SlideShare uma empresa Scribd logo
Química – 12º Ano                                                EQ. ÁCIDO - BASE




                       EQUILÍBRIO ÁCIDO-BASE


                                 INTRODUÇÃO

Desde a antiguidade que se classificam as substâncias como ácidos ou como
bases (anti-ácidos):
   ü O vinagre parece ter sido o primeiro ácido conhecido (sabor amargo)
   ü As bases eram conhecidas por serem escorregadias ao tacto e pelas
      suas propriedades anti-ácidas.



A.    TEORIA DE ARRHENIUS

     (fim do século XIX)

     Para Arrhenius:

        ü Ácido era toda a substância que contendo hidrogénio, se
          “dissociava” em solução produzindo iões H+, ex:

                            HCl(aq)        H+(aq) + Cl–(aq)



        ü Base seria toda a substância que em solução aquosa se
                                                        -
            “dissociava”, produzindo iões hidróxido (OH ), ex:

                         NaOH(aq)          Na+(aq) + OH–(aq)



     Esta teoria estava incompleta.

     Como explicar:
       ü O comportamento ácido ou alcalino em soluções não aquosas?

        ü O comportamento alcalino do NH3?



                                       1
Química – 12º Ano                                                EQ. ÁCIDO - BASE

Surgiu uma nova teoria:

B.      TEORIA DE BRONSTED-LOWRY

(cerca de 1920)

Segundo esta teoria:

     ü Ácido – espécie que cede iões H+ (protões).

     ü Base – espécie que recebe iões H+.

                          H+                     H+
                    HA(aq) + H2O(l)         H3O+(aq) + A–(aq)
                    ácido    base

REACÇÃO ÁCIDO-BASE:
Reacção de transferência de protões entre duas espécies iónicas ou
moleculares, originando um novo ácido e uma nova base.

                           H+                   H+
                    HA(aq) + H2O(l)         H3O+(aq) + A–(aq)
                    ácido 1 base 2      ácido 2     base 1

São pares conjugados ácido-base:
  ü HA/A-
  ü H3O+/ H2O



Na seguinte reacção temos:

                           H+                   H+
                    NH3(aq) + H2O(l)        NH4+(aq) + OH–(aq)
                    base 1    ácido 2   ácido 1     base 2

São pares conjugados ácido-base:
  ü NH4+/ NH3
  ü H2O/ OH–
Mas, como explicar o comportamento da H2O?


                                        2
Química – 12º Ano                                                EQ. ÁCIDO - BASE

    ü Substâncias que, como a H2O, apresentam comportamento ácido ou
      básico, dependendo da espécie com que reagem, são definidas como
      anfotéricas ou anfipróticas.

Reacção de Auto-ionização da Água:

                      H2O(l) + H2O(l)       H3O+(aq) + OH–(aq)

A reacção directa muito pouco extensa, assim a sua constante de
equilíbrio, será:

Produto Iónico da Água:

                               Kw = [H3O+]e.[OH-]e
a 25ºC Kw = 1,0x10-14


C. TEORIA DE LEWIS

Lewis explica a existência do ião H3O+, de outro modo:

O ião H+, deficitário de um electrão, aceita partilhar um par de electrões,
estabelecendo-se uma ligação covalente dativa.

                                                                     +
                H+     +   O    H                 H      O       H

                           H                             H
Assim,

    ü Ácido – espécie que aceite partilhar pelo menos um par de electrões,
              ex: BF3.

    ü Base – espécie doadora dos electrões, para a ligação covalente
             dativa, ex: NH3.

                           BF3 + NH3             F3B    NH3



                    CONSTANTES DE ACIDEZ E DE BASICIDADE

                                        3
Química – 12º Ano                                                   EQ. ÁCIDO - BASE



1. FORÇAS DOS ÁCIDOS E DAS BASES

Segundo Bronsted e Lowry, a reacção que ocorre entre um ácido e a água
pode esquematizar-se assim:

                    HA(aq) + H2O(l)             H3O+(aq) + A–(aq)

aplicando a Lei da Acção das Massas:


                              KC   =
                                     [H O ] × [A ]
                                        3
                                            +
                                                e
                                                     −
                                                         e

                                      [H 2O]e × [HA]e
como a [H2O] é aproximadamente constante.


KC x [H2O] = Ka              CONSTANTE DE ACIDEZ



                            Ka   =
                                   [H O ] × [A ]
                                        3
                                            +
                                                e
                                                         −
                                                             e

                                            [HA]e

A grandeza Ka, é constante a uma dada temperatura T, e mede a extensão
da reacção.

Assim, quanto maior for o valor de Ka, mais forte será o ácido.

Podem comparar-se a força de dois ou mais ácidos, comparando as suas
constantes de acidez.



Nota: Consultar Tabela de constantes de acidez.




                                        4
Química – 12º Ano                                               EQ. ÁCIDO - BASE

Para a reacção:
             HNO3(aq) + H2O(l)                H3O+(aq) + NO3–(aq)

A Lei da Acção das Massas conduz a um valor muito elevado para Ka.

Logo a ionização do ácido é uma reacção muito extensa com um grau de
ionização (α) muito elevado.
           α

Assim a reacção deve ser traduzida pelo seguinte esquema:

                    HNO3(aq) + H2O(l)         H3O+(aq) + NO3–(aq)



Nota:
Grau de Ionização:
                                 n.º de ⋅ moles ⋅ ionizadas
                            α=
                                    n.º.de.moles.iniciais



A reacção inversa é muito pouco extensa, logo considera-se o anião NO3-
uma base muito fraca.

Se o valor de Ka(HA) é muito elevado ⇒ o valor de Kb(A-) é muito pequeno



No caso da reacção do ácido acético e a da água:

             CH3COOH(aq) + H2O(l)             H3O+(aq) + CH3COO–(aq)

Ka(CH3COOH) = 1,8 x 10-5 ( a 25ºC) ⇒ Ácido Fraco

Se um ácido é fraco, a sua base conjugada tem uma força relativa.



Podemos dizer que:
                              Kb(CH3COO–) > Kb(NO3-)




                                         5
Química – 12º Ano                                                           EQ. ÁCIDO - BASE

No caso das bases:

                        B(aq) + H2O(l)                 HB+(aq) + OH–(aq)

sendo a constante de basicidade, Kb:


                                  Kb      =
                                            [HB ] × [OH ]
                                               +
                                                   e
                                                               −
                                                                   e
                                                   [B]e
Exercício:

Qual o grau de ionização do ácido acético, numa solução 0,10 mol/dm3 a
25ºC?
Dado: Ka(CH3COOH) = 1,8 x 10-5 ( a 25ºC)
Resolução:
         CH3COOH(aq) + H2O(l)                          H3O+(aq) + CH3COO–(aq)
[ ]in        0,10                                       0           0
[ ]eq      0,10 - x                                     x           x


     =
       [H O ] × [CH COO ]
               +                  −
                                                          −5        x2
                                            ⇒ 1,8 × 10         =
           3        e       3         e
Ka
               [CH 3COOH ]e                                      0,10 − x

como Ka é muito baixo, a reacção directa é pouco extensa, assim podemos
simplificar e considerar 0,1 – x ≈ 0,1
logo,
        x2 = 0,10 x 1,8x10-5
        x2 = 1,8x10-6
        x = 1,34x10–3 mol/L ⇒ Com este valor deve-se corrigir a 1ª
                                 aproximação
                            2
                          x
                -5
        1,8 x10 =
                     0,10 – 1,34x10-3

        x = [H3O+] = [CH3COO-] = 1,3 x10-3 mol/L
Logo,
        α = 1,3x10-3/0,10 = 1,3x10-2 ⇒ α = 1,3 %

O que significa que 98,7 % do ácido não sofre ionização.


