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LipídiosLipídios
do grego “lipos” = gordura.do grego “lipos” = gordura.
São substâncias insolúveisSão substâncias insolúveis
em água e solúveis nosem água e solúveis nos
solventes orgânicos, taissolventes orgânicos, tais
como éter, clorofórmio,como éter, clorofórmio,
benzeno e outros.benzeno e outros.
• ORIGEM E TRANSPORTE DOS LIPÍDIOSORIGEM E TRANSPORTE DOS LIPÍDIOS
Origem animal e vegetalOrigem animal e vegetal
LipÍdios
FUNÇÕESFUNÇÕES
Reserva de energiaReserva de energia
EstruturalEstrutural
EnergéticaEnergética
Lipídios (Lipídios (9,40 kcal/g);9,40 kcal/g);
Carboidratos (Carboidratos (4,15 kcal/g)4,15 kcal/g)
e Proteínas (5,65e Proteínas (5,65 kcal/gkcal/g).).
Melhora da palatabilidade dosMelhora da palatabilidade dos
alimentosalimentos
Auxiliam a absorção deAuxiliam a absorção de
vitaminas e outras substânciasvitaminas e outras substâncias
lipossolúveislipossolúveis
Capa cerosa das plantas
Anti-oxidante (Vitaminas A e E)
Digestiva (sais biliares)
Hormonal (esteróides)
Isolamento e proteção de
órgãos
Impermeabilizante (ceras)
Isolante térmico
LipÍdios
Funções dos Lipídios
ClassificaçãoClassificação
a- possuema- possuem ÁCIDOS GRAXOSÁCIDOS GRAXOS em suaem sua
composiçãocomposição
b- não possuemb- não possuem ÁCIDOS GRAXOSÁCIDOS GRAXOS emem
sua composição.sua composição.
LipÍdios
Os lipídios com ácidos são saponificáveis, pois reagem com
bases formando sabões.
São as biomoléculas mais energéticas, fornecendo acetil-coA
para o ciclo de Krebs.
a- possuem ÁCIDOS GRAXOS em sua composiçãoa- possuem ÁCIDOS GRAXOS em sua composição
Ex.: Acilgliceróis (glicerídeos): mono, di ou triglicerídeos.
Ceras, Fosfolipídios, Esfingolipídios, Glicolipídios
LipÍdios
b- não possuemb- não possuem ÁCIDOS GRAXOSÁCIDOS GRAXOS em sua composiçãoem sua composição
LipÍdios
.
Ex.: Terpenos: vitaminas E , K e A (caratenóides)
Esteróides:. O colesterol (e seus derivados) e a vitamina D
Prostaglandinas, tromboxanas e leucotrienos: são eicosanóides derivados
do ácido aracdônico.
não são saponificáveis.
lipídios que não são energéticos porém desempenham funções
fundamentais no metabolismo
LipídiosLipídios
Quimicamente são ésteres de ácidos graxos superiores comsão ésteres de ácidos graxos superiores com
álcoois variados.álcoois variados.
- são ácidos carboxílicos;são ácidos carboxílicos;
- geralmente possuem númerogeralmente possuem número
par de átomos de carbono;par de átomos de carbono;
- podem ser saturados oupodem ser saturados ou
insaturados;insaturados;
- são acíclicos e nãosão acíclicos e não
ramificadosramificados
ÁCIDOS GRAXOS
Figura 3- Estrutura de ácido graxo
saturado e insaturado
20:4
18:3
18:2
18:1
16:1
20:0
18:0
16:0
14:0
12:0
Carbon Atoms/
Double Bonds
mp
(°C)
Common
Name
-49
-11
-5
16
-0.5
77
71
63
58
44
arachidonic acid
linolenic acid
linoleic acid
oleic acid
palmitoleic acid
arachidic acid
stearic acid
palmitic acid
myristic acid
lauric acid
SaturatedUnsaturated
LipÍdios
São geralmente sólidos à temperatura ambiente
· Ácido Palmítico - CH3(CH2)14COOH
· Ácido Esteárico - CH3(CH2)16COOH
· Ácido Araquídico - CH3(CH2)18COOH
Ácidos Graxos Saturados
ESTRUTURAS
Cis & trans
Ácido
oléico
C18:1 9c
PF: 13oC
Ácido trans-
vacênico
C18:1 11t
PF: 440C
Ácido
elaídico
C18:1 9t
PF: 51oC
Ácido
esteárico
C18:0
PF: 72oC
ISOMEIRA
GEOMÉTRICA
E DE
POSIÇÃO
20:4
18:3
18:2
18:1
16:1
20:0
18:0
16:0
14:0
12:0
Carbon Atoms/
Double Bonds
mp
(°C)
Common
Name
-49
-11
-5
16
-0.5
77
71
63
58
44
arachidonic acid
linolenic acid
linoleic acid
oleic acid
palmitoleic acid
arachidic acid
stearic acid
palmitic acid
myristic acid
lauric acid
SaturatedUnsaturated
· Ácidos Graxos Insaturados
Os óleos de origem vegetal são ricos em Ácidos Graxos insaturados.
· Quando existem mais de uma dupla ligação, estas são sempre
separadas por pelo menos 3 carbonos. As duplas ligações nunca são
adjacentes e nem conjugadas
São geralmente líquidos à temperatura ambiente.
A dupla ligação, quando ocorre em um ácido graxo
natural, é sempre do tipo "cis".
Teor de ácido linoléico e de linolênico (g/100 g de alimento):
Alimento (100 g) Ácido linoléico (g) Ácido linolênico (g)
Azeite de oliva 11 0,7
Azeite-de-dendê 8,4 10,3
Bacalhau 0,5 0,1
Carne de boi 20 1,3
Carne de frango 13,5 0,7
Carne de porco 7,4 1
Gema de ovo 111 -
Hadock 2,2 0,4
Leite integral 1,4 1,5
Margarina 4,6 0,2
Sorvete cremoso 1,6 1,0
Óleo de milho 50 1,6
Óleo de soja 52 7,4
Óleo de algodão 49 1,4
Óleo de girassol 52 0,3
O ponto de fusão dos ácidos graxos aumenta com o aumento da
cadeia, mas diminui com o aumento do número de insaturações.
