SlideShare uma empresa Scribd logo
Da Atmosfera ao Oceano 1 Fernando Sayal
ÁCIDOS E BASES (soluções aquosas) Muitos produtos de consumo contêm ácidos e bases. 2
ÁCIDOS ÁCIDOS 	Podem reconhecer-se as soluções ácidas pelo sabor azedo, por produzirem efervescência com o calcário  libertando-se um gás, o dióxido de carbono, ou por modificarem a cor de alguns indicadores. 3
BASES As soluções das bases são amargas e geralmente escorregadias ao tacto. 4
TEORIA DE ARRHENIUS Segundo Arrhenius, ácidos e bases dissociam-se em H+ e OH-, respectivamente. 5
TEORIA DE ARRHENIUS Ácido 		Substância que em solução aquosa origina iões H+ (H3O+) HCl+H2O<>Cl- +H3O+ 6
TEORIA DE ARRHENIUS Base 	Substância que em solução aquosa origina iões OH- NaOH+H2O<>Na++OH- 7
TEORIA DE ARRHENIUS As definições de Arrhenius revelaram-se muito restritivas pois: ,[object Object],- 	não incluíam todas as substâncias que apresentavam, na prática, comportamento semelhante aos ácidos ou bases de Arrhenius. 8
	Por exemplo: NH3 (aq) + H2O (l)   <>     NH4 +(aq) + OH – (aq) não cabia na definição de Arrhenius, porque o NH3 não contém grupos OH. 9
TEORIA DE BRONSTED-LOWRY ÁcidoHA (aq) + H2O (l)   <>   A- (aq) + H3O + Substância dadora de iões H+(protão) a uma base. 10
TEORIA DE BRONSTED-LOWRY Base    B (aq) + H2O (l)  <>   HB+ (aq) + OH - (aq) Substância receptora de iões H+(protão) de um ácido. 11
TEORIA DE BRONSTED-LOWRY As reacções ácido-base também se designam por reacções protolíticas, uma vez que há transferência de protões (H+) do ácido para a base. 12
Como acontece esta transferência de protões? 13
TEORIA DE BRONSTED-LOWRY 	O ácido e a base relacionados por transferência de um protão constituem um sistema designado por par ácido-base conjugados. Ácido 1 + Base 2   <>    Ácido 2 + Base 1 14
pares conjugado ácido base           HCl / Cl-                  H3O+ / H2O 15
Como caracterizar a acidez ou alcalinidade de uma água? ,[object Object],16
Escala de Sorensen e pH a 25ºC 17
18
pH sair 	O valor de pH expressa a concentração molar do ião H3O+p=-log            pH = - logH3O+                                              H3O+=10-pH 19
pOH Procedimento idêntico é usado na expressão da concentração molar do ião  OH-  pOH = - logOH- OH-=10-pOH 20
Ex:  [H3O+] = 2x10-5       pH= -log(2x10-5)         pH=4,7 [OH-] = 7x10-5         pOH= -log(7x10-5)      pOH=4,2 Se pH=2,2  qual a concentração de iões [H3O+] ?  	[H3O+] = 10-pH  =10-2,2 = 6,3x10-3  mol/dm3 21
A ÁGUA Sendo a água o líquido mais abundante na natureza e o solvente mais usado no laboratório, merece uma referência especial. H2O (l) + H2O (l) <>   H3O + (aq) + OH- (aq) Solvente anfiprótico ou anfotérico  porque pode funcionar como ácido e base.  22
A ÁGUA H2O (l) + H2O (l)   <>   H3O + (aq) + OH- (aq) Este equilíbrio é designado por auto-ionização da água  auto protólise da água Kw =  H3O+  .  OH-  23 A constante de Equilíbrio Kw designa-se por produto iónico
A ÁGUA H2O (l) + H2O (l)  <>   H3O + (aq) + OH- (aq) 	A 25º C , Kw = 1 x 10 -14 Sendo a ionização da  molécula de água  endotérmica, o valor do produto iónico (Kw) aumenta com a  temperatura. 24
Kw=1x10-14             T=25ºC Kw =  H3O+  .  OH-                      1x10-14 =  H3O+  .  OH-            H3O+  =  OH-  = x         logo     1x10-14  = x2    x=√ 1x10-14  = 1x10-7 pH= -log(1x10-7) = 7    e    pOH = -log (1x10-7) = 7     pH + pOH = 14         Se  H3O+           OH-   25
CARÁCTER QUÍMICO DAS SOLUÇÕES(depende da relação entre as concentrações dos iões) - Solução ácida         H3O+  >  OH-  - Solução neutra       H3O+  =  OH-  - Solução básica       OH-  >  H3O+  26
CARÁCTER QUÍMICO DAS SOLUÇÕES Para qualquer solução neutra, ácida ou alcalina, verifica-se sempre a relação Kw =  H3O+  .  OH-  O valor de Kw variará apenas com o valor da temperatura 27
CARÁCTER QUÍMICO DAS SOLUÇÕES As espécies químicas envolvidas em reacções de protólise podem classificar-se como ,[object Object]
  			básicas
anfipróticas
  			neutras28
Espécies Químicas Ácidasue em solução só pode HNO3 HCl  H2SO4 CH3COOH  29
Espécies Químicas Básicasaquímicas que em solução só aceitam protões; NH3 CH3COO -  CO3 2- OH-  30
Espécies Químicas Anfipróticas HSO4 – HCO3 - HS –  H2O    31
Espécies Químicas Neutrass espécies químicas que em solução não captam nem cedem protões, como por exemplo , os catiões dos grupos 1 e 2; Na+ ; K+ ; Ca2+ ; Mg2+ e as partículas conjugadas de ácidos ou bases muito fortes; Cl-; NO3- ; SO42- … 32
SOLUÇÕES DE ÁCIDOS FORTES A ionização de um ácido forte é total : HA (aq) + H2O (l)   >    A- (aq) + H3O + (aq) Como    H3O + =  HA       então: pH = -log  H3O + = -log  HA  33
CONSTANTE DE ACIDEZ (Ka) É a constante de equilíbrio de uma reacção em que um ácido sofre ionização HA (aq) + H2O (l)   <>    A- (aq) + H3O + (aq)                      A - .  H3O+ ] Ka =                                                               HA   Em soluções diluídas a quantidade de água é constante. 34
Força de um Ácido vs Ka A força de um ácido é dada pelo valor da constante de acidez Quanto maior a constante de acidez mais forte é o ácido 35
ÁCIDOS FORTES Os ácidos fortes apresentam   ka >> 1. 36
CONSTANTE DE BASICIDADE É a constante de equilíbrio de uma reacção em que uma base sofre ionização B (aq) + H2O (l) <>  HB+ (aq) + OH - (aq)                            HB+  .  OH-  Kb =                                   B  Quanto maior  Kb, mais forte será a base. 37
BASES FORTES As bases fortes apresentam  kb >> 1. 38
BASES FORTES B (aq) + H2O (l)            HB(aq) + HO - (aq) As bases fortesionizam-se totalmente. 39
Relação entre Ka e Kb HA (aq) + H2O (l)  < >    A- (aq) + H3O + (aq) A- (aq) + H2O (l)    < >    HA(aq) + OH - (aq) Ka . Kb = Kw 40
pH - SOLUÇÕES DE ÁCIDOS FRACOS A ionização de um ácido fraco é parcial : HA (aq) + H2O (l)                   A- (aq) + H3O + (aq) pH = - log H3O+total   onde :   H3O+total=  H3O+ácido +  H3O +água Normalmente despreza-se  a [H3O+] da água 41
42
43
GRAU DE IONIZAÇÃO Ácido    HA (aq) + H2O (l)  <>    A- (aq) + H3O + (aq) Base      B (aq) + H2O (l) <>   HB+ (aq) + OH - (aq)  = nionizadas/ ntotal  44
GRAU DE IONIZAÇÃO HA (aq) + H2O (l) <> A- (aq) + H3O + (aq) ninn              const.         -              - neqn - nconst.        nn 45