                                              6
Química – 12º Ano                                                             EQ. ÁCIDO - BASE

2.      RELAÇÃO ENTRE Ka e Kb

Para um ácido de forma geral HA, temos:

                    HA(aq) + H2O(l)                   H3O+(aq) + A–(aq)


                              Ka   =
                                     [H O ] × [A ]
                                              3
                                                  +
                                                      e
                                                              −
                                                                  e

                                                  [HA]e
para a sua base conjugada A-, virá:

                    A-(aq) + H2O(l)                   HA(aq) + OH–(aq)

sendo a constante de basicidade, Kb:


                                   =
                                     [HA]e × [OH − ]e
                              Kb
                                                  [A ]−
                                                          e


então teremos:

                      Ka × Kb =
                                [H O ]× [A ] × [HA] × [OH ]
                                          +           −                   −


                                                   [A ]
                                      3

                                    [HA]                              −


Simplificando
                            Ka x Kb = [H3O+].[OH-]

                               Kw = Ka x Kb

a 25ºC Kw = 1,0x10-14

Exercício:

Calcular o valor da constante de basicidade do ião acetato a 25ºC, sabendo
que Ka(CH3COOH) é 1,8 x 10-5, a essa temperatura.
Dado: Kw = 1,0x10-14, a 25ºC

Resolução:
Ka x Kb = Kw

Kb= 1,0x10-14/1,8x10-5

Kb = 5,(5)x10-10



                                              7
Química – 12º Ano                                            EQ. ÁCIDO - BASE

3.     ÁCIDOS POLIPRÓTICOS

Alguns ácidos, como por exemplo o ácido sulfídrico (H2S), o ácido sulfúrico
(H2SO4) e o ácido fosfórico (H3PO4), têm a capacidade de ceder mais do
que um protão; H+.

        H2A(aq) + H2O(l)     H3O+(aq) + HA-(aq)       Ka1

        HA-(aq) + H2O(l)     H3O+(aq) + A2-(aq)       Ka2

sendo Ka1 > > > Ka2

Na maior parte dos ácidos polipróticos podemos desprezar a segunda
protólise, pois esta é muito pouco extensa.




É excepção o Ácido Sulfúrico:

     H2SO4(aq) + H2O(l)    H3O+(aq) + HSO4-(aq    )   Ka1 muito elevada

     HSO4-(aq) + H2O(l)    H3O+(aq) + SO42-(aq)       Ka2=1,2x10-2 (a 25ºC)



Neste caso a segunda protólise tem uma constante de equilíbrio superior a
muitos ácidos monopróticos.
Assim, em cálculos de pH é sempre de considerar a protólise do anião
hidrogenossulfato.




                                   8
Química – 12º Ano                                       EQ. ÁCIDO - BASE




                              CÁLCULOS DE pH



1.    ACIDEZ E ALCALINIDADE DE SOLUÇÕES AQUOSAS – pH

Normalmente as concentrações do ião hidrónio, H3O+, ião indicativo da
acidez da solução, são valores extremamente pequenos.

                               [H3O+] = 10-x mol/L

O que não torna muito prático estabelecer uma escala com estes valores.
Sugeriu-se então aplicar a função logarítmica a estes valores.



Nota: Função logarítmica

Se,
                            log10x = Y ⇒ 10y = x

Propriedades dos logaritmos:

                    ü   loga(x . y) = logax + logay

                    ü   loga(x/y) = logax - logay

                    ü   logaxp = p.logax



Introduziu-se o operador p

                                  pX = - log10x
Assim,
                               pH = - log10[H3O+]

e
                               pOH = - log10[OH-]


                                       9
Química – 12º Ano                                                   EQ. ÁCIDO - BASE



Na auto-ionização da água

                    H2O(l) + H2O(l)          H3O+(aq) + OH–(aq)
sendo,
                               Ka x Kb = [H3O+].[OH-]

                               a 25ºC Kw = 1,0x10-14

logo para a água pura a 25ºC

            [H3O+] = [OH-] =    Kw = 1,0 × 10 −14 = 1,0 × 10 −7 mol ⋅ dm −3
assim,
                                pH = -log (10-7) = 7

                               pOH = -log (10-7) = 7
a 25ºC


                                pH + pOH = 14


ou

                                 Kw = [H3O+].[OH-]

aplicando logaritmos

                          log (10-14) = log([H3O+].[OH-])

                       -14.(log10) = log [H3O+] + log [OH-]
x (-1)
                          14 = =- log [H3O+] - log [OH-]



                                14 = pH + pOH

                                                                               c.q.d.


                                        10
Química – 12º Ano                                                      EQ. ÁCIDO - BASE

2.      pH DA ÁGUA A DIFERENTES TEMPERATURAS

Se,
                H2O(l) + H2O(l)          H3O+(aq) + OH–(aq) com   ∆H > 0
                                                        (Reacção endotérmica)


significa que:
                                      se T ↑ ⇒ Kw ↑
como
                           [H3O+] =   Kw ∴ [H3O+] ↑ ⇒ pH ↓

Exemplo:
                t = 10ºC ⇒ [H3O+]=        Kw = 2,9 × 10 −15 ⇒ pH = 7,3


                t = 25ºC ⇒ [H3O+]=        Kw = 2,9 × 10 −15 ⇒ pH = 7,0

por outro lado se:
                                      pKw = pH + pOH
e se
                                       Kw = Ka x Kb
logo,
                                      pKw = pKa + pKb

                               pKa + pKb = 14, a 25ºC




Escala de pH a 25ºC



                       Ácido             Neutro            Alcalino
                    [H3O+] > [OH-]    [H3O+] = [OH-]      [H3O+] < [OH-]



                    ...3                     7                     13 . . .




                                           11
Química – 12º Ano                                                EQ. ÁCIDO - BASE

3.    DETERMINAÇÃO EXPERIMENTAL DE pH
      INDICADORES ÁCIDO-BASE

Como é sabido a cor de um composto orgânico depende dos comprimentos
de onda que este absorve (e transmite ou reflecte) e, estes dependem da
sua estrutura.
Assim, os indicadores são ácidos ou bases fracas, orgânicos, que, sofrendo
uma reacção de protólise, alteram a sua estrutura e mudam de cor.

Exemplo para um Indicador Ácido

                     HInd + H2O        H3O+ + Ind–
                     cor 1                     cor 2
A cor do indicador vai depender do sentido para o qual o equilíbrio é
deslocado.
      Se adicionarmos um ácido:
                  [H3O+] ↑ evolui a reacção inversa ⇒ cor 1

        Se adicionarmos uma base:
                   [H3O+] ↓ evolui a reacção directa ⇒ cor 2



                       HInd + H2O                  H3O+ + Ind–



                          K Ind   =
                                    [H O ] × [Ind ]
                                      3
                                           +
                                               e
                                                        −
                                                            e

                                           [HInd ]e
                         [H3O+] = KInd x [HInd]/[Ind-]


O olho humano, de um modo geral, consegue detectar uma alteração de cor
se, a concentração da espécie que confere uma cor, for no mínimo 10 vezes
superior à outra.

         [HInd] > 10 x [Ind-] ⇒ cor 1

         [HInd] < 10 x [Ind-] ⇒ cor 2




                                      12
Química – 12º Ano                                               EQ. ÁCIDO - BASE

Aplicando logaritmos:

                         [H3O+] = KInd x [HInd]/[Ind-]
-log
                        pH = pKind – log ([HInd]/[Ind-])
se
        [HInd]/[Ind-] = 10 ⇒ pH = pKInd – 1

        [HInd]/[Ind-] = 1/10 ⇒ pH = pKInd + 1

                              pH = pKInd ± 1

Este intervalo designa-se por Intervalo de Viragem do Indicador.