Isso ocorre porque a configuração "cis" das duplas ligações provoca
uma dobra de 30o na cadeia, o que dificulta a agregação das moléculas
Propriedades
Lipídios
Sob a influência do calor a
membrana torna-se mais
desordenada. a transição acontece
na temperatura tm
Os pontos de fusão e ebulição
dos ácidos graxos determinam a
fluidez das membranas celulares
Maior
interação
entre as
moléculas
Menor interação
entre as moléculas
PF saturados > PF insaturados – viscosidade do ác graxo a
temperatura ambiente
Reações dos ácidos graxosReações dos ácidos graxos
Solidificação ou HidrogenaçãoSolidificação ou Hidrogenação::
Os ácidos graxos insaturadosOs ácidos graxos insaturados
podem ser solidificados empodem ser solidificados em
presença de hidrogênio e depresença de hidrogênio e de
catalisadores como: Ni (níquel), Ptcatalisadores como: Ni (níquel), Pt
(platina), Pb (chumbo).(platina), Pb (chumbo).
HalogenaçãoHalogenação : é a reação do: é a reação do
ácido graxo insaturado com umácido graxo insaturado com um
halogênio (Br ou Iodo), formandohalogênio (Br ou Iodo), formando
ácido graxo saturado halogenado.ácido graxo saturado halogenado.
Esterificação e OxidaçãoEsterificação e Oxidação
Lipídios
Saponificação - reação em que sabões são preparados
fervendo triglicerídeos (gordura animal ou óleos vegetais)
com NaOH
A triacylglycerol
(a triglyceride)
CH2 O- CR
O
O
O
CH2 O- CR''
NaOH, H2 O
CH2 OH
CH2 OH
1,2,3-Propanetriol
(Glycerol, glycerin)
+
RCOO-
Na+
Sodium
Soaps
HOCH
R' CO-CH
R' COO-
Na+
R' ' COO-
Na+
Lipídios
Ácidos graxos “trans”Ácidos graxos “trans”
Na hidrogenação daNa hidrogenação da
margarina há amargarina há a
formação abundante deformação abundante de
ácidos graxosácidos graxos
“trans”que podem“trans”que podem
inclusive inibir enzimasinclusive inibir enzimas
importantes como aimportantes como a
delta 6 desaturase.delta 6 desaturase.
Lipídios
Lipídios
Figura 1. Estrutura do glicerol
O glicerol é um alcoól formado por 3O glicerol é um alcoól formado por 3
carbonos e 3 grupos oxidrilas ( OH ),carbonos e 3 grupos oxidrilas ( OH ),
cada um dos quais podecada um dos quais pode
combinar com um ácido graxo.combinar com um ácido graxo.
Glicerol, Glicerina, propanotriolGlicerol, Glicerina, propanotriol
ÁLCOOISÁLCOOIS
EsfingosinaEsfingosina
Aminoálcool com longa cadeia de
hidrocarboneto
Figura 2- Estrutura da esfingosina
1.LIPÍDIOS SIMPLES
São ésteres de ácidos graxos + álcooisSão ésteres de ácidos graxos + álcoois
a-a- Glicerídeos (ésteres de glicerol): óleos e gordurasGlicerídeos (ésteres de glicerol): óleos e gorduras
Gordura de cacau
b- Cerídios ou ceras (ésteres de monoálcooisb- Cerídios ou ceras (ésteres de monoálcoois
acíclicos superiores)acíclicos superiores)
Cera de abelhas Cera de carnaúba
Lipídios Complexos
Fosfolipídios (glicoesfingolipidios)
glicerofosfolipidos esfingofosfolipidios
Ésteres de ácidos graxos + álcool + outro grupoÉsteres de ácidos graxos + álcool + outro grupo
Glicerol
Ácido graxo
Ácido graxo
P Outro Grupo
(polar)
Glicerofosfolipídios (fosfoglicerídios)
O glicerofosfolipídio mais simples é o ácido fosfatídico
COLINA
SERINA
ETANOLAMINA
INOSITOL
ÁCIDO FOSFATÍDICO
Figura Estrurura do áçido fosfatídico
Intermediário de outros glicerofosfolipídios
R1
R3
Glicerol
Ácido graxo
Ácido graxo P
P
Grupos que pode estar ligados ao
ácido fosfatídico
inositol
Fosfatidiletanolamina (cefalina)
Fosfatidilcolina (lecitina)
Fosfatidiletanolamina (cefalina) Fosfatidilserina
fosfatidilinositol
Dipalmitoil lecitina surfactante pulmonar
O que é surfactante pulmonar?O que é surfactante pulmonar?
O surfactante pulmonar é um líquido que
reduz de forma significativa a tensão
superficial dentro do alvéolo pulmonar,
prevenindo o colapso durante a expiração.
Consiste em 80% de fosfolípideos, 8% de
lípidos e 12% de proteínas.
Qual a função do surfactante?Qual a função do surfactante?
O surfactante diminui a tensão
superficial é essencial para
estabilizar os alvéolos e evitar o
colabamento ao final da
expiração, de tal forma que é
possível a manutenção
adequada da troca gasosa
durante o ciclo ventilatório.
Deficiência de surfactante pulmonar
• insuficiência respiratória grave em crianças pré-termo e é
conhecida como Síndrome do Desconforto Respiratório
(Respiratory Distress Syndrome – SDR) ou Doença da
Membrana Hialina (Hyaline Membrane Disease – HMD).