GRAU DE IONIZAÇÃO B (aq) + H2O (l)               BH+(aq) + HO - (aq) ninn        const.             -          - neqn - nconst.             nn 46
Purificar Água Destilação Destilador Laboratorial As impurezas são removidas por um processo de Vaporização seguido de Condensação 47
Purificar Água Osmose Inversa 48 5- Pós filtro de carvão: torna a água mais saborosa e doce 4- Membrana de Osmose Inversa (0,0001μ=0,1 nm) : remove bactérias, vírus, metais pesados, pesticidas etc 3- Filtro de sedimentos (1-3μ): filtra partículas finas e poluentes 2- Filtro de carvão: remove químicos: cloro, que dão cheiro, fertilizantes 1-Pré filtro 5μ: remove impurezas, poeiras
Purificar Água E numa situação de emergência? Vamos resolver a seguinte actividade. 49
Águas minerais e de abastecimento público Indicadores dos Parâmetros para caracterizar águas: ,[object Object]
não deve ser ultrapassado sob risco de provocar efeitos prejudiciais à saúde
VMR  valor máximo recomendável
não deve ser excedido sob risco de contaminação
O valor paramétrico único tende a substituir os dois anteriores50
51
Parâmetros para caracterizar águas: pH				 Cloro residual			 Sólidos dissolvidos totais Nitratos (NO3-) Sódio (Na+) Fluoretos (F-) 52
pH			6.5 – 9.0 Cloro residual   HClO (aq) + H2O (l) <> ClO-(aq) + H3O+(aq) Sólidos dissolvidos totais 53
Nitratos (NO3-)				< 50 mg/l Sódio (Na+)					< 200 mg/l Fluoretos (F-)             			< 1,5 mg/l - Expressar as concentrações acima em ppm (m/m) 54
REACÇÕES ÁCIDO-BASE Antes de fazer quaisquer culturas é importante determinar o pH do solo. Se for demasiado ácido para a cultura em causa, espalha-se , por exemplo, calcário em pó, que tem um comportamento básico. 55
REACÇÕES ÁCIDO-BASE Há flores como as hortênsias que são azuis em terreno mais ácido e cor-de-rosa em terreno menos ácido 56
REACÇÕES ÁCIDO-BASE A água da chuva é ligeiramente ácida devido à dissolução de dióxido de carbono atmosférico, que dá origem ao ácido carbónico. CO2 + H2O  >   H2CO3 57
REACÇÕES ÁCIDO-BASE A azia, designação atribuída ao excesso de suco gástrico (HCl), pode ser combatida com um antiácido.  	Os antiácidos neutralizam o HCl em excesso no estômago.   58
REACÇÕES ÁCIDO-BASE A picadela da abelha ou da urtiga liberta ácido na pele, cujo efeito pode ser atenuado ou eliminado por uma solução alcalina. 59
TITULAÇÕES ÁCIDO-BASE Uma das aplicações mais correntes de reacções ácido-base é a determinação da concentração de um ácido      ( ou de uma base ) por reacção com uma base ( ou um ácido ) de concentração conhecida . 60
TITULAÇÕES ÁCIDO-BASE 61
TITULAÇÕES ÁCIDO-BASE A reacção processa-se enquanto houver excesso de ácido ( ou de base ) , ou seja , até que sejam adicionadas quantidades equivalentes das duas soluções ; atinge-se nessa altura o ponto de equivalência .   O número de moles de um ácido equivalente ao número de moles de uma base só depende da estequiometria da reacção . 62
PONTO DE EQUIVALÊNCIA Exemplo : H3O+ + Cl- + Na+ + OH-                Na+  +  Cl-+ H2O HCl + NaOH NaCl + H2O Quando o ácido e a base são monopróticos , no ponto de equivalência : Ca.Va = Cb.Vb 63
PONTO DE EQUIVALÊNCIA 2 HCl + Ca(OH)2 CaCl2 + 2 H2O Quando o ácido é monoprótico e a base é diprótica , no ponto de equivalência: Ca.Va = 2 Cb.Vb 64
PONTO DE EQUIVALÊNCIA H2SO4 + 2 NaOH Na2SO4 + 2 H2O Quando o ácido é diprótico e a base é monoprótica , no ponto de equivalência : 2 Ca.Va =  Cb.Vb 65
TITULAÇÕES ÁCIDO-BASE Ácido forte-base forte TITULAÇÕES            Ácido forte-base fraca                                         Ácido fraco-base forte 66
Titulações Ácido-Base                          Ácido forte-base forte – pHeq. = 7 TITULAÇÕES          Ácido forte-base fraca – pHeq. < 7 ( 25ºC )                                      Ácido fraco-base forte – pHeq. > 7 67
ÁCIDO FORTE-BASE FORTE Junto do ponto de equivalência , a variação de pH é muito acentuada , de modo que , por adição dum pequeno volume , obtém-se uma variação de algumas unidades . 68
ÁCIDO FORTE--BASE FORTE reacção que ocorre H3O+ (aq) + HO- (aq)  2 H2O (l) 69
BASE FRACA--ÁCIDO FORTE reacção que ocorre NH3 (aq) + H3O+ (aq)   NH4+ (aq) +  H2O (l) 70
ÁCIDO FRACO--BASE FORTE reacção que ocorre  CH3COOH (aq) + HO- (aq)  CH3COO- (aq) + H2O (l) 71
Vamos titular a sério!!    72
INDICADORES Um indicador de ácido-base pode ser definido como um sistema ácido-base em que as cores da forma ácido e base são diferentes . 73
INDICADORES Considerando o equilíbrio : HIn(aq) + H2O (l) In- (aq) + H3O + (aq)          Ácido                                      Base         (cor A)                                     (cor B) 74
INDICADORES O olho humano é capaz de detectar uma das cores ( ácida = HIn ou básica = In- ) se a concentração da espécie que confere essa cor for , no mínimo, 10 vezes superior à outra . 75
INDICADORES ( Fenolftaleína ) As soluções alcalinas mudam para carmim a solução incolor de fenolftaleína . 76
INDICADORES(Tintura azul de tornesol) As soluções ácidas mudam para vermelho a cor azul do tornesol . 77
INDICADORES -Indicador Universal  É uma mistura de vários indicadores, uns naturais outros sintéticos.  	Apresenta uma grande variedade de cores consoante a acidez ou basicidade da solução. 78
CRITÉRIOS PARA A ESCOLHA DE INDICADORES ÁCIDO-BASE 79
CRITÉRIOS PARA A ESCOLHA DE INDICADORES ÁCIDO-BASE 80
CRITÉRIOS PARA A ESCOLHA DE INDICADORES ÁCIDO-BASE 1- A zona de viragem do indicador deve conter o valor de pH no ponto de equivalência . 81
CRITÉRIOS PARA A ESCOLHA DE INDICADORES ÁCIDO-BASE 2- Caso o ponto 1 não se verifique , então a zona de viragem do indicador deve estar localizada na parte abrupta da curva de titulação .  82
CRITÉRIOS PARA A ESCOLHA DE INDICADORES ÁCIDO-BASE 3- A zona de viragem do indicador deve ser o mais estreita possível  83
Vejamos a chuva ácida Clique Clique também em chuva ácida- cuidado 84
Principais fontes de emissão (ordem decrescente) 85
Casos históricos de ocorrência de chuvas ácidas 86
Fontes antropogénicas de emissão de óxidos de enxofre e azoto 87
Efeitos das chuvas ácidas ,[object Object]
 Degradação de edifícios
 Redução da vida aquática