Fenolftaleína

No laboratório, usam-se vários corantes como
indicadores, como a fenolftaleína, que é incolor
em soluções com pH inferior a 8,3 e vermelha
(carmim) em soluções com pH superior a 10,0.




Na tabela apresentam-se os valores de pKind, cores e zonas de viragem
para alguns indicadores, em soluções aquosa com valores diferentes de pH.

 INDICADOR           pKIND             Cor          Zona de            Cor
                                  forma ácida       Viragem       forma alcalina
 Azul de Timol        2,0           vermelho        1,2 – 2,8        amarelo

 Vermelho de          5,1          vermelho         4,2 – 6,3        amarelo
    metilo
  Tornassol           6,4          vermelho         5,0 – 8,0          Azul


    Azul de           6,9           amarelo         6,0 – 7,6          azul
  bromotimol
 Fenolftaleína        9,1           incolor        8,3 – 10,0         carmim




                                     13
Química – 12º Ano                                                       EQ. ÁCIDO - BASE

4. CÁLCULO DE pH DE ÁCIDOS E BASES FORTES



ÁCIDO FORTE

Consideremos uma solução aquosa de ácido clorídrico, 010 mol/L a 25ºC.

Existem 2 equilíbrios:

(1)             2H2O(l)           H3O+(aq) + OH–(aq)

(2)             HCl(aq) + H2O(l)        H3O+(aq) + Cl–(aq)   Reacção muito extensa


[H3O+]total = [H3O+]1 + [H3O+]2

[H3O+]1 ≈ 1,0x10-7 mol/L


[H3O+]2 ≈ [HCl]

[H3O+]total ≈ [H3O+]2 = 0,10 mol/L

pH = -log (0,10) = 1,0



BASE FORTE

Para uma solução aquosa 0,10 mol/L de hidróxido de sódio a 25º C:

NaOH (aq)           Na+(aq) + OH–(aq)        Reacção muito extensa ,
                                             quase completa

[OH–]total = [OH–]base + [OH–]água

[OH–]total ≈ [OH–]base = 0,10 mol/L

pOH = - log (0,10) = 1,0

pH = 14 – 1 = 13



                                             14

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Funções Inorgânicas - Prof. Fernando Abreu
Funções Inorgânicas - Prof. Fernando AbreuFunções Inorgânicas - Prof. Fernando Abreu
Funções Inorgânicas - Prof. Fernando AbreuFernando Abreu
 
Complexos aula 1 (1)
Complexos aula 1 (1)Complexos aula 1 (1)
Complexos aula 1 (1)
imperador Bruno Lafaeti
 
Funções Inorgânicas
Funções InorgânicasFunções Inorgânicas
Funções Inorgânicasloirissimavivi
 
Tabela de Valores de Absorção no Espectro de Infravermelho para Compostos Org...
Tabela de Valores de Absorção no Espectro de Infravermelho para Compostos Org...Tabela de Valores de Absorção no Espectro de Infravermelho para Compostos Org...
Tabela de Valores de Absorção no Espectro de Infravermelho para Compostos Org...
Dharma Initiative
 
Reações de Eliminação
Reações de EliminaçãoReações de Eliminação
Reações de Eliminação
José Nunes da Silva Jr.
 
Equílibrio ácido base pronto cópia
Equílibrio ácido   base pronto cópiaEquílibrio ácido   base pronto cópia
Equílibrio ácido base pronto cópia
Adriana Carneiro de Lima
 
Isomeria plana apostila-4
Isomeria plana apostila-4Isomeria plana apostila-4
Isomeria plana apostila-4
Fábio Garcia Ferreira
 
Ciclo de born haber
Ciclo de born haberCiclo de born haber
Ciclo de born haber
Luiz Fabiano
 
Reações de Substituição Eletrofílica em Aromáticos
Reações de Substituição Eletrofílica em AromáticosReações de Substituição Eletrofílica em Aromáticos
Reações de Substituição Eletrofílica em Aromáticos
José Nunes da Silva Jr.
 
Quimica SoluçõEs
Quimica SoluçõEsQuimica SoluçõEs
Quimica SoluçõEsThiago
 
Ligações Químicas
Ligações QuímicasLigações Químicas
Ligações Químicas
José Nunes da Silva Jr.
 
Aula Digital de Química - Ácidos e Bases
Aula Digital de Química - Ácidos e BasesAula Digital de Química - Ácidos e Bases
Aula Digital de Química - Ácidos e Bases
Nelson Virgilio Carvalho Filho
 
Reações de Substituição Nucleofílica e de Eliminação
Reações de Substituição Nucleofílica e de EliminaçãoReações de Substituição Nucleofílica e de Eliminação
Reações de Substituição Nucleofílica e de Eliminação
José Nunes da Silva Jr.
 
Reações orgânicas reação de substituição
Reações orgânicas   reação de substituiçãoReações orgânicas   reação de substituição
Reações orgânicas reação de substituiçãoRafael Nishikawa
 
Ácidos, Bases e pH - 11ºano FQ A
Ácidos, Bases e pH - 11ºano FQ AÁcidos, Bases e pH - 11ºano FQ A
Ácidos, Bases e pH - 11ºano FQ A
adelinoqueiroz
 
Propriedade das Soluções.
Propriedade das Soluções. Propriedade das Soluções.
Propriedade das Soluções.
Mariana Pinheiro
 
Funções inorgânicas bases
Funções inorgânicas   basesFunções inorgânicas   bases
Funções inorgânicas basesRafael Nishikawa
 

Mais procurados (20)

Funções Inorgânicas - Prof. Fernando Abreu
Funções Inorgânicas - Prof. Fernando AbreuFunções Inorgânicas - Prof. Fernando Abreu
Funções Inorgânicas - Prof. Fernando Abreu
 
Complexos aula 1 (1)
Complexos aula 1 (1)Complexos aula 1 (1)
Complexos aula 1 (1)
 
Aula termoquímica
Aula termoquímicaAula termoquímica
Aula termoquímica
 
Funções Inorgânicas
Funções InorgânicasFunções Inorgânicas
Funções Inorgânicas
 
Tabela de Valores de Absorção no Espectro de Infravermelho para Compostos Org...
Tabela de Valores de Absorção no Espectro de Infravermelho para Compostos Org...Tabela de Valores de Absorção no Espectro de Infravermelho para Compostos Org...
Tabela de Valores de Absorção no Espectro de Infravermelho para Compostos Org...
 