A SDR é a causa principal da mortalidade e morbidade aguda
no recém-nascido pré-termo e pode ser responsável por
seqüelas respiratórias e neurológicas a longo prazo.
Difosfatidilglicerol (Cardiolipina)
fosfatidilglicerol
Principal lipídio da membrana mitocondrial
Lipídios Complexos
Fosfolipídios (glicoesfingolipidios)
glicerofosfolipidos esfingofosfolipidios cerebrosidios gangliosidios
ESFINGOLIPÍDEOSESFINGOLIPÍDEOSEsfingosina
Ácido graxo
P Outro Grupo
Ácido graxo+ CERAMIDA
A bainha de mielina que reveste e isola eletricamente muitos axônios
das células nervosas é particularmente rica em esfingomielinas
CerebrosídiosCerebrosídios
glicoesfingolipídios
Galactosilceramida
(cérebro e tec. nervoso)
Glicosilceramida (tec.
extraneurais)
são os glicoesfingolipídeos mais complexos
- ceramidas ligadas a oligossacarídeos com pelo menos
um resíduo de ácido siálico
Gangliosídios
Gangliosídeos
Os gangliosídeos são determinantes específicos
do reconhecimento célula-célula, exercendo
função importante no crescimento e diferenciação
de tecidos e na carcinogênese
Distúrbios na degradação de gangliosídeos são
responsáveis por várias doenças hereditárias de
armazenamento de esfingolipídeos – doença de
Tay-Sachs
– deterioração neurológica invariavelmente fatal
no início da infância
Tecido nervoso em
altas concentrações
TRIACILGLICERÓISTRIACILGLICERÓIS
Triacilglicerol Diacilglicerol
Figura 2- Estrutura do triacilglicerol e diacilglicerol
Reserva energética
Tecido adiposo
Os Esteróides
São derivados cíclicos do isopreno, sendo o
Ciclopentanoperidrofenantreno a estrutura fundamental dos
esteróides
COLESTEROL
Vitamina D
Ácidos e sais
biliares
Hormônios sexuais (estradiol, testosterona)
Estrutura dos principais esteróides
Os Terpenos
São hidrocarbonetos acíclicos ou que que
apresentam uma porção cíclica na molécula
O β-Caroteno é Precursor da
Vitamina A
• ORIGEM E TRANSPORTE DOS LIPÍDIOSORIGEM E TRANSPORTE DOS LIPÍDIOS
Figura 1. Estrutura das lipoproteínas
Fonte: www.afh.bio.br/img/alipoproteina.gif
• LIPOPROTEÍNASLIPOPROTEÍNAS
• CLASSIFICAÇÃO DAS LIPOPROTEÍNASCLASSIFICAÇÃO DAS LIPOPROTEÍNAS
Figura 2.Figura 2. Classificação das lipoproteínasClassificação das lipoproteínas
Fonte: www.afh.bio.br/img/alipoproteina.gif
TipoTipo TriglicerídeoTriglicerídeo
ss
ProteínaProteína
ss
fosfolipídefosfolipíde
oo
ColesteroColestero
ll
MobilidadeMobilidade
Quilomí-Quilomí-
cronscrons
90%90% 2%2% 4%4% 4%4% PermanecePermanece
na origemna origem
VLDLVLDL 60%60% 10%10% 20%20% 10%10% Pré-Pré-ββ
LDLLDL 10%10% 20%20% 20%20% 50%50% ββ
IDLIDL 10-30%10-30% 25%25% 25%25% 30%30% ββ
HDLHDL 5%5% 50%50% 30%30% 15%15% αα
Quadro 1- Características das Lipoproteínas
Fonte: adaptada de www.geocities.com/bioquimicaaplicada/resumoslipoproteinas
LIPOPROTEÍNAS
LIPOPROTEÍNA (A)/ Lp (a)
É semelhante a LDL mas contém
uma glicoproteína adicional,
denominada apolipoproteína (a)
[apo (a)];
Aparentemente, a Lp(a) não tem nenhuma função no transporte de
lipídeos. Portanto, sua ausência do plasma não acarreta transtornos
metabólicos;
LIPOPROTEÍNAS
Figura 7 – Estrutura esquemática da lipoproteína (a)
Fonte: Baynes e Dominiczak, 2000.
ApoproteínaApoproteína lipoproteínalipoproteína Função metabólicaFunção metabólica
A-IA-I HDL,HDL,
QuilomícronsQuilomícrons
Componente estrutural da HDL,Componente estrutural da HDL,
AtivadorAtivador dada Lecitina ColesterolLecitina Colesterol
Acil Transferase (LCAT)Acil Transferase (LCAT)
A-IIA-II HDL,HDL,
QuilomícronsQuilomícrons
desconhecidadesconhecida
A-IVA-IV HDL,HDL,
QuilomícronsQuilomícrons
Facilita transferência entreFacilita transferência entre
HDL e quilomícronsHDL e quilomícrons
B-48B-48 QuilomícronsQuilomícrons Montagem e secreção deMontagem e secreção de
quilomícrons (intestino)quilomícrons (intestino)
B100B100 VLDL,IDL,LDLVLDL,IDL,LDL Montagem e secreção deMontagem e secreção de
VLDL (fígado)VLDL (fígado)
Proteína estrutural eProteína estrutural e liganteligante
dodo receptorreceptor para LDLpara LDL
Quadro 2- Classificação e funções das apolipoproteínas
LIPOPROTEÍNAS
CICI Quilomícrons.Quilomícrons.
VLDL,IDL,HDLVLDL,IDL,HDL
Inibe a captação deInibe a captação de
remanescentesremanescentes
(quilomícrons, VLDL)(quilomícrons, VLDL)
pelo fígadopelo fígado
CIICII Quilomícrons.Quilomícrons.
VLDL,IDL,HDLVLDL,IDL,HDL
AtivadorAtivador dada
lipoproteína lipaselipoproteína lipase
(LPL)(LPL)
CIIICIII Quilomícrons.Quilomícrons.