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Reacções químicas 8ºano
Reacções químicas 8ºanoReacções químicas 8ºano
Reacções químicas 8ºano
adelinoqueiroz
 
Portugal - Recursos hídricos Apresentação parte 2
Portugal - Recursos hídricos Apresentação parte 2Portugal - Recursos hídricos Apresentação parte 2
Portugal - Recursos hídricos Apresentação parte 2
Victor Veiga
 
Sistema circulatorio 9º
Sistema circulatorio 9ºSistema circulatorio 9º
Sistema circulatorio 9º
Carla Scala
 
A abertura ao mundo - expansão
A abertura ao mundo -  expansãoA abertura ao mundo -  expansão
A abertura ao mundo - expansão
Lucilia Fonseca
 
Disponibilidades Hídricas
Disponibilidades HídricasDisponibilidades Hídricas
Disponibilidades Hídricas
acbaptista
 
solubilidade e precipitação
solubilidade e precipitaçãosolubilidade e precipitação
solubilidade e precipitação
Fersay
 
Império e monarquia absoluta no século xviii
Império e monarquia absoluta no século xviiiImpério e monarquia absoluta no século xviii
Império e monarquia absoluta no século xviii
Carlos Vaz
 
A revolução francesa
A revolução francesaA revolução francesa
A revolução francesa
cattonia
 
Guerra civil espanhola
Guerra civil espanholaGuerra civil espanhola
Guerra civil espanhola
cattonia
 
Resumo da primeira república
Resumo da primeira repúblicaResumo da primeira república
Resumo da primeira república
josepinho
 

Mais procurados (20)

Reacções químicas 8ºano
Reacções químicas 8ºanoReacções químicas 8ºano
Reacções químicas 8ºano
 
Portugal - Recursos hídricos Apresentação parte 2
Portugal - Recursos hídricos Apresentação parte 2Portugal - Recursos hídricos Apresentação parte 2
Portugal - Recursos hídricos Apresentação parte 2
 
Sistema circulatorio 9º
Sistema circulatorio 9ºSistema circulatorio 9º
Sistema circulatorio 9º
 
A abertura ao mundo - expansão
A abertura ao mundo -  expansãoA abertura ao mundo -  expansão
A abertura ao mundo - expansão
 
Nova york - Urbanismo
Nova york - UrbanismoNova york - Urbanismo
Nova york - Urbanismo
 
Disponibilidades Hídricas
Disponibilidades HídricasDisponibilidades Hídricas
Disponibilidades Hídricas
 
solubilidade e precipitação
solubilidade e precipitaçãosolubilidade e precipitação
solubilidade e precipitação
 
O Antigo Regime
O Antigo RegimeO Antigo Regime
O Antigo Regime
 
Revolução Francesa
Revolução FrancesaRevolução Francesa
Revolução Francesa
 
Império e monarquia absoluta no século xviii
Império e monarquia absoluta no século xviiiImpério e monarquia absoluta no século xviii
Império e monarquia absoluta no século xviii
 
Concentração de soluções
Concentração de soluçõesConcentração de soluções
Concentração de soluções
 
QUEDA DA MONARQUIA
QUEDA DA MONARQUIAQUEDA DA MONARQUIA
QUEDA DA MONARQUIA
 
O Clima de Portugal e Arquipélago dos Açores
O Clima de Portugal e Arquipélago dos AçoresO Clima de Portugal e Arquipélago dos Açores
O Clima de Portugal e Arquipélago dos Açores
 
Sociedade de ordens
Sociedade de ordensSociedade de ordens
Sociedade de ordens
 
A revolução francesa
A revolução francesaA revolução francesa
A revolução francesa
 
Rio tejo
Rio tejoRio tejo
Rio tejo
 
Estudo comparativo acido base
Estudo comparativo acido baseEstudo comparativo acido base
Estudo comparativo acido base
 
Recursos hidricos
Recursos hidricosRecursos hidricos
Recursos hidricos
 
Guerra civil espanhola
Guerra civil espanholaGuerra civil espanhola
Guerra civil espanhola
 
Resumo da primeira república
Resumo da primeira repúblicaResumo da primeira república
Resumo da primeira república
 

Semelhante a ácido base

Aulas de Equilíbrio químico - Parte II
Aulas de Equilíbrio químico - Parte IIAulas de Equilíbrio químico - Parte II
Aulas de Equilíbrio químico - Parte II
iqscquimica
 
Equilíbrio parte2
Equilíbrio parte2Equilíbrio parte2
Equilíbrio parte2
iqscquimica
 
Materia quimica iii periodo 2014
Materia quimica iii periodo 2014Materia quimica iii periodo 2014
Materia quimica iii periodo 2014
Celestino Silva
 
Equilíbrio Iônico
Equilíbrio IônicoEquilíbrio Iônico
Equilíbrio Iônico
Paulo Filho
 