Reações ácido base
Reações ácido baseReações ácido base
Reações ácido base
 
Reações de Eliminação
Reações de EliminaçãoReações de Eliminação
Reações de Eliminação
 
Equílibrio ácido base pronto cópia
Equílibrio ácido   base pronto cópiaEquílibrio ácido   base pronto cópia
Equílibrio ácido base pronto cópia
 
Isomeria plana apostila-4
Isomeria plana apostila-4Isomeria plana apostila-4
Isomeria plana apostila-4
 
Ciclo de born haber
Ciclo de born haberCiclo de born haber
Ciclo de born haber
 
Reações de Substituição Eletrofílica em Aromáticos
Reações de Substituição Eletrofílica em AromáticosReações de Substituição Eletrofílica em Aromáticos
Reações de Substituição Eletrofílica em Aromáticos
 
Quimica SoluçõEs
Quimica SoluçõEsQuimica SoluçõEs
Quimica SoluçõEs
 
Ligações Químicas
Ligações QuímicasLigações Químicas
Ligações Químicas
 
Aula Digital de Química - Ácidos e Bases
Aula Digital de Química - Ácidos e BasesAula Digital de Química - Ácidos e Bases
Aula Digital de Química - Ácidos e Bases
 
Reações de Substituição Nucleofílica e de Eliminação
Reações de Substituição Nucleofílica e de EliminaçãoReações de Substituição Nucleofílica e de Eliminação
Reações de Substituição Nucleofílica e de Eliminação
 
Reações orgânicas reação de substituição
Reações orgânicas   reação de substituiçãoReações orgânicas   reação de substituição
Reações orgânicas reação de substituição
 
Ácidos, Bases e pH - 11ºano FQ A
Ácidos, Bases e pH - 11ºano FQ AÁcidos, Bases e pH - 11ºano FQ A
Ácidos, Bases e pH - 11ºano FQ A
 
Propriedade das Soluções.
Propriedade das Soluções. Propriedade das Soluções.
Propriedade das Soluções.
 
Funções inorgânicas bases
Funções inorgânicas   basesFunções inorgânicas   bases
Funções inorgânicas bases
 
9 solubilidade
9 solubilidade9 solubilidade
9 solubilidade
 

Destaque

Acidez e basicidade
Acidez e basicidadeAcidez e basicidade
Acidez e basicidade
Vicente Soella Neto
 
Ácidos e bases
Ácidos e basesÁcidos e bases
Ácidos e bases
Atami Santos
 
Soluções ácidas, básicas e neutras
Soluções ácidas, básicas e neutrasSoluções ácidas, básicas e neutras
Soluções ácidas, básicas e neutraselisabete1977
 
Reacções químicas 8ºano
Reacções químicas 8ºanoReacções químicas 8ºano
Reacções químicas 8ºanoadelinoqueiroz
 

Destaque (6)

Acidez e basicidade
Acidez e basicidadeAcidez e basicidade
Acidez e basicidade
 
Ácidos e bases
Ácidos e basesÁcidos e bases
Ácidos e bases
 
Soluções ácidas, básicas e neutras
Soluções ácidas, básicas e neutrasSoluções ácidas, básicas e neutras
Soluções ácidas, básicas e neutras
 
Slides ácidos e bases
Slides ácidos e basesSlides ácidos e bases
Slides ácidos e bases
 
Reações Químicas
Reações QuímicasReações Químicas
Reações Químicas
 
Reacções químicas 8ºano
Reacções químicas 8ºanoReacções químicas 8ºano
Reacções químicas 8ºano
 

Semelhante a Acido e basicidade

aula 4 - acidos e bases.pptx
aula 4 - acidos e bases.pptxaula 4 - acidos e bases.pptx
aula 4 - acidos e bases.pptx
ALESSANDRACARLAGUIMA1
 
02.acido base
02.acido base02.acido base
02.acido base
Diego Lima
 
Equilibrio acido base
Equilibrio acido baseEquilibrio acido base
Equilibrio acido base
Vicente Soella Neto
 
Aulaequilbrioquimico02 121023135234-phpapp01
Aulaequilbrioquimico02 121023135234-phpapp01Aulaequilbrioquimico02 121023135234-phpapp01
Aulaequilbrioquimico02 121023135234-phpapp01Amanda Guimarães
 
ÁCIDOS E BASES completo em PFf material muito bom
ÁCIDOS E BASES completo em PFf material muito bomÁCIDOS E BASES completo em PFf material muito bom
ÁCIDOS E BASES completo em PFf material muito bom
RamalhoVasconcelos2
 
Aula_ ácidos e bases
Aula_ ácidos e basesAula_ ácidos e bases
Aula_ ácidos e bases
Lorrana Nóbrega
 
Equilíbrio Iônico
Equilíbrio IônicoEquilíbrio Iônico
Equilíbrio IônicoPaulo Filho
 
Aula2
Aula2Aula2
Equilíbrio iônico
Equilíbrio iônicoEquilíbrio iônico
Equilíbrio iônico
Kellvin Jordan
 
ácido base
ácido baseácido base
ácido baseFersay
 
Aula bronsted lowry_p_h_poh
Aula bronsted lowry_p_h_pohAula bronsted lowry_p_h_poh
Aula bronsted lowry_p_h_poh
ACDCamacho
 
Capítulo 19 e 20 funções químicas ácidos, bases, sais e óxidos
Capítulo 19 e 20   funções químicas ácidos, bases, sais e óxidosCapítulo 19 e 20   funções químicas ácidos, bases, sais e óxidos
Capítulo 19 e 20 funções químicas ácidos, bases, sais e óxidosIgor Brant
 
Acido - Base Escola Agrária.pdf Apresentação
Acido - Base Escola Agrária.pdf ApresentaçãoAcido - Base Escola Agrária.pdf Apresentação
Acido - Base Escola Agrária.pdf Apresentação
LuciliaPereira15
 
Aula 4
Aula 4Aula 4
Estudo comparativo acido base
Estudo comparativo acido baseEstudo comparativo acido base
Estudo comparativo acido base
Carlos Kramer
 
Slide apresentação sobre química II.pptx
Slide apresentação sobre química II.pptxSlide apresentação sobre química II.pptx
Slide apresentação sobre química II.pptx
PauloLopes420972
 

Semelhante a Acido e basicidade (20)

Acidos bases
Acidos basesAcidos bases
Acidos bases
 
aula 4 - acidos e bases.pptx
aula 4 - acidos e bases.pptxaula 4 - acidos e bases.pptx
aula 4 - acidos e bases.pptx
 
02.acido base
02.acido base02.acido base
02.acido base
 
Equilibrio acido base
Equilibrio acido baseEquilibrio acido base
Equilibrio acido base
 
Aulaequilbrioquimico02 121023135234-phpapp01
Aulaequilbrioquimico02 121023135234-phpapp01Aulaequilbrioquimico02 121023135234-phpapp01
Aulaequilbrioquimico02 121023135234-phpapp01
 
ÁCIDOS E BASES completo em PFf material muito bom
ÁCIDOS E BASES completo em PFf material muito bomÁCIDOS E BASES completo em PFf material muito bom
ÁCIDOS E BASES completo em PFf material muito bom
 
Atividade04
Atividade04Atividade04
Atividade04
 
Aula_ ácidos e bases
Aula_ ácidos e basesAula_ ácidos e bases
Aula_ ácidos e bases
 
Equilíbrio Iônico
Equilíbrio IônicoEquilíbrio Iônico
Equilíbrio Iônico
 
hidrolise-salina
 hidrolise-salina hidrolise-salina
hidrolise-salina
 
Aula2
Aula2Aula2
Aula2
 
Equilíbrio iônico
Equilíbrio iônicoEquilíbrio iônico
Equilíbrio iônico
 
ácido base
ácido baseácido base
ácido base
 
Aula bronsted lowry_p_h_poh
Aula bronsted lowry_p_h_pohAula bronsted lowry_p_h_poh
Aula bronsted lowry_p_h_poh
 
Capítulo 19 e 20 funções químicas ácidos, bases, sais e óxidos
Capítulo 19 e 20   funções químicas ácidos, bases, sais e óxidosCapítulo 19 e 20   funções químicas ácidos, bases, sais e óxidos
Capítulo 19 e 20 funções químicas ácidos, bases, sais e óxidos
 