VLDL,IDL,HDLVLDL,IDL,HDL
Inibe a LPL; inibe aInibe a LPL; inibe a
captação decaptação de
remanescentesremanescentes
(quiomícrons e VLDL0(quiomícrons e VLDL0
pelo fígadopelo fígado
Apo EApo E Quilomícrons,Quilomícrons,
VLDL,IDL,HDLVLDL,IDL,HDL
LiganteLigante para fixaçãopara fixação
ao receptor para LDLao receptor para LDL
e para Apo Ee para Apo E
Fonte: Adaptada de www.geocities.com/bioquimicaaplicada/resumoslipoproteinas
Quadro 2 – cont.
LIPOPROTEÍNAS
COLESTEROL
?
?
?
?
A B C
Transporte de lipídeos
exógenos
INTESTINO
Tecidos extra
-hepáticos
Transporte de lipídeos
endógenos
FÍGADO
Tecidos
Extra - hepáticos
Fígado
VLDL
LDL
Transporte reverso
do colesterol
TECIDOS EXTRA
HEPÁTICOS
Fígado
Figura 8– Funções das lipoproteínas
Fonte: Adaptada de Roskoski, 1997.
LIPOPROTEÍNAS
QUILOMÍCRONS
HDL
• TRANSPORTE DOS LIPÍDIOSTRANSPORTE DOS LIPÍDIOS
Figura 3.Figura 3. Visão geral do transporte dos lipídeosVisão geral do transporte dos lipídeos
Fonte: www.geocities.com/bioquimicaaplicada/resumoslipoproteinasFonte: www.geocities.com/bioquimicaaplicada/resumoslipoproteinas
Figura 4. Processo de crescimento da
placa aterosclerótica
Fonte:medscanbh.com.br/aterosclerose.asp
Plasma antes e
após a refeição
Figura 11 – Receptor LDL
Fonte: Adptado de Baynes e Dominiczar 2000
RECEPTORES DE LIPOPROTEÍNAS
Descrito por Goldstein e Brown
Gene – cromossomo 19 / 839 aminoácidos
Também conhecido como receptor apoE/apo B 100
LIPOPROTEÍNAS
Gene apo E
Alelos dominantes E2, E3 e E4
E4 LDL e CT/ E2 LDL e CT (Andadre e Hutz, 2000)
Expressão apo E é regulada por um complexo de
Interações de fatores hormonais, dietéticos e patológicos
LIPOPROTEÍNAS
DEICIÊNCIA DE APO E
ASSOCIADA A ATEROSCLEROSE PREMATURA
IMPORTANTE MOLÉCULA EM DOENÇAS COMO ALZHEIMER E DOENÇAS
INFECCIOSAS
ATEROMA
Figura 12 – Receptores LDL e Scavenger
Fonte: adaptada de www.geocities.com/bioquimicaaplicada/
resumoslipoproteinas
LIPOPROTEÍNAS
DEFEITO DO LDLr
Hipercolesterolemia familiar
Figura 13- a)Representação esquemática do ABCA1 b) e seu papel na biogênese do HDL
Fonte: Adaptada de Frederick, R, 2005.
ABC1 – Sub-família A/membro 1
Produzido em muitos tecidos/ fígado e
macrófagos
Possui apolipoproteína A1 (apo A1)
RECEPTOR DE HDL ABCA1 – ATP binding cassete protein type A1
Os lipídeos são removidos do HDL
através do receptor SRB1
(Scavenger receptor class B type I)
ABCA1 – ATP binding cassete protein type A1
Gene ABCA1
Localizado no braço longo do cromomossomo 9
Figura 14 – Localização do gene ABCA1
Fonte: adaptada de www.imbb.forth.gr/groups.html
Mutação – Deficiência familiar da HDL ou hipoalfalipoproteinemia
Doença de Tangier (mais de 30 mutações)
HDL/ acúmulo de colesterol celular
• DISLIPIDEMIASDISLIPIDEMIAS
• As dislipidemias são caracterizadas por desordensAs dislipidemias são caracterizadas por desordens
metabólicas lipídicas provenientes de distúrbios nometabólicas lipídicas provenientes de distúrbios no
transporte lipídico.transporte lipídico.
• A dinâmica do metabolismo das lipoproteínas tem sidoA dinâmica do metabolismo das lipoproteínas tem sido
enfatizada como importante fator de risco para asenfatizada como importante fator de risco para as
doenças cardiovasculares (DCV)doenças cardiovasculares (DCV) (LIMA; COUTO, 2006; FRANCA; ALVES, 2006)(LIMA; COUTO, 2006; FRANCA; ALVES, 2006)..
• As DCV representam a principal causa de morbi-mortalidadeAs DCV representam a principal causa de morbi-mortalidade
global, sendo responsáveis por 17 milhões de mortesglobal, sendo responsáveis por 17 milhões de mortes
anualmente, o que equivaleu a um terço do total de óbitos noanualmente, o que equivaleu a um terço do total de óbitos no
mundo em 2001mundo em 2001 (COSENTINO et al., 2007)(COSENTINO et al., 2007)..
• EPIDEMIOLOGIA DAS DOENÇAS CARDIOVASCULARES (DCV)
• No Brasil, estima-se que as DCV correspondam porNo Brasil, estima-se que as DCV correspondam por
aproximadamente 20% dos óbitos por causas conhecidas, emaproximadamente 20% dos óbitos por causas conhecidas, em
sujeitos a partir dos vinte anos de idadesujeitos a partir dos vinte anos de idade (GUEDES et al., 2006)(GUEDES et al., 2006)..