Acido - Base Escola Agrária.pdf Apresentação
Acido - Base Escola Agrária.pdf ApresentaçãoAcido - Base Escola Agrária.pdf Apresentação
Acido - Base Escola Agrária.pdf Apresentação
LuciliaPereira15
 
Funções Inorgânicas
Funções InorgânicasFunções Inorgânicas
Funções Inorgânicas
Fabi Wentz
 

Semelhante a ácido base (20)

Acidosbasestitulacao
AcidosbasestitulacaoAcidosbasestitulacao
Acidosbasestitulacao
 
Aula2
Aula2Aula2
Aula2
 
Aulas de Equilíbrio químico - Parte II
Aulas de Equilíbrio químico - Parte IIAulas de Equilíbrio químico - Parte II
Aulas de Equilíbrio químico - Parte II
 
02.acido base
02.acido base02.acido base
02.acido base
 
Equilíbrio parte2
Equilíbrio parte2Equilíbrio parte2
Equilíbrio parte2
 
ÁCIDOS E BASES completo em PFf material muito bom
ÁCIDOS E BASES completo em PFf material muito bomÁCIDOS E BASES completo em PFf material muito bom
ÁCIDOS E BASES completo em PFf material muito bom
 
Equílibrio ácido base pronto cópia
Equílibrio ácido   base pronto cópiaEquílibrio ácido   base pronto cópia
Equílibrio ácido base pronto cópia
 
Materia quimica iii periodo 2014
Materia quimica iii periodo 2014Materia quimica iii periodo 2014
Materia quimica iii periodo 2014
 
Equilíbrio Iônico
Equilíbrio IônicoEquilíbrio Iônico
Equilíbrio Iônico
 
Reações ácido base
Reações ácido baseReações ácido base
Reações ácido base
 
Aula8acidos
Aula8acidosAula8acidos
Aula8acidos
 
Acido - Base Escola Agrária.pdf Apresentação
Acido - Base Escola Agrária.pdf ApresentaçãoAcido - Base Escola Agrária.pdf Apresentação
Acido - Base Escola Agrária.pdf Apresentação
 
Aula_ ácidos e bases
Aula_ ácidos e basesAula_ ácidos e bases
Aula_ ácidos e bases
 
6 o p h
6  o p h6  o p h
6 o p h
 
hidrolise-salina
 hidrolise-salina hidrolise-salina
hidrolise-salina
 
Funções Inorgânicas
Funções InorgânicasFunções Inorgânicas
Funções Inorgânicas
 
Acido acetico
Acido aceticoAcido acetico
Acido acetico
 
Aula Digital de Química - Ácidos e Bases
Aula Digital de Química - Ácidos e BasesAula Digital de Química - Ácidos e Bases
Aula Digital de Química - Ácidos e Bases
 
Equilíbrio iônico
Equilíbrio iônicoEquilíbrio iônico
Equilíbrio iônico
 
Solucao tampao.ufpr
Solucao tampao.ufprSolucao tampao.ufpr
Solucao tampao.ufpr
 

Mais de Fersay

7 reactores quimicos-rev 2103
7 reactores quimicos-rev 21037 reactores quimicos-rev 2103
7 reactores quimicos-rev 2103
Fersay
 
5 permuta ionica-tecnologia-quimica
5 permuta ionica-tecnologia-quimica5 permuta ionica-tecnologia-quimica
5 permuta ionica-tecnologia-quimica
Fersay
 
4 extracçâo
4 extracçâo4 extracçâo
4 extracçâo
Fersay
 
3 evaporação-tecnologia quimica
3 evaporação-tecnologia quimica3 evaporação-tecnologia quimica
3 evaporação-tecnologia quimica
Fersay
 
1 destilaçâo-tecnologia quimica
1 destilaçâo-tecnologia quimica1 destilaçâo-tecnologia quimica
1 destilaçâo-tecnologia quimica
Fersay
 
2 absorçãodegases-tecnologiaquimica
2 absorçãodegases-tecnologiaquimica2 absorçãodegases-tecnologiaquimica
2 absorçãodegases-tecnologiaquimica
Fersay
 
Modulo1 introduçãoàindústriaquimica
Modulo1 introduçãoàindústriaquimicaModulo1 introduçãoàindústriaquimica
Modulo1 introduçãoàindústriaquimica
Fersay
 
Mod 3 moviment ode-particulasnumfluido-parte2
Mod 3 moviment ode-particulasnumfluido-parte2Mod 3 moviment ode-particulasnumfluido-parte2
Mod 3 moviment ode-particulasnumfluido-parte2
Fersay
 
Mod 3 moviment ode-particulasnumfluido-parte1
Mod 3 moviment ode-particulasnumfluido-parte1Mod 3 moviment ode-particulasnumfluido-parte1
Mod 3 moviment ode-particulasnumfluido-parte1
Fersay
 
Mod 3 moviment ode-particulasnumfluido-parte3
Mod 3 moviment ode-particulasnumfluido-parte3Mod 3 moviment ode-particulasnumfluido-parte3
Mod 3 moviment ode-particulasnumfluido-parte3
Fersay
 
Módulo2 ppt-estática-dinâmicadefluidos
Módulo2 ppt-estática-dinâmicadefluidosMódulo2 ppt-estática-dinâmicadefluidos
Módulo2 ppt-estática-dinâmicadefluidos
Fersay
 
Mod 5 transferencia-de-calor-vs 2013-2014
Mod 5 transferencia-de-calor-vs 2013-2014Mod 5 transferencia-de-calor-vs 2013-2014
Mod 5 transferencia-de-calor-vs 2013-2014
Fersay
 
Oxidação redução
Oxidação reduçãoOxidação redução
Oxidação redução
Fersay
 

Mais de Fersay (14)

A8 - Tratamento de aguas.pdf
A8 - Tratamento de aguas.pdfA8 - Tratamento de aguas.pdf
A8 - Tratamento de aguas.pdf
 
7 reactores quimicos-rev 2103
7 reactores quimicos-rev 21037 reactores quimicos-rev 2103
7 reactores quimicos-rev 2103
 
5 permuta ionica-tecnologia-quimica
5 permuta ionica-tecnologia-quimica5 permuta ionica-tecnologia-quimica
5 permuta ionica-tecnologia-quimica
 
4 extracçâo
4 extracçâo4 extracçâo
4 extracçâo
 
3 evaporação-tecnologia quimica
3 evaporação-tecnologia quimica3 evaporação-tecnologia quimica
3 evaporação-tecnologia quimica
 
1 destilaçâo-tecnologia quimica
1 destilaçâo-tecnologia quimica1 destilaçâo-tecnologia quimica
1 destilaçâo-tecnologia quimica
 
2 absorçãodegases-tecnologiaquimica
2 absorçãodegases-tecnologiaquimica2 absorçãodegases-tecnologiaquimica
2 absorçãodegases-tecnologiaquimica
 