Acido - Base Escola Agrária.pdf Apresentação
Acido - Base Escola Agrária.pdf ApresentaçãoAcido - Base Escola Agrária.pdf Apresentação
Acido - Base Escola Agrária.pdf Apresentação
 
Aula 4
Aula 4Aula 4
Aula 4
 
Estudo comparativo acido base
Estudo comparativo acido baseEstudo comparativo acido base
Estudo comparativo acido base
 
003 ph 2011_2
003 ph 2011_2003 ph 2011_2
003 ph 2011_2
 
Slide apresentação sobre química II.pptx
Slide apresentação sobre química II.pptxSlide apresentação sobre química II.pptx
Slide apresentação sobre química II.pptx
 

Mais de Vicente Soella Neto (20)

Ctsa (instrumentação)
Ctsa (instrumentação)Ctsa (instrumentação)
Ctsa (instrumentação)
 
269
269269
269
 
239
239239
239
 
227
227227
227
 
149
149149
149
 
134
134134
134
 
343
343343
343
 
223
223223
223
 
148
148148
148
 
147
147147
147
 
141
141141
141
 
140
140140
140
 
136
136136
136
 
135
135135
135
 
133
133133
133
 
132
132132
132
 
131
131131
131
 
126
126126
126
 
125
125125
125
 
124
124124
124
 

Último

CIDADANIA E PROFISSIONALIDADE 4 - PROCESSOS IDENTITÁRIOS.pptx
CIDADANIA E PROFISSIONALIDADE 4 - PROCESSOS IDENTITÁRIOS.pptxCIDADANIA E PROFISSIONALIDADE 4 - PROCESSOS IDENTITÁRIOS.pptx
CIDADANIA E PROFISSIONALIDADE 4 - PROCESSOS IDENTITÁRIOS.pptx
MariaSantos298247
 
Sócrates e os sofistas - apresentação de slides
Sócrates e os sofistas - apresentação de slidesSócrates e os sofistas - apresentação de slides
Sócrates e os sofistas - apresentação de slides
jbellas2
 
Caça-palavras - ortografia S, SS, X, C e Z
Caça-palavras - ortografia  S, SS, X, C e ZCaça-palavras - ortografia  S, SS, X, C e Z
Caça-palavras - ortografia S, SS, X, C e Z
Mary Alvarenga
 
A nossa mini semana 2706 2906 Juliana.pptx
A nossa mini semana 2706 2906 Juliana.pptxA nossa mini semana 2706 2906 Juliana.pptx
A nossa mini semana 2706 2906 Juliana.pptx
juserpa07
 
Slides Lição 9, Betel, Ordenança para uma vida de santificação, 2Tr24.pptx
Slides Lição 9, Betel, Ordenança para uma vida de santificação, 2Tr24.pptxSlides Lição 9, Betel, Ordenança para uma vida de santificação, 2Tr24.pptx
Slides Lição 9, Betel, Ordenança para uma vida de santificação, 2Tr24.pptx
LuizHenriquedeAlmeid6
 
Tesis de Maestría de Pedro Sousa de Andrade (Resumen).pdf
Tesis de Maestría de Pedro Sousa de Andrade (Resumen).pdfTesis de Maestría de Pedro Sousa de Andrade (Resumen).pdf
Tesis de Maestría de Pedro Sousa de Andrade (Resumen).pdf
Editora
 
Memorial do convento slides- português 2023
Memorial do convento slides- português 2023Memorial do convento slides- português 2023
Memorial do convento slides- português 2023
MatildeBrites
 
"Está o lascivo e doce passarinho " de Luís Vaz de Camões
"Está o lascivo e   doce passarinho " de Luís Vaz de Camões"Está o lascivo e   doce passarinho " de Luís Vaz de Camões
"Está o lascivo e doce passarinho " de Luís Vaz de Camões
goncalopecurto
 
Slides Lição 10, CPAD, Desenvolvendo uma Consciência de Santidade, 2Tr24.pptx
Slides Lição 10, CPAD, Desenvolvendo uma Consciência de Santidade, 2Tr24.pptxSlides Lição 10, CPAD, Desenvolvendo uma Consciência de Santidade, 2Tr24.pptx
Slides Lição 10, CPAD, Desenvolvendo uma Consciência de Santidade, 2Tr24.pptx
LuizHenriquedeAlmeid6
 
curso-de-direito-constitucional-gilmar-mendes.pdf
curso-de-direito-constitucional-gilmar-mendes.pdfcurso-de-direito-constitucional-gilmar-mendes.pdf
curso-de-direito-constitucional-gilmar-mendes.pdf
LeandroTelesRocha2
 
O autismo me ensinou - Letícia Butterfield.pdf
O autismo me ensinou - Letícia Butterfield.pdfO autismo me ensinou - Letícia Butterfield.pdf
O autismo me ensinou - Letícia Butterfield.pdf
Letícia Butterfield
 
Aula01 - ensino médio - (Filosofia).pptx
Aula01 - ensino médio - (Filosofia).pptxAula01 - ensino médio - (Filosofia).pptx
Aula01 - ensino médio - (Filosofia).pptx
kdn15710
 
Roteiro para análise do Livro Didático .pptx
Roteiro para análise do Livro Didático .pptxRoteiro para análise do Livro Didático .pptx
Roteiro para análise do Livro Didático .pptx
pamellaaraujo10
 
Acróstico - Reciclar é preciso
Acróstico   -  Reciclar é preciso Acróstico   -  Reciclar é preciso
Acróstico - Reciclar é preciso
Mary Alvarenga
 
LIÇÃO 9 - ORDENANÇAS PARA UMA VIDA DE SANTIFICAÇÃO.pptx
LIÇÃO 9 - ORDENANÇAS PARA UMA VIDA DE SANTIFICAÇÃO.pptxLIÇÃO 9 - ORDENANÇAS PARA UMA VIDA DE SANTIFICAÇÃO.pptx
LIÇÃO 9 - ORDENANÇAS PARA UMA VIDA DE SANTIFICAÇÃO.pptx
WelidaFreitas1
 
Eurodeputados Portugueses 2019-2024 (nova atualização)
Eurodeputados Portugueses 2019-2024 (nova atualização)Eurodeputados Portugueses 2019-2024 (nova atualização)
Eurodeputados Portugueses 2019-2024 (nova atualização)
Centro Jacques Delors
 
MÁRTIRES DE UGANDA Convertem-se ao Cristianismo - 1885-1887.pptx
MÁRTIRES DE UGANDA Convertem-se ao Cristianismo - 1885-1887.pptxMÁRTIRES DE UGANDA Convertem-se ao Cristianismo - 1885-1887.pptx
MÁRTIRES DE UGANDA Convertem-se ao Cristianismo - 1885-1887.pptx
Martin M Flynn
 
HISTÓRIA DO CEARÁ MOVIMENTOS REVOLUCIONARIOS NO CEARÁ.pptx
HISTÓRIA DO CEARÁ MOVIMENTOS REVOLUCIONARIOS NO CEARÁ.pptxHISTÓRIA DO CEARÁ MOVIMENTOS REVOLUCIONARIOS NO CEARÁ.pptx
HISTÓRIA DO CEARÁ MOVIMENTOS REVOLUCIONARIOS NO CEARÁ.pptx
WALTERDECARVALHOBRAG
 