• Na Paraíba, 2.675 paraibanos morreram vítima de doençaNa Paraíba, 2.675 paraibanos morreram vítima de doença
cardiovascular no ano de 2006; e segundo dados dacardiovascular no ano de 2006; e segundo dados da
Secretaria Estadual da Saúde, 14.054 pessoas foramSecretaria Estadual da Saúde, 14.054 pessoas foram
internadas no mesmo ano em decorrência de complicaçõesinternadas no mesmo ano em decorrência de complicações
cardíacascardíacas (Correio da Paraíba, 01.10.07)(Correio da Paraíba, 01.10.07)..
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  • 1.
  • 2. LipídiosLipídios do grego “lipos” = gordura.do grego “lipos” = gordura. São substâncias insolúveisSão substâncias insolúveis em água e solúveis nosem água e solúveis nos solventes orgânicos, taissolventes orgânicos, tais como éter, clorofórmio,como éter, clorofórmio, benzeno e outros.benzeno e outros.
  • 3. • ORIGEM E TRANSPORTE DOS LIPÍDIOSORIGEM E TRANSPORTE DOS LIPÍDIOS
  • 4. Origem animal e vegetalOrigem animal e vegetal LipÍdios
  • 5. FUNÇÕESFUNÇÕES Reserva de energiaReserva de energia EstruturalEstrutural EnergéticaEnergética Lipídios (Lipídios (9,40 kcal/g);9,40 kcal/g); Carboidratos (Carboidratos (4,15 kcal/g)4,15 kcal/g) e Proteínas (5,65e Proteínas (5,65 kcal/gkcal/g).). Melhora da palatabilidade dosMelhora da palatabilidade dos alimentosalimentos Auxiliam a absorção deAuxiliam a absorção de vitaminas e outras substânciasvitaminas e outras substâncias lipossolúveislipossolúveis Capa cerosa das plantas Anti-oxidante (Vitaminas A e E) Digestiva (sais biliares) Hormonal (esteróides) Isolamento e proteção de órgãos Impermeabilizante (ceras) Isolante térmico LipÍdios
  • 7. ClassificaçãoClassificação a- possuema- possuem ÁCIDOS GRAXOSÁCIDOS GRAXOS em suaem sua composiçãocomposição b- não possuemb- não possuem ÁCIDOS GRAXOSÁCIDOS GRAXOS emem sua composição.sua composição. LipÍdios
  • 8. Os lipídios com ácidos são saponificáveis, pois reagem com bases formando sabões. São as biomoléculas mais energéticas, fornecendo acetil-coA para o ciclo de Krebs. a- possuem ÁCIDOS GRAXOS em sua composiçãoa- possuem ÁCIDOS GRAXOS em sua composição Ex.: Acilgliceróis (glicerídeos): mono, di ou triglicerídeos. Ceras, Fosfolipídios, Esfingolipídios, Glicolipídios LipÍdios
  • 9. b- não possuemb- não possuem ÁCIDOS GRAXOSÁCIDOS GRAXOS em sua composiçãoem sua composição LipÍdios . Ex.: Terpenos: vitaminas E , K e A (caratenóides) Esteróides:. O colesterol (e seus derivados) e a vitamina D Prostaglandinas, tromboxanas e leucotrienos: são eicosanóides derivados do ácido aracdônico. não são saponificáveis. lipídios que não são energéticos porém desempenham funções fundamentais no metabolismo
  • 10. LipídiosLipídios Quimicamente são ésteres de ácidos graxos superiores comsão ésteres de ácidos graxos superiores com álcoois variados.álcoois variados. - são ácidos carboxílicos;são ácidos carboxílicos; - geralmente possuem númerogeralmente possuem número par de átomos de carbono;par de átomos de carbono; - podem ser saturados oupodem ser saturados ou insaturados;insaturados; - são acíclicos e nãosão acíclicos e não ramificadosramificados ÁCIDOS GRAXOS Figura 3- Estrutura de ácido graxo saturado e insaturado
  • 11. 20:4 18:3 18:2 18:1 16:1 20:0 18:0 16:0 14:0 12:0 Carbon Atoms/ Double Bonds mp (°C) Common Name -49 -11 -5 16 -0.5 77 71 63 58 44 arachidonic acid linolenic acid linoleic acid oleic acid palmitoleic acid arachidic acid stearic acid palmitic acid myristic acid lauric acid SaturatedUnsaturated LipÍdios São geralmente sólidos à temperatura ambiente · Ácido Palmítico - CH3(CH2)14COOH · Ácido Esteárico - CH3(CH2)16COOH · Ácido Araquídico - CH3(CH2)18COOH Ácidos Graxos Saturados
  • 12. ESTRUTURAS Cis & trans Ácido oléico C18:1 9c PF: 13oC Ácido trans- vacênico C18:1 11t PF: 440C Ácido elaídico C18:1 9t PF: 51oC Ácido esteárico C18:0 PF: 72oC ISOMEIRA GEOMÉTRICA E DE POSIÇÃO
  • 13. 20:4 18:3 18:2 18:1 16:1 20:0 18:0 16:0 14:0 12:0 Carbon Atoms/ Double Bonds mp (°C) Common Name -49 -11 -5 16 -0.5 77 71 63 58 44 arachidonic acid linolenic acid linoleic acid oleic acid palmitoleic acid arachidic acid stearic acid palmitic acid myristic acid lauric acid SaturatedUnsaturated · Ácidos Graxos Insaturados Os óleos de origem vegetal são ricos em Ácidos Graxos insaturados. · Quando existem mais de uma dupla ligação, estas são sempre separadas por pelo menos 3 carbonos. As duplas ligações nunca são adjacentes e nem conjugadas São geralmente líquidos à temperatura ambiente. A dupla ligação, quando ocorre em um ácido graxo natural, é sempre do tipo "cis".
  • 14.