Modulo1 introduçãoàindústriaquimica
Modulo1 introduçãoàindústriaquimicaModulo1 introduçãoàindústriaquimica
Modulo1 introduçãoàindústriaquimica
 
Mod 3 moviment ode-particulasnumfluido-parte2
Mod 3 moviment ode-particulasnumfluido-parte2Mod 3 moviment ode-particulasnumfluido-parte2
Mod 3 moviment ode-particulasnumfluido-parte2
 
Mod 3 moviment ode-particulasnumfluido-parte1
Mod 3 moviment ode-particulasnumfluido-parte1Mod 3 moviment ode-particulasnumfluido-parte1
Mod 3 moviment ode-particulasnumfluido-parte1
 
Mod 3 moviment ode-particulasnumfluido-parte3
Mod 3 moviment ode-particulasnumfluido-parte3Mod 3 moviment ode-particulasnumfluido-parte3
Mod 3 moviment ode-particulasnumfluido-parte3
 
Módulo2 ppt-estática-dinâmicadefluidos
Módulo2 ppt-estática-dinâmicadefluidosMódulo2 ppt-estática-dinâmicadefluidos
Módulo2 ppt-estática-dinâmicadefluidos
 
Mod 5 transferencia-de-calor-vs 2013-2014
Mod 5 transferencia-de-calor-vs 2013-2014Mod 5 transferencia-de-calor-vs 2013-2014
Mod 5 transferencia-de-calor-vs 2013-2014
 
Oxidação redução
Oxidação reduçãoOxidação redução
Oxidação redução
 

Último

5ca0e9_ea0307e5baa1478490e87a15cb4ee530.pdf
5ca0e9_ea0307e5baa1478490e87a15cb4ee530.pdf5ca0e9_ea0307e5baa1478490e87a15cb4ee530.pdf
5ca0e9_ea0307e5baa1478490e87a15cb4ee530.pdf
edjailmax
 
GRAMÁTICA NORMATIVA DA LÍNGUA PORTUGUESA UM GUIA COMPLETO DO IDIOMA.pdf
GRAMÁTICA NORMATIVA DA LÍNGUA PORTUGUESA UM GUIA COMPLETO DO IDIOMA.pdfGRAMÁTICA NORMATIVA DA LÍNGUA PORTUGUESA UM GUIA COMPLETO DO IDIOMA.pdf
GRAMÁTICA NORMATIVA DA LÍNGUA PORTUGUESA UM GUIA COMPLETO DO IDIOMA.pdf
rarakey779
 
Manual dos Principio básicos do Relacionamento e sexologia humana .pdf
Manual dos Principio básicos do Relacionamento e sexologia humana .pdfManual dos Principio básicos do Relacionamento e sexologia humana .pdf
Manual dos Principio básicos do Relacionamento e sexologia humana .pdf
Pastor Robson Colaço
 
INTRODUÇÃO A ARQUEOLOGIA BÍBLICA [BIBLIOLOGIA]]
INTRODUÇÃO A ARQUEOLOGIA BÍBLICA [BIBLIOLOGIA]]INTRODUÇÃO A ARQUEOLOGIA BÍBLICA [BIBLIOLOGIA]]
INTRODUÇÃO A ARQUEOLOGIA BÍBLICA [BIBLIOLOGIA]]
ESCRIBA DE CRISTO
 
AS COLUNAS B E J E SUAS POSICOES CONFORME O RITO.pdf
AS COLUNAS B E J E SUAS POSICOES CONFORME O RITO.pdfAS COLUNAS B E J E SUAS POSICOES CONFORME O RITO.pdf
AS COLUNAS B E J E SUAS POSICOES CONFORME O RITO.pdf
ssuserbb4ac2
 

Último (20)

5ca0e9_ea0307e5baa1478490e87a15cb4ee530.pdf
5ca0e9_ea0307e5baa1478490e87a15cb4ee530.pdf5ca0e9_ea0307e5baa1478490e87a15cb4ee530.pdf
5ca0e9_ea0307e5baa1478490e87a15cb4ee530.pdf
 
Slides Lição 8, Central Gospel, Os 144 Mil Que Não Se Curvarão Ao Anticristo....
Slides Lição 8, Central Gospel, Os 144 Mil Que Não Se Curvarão Ao Anticristo....Slides Lição 8, Central Gospel, Os 144 Mil Que Não Se Curvarão Ao Anticristo....
Slides Lição 8, Central Gospel, Os 144 Mil Que Não Se Curvarão Ao Anticristo....
 
Atividade português 7 ano página 38 a 40
Atividade português 7 ano página 38 a 40Atividade português 7 ano página 38 a 40
Atividade português 7 ano página 38 a 40
 
GRAMÁTICA NORMATIVA DA LÍNGUA PORTUGUESA UM GUIA COMPLETO DO IDIOMA.pdf
GRAMÁTICA NORMATIVA DA LÍNGUA PORTUGUESA UM GUIA COMPLETO DO IDIOMA.pdfGRAMÁTICA NORMATIVA DA LÍNGUA PORTUGUESA UM GUIA COMPLETO DO IDIOMA.pdf
GRAMÁTICA NORMATIVA DA LÍNGUA PORTUGUESA UM GUIA COMPLETO DO IDIOMA.pdf
 
Atividade com a música Xote da Alegria - Falamansa
Atividade com a música Xote  da  Alegria    -   FalamansaAtividade com a música Xote  da  Alegria    -   Falamansa
Atividade com a música Xote da Alegria - Falamansa
 
hereditariedade é variabilidade genetic
hereditariedade é variabilidade  genetichereditariedade é variabilidade  genetic
hereditariedade é variabilidade genetic
 
22-modernismo-5-prosa-de-45.pptxrpnsaaaa
22-modernismo-5-prosa-de-45.pptxrpnsaaaa22-modernismo-5-prosa-de-45.pptxrpnsaaaa
22-modernismo-5-prosa-de-45.pptxrpnsaaaa
 
Manual dos Principio básicos do Relacionamento e sexologia humana .pdf
Manual dos Principio básicos do Relacionamento e sexologia humana .pdfManual dos Principio básicos do Relacionamento e sexologia humana .pdf
Manual dos Principio básicos do Relacionamento e sexologia humana .pdf
 
DIFERENÇA DO INGLES BRITANICO E AMERICANO.pptx
DIFERENÇA DO INGLES BRITANICO E AMERICANO.pptxDIFERENÇA DO INGLES BRITANICO E AMERICANO.pptx
DIFERENÇA DO INGLES BRITANICO E AMERICANO.pptx
 
Apresentação sobre as etapas do desenvolvimento infantil
Apresentação sobre as etapas do desenvolvimento infantilApresentação sobre as etapas do desenvolvimento infantil
Apresentação sobre as etapas do desenvolvimento infantil
 