AULA-8-PARTE-2-MODELO-DE-SITE-EDITÁVEL-ENTREGA2-CURRICULARIZAÇÃO-DA-EXTENSÃO-...
AULA-8-PARTE-2-MODELO-DE-SITE-EDITÁVEL-ENTREGA2-CURRICULARIZAÇÃO-DA-EXTENSÃO-...AULA-8-PARTE-2-MODELO-DE-SITE-EDITÁVEL-ENTREGA2-CURRICULARIZAÇÃO-DA-EXTENSÃO-...
AULA-8-PARTE-2-MODELO-DE-SITE-EDITÁVEL-ENTREGA2-CURRICULARIZAÇÃO-DA-EXTENSÃO-...
CrislaineSouzaSantos
 
ptoposta curricular de geografia.da educação de jovens a e adultos
ptoposta curricular de geografia.da educação de jovens a e adultosptoposta curricular de geografia.da educação de jovens a e adultos
ptoposta curricular de geografia.da educação de jovens a e adultos
Escola Municipal Jesus Cristo
 

Último (20)

CIDADANIA E PROFISSIONALIDADE 4 - PROCESSOS IDENTITÁRIOS.pptx
CIDADANIA E PROFISSIONALIDADE 4 - PROCESSOS IDENTITÁRIOS.pptxCIDADANIA E PROFISSIONALIDADE 4 - PROCESSOS IDENTITÁRIOS.pptx
CIDADANIA E PROFISSIONALIDADE 4 - PROCESSOS IDENTITÁRIOS.pptx
 
Sócrates e os sofistas - apresentação de slides
Sócrates e os sofistas - apresentação de slidesSócrates e os sofistas - apresentação de slides
Sócrates e os sofistas - apresentação de slides
 
Caça-palavras - ortografia S, SS, X, C e Z
Caça-palavras - ortografia  S, SS, X, C e ZCaça-palavras - ortografia  S, SS, X, C e Z
Caça-palavras - ortografia S, SS, X, C e Z
 
A nossa mini semana 2706 2906 Juliana.pptx
A nossa mini semana 2706 2906 Juliana.pptxA nossa mini semana 2706 2906 Juliana.pptx
A nossa mini semana 2706 2906 Juliana.pptx
 
Slides Lição 9, Betel, Ordenança para uma vida de santificação, 2Tr24.pptx
Slides Lição 9, Betel, Ordenança para uma vida de santificação, 2Tr24.pptxSlides Lição 9, Betel, Ordenança para uma vida de santificação, 2Tr24.pptx
Slides Lição 9, Betel, Ordenança para uma vida de santificação, 2Tr24.pptx
 
Tesis de Maestría de Pedro Sousa de Andrade (Resumen).pdf
Tesis de Maestría de Pedro Sousa de Andrade (Resumen).pdfTesis de Maestría de Pedro Sousa de Andrade (Resumen).pdf
Tesis de Maestría de Pedro Sousa de Andrade (Resumen).pdf
 
Memorial do convento slides- português 2023
Memorial do convento slides- português 2023Memorial do convento slides- português 2023
Memorial do convento slides- português 2023
 
"Está o lascivo e doce passarinho " de Luís Vaz de Camões
"Está o lascivo e   doce passarinho " de Luís Vaz de Camões"Está o lascivo e   doce passarinho " de Luís Vaz de Camões
"Está o lascivo e doce passarinho " de Luís Vaz de Camões
 
Slides Lição 10, CPAD, Desenvolvendo uma Consciência de Santidade, 2Tr24.pptx
Slides Lição 10, CPAD, Desenvolvendo uma Consciência de Santidade, 2Tr24.pptxSlides Lição 10, CPAD, Desenvolvendo uma Consciência de Santidade, 2Tr24.pptx
Slides Lição 10, CPAD, Desenvolvendo uma Consciência de Santidade, 2Tr24.pptx
 
curso-de-direito-constitucional-gilmar-mendes.pdf
curso-de-direito-constitucional-gilmar-mendes.pdfcurso-de-direito-constitucional-gilmar-mendes.pdf
curso-de-direito-constitucional-gilmar-mendes.pdf
 
O autismo me ensinou - Letícia Butterfield.pdf
O autismo me ensinou - Letícia Butterfield.pdfO autismo me ensinou - Letícia Butterfield.pdf
O autismo me ensinou - Letícia Butterfield.pdf
 
Aula01 - ensino médio - (Filosofia).pptx
Aula01 - ensino médio - (Filosofia).pptxAula01 - ensino médio - (Filosofia).pptx
Aula01 - ensino médio - (Filosofia).pptx
 
Roteiro para análise do Livro Didático .pptx
Roteiro para análise do Livro Didático .pptxRoteiro para análise do Livro Didático .pptx
Roteiro para análise do Livro Didático .pptx
 
Acróstico - Reciclar é preciso
Acróstico   -  Reciclar é preciso Acróstico   -  Reciclar é preciso
Acróstico - Reciclar é preciso
 
LIÇÃO 9 - ORDENANÇAS PARA UMA VIDA DE SANTIFICAÇÃO.pptx
LIÇÃO 9 - ORDENANÇAS PARA UMA VIDA DE SANTIFICAÇÃO.pptxLIÇÃO 9 - ORDENANÇAS PARA UMA VIDA DE SANTIFICAÇÃO.pptx
LIÇÃO 9 - ORDENANÇAS PARA UMA VIDA DE SANTIFICAÇÃO.pptx
 
Eurodeputados Portugueses 2019-2024 (nova atualização)
Eurodeputados Portugueses 2019-2024 (nova atualização)Eurodeputados Portugueses 2019-2024 (nova atualização)
Eurodeputados Portugueses 2019-2024 (nova atualização)
 
MÁRTIRES DE UGANDA Convertem-se ao Cristianismo - 1885-1887.pptx
MÁRTIRES DE UGANDA Convertem-se ao Cristianismo - 1885-1887.pptxMÁRTIRES DE UGANDA Convertem-se ao Cristianismo - 1885-1887.pptx
MÁRTIRES DE UGANDA Convertem-se ao Cristianismo - 1885-1887.pptx
 
HISTÓRIA DO CEARÁ MOVIMENTOS REVOLUCIONARIOS NO CEARÁ.pptx
HISTÓRIA DO CEARÁ MOVIMENTOS REVOLUCIONARIOS NO CEARÁ.pptxHISTÓRIA DO CEARÁ MOVIMENTOS REVOLUCIONARIOS NO CEARÁ.pptx
HISTÓRIA DO CEARÁ MOVIMENTOS REVOLUCIONARIOS NO CEARÁ.pptx
 
AULA-8-PARTE-2-MODELO-DE-SITE-EDITÁVEL-ENTREGA2-CURRICULARIZAÇÃO-DA-EXTENSÃO-...
AULA-8-PARTE-2-MODELO-DE-SITE-EDITÁVEL-ENTREGA2-CURRICULARIZAÇÃO-DA-EXTENSÃO-...AULA-8-PARTE-2-MODELO-DE-SITE-EDITÁVEL-ENTREGA2-CURRICULARIZAÇÃO-DA-EXTENSÃO-...
AULA-8-PARTE-2-MODELO-DE-SITE-EDITÁVEL-ENTREGA2-CURRICULARIZAÇÃO-DA-EXTENSÃO-...
 
ptoposta curricular de geografia.da educação de jovens a e adultos
ptoposta curricular de geografia.da educação de jovens a e adultosptoposta curricular de geografia.da educação de jovens a e adultos
ptoposta curricular de geografia.da educação de jovens a e adultos
 

