das variáveis acima, na probabilidade de uma pessoa ser devedor ou não? Os sinais se apresentaram conforme esperado? • Qual foi o percentual de acerto do seu modelo, em geral? E dos devedores, quão bem o modelo foi? 52
  • 53.
    Felipe Pontes www.contabilidademq.com.br Aplicação prática1 Note: 3 failures and 0 successes completely determined. _cons -1.193272 .0565464 -21.10 0.000 -1.304101 -1.082443 MonthlyIncome -.0000251 3.77e-06 -6.64 0.000 -.0000325 -.0000177 DebtRatio 1.82e-10 2.73e-11 6.67 0.000 1.29e-10 2.36e-10 NumberOfTime3059DaysPastDueNotW .0432927 .0033426 12.95 0.000 .0367413 .049844 age -.0267463 .0011609 -23.04 0.000 -.0290217 -.0244709 Devedor Coef. Std. Err. z P>|z| [95% Conf. Interval] Log likelihood = -15857.992 Pseudo R2 = 0.0334 Prob > chi2 = 0.0000 LR chi2(3) = 1095.11 Logistic regression Number of obs = 65535 Iteration 5: log likelihood = -15857.992 Iteration 4: log likelihood = -15857.993 Iteration 3: log likelihood = -15858.674 Iteration 2: log likelihood = -15908.196 Iteration 1: log likelihood = -15971.873 Iteration 0: log likelihood = -16405.548 . logit Devedor age NumberOfTime3059DaysPastDueNotW DebtRatio MonthlyIncome 53
  • 54.
    Felipe Pontes www.contabilidademq.com.br Aplicação prática1 Correctly classified 93.14% False - rate for classified - Pr( D| -) 6.81% False + rate for classified + Pr(~D| +) 46.59% False - rate for true D Pr( -| D) 98.96% False + rate for true ~D Pr( +|~D) 0.07% Negative predictive value Pr(~D| -) 93.19% Positive predictive value Pr( D| +) 53.41% Specificity Pr( -|~D) 99.93% Sensitivity Pr( +| D) 1.04% True D defined as Devedor != 0 Classified + if predicted Pr(D) >= .5 Total 4504 61031 65535 - 4457 60990 65447 + 47 41 88 Classified D ~D Total True Logistic model for Devedor . estat class 54
  • 55.
    Felipe Pontes www.contabilidademq.com.br Aplicação prática1 • Qual é a probabilidade de uma pessoa de 40 anos, que nunca atrasou mais de 59 dias um pagamento nos últimos dois anos, debt ratio de 12,19% e renda mensal de $ 2.600 se tornar devedora? Você forneceria crédito a ela? 1/(1+e^-Z) • mfx, at (age=40, NumberOfTime3059DaysPastDueNotW=0, DebtRatio=0.1219, MonthlyIncome=2600) 55
  • 56.
    Felipe Pontes www.contabilidademq.com.br Aplicação prática1 Monthl~e -2.03e-06 .00000 -6.24 0.000 -2.7e-06 -1.4e-06 2600 DebtRa~o 1.48e-11 .00000 6.79 0.000 1.1e-11 1.9e-11 .1219 N~3059~W .0035033 .00027 12.95 0.000 .002973 .004033 0 age -.0021643 .00011 -19.85 0.000 -.002378 -.001951 40 variable dy/dx Std. Err. z P>|z| [ 95% C.I. ] X = .08880678 y = Pr(Devedor) (predict) Marginal effects after logit . mfx, at (age=40, NumberOfTime3059DaysPastDueNotW=0, DebtRatio=0.1219, MonthlyIncome=2600) 56
  • 57.
    Felipe Pontes www.contabilidademq.com.br Aplicação prática2 • Dentre as outras variáveis da base de dados, monte um modelo de até 5 variáveis – diferente do modelo anterior – e reanalise os resultados. • Atenção! Essa base de dados não tem um balanço razoável entre devedores e não devedores. 57
  • 58.
    Felipe Pontes www.contabilidademq.com.br Aplicação prática3 • Monte agora um modelo com base no arquivo Credit Scoring – Eureka e refaça as análises. 58
  • 59.
    Felipe Pontes www.contabilidademq.com.br Discussão dasquestões e caso • Algum aluno voluntário apresentará as questões (1 por questão) e os demais discutirão se a resposta foi mais adequada. • Algum aluno voluntário apresentará o caso e as respostas, para os demais discutirem. 59
  • 60.
    Felipe Pontes www.contabilidademq.com.br Notícias • Eikepassa comando da OGX a credores, e pode sair da 'concordata' em março • Empresa de Eike pede recuperação judicial, antiga 'concordata'; entenda • Petroleira de Eike pede recuperação judicial e diz dever R$ 11,2 bilhões • Justiça do ES nega pedido de recuperação judicial da Telexfree 60
  • 61.
    Felipe Pontes www.contabilidademq.com.br Referências • BIROLO,P.B.; CITTADIN, A.; RITTA, C.O. Análise de crédito por meio de modelos de previsão de insolvência. RCCC, v.10, 29, 2011. • GARTNER, I. R. Notas de Aula do Professor Ivan Ricardo Gartner, na disciplina de Análise Multivariada de Dados, no curso de Doutorado em Ciências Contábeis – UnB/UFPB/UFRN, 2013. • IUDÍCIBUS, S.; LOPES, A.B. (coord.). Teoria avançada da contabilidade. São Paulo: Atlas, 2008. • ROSS, S. A.; WESTERFIELD, R. W.; JAFFE, J. F. Administração financeira: corporate finance. 2ed. São Paulo: Atlas, 2002. 61
  • 62.
    Felipe Pontes www.contabilidademq.com.br Referências • Paraver de forma básica e simples as aplicações do logit, recomendo: Econometrics by Example de Gujarati. 62
  • 63.
    Felipe Pontes www.contabilidademq.com.br Para teracesso a mais conteúdos, acesse: – Blogs www.ContabilidadeMQ.com.br www.FinancasAplicadasBrasil.blogspot.com – Instagram: www.instagram.com/felfelipepontes – Facebook: www.facebook.com/ContabilidadeMQ – Twitter: www.twitter.com/felfelipepontes – YouTube: www.youtube.com/ContabilidadeMQ 63
  • 64.
    Felipe Pontes www.contabilidademq.com.br 64 it k k ktk k kitk j jitjit XCustosIncAD    1 ,,2,,10 𝑃𝑡 = 𝜏=1 ∞ 𝑅𝑓−𝑡 𝐸𝜏 𝑑 𝑡+𝜏 youtube.com/contabilidademq @felfelipepontes @contabilidademq Slideshare.net/felipepontes16 /pontesfelipe Se inscreva em nosso canal e ative as notificações para não perder nada!