INTRODUÇÃO A ARQUEOLOGIA BÍBLICA [BIBLIOLOGIA]]
INTRODUÇÃO A ARQUEOLOGIA BÍBLICA [BIBLIOLOGIA]]INTRODUÇÃO A ARQUEOLOGIA BÍBLICA [BIBLIOLOGIA]]
INTRODUÇÃO A ARQUEOLOGIA BÍBLICA [BIBLIOLOGIA]]
 
Slides Lição 9, Betel, Ordenança para uma vida de santificação, 2Tr24.pptx
Slides Lição 9, Betel, Ordenança para uma vida de santificação, 2Tr24.pptxSlides Lição 9, Betel, Ordenança para uma vida de santificação, 2Tr24.pptx
Slides Lição 9, Betel, Ordenança para uma vida de santificação, 2Tr24.pptx
 
Exercícios de Clima no brasil e no mundo.pdf
Exercícios de Clima no brasil e no mundo.pdfExercícios de Clima no brasil e no mundo.pdf
Exercícios de Clima no brasil e no mundo.pdf
 
Os Padres de Assaré - CE. Prof. Francisco Leite
Os Padres de Assaré - CE. Prof. Francisco LeiteOs Padres de Assaré - CE. Prof. Francisco Leite
Os Padres de Assaré - CE. Prof. Francisco Leite
 
ATPCG 27.05 - Recomposição de aprendizagem.pptx
ATPCG 27.05 - Recomposição de aprendizagem.pptxATPCG 27.05 - Recomposição de aprendizagem.pptx
ATPCG 27.05 - Recomposição de aprendizagem.pptx
 
São Filipe Neri, fundador da a Congregação do Oratório 1515-1595.pptx
São Filipe Neri, fundador da a Congregação do Oratório 1515-1595.pptxSão Filipe Neri, fundador da a Congregação do Oratório 1515-1595.pptx
São Filipe Neri, fundador da a Congregação do Oratório 1515-1595.pptx
 
AS COLUNAS B E J E SUAS POSICOES CONFORME O RITO.pdf
AS COLUNAS B E J E SUAS POSICOES CONFORME O RITO.pdfAS COLUNAS B E J E SUAS POSICOES CONFORME O RITO.pdf
AS COLUNAS B E J E SUAS POSICOES CONFORME O RITO.pdf
 
Hans Kelsen - Teoria Pura do Direito - Obra completa.pdf
Hans Kelsen - Teoria Pura do Direito - Obra completa.pdfHans Kelsen - Teoria Pura do Direito - Obra completa.pdf
Hans Kelsen - Teoria Pura do Direito - Obra completa.pdf
 
04_GuiaDoCurso_Neurociência, Psicologia Positiva e Mindfulness.pdf
04_GuiaDoCurso_Neurociência, Psicologia Positiva e Mindfulness.pdf04_GuiaDoCurso_Neurociência, Psicologia Positiva e Mindfulness.pdf
04_GuiaDoCurso_Neurociência, Psicologia Positiva e Mindfulness.pdf
 
manual-de-direito-civil-flacc81vio-tartuce-2015-11.pdf
manual-de-direito-civil-flacc81vio-tartuce-2015-11.pdfmanual-de-direito-civil-flacc81vio-tartuce-2015-11.pdf
manual-de-direito-civil-flacc81vio-tartuce-2015-11.pdf
 