Acido e basicidade

  • 1. Química – 12º Ano EQ. ÁCIDO - BASE EQUILÍBRIO ÁCIDO-BASE INTRODUÇÃO Desde a antiguidade que se classificam as substâncias como ácidos ou como bases (anti-ácidos): ü O vinagre parece ter sido o primeiro ácido conhecido (sabor amargo) ü As bases eram conhecidas por serem escorregadias ao tacto e pelas suas propriedades anti-ácidas. A. TEORIA DE ARRHENIUS (fim do século XIX) Para Arrhenius: ü Ácido era toda a substância que contendo hidrogénio, se “dissociava” em solução produzindo iões H+, ex: HCl(aq) H+(aq) + Cl–(aq) ü Base seria toda a substância que em solução aquosa se - “dissociava”, produzindo iões hidróxido (OH ), ex: NaOH(aq) Na+(aq) + OH–(aq) Esta teoria estava incompleta. Como explicar: ü O comportamento ácido ou alcalino em soluções não aquosas? ü O comportamento alcalino do NH3? 1
  • 2. Química – 12º Ano EQ. ÁCIDO - BASE Surgiu uma nova teoria: B. TEORIA DE BRONSTED-LOWRY (cerca de 1920) Segundo esta teoria: ü Ácido – espécie que cede iões H+ (protões). ü Base – espécie que recebe iões H+. H+ H+ HA(aq) + H2O(l) H3O+(aq) + A–(aq) ácido base REACÇÃO ÁCIDO-BASE: Reacção de transferência de protões entre duas espécies iónicas ou moleculares, originando um novo ácido e uma nova base. H+ H+ HA(aq) + H2O(l) H3O+(aq) + A–(aq) ácido 1 base 2 ácido 2 base 1 São pares conjugados ácido-base: ü HA/A- ü H3O+/ H2O Na seguinte reacção temos: H+ H+ NH3(aq) + H2O(l) NH4+(aq) + OH–(aq) base 1 ácido 2 ácido 1 base 2 São pares conjugados ácido-base: ü NH4+/ NH3 ü H2O/ OH– Mas, como explicar o comportamento da H2O? 2
  • 3. Química – 12º Ano EQ. ÁCIDO - BASE ü Substâncias que, como a H2O, apresentam comportamento ácido ou básico, dependendo da espécie com que reagem, são definidas como anfotéricas ou anfipróticas. Reacção de Auto-ionização da Água: H2O(l) + H2O(l) H3O+(aq) + OH–(aq) A reacção directa muito pouco extensa, assim a sua constante de equilíbrio, será: Produto Iónico da Água: Kw = [H3O+]e.[OH-]e a 25ºC Kw = 1,0x10-14 C. TEORIA DE LEWIS Lewis explica a existência do ião H3O+, de outro modo: O ião H+, deficitário de um electrão, aceita partilhar um par de electrões, estabelecendo-se uma ligação covalente dativa. + H+ + O H H O H H H Assim, ü Ácido – espécie que aceite partilhar pelo menos um par de electrões, ex: BF3. ü Base – espécie doadora dos electrões, para a ligação covalente dativa, ex: NH3. BF3 + NH3 F3B NH3 CONSTANTES DE ACIDEZ E DE BASICIDADE 3
  • 4. Química – 12º Ano EQ. ÁCIDO - BASE 1. FORÇAS DOS ÁCIDOS E DAS BASES Segundo Bronsted e Lowry, a reacção que ocorre entre um ácido e a água pode esquematizar-se assim: HA(aq) + H2O(l) H3O+(aq) + A–(aq) aplicando a Lei da Acção das Massas: KC = [H O ] × [A ] 3 + e − e [H 2O]e × [HA]e como a [H2O] é aproximadamente constante. KC x [H2O] = Ka CONSTANTE DE ACIDEZ Ka = [H O ] × [A ] 3 + e − e [HA]e A grandeza Ka, é constante a uma dada temperatura T, e mede a extensão da reacção. Assim, quanto maior for o valor de Ka, mais forte será o ácido. Podem comparar-se a força de dois ou mais ácidos, comparando as suas constantes de acidez. Nota: Consultar Tabela de constantes de acidez. 4
  • 5. Química – 12º Ano EQ. ÁCIDO - BASE Para a reacção: HNO3(aq) + H2O(l) H3O+(aq) + NO3–(aq) A Lei da Acção das Massas conduz a um valor muito elevado para Ka. Logo a ionização do ácido é uma reacção muito extensa com um grau de ionização (α) muito elevado. α Assim a reacção deve ser traduzida pelo seguinte esquema: HNO3(aq) + H2O(l) H3O+(aq) + NO3–(aq) Nota: Grau de Ionização: n.º de ⋅ moles ⋅ ionizadas α= n.º.de.moles.iniciais A reacção inversa é muito pouco extensa, logo considera-se o anião NO3- uma base muito fraca. Se o valor de Ka(HA) é muito elevado ⇒ o valor de Kb(A-) é muito pequeno No caso da reacção do ácido acético e a da água: CH3COOH(aq) + H2O(l) H3O+(aq) + CH3COO–(aq) Ka(CH3COOH) = 1,8 x 10-5 ( a 25ºC) ⇒ Ácido Fraco Se um ácido é fraco, a sua base conjugada tem uma força relativa. Podemos dizer que: Kb(CH3COO–) > Kb(NO3-) 5
  • 6. Química – 12º Ano EQ. ÁCIDO - BASE No caso das bases: B(aq) + H2O(l) HB+(aq) + OH–(aq) sendo a constante de basicidade, Kb: Kb = [HB ] × [OH ] + e − e [B]e Exercício: Qual o grau de ionização do ácido acético, numa solução 0,10 mol/dm3 a 25ºC? Dado: Ka(CH3COOH) = 1,8 x 10-5 ( a 25ºC) Resolução: CH3COOH(aq) + H2O(l) H3O+(aq) + CH3COO–(aq) [ ]in 0,10 0 0 [ ]eq 0,10 - x x x = [H O ] × [CH COO ] + − −5 x2 ⇒ 1,8 × 10 = 3 e 3 e Ka [CH 3COOH ]e 0,10 − x como Ka é muito baixo, a reacção directa é pouco extensa, assim podemos simplificar e considerar 0,1 – x ≈ 0,1 logo, x2 = 0,10 x 1,8x10-5 x2 = 1,8x10-6 x = 1,34x10–3 mol/L ⇒ Com este valor deve-se corrigir a 1ª aproximação 2 x -5 1,8 x10 = 0,10 – 1,34x10-3 x = [H3O+] = [CH3COO-] = 1,3 x10-3 mol/L Logo, α = 1,3x10-3/0,10 = 1,3x10-2 ⇒ α = 1,3 % O que significa que 98,7 % do ácido não sofre ionização. 6
  • 7. Química – 12º Ano EQ. ÁCIDO - BASE 2. RELAÇÃO ENTRE Ka e Kb Para um ácido de forma geral HA, temos: HA(aq) + H2O(l) H3O+(aq) + A–(aq) Ka = [H O ] × [A ] 3 + e − e [HA]e para a sua base conjugada A-, virá: A-(aq) + H2O(l) HA(aq) + OH–(aq) sendo a constante de basicidade, Kb: = [HA]e × [OH − ]e Kb [A ]− e então teremos: Ka × Kb = [H O ]× [A ] × [HA] × [OH ] + − − [A ] 3 [HA] − Simplificando Ka x Kb = [H3O+].[OH-] Kw = Ka x Kb a 25ºC Kw = 1,0x10-14 Exercício: Calcular o valor da constante de basicidade do ião acetato a 25ºC, sabendo que Ka(CH3COOH) é 1,8 x 10-5, a essa temperatura. Dado: Kw = 1,0x10-14, a 25ºC Resolução: Ka x Kb = Kw Kb= 1,0x10-14/1,8x10-5 Kb = 5,(5)x10-10 7