  • 15. Teor de ácido linoléico e de linolênico (g/100 g de alimento): Alimento (100 g) Ácido linoléico (g) Ácido linolênico (g) Azeite de oliva 11 0,7 Azeite-de-dendê 8,4 10,3 Bacalhau 0,5 0,1 Carne de boi 20 1,3 Carne de frango 13,5 0,7 Carne de porco 7,4 1 Gema de ovo 111 - Hadock 2,2 0,4 Leite integral 1,4 1,5 Margarina 4,6 0,2 Sorvete cremoso 1,6 1,0 Óleo de milho 50 1,6 Óleo de soja 52 7,4 Óleo de algodão 49 1,4 Óleo de girassol 52 0,3
  • 16.
  • 17. O ponto de fusão dos ácidos graxos aumenta com o aumento da cadeia, mas diminui com o aumento do número de insaturações. Isso ocorre porque a configuração "cis" das duplas ligações provoca uma dobra de 30o na cadeia, o que dificulta a agregação das moléculas Propriedades Lipídios
  • 18. Sob a influência do calor a membrana torna-se mais desordenada. a transição acontece na temperatura tm Os pontos de fusão e ebulição dos ácidos graxos determinam a fluidez das membranas celulares Maior interação entre as moléculas Menor interação entre as moléculas PF saturados > PF insaturados – viscosidade do ác graxo a temperatura ambiente
  • 19. Reações dos ácidos graxosReações dos ácidos graxos Solidificação ou HidrogenaçãoSolidificação ou Hidrogenação:: Os ácidos graxos insaturadosOs ácidos graxos insaturados podem ser solidificados empodem ser solidificados em presença de hidrogênio e depresença de hidrogênio e de catalisadores como: Ni (níquel), Ptcatalisadores como: Ni (níquel), Pt (platina), Pb (chumbo).(platina), Pb (chumbo). HalogenaçãoHalogenação : é a reação do: é a reação do ácido graxo insaturado com umácido graxo insaturado com um halogênio (Br ou Iodo), formandohalogênio (Br ou Iodo), formando ácido graxo saturado halogenado.ácido graxo saturado halogenado. Esterificação e OxidaçãoEsterificação e Oxidação Lipídios
  • 20. Saponificação - reação em que sabões são preparados fervendo triglicerídeos (gordura animal ou óleos vegetais) com NaOH A triacylglycerol (a triglyceride) CH2 O- CR O O O CH2 O- CR'' NaOH, H2 O CH2 OH CH2 OH 1,2,3-Propanetriol (Glycerol, glycerin) + RCOO- Na+ Sodium Soaps HOCH R' CO-CH R' COO- Na+ R' ' COO- Na+ Lipídios
  • 21. Ácidos graxos “trans”Ácidos graxos “trans” Na hidrogenação daNa hidrogenação da margarina há amargarina há a formação abundante deformação abundante de ácidos graxosácidos graxos “trans”que podem“trans”que podem inclusive inibir enzimasinclusive inibir enzimas importantes como aimportantes como a delta 6 desaturase.delta 6 desaturase. Lipídios
  • 22. Lipídios Figura 1. Estrutura do glicerol O glicerol é um alcoól formado por 3O glicerol é um alcoól formado por 3 carbonos e 3 grupos oxidrilas ( OH ),carbonos e 3 grupos oxidrilas ( OH ), cada um dos quais podecada um dos quais pode combinar com um ácido graxo.combinar com um ácido graxo. Glicerol, Glicerina, propanotriolGlicerol, Glicerina, propanotriol ÁLCOOISÁLCOOIS
  • 23. EsfingosinaEsfingosina Aminoálcool com longa cadeia de hidrocarboneto Figura 2- Estrutura da esfingosina
  • 24. 1.LIPÍDIOS SIMPLES São ésteres de ácidos graxos + álcooisSão ésteres de ácidos graxos + álcoois a-a- Glicerídeos (ésteres de glicerol): óleos e gordurasGlicerídeos (ésteres de glicerol): óleos e gorduras Gordura de cacau
  • 25. b- Cerídios ou ceras (ésteres de monoálcooisb- Cerídios ou ceras (ésteres de monoálcoois acíclicos superiores)acíclicos superiores) Cera de abelhas Cera de carnaúba
  • 26. Lipídios Complexos Fosfolipídios (glicoesfingolipidios) glicerofosfolipidos esfingofosfolipidios Ésteres de ácidos graxos + álcool + outro grupoÉsteres de ácidos graxos + álcool + outro grupo
  • 27. Glicerol Ácido graxo Ácido graxo P Outro Grupo (polar) Glicerofosfolipídios (fosfoglicerídios) O glicerofosfolipídio mais simples é o ácido fosfatídico COLINA SERINA ETANOLAMINA INOSITOL
  • 28. ÁCIDO FOSFATÍDICO Figura Estrurura do áçido fosfatídico Intermediário de outros glicerofosfolipídios R1 R3 Glicerol Ácido graxo Ácido graxo P P
  • 29. Grupos que pode estar ligados ao ácido fosfatídico inositol Fosfatidiletanolamina (cefalina)
  • 30. Fosfatidilcolina (lecitina) Fosfatidiletanolamina (cefalina) Fosfatidilserina fosfatidilinositol Dipalmitoil lecitina surfactante pulmonar
  • 31. O que é surfactante pulmonar?O que é surfactante pulmonar? O surfactante pulmonar é um líquido que reduz de forma significativa a tensão superficial dentro do alvéolo pulmonar, prevenindo o colapso durante a expiração. Consiste em 80% de fosfolípideos, 8% de lípidos e 12% de proteínas.
  • 32. Qual a função do surfactante?Qual a função do surfactante? O surfactante diminui a tensão superficial é essencial para estabilizar os alvéolos e evitar o colabamento ao final da expiração, de tal forma que é possível a manutenção adequada da troca gasosa durante o ciclo ventilatório.