ácido base

  • 1. Da Atmosfera ao Oceano 1 Fernando Sayal
  • 2. ÁCIDOS E BASES (soluções aquosas) Muitos produtos de consumo contêm ácidos e bases. 2
  • 3. ÁCIDOS ÁCIDOS Podem reconhecer-se as soluções ácidas pelo sabor azedo, por produzirem efervescência com o calcário libertando-se um gás, o dióxido de carbono, ou por modificarem a cor de alguns indicadores. 3
  • 4. BASES As soluções das bases são amargas e geralmente escorregadias ao tacto. 4
  • 5. TEORIA DE ARRHENIUS Segundo Arrhenius, ácidos e bases dissociam-se em H+ e OH-, respectivamente. 5
  • 6. TEORIA DE ARRHENIUS Ácido Substância que em solução aquosa origina iões H+ (H3O+) HCl+H2O<>Cl- +H3O+ 6
  • 7. TEORIA DE ARRHENIUS Base Substância que em solução aquosa origina iões OH- NaOH+H2O<>Na++OH- 7
  • 8.
  • 9. Por exemplo: NH3 (aq) + H2O (l) <> NH4 +(aq) + OH – (aq) não cabia na definição de Arrhenius, porque o NH3 não contém grupos OH. 9
  • 10. TEORIA DE BRONSTED-LOWRY ÁcidoHA (aq) + H2O (l) <> A- (aq) + H3O + Substância dadora de iões H+(protão) a uma base. 10
  • 11. TEORIA DE BRONSTED-LOWRY Base B (aq) + H2O (l) <> HB+ (aq) + OH - (aq) Substância receptora de iões H+(protão) de um ácido. 11
  • 12. TEORIA DE BRONSTED-LOWRY As reacções ácido-base também se designam por reacções protolíticas, uma vez que há transferência de protões (H+) do ácido para a base. 12
  • 13. Como acontece esta transferência de protões? 13
  • 14. TEORIA DE BRONSTED-LOWRY O ácido e a base relacionados por transferência de um protão constituem um sistema designado por par ácido-base conjugados. Ácido 1 + Base 2 <> Ácido 2 + Base 1 14
  • 15. pares conjugado ácido base HCl / Cl- H3O+ / H2O 15
  • 16.
  • 17. Escala de Sorensen e pH a 25ºC 17
  • 18. 18
  • 19. pH sair O valor de pH expressa a concentração molar do ião H3O+p=-log pH = - logH3O+ H3O+=10-pH 19
  • 20. pOH Procedimento idêntico é usado na expressão da concentração molar do ião OH- pOH = - logOH- OH-=10-pOH 20
  • 21. Ex: [H3O+] = 2x10-5 pH= -log(2x10-5) pH=4,7 [OH-] = 7x10-5 pOH= -log(7x10-5) pOH=4,2 Se pH=2,2 qual a concentração de iões [H3O+] ? [H3O+] = 10-pH =10-2,2 = 6,3x10-3 mol/dm3 21
  • 22. A ÁGUA Sendo a água o líquido mais abundante na natureza e o solvente mais usado no laboratório, merece uma referência especial. H2O (l) + H2O (l) <> H3O + (aq) + OH- (aq) Solvente anfiprótico ou anfotérico porque pode funcionar como ácido e base. 22
  • 23. A ÁGUA H2O (l) + H2O (l) <> H3O + (aq) + OH- (aq) Este equilíbrio é designado por auto-ionização da água auto protólise da água Kw =  H3O+  .  OH-  23 A constante de Equilíbrio Kw designa-se por produto iónico
  • 24. A ÁGUA H2O (l) + H2O (l) <> H3O + (aq) + OH- (aq) A 25º C , Kw = 1 x 10 -14 Sendo a ionização da molécula de água endotérmica, o valor do produto iónico (Kw) aumenta com a temperatura. 24
  • 25. Kw=1x10-14 T=25ºC Kw =  H3O+  .  OH-  1x10-14 =  H3O+  .  OH-   H3O+  =  OH-  = x logo 1x10-14 = x2 x=√ 1x10-14 = 1x10-7 pH= -log(1x10-7) = 7 e pOH = -log (1x10-7) = 7 pH + pOH = 14 Se  H3O+   OH-  25
  • 26. CARÁCTER QUÍMICO DAS SOLUÇÕES(depende da relação entre as concentrações dos iões) - Solução ácida  H3O+  >  OH-  - Solução neutra  H3O+  =  OH-  - Solução básica  OH-  >  H3O+  26
  • 27. CARÁCTER QUÍMICO DAS SOLUÇÕES Para qualquer solução neutra, ácida ou alcalina, verifica-se sempre a relação Kw =  H3O+  .  OH-  O valor de Kw variará apenas com o valor da temperatura 27
  • 28.
  • 32. Espécies Químicas Ácidasue em solução só pode HNO3 HCl H2SO4 CH3COOH 29
  • 33. Espécies Químicas Básicasaquímicas que em solução só aceitam protões; NH3 CH3COO - CO3 2- OH- 30
  • 34. Espécies Químicas Anfipróticas HSO4 – HCO3 - HS – H2O 31
  • 35. Espécies Químicas Neutrass espécies químicas que em solução não captam nem cedem protões, como por exemplo , os catiões dos grupos 1 e 2; Na+ ; K+ ; Ca2+ ; Mg2+ e as partículas conjugadas de ácidos ou bases muito fortes; Cl-; NO3- ; SO42- … 32
  • 36. SOLUÇÕES DE ÁCIDOS FORTES A ionização de um ácido forte é total : HA (aq) + H2O (l) > A- (aq) + H3O + (aq) Como  H3O + =  HA  então: pH = -log  H3O + = -log  HA  33
  • 37. CONSTANTE DE ACIDEZ (Ka) É a constante de equilíbrio de uma reacção em que um ácido sofre ionização HA (aq) + H2O (l) <> A- (aq) + H3O + (aq) A - .  H3O+ ] Ka =  HA  Em soluções diluídas a quantidade de água é constante. 34
  • 38. Força de um Ácido vs Ka A força de um ácido é dada pelo valor da constante de acidez Quanto maior a constante de acidez mais forte é o ácido 35
  • 39. ÁCIDOS FORTES Os ácidos fortes apresentam ka >> 1. 36
  • 40. CONSTANTE DE BASICIDADE É a constante de equilíbrio de uma reacção em que uma base sofre ionização B (aq) + H2O (l) <> HB+ (aq) + OH - (aq)  HB+  .  OH-  Kb =  B  Quanto maior Kb, mais forte será a base. 37
  • 41. BASES FORTES As bases fortes apresentam kb >> 1. 38
  • 42. BASES FORTES B (aq) + H2O (l) HB(aq) + HO - (aq) As bases fortesionizam-se totalmente. 39
  • 43. Relação entre Ka e Kb HA (aq) + H2O (l) < > A- (aq) + H3O + (aq) A- (aq) + H2O (l) < > HA(aq) + OH - (aq) Ka . Kb = Kw 40
  • 44. pH - SOLUÇÕES DE ÁCIDOS FRACOS A ionização de um ácido fraco é parcial : HA (aq) + H2O (l) A- (aq) + H3O + (aq) pH = - log H3O+total onde :  H3O+total=  H3O+ácido +  H3O +água Normalmente despreza-se a [H3O+] da água 41
  • 45. 42
  • 46. 43
  • 47. GRAU DE IONIZAÇÃO Ácido HA (aq) + H2O (l) <> A- (aq) + H3O + (aq) Base B (aq) + H2O (l) <> HB+ (aq) + OH - (aq)  = nionizadas/ ntotal 44
  • 48. GRAU DE IONIZAÇÃO HA (aq) + H2O (l) <> A- (aq) + H3O + (aq) ninn const. - - neqn - nconst. nn 45
  • 49. GRAU DE IONIZAÇÃO B (aq) + H2O (l) BH+(aq) + HO - (aq) ninn const. - - neqn - nconst. nn 46
  • 50. Purificar Água Destilação Destilador Laboratorial As impurezas são removidas por um processo de Vaporização seguido de Condensação 47
  • 51. Purificar Água Osmose Inversa 48 5- Pós filtro de carvão: torna a água mais saborosa e doce 4- Membrana de Osmose Inversa (0,0001μ=0,1 nm) : remove bactérias, vírus, metais pesados, pesticidas etc 3- Filtro de sedimentos (1-3μ): filtra partículas finas e poluentes 2- Filtro de carvão: remove químicos: cloro, que dão cheiro, fertilizantes 1-Pré filtro 5μ: remove impurezas, poeiras
  • 52. Purificar Água E numa situação de emergência? Vamos resolver a seguinte actividade. 49
  • 53.