  • 8. Química – 12º Ano EQ. ÁCIDO - BASE 3. ÁCIDOS POLIPRÓTICOS Alguns ácidos, como por exemplo o ácido sulfídrico (H2S), o ácido sulfúrico (H2SO4) e o ácido fosfórico (H3PO4), têm a capacidade de ceder mais do que um protão; H+. H2A(aq) + H2O(l) H3O+(aq) + HA-(aq) Ka1 HA-(aq) + H2O(l) H3O+(aq) + A2-(aq) Ka2 sendo Ka1 > > > Ka2 Na maior parte dos ácidos polipróticos podemos desprezar a segunda protólise, pois esta é muito pouco extensa. É excepção o Ácido Sulfúrico: H2SO4(aq) + H2O(l) H3O+(aq) + HSO4-(aq ) Ka1 muito elevada HSO4-(aq) + H2O(l) H3O+(aq) + SO42-(aq) Ka2=1,2x10-2 (a 25ºC) Neste caso a segunda protólise tem uma constante de equilíbrio superior a muitos ácidos monopróticos. Assim, em cálculos de pH é sempre de considerar a protólise do anião hidrogenossulfato. 8
  • 9. Química – 12º Ano EQ. ÁCIDO - BASE CÁLCULOS DE pH 1. ACIDEZ E ALCALINIDADE DE SOLUÇÕES AQUOSAS – pH Normalmente as concentrações do ião hidrónio, H3O+, ião indicativo da acidez da solução, são valores extremamente pequenos. [H3O+] = 10-x mol/L O que não torna muito prático estabelecer uma escala com estes valores. Sugeriu-se então aplicar a função logarítmica a estes valores. Nota: Função logarítmica Se, log10x = Y ⇒ 10y = x Propriedades dos logaritmos: ü loga(x . y) = logax + logay ü loga(x/y) = logax - logay ü logaxp = p.logax Introduziu-se o operador p pX = - log10x Assim, pH = - log10[H3O+] e pOH = - log10[OH-] 9
  • 10. Química – 12º Ano EQ. ÁCIDO - BASE Na auto-ionização da água H2O(l) + H2O(l) H3O+(aq) + OH–(aq) sendo, Ka x Kb = [H3O+].[OH-] a 25ºC Kw = 1,0x10-14 logo para a água pura a 25ºC [H3O+] = [OH-] = Kw = 1,0 × 10 −14 = 1,0 × 10 −7 mol ⋅ dm −3 assim, pH = -log (10-7) = 7 pOH = -log (10-7) = 7 a 25ºC pH + pOH = 14 ou Kw = [H3O+].[OH-] aplicando logaritmos log (10-14) = log([H3O+].[OH-]) -14.(log10) = log [H3O+] + log [OH-] x (-1) 14 = =- log [H3O+] - log [OH-] 14 = pH + pOH c.q.d. 10
  • 11. Química – 12º Ano EQ. ÁCIDO - BASE 2. pH DA ÁGUA A DIFERENTES TEMPERATURAS Se, H2O(l) + H2O(l) H3O+(aq) + OH–(aq) com ∆H > 0 (Reacção endotérmica) significa que: se T ↑ ⇒ Kw ↑ como [H3O+] = Kw ∴ [H3O+] ↑ ⇒ pH ↓ Exemplo: t = 10ºC ⇒ [H3O+]= Kw = 2,9 × 10 −15 ⇒ pH = 7,3 t = 25ºC ⇒ [H3O+]= Kw = 2,9 × 10 −15 ⇒ pH = 7,0 por outro lado se: pKw = pH + pOH e se Kw = Ka x Kb logo, pKw = pKa + pKb pKa + pKb = 14, a 25ºC Escala de pH a 25ºC Ácido Neutro Alcalino [H3O+] > [OH-] [H3O+] = [OH-] [H3O+] < [OH-] ...3 7 13 . . . 11
  • 12. Química – 12º Ano EQ. ÁCIDO - BASE 3. DETERMINAÇÃO EXPERIMENTAL DE pH INDICADORES ÁCIDO-BASE Como é sabido a cor de um composto orgânico depende dos comprimentos de onda que este absorve (e transmite ou reflecte) e, estes dependem da sua estrutura. Assim, os indicadores são ácidos ou bases fracas, orgânicos, que, sofrendo uma reacção de protólise, alteram a sua estrutura e mudam de cor. Exemplo para um Indicador Ácido HInd + H2O H3O+ + Ind– cor 1 cor 2 A cor do indicador vai depender do sentido para o qual o equilíbrio é deslocado. Se adicionarmos um ácido: [H3O+] ↑ evolui a reacção inversa ⇒ cor 1 Se adicionarmos uma base: [H3O+] ↓ evolui a reacção directa ⇒ cor 2 HInd + H2O H3O+ + Ind– K Ind = [H O ] × [Ind ] 3 + e − e [HInd ]e [H3O+] = KInd x [HInd]/[Ind-] O olho humano, de um modo geral, consegue detectar uma alteração de cor se, a concentração da espécie que confere uma cor, for no mínimo 10 vezes superior à outra. [HInd] > 10 x [Ind-] ⇒ cor 1 [HInd] < 10 x [Ind-] ⇒ cor 2 12
  • 13. Química – 12º Ano EQ. ÁCIDO - BASE Aplicando logaritmos: [H3O+] = KInd x [HInd]/[Ind-] -log pH = pKind – log ([HInd]/[Ind-]) se [HInd]/[Ind-] = 10 ⇒ pH = pKInd – 1 [HInd]/[Ind-] = 1/10 ⇒ pH = pKInd + 1 pH = pKInd ± 1 Este intervalo designa-se por Intervalo de Viragem do Indicador. Fenolftaleína No laboratório, usam-se vários corantes como indicadores, como a fenolftaleína, que é incolor em soluções com pH inferior a 8,3 e vermelha (carmim) em soluções com pH superior a 10,0. Na tabela apresentam-se os valores de pKind, cores e zonas de viragem para alguns indicadores, em soluções aquosa com valores diferentes de pH. INDICADOR pKIND Cor Zona de Cor forma ácida Viragem forma alcalina Azul de Timol 2,0 vermelho 1,2 – 2,8 amarelo Vermelho de 5,1 vermelho 4,2 – 6,3 amarelo metilo Tornassol 6,4 vermelho 5,0 – 8,0 Azul Azul de 6,9 amarelo 6,0 – 7,6 azul bromotimol Fenolftaleína 9,1 incolor 8,3 – 10,0 carmim 13
  • 14. Química – 12º Ano EQ. ÁCIDO - BASE 4. CÁLCULO DE pH DE ÁCIDOS E BASES FORTES ÁCIDO FORTE Consideremos uma solução aquosa de ácido clorídrico, 010 mol/L a 25ºC. Existem 2 equilíbrios: (1) 2H2O(l) H3O+(aq) + OH–(aq) (2) HCl(aq) + H2O(l) H3O+(aq) + Cl–(aq) Reacção muito extensa [H3O+]total = [H3O+]1 + [H3O+]2 [H3O+]1 ≈ 1,0x10-7 mol/L [H3O+]2 ≈ [HCl] [H3O+]total ≈ [H3O+]2 = 0,10 mol/L pH = -log (0,10) = 1,0 BASE FORTE Para uma solução aquosa 0,10 mol/L de hidróxido de sódio a 25º C: NaOH (aq) Na+(aq) + OH–(aq) Reacção muito extensa , quase completa [OH–]total = [OH–]base + [OH–]água [OH–]total ≈ [OH–]base = 0,10 mol/L pOH = - log (0,10) = 1,0 pH = 14 – 1 = 13 14