  • 33. Deficiência de surfactante pulmonar • insuficiência respiratória grave em crianças pré-termo e é conhecida como Síndrome do Desconforto Respiratório (Respiratory Distress Syndrome – SDR) ou Doença da Membrana Hialina (Hyaline Membrane Disease – HMD). A SDR é a causa principal da mortalidade e morbidade aguda no recém-nascido pré-termo e pode ser responsável por seqüelas respiratórias e neurológicas a longo prazo.
  • 35.
  • 36. Lipídios Complexos Fosfolipídios (glicoesfingolipidios) glicerofosfolipidos esfingofosfolipidios cerebrosidios gangliosidios
  • 38. A bainha de mielina que reveste e isola eletricamente muitos axônios das células nervosas é particularmente rica em esfingomielinas
  • 40. são os glicoesfingolipídeos mais complexos - ceramidas ligadas a oligossacarídeos com pelo menos um resíduo de ácido siálico Gangliosídios
  • 41. Gangliosídeos Os gangliosídeos são determinantes específicos do reconhecimento célula-célula, exercendo função importante no crescimento e diferenciação de tecidos e na carcinogênese Distúrbios na degradação de gangliosídeos são responsáveis por várias doenças hereditárias de armazenamento de esfingolipídeos – doença de Tay-Sachs – deterioração neurológica invariavelmente fatal no início da infância
  • 42. Tecido nervoso em altas concentrações
  • 43.
  • 44. TRIACILGLICERÓISTRIACILGLICERÓIS Triacilglicerol Diacilglicerol Figura 2- Estrutura do triacilglicerol e diacilglicerol Reserva energética Tecido adiposo
  • 45. Os Esteróides São derivados cíclicos do isopreno, sendo o Ciclopentanoperidrofenantreno a estrutura fundamental dos esteróides
  • 46. COLESTEROL Vitamina D Ácidos e sais biliares Hormônios sexuais (estradiol, testosterona)
  • 48. Os Terpenos São hidrocarbonetos acíclicos ou que que apresentam uma porção cíclica na molécula
  • 49. O β-Caroteno é Precursor da Vitamina A
  • 50. • ORIGEM E TRANSPORTE DOS LIPÍDIOSORIGEM E TRANSPORTE DOS LIPÍDIOS
  • 51. Figura 1. Estrutura das lipoproteínas Fonte: www.afh.bio.br/img/alipoproteina.gif • LIPOPROTEÍNASLIPOPROTEÍNAS
  • 52. • CLASSIFICAÇÃO DAS LIPOPROTEÍNASCLASSIFICAÇÃO DAS LIPOPROTEÍNAS Figura 2.Figura 2. Classificação das lipoproteínasClassificação das lipoproteínas Fonte: www.afh.bio.br/img/alipoproteina.gif
  • 53. TipoTipo TriglicerídeoTriglicerídeo ss ProteínaProteína ss fosfolipídefosfolipíde oo ColesteroColestero ll MobilidadeMobilidade Quilomí-Quilomí- cronscrons 90%90% 2%2% 4%4% 4%4% PermanecePermanece na origemna origem VLDLVLDL 60%60% 10%10% 20%20% 10%10% Pré-Pré-ββ LDLLDL 10%10% 20%20% 20%20% 50%50% ββ IDLIDL 10-30%10-30% 25%25% 25%25% 30%30% ββ HDLHDL 5%5% 50%50% 30%30% 15%15% αα Quadro 1- Características das Lipoproteínas Fonte: adaptada de www.geocities.com/bioquimicaaplicada/resumoslipoproteinas LIPOPROTEÍNAS
  • 54. LIPOPROTEÍNA (A)/ Lp (a) É semelhante a LDL mas contém uma glicoproteína adicional, denominada apolipoproteína (a) [apo (a)]; Aparentemente, a Lp(a) não tem nenhuma função no transporte de lipídeos. Portanto, sua ausência do plasma não acarreta transtornos metabólicos; LIPOPROTEÍNAS Figura 7 – Estrutura esquemática da lipoproteína (a) Fonte: Baynes e Dominiczak, 2000.
  • 55. ApoproteínaApoproteína lipoproteínalipoproteína Função metabólicaFunção metabólica A-IA-I HDL,HDL, QuilomícronsQuilomícrons Componente estrutural da HDL,Componente estrutural da HDL, AtivadorAtivador dada Lecitina ColesterolLecitina Colesterol Acil Transferase (LCAT)Acil Transferase (LCAT) A-IIA-II HDL,HDL, QuilomícronsQuilomícrons desconhecidadesconhecida A-IVA-IV HDL,HDL, QuilomícronsQuilomícrons Facilita transferência entreFacilita transferência entre HDL e quilomícronsHDL e quilomícrons B-48B-48 QuilomícronsQuilomícrons Montagem e secreção deMontagem e secreção de quilomícrons (intestino)quilomícrons (intestino) B100B100 VLDL,IDL,LDLVLDL,IDL,LDL Montagem e secreção deMontagem e secreção de VLDL (fígado)VLDL (fígado) Proteína estrutural eProteína estrutural e liganteligante dodo receptorreceptor para LDLpara LDL Quadro 2- Classificação e funções das apolipoproteínas LIPOPROTEÍNAS
  • 56. CICI Quilomícrons.Quilomícrons. VLDL,IDL,HDLVLDL,IDL,HDL Inibe a captação deInibe a captação de remanescentesremanescentes (quilomícrons, VLDL)(quilomícrons, VLDL) pelo fígadopelo fígado CIICII Quilomícrons.Quilomícrons. VLDL,IDL,HDLVLDL,IDL,HDL AtivadorAtivador dada lipoproteína lipaselipoproteína lipase (LPL)(LPL) CIIICIII Quilomícrons.Quilomícrons. VLDL,IDL,HDLVLDL,IDL,HDL Inibe a LPL; inibe aInibe a LPL; inibe a captação decaptação de remanescentesremanescentes (quiomícrons e VLDL0(quiomícrons e VLDL0 pelo fígadopelo fígado Apo EApo E Quilomícrons,Quilomícrons, VLDL,IDL,HDLVLDL,IDL,HDL LiganteLigante para fixaçãopara fixação ao receptor para LDLao receptor para LDL e para Apo Ee para Apo E Fonte: Adaptada de www.geocities.com/bioquimicaaplicada/resumoslipoproteinas Quadro 2 – cont. LIPOPROTEÍNAS
  • 58. A B C Transporte de lipídeos exógenos INTESTINO Tecidos extra -hepáticos Transporte de lipídeos endógenos FÍGADO Tecidos Extra - hepáticos Fígado VLDL LDL Transporte reverso do colesterol TECIDOS EXTRA HEPÁTICOS Fígado Figura 8– Funções das lipoproteínas Fonte: Adaptada de Roskoski, 1997. LIPOPROTEÍNAS QUILOMÍCRONS HDL
  • 59. • TRANSPORTE DOS LIPÍDIOSTRANSPORTE DOS LIPÍDIOS Figura 3.Figura 3. Visão geral do transporte dos lipídeosVisão geral do transporte dos lipídeos Fonte: www.geocities.com/bioquimicaaplicada/resumoslipoproteinasFonte: www.geocities.com/bioquimicaaplicada/resumoslipoproteinas Figura 4. Processo de crescimento da placa aterosclerótica Fonte:medscanbh.com.br/aterosclerose.asp
  • 60. Plasma antes e após a refeição
  • 61.