  • 54. não deve ser ultrapassado sob risco de provocar efeitos prejudiciais à saúde
  • 55. VMR valor máximo recomendável
  • 56. não deve ser excedido sob risco de contaminação
  • 57. O valor paramétrico único tende a substituir os dois anteriores50
  • 58. 51
  • 59. Parâmetros para caracterizar águas: pH Cloro residual Sólidos dissolvidos totais Nitratos (NO3-) Sódio (Na+) Fluoretos (F-) 52
  • 60. pH 6.5 – 9.0 Cloro residual HClO (aq) + H2O (l) <> ClO-(aq) + H3O+(aq) Sólidos dissolvidos totais 53
  • 61. Nitratos (NO3-) < 50 mg/l Sódio (Na+) < 200 mg/l Fluoretos (F-) < 1,5 mg/l - Expressar as concentrações acima em ppm (m/m) 54
  • 62. REACÇÕES ÁCIDO-BASE Antes de fazer quaisquer culturas é importante determinar o pH do solo. Se for demasiado ácido para a cultura em causa, espalha-se , por exemplo, calcário em pó, que tem um comportamento básico. 55
  • 63. REACÇÕES ÁCIDO-BASE Há flores como as hortênsias que são azuis em terreno mais ácido e cor-de-rosa em terreno menos ácido 56
  • 64. REACÇÕES ÁCIDO-BASE A água da chuva é ligeiramente ácida devido à dissolução de dióxido de carbono atmosférico, que dá origem ao ácido carbónico. CO2 + H2O > H2CO3 57
  • 65. REACÇÕES ÁCIDO-BASE A azia, designação atribuída ao excesso de suco gástrico (HCl), pode ser combatida com um antiácido. Os antiácidos neutralizam o HCl em excesso no estômago. 58
  • 66. REACÇÕES ÁCIDO-BASE A picadela da abelha ou da urtiga liberta ácido na pele, cujo efeito pode ser atenuado ou eliminado por uma solução alcalina. 59
  • 67. TITULAÇÕES ÁCIDO-BASE Uma das aplicações mais correntes de reacções ácido-base é a determinação da concentração de um ácido ( ou de uma base ) por reacção com uma base ( ou um ácido ) de concentração conhecida . 60
  • 69. TITULAÇÕES ÁCIDO-BASE A reacção processa-se enquanto houver excesso de ácido ( ou de base ) , ou seja , até que sejam adicionadas quantidades equivalentes das duas soluções ; atinge-se nessa altura o ponto de equivalência . O número de moles de um ácido equivalente ao número de moles de uma base só depende da estequiometria da reacção . 62
  • 70. PONTO DE EQUIVALÊNCIA Exemplo : H3O+ + Cl- + Na+ + OH- Na+ + Cl-+ H2O HCl + NaOH NaCl + H2O Quando o ácido e a base são monopróticos , no ponto de equivalência : Ca.Va = Cb.Vb 63
  • 71. PONTO DE EQUIVALÊNCIA 2 HCl + Ca(OH)2 CaCl2 + 2 H2O Quando o ácido é monoprótico e a base é diprótica , no ponto de equivalência: Ca.Va = 2 Cb.Vb 64
  • 72. PONTO DE EQUIVALÊNCIA H2SO4 + 2 NaOH Na2SO4 + 2 H2O Quando o ácido é diprótico e a base é monoprótica , no ponto de equivalência : 2 Ca.Va = Cb.Vb 65
  • 73. TITULAÇÕES ÁCIDO-BASE Ácido forte-base forte TITULAÇÕES Ácido forte-base fraca Ácido fraco-base forte 66
  • 74. Titulações Ácido-Base Ácido forte-base forte – pHeq. = 7 TITULAÇÕES Ácido forte-base fraca – pHeq. < 7 ( 25ºC ) Ácido fraco-base forte – pHeq. > 7 67
  • 75. ÁCIDO FORTE-BASE FORTE Junto do ponto de equivalência , a variação de pH é muito acentuada , de modo que , por adição dum pequeno volume , obtém-se uma variação de algumas unidades . 68
  • 76. ÁCIDO FORTE--BASE FORTE reacção que ocorre H3O+ (aq) + HO- (aq)  2 H2O (l) 69
  • 77. BASE FRACA--ÁCIDO FORTE reacção que ocorre NH3 (aq) + H3O+ (aq)  NH4+ (aq) + H2O (l) 70
  • 78. ÁCIDO FRACO--BASE FORTE reacção que ocorre CH3COOH (aq) + HO- (aq)  CH3COO- (aq) + H2O (l) 71
  • 79. Vamos titular a sério!! 72
  • 80. INDICADORES Um indicador de ácido-base pode ser definido como um sistema ácido-base em que as cores da forma ácido e base são diferentes . 73
  • 81. INDICADORES Considerando o equilíbrio : HIn(aq) + H2O (l) In- (aq) + H3O + (aq) Ácido Base (cor A) (cor B) 74
  • 82. INDICADORES O olho humano é capaz de detectar uma das cores ( ácida = HIn ou básica = In- ) se a concentração da espécie que confere essa cor for , no mínimo, 10 vezes superior à outra . 75
  • 83. INDICADORES ( Fenolftaleína ) As soluções alcalinas mudam para carmim a solução incolor de fenolftaleína . 76
  • 84. INDICADORES(Tintura azul de tornesol) As soluções ácidas mudam para vermelho a cor azul do tornesol . 77
  • 85. INDICADORES -Indicador Universal É uma mistura de vários indicadores, uns naturais outros sintéticos. Apresenta uma grande variedade de cores consoante a acidez ou basicidade da solução. 78
  • 86. CRITÉRIOS PARA A ESCOLHA DE INDICADORES ÁCIDO-BASE 79
  • 87. CRITÉRIOS PARA A ESCOLHA DE INDICADORES ÁCIDO-BASE 80
  • 88. CRITÉRIOS PARA A ESCOLHA DE INDICADORES ÁCIDO-BASE 1- A zona de viragem do indicador deve conter o valor de pH no ponto de equivalência . 81
  • 89. CRITÉRIOS PARA A ESCOLHA DE INDICADORES ÁCIDO-BASE 2- Caso o ponto 1 não se verifique , então a zona de viragem do indicador deve estar localizada na parte abrupta da curva de titulação . 82
  • 90. CRITÉRIOS PARA A ESCOLHA DE INDICADORES ÁCIDO-BASE 3- A zona de viragem do indicador deve ser o mais estreita possível 83
  • 91. Vejamos a chuva ácida Clique Clique também em chuva ácida- cuidado 84
  • 92. Principais fontes de emissão (ordem decrescente) 85
  • 93. Casos históricos de ocorrência de chuvas ácidas 86
  • 94. Fontes antropogénicas de emissão de óxidos de enxofre e azoto 87
  • 95.
  • 96. Degradação de edifícios
  • 97. Redução da vida aquática
  • 100.
  • 101. 89
  • 102. Controlo das chuvas ácidas 1-Absorção de SO2 Uso de calcário ou cal 2-Conversão dos NOx Uso de catalisadores 3- Neutralização dos solos Uso de hidróxido de cálcio 90
  • 103. TEORIA DOS LOGARITMOS Em 1550, na Escócia, nasceu John Napier (ou Neper) de quem pouco se sabe, mas que ficou na história por ter inventado os logaritmos e que já quase no final da vida, em 1614, (provavelmente farto de multiplicações e divisões), inventou um instrumento que transformava operações em simples adições e subtracções: a esse instrumento atribui-se o nome de “Bastões de Napier” 91
  • 105. SOLUÇÕES TAMPÃO O pH das lágrimas é mantido em 7,4 graças a uma solução tampão de proteínas. 93
  • 106. SOLUÇÕES TAMPÃO Soluções cujo pH se mantém praticamente invariável face à adição de pequenas quantidades de ácido ou de base. 94
  • 107. SOLUÇÕES TAMPÃO É uma solução que contém um ácido mais a sua base conjugada , em concentrações aproximadamente iguais. 95
  • 108. SOLUÇÕES TAMPÃO pH = pKa + log[Base] / [Ácido] 96
  • 109. SOLUÇÕES TAMPÃO Teremos melhor efeito tampão quando: [Ácido ] = [Base] 97