  • 62. Figura 11 – Receptor LDL Fonte: Adptado de Baynes e Dominiczar 2000 RECEPTORES DE LIPOPROTEÍNAS Descrito por Goldstein e Brown Gene – cromossomo 19 / 839 aminoácidos Também conhecido como receptor apoE/apo B 100 LIPOPROTEÍNAS Gene apo E Alelos dominantes E2, E3 e E4 E4 LDL e CT/ E2 LDL e CT (Andadre e Hutz, 2000) Expressão apo E é regulada por um complexo de Interações de fatores hormonais, dietéticos e patológicos
  • 63. LIPOPROTEÍNAS DEICIÊNCIA DE APO E ASSOCIADA A ATEROSCLEROSE PREMATURA IMPORTANTE MOLÉCULA EM DOENÇAS COMO ALZHEIMER E DOENÇAS INFECCIOSAS
  • 64. ATEROMA Figura 12 – Receptores LDL e Scavenger Fonte: adaptada de www.geocities.com/bioquimicaaplicada/ resumoslipoproteinas LIPOPROTEÍNAS DEFEITO DO LDLr Hipercolesterolemia familiar
  • 65. Figura 13- a)Representação esquemática do ABCA1 b) e seu papel na biogênese do HDL Fonte: Adaptada de Frederick, R, 2005. ABC1 – Sub-família A/membro 1 Produzido em muitos tecidos/ fígado e macrófagos Possui apolipoproteína A1 (apo A1) RECEPTOR DE HDL ABCA1 – ATP binding cassete protein type A1 Os lipídeos são removidos do HDL através do receptor SRB1 (Scavenger receptor class B type I)
  • 66. ABCA1 – ATP binding cassete protein type A1 Gene ABCA1 Localizado no braço longo do cromomossomo 9 Figura 14 – Localização do gene ABCA1 Fonte: adaptada de www.imbb.forth.gr/groups.html Mutação – Deficiência familiar da HDL ou hipoalfalipoproteinemia Doença de Tangier (mais de 30 mutações) HDL/ acúmulo de colesterol celular
  • 67. • DISLIPIDEMIASDISLIPIDEMIAS • As dislipidemias são caracterizadas por desordensAs dislipidemias são caracterizadas por desordens metabólicas lipídicas provenientes de distúrbios nometabólicas lipídicas provenientes de distúrbios no transporte lipídico.transporte lipídico. • A dinâmica do metabolismo das lipoproteínas tem sidoA dinâmica do metabolismo das lipoproteínas tem sido enfatizada como importante fator de risco para asenfatizada como importante fator de risco para as doenças cardiovasculares (DCV)doenças cardiovasculares (DCV) (LIMA; COUTO, 2006; FRANCA; ALVES, 2006)(LIMA; COUTO, 2006; FRANCA; ALVES, 2006)..
  • 68. • As DCV representam a principal causa de morbi-mortalidadeAs DCV representam a principal causa de morbi-mortalidade global, sendo responsáveis por 17 milhões de mortesglobal, sendo responsáveis por 17 milhões de mortes anualmente, o que equivaleu a um terço do total de óbitos noanualmente, o que equivaleu a um terço do total de óbitos no mundo em 2001mundo em 2001 (COSENTINO et al., 2007)(COSENTINO et al., 2007).. • EPIDEMIOLOGIA DAS DOENÇAS CARDIOVASCULARES (DCV) • No Brasil, estima-se que as DCV correspondam porNo Brasil, estima-se que as DCV correspondam por aproximadamente 20% dos óbitos por causas conhecidas, emaproximadamente 20% dos óbitos por causas conhecidas, em sujeitos a partir dos vinte anos de idadesujeitos a partir dos vinte anos de idade (GUEDES et al., 2006)(GUEDES et al., 2006).. • Na Paraíba, 2.675 paraibanos morreram vítima de doençaNa Paraíba, 2.675 paraibanos morreram vítima de doença cardiovascular no ano de 2006; e segundo dados dacardiovascular no ano de 2006; e segundo dados da Secretaria Estadual da Saúde, 14.054 pessoas foramSecretaria Estadual da Saúde, 14.054 pessoas foram internadas no mesmo ano em decorrência de complicaçõesinternadas no mesmo ano em decorrência de complicações cardíacascardíacas (Correio da Paraíba, 01.10.07)(Correio da Paraíba, 01.10.07)..